Apostila TGI II Completa
Apostila TGI II Completa
Apostila TGI II Completa
Fatores reguladores da função motora do intestino: O uso de caldo de ameixa preta, devido à presença do
(Chemin) ácido deiidroxifenilisatin, pode ter uma ação benéfica na
- volume do conteúdo intestinal; constipação. (Dan)
- temperatura dos alimentos;
- atividade somática; Fibra e resíduo:
- composição química dos alimentos destaque celulose
(faz estímulo mecânico, aumentando a secreção intestinal Fibra é definida como a porção do alimento que se
e o volume intestinal, absorvendo líquidos e aumentando o origina amplamente das paredes da célula vegetal e que
conteúdo intestinal, ou o estímulo químico com resposta não é prontamente digerida pelas enzimas no TGI.
neuromuscular).
Recomendação diária de fibras:
As mudanças dietéticas nos distúrbios intestinais são Dan 25 a 35 g/dia, ou o correspondente a 10g de
elaboradas para aliviar os sintomas, corrigir as deficiências fibras para cada 1000 kcal.
nutricionais e, quando possível, dar tratamento à causa Chemin (2011) 20 a 35g/dia de fibras (ADA)
primária da doença. O tratamento envolve tanto a lesão
primária da mucosa intestinal e às condições secundárias O resíduo se refere à quantidade de massa fecal
que surgem como conseqüência. remanescente após os processos de ingestão e secreção
GI, absorção de fermentação GI.
Constipação Os componentes principais do resíduo fecal são:
Conceito (Chemin 2011): bactérias e água, os quais constituem 60-80% do peso das
fezes. O conteúdo restante inclui fibra dietética, células
Segundo Chemin (2011), de acordo com o Comitê de mucosas descamadas, muco e quantidades variáveis de
Roma, para poder ser considerado constipado, um amidos não absorvidos.
paciente deve preencher dois ou mais dos seguintes
critérios: (Dan) Atenção! Casos especiais de constipação:
- dificuldade em 25% das defecações
- sensação de evacuação incompleta após 25% ou mais Pacientes com obstipação decorrente de megacólon
das defecações chagásico, em fases avançadas da doença, não
- fezes duras ou caprinas em 25% ou mais da evacuações respondem positivamente ao acréscimo de fibras à
- menos de 3 evacuações semanais alimentação, podendo favorecer a formação de
fecalomas.
Causas da constipação: Recomendação: Dieta de resíduo mínimo + alimentos
laxativos (caldo de ameixa preta).
As causas mais comuns de constipação em indivíduos
completamente saudáveis incluem:
-ausência repetida de resposta ao estímulo de Hemorróidas
defecar,
- insuficiência de fibra na dieta, O esforço evacuatórios decorrente da expulsão de
- ingestão insuficiente de líquido, fezes duras predispõe ao prolapso muco-hemorroidário e
- inatividade e ao sangramento. Encontramos hemorróidas internas e
- uso crônico de laxantes. externas. Podem ser sintomáticas e assintomáticas,
- tensão nervosa hemorrágicas e não hemorrágicas.
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dieta, tornando-se semelhante ao da população em geral
após 05 anos de tratamento adequado.
Doença Celíaca ou Enteropatia Sensível ao
Glúten ou Espru não-tropical Fisiopatologia
É causada por uma reação às proteínas do glúten. As A doença primariamente afeta a mucosa das porções
proteínas deletérias do glúten, responsáveis pela lesão na proximal e média do intestino delgado, mas os segmentos
mucosa são a gliadina (trigo), a hordeína (cevada), a mais distais também podem estar envolvidos.
secalina (centeio) e avidina (aveia), sendo a gliadina o
componente mais estudado. A resposta inflamatória auto-imune leva à atrofia dos
vilos, má absorção e desnutrição, além de hiperplasia das
As gliadinas apresentam as frações alfa, beta, gama e criptas e aumento da celularidade. (Dan, 2009) As células
ômega, sendo a ALFAGLIADINA o fator protéico tóxico. plasmáticas e linfócitos aumentados prejudicam a
(Dan, 2009) A gliadina e gluteninas do trigo são ricas em absorção de nutrientes. (Dan, 2009)
prolina e glutamina que são potentes ativadores da
resposta imunológica na doença celíaca. (Dan, 2009). A atrofia e o achatamento das vilosidades afetam
gravemente, a área disponível para absorção de
Epidemiologia nutrientes. Além disso, as células das vilosidades se
tornam deficientes nas dissacaridases e peptidases
Há um predomínio da doença em indivíduos de raça necessárias para digestão e também nos carreadores
branca e no sexo feminino. necessários para transporte de nutrientes para a corrente
sangüínea. A liberação diminuída de colecistoquinina
Cerca de 8 a 13% dos pacientes adultos com diminui as secreções da vesícula biliar e pancreática e
doença celíaca irão desenvolver alguma doença maligna, contribui ainda mais para a má absorção. Na figura A
sendo as mais freqüentes o linfoma intestinal não-Hodgkin, observamos uma mucosa intestinal normal e na figura B
carcinoma de esôfago e carcinoma de orofaringe. O risco uma mucosa atrofiada.
