Sistema de Navegação Por Satélite

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Sistema de navegação por satélite

Sistema de navegação por satélite ("sat-nav") são sistemas que estabelecem o posicionamento
geo-espacial autônomo através do uso de satélites artificiais. Estes sistemas permitem que
receptores sobre a superfície terrestre possam determinar a sua localização em comparação com
os sinais dos satélites, adquirindo sua posição em um sistema de referência espacial conveniente.
A precisão da localização será dada conforme o tipo de técnica de posicionamento utilizada.
Quando um sistema de navegação por satélite possui a capacidade de oferecer posicionamento
em qualquer ponto da superfície terrestre, adota-se a nomenclatura de Sistema de Navegação
Global por Satélite (Global Navigation Satellite System - GNSS).
Inicialmente os nav-sat foram desenvolvidos para fins militares. Posteriormente, as necessidades
de posicionamento para uso civil nos diversos segmentos como agricultura de precisão, sistemas
de transportes e afins levaram ao surgimento de aplicações específicas neste sentido.

Conceito de GNSS
O termo GNSS foi utilizado pela primeira vez em 1991 pela Associação Internacional de
Aviação Civil (International Civil Aviation Organization - ICAO) para designar os sistemas de
posicionamento por satélites artificiais com cobertura mundial. Considera-se que para obter
cobertura global, uma constelação de satélites deve possuir um mínimo de 24 satélites
posicionados de forma a que um determinado receptor sobre a superfície terrestre possa ter um
mínimo de quatro satélites no horizonte para serem detectados. Quatro satélites são utilizados
para determinar a posição do receptor: o primeiro satélite é utilizado para sincronizar o tempo
entre sistema de tempo dos satélites e do receptor, enquanto outros três satélites são utilizados
para calcular as coordenadas tridimensionais. Até a presente data, apenas dois sistemas GNSS
são considerados plenamente operacionais e com alcance global: o sistema estadunidense
Navstar GPS e o sistema russo GLONASS. Desde dezembro de 2016, o sistema europeu
GALILEO, ainda que não de forma completa, tem fornecido também posicionamento com
alcance global.

Outros sistemas GNSS em desenvolvimento incluem o sistema chinês COMPASS.


É importante salientar que os sistemas GPS, GLONASS e COMPASS não possuem garantias de
operação e são utilizados "tal como está". Isto significa que o sinal dos sistemas pode ser
bloqueado ou degradado conforme a necessidade política-militar dos países que os mantém. Este
problema levou ao surgimento de técnicas de combinação de sinal entre múltiplos sistemas
GNSS (de modo que se uma constelação possui ruído no sinal, outra constelação ainda garanta o
posicionamento) e propostas de sistemas de navegação para uso civil (como GALILEO) que
possuam garantias de operação.

Ver também:
GLONASS  russo
GPS  americano
GALILEO  europeu

1
COMPASS ou BEIDOU-2  chinês

Referências
Monico, J.G. (2008). Posicionamento GNSS. descrição, fundamentos e aplicações. [S.l.]:
UNESP
Seeber, G. (2003). Satellite Geodesy. foundations, methods and applications. Berlin: Walter de
Gruyter
Vaz, J.A.; Pissardini, R.S.; Fonseca Júnior, E.S. (2013). «Comparação da cobertura e acurácia
entre os sistemas GLONASS e GPS obtidas dos dados de observação de uma estação da Rede
Brasileira de Monitoramento Contínuo». Revista Brasileira de Cartografia. 63 (3): 529-539.
ISSN 1808-0936
«Galileo begins service in the globe». European Space Agency. 2016. Consultado em 4 de
agosto de 2017

GLONASS

GLONASS (em russo: ГЛОНАСС; Глобальная навигационная спутниковая система;


Globalnaya navigatsionnaya sputnikovaya sistema; Sistema de Navegação Global por Satélite) é
um sistema de navegação por satélite (GNSS) russo. Atualmente é um dos dois únicos sistemas
GNSS completamente operacionais ao lado do sistema estadunidense NAVSTAR GPS.
O sistema tem sido utilizado como uma alternativa ao sistema NAVSTAR/GPS já que este,
sendo controlado pelo EUA e não possuindo garantias de operação, pode ser desativado ou ter
seu sinal degradado conforme a conveniência do país.

