Inspeà à o e Ensaio de Elevadores

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PROJETO 04:010.

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sempre observar a posição do carro e também manter-se livre do contrapeso descendente do elevador inspecionado e
daquele do elevador adjacente. A chave geral de força deve ser desligada quando for possível.
Antes de iniciar a inspeção de um elevador, o inspetor deve primeiro assegurar-se de que dispositivo de operação, botão de
emergência e quaisquer outros dispositivos ou interruptores de segurança estão em posição apropriada de trabalho e em
posição apropriada para inspeção.
Onde providas operações com ascensorista e dual, o interruptor de mudança de função deve estar na posição de modo que
o elevador somente possa ser operado de dentro da cabina.
Antes de inspecionar um elevador de um grupo ou elevadores de operação automática em grupo, deve-se inspecionar o
elevador isolado da operação em grupo.

Quando for provido meio de comunicação no carro, verificar se esteja funcionando.


Onde provida botoeira de inspeção no topo do carro, deve-se usá-la para operar o carro quando estiver em cima do carro
ao invés de depender de um operador na cabina.
Os inspetores nunca devem entrar em poços que contenham água.
Para práticas de segurança adicionais, ver "Precauções de segurança" esboçadas nas subseções aplicáveis desta Norma.

4.2 Atribuições dos inspetores


As atribuições dos inspetores são as seguintes:
a) ao fazer inspeções de aceitação de instalações, determinar se todas as partes da instalação atendem aos requisitos
desta Norma e se os dispositivos de segurança requeridos funcionam de modo como lhes é requerido;
b) ao fazer inspeções de rotina, ou inspeções e ensaios periódicos de instalações existentes, ou de instalações
modificadas antes de elas terem sido aprovadas para operação pela autoridade competente, determinar que o
equipamento está em condições de operação segura, não foi modificado senão para conformar-se com a norma
aplicável e seu desempenho está de acordo para os ensaios requeridos;
c) relacionar os resultados de sua inspeção em concordância com esta Norma.
Não é função ou atribuição de inspetores fazer quaisquer reparos ou ajustes no equipamento.

4.3 Preparativos para inspeção


O inspetor deve certificar-se de que foram tomadas as seguintes providências antes da inspeção ou ensaio:
a) há pessoal qualificado para realizar os ensaios especificados nesta Norma;
b) há pessoa habilitada à operação do elevador para prestar-lhe assistência durante a inspeção.

4.4 Equipamento recomendado


4.4.1 Inspeção e ensaios de rotina.
É recomendado o seguinte equipamento:

a)
em lanterna coma carcaça
locais onde de ou
luz natural material não
artificial nãocondutor de eletricidade, para inspecionar cabos de aço e outro equipamento
seja disponível;
b) régua de 2 m de material não condutor;
c) conjunto de calibradores de várias espessuras;
d) martelo pequeno, preferivelmente do tipo de pena esférica com 0,2 kg;
e) giz ou lápis;
f) espelho pequeno de metal, para examinar cabos de aço ou outras peças ou equipamentos normalmente
inacessíveis;
g) capacete de segurança;
h) paquímetro;
i) gabarito de ranhura de polia;
j) exemplar desta Norma.
4.4.2 Inspeção e ensaios de aceitação e periódicos
Em complementação ao equipamento especificado para inspeções de rotina, os seguintes são recomendados:
a) cronômetro;
b) trena de 15 m não condutora de eletricidade;
c) tacômetro, para medir velocidades;
d) aparelho(s) para testar continuidade de terra, fase correta e verificação de voltagens;
e) nível de bolha;
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f) dinamômetro, para ensaiar a força de fechamento de porta;


g) pesos de ensaio convenientes;
h) luxímetro.
4.4.3 Provisão e exatidão dos instrumentos . Os materiais e instrumentos necessários para as inspeções e os ensaios
devem ser providos pela Conservadora do elevador.
A exatidão dos instrumentos deve permitir, salvo especificação particular, que as medições sejam feitas com as seguintes
tolerâncias:
a) ± 1% massas, forças, distâncias, tempos, velocidades;

b) ± 2% acelerações, retardamentos;
c) ± 5% tensões, correntes;
d) ± 5% temperaturas.

5 Inspeção e ensaios de aceitação


A inspeção de aceitação deve ser realizada por um inspetor independente do fabricante, fornecedor ou
instalador do equipamento, de acordo com esta seção, que deve fornecer um relatório do resultado da inspeção
e ensaios de acordo com o anexo E (ver anexo E, figuras E.1 e E.2, sugestões para apresentação do relatório).
Aplicabilidade de inspeções e ensaios de aceitação
Esta seção cobre parte das exclusões referidas em 1.3 da NBR NM 207:1999. As inspeções e os ensaios desta seção se
aplicam às instalações de elevadores elétricos em edifícios existentes (ver 3.8) que:
a) tenham sido modernizadas (ver 3.4); ou

b) tenham sido atualizadas (ver 3.5); ou


c) tenham sofrido alguma modificação relevante (ver 3.6); ou
d) tenham sido postas fora de serviço (ver 3.7)
e a aplicação da NBR NM 207 resulte em:
- impossibilidade de acomodação no espaço disponível; ou
- grande dificuldade técnica para a realização do serviço; ou
- uma redução do nível de segurança existente.
As inspeções e os ensaios de aceitação devem ser feitos nas partes que tenham sofrido modificação e naquelas partes
conexas que tenham relação de segurança com as partes modificadas antes de serem colocadas novamente em serviço.
Em cada caso, deve ser preenchido o Relatório de Resultados de Inspeção e Ensaios de Aceitação, conforme sugerido no
anexo E.

5.1 Generalidades
5.1.1 Procedimentos gerais
Além de fazer a inspeção conforme 5.1 a 5.7, o inspetor também deve cumprir os procedimentos de 6.1 a 7.10. Não tendo
sido dado nenhum procedimento de ensaio para um equipamento particular em 5.1 a 5.7, o procedimento de ensaio de 7.1
a 7.10 se aplica.
O inspetor nunca deve fazer quaisquer ajustagens ou ensaios de freios de segurança, devendo somente testemunhar tais
ensaios e registrar e relatar os resultados. Os inspetores devem tomar todas as precauções quanto à sua segurança
pessoal (ver "Precauções gerais de segurança" nas seções pertinentes desta Norma).
5.1.2 Equipamento e material
Quanto ao equipamento recomendado para uso numa inspeção de aceitação, ver 4.4. Por ocasião do ensaio, o inspetor
deve ter em seu poder todos os desenhos, especificações e folhas de características pertinentes e uma cópia em branco
(não preenchida) do relatório de inspeção mostrado como sugestão no anexo E.
5.1.3 Procedimento de ensaio

Os ensaios devem ser executados pela pessoa ou empresa que modificou o equipamento e devem ser testemunhados
pelo inspetor.
5.1.4 Reinspeção
Se na inspeção inicial ou de aceitação qualquer equipamento estiver deficiente ou danificado ou se o desempenho do
elevador não estiver de acordo com as exigências desta Norma, não deve ser emitido nenhum certificado ou aprovação
final até que tais defeitos tenham sido suprimidos. Quando os consertos, substituições ou ajustagens tiverem sido
completados, o elevador deve ser reinspecionado e quaisquer ensaios insatisfatórios devem ser repetidos. Nenhuma
aprovação deve ser emitida até que seja assegurado um desempenho satisfatório. O uso de elevador com inspeção
incompleta não deve ser permitido se o defeito ou falha que não preencheu os requisitos da inspeção tornar a operação do
elevador perigosa.
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5.2 Inspeção feita dentro da cabina


5.2.1 Verificação das dimensões da cabina e da carga útil
Quaisquer divergências em área, carga útil, placas de carga útil, placas de características ou placas de avisos requeridas
devem constar no relatório.
5.2.1.1 Dimensões da cabina para elevadores de passageiros
Medir as dimensões internas da cabina, por dentro de quaisquer painéis ou superfícies de parede, e calcular a área útil da
cabina (ver figura 1). O valor desta área calculada em metros quadrados deverá estar entre os valores mínimo e máximo
indicados no anexo G, tabela G.9.
Para o cálculo da lotação da cabina em função da sua área útil pode-se usar a seguinte equação:
1
L =a
4,18 a+ 4,87 (1 − 0,1786a
)
e

onde:
L é a lotação da cabina, em número de pessoas;
a é a área útil da cabina, em metros quadrados;
e é a base dos logariítmos naturais = 2,7183.
5.2.1.2 Placas indicativas de carga útil em elevadores de passageiros
Verificar se os elevadores de passageiros têm placas, colocadas em lugar bem visível, indicando a carga útil em
quilogramas e o número de passageiros. Verificar se o número de passageiros corresponde à carga útil dividida por 70 kg,
arredondada para o valor inteiro mais próximo menor.
5.2.1.3 Área útil da cabina para elevadores de carga
Esta norma inclui limitações da área útil da cabina em relação à carga útil para as três classes de carregamento.
Classe A: Carga comum, onde a carga é distribuída e nunca uma peça singela pesa mais que ¼ (um quarto) da carga útil
do elevador. O carregamento e o descarregamento são manuais ou através de empilhadeiras manuais. Para este tipo de
carregamento, verificar se a carga útil mínima equivale a 250 kg/m 2 da área útil da cabina.
Classe B: Carga automotiva, onde o elevador é usado para o transporte de utilitários ou automóveis de passageiros, até a
carga útil do elevador. Para este tipo de carregamento, verificar se a carga útil mínima equivale a 150kg/m2 da área útil da
cabina.
Classe C: Quando o carregamento é feito por empilhadeira motorizada que é levada ou não pelo elevador ou outros
carregamentos com grandes concentrações de carga, onde a empilhadeira motorizada não é utilizada. Durante o
carregamento, a carga na plataforma não deve exceder 150% da carga útil e em nenhum caso o peso da empilhadeira
motorizada deve exceder 50% da carga útil do elevador. Para este tipo de carregamento, verificar se a carga útil mínima
equivale a 250 kg/m2 da área útil da cabina. Durante a viagem, os pesos da empilhadeira motorizada mais a carga não
podem exceder a carga útil do elevador.

Figura 1 - Superfície a ser


considerada para a determinação da
área útil da cabina

5.2.1.4 Placas indicativas de carga útil e classe de carregamento em el evadores de carga


Constatar a existência de placa, colocada em lugar bem visível, de acordo com G.5.12.1.
Além da placa descrita acima, verificar a existência de uma outra placa, nas mesmas condições de visibilidade, de acordo
com G.5.12.2.
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meio de fechamento separado não precise ser provido para porta de pavimento corrediça horizontal e porta da cabina
conjugada que atenda aos requisitos 6.1.3.3;
e) para seqüência de fechamento de portas de pavimento corrediça vertical com as portas da cabina conjugadas, deve
ser verificado o seguinte:
- em abertura, a porta de pavimento deve abrir no mínimo 2/3 (dois terços) de seu percurso antes que a portas da
cabina possa iniciar sua abertura;
- em fechamento, a porta da cabina deve fechar no mínimo 2/3 (dois terços) de seu percurso antes que a porta de
pavimento possa iniciar seu fechamento.