reduz de modo importante com a exclusão do glúten da
A B
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Manifestações extra-intestinais da doença celíaca e suas possíveis causas
Órgão Manifestação Causa provável
Hematopoiético Anemia Deficiência de folato, ferro, vitamina B12
Hemorragia, púrpura Hipoprotrombinemia, geralmente devido a má absorção de vitamina K
Esquelético Osteomalácia Absorção prejudicada de vitamina D
Osteoporose, dor óssea Formação de sabões de cálcio insolúveis por ácidos graxos no lúmen
Osteopenia, fraturas intestinal levando ao transporte e absorção de cálcio defeituosas
Hipolasia de esmalte dentário
Muscular Parestesias, Câimbras Depleção de cálcio ou magnésio devido à absorção precária
musculares, tetania, fraqueza Hipocalemia devido a perdas a potássio
Neurológico Neuropatia periférica Deficiências de vitaminas tais como tiamina e vitamina B12
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Etipatogenia: (Chemin, 2011) O sangramento retal ou diarréia com sangue são
comuns (e maiores que a DC)
- Há alterações quantitativa e qualitativas na
microbiota intestinal de pacientes com DIIs. Também Na doença grave ou no risco aumentado de câncer, é
ocorre aumento de bactérias anaeróbias com redução de recomendada a remoção completa do cólon, com a criação
bifidobactérias e lactobacillus. de uma ileostomia ou bolsa ileal. (Veremos a descrição
destes procedimentos cirúrgicos mais adiante, ainda neste
Doença de Crohn (DC) capítulo)
.
A incidência de doença de Crohn vem aumentando Tratamento Clínico das DIIs
nos últimos anos por motivos não determinados. Acomete
mais a raça branca, sem preferência por sexo. O fator Os objetivos do tratamento das DIIs são induzir e
genético parece ter papel mais importante na DC que na manter a remissão e o estado nutricional.
RCU.
O tratamento das manifestações GI primárias parece
Embora possa acometer qualquer faixa etária a DC corrigir a maioria das características extra-intestinais da
predomina em pessoas jovens, com pico de incidência doença também. As medicações utilizadas são os
entre 10 e 40 anos de idade, porém, 15% das pessoas têm corticosteróides, os agentes anti-inflamatórios
mais de 60 anos ao diagnóstico, caracterizando um (aminossalicilatos), agentes imunossupressores e
segundo pico de incidência, menos evidente, entre 60-80 antibióticos (metronidazol).
anos, configurando uma apresentação bimodal.
Um novo agente terapêutico que vem sendo
As características particularmente importantes da DC utilizado principalmente da DC é o infliximab que é um anti
incluem: TNF-, sendo assim, inativa uma das citocinas pró-
Pode envolver qualquer parte do TGI, da boca ao inflamatórias primárias. Ele é normalmente utilizado nos
ânus. O intestino delgado, particularmente o íleo terminal casos mais graves de doença de Crohn e no tratamento de
estão envolvidos; fístulas, mas ainda não se mostrou eficaz na colite
Inflamação segmentar – áreas sadias intercaladas ulcerativa
com áreas inflamadas;
Envolvimento transmural da parede levando à Cuidado Nutricional nas DIIs
complicações como fístulas, ulceração, abscessos,
espessamento submucoso, estenoses (Figura abaixo) e A dieta e a nutrição desempenham um papel
obstruções parciais do trânsito. importante no tratamento de exacerbações e sintomas das
DIIs.
Proteínas Chemin (2011)- 1 a 1,5 g (até 02g para desnutridos)/kg peso ideal/dia
Lipídios Hipolipídica (< 20% das calorias totais), uma vez que podem piorar a diarréia (defic. sais biliares)
Carboidratos Normoglicídica
Isenta de lactose (níveis de lactase diminuídos pela diarréia)
Controle de mono e dissacarídeos para evitar soluções hiperosmolares que possam aumentar a diarréia
Rica em fibras solúveis (atuam na formação de AGCC) e pobre em fibras insolúveis.
Antifermentativa Evitar alimentos formadores de gases - brócolis, couve-flor, repolho, nabo, cebola crua, pimentão verde,
rabanete, pepino, batata doce, grãos de leguminosas, frutos do mar, melão, abacate, melancia, ovo cozido ou
frito quando consumido inteiro, semente oleoginosas, bebidas gasosas, excessos de açúcar e doces
concentrados.
Vitaminas e minerais Estimula-se a suplementação devido às restrições alimentares
A reposição de zinco e vitamina C tem importância para o sistema imune, estimulando a proliferação de
linfócitos T
Volume Diminuído
Fracionamento Aumentado
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Efeitos de nutrientes específicos
Nutrientes Funções
Glutamina Fonte de energia para células de replicação rápida (enterócitos, linfócitos, fibroblastos), auxilia
manutenção barreira mucosa nas DIIs
Arginina e Ativadores potentes de células polimorfonucleares e células T (melhor resposta imune)
glutamina
Ác. graxo ômega 3 – RCUI melhora da inflamação (3-5g/dia) - Chemin (2011)
Fibras solúveis São fermentadas pelas bactérias que produzem AGCC que fornecem 4,4 kcal/g, importante
fonte E no cólon
Chemin (2011) – menor frequencia de evacuações com sangue em pacientes com RCU em
atividade com a utilização de enema de butirato por via retal. Uso de fibra mostrou ser útil na
remissão em RCU
Terapia Nutricional nas DIIs como um sinal de alergia, mas eles podem, na verdade,
ser um sinal de permeabilidade aumentada, ao invés de
A dieta enteral deve ser utilizada quando os pacientes uma alergia GI local.
não conseguem atingir adequadamente suas
necessidades por via oral. Existem divergências sobre a Cuidado Nutricional na remissão das DIIs segundo
fórmula mais adequada para nutrição de pacientes com Chemin (2011) a dieta deve ser o mais liberal possível
DII. Sugere-se que o uso de fórmulas elementares pode na remissão da doença.
ser mais vantajoso do que as fórmulas poliméricas, já que
promove repouso intestinal mais completo e menores As ressecções intestinais exigem atenção à terapia
cargas bacteriana e antigênica protéica, mas isso não é nutricional dependendo da área e da extensão da
consenso. ressecção.
