Lei Organica 1 1990 Teresopolis RJ
Lei Organica 1 1990 Teresopolis RJ
Lei Organica 1 1990 Teresopolis RJ
LEI ORGÂNICA
LEI ORGÂNICA DO
MUNICÍPIO DE
TERESÓPOLIS/RJ.
PREÂMBULO
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
Capítulo I
DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo Único - A ação municipal desenvolve-se em todo o seu território sem privilégios
de distritos ou bairros, reduzindo as desigualdades regionais e sociais, promovendo o bem
estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, credo, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Parágrafo Único - A defesa dos interesses municipalistas fica assegurada por meio de
III - Hino.
SEÇÃO II
DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO
I - população, eleitorado e arrecadação não inferiores à quinta parte exigida para criação de
Município.
II - existência, na povoação-sede, de pelo menos 100 (cem) moradias, escola pública, posto
de saúde e posto policial.
III - na inexistência de linhas naturais, utilizar-se-á linha reta, cujos extremos, pontos
naturais ou não, sejam facilmente identificáveis e tenham condições de fixidez;
Parágrafo Único - As novas divisas distritais que venham a ser criadas, serão descritas
trecho a trecho, salvo, para evitar duplicidade, nos trechos que coincidirem com os limites
municipais.
Parágrafo Único - A alteração não poderá ser realizada em ano no qual ocorram eleições
municipais.
Capítulo II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
Art. 10 Ao Município compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse
e ao bem estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as seguintes
atribuições:
XVI - cassar a licença que houver concedido ao estabelecimento que se tornar prejudicial à
saúde, à higiene, ao sossego, à segurança ou aos bons costumes, fazendo cessar a
atividade ou determinando o fechamento do estabelecimento;
XIX - regular a disposição, o traçado e as demais condições dos bens públicos de uso
comum;
XXIX - prover sobre a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e destino do lixo
domiciliar e de outros resíduos de qualquer natureza;
XXXV - fiscalizar, nos locais de venda, as condições sanitárias dos gêneros alimentícios;
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA COMUM
XVI - estabelecer convênios com órgãos e empresas da União e do Estado, bem como
Universidades e entidades afins, para o desenvolvimento de pesquisa técnico-cientifica e
do trabalho de extensão rural.
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR
local.
Capítulo III
DAS VEDAÇÕES
X - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou.
XII - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos, ressalvada
a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
TITULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Capítulo I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
§ 1º Cada legislatura terá duração de quatro anos, compreendendo cada ano uma sessão
legislativa.
I - a nacionalidade brasileira;
V - a filiação partidária;
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil
subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
Art. 17A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem deliberação sobre o
Projeto de Lei orçamentária.
Art. 18As sessões da Câmara deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu
funcionamento, observado o disposto no Artigo 32, XII desta Lei Orgânica.
Art. 19As sessões serão públicas, salvo deliberação em contrário, de 2/3 dos Vereadores,
adotada em razão de motivo relevante.
Art. 20 As sessões somente poderão ser abertas com a presença de no mínimo, 1/8 (um
oitavo) dos membros da Câmara.
SEÇÃO II
DA INSTALAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DA CÂMARA
Art. 21 A posse ocorrerá em Sessão Solene, no dia 1º de janeiro, presente o Juiz Eleitoral,
em hora determinada por ele, independente de número, sob a presidência do Vereador
mais idoso dentre os presentes, quando os Vereadores prestarão compromisso e tomarão
posse.
§ 2º O Vereador que não tomar posse na Sessão prevista no caput deste Artigo, deverá
fazê-lo dentro de 15 (quinze) dias do início do funcionamento normal da Câmara, sob pena
de perda de mandato, salvo motivo justo, aceito pela maioria absoluta dos membros da
Câmara.
§ 3º Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído da mesma, pelo voto de 2/3 (dois
terços) dos membros da Câmara, quando faltoso, por ferir o decoro parlamentar ou por
desrespeito ao regimento, no desempenho de suas atribuições, elegendo-se outro Vereador
para complementação do mandato.
SEÇÃO III
DAS COMISSÕES
§ 4º Não será criada mais nenhuma Comissão Especial, enquanto estiverem funcionando
concomitantemente pelo menos 3 (três) Comissões, salvo deliberação por parte da maioria
absoluta dos membros da Câmara.
