Execucao Financeira e Regularizacoes Contabeis
Execucao Financeira e Regularizacoes Contabeis
Execucao Financeira e Regularizacoes Contabeis
Regularizações Contábeis
• Conceito e Objetivos
• Características
• Abrangência
• Mecanismos de Segurança
• Conceitos Fundamentais
• Manuais do SIAFI
• Exercícios de Fixação
CONCEITO
É o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal e consiste no principal
instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e
patrimonial do Governo Federal.
OBJETIVOS
a) prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial
dos órgãos da Administração Pública Federal;
b) fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro
Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal;
c) permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais
destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal;
d) padronizar métodos e rotinas de trabalho relativos à gestão dos recursos públicos, sem implicar rigidez
ou restrição a essa atividade;
e) permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas supervisionadas;
f) permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas;
Vários países, além de alguns organismos internacionais, têm enviado delegações à Secretaria do Tesouro
Nacional, com o propósito de absorver tecnologia para a implantação de sistemas similares.
Veja os ganhos que a implantação do SIAFI trouxe para a Administração Pública Federal
Finanças: agilidade na programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro, por meio
da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal na Conta Única no Banco Central;
Orçamento: a execução orçamentária passou a ser realizada dentro do prazo e com transparência,
completamente integrada à execução patrimonial e financeira;
Visão clara de quantos e quais são os gestores que executam o orçamento: são mais de 4.000
gestores cadastrados, que executam seus gastos através do Sistema de forma "on-line";
- Utilização por todos os órgãos da Administração Direta (poderes Executivo, Legislativo e Judiciário);
- Integração periódica dos saldos contábeis das entidades que não utilizam o SIAFI, para efeito de
consolidação das informações econômico-financeiras do Governo Federal e para proporcionar
transparência sobre o total dos recursos movimentados; e,
A Conta Única é uma conta mantida no Banco Central e operacionalizada pelo Banco do Brasil que acolhe
todas as disponibilidades financeiras da União, inclusive fundos de suas autarquias e fundações.
Com a implantação do SIAFI em 1987, constatou-se que existiam em torno de 12.000 contas bancárias e
se registravam em média 33.000 documentos diariamente. Hoje, 98% dos pagamentos são identificados
de modo instantâneo na Conta Única e 2% deles com uma defasagem de, no máximo, cinco dias.
ABRANGÊNCIA
- Órgãos da Administração Pública Direta Federal (três poderes);
- Autarquias Federais;
- Fundações Federais;
- Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista Federais que estiverem contempladas no
Orçamento Fiscal e/ou no Orçamento da Seguridade Social da União; e,
- Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista em relação à execução do Orçamento de
Investimento recebido do Governo Federal.
Entidades de caráter privado também podem utilizar o SIAFI, desde que autorizadas pela STN. No
entanto, essa utilização depende da celebração de convênio ou assinatura de Termo de Cooperação
Técnica entre os interessados e a STN, que é o órgão gestor do SIAFI.
MECANISMOS DE SEGURANÇA
- Senha (9 níveis de acesso);
- Conformidade de Operadores;
- Conformidade Contábil; e,
- Unidade Orçamentária (UO): Unidade que recebe orçamento aprovado pelo Poder Legislativo.
- Setorial Orçamentária: Exerce supervisão dos atos de execução orçamentária das UG’s do órgão.
- Setorial Financeira: Unidade que exerce supervisão dos atos de execução financeira das UGs do
órgão.
- Setorial de Contabilidade: Unidade exerce supervisão sobre os registros contábeis das UGs do órgão.
- Setorial de Auditoria: Responde pela função de auditoria dos órgãos da Administração Direta e
Indireta.
- Unidade Gestora Executora (UGE): Unidade que efetua entrada de dados e execução orçamentária,
financeira e patrimonial.
- Gestão (Tesouro ou Própria): Identifica a gestão dos recursos (STN, órgão, fundo, fundação,etc).
TIPOS DE SIAFI, ESTRUTURA E DOCUMENTOS DE ENTRADA DE DADOS
Transação
Módulo
Subsistema
Sistema
Sistema
Subsistema
Módulo
Transação
RS RP RB
Macrofunções
1.1 - O Manual SIAFI é um documento que registra, de forma estruturada e sistemática, as normas e
procedimentos operacionais do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIAFI, do
ponto de vista do usuário.
1.2 - O Secretário do Tesouro Nacional, resolveu, por meio da Portaria no 833/2011, que revogou a IN no 5, de
6 de novembro de 1996, estabelecer as seguintes providências sobre o Manual SIAFI:
a) Instituir o Manual SIAFI como norma referente à contabilidade e execução orçamentária, financeira e
patrimonial da União, de forma a padronizar os conceitos, normas e procedimentos dos atos e fatos da
Administração Pública Federal e as operações realizadas por meio do Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal - SIAFI;
b) Constituir o Manual SIAFI como fonte de consulta que permita o acesso direto dos usuários em matéria
pertinente à contabilidade e à execução orçamentária, financeira e patrimonial da União;
c) Instituir o Manual SIAFI como instrumento eficiente de orientação comum aos gestores da União,
estabelecendo prazos para padronização de procedimentos relativos ao registro, à mensuração, à
evidenciação e ao reconhecimento das operações de natureza contábil no âmbito da Administração Pública
Federal; e,
Acessar o SIAFI Web e clicar nos nomes das duas transações acima para
saber quais telas, com os respectivos campos, fazem parte dessas
transações. O Manual explica cada tela e como preencher cada campo
das telas. No final da tela principal das transações, existem as telas
correspondentes às lupas e demais telas secundárias que são originadas
da tela principal das transações DEMCOMP e GERCOMP. Clicar em cada
tela secundária para saber o que significa cada uma e como preencher os
seus campos.