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controle da diarréia, como também a reposição de A desidratação relativa e a urina concentrada podem
nutrientes, cuja absorção não é satisfatória. o risco de formação de cálculos.
Os cálculos biliares de colesterol podem acontecer
com maior freqüência, pois a proporção de ácido biliar,
Ressecção Duodenal: (Dan) fosfolipídeo e colesterol nas secreções biliares está
alterada, resultado das ressecções ileais.
Pode-se verificar a intolerância a lactose e sacarose,
Não produz maiores conseqüências se a ressecção devido a deficiências de dissacaridases na mucosa
for da 1ª e/ou 2ª porção e for mantido o canal bíleo- intestinal, porém, caso o paciente tolere podem ser usadas
pancreático. em pequenas doses.
A absorção de ferro, ácidos graxos e cálcio são, Chemin Cirurgias onde o íleo remanescente é
então, compensados pelo jejuno. menor que 100 cm, implicarão em reposição intramuscular
de vitamina B12 e dieta hipolipídica. Recomenda-se o uso
de TCM (gordura de coco – 80% TCM e industrializado).
Como TCM não fornece AGE, verificar absorção, para
avaliar reposição endovenosa.
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Fatores protetores alimentares vitaminas A, C, D, E e os Próbióticos devem conter microorganismos viáveis de
minerais selênio e cálcio (alto consumo de frutas, vegetais linhagem pertencente à flora microbiana, que resiste à
frescos, cereais) e prática de atividade física. (Chemin). acidez gástrica, seguro par o ser humano, com
durabilidade durante o armazenamento e capacidade
Outros fatores de risco portadores de RCUI e Doença de aderência na mucosa intestinal, produzindo efeitos
de Crohn, especialmente após 10 anos de doença; benéficos.
portadores de polipose adenomatosa familiar. Uso de probióticos com bactérias láticas nas
concentrações de 109 a 1011, têm sido relacionadas à:
Pacientes com câncer de cólon geralmente se o incidência, gravidade e duração de doenças
apresentam com pouca ou nenhuma perda de peso; gástricas e intestinais;
o preservação da integridade intestinal;
Sintomas: alteração do hábito intestinal é o mais o atenuação dos efeitos de outras doenças intestinais,
freqüente. como diarréia associada ao uso de antibióticos, DIIs
o Tu cólon direito diarréia e dor vaga no abdômen, e colite
nos estágios mais avançados surgem anemia e o Melhora da intolerância à lactose
tumor palpável no quadrante inferior direito.
o Tu cólon esquerdo constipação intestinal, fezes Ileostomias e Colostomias (Estomias)
afiladas, escuras ou eventualmente com sangue.
o Tu de reto tenesmo e evacuações Consiste na abertura de um canal para permitir a
mucossangüinolentas. defecação da porção intacta do intestino, pode localizar-se
no íleo (ileostomia) ou no cólon (colostomia).
Tratamento: cirurgia, rádio e quimioterapia ou uma
associação destas modalidades. Podem ser temporárias ou definitivas. A consistência
da evacuação pelo estoma depende de sua localização
Cirurgias para Tratamento do Câncer de Cólon: (Figura 10). A consistência das fezes de uma ileostomia é
o Hemicolectomia direita para tumores do cólon líquida enquanto de uma colostomia varia de mole a bem
direito. Se houver ressecção da válvula íleo-cecal e formada.
de uma porção do íleo terminal pode ocorrer diarréia
aquosa ocasionada pela entrada de sais biliares no
cólon, bem como pela perda funcional da válvila.
o Retirada do cólon transverso para tumores neste
local
o Hemicolectomia esquerda para tumores do cólon
esquerdo;
o Retossigmoidectomia Abdominal para tumores
de sigmóide;
Observação se o tumor invade órgãos vizinhos
este também pode ser retirado junto com o tumor,
como um “bloco”;
o Colectomia Total com Íleoretoanastomose (retirada
completa do intestino grosso e união do íleo com o
reto) indicada para casos de câncer colorretal
hereditário sem polipose ou com polipose
adenomatosa familiar. Esta cirurgia pode ocasionar
eliminação das fezes e diarréia. Como tempo, as
evacuações passam a ser mais sólidas, numa
freqüência de cerca de 2 a 3 vezes por dia. Consistência das fezes dependendo do local da
o Proctocolectomia Total (retirada completa do cólon colostomia.
e reto) faz-se a união do intestino delgado com o
ânus. Faz-se um reservatório com o próprio Ileostomia:
intestino delgado (bolsa ileal) para fazer o papel do
reto e conter as fezes antes da evacuação. As fezes da ileostomia possuem um odor fracamente
o Quando um segmento significativo do intestino ácido que não é desagradável.
grosso é retirado da continuidade por um desvio
onde não passa fluxo de fezes, pode ocorrer a Na ileostomias, a adaptação acontece, as perdas
chamada colite de desvio caracterizada por fecais vão diminuindo e as fezes se tornando menos
cólicas e diarréia e a solução ocorre com a líquidas, o que acontece em torno de 07 a 15 dias. O
reanastomose. A infusão no reto de AGCC parece débito normal do íleo para o cólon é de 750ml a 1,5L no
ter um efeito curativo. Exemplo desta situação TGi intacto.
ocorre na exclusão de parte do cólon nas
colostomias. Segundo Chemin, quando débito da ileostomia é alto
> 3 litros devem-se associar medicações antidiarréicas.
