SBP Manual de Alimentacao Da Infancia A Adolescencia 2018
SBP Manual de Alimentacao Da Infancia A Adolescencia 2018
SBP Manual de Alimentacao Da Infancia A Adolescencia 2018
Vários colaboradores.
ISBN: 978-85-88520-29-5
SBP/RJ
NLM WS 115
Com muita alegria e muito orgulho apresento aos Pediatras brasileiros, aos
Residentes de Pediatria e aos estudantes de Medicina a quarta edição deste Manual
de Alimentação.
Este Manual orienta como se deve alimentar de modo adequado os pacientes
pediátricos durante todo o seu desenvolvimento, do recém-nascido ao adolescente
e ainda enfatiza aspectos importantes sobre a alimentação adequada na escola, na
gestação e os aspectos fundamentais envolvidos na prevenção de doenças que estão
relacionados com os erros alimentares.
Este belo trabalho foi coordenado pela Profa. Virgínia Weffort com esmêro em
todos os detalhes junto a uma equipe dedicada, objetivando dois benefícios primor-
diais: os pacientes da faixa etária pediátrica e os pediatras.
A orientação alimentar da criança e do adolescente deve fazer parte de modo
sistemático da consulta pediátrica na atenção primária, secundária e terciária,
na consulta de puericultura, na consulta pré-natal, e em todas as oportunidades
possíveis de interlocução do pediatra com os pais e cuidadores e com as crianças e
adolescentes, sempre que possível.
Aproveitem para ampliar o seu conhecimento e compartilhá-lo com seus colegas!
Editor:
Departamento Científico de Nutrologia
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
Organizador:
Virginia Resende Silva Weffort
Revisores:
Dirceu Solé
Luciana Rodrigues Silva
Autores:
ÂNGELA PEIXOTO DE MATTOS
Especialista em Pediatria e Gastroenterologia pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP), com área de atuação em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia/Sociedade
Brasileira de Pediatria (ABRAN/ SBP). Doutora em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria pela
Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM). Professora Asso-
ciada do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.
Chefe do Serviço de Nutrologia Pediátrica do Complexo Universitário Professor Edgar Santos da
Universidade Federal da Bahia (UFBA).
DIRCEU SOLÉ
Professor Titular e Livre Docente da Disciplina de Alergia, Imunologia Clínica e Reumatologia,
Departamento de Pediatria da UNIFESP-EPM. Coordenador do Curso de Pós-graduação em Pediatria
e Ciências Aplicadas à Pediatria, UNIFESP-EPM. Diretor Científico da Associação Brasileira de Alergia
e Imunologia e Coordenador dos Departamentos Científicos da Sociedade Brasileira de Pediatria.
JOCEMARA GURMINI
Pediatra especialista em Gastroenterologia pediátrica pela SBP e com área de atuação em
Nutrologia pela SBP/ABRAN. Especialista em Terapia Nutricional Parenteral e Enteral pela
SBNPE. Mestre em Ciências da Saúde (PUCPR). Professora de Pediatria da Escola de Medicina
da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Médica do Corpo Clínico do Hospital
Pequeno Príncipe (HPP) Coordenadora Clínica do Serviço de Suporte Nutricional Parenteral e
Enteral do Hospital Pequeno Príncipe. Membro titular do Departamento Cientifico de Nutrologia
da SBP.
JUNAURA BARRETO
Especialista em Pediatria pela SBP e em Nutrologia pediátrica pela ABRAN/SBP e em Nutrição
enteral e Parenteral pela SBNPE. Mestre em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da
Bahia (UFBa). Professora assistente de Pediatria da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pú-
blica. Nutróloga pediatra da Secretaria Estadual de Saúde (SESAB) e do Hospital Universitário
Professor Edgard Santos. Membro titular do Departamento Científico de Nutrologia da SBP.
MAURO FISBERG
Pediatra e Nutrólogo. Doutor em Pediatria e professor orientador pelo programa de Pós-gra-
duação em Pediatria e Ciências Aplicadas à pediatria da UNIFESP-EPM. Coordenador do Centro
de Nutrologia e Dificuldades Alimentares - Instituto Pensi- Sabará Hospital Infantil. Professor
associado IV do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Disciplina de Especialidades
Pediátricas do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal
de São Paulo - UNIFESP. Coordenador científico da Força Tarefa Estilos de Vida Saudáveis ILSI
Brasil, diretor da Nutrociência Assessoria em Nutrologia. Membro titular do Departamento de
Nutrologia da SBP e da SPSP.
VALMIN RAMOS-SILVA
Graduação em Ciências Biológicas (1984) e Medicina (1987) pela Universidade Federal do Espírito
Santo. Residência Médica em Pediatria no Hospital Infantil Nossa Senhora da Gloria – Vitória
(ES). Especialista em pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e área de atuação em
Nutrologia SBP/ABRAN e Medicina Intensiva Pediátrica SBP/AMIB. Mestre em Biologia Vegetal.
Doutor em Pediatria e Pós-doutorado em Educação. Docente da disciplina de Pediatria do curso
de medicina e do Programa de Pós-Graduação, mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento
Local da EMESCAM. Coordenador do Programa de Doutorado em Pediatria e Saúde da Criança
(DINTER PUCRS/EMESCAM). Membro titular do Departamento Científico de Nutrologia da SBP.
1.1. Introdução
O conhecimento correto e atualizado sobre a alimentação da criança é essen-
cial para a avaliação e a orientação adequadas sobre sua nutrição. A alimentação
saudável da criança deve começar com a alimentação materna, antes, durante a
gestação e durante a fase de lactação a fim de possibilitar crescimento e desen-
volvimento adequados, otimizar o funcionamento de órgãos, sistemas e apare-
lhos e atuar na prevenção de doenças em curto e longo prazo (p. ex., anemia,
obesidade e doenças crônicas não transmissíveis). Para planejar a alimentação
da criança é necessário considerar as limitações fisiológicas do organismo dos
lactentes. Durante os primeiros meses de vida, os tratos digestório, renal e o
sistema imunológico encontram-se em fase de maturação.
O leite humano, da mãe sadia e bem nutrida, atende perfeitamente às ne-
cessidades dos lactentes, a termo e saudáveis, sendo muito mais do que um
conjunto de nutrientes, um alimento vivo e dinâmico, por conter substâncias
com atividades protetoras e imunomoduladoras. Ele não apenas proporciona pro-
teção contra infecções e alergias, como também estimula o desenvolvimento do
sistema imunológico, a maturação dos sistemas digestório e neurológico, como
também desenvolve o vínculo mãe-filho, que fará desta união um processo de
nutrir também o psiquismo de ambos.