ESTRUTURA DO CONTAS A PAGAR E A RECEBER - CPR (Opção “Documento Hábil”)
Acessar o SIAFI Web e clicar nos nomes das duas transações acima para saber
quais telas, com os respectivos campos, fazem parte dessas transações. O
Manual explica cada tela e como preencher cada campo das telas. No final da
tela principal das transações, existem as telas correspondentes às lupas e
demais telas secundárias que são originadas da tela principal das transações
CONDH e INCDH. Clicar em cada tela secundária para saber o que significa
cada uma e como preencher os seus campos. Se a tela secundária “Aba: Dados
Básicos” da tela principal da transação INCDH for escolhida, no final dessa tela
secundária constam as telas de todas as abas possíveis de um documento hábil,
tais como: Principal com Orçamento; Principal Sem Orçamento; Dedução;
Encargo; Crédito; Despesa a Anular; Outros Lançamentos; Compensação;
Dados de Pagamento; Centro de Custos e Resumo. Clique em cada opção de
aba para saber o que significa cada uma e como preencher os seus respectivos
campos.
TIPOS DE ORDENS BANCÁRIAS EMITIDAS NO SIAFI E SUAS CARACTERÍSTICAS
As informações a seguir foram extraídas da Macrofunção SIAFI n o 02.03.05 - Conta Única do Tesouro.
As Ordens Bancárias são classificadas nos seguintes tipos:
As OBs com saque no mesmo dia (D+0), enviadas por intermédio do agente financeiro, serão remetidas,
automaticamente, ao Banco do Brasil, em intervalos de 30 minutos, no período compreendido entre as
08:40 h e 17:10 h, horário de Brasília.
As OBs enquadradas nesse caso, emitidas após o horário limite, serão enviadas na primeira remessa do
dia útil subsequente, com exceção da OB Fatura (OBD) que, se não emitida e autorizada eletronicamente
até as 16:45 h, será cancelada automaticamente.
Ordem Bancária de Pagamento - OBP 21:30 horas D+0 (abaixo limite (2))
D+1 (acima limite)
Ordem Bancária para Banco - OBB 21:30 horas D+1
Ordem Bancária de Câmbio - OBK 21:30 horas D+0 (2)
Ordem Bancária Folha Pagamento - OBF Fechamento do SIAFI D+1 (1)
Ordem Bancária de Aplicação - OBA 21:30 horas D+1
Ordem Bancária Pag. da STN - OBSTN 21:30 horas D+0 (2)
OB Créditos Reservas Bancárias - OBR Fechamento do SIAFI D+1 (1)
Observações
(1) OB de natureza D+1, porém a COFIN pode alterar para D+0.
(2) Se o registro da OB ultrapassar o horário (17 horas), ela se transforma, automaticamente, em D+1.
Registro da Assinatura Eletrônica no SIAFI
Para autorizar as Ordens Bancárias, o Ordenador de Despesa e o Gestor Financeiro deverão:
a) Acessar a transação ATUREMOB;
b) Escolher "Autorizar Liberação: 1 - Banco do Brasil; 2 - Banco Central ou 3 - Todas" e teclar Enter;
c) Preencher Unidade Gestora e Gestão. Se desejar assinar somente as OBs de uma determinada data,
preencher com a data de emissão. Caso contrário, serão mostradas todas as OBs que ainda não foram
assinadas e que estão dentro do prazo para assinatura;
d) Inserir "X" no campo reservado ao Ordenador de Despesa ou ao Gestor Financeiro, conforme o caso; e,
e) Teclar Enter e confirmar.
Questão 02
( ) A Administração Indireta não é obrigada a utilizar o SIAFI.
Questão 03
( ) Entidades de caráter privado não podem utilizar o SIAFI.
Questão 04
Qual é forma de acesso ao SIAFI?
Questão 05
( ) O SIAFI permite interface com outros sistemas.
Questão 06
Qual é o subsistema e a transação presentes na tela abaixo?
Questão 07
Qual é o tipo de Ordem Bancária que deve ser emitido nos casos de pagamento a Pessoas Físicas que
não possuem conta bancária?
Questão 08
A _____________________________ é utilizada para pagamento de título de cobrança/boletos bancários,
pela UG, com uso de código de barras.
Questão 09
( ) Se um documento, sem código de barras, necessita ser quitado pelo Banco do Brasil, a OB que a
Unidade Gestora deve emitir é do tipo Ordem Bancária para Banco - OBB.
DÚVIDAS COMUNS REFERENTES À
CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA
DE DESPESA
DÚVIDAS COMUNS REFERENTES À CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DE DESPESA
(MCASP, 7ª Edição, Parte I - Procedimentos Contábeis Orçamentários, Página 109)
Material Permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou
tem uma durabilidade superior a dois anos.
Além disso, na classificação da despesa com aquisição de material, devem ser adotados alguns
parâmetros que distinguem o material permanente do material de consumo.
Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
b) Critério da Fragilidade: se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, caracterizando sua
irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade;
2) Despesas com Peças não Incorporáveis a Imóveis (materiais empregados em imóveis e que
possam ser removidos ou recuperados, tais como: biombos, cortinas, divisórias removíveis,
estrados, persianas, tapetes e afins)
A despesa com aquisição de peças não incorporáveis a imóveis deve ser classificada observando os
critérios de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade. Geralmente,
os itens elencados acima são considerados materiais permanentes.