Histórico]
Assim como o sistema GPS/NAVSTAR, o sistema GLONASS foi desenvolvido inicialmente
para fins militares. O sistema foi inicialmente desenvolvido pela extinta União Soviética a partir
do ano de 1976. O primeiro satélite foi lançado em 1982, sendo o primeiro teste com quatro
satélites realizado em 1984. O número de satélites foi gradualmente aumentado até obter-se uma
constelação entre 10-12 satélites que permitiu definir o sistema como operacional (mas não com
cobertura global) em 1993. A crise econômica advinda do fim da União Soviética reduziu os
investimentos no sistema, que entrou em franca decadência. Na década de 2000, sob a
presidência de Vladimir Putin, a restauração do sistema foi feita com grande prioridade do
Governo e o financiamento foi aumentado substancialmente. A partir de 2003 uma nova geração
de satélites (GLONASS-M) foi lançada e em Outubro de 2011 o sistema tornou-se
completamente operacional e, possuindo 24 satélites, passou a possibilitar cobertura global.
Também em 2011 foi lançado o primeiro satélite da terceira geração de satélites GLONASS,
chamada de GLONASS-K, cuja proposta é atualizar completamente o sistema até o ano de 2021.

Características do sistema
O sistema GLONASS é estruturado em três segmentos: espacial, usuário e controle.
O segmento espacial é composto pela constelação de satélites dispostos distribuídos em três
planos orbitais em Média Órbita Terrestre.
O segmento de usuário define todos os receptores na superfície terrestre que permitem rastrear os
satélites GLONASS. Considera-se que, para receber um posicionamento adequado, um receptor
deve receber o sinal de quatro satélites: três para obter as coordenadas da posição e o quarto para
determinar o tempo.
O segmento de controle define as estações terrestres que controlam e monitoram os satélites
GLONASS, corrigindo suas órbitas e relógios. O segmento de controle do GLONASS está
diretamente subordinada à Força Espacial Russa.

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O sistema de tempo no GLONASS é baseado em uma escala atômica, não contínua, orientada ao
horário padrão da cidade de Moscou, Rússia. As efemérides são transmitidas no sistema de
referência PZ-90. Soluções que demandem a combinação de GLONASS com sistemas como
GPS demandam que sejam realizadas transformações pertinentes entre PZ-90 e outros sistemas
de referência, tais como o WGS84 (utilizado pelo GPS).

Comparação com o sistema NAVSTAR/GPS


Diversos estudos científicos foram efetuados pela comunidade internacional para avaliar a
eficácia do posicionamento GLONASS em comparação com o posicionamento obtido via GPS.
Pelas características dos sistemas, considera-se que GPS possui melhor alcance global do que o
GLONASS, ainda que a diferença de precisão do posicionamento para ambos sistemas não seja
relevante para a maior parte das necessidades em que não se requeira alto grau de precisão
(como posicionamento veicular).
As principais vantagens, no entanto, apresentadas pela literatura englobam principalmente a
utilização de posicionamento que combine os sistemas GLONASS e GPS com o intuito de
melhorar a geometria (PDOP) da recepção dos sinais, aumentar a oferta de satélites que possam
ser rastreados e minimizar a possibilidade de bloqueio dos sinais dos satélites em cenários como
desfiladeiros urbanos.