Estudos experimentais e ensaios clínicos mostram ampla evidência de que
fatores nutricionais e metabólicos, em fases iniciais do desenvolvimento hu-
mano, têm efeito em longo prazo, na programação (programming) da saúde
na vida adulta. O termo programming foi introduzido na literatura por Dörner,
em 1974. Programming = indução, deleção ou prejuízo do desenvolvimento de
uma estrutura somática permanente ou ajuste de um sistema fisiológico por
um estímulo ou agressão que ocorre num período suscetível (p. ex., fases pre-
coces da vida), resultando em consequências em longo prazo para as funções
fisiológicas.
Um exemplo importante de programming em humanos é a relação entre práti-
cas alimentares inadequadas no primeiro ano de vida e o desenvolvimento futuro
de obesidade. O aleitamento materno tem efeito protetor e dose-dependente na
redução do risco de obesidade na vida adulta. Durante o crescimento somático e
de compartimentos corporais (massa magra, óssea e gorda), os componentes da
dieta e dos alimentos são os principais fatores ambientais a influenciar o genoma
humano. Esta interação ao longo da vida, em grande parte, define o estado de
Físico
Nutrição adequada
Aleitamento para prevenir o Investimentos contínuos
exclusivo raquitismo e promover em nutrição adequada
o crescimento
saudável
Estimulação precoce
Estimulação precoce dos cuidadores dos cuidadores
e/ou professores de DPI (manipulação e/ou professores de DPI
Cognitivo de diferentes objetos e texturas, (exposição a conceitos
esconder e buscar objetos, distinguir simples, formas, números,
entre si mesmo e os objetos) cores, por meios de jogos
e rotinas diárias)
Passo 2:
A introdução dos alimentos deverá ser a mais ampla possível (porém introduza
a cada 3 a 5 dias, um único alimento considerado alergênico, como: leite de vaca,
ovo, soja, trigo, peixes e frutos do mar), a partir do sexto mês de vida, visando
a aquisição de tolerância e redução do risco de alergenicidade. ESPGHAN 2017,
recomenda que o glúten pode ser introduzido entre 4 e 12 meses, mas o consumo
de grandes quantidades deve ser evitado durante as primeiras semanas após a in-
trodução da alimentação complementar.
Passo 3:
A criança desmamada e que está em uso de outro tipo de leite, este leite é
considerado como refeição, por isto são 5 refeições.
Passo 8:
Não se deve adicionar sal no preparo da papa da alimentação complementar para
lactentes até 12 meses e após esta idade usar sal com moderação. Recomendação
feita por Fewtrell e colaboradores (ESPGHAN 2017). Alimentos ultra processados ou
com adição de sal, açúcar e baixa qualidade nutricional não devem ser oferecidos
aos lactentes (0 a 2 anos), além de reduzir o apetite da criança e competir com os
alimentos nutritivos estão associados à anemia, ao excesso de peso e às alergias
alimentares.
Passo 9:
Cuidados com a higiene: É importante orientar as mães sobre a higiene adequada
das mãos, dos alimentos e dos utensílios, em especial das mamadeiras, quando
utilizadas (Ex: imersão da mamadeira e utensílios do lactente em água com hipo-
clorito de sódio 2,5% por 15 minutos - 20 gotas de hipoclorito para um litro de
água), pode ser utilizado o vinagre, mas a eficácia do hipoclorito é maior. Deve-se
preconizar a utilização de bicarbonato de sódio a 1% para reduzir a contaminação
com os agrotóxicos (uma colher de sopa para um litro de água) por 20 minutos.
Os alimentos devem ser preparados em local limpo, em pequena quantidade,
de preferência para uma refeição, e oferecidos à criança logo após o preparo. Os
restos devem ser descartados. Os alimentos precisam ser mantidos cobertos e na
geladeira, quando necessitarem de refrigeração. A água para beber deve ser fil-
trada e fervida ou clorada (2 gotas de hipoclorito de sódio 2,5% por litro de água,
aguardando por 15 minutos).
Passo 10:
Alimentação da criança doente: considerar a redução do apetite e o risco para
deficiências nutricionais. Episódios frequentes de infecções podem desencadear
um ciclo vicioso e comprometer o estado nutricional. As crianças que estão em
aleitamento materno devem ser estimuladas a mamar, sob regime de livre deman-
da. Se estiverem recebendo alimentação complementar, é importante a oferta
frequente de alimentos de alto valor nutricional, atendendo a demanda da criança,
em pequenas quantidades e mais vezes ao dia. Caso a criança esteja consumindo
a alimentação da família, pode ser necessário modificar a consistência (alimentos
mais pastosos) para facilitar a aceitação. Em situações de febre e diarreia, a água
(filtrada e fervida) ou o soro de reidratação oral deve ser oferecido. Após o pro-
cesso infeccioso, estando convalescente a criança estará pronta para recuperar o
crescimento (fase anabólica), portanto necessita da oferta frequente e adequada
de nutrientes.
A quantidade de água pode ser a definida por Holliday & Segar (1957):
Deixar este volume de água visível e dar ao longo do dia, pelo menos este vo-
lume. É claro que a criança doente, com diarreia ou febril, poderá necessitar de
uma quantidade maior de líquido, mas ela estará sendo assistida. A recomendação
é para uma primeira abordagem como instrução de puericultura e para chamar a
atenção para a importância da hidratação.
Mãe Mãe
Mãe parece estar saudável Mãe parece estar mal e deprimida
Mãe relaxada e confortável Mãe parece tensa ou desconfortável
Sinais de vínculo entre a mãe e o bebê Sem contato visual com o bebê
Bebê Bebê
Bebê parece saudável Bebê parece sonolento ou doente
Bebê calmo e relaxado Bebê está impaciente ou chorando
Bebê procura o peito, se com fome Bebê não procura o peito
Mamas Mamas
Mama parece saudável Mama vermelha, inchada ou ferida
Sem dor ou desconforto Mama ou mamilo dolorosos
Mama apoiada com dedos longe Mama apoiada com os dedos na aréola
do mamilo
Sucção Sucção
SSugadas lentas e profundas, com pausas Sugadas rápidas
Bochecha redonda durante a mamada Esforço da bochecha durante a mamada
Bebê solta o peito quando termina Mãe tira o bebê do peito
a mamada Mãe sem sinais do reflexo da ocitocina
Mãe apresenta sinais do reflexo
da ocitocina
Fonte: WHO, 2004.
