Logística Aplicada À Organização Pública.
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José Monteiro
20/11/2010
Dinheiro
INTRODUÇÃO
Uma organização pública também realiza esse processo. KOHAMA, 2006, p. 09,
expressa que "No setor estatal, administrar é gerir recursos públicos. Ou seja,
significa não só prestar serviço e/ou executá-lo, como também, dirigir, governar,
exercer a vontade com o objetivo de obter um resultado útil para a sociedade".
Como resultado da administração destas atividades gera-se o movimento de bens
e serviços ao público-alvo organizacional, havendo como decorrência a geração
das chamadas utilidades de tempo e/ou de lugar, que por sua vez são fatores
fundamentais para a aplicação das funções logísticas na organização, tanto
pública quanto privada.
Convém ressaltar que o autor emprega o termo “produto” em seu sentido lato,
incluindo tanto bens quanto serviços, explicando que logística é uma síntese dos
principais conceitos, princípios e métodos das áreas de marketing, produção,
contabilidade, compras e transportes, bem como das disciplinas de matemática
aplicada, comportamento organizacional e economia (BALLOU, 1993, p. 37).
Na gestão dos negócios públicos não é diferente. A visão holística pode ser
observada no Art. 4 da Constituição Federal do Brasil: "A República Federativa
do Brasil rege-se nas suas relações internacionais (grifo meu) pelos seguintes
princípios...". "Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a
integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina
(grifo meu), visando à formação de uma comunidade latino-americana de
nações". No Art. 21: "Compete à União: I - manter relações com Estados
estrangeiros e participar de organizações internacionais".
Ao compulsar a Lei No 10.180, de 06 de Fevereiro de 2001, que organiza e
disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de
Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle
Interno do Poder Executivo Federal, pode-se considerar a sua visão holística
quando trata das finalidades do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal
no seu Art. 2º, item II: "formular planos nacionais, setoriais e regionais de
desenvolvimento econômico e social"; e no item V: "promover a articulação com
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de
normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual,
distrital e municipal".
A teoria geral dos sistemas tem como premissa que uma organização deve ser
tratada como um sistema onde as partes que a integram devem interagir como
um todo organizado. O enfoque sistêmico da logística aplicado nas atividades
administrativas de uma organização pública implica em:
Material
a. Material Permanente é aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a
sua identidade física e/ou tem durabilidade superior a dois anos.
Patrimônio público
Bens Imóveis: compreende o valor dos bens vinculados ao terreno que não
podem ser retirados sem destruição ou dano. São exemplos deste tipo de bem os
imóveis residenciais, comerciais, edifícios, terrenos, aeroportos, pontes, viadutos,
obras em andamento, hospitais, dentre outros. Classificam-se em:
- Bens de uso comum do povo: pode ser entendido como os de domínio público,
construídos ou não por pessoas jurídicas de direito público.
- Bens imóveis em andamento: compreende os valores de bens imóveis em
andamento, ainda não concluídos. Exemplos: obras em andamento, estudos e
projetos (que englobem limpeza do terreno, serviços topográficos etc),
benfeitoria em propriedade de terceiros, dentre outros.
Serviços
As atividades de Suprimentos
Cadeia/Rede de Suprimentos
Cadeia de Valor
Convém destacar que nesse processo não basta apenas distribuir o bem e/ou
prestar o serviço. É importante que essas atividades vão ao encontro dos
resultados desejados pelo público-alvo da organização. Para isso crescem em
importância os princípios gerenciais da eficácia, eficiência e efetividade no
direcionamento das atividades que integram a Logística de Saída da organização
pública.
Nível de Serviço
Até agora, vem se tratando do estudo das áreas da logística direcionado para o
fluxo de materiais e informações associadas do fornecedor ao consumidor.