Ressecção de cólon: (Chemin) Bebidas esportivas apresentam baixo teor de sódio (
20 mmol/litro) e não são a melhor opção para a reidratação
No pós-op é comum a diarréia pelo menos até dos pacientes soluções de reidratação são mais
adaptação e porções do intestino anteriores a indicadas, pois indica-se 90mmol sódio/litro para promover
ressecção efetuem a compensação e de eletrólitos e absorção proximal deste eletrólito. (Chemin)
água.
Recomenda-se o uso de próbióticos após cirurgia A ileostomia normal bem funcionante não esgota o
intestinal para recolonização da flora; paciente nem lhe confere um gasto energético aumentado.
Os pacientes com ileostomia possuem, normalmente,
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baixas ingestões de vitamina C e folato, devido a baixas destes na bolsa coletora da ostomia causa desconforto.
ingestões de vegetais e frutas e podem necessitar de sua (Chemin)
suplementação.
Recomendações Nutricionais para Via Oral para Cirurgias Intestinais de uma forma geral (Chemin)
Caracteriza-se pelo aumento progressivo da 1) Fase inicial da SIC (Dan, 2009) esta fase dura, em
capacidade absortiva do intestino remanescente, ocorre média, 01-03 meses quando há redução da diarréia.
hipeplasia da mucosa.
Características: (Dan, 2009)
- Fase logo após a ressecção intestinal
Para adaptação intestinal, é de extrema importância o - Desequilíbrio hidroeletrolítico
uso do tubo digestivo para alimentação. A ausência de - Incapacidade de usar o TGI
nutrientes intraluminais diminui a adaptação intestinal pós- - Início da NPT – 3 a 4 dias no pós-operatório
ressecção, pela liberação ou intensificação da apoptose - Controle de quadros infecciosos relacionados ao cateter
enterocítica na mucosa. venoso profundo
- Controle da diarréia e hiperglicemia e da hipersecreção
A adaptação intestinal na SIC pode ser influenciada gástrica
por:
Presença de nutrientes na luz intestinal, Segundo Chemin, um dos objetivos nutricionais é
metabolizados ou não; promover o desmame da NP o mais breve possível.
Secreções pancreático-biliares estimuladas pela
ingestão de nutrientes 2) Fase intermediária (Dan, 2009) transição entre
Gastrina – Ação trófica intestinal. Efeito somente na NPT e a TNE
na parte mais proximal do intestino delgado.
Efeito nulo ou mínimo na porçãos mais distal. Características: (Dan, 2009)
Enteroglucagon – sintetizado no íleo e na porção - Caracterizada pelo processo adaptativo
distal do cólon. - Desmame progressivo na NPT e concomitante introdução
GLP -2 – hormônio produzido pelas células da TNE
endócrinas intestinais. Estimula a hiperplasia dos - TNE participa no processo de adaptação intestinal (efeito
vilos intestinais em uma fase mais tardia. trófico)
Hormônios como GH (hormônio do crescimento), IGF- - A composição da dieta exige cuidado (carboidratos,
1 (hormônio insulina símile 1), insulina, EGF – fator de lipídeos, proteínas e osmolaridade)
crescimento epidérmico
Redução da motilidade (o quimo passa através do ID Sugere-se a progressão da via enteral/oral em 05
em menos que 1/3 do tempo) fases, porém nem todos os pacientes toleram todas as
Presença do cólon, pois este assume importância na fases conforme a tabela 10.
digestão de carboidratos que, podem ser fermentados
pelas bactérias colônicas formando AGCC que quando
absorvidos fornecem calorias adicionais (4,4 kcal/g) e Tab. 10 Fases da Re-introdução alimentar na SIC
estimulam a absorção de sódio e água. O cólon também (Dan)
tem a capacidade de absorver TCM. FASE DIETA DURAÇÃO
Arginina : O intestino é um importante local para seu I Água de coco = amido de tapioca, 1° mês
metabolismo. È precursora das poliaminas, que são dieta enteral elementar/
essenciais para o crescimento e a diferenciação de células polimérica*
eucarióticas. (Dan, 2009) II Dieta com alimentos pouco 1° - 3° mês
Glutamina: Participa na síntese de ac. Nucléicos e formadores de resíduos
na proliferação celular. (Dan, 2009) intestinais, pouco fermentativa,
TCL, TCM e Fibras: (Dan, 2009) hipolipídica, baixa ou isenta de
TCL (óleo de peixe e outros óleos w-3) – papel dissacarídios
importante durante a fase aguda da SIC III Dieta II + TCM + caldo de 3 – 5° mês
TCM – Possibilidade de aumentar o valor calórico leguminosas
e não piorar a esteatorréia naqueles com o IV Dieta III + incliuir TCL (30 a 50g 5 – 7° mês
cólon funcionante. de gordura/dia, sendo 50% TCM)
FIBRAS (pectina) – favorece o controle da diarréia + folhas tenras + frutas cruas
e o processo absortivo após ressecção selecionadas
intestinal. V Dieta adaptada, restringindo Após o 7°
Obs.: segundo Chemin a adaptação atinge um máximo em apenas os alimentos inclusos mês
cerca de dois anos após a cirurgia. anteriormente e não tolerados
* Atualmente, as equipes multiprofissionais têm preferido
Na SIC, existem alguns fatores prognósticos, que são: utilizar dietas POLIMÉRICAS, isosmóticas, pobres em
Idade avançada; gordura e lactose, que estimulam a secreção
Tamanho pequeno de intestino residual; biliopancreática e consequentemente o processo
Ressecção distal ou invés de proximal; adaptativo intestinal.
