DMA-C33-251 Blindagem Cabos MT
DMA-C33-251 Blindagem Cabos MT
DMA-C33-251 Blindagem Cabos MT
MAI 2017
EDIÇÃO: 3, REVISÃO 1
Características e ensaios
ÍNDICE
0 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 5
0.1 Alterações face à edição 3 de agosto de 2015 ................................................................................................................ 5
1 OBJETO .................................................................................................................................................................... 5
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................................ 5
3 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .............................................................................................................. 6
4 TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................. 8
5 DESIGNAÇÃO............................................................................................................................................................ 9
6 CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO .................................................................................................................................... 9
7 TENSÃO ESTIPULADA E NÍVEL DE ISOLAMENTO AO CHOQUE ................................................................................. 10
8 CONSTITUIÇÃO ....................................................................................................................................................... 10
9 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO ...................................................................................................................... 11
9.1 Condutor ........................................................................................................................................................................ 11
9.1.1 Secções normalizadas ................................................................................................................................................. 11
9.1.2 Construção (características físicas) ............................................................................................................................. 11
9.2 Ecrã sobre o condutor ................................................................................................................................................... 11
9.2.1 Material ...................................................................................................................................................................... 11
9.2.2 Aplicação ..................................................................................................................................................................... 12
9.2.3 Espessura .................................................................................................................................................................... 12
9.3 Isolação .......................................................................................................................................................................... 12
9.3.1 Material e características ............................................................................................................................................ 12
9.3.2 Aplicação ..................................................................................................................................................................... 12
9.3.3 Espessura .................................................................................................................................................................... 12
9.4 Ecrã sobre a isolação ..................................................................................................................................................... 13
9.4.1 Material ...................................................................................................................................................................... 13
9.4.2 Aplicação ..................................................................................................................................................................... 13
9.4.3 Espessura .................................................................................................................................................................... 13
9.5 Blindagem ...................................................................................................................................................................... 13
9.5.1 Material e conceção ................................................................................................................................................... 13
9.5.2 Aplicação ..................................................................................................................................................................... 13
9.5.3 Dimensões .................................................................................................................................................................. 13
9.5.3.1 Secção nominal ........................................................................................................................................................ 13
9.5.3.2 Dimensões da fita .................................................................................................................................................... 13
9.5.3.3 Diâmetro dos fios ..................................................................................................................................................... 14
9.5.4 Resistência elétrica ..................................................................................................................................................... 14
9.6 Barreira de estanquidade longitudinal .......................................................................................................................... 14
9.6.1 Material ...................................................................................................................................................................... 14
9.6.2 Aplicação ..................................................................................................................................................................... 14
9.7 Bainha interior adicional ................................................................................................................................................ 14
9.7.1 Material ...................................................................................................................................................................... 14
9.7.2 Aplicação ..................................................................................................................................................................... 14
9.8 Bainha exterior .............................................................................................................................................................. 14
9.8.1 Material e características ............................................................................................................................................ 14
9.8.2 Cor............................................................................................................................................................................... 15
9.8.3 Aplicação ..................................................................................................................................................................... 15
9.8.4 Espessura .................................................................................................................................................................... 15
9.9 Camada equipotencial ................................................................................................................................................... 15
10 PROCESSO DE FABRICO .......................................................................................................................................... 15
11 DIÂMETROS DOS CABOS ........................................................................................................................................ 16
12 MARCAÇÃO ............................................................................................................................................................ 16
0 INTRODUÇÃO
O presente documento corresponde à primeira revisão da edição 3 do documento DMA-C33-251/N (Agosto de
2015).
1 OBJETO
O presente documento destina-se a fixar as características dos cabos isolados com dielétrico sólido extrudido, a
usar nas redes de distribuição subterrâneas de média tensão (MT), e dos ensaios a que devem ser submetidos de
modo a serem comprovadas essas características.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
O presente documento aplica-se a cabos isolados de campo (elétrico) radial, monopolares, dos tipos LXHIOZ1(cbe),
XHIOZ1(cbe,frt) e LXHIOZ1(cbe,frt), para usar em redes de distribuição de energia elétrica subterrâneas, com as
características indicadas no quadro 1 seguinte.
Os cabos do tipo LXHIOZ1(cbe) devem apresentar, no mínimo, uma classe de reação ao fogo Fca de acordo com a
norma EN 50575. Os cabos do tipo XHIOZ1(cbe,frt) e LXHIOZ1(cbe,frt) devem apresentar, no mínimo, uma classe
de reação ao fogo Cca-s1b,d2,a1 de acordo com a norma EN 50575.
Quadro 1
Características da rede
Os cabos especificados pelo presente documento encontram-se indicados no anexo A do presente documento.
Quaisquer alterações das referidas edições só serão aplicáveis no âmbito do presente documento se forem objeto
de inclusão específica, por modificação ou aditamento ao mesmo.
D00-C10-001/N 2013 Condições de serviço e características gerais da rede de distribuição AT, MT e BT.
DMO-C33-200/N 2008 Modos operatórios para acondicionamento, armazenamento e transporte de cabos
isolados de média tensão, para utilização na rede subterrânea.
HD 605 S2 2008 Electric cables – Additional test methods.
HD 620 S2 2010 Distribution cables with extruded insulation for rated voltages from 3,6/6 (7,2) kV
up to and including 20,8/36 (42) kV.
IEC 60228 2004 Conductors of insulated cables.