Parágrafo Único - A Comissão criada por este artigo será constituída de 5 (cinco)
III - zelar pela observância da Lei Orgânica e dos direitos e garantias individuais;
SEÇÃO IV
DO PLENÁRIO
V - comissões;
VI - sessões;
VII - deliberações;
Art. 28
II - propor projetos que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara e fixem os
respectivos vencimentos;
SEÇÃO V
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
VII - autorizar convênios com entidades públicas ou particulares e consórcios com outros
Municípios;
III - criar, prover ou extinguir cargos dos serviços administrativos da Câmara, bem como a
fixação dos respectivos vencimentos, após aprovação de 2/3 (dois terços) dos seus
membros;
a) o parecer do tribunal de Contas somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois
terços) dos membros da Câmara;
b) decorrido o prazo de 6º (sessenta) dias sem deliberação pela Câmara, as contas serão
consideradas aprovadas ou rejeitadas, de acordo com a conclusão do parecer do Tribunal
de Contas;
c) rejeitadas as contas, serão estas, imediatamente, remetidas ao Ministério Público para
fins de direito.
VIII - decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores nos casos indicados na
Constituição Federal, nesta Lei Orgânica e na Legislação Federal aplicável;
XI - aprovar convênio, acordo ou qualquer outro instrumento celebrado pelo Município com
a União, o Estado, pessoa jurídica de direito público interno ou entidades assistências
culturais; (inconstitucionalidade Decreto Legislativo Estado do Rio de Janeiro nº 053/94)
XV - criar comissão de inquérito sobre fato determinado e com prazo certo, mediante
requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros;
XVII - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos previstos pela Legislação
própria;
SEÇÃO VI
DOS VEREADORES
a) firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista ou com suas empresas concessionárias de serviço
público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da Administração Pública Direta ou Indireta
do Município, salvo quando o for através de concurso público.
II - desde a posse:
IV - deixar de comparecer, em cada Sessão Legislativa anual, à terça parte das sessões
ordinárias da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela
edilidade;
§ 2º Nos casos dos Incisos I, II e III a perda do mandato será declarada pela Câmara, por
voto nominal e maioria absoluta, mediante proposição da Mesa ou de Partido Político com
representação na Câmara, assegurando-se ampla defesa.(NR) (Emenda nº 005/2001)
29/10/2001
§ 3º Nos casos previstos nos incisos IV, V e VI, a perda do mandato será declarada pela
Mesa da Câmara, de ofício ou mediante proposição de qualquer de seus membros ou
Partido Político com representação na Casa, assegurando-se ampla defesa.
II - para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não
ultrapasse 120 (cento e vinte) dias por sessão legislativa;
§ 2º Ao vereador licenciado nos termos dos incisos I, III e IV deste artigo, a Câmara poderá
determinar o pagamento, no valor que estabelecer e na forma que especificar, de auxílio-
doença ou de auxílio especial, além dos seus subsídios integrais. (inconstitucionalidade
Decreto Legislativo Estado do Rio de Janeiro nº 053/94)
§ 3º O auxílio previsto no parágrafo anterior poderá ser fixado no curso da legislatura e não
será computado para efeito de cálculo de remuneração dos Vereadores.
§ 4º A licença para tratar de interesse particular não será inferior a 30 (trinta) dias e o
Vereador não poderá reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.
§ 1º O suplente convocado deverá tomar posse no prazo de 10 (dez) dias contados da data
de convocação, salvo motivo justo, aceito pela Câmara, quando se prorrogará o prazo por
mais 5 (cinco) dias. (inconstitucionalidade Decreto Legislativo Estado do Rio de Janeiro nº
053/94)
§ 2º Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á
o "quorum" em função dos Vereadores remanescentes.(inconstitucionalidade Decreto
Legislativo Estado do Rio de Janeiro nº 053/94)
SEÇÃO VII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
II - leis ordinárias;
IV - leis delegadas e
V - resoluções.
SUBSEÇÃO I
DA EMENDA À LEI ORGÂNICA
II - do Prefeito Municipal.
§ 1º A proposta será votada em dois turnos com interstício de dez dias e aprovada por dois
terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 2º A emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o
respectivo número de ordem;
SUBSEÇÃO II
DAS LEIS
Art. 41 As Leis Complementares somente serão aprovadas por 2/3 (dois terços) de votos
favoráveis dos membros da Câmara Municipal, observados os demais termos de votação
das leis ordinárias.
Parágrafo Único - Serão Leis Complementares, dentre outras previstas nesta Lei Orgânica:
II - Código de Obras;
IV - Código de Posturas;
Parágrafo Único - Não será admitido aumento da despesa prevista nos projetos de
iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvado o disposto no Inciso IV, primeira parte.
Parágrafo Único - Nos Projetos de competência da Mesa da Câmara não serão admitidas
emendas que aumentem a despesa prevista, ressalvado o disposto na parte final do inciso
II deste artigo, se assinada pela metade dos Vereadores.
Art. 44 O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.
§ 2º Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior sem deliberação pela Câmara, será a
proposição incluída na ordem do dia, sobrepondo-se às demais proposições, para que se
ultime a votação.
tácita.
