Mod GERAL Apostila Curva S Nov16
Mod GERAL Apostila Curva S Nov16
Mod GERAL Apostila Curva S Nov16
Todos os direitos quanto ao uso do conteúdo deste material didático são reservados
ao(s) autor(es).
Autor:
COUTINHO, Ítalo de Azeredo. PMP, Eng., MSc.
Co-Autor:
CUNHA, Carlos Henrique. Eng.
Bibliografia:
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9. Curva S Física.................................................................................................. 69
As curvas S vem sendo largamente empregadas com apreciável êxito nos mais
variados ramos da engenharia. Os benefícios da Curva S tem o ponto de vista do
controle, trabalho com a curva S é uma prática que traz muitos benefícios para
planejamento e controle:
É uma curva única que mostra o desenvolvimento do projeto do começo
ao fim;
O Guia PMBOK©
Projeto de Engenharia
Temporário: indica que todo projeto tem um início, meio e fim definidos.
Um projeto é considerado finalizado, somente, quando todos os seus
objetivos forem obtidos ou então quando se concluiu que os mesmos não
serão ou até mesmo não poderão ser atingidos. Considera-se também
que um projeto se encerrou, quando a execução desse não é mais
necessária. A sua natureza temporária não significa que ele seja de curta
duração, na verdade, os projetos são criados para dar origem a produtos
duradouros, apesar do projeto propriamente dito ser temporário. Por
exemplo, um projeto que tem como meta a criação de uma escola, um
software ou uma biblioteca pode ser considerado de curto prazo quando
comparado ao tempo esperado de durabilidade e de exploração do
produto gerado por ele, isto quer dizer que um projeto pode ter impacto
O Gerenciamento de Projetos
1. Iniciação;
2. Planejamento;
3. Execução;
4. Monitoramento e Controle;
5. Encerramento.
Processos de Processos de
Iniciação Planejamento
Coordenação de
pessoas e outros
recursos;
Processos de
Processos de
Monitoramento e
Execução
Controle
Monitoração, medição
Processos de Aceitação formal do
e ações corretivas; Encerramento produto e finalização
do projeto;
Planejamento de Projeto
As fases do projeto;
Monitoramento e Controle
É natural que as pessoas encontrem algumas dificuldades para iniciar uma EAP,
porque não estão seguras do que colocar no topo, e não sabem como fracionar o
trabalho a partir daí. Embora existam muitas maneiras de iniciar uma EAP, no final
das contas você quer focalizar nas entregas do projeto.
Criando a EAP
Documentação de requisitos;
EAP;
Dicionário da EAP;
Características da EAP
Caso o responsável pelo projeto queira capturar muitos detalhes referentes a ação
de uma EAP ele pode acabar ficando fora da regra dos 100% tanto para mais
quanto para menos, uma forma de se evitar que isto aconteça e que o projeto esteja
alinhado com a regra é definir os itens em termos de entrega ou resultado, que
também garante que apareçam ideias mais criativas, já que desta forma evita-se
uma estrapolação da visão dos métodos.
Dicionário da EAP
A ideia é que o dicionário da EAP funcione como uma base de referência para as
demais etapas de planejamento do projeto. Ou seja; no momento em que estivermos
listando as atividades necessárias para produzir os pacotes de trabalho poderemos
fazer uso do dicionário da EAP como referência e suporte a este trabalho.
Escopo do contrato;
Dados Contratuais;
Organograma;
Cronograma Contratual ;
Programação de Engenharia;
Escopo do Contrato
Exemplo:
Dados Contratuais
Exemplo:
Nessa fase também é importante construir a EAP, ou seja, evidenciar todos os itens
necessários para a realização de um projeto tornando-se assim um elemento base
para a elaboração do mesmo. A Figura 7 apresenta o modelo de uma EAP.