Nas despesas realizadas em imóveis alugados, a UG deverá registrar como material permanente e realizar
a baixa quando entregar o imóvel, se os mesmos encontrarem-se deteriorados, sem condições de uso.
Quando uma máquina ou um computador não funciona sem um software específico de controle, esse
software é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O
mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador.
Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo
intangível.
A seguir será apresentada a classificação de despesas com Tecnologia da Informação - TI de acordo com
a Macrofunção SIAFI no 02.11.30.
9) Despesas com Tecnologia da Informação - TI (Macrofunção SIAFI 02.11.30 - Despesas com TI)
INVESTIMENTO
Pronto (software de prateleira)
4.4.90.39.93 - Aq. Software (não esp. qtde de pessoal)
1.2.3.1.X.XX.XX (Imobilizado) ou
Aquisição
ou 4.4.90.37.93 - Aq. de Software (esp. qtde de pessoal)
ou
1.2.4.1.X.XX.XX (Intangível)
4.4.90.36.46 - Aquisição de Software (Pessoa Física)
e) Suporte de Infraestrutura de TI (Oper. e monitor. à infraestrutura de rede, mainframe e outras plataf. de TI)
3.3.90.39.27 - Suporte de Infraestrutura de TI
f) Suporte a Usuários de TI (Atendimento a usuários finais de TI, podendo ser presencial, telefone ou Internet)
3.3.90.39.28 - Suporte a Usuários de TI
h) Consultoria em TI
3.3.90.35.04 - Consultoria em Tecnologia da Informação (PJ ou PF)
Naturezas de Despesa 3.3.91.35.04 - Consultoria em Tecnologia da Informação (UG do mesmo OFSS)
4.4.90.35.04 - Consultoria em Tecnologia da Informação (PJ ou PF)
j) Comunicação de Dados (Exemplos: Locação de circuito de dados locais ou interurbanos para atendimento
de nós de comutação, concentração e nós de acesso da rede de comunicação e serviços de rede privativa virtual)
3.3.90.39.97 - Comunicação de Dados
Natureza de Despesa
3.3.91.39.97 - Comunicação de Dados
10) Despesas de Exercícios Anteriores - DEA X Despesas com Indenizações e Restituições X
Despesas com Elemento Próprio
Algumas situações suscitam dúvidas quanto ao uso do elemento 92 (Despesa de Exercícios Anteriores),
93 (Indenizações e Restituições) e, ainda, o elemento próprio da despesa realizada.
Sempre que o empenho tratar-se de despesas cujo fato gerador ocorreu em exercícios anteriores, deve-se
utilizar o elemento 92, sem exceções, não eximindo a apuração de responsabilidade pelo gestor, se for o
caso.
O elemento 93 deve ser utilizado para despesas orçamentárias com indenizações (exceto as trabalhistas)
e restituições, devidas por órgãos e entidades a qualquer título, inclusive devolução de receitas quando
não for possível efetuar essa devolução mediante a compensação com a receita correspondente, bem
como outras despesas de natureza indenizatória não classificadas em elementos de despesas específicos.
O elemento de despesa específico deve ser utilizado na maioria das despesas cujo fato gerador tenha
ocorrido no exercício, possibilitando o conhecimento do objeto das despesas da entidade. Já o uso dos
elementos 92 e 93 são utilizados eventualmente.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 01
( ) Um material será considerado de consumo caso atenda a pelo menos um dos seguintes critérios:
durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e transformabilidade.
Questão 02
( ) Pela regra geral, material bibliográfico é considerado material de consumo.
Questão 03
( ) As despesas com materiais empregados em imóveis e que possam ser removidos ou recuperados,
tais como: biombos, cortinas, divisórias removíveis, estrados, persianas, tapetes e afins devem ser
classificadas observando os critérios de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade e
transformabilidade. Geralmente, os itens elencados acima são considerados materiais permanentes.
Questão 04
( ) Quando um software puder ser retirado de uma máquina sem que essa tenha o seu desempenho e
funcionamento comprometidos, esse software é classificado como imobilizado.
Questão 05
( ) Quando se tratar de despesas cujo fato gerador ocorreu em exercícios anteriores, deve-se utilizar o
elemento 92, sem exceções, na emissão da Nota de Empenho, não eximindo a apuração de
responsabilidade pelo gestor, se for o caso.
ANÁLISE E REGULARIZAÇÕES
CONTÁBEIS NO SIAFI
ÍNDICE
• Legislação Aplicada
• Transação CONDESAUD (Consulta Desequilíbrio de Equação de Auditor)
• Como Obter Informações sobre Determinada Equação Contábil da Transação CONDESAUD
• Como Encontrar um Documento para Efetuar um Registro ou Baixa de Saldo
• Como Obter uma Situação ou Informações sobre uma Determinada Situação para Efetuar uma
Regularização Contábil
REGULARIZAÇÕES CONTÁBEIS
• Valores em Trânsito para Estorno de Despesa
• Reclassificação de Despesa
• GRU a Classificar
• Regularização das Equações 0106, 0108, 0109 e 0110 (Recolh. de Tributos Federais e Municipais)
• Retorno de Créd. Orçam. p/ a Conta 6.2.2.1.1.00.00 - Créd. Disponível após Liq. e Pag. de
Despesa
• Pagamento de Despesa Liquidada fora dos Sistemas SIAFI e SIASG
• Exercícios de Fixação
LEGISLAÇÃO APLICADA
“2.1.1 - É de responsabilidade de cada Unidade Gestora, em conjunto com sua Unidade Setorial de
Contabilidade, o acompanhamento, análise e consistência dos registros e saldos das contas contábeis,
bem como os reflexos causados nos respectivos demonstrativos contábeis.