§ 4º A apreciação de veto pelo plenário da Câmara será feita dentro de 30 (trinta) dias a
contar do seu recebimento, em uma só discussão e votação, com parecer ou sem ele,
sendo necessário o voto nominal da maioria absoluta dos Vereadores, para rejeita-lo.
(Emenda nº 005/2001) 29/10/2001 (NR)
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no parágrafo 4º, o veto será incluído
na ordem do dia da sessão imediata, sobrepondo-se às demais proposições, até sua
votação final, ressalvadas as matérias de que trata o Artigo 44 desta Lei Orgânica.
§ 7º Quando não houver a promulgação da Lei no prazo de quarenta e oito horas, pelo
Prefeito, nos casos previstos nos parágrafos 3º e 5º, o Presidente da Câmara deverá fazê-
lo em igual prazo e, se este não o fizer, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo.
§ 2º A delegação ao Prefeito será efetuada sob a forma de Projeto de Resolução pela mesa
executiva, que especificará o seu conteúdo e os termos de seu exercício.
SEÇÃO VIII
DA FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS
§ 3º Somente por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal, deixará
de prevalecer o parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
§ 4º As contas relativas à aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado serão
prestadas na forma da Legislação Federal e Estadual em vigor, sem prejuízo de sua
inclusão na prestação anual de contas.
Capítulo II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 51O poder Executivo Municipal será exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos
Secretários Municipais ou equivalentes.
Parágrafo Único - Se, decorridos 10 (dez) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou
Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado
vago.
§ 2º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por Lei, auxiliará
o Prefeito, sempre que por ele for convocado para missões especiais.
Art. 59
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
Art. 60Ao Prefeito, como chefe da administração, compete dar cumprimento às Leis
Municipais, dirigir, fiscalizar e defender os interesses do Município, bem como adotar, de
acordo com a Lei, todas as medidas administrativas de utilidade pública, sem exceder as
verbas orçamentárias.
III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara Municipal e
expedir os regulamentos, quando necessários, para sua fiel execução;
V - decretar, nos termos da Lei, a desapropriação por utilidade pública, ou por interesse
social;
VIII - permitir ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros, ouvida a Câmara
Municipal;
XIV - prestar à Câmara, dentro de 30 (trinta) dias, as informações solicitadas pela mesa,
salvo prorrogação, a seu pedido e por prazo máximo de 15 (quinze) dias, em face da
complexidade da matéria ou da dificuldade de obtenção nas respectivas fontes, dos dados
pleiteados:
XVIII - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem como revê-las quando impostas
irregularmente;
XXIV - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder as
verbas para tal destinadas;
XXVII - organizar e dirigir, nos termos da Lei, os serviços relativos às terras de propriedade
do Município;
XXXI - solicitar o auxílio das autoridades policiais do Estado para garantia do cumprimento
de seus atos;
Art. 61A. O prefeito deverá, em até noventa dias depois de empossado: (Emenda
001/2008) 23/06/2008
§ 3º Em até 90 (noventa) dias após aquela edição, promover um amplo debate público por
meio de audiências gerais, temáticas e regionais.
SEÇÃO III
DA PERDA OU EXTINÇÃO DO MANDATO
Art. 62É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na Administração Pública,
direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público.
Art. 63As incompatibilidade declaradas no Artigo 34, seus incisos e letras desta Lei
Orgânica estendem-se, no que forem aplicáveis, ao Prefeito e aos Secretários Municipais e
equivalentes.
Parágrafo Único - O prefeito será julgado pela prática das infrações citadas neste artigo,
perante a Câmara Municipal.
Art. 66 Será declarado vago, pela Câmara municipal, o cargo de Prefeito, quando:
II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo de 10
(dez) dias;
SEÇÃO IV
DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO
Parágrafo Único - Os cargos previstos neste artigo são de livre nomeação e demissão por
parte do Prefeito.
Art. 72Os auxiliares diretos do Prefeito farão declaração de bens no ato da posse e ao
término do exercício do cargo.
SEÇÃO V
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em Lei;
a) não haverá limite máximo de idade para inscrição em concurso público, constituindo-se
em requisito de acessibilidade ao cargo ou emprego a possibilidade de permanência por
(cinco) anos no seu efetivo exercício.
III - o prazo de validade do concurso público será de até 2 (dois) anos, prorrogável uma
vez, por igual período;
VIII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em Lei
Complementar Federal;
IX - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras
de deficiência e definirá os critérios de sua admissão, ouvidas as instituições afins;
XII - a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor
remuneração dos servidores públicos, observados, como limite máximo, os valores
percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito;
XIII - os vencimentos de cargos idênticos do poder Legislativo não poderão ser superiores
aos pagos pelo Poder Executivo;
XIX - somente por lei específica poderão ser criadas empresas públicas, sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação pública;
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.