IEC 60229 2007 Electric cables – Tests on extruded oversheaths with special protective function.
IEC 60287-1-1 2006 Electric cables – Calculation of the current rating – Part 1-1: Current rating
equations (100% load factor) and calculation of losses – General.
Nota: este documento possui uma emenda – A1:2014
IEC 60287-2-1 2015 Electrical cables – Calculation of the current rating – Part 2-1: Thermal resistence –
Calculation of thermal resistence.
IEC 60332-1-2 2004 Tests on electric and optical fibre cables under fire conditions – Part 1-2: Test for
vertical flame propagation for a single insulated wire or cable – Procedure for 1 kW
pre-mixed flame.
Nota: este documento possui uma emenda – A1:2015
IEC 60502-2 2014 Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from
1 kV (Um = 1,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) – Part 2: Cables for rated voltages from
6 kV (Um = 7,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV).
IEC 60754-2 2011 Test on gases evolved during combustion of materials from cables – Part 2:
Determination of acidity (by pH measurement) and conductivity.
IEC 60949 1988 Calculation of thermally permissible and short-circuit currents, taking into account
non-adiabatic heating effects
Nota: este documento possui uma emenda – A1:2008
IEC 60986 2000 Short-circuit temperature limits of electric cables with rated voltages from 6 kV
(Um=7,2 kV) up to 30 kV (Um=36 kV).
Nota: este documento possui uma emenda – A1:2008
IEC 61034-2 2005 Measurement of smoke density of cables burning under defined conditions – Part
2: Test procedure and requirements.
Nota: este documento possui uma emenda – A1:2013
EN 50399 2011 Common test methods for cables under fire conditions - Heat release and smoke
production measurement on cables during flame spread test - Test apparatus,
procedures, results.
EN 50575 2014 Power, control and communication cables – Cables for general applications in
construction works subject to reaction to fire requirements.
Nota: este documento possui uma emenda – A1:2016
NP EN 50267-2-2 2009 Métodos de ensaio comuns para cabos submetidos ao fogo. Ensaios aos gases
resultantes da combustão dos materiais dos cabos – Parte 2-2: Procedimentos –
Determinação do grau de acidez dos gases dos materiais por medição do PH e da
condutividade.
NP EN 60811-201 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 201: Ensaios gerais – Medição da espessura das isolações (IEC 60811-
201:2012).
NP EN 60811-202 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 202: Ensaios gerais – Medição da espessura das bainhas não metálicas (IEC
60811-202:2012).
NP EN 60811-203 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 203: Ensaios gerais – Medição das dimensões exteriores (IEC 60811-
203:2012).
NP EN 60811-401 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 401: Ensaios diversos – Métodos de envelhecimento térmico.
Envelhecimento em estufa de ar (IEC 60811-401:2012).
NP EN 60811-402 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 402: Ensaios diversos – Ensaios de absorção de água (IEC 60811-402:2012).
NP EN 60811-409 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 409: Ensaios diversos – Ensaio de perda de massa das isolações e das
bainhas termoplásticas (IEC 60811-409:2012).
NP EN 60811-501 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 501: Ensaios mecânicos – Ensaios para determinação das propriedades
mecânicas dos compostos para isolações e bainhas (IEC 60811-501:2012).
NP EN 60811-502 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 502: Ensaios mecânicos – Ensaio de retração das isolações (IEC 60811-
502:2012).
NP EN 60811-503 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 503: Ensaios mecânicos – Ensaio de retração das bainhas (IEC 60811-
503:2012).
NP EN 60811-505 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 505: Ensaios mecânicos – Ensaio de alongamento a baixa temperatura para
as isolações e as bainhas (IEC 60811-505:2012).
NP EN 60811-507 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 507: Ensaios mecânicos – Ensaios de alongamento a quente para materiais
reticulados (IEC 60811-507:2012).
NP EN 60811-508 2014 Cabos elétricos e de fibras óticas – Métodos de ensaio para materiais não metálicos
– Parte 508: Ensaios mecânicos – Ensaios de pressão à temperatura elevada para
isolações e bainhas (IEC 60811-508:2012).
4 TERMOS E DEFINIÇÕES
São aplicáveis as definições da NP 2626-461 e da secção 3 da IEC 60502-2. Além disso, aplicam-se também as
definições seguintes:
4.1
Ensaios de tipo
Ensaios requeridos para serem efetuados antes dos fornecimentos de um tipo de cabo obedecendo à respetiva
norma, numa base comercial geral, tendo em vista a comprovação de características de desempenho satisfatórias
em relação com as aplicações previstas. São ensaios de natureza tal que, após a sua realização com sucesso, não
precisam ser repetidos, a não ser que haja mudanças nas matérias-primas, na conceção ou nos processos de fabrico,
que impliquem alteração nas características de desempenho do tipo de cabo.
4.2
Ensaios de série por amostra
Ensaios efetuados pelo fabricante em amostras de cabo completo ou sobre componentes retirados do cabo
completo, com uma amostragem especificada, a fim de verificar que o produto acabado é conforme com os
requisitos especificados.
4.3
Ensaios de série individuais (ou ensaios de rotina)
Ensaios efetuados pelo fabricante sobre todos os comprimentos de cabo completo para comprovação da sua
conformidade com os requisitos especificados.
4.4
Ensaios após instalação
Ensaios efetuados para comprovação da integridade de um sistema de cabo, depois de instalados (são ensaios da
responsabilidade do operador da rede de distribuição).