O bebê deve mamar sob livre demanda, ou seja, todas as vezes que quiser,
sem horários fixos ou determinados. Depois de ele esvaziar o primeiro peito, a
mãe deve oferecer-lhe o segundo; o completo esvaziamento da mama assegura
a manutenção do estímulo de produção do leite. O tempo de esvaziamento da
mama é variável para cada criança; alguns conseguem fazê-lo em poucos minutos
e outros, em até 30 minutos. Para retirar o bebê do peito, recomenda-se intro-
duzir gentilmente o dedo mínimo no canto da sua boca; ele largará o peito, sem
tracionar o mamilo. Após a mamada, colocá-lo de pé no colo, quando ele poderá
ou não arrotar.
O ritmo intestinal no primeiro ano de vida, sobretudo nos primeiros meses,
é diferenciado. Nos primeiros meses, a criança pode evacuar todas as vezes que
mamar, devido à presença do reflexo gastrocólico, ou evacuar com intervalo muito
longo, até de dias; isso é considerado normal, desde que as fezes estejam amo-
lecidas, não apresentem raias de sangue e o aumento de peso seja adequado. O
ganho ponderal da criança deve ser acompanhado, mensalmente, para monitorar
o seu crescimento.
São poucas as contraindicações absolutas do aleitamento materno. A Orga-
nização Mundial de Saúde definiu algumas razões médicas aceitáveis para uso
de substitutos do leite materno (Tabela 1). Condutas quanto a outras doenças
infecciosas maternas podem ser consultadas em http://www.sbp.com.br/filead-
min/user_upload/Aleitamento_-_DoencMat_Infec_e_Amam.pdf.
No que diz respeito ao uso de medicamentos, informações adicionais podem
ser consultadas em http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Aleitamen-
to_-__Uso_Medicam_durante_Amament.pdf. E, no site da Biblioteca Nacional de
Medicina dos Estados Unidos (LactMed), pelo site https://toxnet.nlm.nih.gov/
newtoxnet/lactmed.htm
continua...
... continuação
Vírus do Herpes simples Deve ser evitado o contato direto entre as lesões
tipo 1 mamárias da mãe e a boca do bebê até que as
lesões estejam curadas
Calorias (kcal/dL) 48 58 62 70 69
-
ponibilidade de todos os oligoelementos, salientando-se o ferro e o zinco.
O Anexo 2 contém a análise comparativa da quantidade média de macronutrientes
e energia no leite humano maduro e no leite de vaca.
... continuação
Leite de vaca
Leite Humano Fórmulas infantis
integral
Não há evidências de que exista alguma vantagem na introdução precoce (antes dos
6 meses de idade) de outros alimentos que não o leite humano na dieta da criança.
Por outro lado, os relatos de que essa prática possa ser prejudicial são abundantes.
A alimentação complementar pode ser chamada de transição, quando especial-
mente preparada para a criança pequena até que ela possa receber alimentos na
mesma consistência dos consumidos pela família (em torno dos 9 a 11 meses de
idade). Alimentos utilizados pela família (modificados ou simplesmente alimentos
da família) são aqueles do hábito familiar; devem ser oferecidos, inicialmente, em
forma de papa, passando para pequenos pedaços e, após os 12 meses, na mesma
consistência consumida pela família. É de extrema importância a avaliação, pelo
pediatra e/ou nutricionista, sobre a qualidade dos alimentos consumidos pela famí-
lia, e do uso de condimentos que não são permitidos para o lactente. Vale ressaltar
que temperos “in natura” como salsinha, cebolinha, manjericão, alecrim, tomilho,
sálvia, coentro dentre outros são permitidos na elaboração de preparações.
O período de introdução da alimentação complementar é de elevado risco para
a criança, tanto pela oferta de alimentos desaconselháveis quanto pelo risco de
sua contaminação devido à manipulação e ao preparo inadequado, favorecendo a
ocorrência de doença diarreica e desnutrição.
A qualidade nutricional é outro risco, ressaltando a necessidade aumentada de
micronutrientes como vitaminas e minerais. Com o crescimento acelerado do primeiro
ano de vida, os requerimentos de ferro e zinco aumentam muito além do que o leite
materno costuma oferecer. Cerca de 50% a 70% do zinco, assim como 70% a 80%
do ferro deverão vir de fontes complementares por meio da alimentação. O restante
Recomendação
Idade Particularidades
(litros/dia)
nutricional têm baixo custo e a sua adoção deve ser incentivada na alimentação
A papa deve ser amassada, sem peneirar ou liquidificar. Nos primeiros dias,
é normal a criança derramar ou cuspir o alimento; portanto, tal fato não deve
ser interpretado como rejeição ao alimento. Recomenda-se iniciar com pequenas
quantidades do alimento, entre uma e 2 colheres de chá, colocando o alimento na
ponta da colher e aumentando o volume conforme a aceitação da criança. Orientar
a família que a criança tem capacidade de autorregular sua ingestão alimentar e que
os pais são “modelos” para a criança e, portanto, o hábito alimentar, e o estilo de
vida saudáveis devem ser praticados por todos os membros da família. (WHO, 1989).
A interação alimentar é considerada plena quando os envolvidos conseguem ex-
pressar os seus sinais e o outro reconhecer. Para os pais (ou cuidador) ocorre quando
ele alimenta a criança de forma bem-sucedida e para a criança quando ela é capaz
de ter autonomia alimentar, através da emissão de sinais que reflitam seus desejos,
de forma clara, o que permite que ela própria regule o cuidado que recebe, consti-
tui dessa forma, uma vinculação altamente interativa. Mentro e col descreveram os
atributos essenciais de uma alimentação responsiva ótima por parte da criança. São
eles: contato visual com o cuidador como evidenciado por sorriso; expressão de voca-
lizações agradáveis dirigidas para o cuidador, tal como evidenciado pela ausência de
choro ou irritação; resposta motora às tentativas de alimentação, como evidenciado
pela postura relaxada, movimentos tranquilos e moldagem ao corpo do cuidador. A
existência destes atributos contribui para uma interação positiva entre cuidador/
criança durante a alimentação da criança
A consistência dos alimentos deve ser progressivamente aumentada; respeitando-se
o desenvolvimento da criança, evitando-se, dessa forma, a administração de alimentos
muito diluídos (com baixa densidade energética) e propiciando oferta calórica ade-
quada. Além disso, crianças que não recebem alimentos em pedaços até os 10 meses
apresentam, posteriormente, maior dificuldade de aceitação de alimentos sólidos.