§ 1º Incorre na mesma proibição de que trata este artigo os detentores de mandato eletivos
declarados inelegíveis por renunciarem a seus mandatos desde o oferecimento de
representação ou petição capaz de autorizar a abertura de processo por infringência a
dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do
Município ou do Distrito Federal.
Parágrafo Único - Ficam as empresas a que se refere o "caput" deste artigo obrigado a
apresentar ao contratante, antes do início da execução do contrato, declaração de que os
trabalhadores que prestarão serviço ao Município não incorrem nas proibições de que trata
este artigo.
SEÇÃO VI
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
IV - em qualquer caso que exija afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos, exceto para promoção por
merecimento;
§ 2º Aplica-se a esses servidores o disposto nos incisos IV, VI, VII, VIII, IX, XII,, XIII, XV,
XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII, e XXX do Artigo 7º e os Artigos 40 e 41 da
Constituição Federal.
Art. 79O Município garantirá proteção especial à servidora pública gestante, adequando e
ou mudando temporariamente suas funções, nos tipos de trabalho comprovadamente
prejudiciais à sua saúde e à do nascituro.
Art. 81
Art. 81O desconto em folha autorizado pelo servidor a entidade de classe ou sindicato,
devidamente registrados, é procedimento obrigatório dos órgãos competentes do
Município.
Parágrafo Único - Pelos serviços realizados para o desconto em folha de que trata este
artigo, nada será cobrado pela administração do Município.
Art. 83 Para efeito da concessão de gratificação adicional por tempo de serviço aos
funcionários do quadro permanente, será integralmente computado o tempo de serviço
público federal, estadual e municipal, na administração direta ou indireta.
TITULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL
Capítulo I
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
I - AUTARQUIA o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio
e receita próprios, para executar atividades típicas de administração pública, que
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizadas;
Capítulo II
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLICIDADE DOS ATOS MUNICIPAIS
Art. 85A publicação das leis e atos municipais far-se-á em órgão de imprensa local ou
regional e por afixação na sede da Prefeitura ou da Câmara Municipal, conforme o caso:
§ 1º A escolha do órgão de imprensa para a divulgação das leis e atos, administrativos far-
se-á através de licitação, em que se levarão em conta não só as condições de preço, como
as circunstâncias de freqüência, horário, tiragem e distribuição, ou em órgão oficial, próprio
do Município a ser criado por lei específica.(Emenda nº 001/2003) (NR)
a) regulamentação de Lei;
b) instituição, modificação ou extinção de atribuições não constantes de Lei;
c) regulamentação interna dos Órgãos que forem criados na administração municipal;
d) abertura de créditos especiais suplementares, até o limite autorizado por lei, assim como
de créditos extraordinários;
e) declaração de utilidade pública ou necessidade social, para fins de desapropriação ou de
servidão administrativa;
f) aprovação de regulamento ou de regimento das entidades que compõem a administração
Municipal;
g) medidas executórias do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
h) normas de efeitos externos não privativos da lei.
a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário, nos termos do Artigo 73,
Inciso X, desta Lei Orgânica;
b) execução de obras e serviços municipais nos termos da lei.
Parágrafo Único - Os atos constantes dos incisos II e III deste Artigo, poderão ser
delegados.
SEÇÃO II
DAS PROIBIÇÕES
Parágrafo Único - Não se incluem nesta proibição os contratos cujas cláusulas e condições
sejam uniformes para todos os interessados.
SEÇÃO III
DAS CERTIDÕES
SEÇÃO IV
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 94O Município, preferentemente à venda ou doação de seus bens imóveis, outorgará
cessão de uso ou concessão de direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa
e concorrência pública.
Art. 96O uso de bens do Município, por terceiros, só poderá ser concretizado, mediante
cessão de uso, concessão ou permissão a título precário e por tempo determinado,
conforme autorização do legislativo.
§ 1º A concessão de uso dos bens públicos de uso especial e dominicais dependerá de Lei
Municipal e concorrência e será feita mediante contrato, sob pena de nulidade do ato,
ressalvada a hipótese do parágrafo 1º do artigo 94 desta Lei Orgânica.
Art. 97A administração e utilização dos bens públicos de uso especial como mercado,
matadouros, terminais rodoviários, ginásios esportivos, campos de futebol, feira de
artesanato, recinto de espetáculos e exposições será autorizada na forma da lei e conforme
regulamento específico.
Capítulo III
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 98 Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município poderá ter início sem
prévia elaboração do plano respectivo, no qual, obrigatoriamente, conste:
§ 2º As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e
demais entidades da administração indireta, e por terceiros, mediante licitação.