2.4.7 - Essa análise deve se dar de forma conjunta, sendo observados os Demonstrativos e Auditores
Contábeis e o Balancete. Ressalte-se, também, que deverá ser registrada Conformidade Contábil com
ocorrência contábil sempre que as informações apresentarem imperfeições ou falta das regularizações e
das classificações necessárias, ainda que tais situações não constem dos Auditores ou que tenham sido
solicitadas providências às Unidades Gestoras, haja vista que em maior ou menor nível, impactam o
conjunto das informações contábeis.”
“3.1.3 - No processo de análise devem ser envidados todos os esforços no sentido de eliminar as
irregularidades, evitando-se assim o registro da Conformidade com restrição.”
c) Macrofunção SIAFI no 02.03.15 - Conformidade Contábil
6.1.3 - A Conformidade Contábil registrada no SIAFI é objeto de consulta e acompanhamento dos órgãos
de controle interno e externo.
6.1.4 - As ocorrências não regularizadas até o encerramento do exercício financeiro devem ser objeto de
citação no Processo de Prestação de Contas Anual.”
“8.1.1.7 - As Setoriais de Contabilidade deverão envidar esforços para a correção dos problemas
contábeis, durante o exercício, que ensejem no registro de ocorrencias contábeis, na conformidade
mensal. Havendo a permanência de ocorrências contábeis no final do exercício, estas deverão ser
devidamente justificadas por meio da Declaração do Contador, com a finalidade de esclarecer os motivos
das ocorrências apontadas.”
TRANSAÇÃO CONDESAUD (permite consulta de desequilíbrios contábeis de UGs)
Ou
1 - União; 2 - OFSS; 3 - Tipo de Administração; 4 - Órgão Superior; 5
-Órgão Subordinado; 6 - Unidade Gestora.
Acessar o SIAFI Tela Preta e através da transação >CONRAZAO, consultar o saldo da conta
2.1.8.9.1.36.01 - GRU - Valores em Trânsito para Estorno de Despesa.
Consulta saldo da conta 2.1.8.9.1.36.01 - GRU - Valores em Trânsito para Estorno de Despesa.
COMO OBTER INFORMAÇÕES SOBRE DETERMINADA EQUAÇÃO CONTÁBIL DA TRANSAÇÃO
CONDESAUD
Exemplo: Documento para a regularização de devolução de diárias, cujo valor está na conta
2.1.8.9.1.36.01 - GRU - Valores em Trânsito para Estorno de Despesa. A baixa do saldo da conta
2.1.8.9.1.36.01 regulariza a Equação 0029 das UGs.
Abas do documento
O documento DD é o mais apropriado para a regularização de devolução de diárias.
Clique no título do documento.
Situação mais apropriada.
COMO OBTER UMA SITUAÇÃO OU INFORMAÇÕES SOBRE UMA DETERMINADA SITUAÇÃO PARA
EFETUAR UMA REGULARIZAÇÃO CONTÁBIL
Exemplo: Situação que deve ser utilizada para regularização de devolução de diárias.
Para pesquisa através de termo do título ou da descrição,
inserir palavras sem acento e sem cedilha.
Várias opções de
consulta.
Situação mais apropriada para o nosso exemplo.
Se for o caso.
Regularização
- Utilizar situações conforme a rotina utilizada no pagamento da despesa. Exemplo: Se foi utilizada
situação para pagamento de diárias, utilizar situação de devolução de diárias.
Exemplo: Domicílio bancário inexistente (conta corrente, agência ou banco divergente do informado na
OB).
Regularização
Para efetuar a regularização, a UG deve verificar o motivo da devolução da OB. Se o valor for devido,
acessar o SIAFI Web e através da transação CONDH (Consulta Documento Hábil), consultar o documento
que gerou a OB. Na opção “Alterar Documento Hábil”, corrigir a inconsistência e gerar nova OB. Em
seguida, a transação GERCOMP deve ser acessada e o documento realizado.
Se o valor não for devido, acessar o SIAFI Web e através da transação CONDH, consultar o documento e
efetuar o cancelamento do documento através da opção “Cancelar Tudo”.
Pode ocorrer a devolução de OB com retorno do financeiro para a conta 1.1.1.1.2.20.01 - Limite de Saque
com Vinculação de Pagamento (Fonte 0190980000), geração de saldo na conta 2.1.8.9.1.36.03 -
Ordens Bancárias Canceladas (Fonte 0190980000) e registro da Equação 0063 - OB’s Canceladas no
SIAFI Web. O documento não é restabelecido.
Exemplo: OB emitida com Lista de Fatura - LF com código de barras inválido ou OB emitida com Lista de
Credor - LC com domícilio bancário inexistente.
Regularização
• Incluir um Documento Hábil do tipo DT com a situação PSO002, conforme telas a seguir.
• O Limite de Saque para o pagamento deverá ser o da Fonte 0190980000 e da Vinculação 990.
Emissão do Documento DT
Preencher estas
três abas.
Realização do Documento DT
b) Se o valor não for devido:
• Incluir novo documento do mesmo tipo, preenchendo a aba “Dados Básicos” e com uma das situações
do tipo ESTXXX na aba “Outros Lançamentos”, conforme abaixo.
- Incluir Documento Hábil do tipo “DT" (Documento de Recolhimento), conforme instruções abaixo.
• Aba “Dados Básicos”: Dados da UG e o o campo “Código do Credor” devem ser preenchidos com o
código da UG;
• Aba “Principal Sem Orçamento”: Situação “PSO002“; Fonte de Recursos "0190980000“; Categoria de
Gasto “P“; número da OB que foi cancelada e código de recolhimento de GRU "18806-9“;
• Acessar a transação “GERCOMP" e realizar o Documento Hábil com Vinculação de Pagamento 990.