GALILEO

Galileo ou Galileu é o sistema de navegação por satélite da União Europeia. Concebido desde o
início como um projeto civil, em oposição ao GPS americano, ao GLONASS russo e ao
COMPASS chinês que são de origem militar, tendo várias vantagens: maior precisão (ainda a
ser confirmado em testes reais), maior segurança (possibilidade de transmitir e confirmar pedidos
de ajuda em caso emergência) e menos sujeito a problemas (o sistema tem a capacidade de testar
a sua integridade automaticamente). Além disso, o sistema será interoperável com os outros dois
sistemas já existentes, permitindo uma maior cobertura de satélites. Prevê-se que o programa
Galileo venha ampliar a geodecisão em milhares de organizações que passarão a privilegiar o
sistema de navegação e incluir nos seus modelos de negócio.
Quando o sistema global de navegação estiver plenamente operacional, em 2020, contará com 30
satélites distribuídos em três planos orbitais a 23.222 quilômetros de altitude.
Quando estiver funcionando o sistema terá dois centros de controle, um próximo de Munique na
Alemanha e outro em Fucino na Itália. Um investimento adicional de 2.200 milhões euros será
usado para tornar o projeto totalmente operacional, usando os 30 satélites.
Os primeiros sinais Galileo foram transmitidos no dia 12 de Janeiro de 2006 pelo satélite
GIOVE-A que tinha sido colocado em órbita a 28 de Dezembro de 2005.
O segundo satélite experimental GIOVE-B, foi lançado a 27 de Abril de 2008 por um foguete
Soyuz, da base de Baikonur, Cazaquistão.
O lançamento da quarta dupla de satélites ocorreu em março de 2015 na gare espacial de Kurú,
na Guiana francesa, através de foguete russo Soyuz, o mesmo tipo que falhou no dia 22 na hora
de colocar na órbita correta os dois anteriores satélites, pelo que foi submetido a comprovações e
modificações.
Em 17 de novembro de 2016, a ESA colocou em órbita 4 novos satélites do sistema Galileo e
aumenta assim para 18 a sua cobertura.
Em 2017 e 2018 estão previstos mais dois vôos do Ariane 5 que colocarão em órbita os satélites
que faltam na constelação Galileo.

Entidades participantes responsáveis pelo Projeto


 Comissão Européia

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 Agência Espacial Européia
 Países Participantes (que não pertencem às duas organizações referidas acima)
 República Popular da China
 Israel
 Ucrânia
 Índia
 Marrocos
 Arábia Saudita
 Coréia do Sul

Referências
Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Européia. 2013. p.9. ISBN 978-92-79-26966-0.
doi:10.2769/69935. Consultado em 22 de fevereiro de 2019
Taverna, Michael A. «Uso completo do sistema Galileu, Aviation Weekly»
«Galileo's navigation control hub opens in Fucino». ESA. 20 de dezembro de 2010. Consultado
em 20 de dezembro de 2010

COMPASS

Compass ou Beidou-2 é o sistema chinês de posicionamento global por satélite.


A China está implementando o seu próprio sistema global de navegação por satélites, similar ao
GPS norte-americano e ao GLONASS russo; contará com 35 satélites: cinco geoestacionários e
trinta em órbita média. Os chineses também participam do sistema de posicionamento global
Galileo em parceria com a União Européia.
O primeiro sistema BeiDou, oficialmente chamado (tradução) de Sistema Experimental de
Navegação por Satélite BeiDou, ou conhecido como BeiDou-1, é composto por 3 satélites e tem
cobertura e aplicações limitadas. Tem oferecido serviços de navegação, principalmente para
clientes na China e de regiões vizinhas, desde 2000. A segunda geração do sistema, conhecido
como Compass ou BeiDou-2, que será um sistema de navegação global por satélite consistindo
de 35 satélites, está ainda em construção. Tornou-se operacional, com cobertura da China, em
Dezembro de 2011, com 10 satélites. É planejado para oferecer importantes serviços a clientes
do leste asiático em 2012 e o sistema global deve ser concluído até 2020.

GPS (Sistema de posicionamento global)

Mais de 50 satélites como este NAVSTAR já foram lançados desde 1979.


O sistema de posicionamento global, mais conhecido pela sigla GPS (Global Positioning
System), é um sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a sua
posição, assim como o horário, sob quaisquer condições atmosféricas, a qualquer momento e em
qualquer lugar na Terra; desde que o receptor se encontre no campo de visão de três satélites
GPS (quatro ou mais para precisão maior). Encontram-se em funcionamento dois desses
sistemas: o GPS americano e o GLONASS (versão russa do GPS). Existem também dois outros
sistemas em implementação: o Galileo da União Européia e o Compass chinês. O sistema
americano é administrado pelo Governo dos Estados Unidos e operado pelo Departamento de
Defesa americano. A princípio, o seu uso era exclusivamente militar, estando mais recentemente
disponível para uso civil gratuito. No entanto, acredita-se que, em um contexto de guerra, sua
função civil seria revogada para que o dispositivo volte a ser um artifício militar. O que
comprometeria a funcionalidade do GPS para o cotidiano de pessoas comuns, pois o sistema de
posicionamento global, além de ser utilizado na aviação geral e comercial e na navegação