4.5
Ensaios de receção
Ensaios efetuados pelo fabricante, com a presença do cliente ou de uma terceira entidade, em sua representação,
com o objetivo de verificar a conformidade de um fornecimento com a especificação técnica aplicável.
4.6
Tensão estipulada dos cabos, U0/U(Um)
A tensão de referência para o qual o cabo é concebido e que serve de suporte à definição dos ensaios elétricos. A
tensão estipulada dos cabos, expressa em kV, é dada pela combinação dos valores U0, U e Um, sob a forma
U0/U/(Um), onde:
— U0 é o valor eficaz da tensão entre o condutor e a blindagem;
— U é o valor eficaz de tensão entre dois condutores (num sistema de cabos monopolares);
— Um é o valor eficaz máximo da “tensão mais elevada da rede”, para a qual o cabo pode ser usado; Um é designada
por “tensão mais elevada para o equipamento”.
4.7
Nível de isolamento ao choque (atmosférico), Up
Valor de crista da tensão suportável ao choque atmosférico, aplicada entre o condutor e a blindagem, para o qual
o cabo é concebido.
5 DESIGNAÇÃO
Os cabos abrangidos por este documento são designados por LXHIOZ1(cbe), XHIOZ1(cbe,frt) e LXHIOZ1(cbe,frt),
seguido da secção do condutor, da secção da blindagem e da tensão estipulada, de acordo com o definido na norma
portuguesa NP 665.
A simbologia usada na designação dos cabos tem o significado indicado no quadro 2 seguinte.
Quadro 2
Simbologia dos cabos
Simbologia Significado
(sem letra) condutor de cobre
L condutor multifilar de alumínio
X isolação de polietileno reticulado (PEX)
HIO blindagem individual constituída por fios de cobre concêntricos
Z1 bainha exterior de poliolefina (PO) com baixo teor de halogéneos
(cbe) condutor e blindagem estanque
(frt) cabo não propagador do fogo
6 CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO
As condições de estabelecimento dos cabos são, em regra, as seguidamente indicadas.
Os cabos são enterrados diretamente no solo, a uma profundidade igual a 1,12 m, ficando envolvidos de uma
camada de areia fina, sobre a qual é colocada terra limpa, e mecanicamente protegidos1) por placas de betão, ou
de material com resistência mecânica equivalente, colocadas 0,17 m acima do leito de assentamento dos mesmos.
Na vala, os cabos que compõem cada circuito trifásico são dispostos em trevo juntivo.
Habitualmente não são utilizados na mesma vala, em operação simultânea, mais do que dois circuitos trifásicos. A
distância entre centros de circuitos deve ser igual ou maior que 0,3 m, mesmo na eventualidade de se utilizarem
mais do que dois circuitos na mesma vala.
Nos troços entubados os cabos são enfiados dentro de tubos (circuito trifásico por tubo) de material isolante2), com
um diâmetro exterior nominal de 160 mm. Os tubos são acamados em areia, excluindo-se as travessias onde estes
são acamados em betão, e dispostos lado a lado, com um espaçamento entre eles não inferior a 0,03 m. A
profundidade de enterramento dos tubos é igual a 1,16 m.
Quadro 3
Tensão estipulada e o nível de isolamento ao choque atmosférico dos cabos
Nível de isolamento ao
Tensão nominal Tensão estipulada
choque atmosférico
Un (kV) U0/U(Um) (kV)
Up (kV)
10 6/10(12) 75
15 8,7/15(17,5) 95
30 18/30(36) 170
A tensão estipulada de cada cabo deve ser de acordo com o indicado no anexo A.
8 CONSTITUIÇÃO
Os cabos são constituídos, pela ordem radial indicada, conforme ilustrado na figura 1, pelos seguintes
componentes:
a) Condutor - 1;
b) ecrã sobre o condutor - 2;
c) isolação do condutor - 3;
d) ecrã sobre a isolação - 4;
e) blindagem - 5;
f) barreira de estanquidade longitudinal - 6;
g) bainha interior adicional (apenas para cabos com bainha do tipo DMZ2)
h) bainha exterior (de proteção) - 7;
1) As placas asseguram uma proteção mecânica suplementar não inferior à da classe M7 (6 J), de acordo com o definido na
norma NP 889.
2) PEBD (polietileno de baixa densidade) ou PEAD (polietileno de alta densidade).
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EDIÇÃO 3, REVISÃO 1
i) camada condutora equipotencial (apenas para cabos com bainha do tipo DMZ1) - 8.
8 7 6 5 4 3 2 1
9 CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO
9.1 Condutor
O condutor deve garantir o bloqueio longitudinal à penetração de água, devendo ser dotado de materiais
higroscópicos com características adequadas a esse efeito.
O condutor deve respeitar os limites dimensionais de diâmetro, especificados na IEC 60228, e indicados no quadro
4 seguinte.
Quadro 4
Diâmetro do condutor
9.2.1 Material
O ecrã deve ser não metálico e constituído de um composto semicondutor capaz de suportar as temperaturas
admissíveis no condutor e as ações mecânicas aí esperadas, quer nas condições de funcionamento em serviço quer
durante o manuseamento do cabo.
O ecrã semicondutor não deve provocar qualquer ação nefasta, de natureza físico-química, sobre os componentes
adjacentes.