Dos 6 aos 11 meses, a criança amamentada estará recebendo 3 refeições com
alimentos complementares ao dia (2 papas e uma de fruta). A criança que não estiver
em aleitamento materno, é de maior risco nutricional e, portanto, é recomendado
que receba maior frequência de alimentos complementares com 5 refeições (2 papas,
3 de leite, além das frutas).
Por volta dos 8 a 9 meses a criança pode começar a receber a alimentação na
consistência habitualmente consumida pela família, na dependência do seu desenvol-
vimento neuropsicomotor. É importante avaliar o hábito alimentar da família, afim de
identificar possíveis ricos nutricionais como o consumo excessivo de gordura e sódio.
Oferecer frutas como sobremesa é importante após as refeições principais, com
a finalidade de contribuir com a absorção do ferro não-heme presente em alimentos
como feijão e folhas verde-escuras.
Devem-se evitar alimentos industrializados pré-prontos, refrigerantes, café,
chás, embutidos, entre outros. A oferta de água de coco (como substituto da água)
é desaconselhável, por conter sódio e potássio em sua composição.
No primeiro ano de vida não se recomenda o consumo de mel. Nessa faixa etária,
os esporos do Clostridium botulinum, capazes de produzir toxinas na luz intestinal,
podem causar botulismo.
Almoço
Lanche da tarde
Jantar Igual almoço
Lanche da noite Leite materno ou fórmula infantil
Nesta faixa etária, a amamentação deve continuar. As refeições já devem ser si-
milares às consumidas pela família, atentando-se para garantir a menor oferta de
alimentos industrialziados gordurosos, ricos em sódio e sacarose. Podem consumir
todos os tipos de carnes e ovos, com estímulo ao consumo de frutas e hortaliças
4. Reforçar que o período destinado á realização das refeições deve ser momen-
tos de aprendizados e amor – importante conversar com acriança durante
a alimentação e manter contato olho no olho.
A queixa de recusa alimentar é muito frequente no segundo ano de vida, quando
a velocidade de crescimento diminui bastante em relação ao primeiro ano e, con-
sequentemente diminuem também as necessidades nutricionais e o apetite. Nesta
idade, a criança está naturalmente no processo de neofobia. Por isso, as crianças
devem ser estimuladas a comer vários alimentos, com diferentes gostos, cores, con-
sistência, temperaturas e texturas explorando-se as suas curiosidades e fantasias.
Para isto a paciência, a criatividade e a persistência são as principais operadoras,
nunca forçar, ameaçar ou associar eventos negativos ao ato de comer. Também não
se deve premiar com ofertas extras ao alimento que está sendo oferecido a fim de se
conseguir a confiança da criança no que ela gosta e não reforçar o comportamento
de recusa alimentar (neofolbia).
A dependência de um único alimento, como o leite, ou o consumo de grandes
volumes de outros líquidos, como o suco de fruta, pode levar a um desequilíbrio
nutricional. Os sucos devem ser evitados, dando-se preferência às frutas in natura.
A presença de excesso de sal em preparações caseiras ou industrializadas, assim
como o sal de adição devem ser evitados, inclusive para os pais. Desta forma, é
recomendado a retirada do saleiro da mesa durante às refeições..
Os tipos de alimentos/preparações escolhidos devem ser adequados à capacidade
de mastigar e engolir da criança. O tamanho das porções de alimentos/prepara-
ções deve ser ajustado ao grau de aceitação da criança. A pirâmide alimentar para
crianças de 1 a 2 anos descreve as porções sugeridas para cada grupo de alimentos
(Anexo 12). No Anexo 17 segue exemplo de cardápio.
Embora dietas com baixo teor de gordura e colesterol sejam amplamente reco-
mendadas para os adultos, o Comitê de Nutrição da Academia Americana de Pediatria
e o Comitê de Nutrição da Associação Americana de Cardiologia concordam que não
deve haver restrição de gordura e colesterol durante os dois primeiros anos de vida.
Para as crianças entre 1 e 2 anos com obesidade, pode-se optar pela oferta de leite
com baixo teor de gorduras (semi-desnatado), sob supervisão médica/nutricional,
com objetivo de evitar deficiências nutricionais e défict de crescimento.
Recomenda-se não consumir acúcar de nenhum tipo (refinado, cristal, mascavo,
mel, melado, rapadura etc) durante os dois primeiros anos de vida da criança.
O famoso “café com leite” é uma preparação que faz parte da cultura do Brasil,
habitualmente consumida por todas as faixas etárias, entretanto vale ressaltar
que crianças de 6 meses ate 2 anos de idade não devem consumir tal preparação.
A cafeína e substâncias equivalentes presentes no café, mate, chá preto, guaraná
natural e refrigerantes, mesmo em pequenas quantidades é um poderoso estimu-
lante, podendo deixar a criança muito agitada, além disso compromete a absorção
de importantes nutrientes como ferro, zinco e cálcio.
Ao avaliar o consumo alimentar de uma criança, deve-se aproveitar para verificar
os hábitos e padrões alimentares da família, uma vez que esses exercem um papel
fundamental no comportamento alimentar da criança.
1.6. Suplementação
Virgínia Resende Silva Weffort
Fernanda Luisa Ceragioli Oliveira
Hélio Fernandes Rocha
Joel Alves Lamounier
Vitaminas
A maioria das vitaminas não é sintetizada pelo organismo e necessitam ser
ingeridas pela alimentação. Nos casos de alimentação deficiente com riscos de ca-
rência, a vitamina deve ser utilizada sob a forma medicamentosa, principalmente
nos primeiros anos de vida.
A vitamina K é dada ao nascimento, na dose de 1 mg por via intramuscular,
para prevenir a doença hemorrágica.
Em relação à vitamina D, o leite materno contém cerca de 25 UI por litro, depen-
dendo do status materno desta vitamina. A necessidade diária da criança no primeiro
ano de vida é de 400 UI de vitamina D. O Departamento de Nutrologia da SBP pre-
coniza suplementação de vitamina D para recém-nascido a termo, desde a primeira
semana de vida, mesmo que em aleitamento materno exclusivo ou fórmula infantil.