Art. 99 A permissão de serviços públicos a título precário, será outorgada por decreto do
Prefeito, após edital de chamamento de interessados para escolha do melhor pretendente,
sendo que a concessão só será feita com autorização legislativa, mediante contrato,
precedido de concorrência pública.
Art. 101 As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo-se em
vista a justa remuneração.
Nos serviços, nas obras e concessões do Município, bem como nas compras e
Art. 102
alienações, será adotada a licitação, nos termos da Lei.
Capítulo IV
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTARIA E FINANCEIRA
SEÇÃO I
DOS TRIBUTOS DO MUNICÍPIO
II - transmissão "inter-vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição;
§ 1º O imposto previsto no Inciso I poderá ser progressivo, nos termos da lei, de forma a
assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a
compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento
mercantil.
§ 3º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos
impostos previstos nos incisos III e IV.
Art. 107As taxas só poderão ser instituídas por lei, em razão do exercício do Poder de
Polícia ou pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos, específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos à disposição pelo Município.
Parágrafo Único - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
SEÇÃO II
DA RECEITA E DA DESPESA
Art. 110A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e
atividades municipais, será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto.
Parágrafo Único - As tarifas dos serviços deverão cobrir os seus custos, sendo reajustáveis
quando se tornarem deficientes.
Art. 111Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela
Prefeitura, sem prévia divulgação.
Parágrafo Único - Do lançamento do tributo cabe recurso ao Prefeito, assegurado para sua
interposição o prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação.
Art. 113 Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita, sem que exista recurso disponível
e crédito votado pela Câmara, salvo a que ocorrer por conta de crédito extraordinário.
Art. 114Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada, sem que dela conste a
indicação do recurso para atendimento do correspondente cargo.
SEÇÃO III
DO ORÇAMENTO
Parágrafo Único - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
I - o orçamento fiscal referente aos poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
de Lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação da parte que deseja alterar.
Art. 120 A Câmara não votando até 15 de dezembro o projeto de lei orçamentária, o
mesmo será promulgado como lei, pelo Prefeito. (Com representação de
inconstitucionalidade nº 004656-18.2012.8.19.0000)
Art. 121 Rejeitado pela Câmara o projeto de lei orçamentária anual, prevalecerá, para o
ano seguinte, o orçamento do exercício em curso, aplicando-se-lhe a atualização dos
valores. (Com representação de inconstitucionalidade nº 004656-18.2012.8.19.0000)
Art. 122Aplicam-se ao projeto de lei orçamentária, no que não contrariar o disposto nesta
Seção, as regras do processo legislativo.
Art. 123 O Município, para execução de projetos, programas, obras, serviços ou despesas
cuja execução se prolongue além de um exercício financeiro, deverá elaborar orçamentos
plurianuais de investimentos.
Parágrafo Único - As dotações anuais dos orçamentos plurianuais deverão ser incluídas no
orçamento de cada exercício, para utilização do respectivo crédito.
Art. 125O orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita nem à fixação
da despesa anteriormente autorizada, não se incluindo nesta proibição a:
II - contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita, nos termos
da lei.
ensino, como determinado pelo artigo 178 desta Lei Orgânica e a prestação de garantias
às operações de crédito por antecipação de receita, prevista no artigo 125 desta Lei
Orgânica;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal
e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir "déficit" de empresas, fundações e
fundos, inclusive dos mencionados no artigo 118 desta Lei Orgânica;
A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites
Art. 128
estabelecidos em lei complementar.
TÍTULO IV
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 129 O Município, dentro de sua competência, organizará a ordem econômica e social,
conciliando a liberdade de iniciativa com os superiores interesses da coletividade.
Art. 130 A intervenção do Município, no domínio econômico, tem por objetivo estimular e
orientar a produção, defender os interesses do povo e promover a justiça e solidariedade
sociais.
Parágrafo Único - A fiscalização de que trata este artigo compreende o exame contábil e as
perícias necessárias à apuração das inversões de capital e dos lucros auferidos pelas
empresas concessionárias.
Art. 135 Sempre que houver reajuste das tarifas dos transportes coletivos das linhas
municipais, as concessionárias obrigam-se a fornecer a respectiva informação aos
usuários, através dos seus veículos de transporte e por meio dos órgãos de comunicação
existentes no Município, durante os 5 (cinco) dias que antecederem a vigência dos novos
valores.
Art. 136 As empresas prestadoras de serviço de transporte coletivo nas linhas municipais
ficam obrigadas a manter os respectivos veículos com portas traseira e dianteira (entrada e
saída),com sistema de cobrança das tarifas independente do motorista.
Capítulo II
DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 139 O Município, dentro de sua competência, regulará o serviço social, visando ao
favorecimento e incentivo às iniciativas particulares que visem a este objetivo.
