Revascularização
Revascularização
Revascularização
DO MIOCÁRDIO
◼ A coronária esquerda se inicia como um tronco e recebe o nome de tronco de coronária esquerda, que
se bifurca em ramo descendente anterior e ramo circunflexo. O ramo descendente anterior corre por
sobre o sulco interventricular anterior e emite seus ramos chamados de diagonais que correm por
sobre a parede lateral do ventrículo esquerdo. A artéria descendente anterior também emite ramos
chamados de septais = irrigam o septo interventricular, irriga também a parede anterior e a ponta do
ventrículo esquerdo. A artéria circunflexa corre no sulco atrioventricular, emite ramos marginais e irriga
a parede posterior, lateral e parte da parede inferior do ventrículo esquerdo.
◼ A coronária direita corre sobre o sulco atrioventricular a direita, emite ramos marginais que irrigam a
parede lateral do ventrículo direito, ramo descendente posterior que irriga o septo interventricular e
ramo ventricular posterior que irriga a parede posterior do ventrículo esquerdo.
◼ A doença cardiovascular, incluindo uma de suas principais formas de apresentação, a doença arterial
coronária, permanece como uma das principais doenças do século 21 por sua morbidade e
mortalidade.
◼ No Brasil, dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS)
mostram que a causa cardiovascular corresponde a perto de 30% das causas de morte.
◼ A DAC é o desequilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio no tecido miocárdico quando a
capacidade do leito arteriolar de dilatar-se para aumentar a perfusão miocárdica em situações de
estresse está insuficiente, isso acontece, principalmente, pelo processo de aterosclerose.
◼ Apesar das inúmeras alternativas para o tratamento da doença arterial coronariana, a
revascularização do miocárdio é uma opção com indicações precisas de médio à longo prazo, com
bons resultados, proporcionando a remissão dos sintomas de angina e contribuindo para o aumento
da expectativa e melhora da qualidade de vida dos pacientes com doença coronariana.
AS INDICAÇÕES PARA A REVASCULARIZAÇÃO
◼ A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) é a terapia recomendada para pacientes com
lesão ≥ 50% em tronco de coronária esquerda (TCE)
◼ A cirurgia de revascularização é recomendada para pacientes com lesões ≥ 70% em 3 coronárias
maiores ( com ou sem envolvimento da descendente anterior – DA), ou com lesão proximal de
DA associada a lesão de outra coronária.
◼ A angioplastia percutânea ou a cirurgia de revascularização são recomendadas para
sobreviventes de morte súbita cardíaca, presumidamente causada por isquemia miocárdica,
associada a lesão ≥ 70% em coronária maior.
◼ Nenhuma das estratégias de revascularização deve ser indicada para pacientes com estenoses
coronárias que não sejam hemodinamicamente significantes, e/ou que envolvam somente a
coronária direita, a artéria circunflexa, ou uma área pequena do miocárdio viável.
◼ DALLAN, Luís Alberto et al . Revascularização completa do miocárdio com uso exclusivo de enxertos arteriais. Rev Bras Cir
Cardiovasc, São Paulo , v. 13, n. 3, p. , July 1998
Os condutos devem ser escolhidos, levando-se em consideração:
◼ 1)comprimento necessário para atingir a artéria desejada;
◼ 2) um diâmetro interno em torno de 2-3mm;
◼ 3) uma boa relação entre o diâmetro da artéria nativa e o conduto a ser utilizado 1:1 a 1:2;
◼ 4) espessura da parede do conduto <1mm e livre de placas de ateroma, calcificação ou fibrose;
◼ 5) conduto pediculado (in situ) e que possua permeabilidade > 80% em 10 anos.
Diretrizes da cirúrgia de revascularização miocárdica valvopatias e doenças da aorta. Arq. Bras. Cardiol. vol.82 suppl.5 São
Paulo Mar. 2004
COMPLICAÇÕES
◼ Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013. Parte 2. Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):215-239
O DESMAME DA VM
◼ Recomendação: A retirada da VM deve ser gradual, podendo ser realizada a pressão de suporte (PSV).
◼ Deve-se progredir o desmame quando o paciente apresenta-se hemodinamicamente estável,
equilibrado do ponto de vista hidroeletrolítico, com analgesia adequada e nível de consciência
suficiente para o controle ventilatório.
◼ Os critérios utilizados para extubação são: frequência respiratória <25 ipm, PaO²/FiO²>200, PaCO²
entre 35 e 45mmHg, pressão inspiratória máxima >25cmH²O, respiração espontânea, presença de
reflexos protetores de vias aéreas, obediência a comando verbais simples, SpO²>90%.
◼ AULER JUNIOR, José Otávio Costa et al . Ventilação mecânica no intra-operatório. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo , v.
19, n. 3, p. 393-398, Sept. 2007 .
PRÉ-OPERATÓRIO
◼ ARCÊNCIO L, et al. Cuidados pré e pós-operatórios em cirurgia cardiotorácica: uma abordagem fisioterapêutica. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc.,
Ribeirão Preto, 2008, 23(3):400-410.
PÓS-OPERATÓRIO
◼ http://www.centrodocoracao.com.br/docs/ARTIGOS/arquivo_752012080336.pdf
◼ Cesar LA, et al. Diretriz de Coronária Estável. Rev. Soc. Bras. Cardiologia, Rio de Janeiro, v.103, n.2, supl. 2, August 2014.
◼ Costa et al. Riscos cardiovasculares em lesões coronarianas críticas: mito ou realidade?. Int. J. Cardiovasc. Sci. 2016;29(5):378-384
◼ Boletim Cientifico SBCCV - Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Ano: 2012
◼ Sarmento, G.J.V. Fisioterapia Respiratória no Paciente Crítico: rotinas clinicas. 3.ed. Barueri: Manole, 2010
◼ http://sociedades.cardiol.br/socerj/
◼ Diretrizes da cirurgia de revascularização miocárdica valvopatias e doenças da aorta. Arq. Bras. Cardiol. vol.82 suppl.5 São Paulo Mar. 2004
◼ DALLAN, Luís Alberto et al . Revascularização completa do miocárdio com uso exclusivo de enxertos arteriais. Rev Bras Cir Cardiovasc, São Paulo , v.
13, n. 3, p. , July 1998
◼ Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013. Parte 2. Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(3):215-239
◼ AULER JUNIOR, José Otávio Costa et al . Ventilação mecânica no intra-operatório. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo , v. 19, n. 3, p. 393-398, Sept.
2007 .
◼ ARCÊNCIO L, et al. Cuidados pré e pós-operatórios em cirurgia cardiotorácica: uma abordagem fisioterapêutica. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc., Ribeirão Preto,
2008, 23(3):400-410.