Idade RDA UL
A exposição direta da pele à luz solar, não é recomendada devido aos riscos
dos raios ultravioleta. Deve-se usar fatores de proteção (roupas e protetor solar),
para expor a criança ao sol (Consenso de fotoproteção SBP, 2017).
A concentração de vitamina A no leite materno varia de acordo com a dieta
da mãe. Em regiões com alta prevalência de deficiência de vitamina A, a OMS,
o Ministério da Saúde e a SBP preconizam o esquema para suplementação me-
dicamentosa de vitamina A, na forma de megadoses por via oral, que devem ser
administradas a cada 4 a 6 meses:
Vitamina A leite integral e seus derivados integrais, gema, ostras, fígado, óleo
de fígado, óleo de peixes, principalmente de bacalhau, e margarina
(após a legislação bromatológica que obriga a fortificação do
produto com essa vitamina durante a fabricação). A pró-vitamina A
(carotenos) pode ser encontrada em hortaliças e em frutas amarelo-
alaranjadas e verde-escuros, como cenoura, abóbora, batata-doce,
mamão, caju, ervilha, agrião, almeirão, mostarda, couve e alguns
óleos de origem vegetal (dendê, pequi e buriti).
continua...
... continuação
... continuação
Cobre Ostras, Carnes, fígado vísceras, aves, cereais, frutas secas, chocolate
e peixes.
Iodo Peixes, leite materno, leite de vaca, fórmulas infantis, ovos, banana,
ameixa, ervilha, sal iodado
Ferro
A OMS propõe que a suplementação profilática de ferro medicamentoso para
lactentes seja realizada de maneira universal, em regiões com alta prevalência de
deficiência de ferro, na dose diária de 12,5 mg a partir do sexto mês de vida. A
recomendação do ESPGHAN (Fewtrell, 2017) é de 0,9 a 1,3mg/kg/dia e salientaram
que aos 6 meses de idade, as reservas de ferro endógeno da criança estão esgota-
dos e a necessidade de ferro exógeno aumenta rapidamente como o requerimento
fisiológico por kg de peso. Betsy Losof (2006), acompanhou crianças do nascimen-
to aos 19 anos de idade e observou o quanto a deficiência de ferro interfere no
quociente de inteligência. Marques et al (2016) mostram em pesquisa a correlação
entre hemoglobina materna e de seus filhos em aleitamento materno exclusivo,
recomendando a adoção de três estratégias para garantir o adequado nível de ferro
corporal no início da vida: suplementação efetiva de ferro as gestantes durante o
Situação Recomendação
SELETIVIDADE ALIMENTAR
DIFICULDADE ALIMENTAR
(Picky/fussy Eating)
4. O tamanho das porções dos alimentos nos pratos deve estar de acordo com
o grau de aceitação da criança. É muito frequente a mãe, por preocupação,
servir uma quantidade de alimento maior do que a criança consegue ingerir. O
ideal é oferecer uma pequena quantidade de alimento e perguntar se a criança
deseja mais. Ela não deve ser obrigada a comer tudo que está no prato.
5. Oferecer a sobremesa como mais uma preparação da refeição, evitando utilizá-
-la como recompensa ao consumo dos demais alimentos. De preferência a
sobremesa deve ser uma fruta.
6. A oferta de líquidos nos horários das refeições deve ser controlada porque
o suco, a água e, principalmente o refrigerante, distendem o estômago,
podendo dar o estímulo de saciedade precocemente. O ideal é oferecê-los
após a refeição, de preferência água.
7. Os sucos devem limitar a quantidade máxima de 120 mL/dia, para crianças
de 1 a 3 anos e de 175mL/dia, para crianças de 4 a 6 anos. (Melvin, 2017).
8. Os refrigerantes não precisam ser proibidos, mas devem ser evitados. Estudos
mostram que os refrigerantes, bebidas à base de suco (“sucos de caixinha”)
ou qualquer bebida pronta adoçada, seja com sacarose ou xarope de milho,
não precisam ser proibidos, mas devem ser evitados ao máximo, pois além
do prejuízo à saúde, podem substituir ou reduzir o consumo de leite e a
água:
Refrigerantes: xarope de milho rico em frutose (55% frutose e 45% gli-
cose):
9. Salgadinhos, balas e doces devem ser evitados. No entanto uma atitude radical
de proibição pode levar a um maior interesse da criança pelas guloseimas;
faz-se necessário que os pais expliquem o que o consumo inadequado pode
trazer de prejuízo, bem como os pais devem ter hábitos saudáveis para o
desenvolvimento de uma aprendizagem por imitação. Deve ser esclarecido
-
ciência de vitamina A, cálcio entre outras)
Idade
1 a 3 anos 4-18 anos
Nutrientes
% do total
Lipidios Exemplos
no VET
Gorduras trans – alimentos industralizados
≤1% * (preparados com gordura vegetal hidrogenada): pãos,
bolachas, margarinas, batatas fritas, salgadinhos
Gorduras saturadas – derivados lácteos, carne, coco,
<10% embutidos, gordura de palma (presente em produtos
GORDURA
industrializados em substituição às gorduras trans)
30% VET
PUFA n-3 – peixes, principalmente os marinhos
5% a 15% 1% a 2% (salmão, sardinha, tainha), produtos enriquecidos,
PUFA óleos vegetais (canola e soja), semente de linhaça
PUFA n-6 – óleos vegetais (girassol e milho),
4% a 13%
sementes de gergelim e nozes
Sem MUFA – azeite de oliva, abacate, amendoim, avelã,
restrição amêndoa, castanhas (no Brasil, caju)
Fonte: Philippi et al.,2003, FAO/WHO, 2003
Gorduras trans: isômero trans dos ácidos graxos poli-insaturados que sofreram hidrogenação, por
exemplo de origem vegetal – ácido elaídico (C18:1 9t) e de animal – trans-vacênico (C18:1 11t); PUFA
– ácido graxo poli-insaturado: n-6 (ômega-6) e n-3 (ômega-3); MUFA – ácido graxo monoinsaturado
* Quantidade: < 2 g/dia
Outra preocupação nessa faixa etária diz respeito à ingestão de minerais, como
o cálcio. As tabelas 12 e 13 ilustram a quantidade de alimentos necessários para se
atingir a necessidade de cálcio em pré-escolares.