RECLASSIFICAÇÃO DE DESPESA
Quando ocorre o pagamento com utilização de ND incorreta, a UG deve efetuar a reclassificação.
Regularização
- Emitir nova Nota de Empenho com a ND correta. Se for alterar somente o subelemento da ND, basta
reforçar a NE, não havendo necessidade de emitir uma nova NE.
- A reclassificação da despesa deverá ser realizada no Documento Hábil de liquidação, por meio da aba
“Outros Lançamentos”, utilizando as situações DSEXXX e DSNXXX de acordo com as situações
utilizadas no ato do pagamento.
Exemplo: Situação utilizada na liquidação: DSP201.
Situações a serem utilizadas para a reclassificação da despesa: DSE201 e DSN201.
- Informar a NE correta para a situação DSNXXX e a que deverá ser estornada na situação DSEXXX.
- Se o documento original não permitir alteração, um novo documento do mesmo tipo deve ser emitido.
- Anular a Nota de Empenho que possui a ND incorreta para que o saldo volte para o Disponível.
- No caso de Suprimento de Fundos, a reclassificação da despesa deverá ser feita no próprio
Documento Hábil de liquidação SF, utilizando as situações SPEXXX e SPNXXX, na aba “Outros
Lançamentos”. As Notas de Empenho indicadas para ambas as situações deverão ser as mesmas.
GRU A CLASSIFICAR - EQUAÇÃO CONDESAUD 0253
Quando ocorre o recolhimento por meio de GRU com preenchimento incorreto ou imcompleto, o SIAFI
registra um documento RA na conta 4.9.1.0.1.01.07 - GRU a Classificar e gera a Equação 0253.
Regularização
- Os valores devolvidos são contabilizados na conta 4.9.1.0.1.01.07 com Conta Corrente 99999 ou com o
código original da GRU.
- Para Conta Corrente 99999, a UG deverá executar a transação “RETIFICAGR” por meio do SISGRU.
- Para Conta Corrente com o código original da GRU, a UG deverá acessar a transação INCDH, incluir
um documento DT e na aba “Principal Sem Orçamento” utilizar a situação PSO006, Fonte de Recursos
0190000000, Categoria P, código de recolhimento original, a própria UG como favorecida, recolhedor e
Recurso 0.
- Acessar a transação GERCOMP e realizar o Documento Hábil DT com a letra R e Vinculação 990.
CANCELAMENTO DE RESTOS A PAGAR
Restos a Pagar Não Processados a Liquidar - RPNP a Liquidar
As Notas de Empenho que estão na situação “A Liquidar” que foram indicadas pelo Ordenador de
Despesas serão inscritas, automaticamente, em Restos a Pagar Não Processados a Liquidar no
encerramento do exercício em que foram emitidas.
Após o cancelamento do documento, o SIAFI baixa o saldo do Passivo “F” e gera saldo no Passivo “P”
para que caso o credor venha a reclamar o direito, possa ser emitido NE com passivo anterior.
Caso o gestor verifique que o direito do credor não se sustenta, poderá baixar o saldo do Passivo “P” por
meio da Situação LPA358 - Baixa de Passivo Circulante sem Suporte Orçamentário.
Nos casos de Notas de Empenhos emitidas em 2014 ou anos anteriores, o gestor deverá emitir uma NL
com o evento 40.0.012 em conjunto com o evento 54.0.379 (Mensagem SIAFI no 2016/0327501).
Caso o gestor verifique que o direito do credor não se sustenta, poderá baixar o saldo do Passivo “P” por
meio da Situação LPA358 - Baixa de Passivo Circulante sem Suporte Orçamentário.
Nos casos de Notas de Empenhos emitidas em 2014 ou anos anteriores, o gestor deverá emitir uma NL
com o evento 40.0.011 em conjunto com o evento 54.0.379 (Mensagem SIAFI no 2016/0327501).
Em seguida, a UG deverá incluir novo documento do mesmo tipo do original com a Situação BPV004, que
não contabiliza, cria apenas um compromisso pendente para ser realizado. Caso o valor tenha de ser
deduzido, devem ser utilizadas as Situações PDF011 - Retenção de Tributo em Empenho Inscrito em RPP
- Recolhimento por DARF, PGP011 - Retenção de INSS sobre Empenho Inscrito em RPP, PDR011 -
Retenção de Tributo sobre Empenho Inscrito em RPP - Recolhimento por DAR ou POB011 - Retenções
sobre Empenho Inscrito em RPP - Recolhível por OB, de acordo com o documento de realização.
PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS DE EMPRESA CONTRATADA COM LOCAÇÃO DE
MÃO DE OBRA
Quando a Administração Pública contrata uma empresa com locação de mão de obra e o contrato
especifica o quantitativo físico do pessoal a ser utilizado, as Unidades Gestoras emitem Nota de Empenho
com a ND 3.3.90.37.XX - Locação de Mão de Obra ou 4.4.90.37.XX - Locação de Mão de Obra.
Se por algum motivo, a empresa contratada não cumpriu com as obrigações trabalhistas do pessoal
disponibilizado para prestar serviços na Unidade Gestora, o Inciso V do Artigo 19-A da IN SLTI/MPOG no
02/2008, disponibilizada no site Comprasnet, determina o seguinte:
V - a obrigação da contratada de, no momento da assinatura do contrato, autorizar a Administração
contratante a fazer o desconto nas faturas e realizar os pagamentos dos salários e demais verbas
trabalhistas diretamente aos trabalhadores, bem como das contribuições previdenciárias e do FGTS,
quando estes não forem adimplidos.
