A Cor Da Palavra: Forma e Sentido Na Poesia de Salgado Maranhão

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revista landa Vol.

4 N° 2 (2016)

A cor da palavra: forma


e sentido na poesia de
Salgado Maranhão
156 Valdemar Valente Junior
Universidade Castelo Branco

Resumo:
Este artigo busca abordar aspectos da poesia de Salgado Maranhão
como uma das mais importantes das últimas décadas no Brasil. Herdeira
da relação que se estabelece entre poesia e cultura de massas, inserida
na dinâmica dos eventos do mundo contemporâneo, opta por configurar
diferentes diálogos sem desprezar o rigor formal que se alia à força da
palavra transgressora como seu mérito mais elevado.
Palavras-chave: Poesia; Contemporaneidade; Cultura.

Resumen:
Este artículo busca abordar aspectos de la poesía de Salgado Maranhão
como una de las más importantes de las últimas décadas en Brasil.
Heredera de la relación que se establece entre poesía y cultura de masas,
incluida en la dinámica de los eventos del mundo contemporáneo, opta
por configurar diferentes diálogos sin despreciar el rigor formal que se
alía a la fuerza de la palabra transgresora como su mérito más elevado.
Palavras clave: Poesía; Contemporaneidad; Cultura.
revista landa Vol. 4 N° 2 (2016)

O que se chamou de Poesia Marginal ou Geração Mimeógrafo,


mais que a busca por um nome de batismo, para efeito da inserção no
cânone brasileiro de alguns de seus mais importantes poetas como Ana
Cristina Cesar, Cacaso e Francisco Alvim, representou a possibilidade
de sobrevivência das utopias e da liberdade sumariamente amordaçadas
pelo rigor da censura imposta pelo regime militar. Mais que buscar na
poesia a desobstrução de uma via que levasse a uma reação explícita à
situação de exceção que se fazia presente, a pluralidade das expressões
poéticas desse tempo configurava uma série de demandas no âmbito
da particularidade referente aos múltiplos desejos que buscavam uma
evasão pela saída do labirinto.

Por isso, a pluralidade temática de que essa geração lança mão


corresponde ao sentido de participação que faz da poesia um canal
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de expressão da juventude ávida por se colocar diante do mundo. No
rastro da Geração Beat e do Tropicalismo, esse sentimento de libertação
assume situações bem mais amplas, discutindo questões praticamente
inéditas no âmbito da poesia brasileira, a exemplo dos relacionamentos
abertos, do lugar da mulher, do homoerotismo e das drogas. Surge dessa
urgência por espaços, no plano do essencialmente circunstancial, o
fator que debilita essa poesia quase sempre restrita a um determinismo
de época, não havendo, na maioria dos casos, como situá-la para além
do tempo de que se utiliza como matéria que a fundamenta.

Como condição de diferença diante do meio em que se insere,


alguns poucos poetas transpõem o espaço geracional para inscreverem
a poesia que produzem como um alimento que se faz indispensável.
Entre estes, inevitavelmente, insere-se o nome de Salgado Maranhão.
Remanescente desse momento de profunda inquietação poética,
que teve lugar na década de 1970, sua poesia funciona de modo a ir
muito mais adiante, superando os limites, circunstâncias de tempo, na
condição de obra madura que marca presença a partir da dicção original
de que se serve como seu elemento de maior relevância.

No que tange à Poesia Marginal, a soma de todos os seus


elementos geracionais dispersos, segundo o poeta Cacaso, resultaria em
algo com “um vasto poema coletivo, cuja matéria seria a experiência
histórica do período da repressão, e cujo autor seria a geração daquele
decênio, vista no conjunto, ficando de lado a individualidade dos
artistas” (SCHWARZ, 1999, p. 212). No entanto, muitos foram os que
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se perderam na trilha, desviando-se nas curvas perigosas do percurso.


Se a poesia desses anos pode ser vista como resultante da experiência
coletiva, os resultados individuais, por falta de elementos essenciais
que pudessem consubstanciar proposta e produção, acabaram restritos
a um corpus relativamente pequeno, se for considerada a quantidade de
poesia mimeografada que inundou o país.

Assim, a poesia de Salgado Maranhão frutificou ao superar


cacoetes estilísticos para se confirmar como expressão singular da
contemporaneidade brasileira. Por esse meio, o poeta busca pisar com
firmeza o chão da palavra, pavimentando com cautela e precisão cada
passo percorrido nessa caminhada. Decorre daí a maturação de uma
produção poética relevante, que se impõe pelo rigor artesanal de quem
158 a manuseia. A apreciação de seu produto final, essência do tempo,
condensada em obra poética, acompanha a sucessão de sinestesias
e sensações que se apresenta sem excessos, na medida certa do que
solicita a expressão do espírito e a força do desejo de cada um.

