Treinamento Identificação e Especificação de Mangotes Hidráulicos - Vale Ferrovia PDF

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Treinamento ministrado em 10 de Julho de 2017

Identificação de Mangotes Hidráulicos


Toni Silva

[email protected]| (98) 9 9200-1375 (99) 9 9218-1246


Identificação de Mangotes Hidráulicos
Objetivo

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Especificar tecnicamente um mangote hidráulico com auxílio de
paquímetro, gabarito e pente de rosca.

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Identificação de Mangotes Hidráulicos
Índice

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1.0 – Sedes de Vedação;
2.0 – Roscas;
3.0 – Terminais;
4.0 – Mangueiras Hidráulicas;
5.0 – Especificação de Mangotes Hidráulicos.

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1.0 – Sedes de Vedação
1.1 – Definição

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Sede de Vedação é nome dado ao principio mecânico usados na união de tubos,
mangueiras em um circuito hidráulico.

37°

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1.0 – Sedes de Vedação
1.2 – Principais Tipos de Sedes de Vedação

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Os principais tipos de sedes de vedação usados para a união de tubos, mangueiras em
um circuito hidráulico são:

Sedes de Vedação

SAE JIC 37°

SAE FLARE 45°

SAE PIPE FITTING (NPT)

BS 2779 SEDE INTERNA 60° (BSPP)

SAE O-RING FACE SEAL

ROSCA MÉTRICA DIN 24° (DKO)

FLANGE SAE

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1.0 – Sedes de Vedação
1.2 – Principais tipos de Sedes de Vedação

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1.2.1 - SAE JIC 37°

SAE JIC 37°

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1.0 – Sedes de Vedação
1.2 – Principais tipos de Sedes de Vedação

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1.2.2 - SAE FLARE 45°

JIC 45°

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1.0 – Sedes de Vedação
1.2 – Principais tipos de Sedes de Vedação

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1.2.3 - SAE PIPE FITTING

Macho NPT/NPTF | Fêmea NPSM

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1.0 – Sedes de Vedação
1.2 – Principais tipos de Sedes de Vedação

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1.2.4 - NORMA INGLESA BS 2779 SEDE INTERNA 60°

Rosca BSPP

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1.0 – Sedes de Vedação
1.2 – Principais tipos de Sedes de Vedação

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1.2.5 - SAE O-RING FACE SEAL

Face Plana

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1.0 – Sedes de Vedação
1.2 – Principais tipos de Sedes de Vedação

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1.2.6 - ROSCA MÉTRICA DIN 24°

(DKO Séries LL , L e S)

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1.0 – Sedes de Vedação
1.2 – Principais tipos de Sedes de Vedação

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1.2.7 - FLANGE SAE

Código 61 – 3000 psi


Código 62 – 6000 psi

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2.0 – Roscas
2.1 – Definição

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Vimos anteriormente que a vedação de um terminal é feita através de uma sede de
vedação. Vamos conhecer agora os principais tipos de roscas que fazem a conexão destas sedes
de vedações.

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2.0 – Roscas
2.2 – Principais Tipos de Rosca

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2.0 – Roscas
2.3 – Elementos Básicos de uma Rosca

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Para fazermos a identificação precisa de uma rosca é importante conhecermos alguns
elementos básicos da especificação da mesmas, como:

Elementos Básicos

Diâmetro real (DR) ou diâmetro nominal (DN);

Passo ou número de fios por polegada

Ângulo do filete

Ângulo de inclinação dos filetes

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2.0 – Roscas
2.3 – Elementos Básicos de uma Rosca

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2.3.1 - Diâmetro Real (DR)

O diâmetro real (DR) é a própria medida (em polegadas ou milímetros) da rosca aferida.
O diâmetro real é usado nas especificações de roscas MÉTRICAS e nas roscas de padrão
americano UNF / UNS.

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2.0 – Roscas
2.3 – Elementos Básicos de uma Rosca

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2.3.2 - Diâmetro Nominal (DN)

O diâmetro nominal denomina as demais roscas. Esse diâmetro nominal não e


encontrado na aferição da rosca.