§ 1º Caberá ao Município promover e executar as obras que, por sua natureza e extensão,
não possam ser atendidas pelas instituições de caráter privado.
§ 2º O plano de assistência social do Município nos termos que a lei estabelecer, terá por
objetivo a correção dos desequilíbrios do sistema social e a recuperação dos elementos
desajustados, visando a um desenvolvimento social harmônico, consoante o previsto no
artigo 203 da Constituição Federal.
Art. 140 O Município criará as condições necessárias para um plano de Saúde dirigido aos
servidores do Município, visando a oferecer atendimento médico-hospitalar e odontológico
adequado, bem como à assistência social da família.
Capítulo III
DA SAÚDE
Art. 141 Este capítulo regula as ações e serviços de Saúde, executados, isolada ou
conjuntamente, em todo o Município, em caráter permanente ou eventual, por pessoas
naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
Art. 142 A Saúde é direito de todos e dever do Poder Público, assegurado mediante
políticas sociais, econômicas e ambientais que visem à eliminação dos riscos de doenças e
de outros agravos, através de acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, prevenção, proteção e recuperação.
Art. 144 O conjunto das ações e serviços de Saúde do Município integram uma rede
regionalizada e hierarquizada, desenvolvida por órgãos e instituições públicas Federais,
Estaduais e Municipais da Administração Direta e Indireta, que constitui o SUS.
Parágrafo Único - O setor privado participa do SUS em caráter complementar, nos termos
desta Lei.
trabalho;
a) de Vigilância Epidemiológica,
b) de Vigilância Sanitária,
c) de alimentação e nutrição,
d) de Saneamento básico, tais como: fiscalização da qualidade da água ingerida pela
população, bem como o controle do sistema de esgotos,
e) de atenção psicológica ao indivíduo e à comunidade,
f) de obrigatoriedade e fiscalização de fluoretação tópica junto com o calendário oficial de
vacinação,
g) de promover campanha de educação sanitária.
Art. 148 O Conselho Municipal de Saúde (CMS) funcionará como órgão coletivo, composto
paritariamente por representantes do Poder Público Municipal, dos prestadores de serviços
de Saúde, usuários (Sociedade Civil Organizada) e Profissionais que atuam na área de
Saúde, através de suas entidades.
I - realizar a cada 2 (dois) anos a Conferência Municipal de Saúde com a participação das
Entidades representativas da Sociedade Civil; (NR) (Emenda 002/95) (NR)
Parágrafo Único - As empresas privadas prestarão seus serviços, enquanto o setor público
não for capaz de executá-los, ouvido o Conselho Municipal de Saúde.
Art. 153 O Poder Público, através do CMS, poderá aplicar sanções previstas em Lei, aos
serviços de Saúde de natureza privada que descumprirem as diretrizes do Sistema Único
no Município ou os termos previstos nos contratos firmados pelo Poder Público.
§ 1º O montante das despesas com Saúde não será inferior a 15% (quinze por cento) das
despesas globais do orçamento anual do Município. (NR) (Emenda 001/96)
Art. 160 Ao Sistema Único de Saúde no Município compete, além de outras atribuições:
XII - criar e implantar o Departamento de Odontologia Social, para assegurar uma melhor
planificação, programação, coordenação, avaliação, elaboração e execução de uma
política odontológica Municipal que corresponda às necessidades do Município, com
recursos econômicos, técnicos e administrativos próprios;
XIV - implantar política de atenção em Saúde Mental que observe os seguintes princípios:
a) rigoroso respeito aos Direitos Humanos dos usuários dos serviços de saúde mental;
b) integração dos serviços emergenciais em saúde mental aos serviços de emergência
geral;
c) ênfase à abordagem multiprofissional, bem como à atenção extra-hospitalar e ao grupo
familiar;
d) ampla informação aos usuários, familiares e à sociedade organizada, sobre os métodos
de tratamento a serem utilizados.
Art. 161 A assistência farmacêutica faz parte da assistência global à saúde, e as ações a
ela correspondentes devem ser integradas ao Sistema Único de Saúde no Município, ao
qual cabe:
Art. 162 O SUS garantirá assistência integral à saúde da mulher e da criança em todas as
fases de sua vida, através da implantação de política municipal, em consonância com a
União e o Estado, assegurando:
Art. 164 O SUS garantirá uma política de saúde mais abrangente aos portadores de
necessidades especiais, englobando tratamento, recuperação e dando condições de sua
reintegração.
Art. 166 A inspeção médica, nos estabelecimentos de ensino público, terá caráter
obrigatório.
Art. 168 Serão criados abrigos como canis, baias, pocilgas e outros, que servirão para
animais vadios, capturados em logradouros públicos, bem como os apreendidos pelo
serviço sanitário.