Entretanto, segundo PIRES, 2004, p. 242, têm dois outros “dois fluxos de
materiais” que têm sentido contrário ao tradicional fluxo produtivo: as
embalagens e os recipientes utilizados nos transportes e os materiais após o fim
de sua vida útil. A necessidade de gerir suas atividades e informações correlatas
implica em gestão da logística reversa.
Logística Reversa:
Para PIRES, 2004, p. 243, duas premissas básicas impõem a necessidade de gestão
da logística reversa: a agregação de valor e a responsabilidade pela sucata e/ou
lixo industrial. A agregação de valor, considerando o aumento do comércio
global, está relacionada à importância na gestão dos recipientes (pallets,
containers, etc.) e das embalagens, envolvendo processos logísticos complexos e
estando sujeitos a restrições legais e sanitárias, dentre outras. A
responsabilidade pela sucata e/ou lixo industrial diz respeito à gestão dos
materiais após o término de suas vidas úteis, passando a vigorar cada vez mais a
regra de que “quem produz é o responsável pelo produto após a sua vida
útil”.
Para a organização pública, essa preocupação e/ou exigência sócioambiental
pode ser observada na INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 205, DE 08 DE ABRIL DE
1988 expressa no item 1. Material que: “a designação genérica de equipamentos,
componentes, sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-primas e
outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades das
organizações públicas federais, independente de qualquer fator, bem como,
aquele oriundo de demolição ou desmontagem, aparas, acondicionamentos,
embalagens e resíduos economicamente aproveitáveis (grifo meu)”, dando
importância à logística reversa nas organizações públicas com o objetivo de
racionalizar com minimização de custos o uso de material através de técnicas
modernas que atualizam e enriquecem essa gestão com as desejáveis condições
de operacionalidade, no emprego do material nas diversas atividades.
Atualmente, o nosso País conta com uma Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), instituída pela Lei 12.305/10 e regulada pelo Decreto 7.404/10, impondo
obrigações e formas de cooperação entre o setor público, o setor privado, as
cooperativas de catadores de lixo e os movimentos sociais e ambientalistas em
torno dos princípios da responsabilidade compartilhada, do planejamento da
gestão, da inclusão social dos catadores, da produção e consumo sustentáveis e
da valorização econômica dos resíduos na gestão integrada dos resíduos sólidos.
Inferem-se desse conceito duas categorias de resíduos sólidos. Uma categoria que
inclui resíduos sólidos com viabilidade técnica-econômica para reutilização,
recuperação, reciclagem, compostagem e aproveitamento energético. E outra
categoria que inclui aqueles resíduos sólidos sem viabilidade técnica-econômica,
chamados “rejeitos”, cuja destinação é a sua “disposição final ambientalmente
adequada” em aterros.
a. Reutilização
b. Reciclagem
Do estudo da Lei 12.305/10 (Art. 3º e Art. 9º) e do Decreto 7.404/10 (Art. 12 e Art.
13) pode-se inferir que para a realização das atividades de destinação final
ambientalmente adequada dos resíduos sólidos (aproveitamento econômico dos
resíduos e disposição final dos rejeitos) é necessária uma segregação prévia dos
resíduos sólidos, conforme sua constituição ou composição, por meio da
implantação de sistema decoleta seletiva e de sistema de logística reversa.
O sistema de coleta seletiva tem por objetivo dar uma destinação final
ambientalmente adequada aos resíduos sólidos por meio da utilização
econômica daqueles resíduos com viabilidade técnica de aproveitamento,
chamados Resíduos Sólidos e a disposição final ambientalmente adequada
daqueles sem viabilidade técnica de aproveitamento, chamados Rejeitos (Art. 3º
e Art. 9º da Lei 12.305/10, e Art. 12 e Art. 13 do Decreto 7.404/10).
