Colonizao Quilombos Modos e Significados PDF

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 2

Beatriz Nascimento

Clóvis Moura

Alterna: exposição em prosa rigorosa e Edison Carneiro


Professor da Disciplina Encontro dos Prazeres UnB filosofia
2012-2013
mas colocado na galeria de autores
Escrita marcada pela alegria e negros que se destacaram ao longo
bom humor. do séc. XX no Brasil Expectativa que a obra ofereça
Líder Quilombola do Piauí Nêgo Bispo argumentos para a academia,
especialmente para a Sociologia do
deve ser lido junto com
Narrativa de eventos dramáticos Pensamento Brasileiro.
Obra conectada com o movimento PÓS-COLONIAL ao longo da história brasileira.
autores de visão
em suas várias vertentes teóricas eurocêntrica

Um voz Quilombola da contra-colonização da condena veementemente o modelo de sociedade Ao invés de celebrar a síntese,
Antônio Bispo dos Santos Apresentação: José Jorge de Carvalho na linha da democracia racial -
Promoção das vozes de comunidades silenciadas academia imposto aos negros e aos indígenas
após os últimos 05 séculos de expansão violenta e
genocida dos países europeus centrais e dos USA
pelo mundo. ENFATIZA RESISTÊNCIAS concretas a
Nêgo Bispo: lucidez advinda de quem planta aquilo Alternativa para as interpretações do Brasil, essa ideologia que foi e ainda são
que come, cuida da roça, cria cabras, e ainda goza geralmente eurocêntricas e elitizada Modelos prioritariamente promovidas pela maioria do povo
do convívio gerado pelo rico circuito das festas e brasileiro
Propõe, no caso brasileiro, uma alternativa
Resoluções que deliberaram sobre a vinda dos eventos das comunidades rurais Ideologia da mestiçagem e da de desenvolvimento dentro do
civilizatória, baseada na BIOINTERAÇÃO ao atual Católicos de colonização
europeus e dos africanos para o Brasil, bem como a democracia racial regime capitalista
modelo
recepção que ambos tiveram dos povos originários SEM CONCEDER a violência estatal
dessa terra Sem alterações desde os anos 1930 [e privada], nenhum perdão
reação ao monoteísmo judaico- decorrente da suposta vantagem
Documentos de análise Escravidão "idealizada" mostrando como o catolicismo promoveu
cristão cúmplice do poder do comparativa alcançada pela chamada
Colonização, Quilombos, modos e um verdadeiro genocídio cultural
Introdução p.19 a 21 Brasil especial porque soube conviver com estado e do capital "civilização brasileira"
"é melhor ser escravo no Brasil e salvar sua significados a diversidade de um modo que nem os
alma que viver livre na África e perdê-la" países Ibero-americanos conseguiram Negra
(p.35) Indígena
SERMÃO DO Pe. VIEIRA AOS ESCRAVOS onde termina o passado e começa o futuro?
Capítulo I Invasão e Colonização
Argumento; o Deus da Bíblia, inventou o trabalho e o fez
como um instrumento de castigo. Daí entendermos o caráter
escravagista de qualquer sociedade que venha a construir
Interlocutor do passado Presente Locutor do futuro
seus valores a partir das igrejas originárias da Bíblia (p.21)
Fomento do debate não apenas sobre o conceito de raça
BIBLIA e de cor, mas sobre as relações entre as pessoas e os
1.1 Sobre a colonização diferentes povos no processo de colonização e contra
Busca de relações de vida mais harmoniosas
colonização das Américas
Enfatiza o cristianismo em detrimento do que considera
paganismo, concedendo amplos poderes aos cristãos para BULAS PAPAIS
fazerem o que quiserem com os pagãos (Bula 1455) (p.28) Incontáveis versões sobre a vinda dos colonizadores
para o Brasil

Judeus devem ser despojados de suas propriedades e


processados de acordo com a lei, devendo tornar-se servos
da Igreja romana e sujeitar-se à servidão perpétua (Bula Os Portugueses chegaram ao Brasil por que se perderam no
1567) (p.27) caminho das Índias

CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA (1500) povos originários por eles encontrados denominados de ÍNDIOS
Uma generalização que desconsidera as autodenominações,
Estratégia de adestramento, de quebra de identidades, de
Explicita a intenção dos colonizadores de animalizar e/ou coisificação de desumanização (p.27)
Na dificuldade de escravização do índio, os portugueses
coisificar os povos pindorâmicos para domesticá-los,
"trazem" povos originados da Africa, porque seriam mais
desconsiderando suas autodenominações e igualando-os "dóceis" e mais fácil de serem "domesticados". Os NEGROS
aos pardais

Você também pode gostar