1 laranja 96
Total 591
1 laranja 96
Total 847
Necessidades Nutricionais
A oferta de nutrientes deve ser suficiente para permitir crescimento adequado e
suprir o gasto energético decorrente da prática de atividades físicas. A partir de 1993,
as recomendações alimentares foram alteradas. Em lugar da Recommended Dietary
Allowances (RDA), dos Estados Unidos, e do Recommended Nutrient Intakes (RNI), do
Canadá, definiram-se as Dietary Reference Intakes (DRI). As necessidades estimadas
para crianças de 7 a 10 anos são apresentadas no Anexo 7. Em 2004, as OMS/FAO/ONU
disponibilizaram, a partir de estudos com água duplamente marcada, os requerimentos
energéticos para todas as faixas etárias, incluindo a escolar (Anexo 8).
Recomendações Nutricionais
O cardápio deve respeitar os hábitos da família e as características regionais.
O esquema alimentar deve ser composto por 5 refeições diárias, incluindo: café da
manhã, almoço, lanche vespertino, jantar e lanche da noite. A distribuição aceitável
de macronutrientes (Anexo 21), grupo de alimentos e número de porções por dia
encontram- se nos Anexos 12 e 19. Pode-se usar a distribuição no prato (figura 2,
pagina 30 alimentação do lactente).
Diretrizes gerais para a alimentação do escolar:
1. Ingestão de nutrientes para prover energia e nutrientes em quantidade e qua-
lidade adequadas ao crescimento, ao desenvolvimento e à prática de atividades
físicas.
2. Alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares, conforme pre-
conizado na pirâmide de alimentos, evitando-se o consumo de refrigerantes,
balas e outras guloseimas.
3. Priorizar o consumo de carboidratos complexos em detrimento dos simples (a
ingestão de carboidrato simples deveria ser inferior a 25% do valor energético
total, enquanto o total de carboidrato ingerido deveria ser de 50% a 55% do
valor energético total).
fruta deve ser priorizada. Se for oferecer suco, a ingestão deve ser limitada,
no máximo, a 120 mL diários para crianças de 1 a 3 anos de idade, a 175 mL
para crianças de 4 a 6 anos de idade e a 250 mL dos 7 aos 18 anos, dentro da
ingestão diária recomendada de 2 a 2 1/2 porções de frutas por dia. A fruta
também contém açúcar (frutose) e o consumo, na forma de suco, se dá em
maior quantidade do que se consumisse a fruta, aumentando o índice glicê-
mico. Diante disto é mais importante consumir a fruta, que contem vitaminas
e fibras, pois previne a obesidade. (Melvin, 2017).
5. Consumo restrito de gorduras saturadas (30% do valor energético total): <2%
de trans (para profilaxia de aterosclerose na vida adulta), 10% de monoinsa-
turadas, <300 mg de colesterol e 10% de poli-insaturadas (n-6:n-3; 5 a 10:1).
(Anexo 22).
6. Estimular o consumo de peixes marinhos duas vezes por semana. (Anexo 23).
7. Controle da ingestão de sal (< 5 g/dia) para prevenção de hipertensão arterial.
8. Consumo apropriado de cálcio (cerca de 600 ml de leite/dia e/ou derivados)
para formação adequada da massa óssea e prevenção da osteoporose na vida
adulta.
9. Orientar o escolar e a sua família sobre a importância de ler e interpretar
corretamente os rótulos de alimentos industrializados.
10. Controlar o ganho excessivo de peso pela adequação da ingestão de alimentos
ao gasto energético e pelo desenvolvimento de atividade física regular.
11. Evitar a substituição de refeições por lanches.
12. Estimular a prática de atividade física (consultar o documento científico
Atividade Física na Infância e Adolescência: Guia Prático, do Departamento
Científico de Nutrologia da SBP, www.sbp.com.br).
13. Reduzir o tempo gasto com atividades sedentárias (TV, videogame e compu-
tador). Limitar o tempo de assistir TV em 2 horas/dia ou menos.
14. Incentivar hábitos alimentares e estilo de vida adequados para toda a família.
15. Estimular a “autonomia orientada”: que a própria criança sirva seu prato com
orientações adequadas das porções.
Energia
As necessidades energéticas estão aumentadas e mantêm estreita relação com a
velocidade de crescimento e a atividade física. Os requerimentos de energia aumentam
de acordo com a velocidade de crescimento estatural, o que permite afirmar que os
incrementos de estatura refletem melhor o período de crescimento.
As diferenças entre o sexo masculino e o feminino, evidentes no início da puber-
dade, acentuam-se ao longo da adolescência e estão de acordo com a atividade física
realizada, segundo as Dietary Reference Intakes (DRI) de 2002 relativas à ingestão
de energia. A OMS (FAO/WHO/ONU, 2004) disponibilizou tabelas de requerimento de
energia baseadas em estudos que avaliam o trabalho cardíaco e utilizam a técnica da
água duplamente marcada (Anexo 8).
Proteínas
O rápido crescimento da durante o estirão pubertário exige elevada oferta protei-
ca, influenciada por fatores como a velocidade de crescimento, o estado nutricional
prévio, a qualidade proteica da dieta e a oferta energética.
Não existem dados exatos até o momento sobre as necessidades individuais de
aminoácidos dos adolescentes, e tem-se utilizado uma extrapolação dos valores obtidos
para crianças e adultos. Segundo as DRI 2002, uma dieta que atenda a esse período
de rápido crescimento pode requerer cerca de 10-14% da ingestão total de energia
em proteína de alta qualidade.
Vitaminas
As vitaminas hidrossolúveis, como tiamina, niacina e riboflavina, cumprem rele-
vantes funções no metabolismo energético, portanto é essencial que as recomendações
sobre sua ingestão tenham como base a ingestão energética.
Em relação às recomendações, deve-se levar em conta que as necessidades de
tiamina aumentam com o consumo de grandes doses de açúcares refinados, padrão
alimentar comum na adolescência.
Alguns adolescentes, principalmente os fumantes e aquelas que utilizam con-
traceptivos orais, podem apresentar deficiência de vitamina C. As necessidades de
vitamina B12 são também elevadas, e o risco de carência é especialmente alto nos
casos de dietas radicais ou de vegetarianos exclusivos. O ácido fólico é importante
durante os períodos de grande replicação celular e de crescimento. Vale salientar
Minerais
A oferta de minerais é imprescindível para o correto funcionamento de numerosos
sistemas enzimáticos e para permitir a expansão dos tecidos metabolicamente ativos,
os quais sofrem notável incremento durante esse período.