Com o objetivo de cumprir a determinação do Inciso V do Artigo 19-A da IN SLTI n o 02/2008, vejam nos
próximos slides, os procedimentos que as Unidades Gestoras devem adotar no SIAFI Web quando for
efetuar o pagamento das obrigações trabalhistas dos funcionários colocados à disposição da UG. Para
isso, a unidade deverá receber os valores referentes aos salários brutos e deduções (IR, INSS, FGTS, vale
transporte, convênio médico, etc) de cada trabalhador. Estes poderão ser apresentados pela empresa ou
pela entidade ou órgão que represente os trabalhadores (sindicato, MPU, SRTE, etc).
A informação acima não refere-se à Conta Vinculada que pode ser aberta com o objetivo de garantir os
recursos necessários para o cumprimento das obrigações sociais trabalhistas (13 o Salário, Férias e 1/3
Consittucional e multa sobre o FGTS em caso de demissão sem justa causa) em caso de inadimplemento
da contratada. A Conta Vinculada é uma conta aberta pela administração em nome da empresa
contratada, destinada exclusivamente a receber depósitos decorrentes de provisionamentos mensais de
encargos trabalhistas na forma do Artigo 19-A e Anexo VII da IN SLTI/MPOG n o 02/2008.
Maiores informações sobre a Conta Vinculada podem ser obtidas através de Cartilha desenvolvida pelo
MPOG através do link: https://www.comprasgovernamentais.gov.br/arquivos/terceirizacao/cartilha-conta-
vinculada.pdf.
I) Pagamento dos Salários aos Trabalhadores
A GFIP deve ser enviada até o dia sete do mês seguinte àquele em que houve o pagamento.
BAIXA DE SALDO DE OBRAS EM ANDAMENTO, ESTUDOS E PROJETOS E DE INSTALAÇÕES
“5.2.11.2 - A conta 1.2.3.2.1.06.01 - Obras em Andamento deverá conter apenas os valores de obras ainda
não concluídas até a data do encerramento do exercício, fazendo-se as devidas atualizações ou registros
no SPIUnet, quando for o caso.
5.2.11.5 - A conta 1.2.3.2.1.06.05 - Estudos e Projetos deverá possuir saldo apenas daqueles projetos que
estão em fase de elaboração ou aguardando a conclusão da obra. Aqueles em que a obra foi concluída, o
seu saldo deverá ser baixado e incorporado no valor do imóvel, fazendo-se as devidas
atualizações/registros no SPIUnet, quando for o caso.
5.2.11.7 - A conta 1.2.3.2.1.07.00 - Instalações deverá conter apenas os valores relativos a materiais,
equipamentos e custos de instalações com a característica de complementar, indiretamente, o imóvel.”
“XIX - à Secretaria de Patrimônio da União - SPU que, em conjunto com a Secretaria do Tesouro Nacional
- STN e às setoriais contábeis da Administração Pública Federal, efetuem com regularidade a conciliação
entre os sistemas SIAFI e SPIUnet, a fim de se evitar divergências de saldos entre esses Sistemas.”
a1) As inconsistências nessas contas devem ser apontadas na Conformidade Contábil sob o código de
ocorrência 646 - Saldos de Imóveis de Uso Especial não confere com o SPIUnet.”
Macrofunção SIAFI no 02.10.06 - Manual de Regularizações Contábeis
A fim de evitar eventuais saldos em duplicidade constantes da referida conta em relação às demais contas
do Imobilizado, a unidade deverá promover a baixa contábil do valor referente a essa obra na conta
1.2.3.2.1.06.01 - Obras em Andamento por meio da inclusão de documento hábil do tipo PA utilizando a
situação IMB113 no SIAFI Web.”
Macrofunção SIAFI no 02.03.18 - Encerramento do Exercício
5.2.11.5 - A conta 1.2.3.2.1.06.05 - Estudos e Projetos deverá possuir saldo apenas daqueles projetos que
estão em fase de elaboração ou aguardando a conclusão da obra. Aqueles em que a obra foi concluída, o
seu saldo deverá ser baixado e incorporado no valor do imóvel, fazendo-se as devidas
atualizações/registros no SPIUnet, quando for o caso.
5.2.11.7 - A conta 1.2.3.2.1.07.00 - Instalações deverá conter apenas os valores relativos a materiais,
equipamentos e custos de instalações com a característica de complementar, indiretamente, o imóvel.”
RECLASSIFICAÇÃO DE CONTAS DE BENS MÓVEIS
Quando ocorre o uso incorreto de conta contábil do ativo para o registro de um bem móvel, a
reclassificação deve ser realizada, conforme tela abaixo.
Informações importantes retiradas da IN no 205/1988 da Secretaria de Administração Pública -
SEDAP/Presidência da República
Qualquer que seja o local de recebimento, o registro de entrada do material será sempre no
almoxarifado (Item 3).
As unidades integrantes das estruturas organizacionais dos órgãos e entidades serão supridas
exclusivamente pelo seu almoxarifado (Item 5).
REGISTRO, BAIXA E RECLASSIFICAÇÃO DE DEPRECIAÇÃO
Registro da Depreciação
Baixa de Depreciação
Reclassificação de Depreciação
RECLASSIFICAÇÃO DE ITENS DE MATERIAL DE CONSUMO
A reclassificação de itens do almoxarifado é realizada conforme tela abaixo.
RECLASSIFICAÇÃO DE VPD, CONTA DO PASSIVO E 5o NÍVEL DE CONTA DO PASSIVO
Caso a UG tenha utilizado uma determinada conta do Passivo, VPD ou 5 o nível de conta do Passivo de
forma incorreta, a reclassificação deverá ser realizada conforme tela abaixo.