9.2.2 Aplicação
O ecrã deve ser extrudido sobre o condutor.
9.2.3 Espessura
O seu valor mínimo, em qualquer ponto, deve ser maior ou igual a 0,5mm.
9.3 Isolação
9.3.2 Aplicação
A isolação deve ser extrudida sobre o ecrã semicondutor interior (ecrã sobre o condutor).
9.3.3 Espessura
O valor nominal da espessura da isolação deve obedecer ao quadro 6 da IEC 60502-2 e ao indicado no quadro 6
seguinte.
Quadro 6
Espessura nominal da isolação
Tensão
Espessura
estipulada do
nominal
cabo
(mm)
(kV)
6/10/(12) 3,4
8,7/15/(17,5) 4,5
18/30/(36) 8,0
O valor mínimo de espessura em qualquer ponto não deve ser inferior, em mais de 0,1 mm, a 90% do valor nominal.
e e
Adicionalmente, máx mín 0,15 , em que:
emáx
— emáx é o valor máximo de espessura medido, em mm;
— emín é o valor mínimo de espessura medido, em mm.
9.4.1 Material
O ecrã deve ser não metálico e constituído de um composto semicondutor capaz de suportar as temperaturas
máximas previstas nos componentes adjacentes e as ações mecânicas aí esperadas quer nas condições de
funcionamento em serviço, quer durante o manuseamento do cabo.
O ecrã semicondutor não deve provocar qualquer ação nefasta, de natureza físico-química, sobre os componentes
adjacentes.
9.4.2 Aplicação
O ecrã deve ser extrudido sobre a isolação do condutor. O ecrã deve ser pelável, de forma a ser possível a sua
remoção sem o recurso a ferramentas especiais.
9.4.3 Espessura
O seu valor mínimo, em qualquer ponto, deve ser maior ou igual que 0,5 mm.
9.5 Blindagem
A blindagem deve ser concebida de modo a não provocar danos nas camadas adjacentes, quando submetida a
solicitações mecânicas e térmicas.
9.5.2 Aplicação
Os fios da blindagem devem ser enrolados helicoidalmente e repartidos uniformemente pela periferia da camada
inferior, com uma distância máxima de 4 mm entre fios contíguos e um passo não superior a 20 vezes o diâmetro
sob a blindagem. Como tolerância, admite-se que a distância máxima entre fios seja de 8 mm para um máximo de
5% do total das distâncias entre fios, arredondando ao menor número inteiro. Os fios da blindagem não devem
apresentar qualquer deformação, nomeadamente vincos ou entalhes.
A fita de cobre deve ser enrolada sobre os fios, em contra hélice e com passo não superior a quatro vezes o diâmetro
sob a blindagem, de forma a permitir a igualização do potencial elétrico de todos os fios.
9.5.3 Dimensões
O cabo, quando sob aquelas condições de defeito, não deve sofrer deterioração ou envelhecimento significativos.
Em todo o caso, a secção nominal da blindagem não deve ser inferior a 16 mm2.
9.6.1 Material
A barreira longitudinal deve ser constituída por uma ou mais fitas de estanquidade ou outros elementos
apropriados, de material hidroexpansivo, não metálico e semicondutor, de forma a assegurar a proteção do cabo
contra a penetração longitudinal de água.
O material que constitui a barreira deve ser capaz de suportar as temperaturas esperadas nos componentes
adjacentes e não provocar qualquer ação nociva, de natureza físico-química ou outra, sobre os mesmos.
9.6.2 Aplicação
As fitas de estanquidade devem ser aplicadas helicoidalmente sobre a blindagem. Adicionalmente, também podem
ser aplicadas sobre o ecrã semicondutor exterior (ecrã sobre a isolação).
Quando usadas fitas sobre o ecrã semicondutor exterior, estas devem funcionar como cama da blindagem.
As fitas de estanquidade aplicadas sobre a blindagem devem servir de bainha de regularização sobre os fios da
blindagem, de forma a permitir uma superfície mais regular sobre esta.
9.7.1 Material
O material usado para a construção da bainha interior adicional não deve provocar qualquer ação nociva sobre os
outros componentes do cabo.
9.7.2 Aplicação
A bainha interior deve ser aplicada sobre a barreira de estanquidade longitudinal. No caso de ser extrudida, poderá
ser colada à bainha exterior.
Os cabos com bainha tipo DMZ 2 devem ser não propagadores de fogo e apresentar uma classe de reação ao fogo,
pelo menos, Cca-s1b,d2,a1 de acordo com a norma EN 50575.
O tipo de bainha a usar em cada cabo obedece ao indicado no Anexo A deste documento.
9.8.2 Cor
A bainha dos cabos deve ter cor cinza se for do tipo DMZ 1, e ter cor vermelha se for do tipo DMZ 2.
9.8.3 Aplicação
A bainha deve ser extrudida sobre os componentes interiores do cabo.
9.8.4 Espessura
O valor nominal da espessura não deve ser inferior ao dado pela secção 14.3 da norma IEC 60502-2, sendo que em
nenhuma situação dever ser inferior a 1,8 mm.
Para os cabos com bainha exterior do tipo DMZ1, o valor nominal da espessura é indicado no quadro 7 seguinte.
Para os cabos com bainha exterior do tipo DMZ 2, a espessura nominal deve ser calculada considerando o valor da
espessura da bainha interior adicional, a definir pelo fabricante. Os fabricantes devem assim apresentar o valor
nominal da espessura da bainha exterior, para cada cabo com este tipo de bainha, o qual irá carecer da aprovação
da EDP Distribuição.