Para a organização pública não está sendo diferente. Hoje se tem, por exemplo,
serviços como segurança, manutenção e limpeza realizados por terceiros e que
até pouco tempo eram realizados pela organização com um quadro próprio de
servidores. Como a prática administrativa na organização pública precisa de
uma base jurídica, a Instrução Normativa Nº 02 de 30 de Abril de 2008 dispõe
sobre regras e diretrizes para a contratação de serviços, continuados ou não,
definindo, em seu Art. 6º, que os serviços continuados que podem ser contratos
por terceiros são aqueles que apóiam a realização de atividades essenciais ao
cumprimento da missão institucional do órgão ou entidade. Essas atividades
materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que
constituem área de competência legal do órgão ou entidade poderão ser objeto
de execução indireta (Art. 1º do Decreto 2.271/97).
O resultado final é prover o cidadão (cliente final) quando e onde necessitar, com
a melhor alocação de recursos (menor custo).
A lei 12.379/11 dispõe sobre o Sistema Nacional de Viação (SNV), sua composição,
objetivos e critérios para sua implantação (Art. 1o).
1) Transporte rodoviário:
2) Transporte ferroviário:
O BIT expressa que uma característica importante da linha férrea é a bitola que
tem como definição a distância entre os trilhos de uma ferrovia. No Brasil,
existem 3 tipos de bitola: a larga (1,60 m), a métrica (1,00 m) e a mista.
O BIT, ainda, destaca que grande parte da malha ferroviária do Brasil está
concentrada nas regiões sul e sudeste com predominância para o transporte de
cargas que, por sua vez, possui as seguintes características:
- pouco poluente.
O símbolo “AF” é seguido pelo número da ferrovia ao qual está ligado o acesso e
complementado por uma letra maiúscula, sequencial, indicativa dos diferentes
acessos ligados à mesma ferrovia (§ 2o).
As hidrovias de interior podem ser rios, lagos e lagoas navegáveis que receberam
algum tipo de melhorias/sinalização/balizamento para que um determinado tipo
de embarcação possa trafegar com segurança por esta via (BIT/MT).
As hidrovias são de grande importância para este tipo de modal, visto que,
através dela consegue-se transportar grandes quantidades de mercadoria a
grandes distâncias. Nelas são transportados produtos como: minérios, cascalhos,
areia, carvão, ferro, grãos e outros produtos não perecíveis (BIT/MT).
- baixa flexibilidade;
- transporte lento;
a) Barragens e Eclusas
Barragens e Eclusas são construções, obras de engenharia hidráulica, feitas pelo
homem para solucionar dificuldades encontradas em cursos de água (BIT/MT).
O lago artificial formado por este armazenamento serve para diversos fins como:
irrigação, consumo humano, produção de energia, piscicultura, pesca, lazer,
fornecimento de água para indústrias, dentre outros.
Vale destacar que a construção de uma barragem deve passar por uma rigorosa
fase de planejamento, pois a área em seu entorno sofrerá impactos ambientais,
levando a necessidade de um processo de licenciamento ambiental para a sua
construção (BIT/MT).
O RIMA deve refletir as conclusões do EIA com seu conteúdo mínimo previsto no
Art. 9º da Resolução CONAMA No 1/86.
b) Transporte marítimo
- transporte lento;
- necessidade de portos/alfândegas.
c) Portos
d) Navegação de cabotagem
4) Transporte aéreo:
Modalidade rápida, segura, com nível de perdas e danos baixo, custos altos
devendo ser escolhido para médias e longas distâncias para os produtos de alta
densidade na relação: TAER = f(peso x volume x valor). Adotam-se também esta
modalidade para remessas de urgência, cargas complementares de baixa
durabilidade.
Por seu lado, a INFRAERO – Aeroportos brasileiros - tem como missão: "Prover
infraestrutura e serviços aeroportuários com segurança, conforto, eficiência e
comprometimento com a integração nacional". Vinculada ao Ministério da
Defesa, a Infraero administra desde os maiores aeroportos brasileiros até os
pequenos que sequer recebem vôos comerciais regulares.