O documento que foi emitido para a liquidação da despesa deve ser consultado através da transação
CONDH e através da opção “Alterar Documento Hábil”, inserir, na aba “Outros Lançamentos”,
uma situação do tipo DSEXXX (Situação de Estorno) e outra do tipo DSNXXX (Situação Normal),
conforme dados abaixo.
Equação 0106: Permite identificar a presença de valores das retenções pendentes de recolhimento a título
de seguridade social (encargos e retenções de valores pagos a terceiros).
Exemplo: Retenção do INSS sobre pagamentos realizados a Pessoas Físicas e Jurídicas e encargo
patronal sob responsabilidade da UG.
Regularização
“I - o Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF sobre rendimentos do trabalho assalariado, pagos por
pessoa física ou jurídica, e demais rendimentos recebidos por Pessoa Física pagos por Pessoa Jurídica,
deve ser recolhido até o último dia útil do 2o (segundo) decêndio do mês subsequente ao mês de
ocorrência dos fatos geradores.”
Equação 0109: Permite identificar a presença de valores das retenções de tributos diversos relativos a
pagamentos a terceiros pendentes de recolhimento.
Exemplo: Retenção de tributos através de DARF sobre pagamentos realizados a Pessoas Jurídicas.
Regularização
“Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, mediante DARF:
I - pelos órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações federais que efetuarem a
retenção, até o 3o (terceiro) dia útil da semana subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento à
pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço.”
Equação 0110: Permite identificar a presença de valores das retenções de tributos estaduais e municipais
pendentes de recolhimento.
Exemplo: Retenção de ISS através de DAR sobre pagamentos realizados a Pessoas Jurídicas e Pessoas
Físicas pela prestação de serviços.
Regularização
O prazo para o recolhimento do ISS deve ser consultado na legislação pertinente de cada município.
REGISTRO E BAIXA DE GARANTIAS CONTRATUAIS
Registro de Garantias Contratuais não Monetárias (Carta Fiança, Seguro Garantia, etc)
81111.01.01 - Avais a Executar
81111.01.04 - Fianças a Executar
81111.01.07 - Hipotecas a Executar
81111.01.10 - Seguros-Garantia a Executar
81111.01.13 - Caução a Executar
81111.01.22 - Apólices de Seguros a Executar
81111.01.16 - Garantias Instit. p/ Lei Específica a Executar
Baixa de Garantias Contratuais não Monetárias (Carta Fiança, Seguro Garantia, etc)
Acórdão que trata de levantamento de auditoria de natureza operacional com o objetivo de obter
diagnóstico acerca do atual modelo de contabilidade adotado na Administração Pública Federal.
A partir do levantamento realizado, o TCU constatou falhas de identificação das naturezas das transações
e da documentação pertinente no campo "Observação" dos documentos de entrada do SIAFI.
Recomendação
Diante do diagnóstico de falhas de identificação, foi recomendado pelo TCU que o campo “Observação”
dos documentos de entrada de dados no SIAFI tenha requisitos mínimos informacionais em seu
preenchimento, de tal modo que seja possível identificar a natureza das transações registradas e a
documentação pertinente.
Veja nos próximos slides, dois exemplos (um ruim, outro bom) de preenchimento do campo “Observação”.
Exemplo de preenchimento com informações insuficientes para identificar a natureza das transações
registradas e a documentação pertinente.
O responsável pela Conformidade Contábil pode registrar a ocorrência abaixo para a UG, caso
julgue necessário.
731 - Erro/Insuficiência de Descrição no Campo Observação
Descrição da Ocorrência conforme SIAFI
Preenchimento de documento com erro ou insuficiência de informações no campo “Observação” dos
documentos de entrada de dados no SIAFI.
O responsável pela Conformidade de Gestão pode registrar as restrições abaixo para a UG, caso
julgue necessário.
011 - Erro/Insuficiência no Campo Observação - NE
111 - Erro/Insuficiência no Campo Observação - NL/NS
216 - Erro/Insuficiência no Campo Observação - OB
305 - Erro/Insuficiência no Campo Observação - ND
356 - Erro/Insuficiência no Campo Observação - NC
415 - Erro/Insuficiência no Campo Observação - DF
459 - Erro/Insuficiência no Campo Observação - GP
825 - Erro/Insuficiência no Campo Observação - PF
Exemplo de preenchimento com informações suficientes para identificar a natureza das transações
registradas e a documentação pertinente.
Retornando às instruções de como baixar garantias contratuais não monetárias.
2) Verificar se a Unidade Gestora possui o código 98811 - 1: Cauções e Garantias Diversas parametrizado
(cadastrado) para recolhimento de valores.
Para saber quais os códigos de GRU parametrizados para determinada UG, acessar a transação
>CONCODGR, preencher os campos “Unidade Gestora” e “Gestão” e teclar “PF5 - Códigos
Selecionados”.
Para parametrizar um código de recolhimento, o usuário deverá adotar os procedimentos citados nas telas
seguintes. O código parametrizado estará disponível para recolhimento de valores no primeiro dia útil após
a parametrização efetivada no SIAFI.
Caso a Unidade Gestora não parametrize o código, não será possível o recolhimento por meio dele.
Vejam nos próximos slides, o passo a passo de como parametrizar o código 98811-1: Cauções e
Garantias Diversas.
Tecle PF5. Copia parâmetros de outro
código de recolhimento.
