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Atividade Laboratorial 1.1 Fisica

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RELATÓRIO DA ATIVIDADE

LABORATORIAL 3.2: CAPACIDADE TÉRMICA


MÁSSICA
Índice
1. QUESTÕES PÓS-LABORATORIAIS ..................................................................... 3

2. REGISTO DE RESULTADOS/CÁLCULOS ............................................................... 4

3. CONCLUSÃO E CRÍTICA .................................................................................. 5

4. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 6

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1. Encontra-se nos registos/cálculos.

2. Encontra-se nos registos/cálculos. O gráfico evidencia uma relação


linear entre a variação de temperatura e a energia fornecida, estando
de acordo com as previsões teóricas. O valor encontrado para R2
(0,9821) é bastante próximo de 1 o que significa que está muito
próximo de obter um gráfico de proporcionalidade direta.
3. A reta de ajuste é traduzida na expressão: 𝑦 = 0,001𝑥 + 1,0387
1
A expressão do modelo teórico é ∆𝑇 = 𝑚𝑐 𝐸, e o declive da reta com
1
pontos (E;T) é 𝑚𝑐.

Nota-se que, na expressão obtida por regressão linear, as ordenadas


na origem (y para 𝑥 = 0) não são nulas. Isso resulta de incertezas
experimentais, de que é exemplo a rejeição que se fez do ponto inicial
para o ajuste linear.
1
A capacidade térmica mássica do alumínio é 𝑐 = 1,00233×0,001 = 1028,3 𝐽 𝑘𝑔-1
oC-1.

4. Valor tabelado cAL=900 J kg-1 oC-1; o erro percentual no valor


|1028,3−900|
encontrado é × 100 = 14,3%. O valor encontrado é próximo do
900

valor tabelado, logo os erros sistemáticos durante a atividade foram


pouco significativos.

5. A existência de discrepâncias entre o valor tabelado e o resultado


obtido para a capacidade térmica mássica podem ser justificados pelo
facto de o sistema em estudo não ser isolado o que promove a
existência de transferências de energia entre o bloco calorimétrico e a
vizinhança. Para a realização desta atividade consideramos o sistema
como isolado mas na realidade não o é totalmente, o que faz com que
ocorram trocas de energia entre o bloco e o meio envolvente, uma vez

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que este se encontra a uma temperatura superior à do meio
(vizinhança).

𝑷 = 𝑼𝑰
𝑬 = 𝑷∆𝒕  𝑬 = 𝑼𝑰𝒕
𝑬
𝑬 = 𝒎𝒄∆𝑻 ⟺ 𝒄 =
𝒎∆𝑻

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Resposta à questão 7 do Trabalho Laboratorial- Após se
desligar o interruptor a temperatura do bloco continua a
subir. Qual será a razão desta subida?

Ao desligar o interruptor verificou-se que a temperatura do bloco continuou a subir.


Tanto o bloco como o material da resistência ficaram a elevadas temperaturas. É
transferida energia do material da resistência para o bloco calorimétrico por
condução, a qual não estabiliza assim que se desliga a fonte. Isto deve-se ao facto
do material da resistência ainda se encontrar a uma temperatura bastante superior
à do bloco. Ao deixar a resistência no interior do bloco, mesmo após se ter desligado
o interruptor, continua a existir transferência de energia para o bloco, podendo
verificar-se um aumento ligeiro da temperatura.

Concluímos que, pelo método utilizado, e com os valores obtidos, a


capacidade térmica mássica do alumínio é 1028,3 J kg-1 oC-1, sendo que toda
a energia disponibilizada pela resistência de aquecimento é aproveitada para
o aquecimento do bloco. Este valor foi quase exato (obteve-se um erro
percentual de 14,3%). Podem explicar-se estas pequenas disparidades por
eventuais erros (sistemáticos, provavelmente) que poderão ter sido
introduzidas nas medições, que dado os resultados obtidos foram muito
poucos.
O gráfico evidencia uma relação linear entre a variação de temperatura e a
energia fornecida que tem como equação y=0,001x – 1,0387. O valor
encontrado para R2 (0,9821) é bastante próximo de 1 o que significa que
está muito próximo de obter um gráfico de proporcionalidade direta.
O valor da capacidade térmica mássica do alumínio que obtemos é superior
ao valor tabelado, pois o bloco transfere energia para a vizinhança. A
existência de disparidades entre o valor tabelado e o resultado obtido para a
capacidade térmica mássica podem ser justificados pelo facto de o sistema
em estudo não ser isolado o que leva à existência de transferência de energia
entre o bloco calorimétrico e a vizinhança. Para a realização desta atividade
consideramos o sistema como isolado, no entanto, na realidade, não o é

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totalmente, o que faz com que ocorram trocas de energia entre o bloco e o
meio envolvente, uma vez que este se encontra a uma temperatura superior
à do meio.
O mau isolamento térmico do bloco também terá alterado os dados obtidos,
pois levou à dissipação de energia (sob a forma de calor) para a envolvente,
o que resultou em que nem toda esta tenha sido utilizada no aquecimento do
bloco, pelo que os valores de T e T, bem como os demais, podem não ser
muito exatos (e não o são mesmo).
Foi utilizada glicerina para a obtenção de um melhor contacto térmico entre a
resistência de aquecimento e o bloco calorimétrico, sendo que a glicerina é
um melhor condutor térmico do que o ar.

VENTURA, G.; FIOLHIAIS, C.; FIOLHAIS, M. (2017). Novo 10 F. Física e


Química A. 10º ano. 1ª edição. Texto Editores, Lda. Lisboa.

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