Cálcio
O cálcio é um nutriente essencial, necessário para o desempenho de diversas
funções vitais do nosso corpo e, por não ser produzido de forma endógena, seus
requerimentos serão somente atingidos pela ingestão diária de alimentos que o
contenham. Aproximadamente 99% do cálcio presente no organismo encontra-se na
massa óssea e, sendo a adolescência uma fase de acelerado crescimento ósseo e intenso
depósito mineral, as necessidades dietéticas de cálcio aumentam de forma bastante
significativa nesse período da vida. Esse componente de aceleração crescimento é
tão importante que um adolescente que esteja crescendo no percentil 95 de estatura
necessitará de 36% a mais de cálcio na sua dieta do que um outro adolescente que
esteja crescendo no percentil 5.
A aquisição de massa óssea é gradual durante a infância e acelerada durante a
adolescência, até o indivíduo atingir a maturidade sexual. Quase 50% da massa óssea
são obtidos nessa fase, pois o acúmulo de cálcio é triplicado. Contudo, a idade em
que o pico de formação óssea ocorre (geralmente entre 9 e 17 anos) permanece con-
troversa na literatura. Em um estudo prospectivo que avaliou a mineralização óssea
em crianças e adolescentes, verificou-se que durante a puberdade houve o dobro de
mineralização em relação ao período pré-púbere, dependente/responsivo ao aumento
da ingestão desse mineral.
Paradoxalmente, justamente nesse período, comumente observamos que grande
parte dos adolescentes consomem uma dieta pobre em cálcio. Esse fato, deve-se tanto
à redução do consumo de leite e derivados lácteos em relação ao que era consumido
na infância, quanto à incorporação de novos hábitos alimentares com o consumo
maior de alimentos industrializados, “da moda”, menos nutritivos e com maior quan-
tidade de fatores antinutricionais como cafeína, fitatos, oxalatos e taninos que, ao
formarem complexos insolúveis com o cálcio, podem reduzir de maneira importante
a sua absorção (Tabela 11). Também, a menor capacidade de vigilância e controle da
Cálcio Porções
Conteúdo
Porção Absorção absorvível equivalentes
Alimento de cálcio
(g) (%) estimado a 240 ml
(mg)
(mg)2 de leite
Feijões
Carioca 86 44,7 26,7 11,9 8,1
Comum 172 40,5 24,4 9,9 9,7
Branco 110 113 21,8 24,7 3,9
Quantidade Cálcio
Alimento Porção
(g) (mg)
Ferro
Na adolescência, há um aumento das necessidades de ferro devido à expansão do
volume plasmático para disposição de maior massa eritrocitária e de maior quantidade
de mioglobina, importante no desenvolvimento da massa muscular. Durante o pico
de crescimento pubertário, o adolescente do sexo masculino chega a aumentar em
33% suas células eritrocitárias. Já as meninas, após a menarca, têm necessidade de
ferro 3 vezes maior do que a dos meninos devido às perdas menstruais, que podem
representar até 1,4 mg/dia.
A deficiência de ferro na adolescência é muito frequente. Nesse período de de-
senvolvimento há elevada prevalência de anemia por inadequação de ferro na dieta
e pelo aumento das necessidades desse mineral.
Zinco
Esse oligoelemento tem adquirido importância na nutrição por estar relacionado
à regeneração óssea e muscular, ao desenvolvimento ponderal e à maturação sexual.
Estima-se, em diversos estudos disponíveis no Brasil, que a deficiência de zinco afete
cerca de 30% de crianças e adolescentes no país. Há relatos de atraso de crescimento
e hipogonadismo em adolescentes do sexo masculino com deficiência de zinco. As
recomendações diárias são de 8 a 11 mg/dia. A alimentação equilibrada, com todos
os grupos de alimentos, é essencial para promover o crescimento potencial máximo
durante o estirão (Anexo 4).
Considerações finais
1. Dar preferência a uma dieta variada, que inclua todos os grupos alimentares,
conforme preconizado na pirâmide de alimentos, evitando-se o consumo de
refrigerantes, balas e outras guloseimas.
2. Em 2015 a OMS passou a recomendar que a ingestão de açúcares simples de
10% do valor energético total, fosse idealmente 5%. A OMS considera açúcares
simples os monossacarídeos e dissacarídeos adicionados aos alimentos e bebidas,
os açúcares naturalmente presentes no mel, xaropes e suco de frutas.
mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o
número de matriculados em cada rede de ensino, para esses fins.
O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos
Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas
da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.
A clientela do PNAE inclui alunos matriculados em creches, pré-escolas e escolas
de ensino fundamental da rede pública dos estados, do Distrito Federal e dos mu-
nicípios ou em estabelecimentos mantidos pela União, as escolas indígenas e das
áreas remanescentes de quilombos, bem como alunos de escolas filantrópicas, em
conformidade com o Censo Escolar realizado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais) no ano anterior ao do atendimento. Esse programa tem como
objetivo atender às necessidades nutricionais dos alunos, durante a permanência em
sala de aula, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento; a aprendizagem e
o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis.
Com relação aos participantes do PNAE, o FNDE é responsável pela assistência
financeira, em caráter complementar, bem como pela normatização, coordenação,
monitoramento e fiscalização do programa, além de promover a avaliação da sua
efetividade e eficácia. As Secretarias de Educação dos Estados e do Distrito Federal
e as Prefeituras Municipais recebem e complementam os recursos financeiros trans-
feridos pelo FNDE e executam o programa. O PNAE também conta com o Conselho de
Alimentação Escolar, que é um colegiado deliberativo, fiscalizador e de assessoramento,
instituído no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e constituído
por sete membros (1 representante do poder executivo;1 representante do poder
legislativo; 2 representantes dos professores; 2 representantes de pais de alunos; 1
representante de outro segmento da sociedade civil).