5.3 Inspeção feita fora da caixa


5.3.1 Localização e identificação do elevador
Um croqui mostrando a localização do elevador em inspeção e a sua relação com as saídas e com outros elevadores do
prédio deve acompanhar o relatório.
Números ou códigos de identificação de elevadores, determinados por autoridades competentes, devem ser registrados e
checados com os números ou códigos de identificação do fabricante e do edifício.
5.3.2 Botões e acessórios de operação
Verificar se todos os botões e acessórios instalados funcionam adequadamente. Assegurar-se de que todas as tampas
estejam colocadas.
5.3.3 Interruptores de acesso ao poço
Verificar junto à porta de inspeção de poços a existência de um interruptor de segurança; verificar se o desligamento desse
interruptor interrompe o circuito de comando (ver 6.3.2).

5.4 Inspeção feita do topo do carro


5.4.1 Iluminação e tomadas necessárias no topo do carro
Verificar a existência de dispositivo de iluminação e tomada elétrica no topo do carro e se estão funcionando. A lâmpada
do dispositivo deve estar protegida para evitar acidente de quebra.
5.4.2 Botoeira de inspeção no topo do carro
Verificar a botoeira de inspeção no topo do carro de acordo com 6.4.14.
NOTA - Se não houver botoeira de inspeção, recomendar a sua instalação.
5.4.3 Folgas superiores do carro e do contrapeso
Verificar se as folgas superiores do carro e do contrapeso estão de acordo com 5.4.3.1 e 5.4.3.2.
CUIDADO: Os inspetores devem prevenir-se dos riscos pessoais de serem atingidos por um carro ou contrapeso adjacente
ou de ficarem esmagados no espaço livre entre o carro e o topo da caixa ou qualquer saliência.
5.4.3.1 Fundo do poço
Verificar se, quando o carro repousa no seu pára-choque completamente comprimido, existe, no mínimo, um espaço livre
sob o carro permitindo a colocação de um paralelepípedo de medidas não inferiores a 0,50 m x 0,60 m x 0,80 m, apoiado
em qualquer uma de suas faces, e se a área de apoio no poço está pintada com tinta de cor amarela brilhante.
Quando houver poço adjacente, onde não haja paredes divisórias separando um poço do outro, verificar a existência de
proteções de chapa metálica ou tela de arame, de abertura de malha inferior a 5 cm, impedindo a comunicação entre os
poços. Constatar que essa proteção tem altura mínima de 2 m acima do nível do fundo do poço. Caso haja diferença de
nível entre os poços, constatar que a altura de 2 m se refere ao piso do poço de nível superior. Se o poço for equipado com
portas de correr, constatar que estão munidas de contatos elétricos que interrompem o circuito dos dois elevadores.
5.4.3.2 Parada extrema superior
Para os elevadores com polia de tração, quando o contrapeso estiver apoiado no seu pára-choque completamente
comprimido, verificar se há espaço livre entre o teto da cabina e o teto da caixa ou qualquer obstáculo aí existente, não
inferior a 1 m mais 2/3 (dois terços) da distância de freada por gravidade relacionada com a velocidade do elevador
(espaço livre = 1 + 0,035 V2, sendo o espaço em metros e a velocidade V em metros por segundo).
5.4.4 Dimensões e folgas da caixa
As dimensões da caixa, os tamanhos das guias e a distância entre elas e o tipo e a distância entre suportes de guia devem
ser medidos, registrados e verificados se estão de acordo com os desenhos aprovados. Verificar se a folga horizontal está
em conformidade com 5.4.4.1. Estas folgas estão também relacionadas no anexo A.
Constatar que as folgas entre o carro e o lado das portas de pavimento são as seguintes.
a) entre a face da soleira do carro e as faces das soleiras dos pavimentos:
− mínimo: 1,5 cm, máximo: 3,5 cm;
b) entre a face da soleira do carro e qualquer ponto da parede da frente da caixa:
− máximo: 15 cm;
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c) a face da porta de pavimento do tipo de eixo vertical, voltada para a caixa, deve ser substancialmente lisa e plana.
5.4.5 Fechamento da caixa
Verificar se estão conforme com G.4.1.1.
5.4.6 Placa e etiqueta de características
Verificar a placa de características do cabeçote superior quanto à conformidade com 5.4.6.1 e 5.4.6.2. Verificar a etiqueta
de características do cabo quanto à conformidade com 5.4.6.2.2.
5.4.6.1 Placas de características no cabeçote superior do carro
5.4.6.1.1 Localização
Verificar se está provida no cabeçote superior do carro uma placa de características e se está fixada de maneira
permanente e segura.
Para carros infratracionados e que não possuem cabeçote superior, a placa de características deve estar colocada dentro
da cabina.
5.4.6.1.2 Informações exigidas na placa
Verificar se constam na placa de característica os seguintes dados:
a) a massa completa do carro, em quilogramas, incluindo o freio de segurança e todo o equipamento auxiliar acoplado
ao carro;
b) a carga útil, em quilogramas, e a velocidade nominal em metros por segundo;
c) as características dos cabos de tração, conforme 5.4.6.2;
d) o nome do fabricante e a data de instalação.
5.4.6.1.3 Material e marcação das placas
Verificar se a placa é de material e construção tais que os caracteres estampados ou gravados ou fundidos sobre a
superfície da placa são permanentes e facilmente legíveis. Verificar a altura dos caracteres, que deve ser no mínimo 3 mm.
5.4.6.2 Marcações para os cabos de tração
Os dados relativos aos cabos de tração exigidos devem estar gravados na placa de características no cabeçote superior
do carro.
5.4.6.2.1 Verificar se na placa constam adicionalmente (ver 5.4.6.1.2) o número de cabos, o seu diâmetro em milímetros e
sua carga de ruptura em quilogramas e o número de identificação da instalação.
5.4.6.2.2 Verificar se numa etiqueta metalizada, afixada firmemente a um dos fixadores dos cabos de tração, constam:
a) o diâmetro dos cabos, em milímetros;
b) a carga de ruptura mínima efetiva, em newtons;
c) o grau do material usado;
d) o mês e o ano em que tais cabos foram instalados;
e) se pré-formado ou não;
f) a classificação da construção;
g) nome da pessoa ou empresa que fez a instalação dos cabos;
h) nome do fabricante dos cabos.
5.4.7 Verificações das portas de pavimento e seus conexos
Examinar portas de pavimento, trincos, travas mecânicas e contatos elétricos conforme 6.1.1, 6.1.2, 6.1.5 e 6.4.12.
Verificar se as portas preenchem os requisitos para elevadores de passageiros ou cargas (seção 7).
Medir as distâncias entre a face voltada para o interior da caixa de portas do tipo corrediça horizontal ou giratória de eixo
vertical e a borda da soleira de pavimento. Medir também as distâncias entre a face voltada para o interior da caixa de
portas de pavimento e a porta da cabina. Verificar as distâncias medidas quanto à concordância com o anexo A.
Para elevadores de operação automática ou a pressão constante, exceto para elevadores não acessíveis ao público em
geral, localizados em fábricas, armazéns, garagens e prédios similares, durante toda a operação normal das portas,
verificar
ou entre se
as aportas
folgatipo
horizontal acessível
corrediça entre
horizontal nãoa excede
porta da6cabina
cm. e as portas de pavimento do tipo de eixo vertical fechadas
Verificar o meio de interligação de portas tipo corrediça horizontal de folhas múltiplas como prescrito em 6.4.13.
Em elevadores de operação automática com portas corrediça horizontal ou porta giratória de eixo vertical de folha única,
verificar se estão supridas de fechadores de porta arranjados para fechar a porta automaticamente, se o carro por qualquer
motivo deixar a zona de pavimento.
Trincos
Verificar se os trincos estão providos e instalados em posição tal que não possam ser operados impropriamente do piso do
pavimento quando as portas de pavimento estiverem fechadas.
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a) eles estão montados e são operados por algum meio mecanicamente conduzido pelo carro e a ele conectado.
Meios de parada dependentes de fricção ou tração não devem ser utilizados;
b) se fitas, correntes, cabos ou dispositivos similares forem utilizados como meio de conexão do limitador de percurso
com o carro e for usado como um meio de acionamento, verificar se está provido com um dispositivo que provoca a
supressão da energia elétrica do motor da máquina de acionamento e do freio se os meios de acionamento falharem;
c) caso sejam utilizados interruptores operados mecanicamente, verificar se apenas um único conjunto de contatos de
parada é necessário para cada pavimento extremo nos controladores de parada ou dispositivos similares utilizados
para parar o carro automaticamente no pavimento (tais como operação automática, etc.), desde que estes contatos e
seus meios de operação atendam ao disposto em a) e b) acima. Estes contatos podem, então, servir também como
limitadores de percurso normais.
5.5.5.4 Dispositivos de redução de velocidade
Verificar se que os elevadores dotados de pára-choques com percurso reduzido estão providos de dispositivos de redução
da velocidade .
Os dispositivos de redução de velocidade devem ser inspecionados e ensaiados quanto à conformidade com o que segue
e seção 7, ao se fazer o ensaio do pára-choque hidráulico.
Verificar o descrito em 5.5.5.4.1 a 5.5.5.4.8.
5.5.5.4.1 Sua operação é totalmente independente dos limitadores de percurso normal e eles atuam de maneira a suprimir
automaticamente a alimentação do motor da máquina de acionamento e do freio, caso o limitador de percurso normal falhe
no sentido de retardar o carro no pavimento extremo, conforme intencionado.
5.5.5.4.2 O dispositivo sensor da velocidade do carro é independente do sistema normal de controle de velocidade.
5.5.5.4.3 O retardamento produzido não é superior a 9,81 m/s2.
5.5.5.4.4 Eles não provocam a atuação do freio de segurança do carro.

5.5.5.4.5 Eles estão projetados e instalados de modo que um único curto-circuito causado por uma combinação de terras
ou por outras condições não venha a impedir o seu funcionamento.
5.5.5.4.6 Eles estão situados no carro, na caixa ou na casa de máquinas e são acionados pela movimentação do carro.
5.5.5.4.7 Os interruptores elétricos, quando situados na caixa ou no carro, têm suas rampas de operação metálicas e os
contatos do interruptor são abertos diretamente por meio mecânico. Procedimentos que dependam de ação de mola, da
gravidade ou de ação combinadas destes elementos para a abertura dos contatos não são permitidos.
5.5.5.4.8 Eles ou qualquer de seus componentes localizados na casa de máquinas devem atender ao seguinte:
a) eles são operados por um mecanismo mecanicamente conectado e conduzido pelo carro, exceto em cabos do
limitador de velocidade;
b) onde a sua operação depende da posição do carro com relação aos pavimentos extremos, fricção ou tração não
são usados, exceto para cabos do limitador de velocidade;
c) exceto para cabos do limitador de velocidade, onde forem empregados correntes, cabos ou fitas para a conexão
com o carro, as alimentações do motor da máquina de acionamento e do freio são suprimidas no caso de ruptura de
tais conexões;
d) os dispositivos de redução da velocidade e os limitadores de percurso normal não são operados por um mesmo
mecanismo situado na casa de máquinas.
O ensaio dos dispositivos de redução de velocidade é feito juntamente com o ensaio do pára-choque, como segue:
a) o pára-choque do carro deve ser ensaiado fazendo-se o carro funcionar com a carga útil contra seu pára-choque à
velocidade nominal, exceto como especificado em b) a seguir. O pára-choque do contrapeso deve ser ensaiado
fazendo-se o contrapeso funcionar contra seu pára-choque à velocidade nominal sem a carga útil no carro, exceto
como especificado em b) a seguir;
b) para pára-choques de percurso reduzido que atendam às exigênias de G.4.15.11, esses ensaios devem ser feitos à
velocidade de batida reduzida permitida.
5.5.6 Equipamento da casa de máquinas e da casa de polias
Verificar as condições da casa de máquinas e da casa de polias e os equipamentos nelas quanto à conformidade com
G.4.2. Examinar o seguinte:

a) as polias superior, secundária e de desvio, conforme 6.5.2;


b) gradeamentos e plataformas superiores quanto ao suporte adequado, conforme 7.15 (era 6.5.4);
c) polia de tração, conforme 6.5.7;
d) proteções para equipamentos expostos, conforme 6.5.8;
e) tambores de enrolamento, conforme 6.5.9;
f) limitadores de percurso e dispositivos de cabo frouxo, conforme 6.5.10;
g) engrenagens e mancais, conforme 6.5.11;
h) motor da máquina de tração, conforme 6.5.12;
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i) conjunto moto-gerador e excitatrizes, conforme 6.5.12 e 6.5.14;


j) interruptor de segurança na casa de polias, conforme requerido em G.4.2.7.5.
Quaisquer vazamentos em teto ou janelas ou quaisquer vidros quebrados devem ser anotados e a pessoa responsável
deve ser alertada a respeito antes de deixar o local.
Verificar se um extintor de incêndio de capacidade adequada e do tipo apropriado para uso com equipamentos elétricos
(classe C) está localizado dentro da casa de máquinas, próximo à entrada (ver G.4.2.6).
Verificar se os pisos estão limpos e isentos de graxa e outro material estranho.
Registrar e verificar quanto à conformidade com desenhos e especificações aprovadas: os diâmetros de tambores, polias
superiores, polias de tração e secundárias e a tensão nominal, frequência e número de fases da fonte de alimentação (ver
G.4.12). Examinar suportes de vigas de máquina e de polias superiores, conforme 7.14 (era 6.5.3). As dimensões e vãos
de vigas devem ser registrados e verificados contra desenhos de leiaute.
Onde a maquinaria de mais de um elevador estiver na casa de máquinas, é requerido que o número do elevador seja
pintado ou firmemente afixado na máquina e na chave principal (ver G.4.3.5.1 e G.4.13.5). É desejável que o número
também seja pintado ou firmemente afixado no conjunto moto-gerador, no painél de comando e na armação do carro.
5.5.7 Equipamento de controle e dispositivos de operação
Verificar todos os equipamentos de controle e dispositivos de operação quanto à conformidade com G.4.15.
Ensaiar os dispositivos de operação e controle conforme 6.2.3, com a carga útil no carro.
Quanto à inspeção de mecanismos do armário de controle, fiação e fusíveis, ver 6.5.15.
5.5.7.1 Para ensaiar o circuito mata-remanente do gerador, fazer uma viagem a plena velocidade, sem renivelamento, ou
com o carro vazio em direção ao pavimento extremo inferior ou com o carro a plena carga em direção ao pavimento
extremo superior. Observar a operação do circuito mata-remanente na casa de máquinas.

a) se o circuito
escovas de malha
adjacentes fechada
do motor. for odocircuito
Com tipo não aberto quando otemporariamente
mata-remanente carro pára, conectar um voltímetro
desligado, observaràssetranças das
a tensão
aumenta prontamente. Caso aumente, imediatamente restabelecer o circuito mata-remanente e observar uma
diminuição na tensão que ateste que o circuito mata-remanente está operando;
b) se o circuito de malha fechada for do tipo aberto quando o carro pára, conectar um voltímetro às tranças das
escovas adjacentes do motor ou gerador e verificar se a tensão é zero com o freio aplicado.
5.5.7.2 Fazer uma viagem a plena velocidade, sem renivelamento, ou com o carro vazio em direção ao pavimento extremo
inferior ou com o carro a plena carga em direção ao pavimento extremo superior, e deixar o freio aplicar-se. Observar que
a máquina não arrasta o freio, assegurando assim que o circuito mata-remanente restaurado está efetivo.
5.5.8 Funcionamento com força de emergência (reserva)
Verificar a operação, conforme 7.8.
5.5.9 Elevadores com controle estático sem conjuntos MG
O controle estático sem conjuntos MG deve estar de acordo com o que segue:

a) movimentar
outro, deve ser ocapaz
carrode
e demonstrar a existência
cortar a alimentação de doise dispositivos,
do motor sendo que do
provocar a paralização cada um,Pelo
carro. independentemente do
menos um destes
dispositivos deve ser do tipo contactor eletromecânico, o qual também deve provocar a abertura do circuito de
alimentação do freio da máquina;
b) deixar o contactor eletromecânico descrito em a) sem condições de ser energizado e registrar uma chamada.
Demonstrar que, com as portas fechadas, o freio não desliza e o carro não se movimenta;
c) demonstrar que qualquer dos dois contactores do circuito do freio impede o freio de movimentação;
d) demonstrar que a atuação de quaisquer dispositivos elétricos de parada (ver G.4.15.2) faz com que ambos os
dispositivos especificados em 5.5.9 a) removam a alimentação elétrica do motor e do freio da máquina de tração.
5.5.10 Acionadores de CA alimentados por fontes CC
Acionadores de CA alimentados por fonte CC devem estar de acordo com o que segue:
a) movimentar o carro e demonstrar que qualquer um dos dois dispositivos é capaz de impedir a circulação de
corrente alternada no motor CA e causar a paralização do carro. Pelo menos um dos dispositivos deve ser um
contactor eletromecânico, que em sua desenergização impede a circulação de corrente alternada no motor;
b) deixar o contactor eletromecânico descrito em a) sem condições de ser energizado e registrar uma chamada.
Demonstrar que, com as portas fechadas, o freio não escorrega e o carro não se movimenta;
c) demonstrar que qualquer dos dois contactores do circuito do freio impede o freio de movimentação;
d) demonstrar que a atuação de qualquer dispositivo elétrico de parada (ver G.4.15.2) faz com que ambos os
dispositivos especificados em 5.5.9 a) impeçam a circulação de corrente alternada no motor.

5.6 Inspeção feita em poço


5.6.1 Folgas inferiores do carro e do contrapeso
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Verificar se as folgas inferiores do carro e do contrapeso estão de acordo com G.4.4.1.


CUIDADO: Os inspetores devem prevenir-se dos riscos pessoais de serem atingidos pelo carro ou contrapeso.
5.6.2 Inspeção e ensaios de pára-choques hidráulicos
Verificar a placa de características do pára-choque quanto à conformidade com 15.8 da NBR NM 207:1999. Onde os pára-
choques hidráulicos tiverem sido substituídos, verificar se os pára-choques instalados foram aprovados pela autoridade
competente, como exigido em 16.1.3 f) da NBR NM 207:1999. Comparar as faixas de carga e velocidade indicadas na
placa de características com as exigências reais do contrato quanto à conformidade com G.4.7.3.1 e G.4.7.3.2.
Inspecionar os pára-choques quanto à conformidade com G.4.7 e como prescrito em 6.6.2, e ensaiar como prescrito em
7.6.
O ensaio de aceitação de pára-choques hidráulicos do carro é também exigido onde freio de segurança tipo C for utilizado
para assegurar contato adequado entre a estrutura e o amortecedor de impacto de poço.
Fazendo-se os ensaios, os limitadores de percurso normais devem ser temporariamente tornados inoperantes e os
limitadores de percurso finais devem permanecer operantes, mas devem ser temporariamente reposicionados, se
necessário, para permitir plena compressão do pára-choque durante os ensaios.
5.6.3 Interruptor de segurança do poço
Verificar o funcionamento e localização do interruptor de segurança do poço (6.6.1).
O interruptor de segurança do poço deve atender ao disposto em 5.7.2.4 da NBR NM 207:1999.
5.6.4 Iluminação de poço, interruptor e tomada de força
Verificar o funcionamento e localização da iluminação do poço, de seu interruptor e da tomada de força, que devem estar
de acordo com G.4.1.8.3.
5.6.5 Cabos, correntes e polias de compensação
Verificar os cabos, correntes e polias de compensação, como prescrito em 6.6.7.
Verificar se as polias de compensação estão providas de interruptores de abertura mecânica pela polia de compensação,
antes que a polia atinja suas posições limites superior e inferior.
Verificar se está provida trava da polia de compensação, se a velocidade nominal for maior que 3,5 m/s.
5.6.6 Acesso ao poço
Verificar o acesso ao poço quanto à conformidade com G.4.1.8.5.
5.6.7 Armações de carros, plataformas e materiais do fechamento do carro
Verificar as armações e plataformas de carro e o lado externo do fechamento do carro quanto à conformidade com G.4.9,
6.4.10 e 7.13 (era 6.4.16).
5.6.8 Protetores entre poços
Verificar a existência de protetores de poços adjacentes e se atendem aos requisitos de G.4.1.8.2.

5.6.9 Proteção de recintos abaixo de poços


Verificar a conformidade com G.4.1.6.

6 Inspeções e ensaios de rotina


Esta seção trata do exame e constatação do funcionamento do equipamento pela conservadora, a intervalos
especificados, para verificar a concordância do equipamento com esta seção. A conservadora deve fornecer um relatório
do resultado da inspeção e ensaios (ver anexo E, figuras E.3 e E.4, sugestões para apresentação do relatório) .
O intervalo das inspeções de rotina é especificado pela autoridade competente com base na experiência e recomendações
do fabricante ou instalador do equipamento. Caso este intervalo não tenha sido fixado pela autoridade competente,
recomenda-se que sejam realizadas inspeções de rotina mensais.
A inspeção de rotina pode ser realizada por um inspetor qualificado (ver NBR 14364) do conservador do equipamento, de
acordo com esta seção, que deve fornecer um relatório do resultado da inspeção e ensaios de acordo com a sugestão do
anexo E.

6.1 Portas de pavimento e portas da cabina e seus dispositivos de operação, travamento e contato elétrico
6.1.1 Portas de pavimento
Abrir e fechar cada porta de pavimento de abertura manual, examinar cada uma, incluindo quaisquer dispositivos de
travamento (trincos) operados manualmente e observar quaisquer painéis de vidro quebrados nas portas ou quaisquer
defeitos estruturais nos batentes. Tentar abrir a porta puxando-a e também a levantando sem tocar a trava ou o trinco. Se
a porta puder ser aberta desta maneira, a trava ou o trinco está com defeito ou a porta arriou de tal modo que a trava ou o
trinco não está engatando adequadamente. Ver 6.4.13 quanto à inspeção de suspensões de porta, guias, trilhos e
interconexão de folhas de porta.
Em instalações de elevador de carga equipadas com portas totalmente automáticas ou semi-automáticas, observar se
estas estão em condições adequadas de serviço. O mecanismo de acionamento de tais dispositivos deve ser inspecionado
de cima do carro, como descrito em 6.4.12.
18 PROJETO 04:010.07-003 :2003