Quadro 7
Espessura nominal da bainha exterior (tipo DMZ1)
Tensão
Espessura
Secção do estipulada do
nominal (mm)
condutor (mm2) cabo
(kV)
120 1,8
6/10(12)
240 2,0
120 1,9
8,7/15(17,5)
240 2,1
120 2,1
18/30(36)
240 2,3
O seu valor mínimo, medido em qualquer ponto, não deve ser inferior, em mais de 0,1 mm, a 85% do valor nominal.
10 PROCESSO DE FABRICO
O processo de fabrico dos cabos deve ser de forma a satisfazer às condições seguintes:
— O processo (químico) de reticulação da isolação do condutor deve ser feito por via seca;
— Os ecrãs semicondutores e a isolação do condutor devem ser aplicados conjuntamente numa operação de tripla
extrusão simultânea;
— A isolação e os ecrãs semicondutores devem apresentar uma superfície lisa sobre a sua periferia exterior (sem
protuberâncias);
— A isolação do condutor deve formar um corpo compacto e homogéneo e ser perfeitamente aderente ao ecrã
semicondutor interior, devendo poder ser removida mais o ecrã sem que sejam deixados resíduos sobre o
condutor;
— O ecrã semicondutor exterior, embora deva estar em contacto íntimo com a isolação, deve poder separar-se
facilmente da mesma, sem o uso de ferramentas especiais;
— O conjunto formado pelos componentes ecrã semicondutor exterior, pela blindagem e pelas fitas de
estanquidade deve constituir um sistema equipotencial;
— A camada equipotencial exterior deve ser aplicada por extrusão;
— O controlo de qualidade deve ser garantido em todas as fases de construção dos cabos. As verificações
efetuadas neste âmbito devem ser documentadas pelo fabricante, por forma a serem consultadas sempre que
necessário.
12 MARCAÇÃO
Ao longo da bainha exterior devem ser marcadas, pela ordem com que se referem, e de forma durável e bem legível
(à vista desarmada), as seguintes indicações:
(i) – referência métrica de comprimento do cabo, por marcação metro a metro;
(ii) – nome e/ou marca do fabricante;
(iii) – referência à especificação da EDP Distribuição, sob a forma de DMA-C33-251;
(iv) – designação do cabo de acordo com o definido na secção 5 do presente documento, incluindo a tensão
estipulada, sob a forma U0/U/(Um) kV;
(v) – referência de rastreabilidade e ano de fabrico;
(vi) - classe de reação fogo de acordo com a norma EN 50575 (apenas cabos com bainha exterior DMZ 2).
Exemplo:
a…b XYZ DMA-C33-251 LXHIOZ1 (cbe,frt) 1x240/16 18/30(36) kV c…d/05 Cca-s1b,d2,a1
(i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi)
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DMA-C33-251/N
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EDIÇÃO 3, REVISÃO 1
A distância entre inícios de dois conjuntos de marcação consecutivos deve ser igual a 1 m.
O processo de marcação deve ser por relevo saliente. Aceita-se a utilização de outro processo apenas para a
marcação da referência métrica. O processo de marcação não deve conduzir à diminuição da espessura ou de
estanquidade da bainha exterior.
As indicações devem ser inseridas na mesma geratriz, exceto a referência métrica que pode ser inserida em geratriz
diferente das restantes indicações.
A classe de reação ao fogo de acordo com a norma EN 50575 só deve ser marcada no cabo no caso dos cabos não
propagadores do fogo (com bainha exterior DMZ 2). Para os cabos com bainha exterior DMZ 1 esta deve estar
indicada na etiqueta de identificação da bobine.
No anexo B do presente documento, são indicados, a título informativo, os valores das intensidades de correntes
máximas admissíveis, em regime permanente e em regime curto-circuito. Os cabos devem poder suportar, sem
envelhecimento ou deterioração, estes valores de corrente.
O fabricante deve também indicar as resistividades térmicas dos componentes não metálicos dos cabos,
consideradas para efeito do cálculo das correntes.
13.1.2.1 Um circuito
Período de calor4)
— temperatura do solo: 20 °C;
— resistividade térmica do solo: 1,2 K.m.W-1.
Período de frio5)
— temperatura do solo: 10 °C;
— resistividade térmica do solo: 0,85 K.m.W-1.
No cálculo da intensidade de corrente máxima admissível no condutor deve-se considerar que o aquecimento deste
é adiabático e sua temperatura no início do defeito é de 90°C.
No cálculo da intensidade de corrente máxima admissível na blindagem deve-se considerar que o aquecimento
desta é não-adiabático e atender ao definido na secção 9.5.3.1 do presente documento.
15 GUIA DE USO
O fabricante deve colocar em todas as bobinas, em local bem visível sobre a superfície exterior de uma das abas,
um Guia de Uso onde constem os desenhos figurativos, de acordo com o Anexo E do DMO-C33-200/N. Devem ainda
constar as recomendações sobre acondicionamento, transporte, armazenamento, de manuseamento e instalação
dos cabos, onde se incluem obrigatoriamente as seguintes indicações:
— Raio de curvatura permitido, durante a instalação do cabo e depois do cabo instalado;
— força de tração a aplicar ao cabo no desenrolamento;
— temperatura mínima aceitável para a instalação do cabo.