Art. 169O Município poderá organizar e prestar, diretamente, ou sob regime de concessão
ou permissão, serviços de matadouro, com a devida inspeção sanitária.
Capítulo IV
DA FAMÍLIA, DA CULTURA, DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
SEÇÃO I
DA FAMÍLIA
§ 3º Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras, as seguintes
medidas:
III - estímulos aos pais e às organizações sociais para formação moral, cívica, física e
intelectual da juventude;
VI - colaboração com a União, com o Estado e com outros Municípios para solução do
problema dos menores desamparados ou desajustados, através de processos adequados
de permanente recuperação.
III - reduzir a carga horária do trabalho do servidor municipal responsável legal por portador
de necessidades especiais que requeira atenção e acompanhamento sistematizado,
conforme dispuser a Lei;
XII - elaborar convênios com empresas públicas e privadas para oferecimento de estágios
à pessoa portadora de deficiência e necessidades especiais;
XIV - garantir incentivos fiscais ao comércio, indústria e empresas, que admitirem em seu
quadro funcional pessoas portadoras de deficiência, conforme dispuser a Lei;
SEÇÃO II
DA CULTURA
Art. 172 O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da
cultura em geral, observado o disposto na Constituição Federal.
Art. 173 Ficam tombados, por serem essenciais à cultura e à história do Município, o
prédio da Prefeitura Municipal (sua arquitetura exterior) e o Mirante da Granja Guarani.
SEÇÃO III
DA EDUCAÇÃO
Art. 175 O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
Art. 176 O dever do Município com a educação será efetivado mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem
acesso na idade própria;
§ 2º O auxílio de que trata este Inciso será concedido mediante solicitação do aluno ou do
seu responsável legal;
Art. 177O sistema oficial de ensino do Município será gratuito e atuará prioritariamente no
pré-escolar e primeiro grau.
Parágrafo Único - O Município aplicará, anualmente, nunca menos de 30% (trinta por
cento) da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino.
(Emenda nº 001/2002)
a) 90% (noventa por cento) serão destinados à educação especial da rede pública;
SUPRIMIDO (Emenda nº 001/2002)
b) 10% (dez por cento) poderão ser destinados às instituições sem fins lucrativos que,
comprovadamente, prestem atendimento às pessoas portadoras de deficiência.
SUPRIMIDO (Emenda nº 001/2002)
Art. 179O Município garantirá aos profissionais da educação Estatuto e Plano de Carreira
próprios, mantendo-os em nível econômico e social à altura de suas funções.
Art. 181O Conselho Municipal de Educação terá o objetivo de formular a Política Municipal
de Educação.
V - fiscalizar a aplicação dos recursos referidos no artigo 178 desta Lei Orgânica;
II - 1/4 (um quarto) de Vereadores indicado pela maioria absoluta da Câmara; SUPRIMIDO
(Emenda 001/97)
III - 1/4 (um quarto) indicado pela(s) entidade(s) dos Profissionais da Educação;
IV - 1/4 (um quarto) indicado pela comunidade organizada, através de entidades científicas,
de pais e de estudantes.
§ 1º A regulamentação das eleições referidas nos incisos I, II e III será feita através de Lei,
ouvidas as representações diretamente interessadas.
Art. 184Poderá ser concedido incentivo fiscal às empresas que construírem e/ou
implantarem escolas a serem cedidas à rede municipal, ouvida a Câmara de Vereadores.
Art. 185O Município poderá conceder incentivos às empresas que oferecerem cursos
profissionalizantes gratuitos à comunidade, sob controle do Conselho Municipal de
Educação e ouvida a Câmara de Vereadores.
Art. 186O Município orientará e estimulará, por todos os meios, a educação física, que
será obrigatória nos estabelecimentos municipais de ensino.
Art. 187 Fica obrigatório à rede de ensino pública e privada de primeiro e segundo graus o
hasteamento do Pavilhão Nacional, leitura de um trecho da Bíblia e o cântico do Hino
Brasileiro, diariamente, durante o ano letivo. (NR) (Emenda nº 002/2000)
Parágrafo Único - É facultado aos cursos noturnos o cumprimento das obrigações contidas
neste artigo, apenas uma vez por semana.
SEÇÃO IV
DO DESPORTO
Art. 192 O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, as organizações beneficentes,
culturais e amadoristas, nos termos da lei, sendo que as amadoristas e as colegiais terão
prioridade no uso de estádios, campos e instalações de propriedade do Município.
Capítulo V
DA POLÍTICA URBANA
Art. 193-A O Município aplicará, anualmente, nunca menos de 3% (três por cento) da
receita própria do Município, na construção de casa populares.