6.1.3.5 Procedimento para verificação da seqüência de operação para portas de pavimento operadas
automaticamente com portas da cabina
A verificação da seqüência de operação é necessária entre portas de pavimento e portas da cabina em elevadores de
passageiros e elevadores de carga autorizados a transportar passageiros quando a cabina está equipada com portas do
tipo corrediça vertical operadas automaticamente e:
a) portas de pavimento tipo corrediça vertical bipartida contrabalançada operada automaticamente; ou
b) portas de pavimento tipo corrediça vertical contrapesada operada automaticamente que descem para abrir.
6.1.3.5.1 Verificação da seqüência de fechamento
Verificar se a seqüência de fechamento é atendida para portas de pavimento corrediça vertical operadas automaticamente
e portas da cabina corrediça vertical que são fechadas pela atuação de botão de pressão momentânea ou dispositivo de
tempo.
6.1.3.5.2 Verificação da característica da operação
Verificar se a seqüência de operação de porta de pavimento e de porta da cabina tipo corrediça vertical operada
automaticamente atende ao seguinte:
a) em abertura, a porta de pavimento abre no mínimo dois terços de seu percurso antes que a porta da cabina possa
iniciar sua abertura;
b) em fechamento, a porta da cabina fecha no mínimo dois terços de seu percurso antes que a porta de pavimento
possa iniciar seu fechamento.
NOTA - A seqüência de abertura e/ou fechamento pode ser provida para portas de pavimento do tipo corrediça vertical operada
automaticamente e portas da cabina que são fechadas através de meios de pressão constante.
6.1.3.6 Verificação de fechadores de porta
Ver 6.4.12 quanto à inspeção de fechadores de portas em cima de carros.
6.1.3.7 Ensaios de dispositivos de reabertura
Onde porta da cabina fechada automaticamente estiver provida com dispositivo de reabertura, o dispositivo de reabertura
deve ser ensaiado como indicado para os tipos aplicáveis (ver 6.1.3.7.1, 6.1.3.7.2. e 6.1.3.7.3).
Em qualquer um destes ensaios, se o inspetor usar um objeto para ensaiar o dispositivo de reabertura, este objeto não
deve ser inserido quando a porta estiver aproximando-se de sua posição totalmente fechada.
6.1.3.7.1 Dispositivo de reabertura mecânico (barra de reversão)
Atuar no dispositivo enquanto as portas estiverem sendo fechadas e observar se as portas da cabina e de pavimento
param e reabrem.
6.1.3.7.2 Dispositivo de reabertura eletrônico
Colocar um objeto em frente da borda de ataque da porta da cabina em várias posições quando a porta estiver sendo
fechada. As portas da cabina e de pavimento devem parar e reabrir.
6.1.3.7.3 Dispositivo de reabertura fotoelétrico
Determinar a localização de feixe ou feixes de luz com relação ao piso da cabina. Enquanto as portas da cabina e de
pavimento estiverem sendo fechadas, obstruir cada feixe de luz e observar se causará a parada e a reabertura das portas.
Onde for usado um feixe invisível, a posição do feixe pode ser determinada através de exame do equipamento.
6.1.3.8 Seqüência de operação para portas de pavimento operadas automaticamente com portas da cabina
NOTA - A seqüência de operação envolve seqüência de abertura e seqüência de fechamento.
Em elevadores com porta tipo corrediça vertical bipartida operada automaticamente e porta da cabina operada
automaticamente, verificar a seqüência de operação conforme 6.1.3.5 e 6.1.3.2.4.
6.1.4 Portas da cabina e contatos elétricos
6.1.4.1 Verificação de portas
Examinar as portas da cabina e observar quaisquer membros quebrados, tortos ou rachados. Operar portas para
determinar que funcionam livremente e que as pistas guias da soleira ou membros inferiores de guia estão no lugar,
firmemente afixados e que não estão suficientemente gastos para permitir que as portas saiam de suas guias em qualquer
posição do seu percurso (ver também 6.4.13).
6.1.4.2 Ensaio para posição fechada
Com as portas de pavimento na posição fechada, verificar a posição fechada das portas da cabina conforme 6.1.2.2 para
dispositivos de travamento de porta de pavimento. Uma porta é considerada na posição fechada quando o espaço aberto
livre entre a borda avançada da porta e a face mais próxima do batente não exceder 50 mm ou, no caso de portas de
abertura central, quando as folhas da porta estiverem a 50 mm de encostar uma na outra.
6.1.5 Portas de emergência em caixas cegas
Verificar a operação do fechador de porta autônomo e o funcionamento de dispositivo de travamento autônomo onde
providos. Onde são providos dispositivos de travamento de porta, verificá-los quanto à posição fechada e função de
PROJETO 04:010.07-003:2003 19

travamento e verificar os contatos elétricos da porta, onde providos, quanto à posição fechada, como prescrito para outras
portas de pavimento.
Onde não forem providos nem dispositivos de travamento nem contatos elétricos, o dispositivo de travamento deve ser do
tipo que não possa ser aberto, exceto por uma chave que não abrirá qualquer outra porta ou dispositivo no edifício. Em tais
casos, se as portas não estiverem equipadas com contatos elétricos de porta, a instalação de contatos deve ser
recomendada. Verificar se as portas de acesso de emergência estão desobstruídas.

6.2 Inspeção feita de dentro da cabina


6.2.1 Fechamento do carro
Verificar se a cabina está estruturalmente perfeita e se os painéis estão firmemente fixados entre si, à plataforma e ao teto.
Verificar se as placas de capacidade e outras placas de avisos requeridas estão afixadas na cabina.
Para os elevadores de carga, a placa de capacidade deve ter os seguintes dizeres:
CARGA .... kg
PROIBIDO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Relatar qualquer evidência de alterações ou adições que modifiquem materialmente o peso do carro.
Para elevadores de carga, verificar se estão instaladas placas especificando a classe de carregamento, de acordo com o
seguinte:
a) elevadores de carga classe A:
CLASSE A - ELEVADOR PARA CARGAS COMUNS
PROIBIDA CARGA CONCENTRADA ACIMA DE ... kg
b) elevadores de carga classe B:
CLASSE B - ELEVADOR PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
c) elevadores de carga classe C:
CLASSE C - ELEVADOR PARA CARGAS CONCENTRADAS
Para elevadores de carga, verificar se a carga imposta ao elevador está como especificada na placa.
Para elevadores de carga nos quais se permite o transporte de passageiros, verificar se não há aberturas senão aquelas
requeridas para sinalização, operação e equipamento de comunicação, entradas, visores, saídas de emergência ou
ventilação.
Verificar os painéis da cabina quanto a materiais de revestimento empregados e/ou adicionados como
a) folha de vidro (por exemplo, espelho). A folha de vidro deve estar montada numa estrutura e estar instalada de
maneira a oferecer adequada proteção aos passageiros. Verificar se o vidro é do tipo laminado de segurança e, se
houver dúvida quanto a isso, solicitar que seja apresentado o certificado do fornecedor.
b) materiais estofados, peludos, penachados, ondulados, laçados ou similares não são permitidos nas paredes da
cabina. Em elevadores de passageiros é permitido colocar protetor acolchoado, apenas durante o transporte de cargas,
se eles forem construídos com materiais de combustão lenta ou tratados por processos que os torne de combustão
lenta e que não libertem gases tóxicos na sua combustão. Se houver dúvida quanto ao atendimento a este requisito,
solicitar que o fornecedor apresente o certificado de ensaio de queima.
Verificar se a tampa de saída de emergência no teto está no lugar, firme e não obstruída e se portas laterais de saída de
emergência em elevadores de passageiros estão fechadas e travadas. Verificar se tampa de saída de emergência no teto
e porta lateral de saída de emergência possui contato elétrico inacessível de dentro da cabina e se está funcionando.
Observar qualquer equipamento dentro da cabina que não seja utilizado para a operação do elevador. Permite-se instalar
dentro da cabina corrimãos, dispositivos para fixação de protetores acolchoados, equipamento de iluminação,
aquecimento, ventilação, ar-condicionado, som, telefone, câmara de vídeo, câmara de circuito interno e TV. No caso de
ventiladores instalados dentro da cabina, verificar se estão adequadamente protegidos e firmemente fixados no lugar e não
obstruindo a saída de emergência. Em elevadores de carga, permite-se instalar gancho de elevação, trilhos de
transportador e trilhos ferroviários.
Verificar se elevadores panorâmicos expostos à luz solar direta estão providos com ventilação forçada e se uma fonte de
emergência está instalada em cada carro e é capaz de operar a ventilação por pelo menos 1 h.
6.2.2 Iluminação da cabina
6.2.2.1 Iluminação normal
Examinar as luminárias para determinar se estão firmes e se têm as proteções requeridas. Observar se está provida
iluminação suficiente. A iluminação é considerada suficiente se estiverem instaladas no mínimo duas lâmpadas que
assegurem iluminamento médio mínimo de 50 lux ao nível do piso da cabina. Nos elevadores com comando automático
não deve ser possível ao usuário interromper a iluminação da cabina.
6.2.2.2 Iluminação de emergência
Verificar se está fornecida iluminação e alarme de emergência e se estão operando, desligando-se a fonte normal da
iluminação.
PROJETO 04:010.07-003:2003 21

Verificar o funcionamento do dispositivo de sinalização audível (alarme) e os meios de comunicação de duas vias
(intercomunicador, telefone interno ou externo). Desligar a fonte de potência normal para verificar se a fonte de emergência
alimenta a luz, o alarme e os meios de comunicação de duas vias. Em edifícios em que não permanece alguém em
atendimento contínuo, verificar o sinal externo ou os meios de comunicação com o serviço externo de emergência.
Se o percurso do elevador exceder 45 m, verificar se de dentro da cabina pode-se comunicar com a casa de máquinas e a
portaria do edifício e de dentro da casa de máquinas pode-se comunicar com a cabina e a portaria do edifício.
Estes meios de comunicação também devem funcionar em caso de falta de alimentação de energia no prédio.
6.2.7 Simbologia dos dispositivos de operação
Verificar se os símbolos da figura 2 substituem, ou são usados conjuntamente com, palavras para dispositivos de
operação.

Figura 2 - Símbolos dos dispositivos de operação

6.3 Inspeção feita fora da caixa


6.3.1 Fechamentos e portas de pavimento
Onde são permitidos e usados fechamentos e portas vazados, verificar os painéis de fechamento em todos os pavimentos
e observar se estão no lugar e firmes. Verificar também se a tela de arame requerida por normas aplicáveis está no lugar e
firme.
Quanto à inspeção de portas de pavimento, ver 6.1.1 a 6.1.3, 6.4.12 e 6.4.13.
6.3.2 Interruptores de acesso ao poço
Verificar se a chave do interruptor está mantida num local onde é disponível somente para pessoal autorizado.
6.3.3 Dispositivos de destravamento das portas de pavimento
Os dispositivos de abertura de portas de pavimento (chaves de emergência) devem atender ao seguinte:
a) deve ser uma chave de forma especial para impedir a duplicação fácil ou o uso de ferramentas comuns;
b) verificar quaisquer tampas de furos e controlar que estão intactas, no lugar, firmes e não deformadas;
c) a chave de emergência ou o dispositivo de destravamento deve estar na posse de uma pessoa responsável pela
manutenção dos elevadores e facilmente acessível somente a pessoas qualificadas e em caso de emergência. Verificar
se há uma etiqueta nela presa chamando a atenção para o perigo da utilização desta chave e a necessidade de se
assegurar do travamento da porta depois que ela tiver sido fechada.
24 PROJETO 04:010.07-003 :2003