Ausência de válvula íleo-cecal e/ou cólon (o cólon
pode atuar no esvaziamento gástrico, pelo mecanismo Existe também a progressão dietética usada pelo
inibitório de retroalimentação hormonal, o chamado “freio GANEP, conforme quadro abaixo:
colônico”);
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Fases da Re-introdução alimentar na SIC segundo Segundo Chemin, são necessárias suplementações de
GANEP vitaminas e minerais.
Atingir necessidades de forma gradual e progressiva! Suplementar vit. Lipossolúveis parenterais. (Dan,
2009)
Dietas pobres em gordura (30% do VET) e enriquecidas Complementos industrializados por via oral, 2 a 3
com CHO(60% do VET) mostra benefícios reduz vezes/dia, no intervalo das refeições. (Dan, 2009)
perdas eletrolíticas e de gordura fecal em pacientes com
o cólon presente.
Transplante de Intestino Delgado (TID)
A TNP deve ser utilizada, 25 a 30 Kcal/Kg/dia, quando a (Dan)
via oral ou enteral for insuficiente para adequar as
necessidades. Recentemente o TID despontou como a única opção
terapêutica para pacientes em falência intestinal
Recomendações Nutricionais (Chemin) irreversível (FI), onde a NPT deixou de ser uma
possibilidade terapêutica. Nesses casos o TID, aumenta a
sobrevida e restabelece o prazer da degustação dos
Energia: Enteral – acréscimo de 50% ou em torno de alimentos. O TID pode ser isolado, somente do intestino
60kcal/kg/dia delgado ou combinado com outros órgãos abdominais
Com adaptação, na fase de manutenção – 24 kcal/kg/dia como com o fígado, por exemplo.
Proteínas: 1,5 a 2 g/kg/dia A função intestinal envolve vários fatores relativos a
transporte, digestão, absorção de nutrientes, produção
enzimática e hormonal, proteção mecânica e imunológica.
A total desconexão da inervação e da drenagem linfática
A absorção de pacientes com SIC é de 65% (Dan) e promove graus variados de distúrbios na fisiologia do
60% (Chemin) da ingestão calórica total, que deve ser enxerto. A função hormonal do enxerto, em geral é pouco
compensada com aumento da ingestão. Recomenda-se afetada no TID.
32kcal/kg/dia peso ideal (pode dobrar naqueles com mais
de 50% do intestino ressecado) Ex: se a ingestão oral é de A NPT é iniciada dentro de 01 a 02 dias após TID,
32kcal/kg/dia, pode-se dizer que 19 serão absorvidos de quando o paciente se torna hemodinamicamente estável. A
modo que deverão ser completadas as outras 13kcal pela conversão de NPT em enteral ou oral é de tempo variável.
NPT. Logo que ocorre o retorno da peristalse, por volta do 7° ao
10° dia de pós-operatório, e com a integridade da mucosa
Para manutenção do estado nutricional após uma avaliada por endoscopia, a alimentação enteral por
adaptação dietética, é necessário 50 a 70cm de intestino jejunostomia pode ser iniciada com baixo volume e de
delgado remanescente com o cólon intacto ou 110 a 150 forma contínua, dando-se preferência a fórmulas
cm de intestino remanescente na ausência de cólon. elementares ou semi-elementares com glutamina. Após 02
a 03 semanas administra-se gordura como uma mistura de
O uso de medicações constipantes é por vezes útil em TCL e TCM que pode ser absorvida diretamente na
retardar o trânsito entérico e favorecer a absorção. circulação portal, contudo, ácidos graxos essenciais devem
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ser administrados por via parenteral para evitar carência. transplante de intestino delgado e multivisceral deve ser
Com a melhora do enxerto, a alimentação vai progredindo considerado como uma opção terapêutica.
até o paciente conseguir ingerir por via oral.
Transplante Intestinal e multivisceral (Dan)
A função do enxerto intestinal pode acompanhada
pelo estudo da dependência de NPT, peso, altura (em
Permite adquirir a autonomia gastrointestinal e
pediatria), volume de urina e da drenagem pelo estoma
recuperar o EN. As principais indicações para sua
(normalmente deixa-se uma ostomia e a reconstrução do
prática incluem a disfunção hepática e falta de acesso
trânsito é feita em 02 a 03 meses) e freqüência e natureza
vascular para TNP.
das fezes.