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marítima, também é utilizado por diversas pessoas para deslocamento nos bairros e cidades e,
principalmente, para viagens.
Inclusive, com um sistema de navegação por satélite integrando um GPS, é possível encontrar o
caminho para um determinado local e saber a velocidade e direção do seu deslocamento.
Atualmente, o sistema está sendo muito utilizado em automóveis com um sistema de mapas.
Existem diversos tipos de GPS, de diversas marcas com soluções "tudo em um", como os
externos que são ligados por cabo ou ainda por bluetooth e celulares modernos (smartphones),
que possuem o GPS integrado e acessível através de seus próprios aplicativos.

Medição com um GPS


O sistema foi declarado totalmente operacional em 1995. Seu desenvolvimento custou 10 bilhões
de dólares. Consiste numa "constelação" de 24 satélites. Os satélites GPS, construídos pela
empresa Rockwell, foram lançados entre Fevereiro de 1978 (Bloco I) e 6 de Novembro de 1985
(o 29º). Cada um circula a Terra duas vezes por dia a uma altitude de 20.200 quilômetros (12.600
milhas) e a uma velocidade de 11.265 quilômetros por hora (7.000 milhas por hora), de modo
que, a qualquer momento, pelo menos 4 deles estejam “visíveis” de qualquer ponto da Terra. Os
satélites têm a bordo relógios atômicos e informações adicionais como os elementos orbitais de
movimento e um conjunto de estações de observação terrestres.
O receptor não precisa ter um relógio de alta precisão, mas um suficientemente estável. O
receptor capta os sinais de quatro satélites para determinar as suas próprias coordenadas e ainda
o tempo. Então, o receptor calcula a diferença entre as distâncias dos quatro satélites pelo
intervalo de tempo entre o instante local e o instante em que os sinais foram enviados (esta
distância é chamada pseudodistância). Descodificando as localizações dos satélites a partir dos
sinais de micro-ondas de uma base de dados interna.
As diferenças entre os tempos de chegada dos sinais ao receptor são a base para a medição de
posição. Cada diferença de tempo entre dois satélites corresponde a um hiperbolóide de
revolução. A linha que une esses dois satélites forma o eixo do hiperbolóide, e o receptor está
localizado no ponto onde três hiperbolóides se interceptam. Por isso são necessários 4 satélites.
Algumas vezes é dito incorretamente que a localização do usuário é a intercessão de três esferas.
Esse seria o caso se o receptor tivesse um relógio sincronizado com os satélites, e medisse as
distâncias reais a cada um, em vez da diferença de distâncias. Nesse caso haveria um
complicador adicional: os intervalos de tempo não são os mesmos para um relógio em terra e um
satélite em órbita pela teoria geral da relatividade. Esse desvio teria que ser levado em conta nos
aparelhos.
Até meados de 2000 o departamento de defesa dos EUA impunha a chamada "disponibilidade
seletiva" que consistia em um erro induzido ao sinal, impossibilitando que aparelhos de uso civil
operassem com precisão inferior a 90 metros. Porém, o presidente Bill Clinton foi pressionado a
assinar uma lei determinando o fim dessa interferência no sinal do sistema. Desse modo,
entende-se que não há garantias que em tempo de guerra o serviço continue à disposição dos
civis e com a atual precisão. No cenário militar, o GPS é também usado para o direcionamento
de diversos tipos de armamentos de precisão, como as bombas JDAM (Joint Direct Attack
Munition) e os famosos mísseis Tomahawk. Estas bombas "inteligentes" são guiadas a seus
alvos por um sistema inercial em conjunto com um GPS; esse tipo de sistema de direcionamento
pode ser usado em qualquer condição climática e garante um alto índice de acertos.