rebites de fixação não estejam sob tração direta. Onde são usadas molas equalizadoras de tensão nos cabos, observar
se os tirantes dos fixadores não estão gastos no ponto onde passam pela chapa de aço de fixação dos cabos;
e) onde for usado efeito 2:1 e superior:
− examinar as fixações dos cabos nas extremidades estáticas conforme 6.4.3 alíneas a) a d). Verificar se placas
de aço para o apoio de tirantes dos fixadores de cabo estão colocadas em cima das vigas de suporte ou localizadas
de tal modo que os parafusos que fixam as placas de suspensão não ficam sob tração direta. Verificar se os
membros de suspensão estão no lugar e firmes e se não ocorreu nenhum flexionamento dos membros de suporte;
− inspecionar a polia do carro e seus mancais quanto à condição e adequação de lubrificação. Observar se os
mancais de polia estão firmes nos membros de armação. Executar prova de martelo no aro e nos raios da polia (ver
6.5.2). Observar se os protetores de polia, onde requeridos, estão instalados.
f) onde contrapesos estiverem localizados dentro de recinto separado, inspecionar as fixações de cabo no mesmo
tempo que os cabos do contrapeso são inspecionados (ver 6.3.4).
6.4.3.1 Fixadores de cabo de tirante ajustável
Em elevadores de tração de efeito 2:1 ou superior, verificar se os cabos de tração estão instalados, tanto nas extremidades
do carro como nas extremidades estáticas do carro e do contrapeso, com fixadores de cabo de tirante ajustável.
6.4.3.2 Fixadores de cabo de cunha autofixante
Nos fixadores de cabos do tipo de cunha autofixantes, verificar:
a) se cônico, cunha e tirante estão totalmente isentos de solda;
b) se no cônico de um lado está fundido em alto relevo o diâmetro do cabo em milímetros e ressalto(s) para indicar
com qual cunha deve ser utilizado e de outro lado uma identificação do fabricante do fixador e a carga de ruptura do
cabo. Verificar se o diâmetro do cabo marcado no cônico corresponde ao diâmetro dos cabos utilizados;
c) se estão instalados pinos com contrapinos na fixação do tirante ao cônico para evitar a rotação do tirante no cônico;
d) se a ponta morta do cabo sobressai do fixador de uma dimensão pelo menos igual ao comprimento da cunha e que
está amarrada à parte ativa do cabo por meio de uma amarração de arame recozido de comprimento pelo menos igual
a três vezes o diâmetro do cabo e uma ou mais braçadeiras;
e) se uma das braçadeiras está fixada o mais próximo possível da cunha, de modo a impedir que a cunha saia de seu
alojamento em condições em que o cabo se torne frouxo;
f) se as braçadeiras estão posicionadas de modo correto (as porcas devem ficar no lado da ponta do cabo não
cortado).
6.4.4 Inspeção de cabos de aço
Examinar os cabos de tração e observar se suas características estão de acordo com aquelas indicadas na placa de
características no cabeçote superior do carro.
Rupturas internas nos cabos de aço são difíceis de serem detectadas e conseqüentemente podem representar um perigo
maior do que o desgaste superficial. A superfície do cabo pode apresentar pouco ou nenhum desgaste, mas se o cabo for
dobrado sobre um raio pequeno, os fios individuais partirão e em casos extremos o cabo pode ser quebrado a mão. Tais
falhas ocorrerãocarregados
são levemente com maioreprobabilidade emoscabos
a relação entre de limitadores
diâmetros da polia ede
dovelocidade e cabos de compensação onde os cabos
cabo é pequena.
Quando substituir cabos de tração, de compensação e de contrapesos de carro ou contrapesos de tambor, precisam ser
substituídos todos os cabos num jogo. Os cabos no jogo devem ser do mesmo fabricante e do mesmo material, qualidade,
construção e diâmetro, e preferivelmente cortados da mesma bobina.
Os comprimentos de todos os cabos de aço num jogo de cabos de tração e conseqüentemente as tensões nos cabos,
devem ser substancialmente iguais, se devem ser obtidas vida útil e eficiência máximas. Se as tensões não parecerem ser
substancialmente iguais, deve ser recomendada a equalização dos comprimentos dos cabos.
Se os cabos estiverem sujos ou sobrelubrificados, uma inspeção adequada pode não ser possível, a menos que a sujeira
seja limpa ou o lubrificante em excesso seja removido (ver 6.4.6 quanto à lubrificação adequada).
Deve ser observado que não é possível descrever o procedimento de inspeção para cada tipo isolado de instalação a cabo
de aço nem esboçar cada detalhe no procedimento de inspeção. O inspetor deve usar o seu bom senso na execução da
inspeção e na escolha do local no qual uma inspeção adequada do cabo pode ser feita melhor. Por exemplo, os cabos de
suspensão de uma máquina de tambor instalada em cima não podem ser examinados do topo do carro e existem muitas
instalações hidráulicas verticais e horizontais onde os cabos descerão um pouco afastados da cabina.
Para cabos de tração em máquinas de efeito 1:1 e para cabos de contrapeso em máquinas de tambor, o exame dos cabos
de preferência deve começar com o carro localizado na parte superior da caixa e deve ser feito de cima do carro,
examinando-se os cabos no lado do contrapeso.
Para cabos de tração em máquinas de efeito 2:1, o exame dos cabos de preferência deve começar com o carro localizado
na parte superior da caixa e deve ser feito de cima do carro. Examinar ambos a extremidade fixa e a extremidade móvel
dos cabos do contrapeso, e a extremidade fixa e a extremidade móvel dos cabos do carro. O restante dos cabos pode ser
examinado na polia de tração, movendo-se o carro para cima na caixa.
Para máquinas de tambor de enrolamento instaladas em cima com efeito 1:1, os cabos de tração devem ser examinados
da casa de polias superior.
PROJETO 04:010.07-003:2003 25

Onde a máquina de tração estiver localizada embaixo, as partes dos cabos saindo do tambor ou polia da máquina de
tração e do contrapeso para as polias superiores podem ser examinadas do topo do carro à medida que o carro desce,
exceto para uma pequena parte que precisa ser examinada do poço.
Em todos os elevadores, marcar os cabos com giz para indicar a localização da seção não examinada dos cabos e
examiná-las mais tarde a partir da casa de máquinas ou da casa de polias superior, ou do poço.
O seguinte método, baseado em experiência de campo, é recomendado como guia para a inspeção e avaliação de cabos
de aço:
Mover o carro para baixo 60 cm a 90 cm cada vez e examinar cada cabo em cada uma destas paradas.
Observar quando fios quebrados começam a aparecer. Em seguida, verificar a intervalos de tempo freqüentes para
determinar a taxa de aumento no número de fios quebrados. Qualquer aumento rápido no número de fios quebrados é
significativo.
Contar o número de fios quebrados na pinha num passo do cabo medido ao longo do comprimento de um cabo dentro do
qual as pernas em espiral completam uma volta em torno do eixo. Um passo pode ser considerado como uma seção de
cabo aproximadamente 6,5 vezes o diâmetro do cabo, isto é, de 83 mm para cabo de 12,7 mm e 103 mm para cabo de
15,9 mm.
a) máquinas de tração de laçada simples ou dupla devem ter os cabos de tração ou compensação substituídos:
− se os fios quebrados estiverem igualmente distribuídos entre as várias pernas, quando o número de fios
quebrados por passo de cabo na pior seção do cabo exceder os valores mostrados na coluna A da tabela 1; ou
− se a distribuição de fios quebrados estiver desigual e fios quebrados predominarem em uma ou duas pernas,
quando o número de fios quebrados por passo de cabo na pior seção do cabo exceder os valores mostrados na
coluna B da tabela 1; ou
− se quatro ou cinco fios, um ao lado do outro, estiverem quebrados através da pinha de qualquer perna, quando
o número de fios quebrados por passo de cabo na pior seção do cabo exceder os valores mostrados na coluna C
da tabela 1; ou
− se existirem quaisquer fatores desfavoráveis, tais como corrosão (pó vermelho ou óxido de ferro), desgaste
excessivo de fios individuais nas pernas, tensão desigual, ranhuras de polia deficientes, etc, quando o número de
fios quebrados exceder 50% dos valores indicados na tabela 1 para qualquer uma das três condições descritas
acima.
Tabela 1 - Número máximo de fios quebrados por passo de cabo
Tipo de cabo de aço A B C
1) 1)
Classificação 6x19 24-30 8-12 12-20 1)
1) 1)
Classificação 8x19 32-40 10-16 16-24 1)
1)
Os limites superiores podem ser usados quando as inspeções são feitas pelo
menos mensalmente por um inspetor qualificado.
NOTA - O cabo da classificação 6x19 tem seis pernas com 16 a 26 fios por perna e o cabo da
classificação 8x19 tem oito pernas com 16 a 26 fios por perna.

b) em máquinas de tambor, os cabos devem ser substituídos:


− se os fios quebrados estiverem distribuídos substancialmente iguais entre as pernas, quando o número de fios
quebrados por passo de cabo na pior seção do cabo exceder 12 a 18; ou
− se predominarem quebras de fios em uma ou duas pernas, quando o número de fios quebrados por passo de
cabo na pior seção exceder 6 a 12;
NOTA - Os limites superiores podem ser usados quando as inspeções são feitas pelo menos mensalmente por um inspetor
qualificado.
c) os cabos devem ser substituídos sempre que o diâmetro real estiver reduzido abaixo do valor indicado na tabela 2
em qualquer tipo de máquina.
Tabela 2 - Diâmetro mínimo do cabo de tração
Diâmetro nominal, mm 9,5 12,7 15,9 19,1 25,4
Diâmetro real reduzido, mm 8,7 11,9 14,7 17,9 23,8

ATENÇÃO: Quebras nos vales de cabos, embora infreqüentes, podem ser uma indicação de rupturas internas. Os
cabos devem ser substituídos quando houver mais de um fio quebrado nos vales de um passo do cabo.
Uma quebra de vale é aquela na qual o fio externo de uma perna quebra na vizinhança imediata do ponto onde se
encosta a um fio ou fios de uma perna adjacente, geralmente num ponto não visível quando o cabo de aço for
examinado externamente. Em outras palavras, uma extremidade quebrada do fio é suficientemente comprida para
alcançar de um vale até o próximo e a outra extremidade da quebra geralmente não pode ser vista. Isto não deve
ser confundido com um fio externo quebrado quando a quebra srcinal ocorreu numa pinha gasta e uma fratura
secundária ocorreu com freqüência perto do ponto onde duas pernas adjacentes encostam. Neste caso um pedaço
de fio quebrou e perdeu-se, e geralmente ambas as extremidades do fio quebrado que resta são visíveis.
26 PROJETO 04:010.07-003 :2003