Existem 3 tipos de transplante intestinal:
pacientes com falência apenas do intestino, que devem
Reabilitação em falência intestinal (Dan, receber transplante intestinal isolado; pacientes com
2009) falência intestinal associada à doença hepática
avançada que recebe enxerto combinado intestino –
A insuficiência intestinal(II) é uma condição fígado e pacientes com falência de vários órgãos
decorrente da obstrução, dismotilidade, ressecção abdominais que necessitam de transplante multivisceral
cirúrgica, defeitos congênitos ou perda da absorção em ( pelo menos 3 orgãos abdominais são transplantados
associação à doença e se caracteriza pela incapacidade em bloco).
de manter o balanço protéico-calórico, hídrico, A rejeição celular aguda é frequentemente
eletrolítico ou de micronutrientes. observada no transplante intestinal e causa alta
A SIC é uma das formas mais comuns de II. morbimortalidade.
A reabilitação intestinal é o processo de restaurar
a função intestinal pela dieta, medicação e terapias Uso de Pré e Probióticos nas Doenças
cirúrgicas não envolvendo o transplante. Intestinais (Dan, 2009)
O Objetivo principal é: Otimizar a função intestinal
remanescente, reduzindo ou eliminando a necessidade
Resultados positivos no controle de diarréias e
de TNP
melhora da obstipação, assim como nas doenças
Este tipo de adaptação tem seu inicio
inflamatórias intestinais, alergias intestinais e prevenção do
imediatamente após a ressecção e ainda continua por 2
câncer.
a 3 anos.
Os possíveis mecanismos envolvidos são:
Traduzindo a prescrição nutricional à dieta:
inibição da adesão de bactérias;
Na presença de cólon Consumir de 5 a 6 atividades diretamente contra os patógenos como:
síntese de compostos que inibem o seu
refeições/dia.
crescimento/desenvolvimento, estimulação das resposta
50 a 60% de CHO
imunes e consumo de nutrientes requeridos por patógenos
20% proteínas
20 a 30% de lipídios
Os objetivos principais para o acréscimo de probióticos no
Evitar Oxalato.
tratamento são:
Influenciar perfil da microflora colônica
OBS: Pacientes com continuidade ao colo intestinal
Garantir sobrevivência dos lactobacillus
estão em risco aumentado de nefropatia por oxalato.
administrados
Há 2 abordagens para este tratamento:
Habilidade em influenciar a produção de citocinas
1º) Fornecer cálcio extra na dieta + limitar lipídios.
e minimizar processos inflamatórios.
2º) Restringir o conteúdo de oxalato da dieta
Na ausência do cólon Consumir de 4 a 6
refeições/dia. Fibras e Prébióticos (Dan, 2009)
40 a 50% de CHO
20% de proteínas Exercem efeitos funcionais comprovadamente importantes
30 a 40% de lipídios e diminuem o risco de para o aparecimento de
Não há necessidade de restringir oxalato. determinadas doenças.
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Questões: (C) a ressecção de jejuno terminal favorece a deficiência
de vitamina B12
1) Um paciente masculino de 35 anos é encaminhado pela (D) as dietas hipercalóricas e hiperlipídicas melhoram o
dermatologia ao ambulatório de nutrição por ser portador de quadro de desnutrição
dermatite herpetiforme. A conduta nutricional deverá (E) o crescimento bacteriano exagerado pode provocar
contemplar dieta isenta de: (Residência HUPE / 2005) deficiência de vitamina B12
(A) doença de Crohn, doença vascular mesentérica e (A) retirada de milho, batata e arroz;
malignidade; (B) retirada de tapioca, araruta e soja;
(B) retocolite ulcerativa, esofagite e malignidade; (C) retirada de trigo, aveia e centeio;
(C) úlcera péptica, doença vascular mesentérica e (D) retirada de cevada, milho e trigo;
esofagite; (E) retirada de trigo, milho e centeio.
(D) doença de Crohn, insuficiência hepática e retocolite
ulcerativa; 21) A perda do íleo terminal é mais problemática que a
(E) insuficiência hepática, esofagite e malignidade. perda do jejuno devido às funções ileais que envolvem a
absorção de: (Bombeiros – nutricionista – 2001)
16) Indivíduos com ressecções intestinais extensas,
poupando menos de 60 cm de intestino delgado, (A) ferro;
necessitarão inicialmente do seguinte tipo de alimentação (B) cálcio;
para atingir as suas necessidades: (Hospital Geral Dr. (C) vitamina B12;
Waldemar Alcântara – 2002) (D) vitamina C;
(E) vitamina B1.
(A) Líquida, isenta de lactose através da via oral
(B) Fórmula polimérica através de cateter 22) A colite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal
(C) Fórmula oligomérica através de cateter caracterizada por ulceração da mucosa. A anemia pode
(D) Nutrição parenteral central estar presente como resultado: (Bombeiros – nutricionista
– 2001)
17) A doença celíaca ocorre em pacientes que apresentam
reação a um componente do glúten, a gliadina. O (A) menor ingestão de alimentos ricos em gordura
tratamento nutricional baseia-se na remoção completa da (B) perda sanguínea
gliadina da dieta. Qual a preparação abaixo que pode ser (C) hipovitaminose
consumida normalmente por esses pacientes? (D) malabsorvição
(Nutricionista Jr 2005) (E) desidratação
(A) Croquete de carne. 23) Um indivíduo com constipação intestinal precisa ingerir
(B) Biscoito de aveia. diariamente, pelo menos, a seguinte quantidade em g de
(C) Creme de espinafre. fibra dietética: (PMRJ 2000)
(D) Polenta frita.