Ao recorrer à abordagem acerca da compreensão da literatura,


Antoine Compagnon enfatiza que “os grandes escritores (os visionários)
viram, antes dos demais, particularmente antes dos filósofos, para
onde caminhava o mundo”. (2006, p. 37). De fato, a poesia de Salgado
Maranhão situa-se em degrau acima, enfocando os dilemas e os
dissabores de um mundo sem coração a partir do distanciamento que
viabiliza a eficácia e o privilégio desse olhar. “Poetar é simples, como
dois e dois são quatro”, afirmou Torquato Neto. (1973, p. 19). Ser poeta,
no entanto, implica a atitude cotidiana de assumir um ofício para o qual
não são requisitadas vagas de mercado, e cujas ações frequentemente
oscilam no pregão.

Assim, A cor da palavra, coletânea com parte expressiva de sua


obra já editada, situa-se entre os melhores livros de poesia produzidos
no país nos últimos anos. No rastro do que representa o elevado nível
de concisão nas obras de Carlos Drummond de Andrade, João Cabral
de Melo Neto e Mário Faustino, a poesia de Salgado Maranhão amplia
seu espaço de atuação, dividindo o benefício do verso, que se dirige
a uma espécie de humanidade desencantada, mas mantendo seu rigor
formal como valor inalienável. A sequência que orienta seu trabalho
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concorre para que cada poema esteja muito além da condição de mero
acidente de percurso, senão da consciência plena do exercício poético
inerente à respiração que sustenta a própria vida:

minha sina é uma canção


de amor no temporal.
desliza sobre mares
rola sob viadutos
ruínas e paixões.

meu coração quasar rasante


(vale-transporte para a via láctea)
brota sob o carpete,
sobre os alagados
e as cinzas do não.

(ó sina que me arremessa


na canção do temporal!)
159
do acervo do não ser
a essência das coisas range
pedindo para nascer.
(MARANHÃO, 2009, p. 21)

A pulsação dos absurdos que se integram ao cotidiano como


material indispensável se reproduz no manuseio dessa poesia. A
observação precisa do poeta promove uma reciclagem de injustiças,
ratificando o sentido essencial da dignidade que a poesia tem o poder
de conferir. “A poesia do presente é a poesia ordinária, isto é, de todas
as ordens, que é imemorial uma vez que é impossível guardá-la na
memória para preservá-la, pois envolve todos os tempos, já que sempre
esteve aí”. (SCRAMIM, 2007, p. 100). Assim, o que pode intuir uma
sugestão acerca da negação das coisas que se acumulam pode também
conferir a surpresa temática da renovação permanente que atinge o
clímax dos contrastes:

o voo da garça solitária


esgarça o brilho da manhã.
plana sobre os edifícios
da cidade agonizante
(parabólica em suas antenas).
mas o sol não se incomoda
e segue cego
indiferente a todo o gesto
a reger sua ópera
de raios.
(MARANHÃO, 2009, p. 45)
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O efeito sensorial que se efetiva em sensações muitas


vezes indizíveis sugere a participação do leitor, a quem é conferida
a possibilidade de dar continuidade ao poema quando o texto
aparentemente se encerra. O sentido lacunar de uma poética plena de
sugestões visuais e sonoras supera de longe sua própria geração em
nome da singularidade dos caminhos que oferece. De modo especifico,
a poesia de Salgado Maranhão não apresenta qualquer desnivelamento
que a faça oscilar, atendendo à natureza do poeta iniciado nos caminhos
da filosofia oriental. Mesmo quando expressa seu mais elevado teor de
indignação acerca da sociedade em seu desajuste não deixa de levar em
conta sua porção de sobriedade, primando pela justeza que a caracteriza
em sua feição absoluta.

160 Salgado Maranhão advém de um tempo de dilaceramento dos


desejos quando o regime de exceção busca violentar o sentido pleno
de exercício da liberdade de uma geração que encontra nas frestas
do sistema os possíveis meios de se expressar. O jovem maranhense
chega à grande cidade sabendo de antemão o que significa trilhar a
linha limítrofe entre o ser e o nada no universo das vontades que se
volatizam, pulverizando-se no abismo do fim. Em contato com uma
geração que, com boas exceções, marca presença muito mais por suas
atitudes que pela produção de uma poética considerável, sua poesia se
impõe pela perenidade, superando a situação temporal para pontuar
decisivamente como manifestação de um estilo cuja sobriedade lhe
sugere condição superior:

O percurso de Salgado Maranhão chega à maturidade


conservando a personalidade poética coesa e a
lucidez tão perigosa quanto libertadora, peculiares de
sempre. Em seu espaço poético, leem-se uma apurada
atenção ao que há de poética expressiva, uma riqueza
polissêmica, estruturas formais próprias e uma tessitura
semântica distinta. Sua leitura de mundo é subversiva
em relação aos tempos e espaços remetidos e revela-
se quando desvela os questionamentos filosóficos e de
estado de alma apresentados nos poemas. A voz, que
ecoa no amago dos poemas, é alardeada, consciente da
contingência do existir. Sua busca, incessante, é por “um
sol que o mar não conhece”. O pacto é com a palavra,
que se transubstancia no próprio objeto, indo além da
relação individual e de suas alternâncias imaginárias.
A matriz é o universo em seus aspectos simbólicos, e o
consagrador são as metáforas valorativas de expressão
moderna. O som dos vocábulos, que confere à escrita um
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ritmo brusco, abrevia o hiato até a representação mental.


O distanciamento lógico, percebido nos poemas, também
é um modo de significar as relações entre o homem e o
mundo. (SOUZA, 2012, p. 7-8)

Moldar as instâncias da vida constitui-se em desafio. No


entanto, o índice de sofisticação das peças produzidas amplia o sentido
de uma obra que se serve indistintamente de diferentes materiais. A
poesia especializa-se, atendendo à demanda de um processo acelerado
de transformações. “Em parte, isso se deve ao fato de vivermos numa
sociedade na qual a divisão do trabalho atingiu um ponto muito alto
de complexidade”. (LAFETÁ, 2004, p. 453). Nesse sentido, Salgado
Maranhão supera os meios de atuação de seu tempo, na medida em
que se utilizou de modo episódico dos mecanismos que correspondem
161 à informalidade da Poesia Marginal, sem deixar de ter o olhar firmado
no estava por vir.

Diante disso, sua poesia sempre se postou no espaço de


intermediação entre a cena e o bastidor, em movimento de ida e vinda,
expondo-se ao brilho do sol e preservando-se à frieza da chuva, o que
lhe garantiu o sentido de permanência do que se faz essencialmente
belo e necessário. O poeta em sua trajetória não negligenciou em
nenhum instante, sob qualquer pretexto, do domínio absoluto do que
representa sua mais legítima vocação, sua profissão de fé, como queria
Olavo Bilac. No entanto, diante do que preconizava o Príncipe dos
Poetas, Salgado Maranhão inverte o sentido da arte pela arte quando
embaralha os termos da existência como quem é capaz de cerzir o
tecido esfarrapado do que logo em seguida há de se rasgar:

No bilro – em conta-gotas percussivo


como num fio de orvalho rutilante –
enreda-se a rendeira, em gesto altivo,
como se o voo das mãos dissesse: cante!
E diz, no labirinto remissivo
de que se cruzam conflitantes
pelo refrão de outro tear-arquivo,
que o tempo descostura a cada instante:
o coração, que em sua tecelagem
de ritmos e reveses leva à estiagem
o sopro da existência e sua lenda,
num fluir secreto e com tal voltagem,
que o que se tece já não é a renda,
é a própria vida que se desemenda.
(MARANHÃO, 2009, p. 291)
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Os arremates com que o poeta agencia a condição rigorosa de sua


obra estendem-se em continuidade com a vida, de maneira inseparável.
Viver é poetizar o próprio abismo das coisas como um sambista que
transforma em canção a tragédia de seu barraco no morro, levado pelas
chuvas do verão. Por isso, na poesia de Salgado Maranhão, a miséria
humana encontra, mais que a compaixão, uma porção excessiva de
generoso entendimento, o que de modo algum significa aceitação.
Assim, o poeta rebela-se em sua fúria silenciosa de mestre zen, para
quem o protesto se apodera da exatidão das formas de que se serve. A
esse respeito, Benedito Nunes observa: “Se desapareceu a crença na
eficácia social da palavra poética, que alentou as décadas anteriores,
não quer isso dizer, porém, que a sensibilidade política coletiva tenha
desertado da poesia”. (2009, p. 172). E por essa via a poesia se expressa:
162
A cápsula de AR-15 rola no pó
sob a mira do tempo exausto. Remete
ao instante em que a pólvora desova o estampido:
a dose de fúria que deflagra o grito e o tombo.

A cápsula exposta ao alcance dos olhos e do susto.


E todo o eterno impresso num relâmpago.
(MARANHÃO, 2009, p. 267)

Se de algum modo tocou a Manuel Bandeira definir a poesia


como sua “vida verdadeira” (1980, p. 1), cabe situá-la como a única
vida de Salgado Maranhão, para quem a consciência plena acerca
da transitoriedade do tempo não o impede de reafirmar em gesto seu
permanente estado de poesia. Por isso, as discrepâncias de um universo
de onde advém a inspiração que lhe fundamenta a obra são como a
semeadura de uma poesia que por vezes brota de uma terra cansada,
concorrendo para que esta seja o retrato da realidade pintada com tintas
fortes. Por sua vez, esse retrato recebe a assinatura de quem exerce
com pleno domínio a vocação da poesia como um sistema capaz de
engendrar imagens sugerindo-lhes, ao mesmo tempo, sucessivas
reinvenções.