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2.0 – Roscas
2.3 – Elementos Básicos de uma Rosca

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2.3.3 - Passo

O passo, aplicado só nas roscas métricas, é a distância de um filete a outro.

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2.0 – Roscas
2.3 – Elementos Básicos de uma Rosca

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2.3.4 - Número de Fios por Polegada

O número de fios por polegada aplicado nas roscas de padrão americano e inglês, é
definido pelo número de filetes contidos em uma polegada de comprimento da rosca.

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2.0 – Roscas
2.3 – Elementos Básicos de uma Rosca

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2.3.5 - Ângulo do filete

O ângulo de filete é aquele formado pelos dois flancos opostos de dois filetes de rosca.
Nas roscas de padrão inglês BSPP/BSPT este ângulo é de 55°, nas demais é de 60°.

60°

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2.0 – Roscas
2.3 – Elementos Básicos de uma Rosca

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2.3.6 - Ângulo de inclinação dos filetes

O ângulo de inclinação dos filetes é uma característica única das roscas cônicas,
representando o ângulo de inclinação do cone de onde os filetes se projetam.

O valor deste ângulo é de 1 47’, tanto para as roscas NPT / NPTF como na rosca BSPT.
Isto significa que a diferença entre o diâmetro maior e o diâmetro menor, no comprimento de
uma polegada é de 1/8” (3,17 mm). Ao determinarmos a identificação do diâmetro da rosca é
aconselhável fazê-lo por meio desta medida.

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2.0 – Roscas
2.3 – Elementos Básicos de uma Rosca

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2.3.7 - Diferença entre rosca NPT e NPTF:

Rosca NPT:

A rosca NPT tem a crista e o fundo do filete formando um ângulo agudo, onde se dá a
vedação pelos contatos dos filetes.

Rosca NPTF:

Na rosca NPTF, o fundo do filete é truncado e a crista é pontiaguda, sendo a vedação


feita pelo contato entre os flancos e a crista e o fundo dos filetes.

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2.0 – Roscas
2.3 – Elementos Básicos de uma Rosca

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2.3.8 - Exemplos de Especificação de Rosca:
UNF 3/4-16
A sigla UNF especifica o tipo de construção da rosca;
A fração 3/4 especifica o diâmetro externo do macho (na rosca UNF o diâmetro real);
O número 16 especifica os fios por polegada;

NPTF 1/2-14
A sigla NPTF especifica o tipo de construção da rosca;
A fração 1/2 especifica o diâmetro nominal da rosca;
O número 14 indica que a rosca possui 14 fios por polegada;

M20X1,5
A letra M especifica que a rosca é métrica;
O número 20 especifica o diâmetro da rosca que é de 20mm (diâmetro real);
O número 1,5 especifica o passo da rosca, que é de 1,5mm;

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2.0 – Roscas
2.4 – Ferramentas

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As ferramentas utilizadas na correta identificação de terminais são:

Ferramentas

Paquímetro

Pente de Rosca

Gabarito de Ângulos de Sedes

Manual de Roscas

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2.0 – Roscas
2.4 – Ferramentas

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2.4.1 – Manual de Roscas:
O Manual de Roscas relaciona de forma pratica:
Bitola da Rosca;

Rosca;

Numero de fios por polegada ou passo;

Serie Leve ou Pesada (somente em DIN 24°);

Diâmetro externo da rosca macho;

Diâmetro interno da rosca fêmea;

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2.0 – Roscas
2.4 – Ferramentas

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2.4.1 – Manual de Roscas:

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2.0 – Roscas
2.4 – Ferramentas

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2.4.1 – Manual de Roscas:

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2.0 – Roscas
2.4 – Ferramentas

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2.4.1 – Manual de Roscas:

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2.0 – Roscas
2.4 – Ferramentas

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2.4.1 – Manual de Roscas:

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2.0 – Roscas
2.4 – Ferramentas

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2.4.1 – Manual de Roscas:

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2.0 – Roscas
2.4 – Ferramentas

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2.4.1 – Manual de Roscas:

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3.0 – Terminais
2.4 – Ferramentas

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Os terminais tem como finalidade unir a mangueira ao sistema hidráulico. Os terminais
podem ser prensáveis ou enroscados nas mangueiras. A especificação de um terminal é feita
apontando a mangueira e a rosca/sede de vedação escolhida.