5) Dutoviário:
Segundo BALLOU, 2001, p. 127, o uso do transporte por mais de um modal traz
benefícios econômicos evidentes, em particular, nas atividades de transporte
internacional.
Uma questão importante é saber qual o nível de estoque mais adequado para a
organização. Para isso, crescem em importância para a gestão de estoques as
variáveis "quantidade" e "tempo". Essas variáveis compõem os chamados fatores
de ressuprimento.
POZO, 2002, p. 58, expressa que uma das técnicas utilizadas para a avaliação dos
níveis de estoques é o enfoque da dimensão do “lote econômico” para a
manutenção de níveis de estoques satisfatórios e que é denominado de “sistema
máximo-mínimo”. O funcionamento do sistema consiste na necessidade nas
seguintes informações básicas para cada material:
- Estoque mínimo ou de segurança que se deseja manter (EMin/ESeg);
Para a organização pública, o início dessa atividade pode ser considerado por
ocasião do levantamento das necessidades organizacionais, no ano vigente, a
serem incluídas na previsão orçamentária para o exercício financeiro do ano
seguinte. Após a liberação orçamentária no início do ano em exercício é que as
instituições podem começar a realizar seus processos de licitações e contratos.
Essa consideração visa esclarecer uma prática bastante comum nas organizações
públicas quanto à solicitação de material feita pelas áreas demandantes. É
comum o entendimento equivocado de que o pedido de material feito pela área
demandante é para efetuar a compra, ou seja, um "pedido de compra". O pedido
realizado é para "fornecimento" através de uma requisição ou tabela de provisão
(IN 205/88). A definição do “quanto comprar” já deve ter sido realizada por
ocasião do processo de previsão do orçamento no ano anterior, e a consequente
liberação orçamentária no ano vigente para a decisão dos gestores em relação ao
“quando comprar”, com os ajustes, se for o caso, na definição do “quanto
comprar”. Esse esclarecimento é importante pois visa valorizar o planejamento
na instituição.
Licitação
- Por Que Licitar: A Constituição Federal, art. 37, inciso XXI, prevê para a
Administração Pública a obrigatoriedade de licitar. O procedimento de licitação
objetiva permitir que a Administração contrate aqueles que reúnam as
condições necessárias para o atendimento do interesse público, levando em
consideração aspectos relacionados à capacidade técnica e econômico-financeira
do licitante, à qualidade do produto e ao valor do objeto.
- Quem Deve Licitar: Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de
1993, além dos órgãos integrantes da administração direta, os fundos especiais,
as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
- Como Licitar: Uma vez definido o objeto que se quer contratar, é necessário
estimar o valor total da obra, do serviço ou do bem a ser licitado, mediante
realização de pesquisa de mercado. É necessário, ainda, verificar se há previsão
de recursos orçamentários para o pagamento da despesa e se esta se encontra
em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Após apuração da
estimativa, deve ser adotada a modalidade de licitação adequada. Deve ser
adotada, preferencialmente, a modalidade pregão, sempre que o objeto
pretendido referir-se a bens e serviços comuns.
Modalidade de Licitação
A Lei 8.666/93 expressa, em seu Artigo 22, que são modalidades de licitação: a
concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão.
Tipos de Licitação
O Manual Licitação e Contratos, TCU, 2010, p. 108, explica que o Tipo de Licitação
não pode ser confundido com Modalidade de Licitação. É critério de julgamento
utilizado pela Administração para a seleção da proposta mais vantajosa.
Modalidade é procedimento.
- Menor Preço
Tipo de Licitação cujo critério de seleção para a proposta mais vantajosa para a
Administração tem por base o Menor Preço. É utilizado geralmente para compra
de bens, execução de obras ou prestação de serviços. Aplica-se, também, na
aquisição de bens e serviços de informática, quando realizada na Modalidade
Convite (Manual de Licitações e Contratos, TCU, 2010, p. 109).