Observar que onde for usado cabo pré-formado, é requerido maior cuidado na inspeção, a fim de descobrir fios
quebrados que não se projetam da superfície do cabo;
d) cabos de limitadores de velocidade devem ser inspecionados e substituídos como prescrito para cabos de tração e
compensação de máquinas de tração em 6.4.4 a).
Verificar o cabo do limitador de velocidade quanto à conformidade com as exigências seguintes:
− são metálicos e possuem pelo menos seis pernas;
− seu diâmetro nominal não é inferior a 6 mm;
− não são de construção Tiller;
− estão tensionados por meio de polia.
− o comprimento do cabo do limitador de velocidade necessário para operar o mecanismo do freio de segurança
tipo B, desde sua posição totalmente recolhida até o momento em que seus elementos de atrito começam a exercer
pressão contra as guias, não excede aos seguintes valores, baseados na velocidade nominal do elevador:
para carros:
− até 1 m/s, inclusive ..................................................................... 1,00 m;
− acima de 1 m/s até 2 m/s ........................................................... 0,90 m;
− acima de 2 m/s ........................................................................... 0,75 m;
para contrapesos:
− todas as velocidades .................................................................. 1,00 m;
− a construção dos limitadores de velocidade atende ao seguinte:
− a aplicação do dispositivo de retenção do cabo não produz danos ou ruptura do mesmo;
− a tensão
do que 1/5 damáxima noruptura
carga de cabo, para provocar
mínima efetiva;seu deslizamento através do dispositivo de retenção, não é maior
− a tensão mínima provocada no cabo é no mínimo igual a duas vezes o valor da tensão necessária para
acionar o freio de segurança;
− o arco de contato entre o cabo e a polia do limitador de velocidade, em conjunto com o dispositivo tensor do
cabo, provê tração suficiente para garantir a perfeita atuação do limitador de velocidade;
− o diâmetro da polia do limitador de velocidade e o diâmetro da polia tensora são ambos no mínimo igual a:
30 vezes o diâmetro nominal do cabo, para cabos de oito pernas, em elevadores com velocidade até 1,0
m/s; ou
42 vezes o diâmetro nominal do cabo para cabos de seis pernas, em elevadores com velocidade até 1,0 m/s;
ou
32 vezes o diâmetro nominal do cabo para cabos de oito pernas, em elevadores com velocidade maior que
1,0 m/s; ou

46
1,0vezes
m/s; o diâmetro nominal do cabo para cabos de seis pernas, em elevadores com velocidade maior que
− seus elementos de ajuste estão lacrados;
− a ruptura ou afrouxamento do cabo do limitador de velocidade provoca o corte da alimentação do circuito da
máquina e do freio. Este requisito pode ser atendido por um interruptor acionado positivamente pela polia
tensora do cabo do limitador de velocidade.
Se não houver uma placa metálica com as características do cabo do limitador de velocidade afixada ao limitador
de velocidade, recomendar a sua instalação.
Se algum cabo de limitador de velocidade tiver sido substituído desde a última inspeção, observar se o novo cabo é
do mesmo material, diâmetro e construção como aquele especificado na placa de características do limitador de
velocidade. Se não, é exigido ensaio conforme 7.4.
6.4.5 Inspeção de correntes de compensação
Examinar correntes de compensação e fixações quanto a desgaste excessivo, danos ou deterioração. As correntes devem
estar diretamente fixadas na armação do contrapeso ou num suporte fixado na armação do contrapeso e nunca nos
tirantes de fixação dos pesos. O desgaste de corda de caixilho não é nenhuma indicação de danos da corrente, mas pode
resultar em ruído indesejado na operação do elevador. Se tal ruído persistir, sugerir substituição da corda de caixilho.
6.4.6 Lubrificação de cabo de aço
A lubrificação de cabo de aço aplicada durante a sua fabricação eventualmente não durará a vida útil do cabo e o cabo
pode precisar ser relubrificado periodicamente. Lubrificação adequada de cabos de tração prolongará a vida do cabo
através de redução da ação abrasiva de fio contra fio ou perna contra perna e retardará a deterioração das almas de fibra,
eliminará a distorção do cabo e retardará a corrosão através de um revestimento impenetrável à umidade. Como guia
prático para a necessidade de lubrificação, um dedo esfregado na ranhura da polia deve mostrar uma leve sujeira e ter
uma sensação levemente oleosa. Se este ensaio deixar o dedo seco e limpo, lubrificação é aconselhável.
PROJETO 04:010.07-003:2003 29

d) o movimento do carro é resultante da aplicação contínua de pressão em dois ou mais botões, que estão protegidos
contra qualquer ação involuntária;
e) a velocidade do carro em inspeção não é maior que 0,75 m/s;
f) todos os dispositivos de segurança permanecem efetivos;
g) o movimento do carro para baixo é possível mesmo que ele tenha atingido a sua posição mais alta no limitador de
percurso final.
Ver também alínea g) das "Precauções Gerais de Segurança", em 6.4.
6.4.15 Dispositivos de desengate do cabo do limitador de velocidade

Estando
de peçasemenferrujadas
cima do carro,
ou examinar o dispositivo
incrustadas de sujeiradee desengate
se molas do caboquebradas.
estão do limitadorAdetensão
velocidade. Observar
da mola a existência
do dispositivo de
desengate deve ser suficiente para impedir a aplicação do freio de segurança durante a partida e parada em operação
normal do elevador, mas não deve ser suficiente para impedir a aplicação do freio de segurança quando as garras do
limitador de velocidade prenderem o cabo.
Determinar através de inspeção visual que cabo do limitador de velocidade está no dispositivo de desengate e que todos
os cabos de freios de segurança acionados por tambor estão adequadamente enrolados no tambor como prescrito em
7.3.1.
A força de retenção do portador do desengate deve ser no máximo 60% da força de arrasto do limitador de velocidade.
6.4.16 Passou para 7.13
6.4.17 Dispositivos de nivelamento de carros
Examinar fixações e folgas de dispositivos de nivelamento de carros, incluindo rampas e chapas de nivelamento
localizadas na caixa. Observar as precauções que devem ser tomadas conforme prescrito na alínea f) das "Precauções
Gerais de Segurança", em 6.4, com referência particular às chapas de nivelamento na caixa.
6.4.18 Caixa de ligações elétricas da caixa e cabos de comando
a) as caixas de ligações do carro e da caixa do elevador devem estar firmemente fixadas com as tampas no lugar.
Examinar os meios de suporte de cabo na caixa de ligações da caixa e também na caixa de ligações do carro;
Examinar o elemento de sustentação de aço, onde ligado à caixa de ligações da caixa e à caixa de ligações do carro e
verificar se está preso com segurança. As cargas vivas nas almas de sustentação de aço devem ser suportadas no
sentido do apertamento do parafuso de sustentação ou por outros meios de fixação e a extremidade fixa deve ser
enfitada ou grampeada à extremidade móvel. Examinar particularmente sobre qualquer evidência de desgaste ou
quebras nas almas de sustentação de aço que possa danificar a isolação dos condutores ou causar o desprendimento
do cabo de comando, causando deformação ou ruptura dos condutores nas alças terminais;
b) onde for usado agarra-cabo de malha metálica flexível de apertamento automático, examinar a sua alça auto-
apertadora para assegurar-se de que a mesma está fixada com segurança ao seu suporte na caixa de ligações da
caixa ou do carro. Examinar o olhal da garra amarrada ao membro de sustentação. Quando for utilizada amarração de
olhal duplo, os olhais devem estar amarrados de modo que eles compartilhem igualmente a carga e não excedam 15º
com o eixo do cabo vertical.

Existem basicamente os seguintes tipos de agarra-cabo auto-apertador de malha metálica flexível (ver figura 3):
1) tipo fechado;
2) tipo aberto-costurado;
3) tipo aberto-atirantado.
Examinar o agarra-cabo onde a alça se prende à malha metálica para qualquer sinal visível de desgaste ou quebra.
Este ponto está sujeito a danos devido a movimentos de flexão do cabo. É recomendável que a seção inferior do
agarra-cabo seja amarrada ao cabo de comando para evitar afrouxamento e culmine em deslizamento do agarra-
cabo (na superfície externa do cabo de comando). Procurar por dano causado pelos meios de sustentação. O
afrouxamento do agarra-cabo pode causar a soltura do cabo, desse modo provocando deformação ou quebra dos
condutores individuais. Deslizamento do agarra-cabo pode causar desgaste da isolação do cabo de comando.
c) examinar os cabos de comando quanto a:
1) torção excessiva ou pregas;
2) danos devido à abrasão;
3) entrelaçamento de cabos múltiplos;
4) folgas com equipamento de caixa, tais como, pára-choque, pistões, suportes, vigas, etc.
32 PROJETO 04:010.07-003 :2003

Desligar o interruptor de sobrevelocidade (parada) do limitador de velocidade, onde provido, e verificar para ter
certeza de que o elevador não pode funcionar.
Religar o interruptor do limitador de velocidade e fazer o carro funcionar com a velocidade normal em cada sentido
e observar:
− qualquer tendência do cabo do limitador de deslizar na ranhura da polia quando o carro for acelerado ou
retardado;
− qualquer movimento excêntrico ou lateral da polia do limitador de velocidade;
− se o cabo do limitador de velocidade corre sempre livre das garras.

6.5.7
a)Polia de tração
inspeção feita com a força desligada - Desligar a chave geral e proceder como segue:
Fazer ensaio de martelo na polia conforme 6.5.2. Inspecionar as fixações quanto a aperto onde polias desmontáveis
sejam fixadas no seu cubo. Observar qualquer evidência de movimento perdido ou qualquer desalinhamento das polias
de tração com outras polias.
Examinar a polia de tração quanto a ranhuras gastas e observar se todos os cabos assentam até a mesma
profundidade nas ranhuras. Partículas de metal embaixo de polias de cabo são evidências de desgaste de ranhuras ou
da polia.

b) inspeção feita com a força ligada - Ligar a chave geral e proceder como segue:
Lubrificação excessiva dos cabos de tração ou desgaste das ranhuras de polia pode resultar em redução da tração.
Testar a tração operando o carro vazio na subida e pará-lo. Qualquer redução importante de material de tração pode
ser notada observando existência de deslizamento entre cabos e polia de tração (ver 6.4.6).
De elevadores de passageiros e elevadores de carga autorizados a transportar passageiros também são exigidos
baixar, parar e segurar o carro com segurança com 125% de carga útil.
6.5.8 Proteções para equipamentos expostos
Nas casas de máquinas e casas de polias, com a chave geral ligada, determinar se as proteções requeridas estão no lugar
em engrenagens, pinhões, polias ou tambores de fita ou cabo de seletores, quadros de controle de piso ou máquinas de
sinalização e em cabos, correntes ou fitas para acionamento dos mesmos.
6.5.9 Máquinas de tambor de enrolamento
Para as máquinas de tambor de enrolamento utilizadas nos monta-cargas, proceder conforme segue:
Desligar a chave geral e examinar as fixações dos cabos de acionamento e do contrapeso no tambor. Notar que deve
haver no mínimo uma volta de cabo no tambor, se o carro ou o contrapeso estiver apoiado em seu pára-choque totalmente
comprimido. Fazer um exame visual e o ensaio de martelo no tambor para detectar defeitos ou trincas, conforme 6.5.2.
6.5.10 Limitadores de percurso em máquinas de tração
Em alguns casos, os interruptores dos limitadores de percurso ficam localizados na casa de máquinas e são acionados por
um cabo, fita ou corrente fixada no carro. Estes interruptores devem ser examinados como prescrito anteriormente em
6.4.7 e 6.4.8. Quando os interruptores são localizados na casa de máquinas, as seguintes exigências devem ser
atendidas.
Limitadores de percurso localizados em casas de máquinas usados para determinar a posição do carro devem atender ao
seguinte:
a) o dispositivo de parada deve ser montado sobre e operado por meios de parada ligados mecanicamente e
acionados pelo carro. Meios de parada que dependem de atrito ou tração não devem ser usados;
b) fitas, correntes, cabos ou dispositivos similares ligando mecanicamente o dispositivo de parada ao carro e usado
como meio de acionamento devem ser providos com um dispositivo que cause a remoção da potência elétrica do motor
de acionamento da máquina de tração e do freio se os meios de acionamento falharem;
c) se forem usados interruptores operados mecanicamente, somente um conjunto de contatos de parada é necessário
para cada pavimento extremo nos controladores de piso ou outros dispositivos similares usados para parar o carro
automaticamente no pavimento (tal como, operação automática, operação de sinalização, etc), desde que estes
contatos e os meios para operá-los atendam aos requisitos de 6.5.10.2. Estes contatos podem então servir também
como limitadores de percurso normal.