16 ENSAIOS
16.1 Generalidades
Os cabos objeto da presente especificação devem ser sujeitos aos ensaios de série (individuais e por amostra) e de
tipo especificados nas secções 16.3, 16.4 e 16.5 seguintes.
Os cabos podem ainda ser sujeitos aos ensaios após instalação definidos na secção 16.6 do presente documento.
No anexo E do presente documento encontram-se os quadros com a indicação dos referidos ensaios.
Os ensaios de receção devem corresponder aos ensaios de série (individuais e por amostra), especificados nas
secções 16.3 e 16.4 seguintes, salvo a existência de outro plano de ensaios que tenha sido objeto de acordo entre
a EDP Distribuição e o fornecedor.
No ensaio 3.2 da norma IEC 60229, o tempo mínimo de permanência do cabo nos elétrodos é de 0,1 s.
16.4.3.2 Ensaio de enrolamento seguido dos ensaios de descargas parciais e de medição da resistência elétrica
da blindagem
Aplica-se o disposto na secção 18.2.4 da norma IEC 60502-2, para a realização do ensaio de enrolamento seguido
do ensaio de descargas parciais. O valor de descarga dever ser menor ou igual a 5 pC.
Para a medição da resistência elétrica aplica-se o disposto na secção 16.2 da IEC 60502-2. O valor medido da
resistência elétrica da blindagem deve cumprir o especificado na secção 9.5.4 do presente documento.
U
E (1)
d D
ln( )
2 d
Em que:
— E é o gradiente elétrico de perfuração da isolação, em kV/mm
— U é o valor eficaz da tensão alterna suportada, em kV
— d é o diâmetro sobre o ecrã semicondutor interior, em mm
— D é o diâmetro sobre a isolação, em mm
Todas as amostras devem suportar um gradiente elétrico mínimo de perfuração da isolação de 18 kV/mm. Se
alguma das amostras tiver um resultado inferior, o ensaio é considerado conforme se os critérios indicados no
quadro 10 seguinte forem satisfeitos.
Quadro 10
Critérios de aceitação
Para os cabos com bainha tipo DMZ 2, o ensaio deve ser feito com a bobina imersa em água. Nesse ensaio, a bobina
com o cabo deve permanecer debaixo de água pelo menos duas horas, antes de ser aplicada tensão.
16.5.2.1.2 Ensaio para a verificação das características mecânicas antes e após envelhecimento
Aplica-se o disposto na secção 4.2 da norma NP EN 60811-501 e na secção 4.2.3.2 na norma NP EN 60811-401.
Devem ser cumpridos os requisitos do quadro 2A (tipo DIX 13) da norma HD 620 S2.
16.5.2.2.2 Ensaio para a verificação das características mecânicas do ecrã semicondutor exterior
O ensaio é realizado de acordo com o disposto na secção 4.3 da norma NP EN 60811-501. Devem ser cumpridos os
seguintes requisitos:
— Tensão mínima de rotura: 7 Mpa
— Alongamento mínimo na rotura: 150%
16.5.2.4.2 Ensaio para a verificação das características mecânicas antes e após envelhecimento
Aplica-se o disposto na secção 4.3 da norma NP EN 60811-501 e na secção 4.2.3.2 da norma NP EN 60811-401.
Devem ser cumpridos os requisitos do quadro 4C (tipo DMZ 1 ou DMZ 2) da norma HD 620 S2.
16.5.2.7 Ensaios de comportamento ao fogo (aplicável a cabos com classe de reação ao fogo Cca,s1b,d2,a1)
16.5.2.7.4 Ensaio para determinação do grau de acidez dos gases libertados durante a combustão
O ensaio deve ser realizado de acordo com a norma IEC 60754-2. Deve cumprir os requisitos referentes à classe
Cca-s1b,d2,a1 de acordo com a norma EN 50575.
É recomendada a realização do ensaio de tensão contínua da bainha exterior, de acordo com a secção 16.6.1. Caso
seja requerido, o ensaio de tensão sobre a isolação deve ser realizado de acordo com a secção 16.6.2.
Na inexistência de meios adequados para a realização deste ensaio, considera-se a alternativa de realizar um dos
ensaios definidos nas alíneas a) e b) da norma IEC 60502-2, descritos seguidamente:
— Aplicação da tensão composta U à frequência de 20 a 300 Hz, entre o condutor e a blindagem, durante 15 min;
— aplicação da tensão nominal da rede, durante 24 horas.
17 APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS
Os proponentes devem declarar, nas propostas apresentadas, as características e as informações definidas nos
anexos C, D e E, através do preenchimento dos quadros (características, conformidade e ensaios) fornecidos em
ficheiro anexo ao presente documento. Adicionalmente, os proponentes devem apresentar a seguinte
documentação:
— Ficha técnica dos produtos propostos;
— modelo do relatório de ensaios de série individuais;
— descrição do controlo de qualidade adotado na construção dos cabos, que deve incluir a apresentação dos
procedimentos e boletins de controlo interno;
— critério utilizado na referência de rastreabilidade a constar na marcação dos cabos;
— informação suficiente para que todos os cabos possam ser desfeitos ou reciclados de acordo com a legislação
internacional e nacional em vigor;
— “Declaration of Performance” (DoP) de acordo com o definido na norma EN 50575.