Figura 7: EAP
Descreve as funções desempenhas pela mão de obra direta (MOD) e pela mão de
obra indireta (MOI), sendo que MOD está relacionado diretamente à produção do
serviços/produto enquanto a MOI não está relacionado diretamente à produção do
serviços/produto. A Figura 8 apresenta um modelo desse quadro.
Exemplo:
Exemplo:
Figura 9: Organograma
b) Métodos de cálculo.
Cronograma Contratual
De forma similar à Curva de Avanço Físico, a Curva de Avanço Financeiro deve ser
representada por uma Curva S, em valores absolutos (reais, dólar americano, euro
ou outra moeda) ou em percentuais. Cabe relembrar que a Curva S facilita a leitura
de relatórios, assim como pode ser incrementada com colunas auxiliares: variações
absolutas, variações percentuais, etc.
Programação de Engenharia
i) Programação de Engenharia;
j) Programação de Interfaces;
k) Plano de Recuperação;
j) Programação de Engenharia;
k) Programação de Interfaces;
l) Plano de Recuperação;
Take-off
Exemplo:
Exemplo:
Um terreno à vista é oferecido por $4.500,00, já a prazo, ele deve ser quitado com
uma entrada de $1.500,00 e uma única parcela de $3.500,00. Determine o fluxo de
caixa desta operação.
Exemplo:
Exemplo:
Os dados coletados são utilizados para realizar comparações com a linha de base
do projeto e com os objetivos do mesmo. É importante que o processo de medição
seja uma parte integrante das atividades do projeto e não algo externo ao mesmo.
Para isso, ela deve obedecer às regras estabelecidas no contrato, que em geral
passam pelos seguintes requisitos:
c) Atendimento às especificações.
d) Validação de processos.
e) Aceite da fiscalização.
A1 Equivalente
Exemplo:
Exemplo:
Disciplina/Marco Descrição do Documento Hh A1 equiv. Peso %
Civil Infraestrutura Critério de Projeto 1000 50,00 4%
Civil Infraestrutura Desenho 6700 335,00 26%
Civil Infraestrutura Memorial Descritivo 1200 60,00 5%
Civil Infraestrutura Planilha de Quantidades 2500 125,00 10%
Civil Infraestrutura Especificação Técnica 3100 155,00 12%
Civil Infraestrutura Memória de Cálculo 2400 120,00 9%
Civil Concreto Desenho 6500 325,00 26%
Civil Concreto Requisição Técnica 2000 100,00 8%
Total 1270,00 A1 Eq 100%
Alocação de Recursos
Categoria Exemplo
Mão de obra Carpinteiro, pedreiro, soldador, engenheiro, desenhista;
Material Concreto, madeira, chapa de aço, perfil metálico;
Equipamento Caminhão, trator, carregadeira, máquina de solda;
Dinheiro Reis (R$)
Usando índice:
Usando produtividade:
(QTDE = QUANTIDADE)
a) Aferir comparativos;
b) Analisar tendências;
c) Acompanhar Custos;
A importância da Curva S
A elaboração da Curva S
Exemplo:
Planejado Executado
Mês
Parcela Acumulado % Parcela Acumulado %
Abril 14.700 14.700 0,03 12.000 12.000 0,02
Total 490.000
Por consequência, podem ser construídas duas curvas S, uma para o planejado e
uma para a execução do projeto. À medida que esses desembolsos forem
realizados, pode-se projetar outra curva S e compará-la com o planejado. A partir de
uma curva S de referência, temos uma visualização do desenvolvimento do
empreendimento. Estas curvas podem ser montadas com o auxílio do Microsoft
Excel como no exemplo abaixo, ilustrado pela Tabela 3 e pela Figura 14.
1. Curva normal;
3. Constante;
4. Triangular; e,
5. Trapezoidal.
1. Constante;
2. Triangular;
3. Trapezoidal;
O cálculo e definição dos parâmetros (Rmax, Rt, Dt, tm, td e te) da curva escolhida.