Exemplo de Especificação de Terminal:


Terminal para mangueira SAE 100R12 -12 / Fêmea Giratória JIC 37° reta -12;

Terminal para mangueira SAE 100R17 -6 / Fêmea Giratória Face Plana c/ O´ring 90° Longa -8;

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3.0 – Terminais
2.4 – Ferramentas

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Ao especificarmos um terminal temos que informar obrigatoriamente:
Em qual mangueira esse terminal será utilizado;

Traço da mangueira;

Macho ou fêmea;

Tipo (JIC, DKO, BSP...);

O traço do terminal;

Reto, 45°, 90°;

Caso seja 90° (curto, médio ou longo);

Exemplo:
Terminal para mangueira SAE 100R12 -12 Fêmea Giratória JIC 37° reta -12;

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4.0 – Mangueiras Hidráulicas
4.1 – Definição

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As mangueiras hidráulicas assumem no sistema o papel de interligar componentes
diversos. Para especificar corretamente uma mangueira temos que levar em consideração:
Diâmetro interno (traço);

Aplicação;

Fluido;

Pressão de Trabalho;

Temperatura de Operação;

Condutibilidade elétrica;

Agressão externa.

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4.0 – Mangueiras Hidráulicas
4.2 – Diâmetro interno (traço)

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Exceto as mangueiras das normas construtivas SAE 100 R5, SAE J51 e as de Teflon SAE
100R14, cujas bitolas são especificadas pelo Diâmetro Nominal, todas as demais mangueiras têm
as suas bitolas identificadas pelo Diâmetro Interno.
Uma forma comum de se especificar a bitola (traço) das mangueiras de construção
segundo as Normas SAE é através da representação da fração de polegadas sobre 16 avos.

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4.0 – Mangueiras Hidráulicas
4.3 – Aplicação

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A Aplicação da mangueira divide-se basicamente em :
Sucção;

Pressão;

Retorno;

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4.0 – Mangueiras Hidráulicas
4.4 – Fluido

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Os fluidos dividem-se em:
Fluidos a base de óleo;
Fluidos a base de água/glicóis;
Fluidos sintéticos ester fosfatados;

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4.0 – Mangueiras Hidráulicas
4.5 – Pressão de Trabalho

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A pressão de trabalho varia de acordo com a aplicação da mangueira. Alguns fabricantes
tem mangueiras especificas para aplicações como a Sucção SAE 100R4. Quanto as aplicações
como mangueiras de pressão e retorno o critério será a pressão de trabalho.

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5.0 – Especificação de um Mangote Hidráulico

5.1 – Exemplos

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Agora que já conhecemos Terminais e Mangueiras Hidráulicas podemos especificar
tecnicamente um mangote Hidráulico. Para isso temos que informar a mangueira os terminais e o
ângulo entres os mesmos em caso de utilização de dois terminais angulares e o tamanho
geralmente em (mm).

Exemplo:

MANG. SAE 100R17 -12 FÊMEA GIRATÓRIA 90° JIC -12 CURTO FÊMEA GIRATÓRIA 45° JIC -12
CURTO 180° 1500MM

O Exemplo acima descreve tecnicamente , e de forma


genérica, um mangote hidráulico. Contudo, alguns fabricantes tem
referencias próprias. Vejamos agora como ficaria a mesmo mangote em
referencia GATES:
CONJUNTO 12M3K 12FJX90S 12FJX45 180° 1500mm

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Muito Obrigado!

Toni Silva
Consultor Técnico
Celular: (98) 9 9200-1375
Celular: (99) 9 9218-1246 NOVO
[email protected]

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