ANEXO A
Tensão Classe de
Secção do Bainha
Código Natureza do estipulada reação ao
Designação condutor exterior
SAP condutor do cabo fogo
(mm2) (tipo)
(kV) (EN 50575)
Cabos para linhas subterrâneas e postos de transformação (bainha tipo DMZ 1)
336901 LXHIOZ1(cbe) 1x240/16 6/10(12)kV 240 Alumínio 6/10(12) DMZ 1 Fca
336902 LXHIOZ1(cbe) 1x120/16 8,7/15(17,5)kV 120 Alumínio 8,7/15(17,5) DMZ 1 Fca
336903 LXHIOZ1(cbe) 1x240/16 8,7/15(17,5)kV 240 Alumínio 8,7/15(17,5) DMZ 1 Fca
336904 LXHIOZ1(cbe) 1x120/16 18/30(36)kV 120 Alumínio 18/30(36) DMZ 1 Fca
336905 LXHIOZ1(cbe) 1x240/16 18/30(36)kV 240 Alumínio 18/30(36) DMZ 1 Fca
Cabos para subestações – não propagadores de fogo (bainha tipo DMZ 2)
336906 LXHIOZ1(cbe,frt) 1x120/16 8,7/15(17,5)kV 120 Alumínio 8,7/15(17,5) DMZ 2 Cca-s1b,d2,a1
336907 LXHIOZ1(cbe,frt) 1x240/16 8,7/15(17,5)kV 240 Alumínio 8,7/15(17,5) DMZ 2 Cca-s1b,d2,a1
336908 LXHIOZ1(cbe,frt) 1x500/16 8,7/15(17,5)kV 500 Alumínio 8,7/15(17,5) DMZ 2 Cca-s1b,d2,a1
336909 XHIOZ1(cbe,frt) 1x500/16 8,7/15(17,5)kV 500 Cobre 8,7/15(17,5) DMZ 2 Cca-s1b,d2,a1
336910 LXHIOZ1(cbe,frt) 1x120/16 18/30(36)kV 120 Alumínio 18/30(36) DMZ 2 Cca-s1b,d2,a1
336911 LXHIOZ1(cbe,frt) 1x240/16 18/30(36)kV 240 Alumínio 18/30(36) DMZ 2 Cca-s1b,d2,a1
ANEXO B
Os valores indicados foram calculados nas condições de referência indicadas na secção 13.1 do presente
documento.
Quadro B.1
Correntes máximas admissíveis em regime permanente (A)
Secção do Enterrado no solo Enterrado no solo
Ar livre Em tubos
condutor (1 circuito) (2 circuitos)
(mm2) Calor Frio Calor Frio Calor Frio Calor Frio
120 Al 266 325 226 279 307 336 262 288
240 Al 391 477 329 408 475 520 380 419
500 Al 576 712 482 600 750 822 556 615
500 Cu 718 887 600 748 935 1025 693 767
B.2 REGIME DE CURTO-CIRCUITO
Nos quadros B.2 e B.3 seguintes são apresentados os valores das intensidades de correntes máximas admissíveis
em regime de curto-circuito, respetivamente no condutor e na blindagem.
Os valores indicados foram calculados nas condições de referência indicadas na secção 13.2 do presente
documento.
Quadro B.2
Correntes máximas admissíveis no condutor, em regime curto-circuito (kA)
Secção do Duração do curto circuito (s)
condutor
0,5 1 1,5 2,0 2,5 3,0
(mm2)
120 Al 16,0 11,3 9,3 8,0 7,2 6,5
240 Al 32,1 22,7 18,5 16,0 14,3 13,1
500 Al 66,8 47,2 38,6 33,4 29,9 27,3
500 Cu 101,2 71,5 58,4 50,6 45,2 41,3
Quadro B.3
Correntes máximas admissíveis na blindagem, em regime curto-circuito (kA)
Secção da Duração do curto circuito (s)
blindagem
0,5 1 1,5 2,0 2,5 3,0
(mm2)
16 3,1 2,4 2,0 1,8 1,7 1,6
ANEXO C
ANEXO D
QUADRO DE CONFORMIDADES
Quadro D.1
Quadro de conformidades
Secção Documento
Características Conformidade
DMA-C33-251 comprovativo
Condutor
2
Secção nominal condutor: 120, 240 ou 500 mm 9.1.1
Características: classe 2, compactado e de secção reta circular, de
9.1.2
acordo com IEC 60228
Material: alumínio nu (cabos LXHIOZ1) ou cobre recozido nu (cabos
9.1.2
XHIOZ1)
Bloqueio longitudinal à penetração de água 9.1.2
Limites dimensionais do diâmetro do condutor: de acordo com
9.1.2
quadro 4 do presente documento
Ecrã semicondutor interior
Material: composto semicondutor não metálico 9.2.1
Aplicação: por extrusão 9.2.2
Espessura mínima: 0,5 mm 9.2.3
Isolação
Material: PEX, tipo DIX 13 de acordo com quadro 2A HD 620 S2 9.3.1
Temperaturas máximas (condutor) suportadas pela isolação: de
9.3.1
acordo com o quadro 5 do presente documento
Aplicação: por extrusão 9.3.2
Espessura nominal: de acordo com o quadro 6 do presente
9.3.3
documento
Espessura média: não inferior ao valor nominal 9.3.3
Espessura mínima: não inferior, em mais 0,1 mm, a 90% valor nominal 9.3.3
Diferença em módulo entre a espessura mínima e máxima: inferior