Aplicações
A comunidade científica utiliza o sistema de posicionamento global pelo seu relógio altamente
preciso, já que durante experiências científicas de coleta de dados, pode-se registrar com
precisão de microssegundos (0,000001 segundo) quando a amostra foi obtida. Naturalmente, a
localização do ponto onde a amostra foi recolhida também pode ser importante. Agrimensores
diminuem custos e obtêm levantamentos precisos mais rapidamente com o GPS. Unidades

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específicas têm custo aproximado de 3.000 dólares e precisão de 1 metro, mas existem
receptores mais caros com precisão de 1 centímetro. A coleta de dados por estes receptores é
mais lenta.
Guardas florestais, trabalhos de prospecção e exploração de recursos naturais, geólogos,
arqueólogos, bombeiros, são enormemente beneficiados pela tecnologia do sistema. O GPS tem-
se tornado cada vez mais popular entre ciclistas, balonistas, pescadores, ecoturistas, geocachers,
vôo livre ou por aventureiros que queiram apenas orientação durante as suas viagens. Com a
popularização do GPS, um novo conceito surgiu na agricultura: a agricultura de precisão. Uma
máquina agrícola dotada de receptor GPS armazena dados relativos à produtividade em um
dispositivo de memória que, tratados por programa específico, produz um mapa de produtividade
da lavoura. As informações permitem também otimizar a aplicação de corretivos e fertilizantes.
A função de geolocalização desse sistema é a base de aplicativos de relacionamento como o
Tinder e jogos de realidade aumentada como Ingress e Pokémon GO.

Tipos de receptores

Geralmente categorizados em termos de demandas de uso em Geodésicos, Topográficos e de


Navegação, a diferenciação entre as categorias de sistemas de posicionamento, que a princípio
pode parecer meramente de preço de aquisição, se deve à precisão alcançada, ou seja, a razão da
igualdade entre o dado real do posicionamento e o oferecido pelo equipamento. Assim, sendo os
mais acurados (com valores na casa dos milímetros) os receptores Geodésicos são capazes de
captar as duas frequências emitidas pelos satélites (L1 e L2), possibilitando assim a eliminação
dos efeitos da refração ionosférica. Os topográficos, que tem características de trabalho
semelhantes à categoria anterior, mas captam somente a portadora L1, também possuem alta
precisão; geralmente, na casa dos centímetros. Ambas as categorias têm aplicações técnicas, e
características próprias como o pós-processamento, o que significa que, normalmente, não
informam o posicionamento instantaneamente (exceto os modelos RTK, modo cinemático).
No caso da categoria de maior uso do GPS (a navegação), embora possua menor precisão de
posicionamento, há várias vantagens em sua utilização; como o baixo preço de aquisição e suas
aplicações como: ferramenta de equipamentos como computadores de mão, celulares, relógios,
entre outros. Atualmente, com a convergência de dispositivos, existem muitas opções de Pocket
PCs com GPS interno, que têm a vantagem de se poder escolher o software de localização que se
pretende utilizar com eles.

Atualizações
Em 24 de março de 2009 foi lançado o primeiro satélite GPS equipado com uma amostra de
hardware funcionando em frequência L5. Entre outras novidades, este satélite foi o primeiro a
emitir o sinal GPS numa frequência de 1176,45 MHz (±1.2 GHz). E suas vantagens são:
Melhoria da estrutura do sinal para maior desempenho;
Transmissão com sinal superior ao dos satélites L1 e L2.
A data limite para que a Força Aérea Americana colocasse um satélite GPS de forma operacional
em frequência L5 foi 26 de agosto de 2009. Caso ultrapassassem essa data, o governo dos
Estados Unidos perderia o direito de utilizar essa frequência em seus projetos militares/civis. O
L1C é um sinal de uso civil transmitido na mesma frequência L1 (1.575,42 MHz), contém o sinal
GPS L1C utilizado por todos os atuais usuários e está disponível com o primeiro bloco III desde
2013.
Hoje em dia, em dois países os aparelhos receptores de GPS são proibidos: a Coréia do Norte e a
Síria. O Egito suspendeu a proibição em abril de 2009.

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