04 Embraiagens - Térmica - Acetatos

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Embraiagens - Térmica

Embraiagens de atrito - Térmica


Quando os componentes em rotação de uma máquina
MECÂNICA DE VEÍCULOS 3

são desacelerados por meio de um freio ou são


MECÃNICA DE VEÍCULOS 3

acelerados através de uma embraiagem, existe sempre


uma fase de patinagem durante a qual há uma
dissipação de energia sob a forma de calor e que
corresponde a:
• a energia absorvida no caso de um freio

• energia que as partes receptoras não absorveram


das partes motores no caso de uma embraiagem

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Embraiagens - Térmica
Embraiagens de atrito - Térmica
A eficácia, resistência, durabilidade, etc de uma
MECÂNICA DE VEÍCULOS 3

embraiagem ou freio estão intimamente associadas a:


MECÃNICA DE VEÍCULOS 3

• capacidade de dissipar a energia que absorve,


antes que se atinjam temperaturas que possam
danificar os componentes envolvidos ou reduzir
significativamente a sua eficácia

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Embraiagens - Térmica
Equação da Temperatura
A temperatura pode ser avaliada pela seguinte equação:
MECÂNICA DE VEÍCULOS 3
MECÃNICA DE VEÍCULOS 3

T = Tp + TR + Ta

Em que:
• TP - Temperatura de ponto
• TR - Temperatura residual
• Ta - Temperatura ambiente

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Embraiagens - Térmica
TP - Temperatura de Ponto
Temperatura que é gerada pelo atrito entre as superfícies
MECÂNICA DE VEÍCULOS 3

durante a fase de patinagem, trata-se de uma temperatura


MECÃNICA DE VEÍCULOS 3

muito difícil de avaliar porque depende de inúmeros


factores como a própria geometria da embraiagem os tipos
e quantidades de material envolvidos, etc, cuja influência
praticamente só pode ser verificada experimentalmente.
• Em termos globais e considerando que toda a energia
dissipada é igualmente e instantaneamente (hipóteses
obviamente falsas) absorvida por toda a embraiagem ou
freio é possível avaliar a variação de temperatura pela
formula:
E - Energia dissipada
E C - Calor específico do material da
∆T = = TP embraiagem ou freio
Cm
4 m - Massa da embraiagem ou freio
Embraiagens - Térmica
TR - Temperatura Residual
É a diferença entre a temperatura ambiente e a
MECÂNICA DE VEÍCULOS 3
MECÃNICA DE VEÍCULOS 3

temperatura a que a embraiagem ou freio está e que se


deve ao facto de a dissipação de calor para o ambiente não
se dar instantaneamente, esta diferença de temperatura
que tende para zero com o aumento do tempo é também
de difícil cálculo, pois tal como a temperatura de ponto,
depende de inúmeros factores cujo efeito só pode ser
verificado experimentalmente.

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Embraiagens - Térmica
MECÂNICA DE VEÍCULOS 3
TR - Temperatura Residual

Teoricamente a variação de
MECÃNICA DE VEÍCULOS 3

T1

temperatura com o tempo tem


a forma do gráfico seguinte:
Ti

Ta
t

Pode ser descrita pela Ti- Temperatura no instante t


relação exponencial: T1- Temperatura de partida
Ta- Temperatura ambiente
− ( AU )t A - Área de transferência de calor
Cm
(Ti − Ta ) = (T1 − Ta )e
U - Capacidade de dissipação de calor
C - Calor específico do material
6 m - Massa da embraiagem ou freio
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Ta - Temperatura Ambiente
Temperatura ambiente no local de operação da
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embraiagem ou freio.
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Tadmissível - Temperatura Admissível


Em qualquer situação é necessário respeitar temperatura
máxima admissível para que não se dê a degradação dos
freios, é de salientar a importância da temperatura residual,
que devido a problemas de má dissipação de calor para o
ambiente a torna, normalmente, a responsável pela
inoperância de freios.

T = T p + TR + Ta ≤ TAdmissivel
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Embraiagens - Térmica
Trabalhos
Trabalhos ⇒ 30 % da nota final
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Objectivos: conhecer os diferentes tipos de


transmissão, a respectiva constituição e características,
e, compreender a cadeia de transmissão de potência em
veículos automóveis.

• Tema com cabimento nos objectivos da UC


• Grupos de 2 alunos (Máximo)
• 3000 – 4000 palavras

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Embraiagens - Térmica
Trabalhos
• Arquitectura de transmissões
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• Embraiagens
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• Conversores
• Escalonamento das relações de transmissão
• Diagramas de tracção
• Caixas mecânicas manuais
• Caixas robotizadas
• Caixas automáticas
• Caixas de variação continua (CVT)
• Diferenciais
• Lubrificação
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