9.3.3
ou igual a 15%
Limites dimensionais do diâmetro sobre a isolação: de acordo com o
11
quadro 8 do presente documento
Ecrã semicondutor exterior
Material: composto semicondutor não metálico 9.4.1
Aplicação: por extrusão; pelável sem recurso a ferramentas especiais 9.4.2
Espessura mínima: 0,5 mm 9.4.3
Blindagem
Material e conceção: fios de cobre recozido nu, envolvidos por uma
9.5.1
fita metálica de cobre nu
Aplicação: fios aplicados helicoidalmente e a fita enrolada em contra
9.5.2
hélice sobre os fios
Distância máxima entre fios: 4 mm, admitindo-se 8 mm num máximo
9.5.2
de 5% do total distâncias entre fios
Passo dos fios: não superior a 20 vezes o diâmetro sob a blindagem 9.5.2
Passo da fita: não superior a 4 vezes diâmetro sob a blindagem 9.5.2
- Continua -
ANEXO E
QUADROS DE ENSAIOS
Quadro E.1
Ensaios de série individuais
Referência Página(s)
Designação do Secção Método de Resultado
Requisitos Laboratório do relatório do relatório
ensaio DMA ensaio obtido
de ensaios de ensaios
Medição da
IEC 60502-2 - IEC 60502-2 -
resistência elétrica 16.3.1
Secção 16.2 Secção 16.2
do condutor
Medição da
IEC 60502-2 - DMA-C33-251 -
resistência elétrica 16.3.2
Secção 16.2 Secção 9.5.4
da blindagem
Valor da
Ensaio descargas IEC 60502-2 -
16.3.3 descarga ≤ 10
parciais Secção 16.3
pC
Ensaio de alta IEC 60502-2 - IEC 60502-2 -
16.3.4
tensão Secção 16.4 Secção 16.4
IEC 60229 - IEC 60229 -
Ensaio dielétrico da secções 3.1 secções 3.1
16.3.5
bainha exterior (DMZ 1) e 3.2 (DMZ 1) e 3.2
(DMZ 2) (DMZ 2)
Verificação da
Inspeção DMA-C33-251 -
condição da 16.3.6
visual Secção 16.3.6
blindagem
Quadro E.2
Ensaios de série por amostra
Referência Página(s)
Designação do Secção Método de Resultado
Requisitos Laboratório do relatório do relatório
ensaio DMA ensaio obtido
de ensaios de ensaios
Ensaios elétricos
Ensaio de alta IEC 60502-2 - IEC 60502-2 -
16.4.3.1
tensão Secção 17.9 Secção 17.9
Ensaio de
enrolamento IEC 60502-2 - Valor da
seguido de Secção 18.2.4 descarga ≤ 5 pC
16.4.3.2
descargas parciais IEC 60502-2 - DMA-C33-251 -
e de medição da Secção 16.2 Secção 9.5.4
resistência elétrica
Ensaios não elétricos
Ensaios sobre o condutor
Inspeção
DMA-C33-251 -
Exame do condutor 16.4.4.1.1 visual e
Secção 9.1.2
medições
HD 605 S2 –
Diâmetro do DMA-C33-251 –
16.4.4.1.2 Secção
condutor Quadro 4
2.1.13.2
- Continua -
Quadro E.3
Ensaios de tipo
Referência Página(s)
Designação do Secção Método de Resultado
Requisitos Laboratório do relatório do relatório
ensaio DMA ensaio obtido
de ensaios de ensaios
Ensaios elétricos
Ensaios segundo a norma IEC 60502-2
Ensaio descargas IEC 60502-2 - Valor da
16.5.1.1.2
parciais Secção 18.2.5 descarga ≤ 5 pC
Ensaio de
enrolamento IEC 60502-2 - Valor da
16.5.1.1.3
seguido de Secção 18.2.4 descarga ≤ 5 pC
descargas parciais
Ensaio de medição
IEC 60502-2 - IEC 60502-2 -
do fator de perdas 16.5.1.1.4
Secção 18.2.6 Secção 18.2.6
dielétricas tg δ
Ensaio de ciclos
térmicos seguido IEC 60502-2 - Valor da
16.5.1.1.5
de ensaio de Secção 18.2.7 descarga ≤ 5 pC
descargas parciais
Ensaio de choque
IEC 60502-2 - IEC 60502-2 -
seguido de ensaio 16.5.1.1.6
Secção 18.2.8 Secção 18.2.8
de tensão alterna
Ensaio de alta IEC 60502-2 - IEC 60502-2 -
16.5.1.1.7
tensão Secção 18.2.9 Secção 18.2.9
Ensaios adicionais
Ensaio de medição
da resistividade HD 605 S2 – HD 620 S2 –
16.5.1.2.1
volúmica da Secção 3.3.1 Quadro 2A
isolação a 90ºC
Ensaio DMA-C33-251 –
HD 605 S2 –
harmonizado de 16.5.1.2.2 Secção
Secção 5.4.15
longa duração 16.5.1.2.2
Ensaio de medição
DMA-C33-251 –
da resistividade HD 605 S2 –
16.5.1.2.3 Secção
dos ecrãs Secção 3.91
16.5.1.2.3
semicondutores
Ensaio dielétrico da IEC 60229 – IEC 60229 –
16.5.1.2.4
bainha exterior Secção 3.1 Secção 3.1
- Continua -