(E) Quibe de Forno. (A) 5
(B) 10
18) Crianças portadoras de doença celíaca podem ingerir (C) 15
os seguintes alimentos: (Comando da Marinha 2004) (D) 25
(E) 40
(A) mingau de aveia, suco de frutas cítricas e leite
enriquecido com frutas. 24) Em relação a características, recomendações e
(B) bolo simples, leite com cevada e suco de frutas. ingestão de fibras, assinale a alternativa incorreta: (Corpo
(C) sorvete, leite enriquecido com 3 cereais (arroz, milho e Saúde Marinha 2001)
centeio) e mingau de fubá.
(D) mingau de fubá, picolé de frutas e leite enriquecido (A) a ingesta excessiva de fibras pode interferir com a
com frutas . absorção de cálcio e zinco, especialmente em crianças e
(E) biscoitos tipo cream cracker, mingau de fubá e leite idosos
enriquecido com frutas. (B) a ingesta de fibra deve constituir uma mistura de fibras
solúveis e insolúveis, numa proporção de 3:1
19) Em relação a mucosa intestinal durante a terapia (C) o consumo de dietas ricas em fibras parece estar
nutricional, e incorreto afirmar que: (Comando da Marinha inversamente relacionada a incidência de doença
2004) cardiovascular, câncer do cólon, diabetes e desordens
gastrointestinais
(A) o butirato é o alimento preferido das células do (D) recomenda-se uma ingestão de fibras de 25 a 35
intestino grosso, e é produzido pela ação de fermentação gramas por dia ou 10 a 13 gramas por 1.000 kcal
das bactérias do intestino sobre a fibra de dieta.
15
(E) as fibras solúveis são substratos para fermentação
pelas bactérias colônicas (A) arroz, tapioca, soja e araruta
(B) trigo, aveia, centeio e cavada
(C) soja, batata, milho e cevada
(D) tapioca, arroz, aveia e araruta
(E) mandioca, feijão, soja e milho
25) Na orientação dietética para doença inflamatória
intestinal na fase aguda deve ser recomendada dieta: 32) A maioria dos pacientes submetidos à ressecções
(Corpo de Saúde da Marinha 2001) intestinais importantes necessitam de um tratamento
nutricional inicial com: (Prefeitura de Angra dos Reis –
(A) hipercalórica, rica em fibras 2008)
(B) hipercalórica, sem lactose
(C) hiperglicídica, sem lactose (A) maior quantidade de vitaminas hidrossolúveis na
(D) hiperlipídica, sem fibras terapia nutricional enteral
(E) normoproteica, hiperglicídica (B) maior oferta de zinco, magnésio e cálcio durante o
desmame da terapia nutricional parenteral
26) A doença celíaca ou espru não tropical, e (C) menor oferta de vitaminas lipossolúveis na terapia
caracterizada pela sensibilidade ao glúten. No entanto nutricional parenteral
essa doença é especificamente causada por uma reação (D) substituir TCM por TCL e aumentar a oferta de ácidos
ao componente solúvel em álcool do glúten. Qual é este graxos essenciais
componente? (P.M.SAQUAREMA) (E) nutrição enteral precocemente rica em açúcares
simples
(A) Histidina
(B) Gliadina 33) Na terapia nutricional das doenças inflamatórias
(C) Glicina intestinais, objetivando a remissão das mesmas, deve-se
(D) Glutamina empregar: (Prefeitura de Angra dos Reis – 2008)
29) Em relação a doença de Crohn, é correto dizer que : (A) Cobre, Zinco, Ferro e Vitamina A
(PMRJ-2001) (B) Cálcio, Fósforo, Magnésio e Vitamina C
(C) Cálcio, Magnésio, Zinco e Vitamina D
(A) passada a crise aguda, deve se instituir uma dieta com (D) Selênio, Cálcio, Ferro e Vitamina E
pouco teor de fibras;
(B) é muito comum a ocorrência de nefrolitiase; 36) Marque V (verdadeiro) ou F (falso) ao lado de cada
(C) não ocorre esteatorreia; uma das seguintes recomendações nutricionais a serem
(D) o conteúdo proteico da dieta deve ser reduzido feitas na fase aguda das doenças inflamatórias intestinais:
(E) a suplementação com ácidos graxos ômega 3 pode ser (Especialização INCA/2009)
útil no tratamento
( ) Dieta isenta de lactose
30) Dentre as complicações secundarias as ressecções do ( ) Controle de mono e dissacarídeos
intestino delgado, podem-se citar : (UFRJ/UNIRIO 2005) ( ) Dieta rica em fibra solúvel
( ) Dieta pobre em fibra insolúvel
(A) adaptação intestinal, desidratação e hipovitaminose ;
(B) hipertrofia celular, hipoglicemia e hipoalbuminemia; A seqüência CORRETA é:
(C) deficiência de vitamina B12 , menor secreção de ácido
clorídrico e inativação da lípase pancreática (A) V,V,V,V
(D) desconjugação de sais bilares, saponificação de (B) V,F,V,F
magnesio e sódio e esteatorréia (C) F,F,V,V
(E) nefrolitíase, colelitiase, hipersecreção gástrica e (D) V,V,F,V
acidose metabólica
37) Após ressecção íleo terminal, faz-se necessária à
31) Na doença celíaca limita-se o uso de: (Prefeitura de suplementação de: (Especialização INCA/2009)
Niterói – 2008)
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(A) Vitamina E importante parcela do íleo e presença da síndrome do