- Melhor Técnica
Contratos
No setor público, pode-se inferir que essa função logística está caracterizada na
Instrução Normativa Nr. 205/88, no item ARMAZENAGEM, onde se verifica: "os
materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um
rápido inventário"; "os materiais que possuem grande movimentação devem ser
estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição e o material
que possui pequena movimentação deve ser estocado na parte mais afastada das
áreas de expedição"; "os materiais jamais devem ser estocados em contato direto
com o piso. É preciso utilizar corretamente os acessórios de estocagem para os
proteger"; "a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de
emergência, aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado
para combater a incêndio (Corpo de Bombeiros)"; "os materiais da mesma classe
devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim de facilitar a movimentação
e inventário"; "os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas
partes inferiores das estantes e porta-estrados, eliminando-se os riscos de
acidentes ou avarias e facilitando a movimentação"; e "quando o material tiver
que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura das pilhas, de
modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento
(distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das
paredes)".
- Quando o material não corresponder com exatidão ao que foi pedido, ou ainda,
apresentar faltas ou defeitos, o encarregado do recebimento providenciará junto
ao fornecedor a regularização da entrega para efeito de aceitação.
Compras
Para realizar a integração das funções logísticas, o gestor público deve se valer
de informações, além daquelas sobre os objetivos da análise dos fatores
ambientais, as relativas ao fornecedor, às funções logísticas críticas (transporte,
manutenção de estoque e processamento de pedidos) e as funções logísticas de
apoio (armazenagem, manuseio de materiais, embalagem de proteção, obtenção,
programação de produto) cujo resultado será o estabelecimento do nível de
serviço desejado, possível e adequado às características do público-alvo
organizacional. A necessidade de informação sobre essas áreas agrega valor às
atividades administrativas organizacionais, permitindo melhor coordenação
entre os envolvidos no negócio público, configurando uma engrenagem logística.
a. Catálogo de Materiais
Deve ser utilizado para a catalogação dos materiais destinados às atividades da
Administração Pública Federal, abrangendo a identificação, descrição e
classificação dos materiais, de acordo com critérios adotados no Federal Supply
Classification (FSC).
DIAS, 1995, p. 178, apresenta o exemplo de uma empresa que utiliza a seguinte
classificação para os diversos tipos de materiais em estoque:
01 – matéria-prima
03 – produtos em processo
04 – produtos acabados
05 – material de escritório
06 – material de limpeza
Todos os itens de materiais tem uma classificação geral, de acordo com suas
características.
05 – material de escritório
01 – lápis
02 – canetas esferográficas
03 – blocos pautados
04 – papel carta
02 – canetas esferográficas
01 – marca alfa, escrita fina, cor azul
Por exemplo, pedido de “caneta esferográfica marca alfa, escrita fina, cor azul”.
Basta informar o número 05 da classificação geral, o número 02 da classificação
individualizadora, e o número 01 da classificação definidora. O preenchimento
do pedido fica assim: 05 – 02 – 01.
b. Catálogo de Serviços
Deve ser utilizado para a catalogação dos serviços contratados pela
Administração Pública Federal, abrangendo a identificação, descrição e
classificação dos serviços segundo padrões de desempenho desejados, de acordo
com critérios adotados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Deve ser utilizado como o registro cadastral único para a análise da habilitação
jurídica, regularidade fiscal e qualificação econômico-financeira dos licitantes,
na forma do Decreto 3.772/01, regulamentado pela IN 02/10 da SLTI/MPOG.
Deve ser utilizado para a elaboração das minutas de empenho, com o respectivo
envio ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI), para a geração da Nota de Empenho.
Deve ser utilizado para o registro dos extratos de contratos firmados pela
Administração Pública Federal e o se u envio eletrônico para publicação no
Diário Oficial da União, bem como para o acompanhamento da execução
contratual, por intermédio do cronograma físico-financeiro.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 10. ed. São Paulo: Atlas,
2006.
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