Na contracapa de A cor da palavra, Ferreira Gullar define:


“Salgado Maranhão é um dos mais brilhantes poetas de sua geração”
(MARANHÃO, 2009). Isso se deve ao constante exercício de situações
da condição humana que se adensam com elevado rigor e extrema
disciplina ao poético, dando-lhe o ponto exato com que a obra se
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eleva e se corporifica. Assim, Marcos Siscar argumenta: “A vitalidade


incomum que se constata hoje na poesia brasileira (na circulação de
revistas, textos e leituras), qualquer que seja seu sentido, é um dado
que merece atenção na perspectiva daquilo que pode surgir”. (2010,
p. 167). Se o fragmento de Siscar aborda a frequência contínua do que
está sempre por vir, efetiva-se, por sua vez, o sentido de plenitude do
que amadurece no tempo exato de ter seu mérito ratificado:

eu sou o que mataram


e não morreu,
o que dança sobre os cactos
e a pedra bruta
– eu sou a luta.
o que há sido entregue aos urubus
e de blues
163 em
blues
endominga as quartas-feiras.
– eu sou a luz
sob a sujeira.

(noite que adentra a noite e encerra


os séculos,
farrapos das minhas etnias,
artérias inundadas de arquétipos)

eu sou o ferro. eu sou a forra.

e fogo milenar dessa caldeira


elevo meu imenso pau de ébano
obelisco as estrelas.

eh tempo em deslimite e desenlace!


eh tempo de látex e onipotência!
(MARANHÃO, 2009, p. 95)

A poesia de Salgado Maranhão tem percorrido o mundo


apresentando a força expressiva de uma linguagem que se apoia no
espaço de atuação crítica que somente a alta voltagem de sua criação
pode propiciar. Desvinculada dos epígonos que insistem em seguir
sem crítica o rastro das vanguardas em voga nas décadas passadas,
não se deixa contagiar pelo modelo facilitário do denuncismo
inócuo de teor supostamente revolucionário. A revolução na poesia
de Salgado Maranhão ocorre como possibilidade do texto assumir
o limite extremo da relação entre forma e conteúdo, recuperando de
modo oportuno a máxima de Vladimir Maiakovski de que “sem forma
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revolucionária não há arte revolucionária” (1985, p. 405), com que os


concretistas consignam o “Plano-Piloto para Poesia Concreta”. Assim,
a originalidade de sua poesia o coloca para além das dissensões,
proporcionando-lhe um campo neutro às disputas.

Ao comentar a poesia de Salgado Maranhão, Luiz Fernando


Valente nos diz: “Por toda a sua obra, Salgado Maranhão propõe
insistentemente que é talvez somente na criação artística que possamos
realizar uma vitória sobre o tempo”. (MARANHÃO, 2009, p. 412).
E prossegue afirmando que “Salgado Maranhão representa um elo
importante na evolução do que identificamos como a linha apolínea
na moderna poesia brasileira” (p. 415). Ao contrariar a ordem das
expressões carnavalizadas que se efetivam na poesia modernista, em
Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e Murilo Mendes, por exemplo,
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além de distanciar-se sem eximir-se da relação como a liberação que
a Poesia Marginal promove, a poesia de Salgado Maranhão busca de
forma incessante um caminho que lhe seja incomum. “A poesia é o
lugar onde tudo pode ser dito. Mas não vale o escrito, se ele não se
submeter ao imperativo da forma” (2013, p. 312), explicita Antonio
Carlos Secchin.

Em que pese à recorrência do verso em sua expressão de síntese


e rigor, a poesia de Salgado Maranhão também pode remeter o leitor
a um tipo de clamor ordenado, quando se expressa em “Tributo a Bob
Marley” (2009, p. 24), confirmando o que Paul Zumthor, ao referir-se
à poesia, chama de “uma arte da linguagem humana, independente de
seus modos de concretização...” (2007, p. 12). Assim, as coisas são
o que são, residindo aí o esforço humano em contemplar seu mais
profundo desejo. Para Arnaldo Antunes, “as coisas não têm paz” (1993,
p. 91). Mesmo assim a poesia nos alimenta, sendo a chuva que irriga
da terra. Por tudo isso, estamos diante de uma obra que refloresce na
poesia brasileira, sem dúvida, entre as de maior representação.
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