(B) Magnésio intestino curto? (Marinha – 2009)
(C) Ferro
(D) Vitamina B12 (A) gorduras e vitamina B12
(B) selênio e sódio
38) Janete tem 65 anos, é negra e tem diagnóstico de (C) cálcio e vitamina B1
nefropatia hipertensiva. Encontra-se em tratamento (D) vitaminas A e C
dialítico há cinco anos. Durante a hemodiálise Janete (E) triglicerídeos de cadeia média e sódio
relatou ao nutricionista perda de apetite e constipação
intestinal. 44) O tratamento dietoterápico para pacientes com doença
A avaliação neste dia revela: (Residência HUPE/2009) celíaca, deverá excluir os seguintes cereais: (Emgepron,
Avaliação nutricional: Avaliação laboratorial: 2010):
Peso pré-hemodiálise: Glicose: 80 mg/dl
62Kg Uréia: 82 mg/dl (A) aveia, polvilho e tapioca
Peso seco: 58Kg Creatinina: 3,4 mg/dl (B) araruta, farinha de milho e de trigo
Estatura: 1,60m Sódio: 133 mEq/l (c) centeio, araruta e polvilho
Diurese residual: 500ml Potássio: 5,8 mEq/l (D) centeio, trigo e cevada
Para o tratamento da constipação de Janete o nutricionista 45) A suspensão do glúten dietético é fundamental para o
orientou o aumento da ingestão de: controle da doença celíaca. Dos alimentos que constituem
as principais fontes, o que contém menos glúten é: (INCP,
(A) água 2010)
(B) azeite
(C) mamão (A) cevada
(D) farelo de trigo (B) trigo
(C) centeio
39) Douglas tem 16 anos e apresenta diagnóstico de (D) aveia
doença celíaca há sete meses. Foi internado com
emagrecimento associado à diarréia crônica e distensão 46) A doença celíaca foi considerada por muito tempo
abdominal. O manejo inicial do tratamento nutricional de como uma síndrome de má absorção, é definida como
Douglas consiste em permitir o consumo de: (Residência uma resposta de hipersensibilidade à glidina. No
HUPE/2009) tratamento dietoterápico, o alimento que pode ser
consumido sem restrição é a (o): (Petrobrás, 2010)
(A) leite, hambúrguer e marmelada
(B) mate, macarrão e molho de tomate (A) tapioca
(C) sorvete, biscoito de polvilho e goiabada (B) bolo simples
(D) suco de fruta, maisena e pão de mandioquinha (C) pão de centeio
(D) repolho
40) É um alimento proibido ao paciente celíaco: (E) mingau de aveia
(Aeronáutica/2009)
47) Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela na qual
A) Fécula de batata. todos os alimentos citados são permitidos na dieta de um
B) Araruta. indivíduo com doença celíaca: (Pm São Gonçalo, 2010)
C) Polvilho doce.
D) Aveia em flocos. (A) maçã, vitamina de bana com aveia, milho cozido,
bolacha água e sal
41) Na dieta da doença celíaca, os alimentos, dentre (B) maça, bana amassada com farinha Láctea, pão
outros, que devem ser obrigatoriamente excluídos são: francês, bolo de fubá
(Macaé, 2009) (C) pão de batata, biscoito de araruta, cream cracker e
macarrão
(A) trigo e centeio (D) mingau de aveia, cuscuz de tapioca, bolacha cream
(B) tapioca e centeio cracker
(C) farinha de soja e fubá (E) bolo de milho, suco de laranja, canjiquinha com feijão,
(D) cevada e trigo sarraceno pão de batata
42) A terapia nutricional para pacientes com doença 48) Paciente, 39 anos, com diagnóstico de doença de
inflamatória intestinal deve incluir: (Marinha – 2009) Crohn em segmento jejunal, apresentando-se na fase
aguda doença. Assinale a alternativa com as
(A) restrição de gorduras, fibras e lactose na fase de recomendações dietéticas para este paciente. (Residencia
remissão da doença UFRJ/2011)
(B) restrição de gorduras e açúcar simples na fase de
remissão da doença (A) hipolipídica, isenta de lactose, com restrição de
(C) restrição de gorduras, fibras e lactose na fase aguda monossacarídeos e rica em fibras solúveis
da doença (B) normolipídica, restrita em fibras dietéticas, isenta de
(D) indicação exclusiva de nutrição elementar por sonda sacarose e lactose
nasoentérica na fase aguda da doença (C) hiperglicídica, rica em fibras insolúveis,
(E) indicação exclusiva de NPT na fase de agudização da antifermentativa e com adição de ácidos graxos da série
doença n-3
(D) hiperproteica, isenta de fibras solúveis, com adição
43) Que nutrientes ficam com a absorção seriamente demarginina e glutamina
comprometida após ressecção intestinal com retirada de
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49) As fibras insolúveis, que aceleram o trânsito intestinal
e reduzem a constipação intestinal, estão presentes nos
seguintes alimentos: (Fiocruz/2010)
GABARITO
1B 2C 3D 4C 5A 6D
7E 8B 9C 10B 11A 12B
13B 14B 15A 16D 17D 18D
19E 20C 21C 22B 23D 24B
25B 26B 27A 28E 29E 30E
31B 32B 33C 34A 35C 36A
37D 38B 39D 40D 41A 42C
43A 44D 45D 46A 47A 48A
49D 50D 51D
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