4) No segundo dia útil após o recolhimento do valor através de GRU com o código 98811 - 1, o valor estará
disponível na conta 1.1.1.1.2.20.01 - Limite de Saque com Vinculação de Pagamento (Financeiro) na
Fonte 0190000000 e Vinculação 990 e, também, na conta 2.1.8.8.1.04.02 - Depósitos e Cauções
Recebidos (Passivo) com Conta Corrente 0190000000 (Fonte) + CNPJ da empresa contratada.
5) Após o valor da garantia ter sido disponibilizado na conta 1.1.1.1.2.20.01, a Unidade Gestora deve
efetuar a baixa da garantia contratual conforme informações constantes em slide anterior, cujo título é
“Baixa de Garantias Contratuais não Monetárias (Carta Fiança, Seguro Garantia, etc)”.
6) A Unidade Gestora deve providenciar a destinação desse recurso conforme o caso (exemplo:
pagamento dos salários e obrigações trabalhistas dos empregados da empresa contratada pelo órgão
público), registrando um documento NP com a Situação PSO042 na aba “Principal Sem Orçamento”,
informando Fonte de Recurso = 0190000000; Categoria de Gasto = P (Passivos Financeiros); Conta
Corrente da Conta Depósito = CNPJ da empresa contratada e Depósitos de Diversas Origens =
2.1.8.8.1.04.02. Na aba “Dados de Pagamento” informar o (s) beneficiário (s) do recurso recolhido através
de GRU com o código 98811-1 (exemplo: empregado (s) da empresa contratada pelo órgão público).
Registro de Garantia Contratual Monetária (Caução em Dinheiro)
De acordo com o § 1o do Artigo 56 da Lei no 8.666, o contratado poderá optar, entre outras, pela
modalidade “Caução em Dinheiro ou Títulos da Dívida Pública" como garantia (Item 2 da Macrofunção
SIAFI no 02.11.26 - Depósitos em Garantia).
O Artigo 1o do Decreto-Lei no 1.737/79, dita que os depósitos de interesse da Administração Pública serão,
obrigatoriamente, efetuados na Caixa Econômica Federal, em dinheiro ou em Títulos da Dívida Pública,
em uma conta garantia titulada pelas partes: contratado (caucionário) e órgão da Administração Pública
(beneficiário) (Item 2 da Macrofunção SIAFI n o 02.11.26 - Depósitos em Garantia).
Eventos de Estorno
(3o dígito “5”)
Obs.: Após a emissão da NL, acessar a transação GERCOMP e baixar o compromisso com a opção
“B”, marcando a opção “Cancelamento” e informando o n o da NL gerada. Anular o saldo da NE, se
necessário, para retorno do crédito para o Disponível (Conta 6.2.2.1.1.00.00).
CANCELAMENTO DE DOCUMENTO HÁBIL “NP” GERADO EM DUPLICIDADE PELO SIASG
Se a UG efetuar o pagamento do documento NP gerado em duplicidade, o cancelamento somente é
possível através de NL, conforme tela abaixo.
Obs. 1: Após a emissão da NL, acessar a transação GERCOMP e baixar o compromisso com a
opção “B”, marcando a opção “Cancelamento” e informando o n o da NL gerada. Anular o saldo da NE
para retorno do crédito para o Disponível.
Obs. 2: Caso o SIAFI, no momento da baixa do documento NP, emita a mensagem “Não é possível
atribuir a opção escolhida para todos os compromissos selecionados”, a UG deve preencher as
informações da aba “Dados de Pagamento” com o respectivo “Pré-Doc”.
Obs.: Após a emissão da NL, acessar a transação GERCOMP e baixar o compromisso com opção
“B”, marcando a opção “Cancelamento” e informando o n o da NL gerada.
ou CNPJ, CPF ou UG
Obs. 1: Após a emissão da NL, a Setorial de Contabilidade deve solicitar à UG a anulação do saldo
remanescente da NE para que o crédito volte para o Disponível (Conta 6.2.2.1.1.00.00).
PAGAMENTO DE DESPESA LIQUIDADA FORA DOS SISTEMAS SIAFI E SIASG
Exemplo: Liquidação de despesa no Sistema SIADS
Caso a despesa tenha sido liquidada em exercício anterior e inscrita em Restos a Pagar
Processados, a UG deverá utilizar a Situação BPV004 - Pagamento de Obrigações
Liquidadas Fora do CPR e Inscritas em RPP.
Preencher os dados do Pré-Doc e acessar a transação GERCOMP para efetuar o devido pagamento.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 01
( ) As ocorrências contábeis não regularizadas até o encerramento do exercício devem ser objeto de
citação, através da Declaração do Contador, no Processo de Prestação de Contas Anual que é entregue à
CGU e ao TCU.
Questão 02
( ) Todo cancelamento de OB gera a Equação CONDESAUD 0063.
Questão 03
( ) Quando ocorre o pagamento de GRU com código iniciado com 6 (seis), a conta 2.1.8.9.1.36.01 é
creditada e o SIAFI gera a Equação CONDESAUD 0029.
Questão 04
( ) Se uma despesa inscrita em Restos a Pagar Não Processados for cancelada, o cancelamento não
poderá ser estornado.
Questão 05
( ) Para reclassificar despesas, o Documento Hábil de liquidação deve ser acessado e as situações
DSEXXX e DSNXXX devem ser incluídas na aba “Outros Lançamentos”.
Questão 06
( ) O pagamento de DARF utilizado na retenção do Imposto de Renda quando os órgãos públicos
realizarem pagamentos a Pessoas Físicas deve obedecer ao prazo determinado no artigo 7 o da IN RFB no
1.234/2012.
Questão 07
( ) Não é possível cancelar Documento Hábil “AV” emitido em duplicidade.