Roteiro TCC
Roteiro TCC
Roteiro TCC
Como enfatizamos desde nossos primeiros encontros, esta formação foi um laboratório no
cenário dinâmicos das escolas e das universidades: aprendemos fazendo, mesmo quando isto
significou mudar as rotas e os planos. Todos participamos, de modo colaborativo, da
construção de um repertório que será o maior legado deste curso, além da qualificação
propriamente dita de nossa docência. Este repositório que, juntos, construímos permitirá, ao
ser apropriado pelas redes estadual e municipais, pautar a elaboração de currículos, materiais
didáticos, avaliações diagnóstico-formativas, materiais estruturados e novas formações,
adensando nossa rede de trabalho no estado e, quiçá, no país!
Tudo que expomos e propusemos durante o curso foi pensado, aplicado, testado e validado
na experiência real de cada um dos cursistas. Este trabalho de refinamento permanente é que
conferiu o verdadeiro valor dos produtos acadêmico-pedagógicos gerados a partir desta
formação.
No que segue, não pretendemos apresentar um modelo rígido para o Trabalho de Conclusão
de Curso a ser fiel e cegamente seguido. Antes, nossa intenção é de que este documento
funcione como fio condutor para o relato das experiências, teóricas, metodológicas e práticas,
que foram suscitadas e desenvolvidos no decurso da especialização. Os tópicos e questões
que enumeramos a seguir devem induzir a reflexão, guiar o pensamento e o processo criativo
do texto.
1. Formação Inicial
Descreva, de modo detalhado, sua experiência de formação inicial que o motivou e capacitou
ao exercício da docência. Como roteiro mnemônico, para estruturação do relato, considere
as seguintes questões/tópicos:
Neste bloco, devem ser relatadas evidências/experiências das contribuições de sua formação
inicial quanto a:
ii. Apresentação da Matemática Superior (Cálculo, Análise, Teoria dos Conjuntos, Lógica
Matemática, Teoria dos Números, Álgebra Abstrata, Topologia, Equações Diferenciais,
entre outros componentes curriculares): a licenciatura/bacharelado promoveu,
efetivamente, seu aprendizado e familiaridade com as principais estruturas e técnicas
da Matemática dita superior? Esta apresentação lhe pareceu intelectualmente
estimulante? Renovou ou ampliou sua visão sobre a Matemática Básica? Em
retrospecto, estas disciplinas com enfoque predominante na Matemática foram úteis
e contribuíram para sua prática docente? Em caso afirmativo, de que forma? Em caso
de respostas negativas ou condicionais (“em parte”, “nem sempre”, etc.), especifique
e justifique, por favor.
Neste próximo grupo, a intenção é colhermos seu relato sobre a transição ou transposição da
formação curricular teórica (em Matemática e Pedagogia, por assim dizer) para a prática na
forma dos estágios, projetos pedagógicos, atividades de campo, residências pedagógicas,
entre outras modalidades de inserção no mundo do trabalho no campo do Ensino Básico.
Por fim, tendo como elementos norteadores todos os questionamentos feitos anteriormente,
disserte sobre:
k. Sugira elementos, projetos, estratégias, ideias e práticas que possam, a seu ver,
contribuir para a melhoria ou reforma da formação inicial nas
universidades/faculdades.
2. Exercício da Docência
Este item deve consistir no histórico de sua prática docente, desde os anos iniciais de
transição da universidade/faculdade para a escola às etapas posteriores de integração e
acomodação ao cotidiano das escolas.
Seria também bastante oportuno que possa relatar os desafios e oportunidades encontrados
em sua trajetória profissional.
Pode dividir a exposição, conforme seu tempo de docência, em: i) Etapas iniciais do exercício
da docência. ii) Etapas de consolidação na prática profissional. Iii) Etapas de amadurecimento.
Explore livremente os temas abaixo, além de outros que julgar relevantes e que tenhamos
omitido.
3. Formações Continuadas
e. Em quais dos seguintes aspectos esta formação contribuiu para sua prática docente:
Por fim, passamos ao que será a descrição do tema principal do Trabalho de Conclusão de
Curso.
Reforçamos que, pela forma como foi estruturada, a formação envolveu a aplicação direta,
nas escolas, dos módulos e das estratégias planejadas nos encontros quinzenais. Os cursistas
ficaram completamente à vontade para definir, de modo estruturado e sistemático, em que
consistiriam essas aplicações. Sugerimos à época, para nortear essas escolhas, algumas
possibilidades como: elaborar, qualificar ou revisitar atividades curriculares na forma de
revisão do Ensino Fundamental II (por entender, a partir das evidências, o quanto desníveis
de aprendizado nos fundamentos da Aritmética, por exemplo, afetam a proficiência em
Matemática no Ensino Médio); de atividades em contraturnos, disciplinas eletivas ou mesmo
no horário “regular”; feiras, laboratórios ou competições matemáticas; círculos olímpicos ou
processos de “treinamento” para OBMEP, Canguru, entre outras; produção de material
didático, de referência ou complementar; produção ou análise de itens para avaliações
diagnóstico-formativas, entre outros projetos e produtos.
Com base neste arranjo previamente estabelecido, a parte nuclear do Trabalho de Conclusão
de Curso deve descrever estas aplicações em detalhes, apresentar análises e estabelecer
conclusões. Além disso, devem ser apresentados os produtos ou projetos resultantes, bem
como os possíveis desdobramentos, seja em termos de formação profissional, seja em termos
de projetos a serem desenvolvidos nas escolas/redes (inclusive na forma de extensão nas
comunidades extra-escolares).
Neste item, deve ser especificado quais escolas, turmas ou grupos de alunos foram
diretamente envolvidas nas atividades de aplicação da formação ao cotidiano escolar.
2. Problematização
O que o motivou ou conduziu à definição deste alvo? Que problemática, em termos de ensino
e aprendizado da Matemática (e, em geral, da formação integral dos alunos) motivou o seu
projeto de aplicação direta da formação na escola? Neste ponto, devemos lembrar que, no
processo seletivo, cada cursista preencheu um formulário em que informava, dentre outros
dados, o que considerava como os principais fatores que explicam o baixo desempenho dos
alunos em Matemática, em geral.
3. Metodologia
Explique que metodologia foi empregada na aplicação. Que alinhamento foi feito entre os
módulos e as estratégias planejadas nos encontros e sua prática docente? Utilizou
referenciais teóricos ou metodológicos? Em caso afirmativo, quais?
Que metodologias foram usados em, por exemplo, atividades que você tenha executado e
que envolvessem:
a. Formação e revisão
b. Formação e olimpíadas
Redija uma apreciação crítica dos módulos, focando especialmente nos módulos que tenha
usado de forma mais direta e frequente em suas aplicações em ambiente escolar.
Aqui, cabe apresentar uma súmula dos relatórios. Não se trata simplesmente de compilar,
mas de articulá-los com um fio condutor.
6. Indicadores
7. Evidências