I - Até 1% (um por cento) do percentual referido neste artigo poderá ser destinado na
compra de terreno ou obras que visam à utilização do terreno para uma possível
habitabilidade. (Emenda nº 001/2012)
Art. 195 A política de desenvolvimento e expansão urbana tem como seu instrumento
básico o Plano Diretor, que é parte integrante de um processo contínuo de planejamento do
Município.
Art. 196 O Plano Diretor, que abrangerá todo o território municipal, deverá contemplar os
aspectos quantitativos e qualitativos dos componentes sócio-econômicos, culturais,
urbanísticos, físicos e biológicos do Município, com base na realização prévia do
diagnóstico ambiental.
Art. 197 O Plano Diretor deverá conter as diretrizes de parcelamento, uso e ocupação do
solo, vocação das áreas rurais e urbanas, defesa dos mananciais e demais recursos
naturais, vias de circulação integradas, zoneamento, índices urbanísticos, áreas de
interesse especial e social, diretrizes econômico-financeiras e administrativas.
Art. 198O direito à propriedade é inerente ao homem, dependendo seus limites e seu uso
da conveniência social.
Parágrafo Único - O Município poderá, mediante lei específica, para área incluída no Plano
Diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não-edificado, sub-
utilizado ou não-utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:
Art. 199 Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros
quadrados por cinco anos, ininterruptamente sem oposição, utilizando-a para sua moradia
ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
Art. 200 Será isento do imposto sobre propriedade predial e territorial urbana, o prédio ou
terreno destinados à moradia do proprietário de pequenos recursos, que não possuam
outro imóvel, nos termos e no limite do valor que a lei fixar.
Capítulo VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 201 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade;
IX - proteger as fontes de águas naturais, não permitindo que agentes poluidores impeçam
o seu uso comum;
XIII - exigir a instalação de filtro despoluidor nas chaminés das fábricas, hospitais e outros
agentes poluidores;
XV - zelar pela utilização racional e sustentada dos recursos naturais visando a preservar a
diversidade e a integridade do patrimônio ecológico, genético, paisagístico e cultural;
XVII - promover a proteção das águas contra ações que possam comprometer o seu uso
atual ou futuro, bem como atuando no sentido de minimizar a erosão e sedimentação;
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na
forma da lei.
Art. 202Os loteamentos em áreas de expansão urbana dependerão, para sua aprovação,
de prévio diagnóstico ambiental, se outra exigência de maior alcance não se justificar.
Art. 203As terras devolutas e públicas, onde haja área de relevante interesse ecológico ou
de proteção ambiental, não poderão ser transferidas a particulares, a qualquer título.
IV - a Floresta do Jacarandá;
V - a Pedra da Tartaruga;
VI - a Mulher de Pedra;
Capítulo VII
DO DESENVOLVIMENTO RURAL
Art. 207
Art. 207O Município concederá incentivos, com vistas à melhoria dos índices de
produtividade, concomitante com a qualidade dos produtos.
Art. 211 O uso de defensivos agrícolas e emprego de técnicas que comportem riscos para
a vida, a qualidade de vida e ao meio ambiente, só poderão ser adotados, após
recomendados por um técnico habilitado.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
O Município não poderá dar nome de pessoas vivas a bens e serviços públicos de
Art. 214
qualquer natureza.
Art. 215Os cemitérios do Município terão sempre caráter secular e serão administrados
pela autoridade municipal, sendo permitido a todas as confissões religiosas praticar neles
os seus ritos.
Art. 216O Poder Executivo deverá criar, no prazo máximo de 06 (seis) meses, a partir da
promulgação desta Lei, a COORDENADORIA DA DEFESA CIVIL, subordinada
diretamente ao Chefe do Poder Executivo.
Art. 224 O Município providenciará para que esta Lei Orgânica seja distribuída
gratuitamente aos Munícipes, através das escolas, sindicatos, associações de moradores e
outras instituições representativas da comunidade.
Art. 225 Até a promulgação da Lei complementar referida no artigo 128 desta Lei
Orgânica, é vedado ao Município dispender mais do que sessenta e cinco por cento do
valor da receita corrente, com pessoal ativo e inativo, limite este a ser alcançado no
máximo, em cinco anos, à razão de um quinto por ano.
Art. 226Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos integrantes da Câmara Municipal
de Teresópolis, será promulgada pela mesa e entrará em vigor na data de sua
promulgação, revogadas as disposições em contrário.
MESA DIRETORA
Emmanuel Teixeira
Presidente
Walter Mendes
2º Secretário
COLABORADORES
Todos os funcionários da Câmara Municipal de Teresópolis
I - representação contra sua pessoa julgada procedente pela Justiça Eleitoral em processo
de abuso do poder econômico ou político;