6.5.11 Engrenagens e mancais


a) inspeção feita com a força ligada - Ligar a chave geral e proceder como segue:
− fazer o elevador funcionar em cada sentido, fazendo paradas freqüentes. Observar se houver qualquer folga ou
jogo excessivo nos mancais ou engrenagens. Ruído ou jogo incomum geralmente é uma indicação de problemas de
engrenagem ou de empuxe ou danos a revestimentos, rolos ou esferas de mancais;
− examinar todos os rolamentos e engrenagens quanto a excessivo movimento perdido ou desgaste excessivo.
Observar se os mancais e engrenagens estão lubrificados e se anéis de óleo, correntes ou outros métodos de
alimentação funcionam livremente. O nível de óleo nos reservatórios deve ser verificado e qualquer vazamento de
óleo anotado.
PROJETO 04:010.07-003:2003 33

b) inspeção feita com a força desligada - Desligar a chave geral e examinar o óleo no cárter para verificar se está
isento de partículas metálicas ou outras substâncias estranhas. Verificar o nível de óleo. Examinar as engrenagens
visualmente quanto a desgaste excessivo.
6.5.12 Motor da máquina de tração
a) inspeção feita com a força ligada - Ligar a chave geral e proceder como segue:
− fazer o elevador funcionar em cada sentido fazendo paradas freqüentes e observar o funcionamento do motor e
do freio (ver 6.5.13 quanto a inspeção do freio). Comutadores ou anéis coletores, onde providos, devem ser
observados quanto a faiscamento excessivo ou trepidação excessiva de escovas. Inspecionar os mancais conforme
6.5.11;

− inspecionar todos os parafusos de fixação do motor para verificar se estão no lugar e apertados.
b) inspeção feita com a força desligada - Desligar a chave geral e examinar porta-escovas, comutadores ou anéis
coletores e determinar:
− a condição dos porta-escovas e das escovas e se qualquer escova está emperrada no seu porta-escova ou
gasta a ponto que o porta-escova ou o conector metálico na escova possa tocar o comutador ou anel coletor;
− a pressão da mola da escova, se foi observado faiscamento ou trepidação quando a máquina estava
funcionando;
− se o comutador ou os anéis coletores estão queimados, corroídos, ranhurados, estão limpos e isentos de óleo e
se os comutadores têm mica alta;
− qualquer acumulação de carvão, pó de cobre, óleo ou outras substâncias nas ranhuras de um comutador com
mica rebaixada;
− se ligações expostas de terminais de armadura e campo estão apertadas. Atenção especial deve ser dada às
conexões do campo de derivação em motores de c.c.;
− se os condutores elétricos não estão quebrados ou a sua isolação trincada ou quebrada;
− se os enrolamentos do motor estão livres de depósitos de óleo, pó ou fiapos.
6.5.13 Freio da máquina de tração
a) inspeção feita com a força ligada - Ligar a chave geral e acionar o carro e observar o funcionamento do freio. O freio
não deve trepidar. Ele deve exercer sua ação em complementação à operação de redução da velocidade e
nivelamento ou antes disso. Verificar se o freio foi automaticamente aplicado em paradas normais.
A folga entre a sapata do freio e o tambor do freio, quando o carro estiver viajando, não deve ser maior que a
necessária para permitir movimento livre. Examinar os pinos de freio para verificar se estão adequadamente
lubrificados e se não agarrados e se os contrapinos estão no lugar e abertos. Observar qualquer ação de freada dura e
brusca. Motores de freios motorizados devem ser examinados conforme 6.5.12. Além disso, em instalações de freios
mecânicos, observar se a operação do dispositivo de acionamento do freio desengata o freio somente quando a força
estiver aplicada à máquina;
b) inspeção feita com a força desligada - Desligar a chave geral e proceder como segue:
1) examinar o freio e o tambor para determinar se as lonas do freio estão isentas de óleo e se há qualquer
arranhadura no tambor.
ATENÇÃO: A construção da articulação atuante de alguns freios é tal que uma única unidade é usada para regular
tanto a pressão da mola que aplica as sapatas de freio quando o freio atua quanto o tamanho de folga entre a
sapata de freio e o tambor de freio, quando o freio for liberado. Com este tipo de construção é possível ajustar a
característica de desengate inadequadamente, de modo que impedirá as sapatas de freio de agarrar o tambor de
freio quando o freio atuar. A ajustagem deste tipo de freio deve ser examinada para verificar se a ajustagem é tal
que as sapatas de freio não serem impedidas de atuar adequadamente e se há uma margem suficiente na
ajustagem para compensar o desgaste da lona do freio.
2) verificar o nível de óleo de freios do tipo de bobina imersa em óleo.
6.5.14 Conjuntos moto-gerador usados com controle de campo do gerador
Conjuntos moto-gerador e excitatrizes que são parte do sistema de controle do elevador devem operar suavemente sem
ruído ou vibração excessiva e devem ser inspecionados conforme 6.5.12.
Conjunto moto-gerador e unidades retificadoras usadas para transformar de c.a. em c.c. para a operação de um ou mais
elevadores, mas que não são uma das unidades do sistema de controle de campo do gerador, não são considerados como
fazendo parte de equipamentos do elevador.
6.5.15 Mecanismos de controle, fiação e fusíveis
O seguinte procedimento de inspeção é aplicável a todos os mecanismos de controle, incluindo painéis de partida para
conjuntos moto-gerador que são parte do sistema de controle do elevador, painéis de sinalização, painéis do quadro de
controle do elevador, painéis de despacho, seletores etc.
a) inspeção feita com a força desligada - Desligar a chave geral e examinar todos os relés, interruptores, contactores,
retificadores de circuitos de controle, transformadores, capacitores, reatores, válvulas a vácuo, etc e observar:
36 PROJETO 04:010.07-003 :2003

6.6.3 Pára-choques de mola do carro e do contrapeso


Pára-choques de mola são permitidos para carros de elevadores e seus contrapesos, onde a velocidade nominal é menor
ou igual a 1,50 m/s, e devem atender a G.4.7.2.
Verificar os pára-choques de mola do carro e do contrapeso para determinar se:
a) eles e seus suportes estão firmemente fixados no lugar;
b) estão verticais e em alinhamento com as placas-batente do carro ou do contrapeso;
c) as molas estão adequadamente assentadas no prato ou outro dispositivo de montagem provido;
d) as molas não estão deformadas, aparentemente enfraquecidas ou danificadas.
6.6.4 Pára-choques de impacto sólidos do carro e do contrapeso
Os pára-choques de impacto sólidos são aqueles construídos com blocos de material resiliente, tais como elastômeros de
poliuretano, e estão classificados como pára-choques de acumulação de energia com características não lineares. Seu
comportamento é parecido com o de uma mola helicoidal cônica de aço e, por isso, podem ser utilizados até 1,50 m/s de
velocidade nominal.
Verificar os pára-choques de impacto sólidos do carro e do contrapeso para determinar se:
a) eles e seus suportes estão firmemente fixados no lugar;
b) não existe nenhum dano ou deterioração;
c) eles estão verticais e em alinhamento com as placas-batente do carro ou do contrapeso.
6.6.5 Protetores do contrapeso
Verificar se estão instalados protetores de metal não vazados em todos os lados abertos da trajetória de deslocamento do
contrapeso, exceto no lado onde correntes ou cabos de compensação são ligados ao contrapeso ou nos casos em que o
pára-choque do contrapeso
pára-choque totalmente é montado
comprimido, em um
a 2.100 mmpilar ou armação
ou mais acima doepiso
a parte inferior do contrapeso se situar, sobre o seu
do poço.
Onde não forem providos protetores, eles devem ser recomendados.
6.6.6 Tensor do cabo do limitador de velocidade
Examinar o tensor do cabo do limitador de velocidade e observar se:
a) existe percurso suficiente da armação da polia para manter a tensão no cabo do limitador;
b) a armação da polia move-se livremente nas suas guias. Não havendo armação, a polia tensora deve mover-se
livremente no sentido vertical;
c) o movimento da polia com o carro em movimento indica desgaste excessivo da polia, eixo, ou mancais e se todas
as partes estão lubrificadas. O levantamento de pesos de tensão com o carro parado ajudará na descoberta de
mancais gastos;
d) o contato elétrico atua.

Se não existir tensor do cabo do limitador de velocidade, a sua instalação deve ser recomendada.
6.6.7 Correntes e cabos de compensação e polias de compensação
Onde são usados cabos de compensação, observar se:
a) há percurso restante suficiente do compensador para manter a tensão nos cabos de compensação e para operar o
interruptor de segurança. Os cabos devem ter tensão suficiente para permanecer dentro das ranhuras das polias;
b) a armação da polia de compensação move-se livremente nas suas guias quando o carro está em movimento;
c) não há qualquer evidência de desgaste excessivo da polia, eixo ou mancais, e se todas as peças estão lubrificadas;
d) o carro pára quando o(s) interruptor(es) comandado(s) pela armação da polia de compensação está(ão)
desligado(s). Desligar o(s) interruptor(es) manualmente com o carro em movimento na sua velocidade mais baixa;
e) os cabos ou correntes estão adequadamente suspensos e seguramente fixados na parte inferior do carro.
Inspecionar a parte dos cabos ou correntes de compensação e as suas fixações que não puderem ser inspecionadas de
cima do carro [ver 7.11 g) (era 6.4.2 g), 6.4.3, 6.4.4 e 6.4.5].

6.6.8 Trava da polia de compensação


Onde está provida uma trava para manter a polia de compensação travada durante a aplicação do freio de segurança ou
do pára-choque, esta trava deve ser examinada para determinar se ela está em condições de funcionamento.
6.6.9 Dispositivos de operação de cabo, roldana e alavanca
Examinar qualquer parte de cabos de operação e suas polias localizadas embaixo do carro ou no poço (ver 6.4.3 e 6.4.4).
6.6.10 Limitador de percurso final
Verificar e testar manualmente o limitador de percurso final inferior do mesmo modo como prescrito para o superior em
6.4.8.
6.6.11 Folga de percurso e folga inferior do carro e contrapeso
40 PROJETO 04:010.07-003 :2003

velocidade de funcionamento mais baixa e desarmar o limitador de velocidade manualmente. Em limitadores