Estes dois procedimentos (a e b) compõem etapa mais importante da aplicação de
curvas no planejamento e programação, pois expressarão grande parte das
condicionantes (as estratégias, as restrições e os níveis máximos de alocação dos
recursos. os ritmos de execução) estabelecidos no plano mestre do projeto.
Tipo 40-60
Além de descrever uma série de fenômenos físicos e financeiros, possui grande uso
na estatística inferencial. É inteiramente descrita por seus parâmetros de média e
desvio padrão, ou seja, conhecendo-se estes consegue-se determinar qualquer
probabilidade em uma distribuição normal.
Pode estabelecer uma curva a partir da equação da curva S que pode ser expressa
por uma distribuição Gaussiana ou distribuição normal:
R = % do recurso.
t = % do tempo.
Figura 23: Distribuição porcentual de avança por período (P) e acumulado (A)
A “Curva S”, tal como a “Curva ABC”, é outra curva de aspecto particular e
característico, representativa de “fatos” do nosso dia-a-dia.
Recomendo analisar/ comparar os exemplos das figuras acima para entender bem o
que é – compreender – aprender a fazer a Curva S.
Observações:
Figura 26: Lançamento dos dados no Microsoft MS Project 2010 © – alto nível
Próximo passo, escolha uso da tarefa. Deixe apenas a opção de Microsoft Excel©
marcada. Clique em OK para prosseguir.
À sua esquerda a planilha apresentará os dados, reunidos por um sinal de MAIS (+).
Clique para abrir no nível que você deseja fazer seu gráfico.
Após trabalhar os dados, você poderá obter o gráfico abaixo, mostrando a curva de
custos período por período.
Figura 31: Resultado final – curva gerada com os custos dos recursos trimestre a
trimestre e a curva acumulada (Curva S)
A curva de avanço financeiro deve ser representada por uma curva S, em valores
absolutos (reais, dólar americano, euro ou outra moeda) ou em percentuais.
Exemplo 1:
Para controlar o avanço físico do projeto deverá ser desenvolvida que contenha um
resumo do consumo de horas, e um gráfico das curvas de avanço físico. O gráfico
de “avanço programado” e “requerimento de recursos” mostrarão as seguintes
curvas:
Curva Programada;
Curva Real;
A curva S é gerada depois de ter sido montada a rede. Deverá eleger um parâmetro
que será acompanhado e, a partir do cronograma, acumular os valores a cada
unidade de tempo. Os valores acumulados são então plotados em um gráfico
avanço acumulado x tempo.
Exemplo 1:
A curva S física não é idêntica à curva S financeira pelo simples fato de que Hh e
custo da atividade não necessariamente andam na mesma proporção, é possível
haver uma atividade de 60Hh que custe R$ 10.000,00 e uma de 20Hh que custe R$
100.000,00. Basta lembrar que não é só Hh que compõe o custo de uma atividade
entram na conta também material e equipamento.
Mês Jan-13 Fev-13 Mar-13 Abr-13 Mai-13 Jun-13 Jul-13 Ago-13 Set-13
% no mês 3 8 13 16 16 18 14 9 3
Hh no mês 1.200 3.200 5.200 6.400 6.400 7.200 5.600 3.600 1.200
Mês Total
% no mês 100
Hh no mês 40.000
Duas são as medidas que podem ser adotadas para o caso: reprogramar a obra
para 18 meses (tendência), ou reprogramar a obra para terminá-la nos 16 meses
originais (eliminação do atraso), Cada uma delas é mostrada a seguir.
Mês 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Avanço no mês (%) 8,9 9,0 9,0 8,7 8,1 7,2 6,1 4,7 3,0 1,1
Distribuição do atraso de 5% 0,2 0,4 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,5 0,4 0,1
Avanço acumulada total (%) 38 48 57 66 75 83 90 95 99 100
Mattos, Aldo Dórea – Planejamento e Controle de Obras. São Paulo. Editora PINI,
2010.