centrífugos que não possuem garra de queda, engatar o peso volante no dispositivo de acionamento antes de colocar o
carro em movimento descendente. Fazer o carro descer até a máquina parar ou escorregar através dos cabos de
tração. Em seguida, desligar o interruptor geral da rede, remover quaisquer fios ponte e prosseguir com o ensaio do
freio de segurança. Examinar todas as partes do freio de segurança para verificar se algum componente está quebrado
ou desarranjado. Verificar se todos os cabos estão adequadamente assentados em suas respectivas polias ou tambor;
b) em freios de segurança do tipo A, observar que o percurso de todos os rolos ou excêntricos do freio de segurança
seja aproximadamente o mesmo, entretanto não excessivo. Levar em consideração percurso adicional, se o freio de
segurança é acionável em sobrevelocidade. Em freios de segurança tipo B de rearme automático, todas as quatro
sapatas devem estar em contato com as guias. Em freios de segurança do tipo B, acionados por tambor (ver o anexo
C, figura C.3), verificar se todas as faces de atrito do freio de segurança estão em contato com as guias;
c) em freios de segurança acionados por tambor e que requeiram um desenrolamento contínuo no tambor para aplicar
totalmente o freio de segurança, assegurar-se que permanecem no tambor no mínimo três voltas de cabo. Isto é
necessário para atender a exigência de três voltas permanecendo no tambor após um ensaio à carga e velocidade
nominais. Os freios de segurança tenaz flexível, acionados por tambor (ver o anexo C, figura C.24) não requerem
nenhuma volta de cabo permanecendo no tambor após o ensaio;
d) verificar a plataforma quanto a nivelamento que não deve estar fora de nível mais que 30 milímetros por metro em
qualquer direção;
e) os freios de segurança do tipo A e os do tipo B de rearme automático são rearmados através do movimento de
subida do carro ou contrapeso. Isto deve ser conseguido com um curto movimento, e após, assegurar-se de que o
limitador de velocidade não prende o cabo. Se o cabo estiver preso, mover a polia ou a garra a fim de permitir a
liberação do cabo;
f) o freio de segurança do tipo B acionado por tambor é rearmado com uma chave de segurança especial de dentro
do carro ou no contrapeso. Este é um trabalho para duas pessoas. Uma das pessoas necessita permanecer em cima
do carro ou no poço para segurar o cabo de modo a evitar que o mesmo dobre, enquanto uma segunda pessoa faz a
rearmação ee os
contrapeso reajustes
rearmar do limitador
o freio de velocidade.
de segurança, enquantoA asegunda
primeirapessoa
pessoadeve em seguida
continua dirigir-se
segurando paraatéo carro
o cabo ou
que seja
armado o dispositivo de desengate do cabo do limitador de velocidade. A primeira pessoa pode em seguida armar o
suporte do dispositivo enquanto a segunda pessoa completa a fixação do cabo;
g) verificar todas as partes do freio de segurança para determinar que elas retornaram às posições normais de
funcionamento e assegurar-se de que não há qualquer frouxidão no cabo do freio de segurança;
h) inspecionar as guias quanto a arranhaduras e fragmentos soltos. Lixar toda superfície de guia arranhada;
i) não é necessário registrar a distância de parada neste ensaio;
j) verificar se todos fios-ponte foram retirados.
Os freios de segurança de contrapesos podem ser verificados de cima do carro ou, de preferência, do poço. Em qualquer
dos casos, tomar cuidado com a localização final para que seja acessível após o ensaio.

7.4 Inspeção e ensaio de limitadores de velocidade e freios de segurança a cada cinco anos
7.4.1 Inspeção de limitadores de velocidade
Verificar conforme 7.2.
7.4.2 Inspeção das partes do freio de segurança
Verificar conforme 7.3.
7.4.3 Ensaio de limitadores de velocidade
Após a inspeção dos cursores, partes do freio de segurança e limitadores de velocidade do carro e do contrapeso,
conforme 7.4.1 e 7.4.2, proceder como segue:
a) a velocidade de desarme do limitador de velocidade deve ser conferida usando a tabela 3. Verificar se a velocidade
de desarme está legível na placa de características do limitador de velocidade;
b) os limitadores de velocidade devem ser ajustados para a regulagem típica mostrada na tabela 3, mas não menos
que 115% da velocidade nominal, ou acima do máximo indicado;
c) os limitadores de velocidade devem ser ajustados e lacrados para desarmar os meios de retardamento com a
velocidade indicada na placa de características. Nenhum limitador de velocidade deve ser solicitado a desarmar com
menos que 0,89 m/s;
d) a polia do limitador de velocidade deve estar livre para girar sem nenhuma obstrução pelo cabo do limitador de
velocidade. Para liberar a polia do limitador de velocidade, estacionar o carro do elevador a 300 mm abaixo do
pavimento extremo superior e desligar a chave geral da rede;
e) instalar um grampo no cabo do limitador de velocidade que conduz à polia tensora. O grampo pode apoiar-se na
armação do limitador de velocidade ou no chão. Em qualquer um dos casos, assegurar-se de que o grampo está firme
e não pode atravessar pelo furo de passagem do cabo. Assegurar-se de que o carro anda com a velocidade de
inspeção; então, fazê-lo subir alguns centímetros para provocar frouxidão no cabo do limitador de velocidade. Na
maioria dos equipamentos, o carro pode ser acionado para cima com a força desligada se o freio for aliviado
manualmente. Assegurar-se de que as portas de pavimento estão fechadas;
PROJETO 04:010.07-003:2003 41

f) com uma roda de acionamento de borracha empurrada contra a polia do limitador de velocidade acionada por um
motor de furadeira de velocidade variável, aumentar gradativamente a velocidade do limitador de velocidade até que
ele desarme;
g) para obter a velocidade de desarme, usar um tacômetro calibrado em metros por segundo. Segurar a roda do
tacômetro por dentro da ranhura da polia do limitador de velocidade na linha central do cabo. Se isto não for possível,
segurar a roda no fundo da ranhura e adicionar aproximadamente 3% à velocidade lida. Fazer várias leituras e anotar a
média;
h) se a velocidade de desarme não estiver dentro das tolerâncias, a mola de calibragem deve ser ajustada. Depois de
qualquer ajustagem, assegurar-se de que as contraporcas foram apertadas e colocar um novo lacre. Usar a menor
broca possível (diâmetro de 3 mm ou menor). Colocar o lacre com uma ferramenta de lacração. Ensaiar novamente
conforme
de 7.4.3 usando
velocidade g) e anotar a velocidade
o mesmo de desarme.
procedimento. Verificaro acabo
Recolocar velocidade dedo
na polia desarme dosdeinterruptores
limitador velocidade do limitadoro
e mover
elevador cuidadosamente na descida para liberar o grampo. Remover o grampo e inspecionar o cabo do limitador de
velocidade quanto a quaisquer danos ou dobras. Recolocar todas as proteções de polias e interruptores. Verificar o
dispositivo de desengate e assegurar-se de que ele está convenientemente armado.
NOTA - Se um elevador, por qualquer razão, estiver funcionando abaixo da velocidade nominal, a ajustagem do limitador de
velocidade deve ser baseada na velocidade nominal.
i) a força necessária para puxar o cabo do limitador de velocidade através do limitador de velocidade deve ser
verificada. Em nenhum caso a força de arrasto deve exceder um quinto da força de ruptura mínima efetiva do cabo. A
força requerida para puxar o cabo através do dispositivo de desengate deve ser no máximo 60% da força de arrasto.
Para realizar este ensaio, pode ser utilizado o seguinte método:
O melhor local para verificar isso é no topo do carro, uma vez que o dispositivo de desengate e o cabo do limitador de
velocidade são acessíveis por aí. Ligar um dinamômetro e um puxador de cabo tipo catraca entre o topo do carro e o
cabo do limitador de velocidade (ver figura 4). Fazer essa conexão a mais direta possível, com um mínimo ângulo entre
o cabo do limitador de velocidade e a armação do carro. Tomar especial cuidado para que a amarração não danifique o
cabo do limitador de velocidade. Na maioria dos casos, a amarração pode ser feita em um pedaço do cabo do limitador
de velocidade que não chega a alcançar o limitador de velocidade quando o carro está no pavimento extremo superior.
Quando forem usados grampos com esse propósito, eles devem atender às exigências de 6.4.3-b) e as porcas
apertadas com torquímetro com o torque recomendado pelo fabricante. Usualmente o torque recomendado é 61 N.m
para cabos de 9,5 mm de diâmetro, 88 N.m para cabos de 11 mm e 13 mm de diâmetro e 176 N.m para cabos de 14
mm e 16 mm de diâmetro. Valores acima e abaixo dos torques recomendados acima provavelmente danificarão os
cabos, sendo necessário substitui-los. A garra conhecida por "Chicago", que é extensivamente utilizada para puxar
condutores elétricos de grande diâmetro é também recomendável para esta conexão, já que, provavelmente, estragaria
menos o cabo. Essas garras podem ser adquiridas com mordentes, que são fabricadas para o diâmetro do cabo.
Garras de cabo que prendem por efeito de encunhamento, ajustando-se ao tamanho do cabo, também podem ser
usadas. Independentemente do método utilizado, deve ser tomado muito cuidado para prover uma conexão segura que
não danifique o cabo do limitador de velocidade.

Figura 4 - Conexões do dinamômetro para ensaio da força de


arrasto das garras do limitador de velocidade

Anotar a tensão da mola do dispositivo de desengate do cabo do limitador de velocidade de modo que ela possa ser
restabelecida ao valor srcinal depois de terminado o ensaio. Remover a tensão da mola do dispositivo de
desengate ao ponto onde ela não segure o cabo. O limitador de velocidade deve ser disparado e a polia esticadora
do cabo do limitador de velocidade deve ser amparada até produzir aproximadamente 300 mm de movimento no
PROJETO 04:010.07-003:2003 49

f) onde o pára-choque de contrapeso estiver fixado ao contrapeso, verificar se os parafusos de fixação do pára-
choque estão apertados. Verificar se o pára-choque hidráulico está cheio de óleo até o nível adequado (ver também
6.6.2);
g) verificar as fixações das correntes ou cabos de compensação para averiguar se estão firmemente fixadas ao
contrapeso. As correntes de compensação precisam estar fixadas diretamente à armação de aço do contrapeso ou
através de um suporte. Cabos e fixações devem ser examinados conforme 6.4.3 até 6.4.6. Verificar se as correntes de
compensação estão suspensas de tal modo que não se engancharão em vigas ou outras saliências na caixa;
h) onde providos, inspecionar os freios de segurança do contrapeso, conforme 6.6.14.
Era 6.4.9 7.12 Inspeções anmuais de folgas horizontais do carro e do contrapeso

Observardaascaixa
paredes folgas entre
e de o carro
carros e as paredes
adjacentes, da caixa,
de acordo com o entre
anexooA.carro e o contrapeso ou o protetor do contrapeso e as
Era 6.4.16 7.13 Inspeções anuais das longarinas da armação do carro
As longarinas da armação do carro devem receber atenção especial. Um exame cuidadoso destas longarinas deve ser
feito no parafuso mais baixo da placa de junção com o cabeçote superior da armação do carro. Observar qualquer
evidência de trincas nas longarinas, especialmente diretamente em linha com os parafusos de junção inferiores. Se for
observado qualquer empolamento da pintura, raspar para expor o metal e observar a sua condição. Se uma trinca
aparecer, é provável que seja descoberto que começou a partir do canto externo da flange da longarina (ver também
6.6.13). Qualquer rachadura indica uma condição perigosa e o elevador deve ser retirado de serviço até que os consertos
sejam feitos. Conserto de longarinas trincadas através de solda é um procedimento que não deve ser usado.
Era 6.5.3 7.14 Inspeções anuais de vigamentos superiores e fixações
Examinar os vigamentos superiores para verificar se estão firmemente fixados a suportes ou engastados em paredes.
Observar qualquer recalque dos suportes. Examinar todas as fixações por parafusos expostas em vigas que suportam
maquinaria ou polias.

Era 6.5.4 7.15 Gradeamentos ou plataformas superiores


Averiguar se qualquer gradeamento ou plataforma superior possui aberturas de tamanho em excesso. Aberturas em
gradeamento de barras devem rejeitar uma esfera de 19 mm de diâmetro. Aberturas em construção vazada ou chapa
perfurada ou expandida devem rejeitar uma esfera de 25 mm de diâmetro.
50 PROJETO 04:010.07-003 :2003

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/ANEXO A

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