De acordo com a Resolução nº 26, de 17 de junho de 2013, do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação, os cardápios deverão ser planejados de modo a
suprir, no mínimo, 30% das necessidades nutricionais distribuídas em, no mínimo, 2
refeições para as creches em período parcial; no mínimo 70% das necessidades nutri-
cionais distribuídas em, no mínimo, 3 refeições para as creches em período integral,
inclusive as localizadas em comunidades indígenas ou áreas remanescentes de qui-
lombos; no mínimo 30% das necessidades nutricionais diárias, por refeição ofertada,
para os alunos matriculados nas escolas localizadas em comunidades indígenas ou em
áreas remanescentes de quilombos, exceto creches; no mínimo 20% das necessidades
nutricionais diárias quando ofertada uma refeição, para os demais alunos matriculados
na educação básica, em período parcial; no mínimo 30% das necessidades nutricionais
diárias, quando ofertadas 2 ou mais refeições, para os alunos matriculados na edu-
cação básica, exceto creches em período parcial e no mínimo 70% das necessidades
nutricionais distribuídas em, no mínimo, 3 refeições para os alunos participantes do
Programa Mais Educação e para os matriculados em escolas de tempo integral. Cabe
ao nutricionista responsável técnico a definição do horário e do alimento adequado
a cada tipo de refeição, respeitada a cultura alimentar. A porção ofertada deverá ser
diferenciada por faixa etária dos alunos, conforme as necessidades nutricionais es-
tabelecidas. Os cardápios deverão atender aos alunos com necessidades nutricionais
específicas, tais como doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, alergias e into-
lerâncias alimentares, dentre outras, assim como atender as especificidades culturais
das comunidades indígenas e/ou quilombolas. Os cardápios, elaborados a partir de
Fichas Técnicas de Preparo, deverão conter informações sobre o tipo de refeição, o
nome da preparação, os ingredientes que a compõe e sua consistência, bem como
informações nutricionais de energia, macronutrientes, micronutrientes prioritários
(vitaminas A e C, magnésio, ferro, zinco e cálcio) e fibras.
A elaboração do cardápio deve ser feita de modo a promover hábitos alimentares
saudáveis, respeitando-se a vocação agrícola da região e dando-se preferência pelos
produtos básicos locais. Os produtos adquiridos para a clientela do PNAE deverão ser
previamente submetidos ao controle de qualidade, e testes de aceitabilidade devem ser
realizados sempre que ocorrer a introdução de alimento atípico ao hábito alimentar
local ou para avaliar a aceitação dos cardápios praticados frequentemente (o índice
de aceitabilidade não deve ser inferior a 85%).
e preparações com altos teores de gordura saturada, gordura trans, açúcar, sal
e o incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras;
-
mento de alimentação escolar (refeitórios, restaurantes, cantinas e lanchonetes),
valorizando a alimentação como estratégia de promoção da saúde.
Em relação às crianças que frequentam as escolas privadas cabe aos pais seguir
as recomendações de alimentação saudável, quando forem montar a lancheira do seu
filho, respeitando as necessidades energéticas, e garantindo o consumo de fibras,
frutas e estimulando o consumo de água.
Os pais são responsáveis pelas escolhas e pelos padrões alimentares por meio do
tipo de alimento adquirido, pela sua qualidade e preparo, além da cultura e dos com-
portamentos que podem influenciar nos hábitos alimentares e servirem como modelo
para as crianças na transmissão de informações sobre o comportamento alimentar e
na prática da alimentação saudável dos filhos.
Não poderá faltar no lanche da escola:
sem recheio, bolo caseiro (Deve-se ter cuidado com a quantidade, pois é apenas
parte do lanche).
Distrito Federal, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro,
São Paulo e Paraná; e os municípios de Aracaju (SE), Itapetininga (SP), Campo Grande
(MS), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Ribeirão Preto (SP), Belo Horizonte
(MG), Pelotas (RS), Natal (RN), Jundiaí (SP) e Porto Alegre (RS).
De acordo com essas diretrizes, o Departamento de Nutrologia da SBP adota os 10
passos para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas:
– 1º Passo – A escola deve definir estratégias, em conjunto com a comunidade
escolar, para favorecer escolhas saudáveis.
– 2° Passo – Reforçar a abordagem da promoção da saúde e da alimentação sau-
dável nas atividades curriculares da escola.
– 3° Passo – Desenvolver estratégias de informação às famílias dos alunos para
a promoção da alimentação saudável no ambiente escolar, enfatizando sua
corresponsabilidade e a importância de sua participação neste processo.
– 4° Passo – Sensibilizar e capacitar os profissionais envolvidos com alimentação
escolar para produzir e oferecer alimentos mais saudáveis, adequando os locais
de produção e fornecimento de refeições às boas práticas para serviços de ali-
mentação e garantindo a oferta de água potável.
– 5° Passo – Restringir a oferta, a promoção comercial e a venda de alimentos
ricos em gorduras, açúcares e sal.
– 6° Passo – Desenvolver opções de alimentos e refeições saudáveis na escola.
– 7° Passo – Aumentar a oferta e promover o consumo de frutas, legumes e ver-
duras, com ênfase nos alimentos regionais.
– 8º Passo - Auxiliar os serviços de alimentação da escola na divulgação de opções
saudáveis por meio de estratégias que estimulem essas escolhas.
– 9° Passo – Divulgar a experiência da alimentação saudável para outras escolas,
trocando informações e vivências.
– 10° Passo – Desenvolver um programa contínuo de promoção de hábitos ali-
mentares saudáveis, considerando o monitoramento do estado nutricional dos
escolares, com ênfase em ações de diagnóstico, prevenção e controle dos distúrbios
nutricionais.
Considerações Finais
A orientação para a criança e sua família deverá ser feita após o conhecimento
do período escolar, da composição da merenda fornecida pela escola e das opções de
lanches na cantina.
Quando há merenda escolar, verificar se a criança aceita todos os alimentos, se
repete a refeição e se come novamente quando chega em casa, orientando de acordo
com as características individuais e o estado nutricional.
O acesso à cantina pode ser controlado pelos pais, combinando com a criança
os dias nos quais ela irá comprar alimentos e orientando quais alimentos devem ser
preferidos, de acordo com a disponibilidade.
Se a criança leva o lanche de casa, podem ser sugeridas diversas opções, depen-
dendo da preferência e da condição socioeconômica, como: frutas, queijos, biscoitos,
pães, bolos simples, sanduíches, vegetais crus, leites, sucos de frutas naturais e
iogurtes.
Atividades extracurriculares (cursos, práticas esportivas) também devem ser
investigadas, questionando-se a frequência, os horários, com o objetivo de orientar
a alimentação nestes dias. Outro aspecto relevante a ser ressaltado é que as escolas
deveriam estabelecer normas bem especificas, pautadas em orientações para uma nu-
trição saudável e as siga recomendando às famílias o uso de alimentos mais saudáveis.
E que, durante as festas de aniversários realizadas na escola, não sejam permitidos
consumos de alimentos com elevado teor de gordura saturada, sal e açúcar.
Grupos de risco
Entre os fatores de risco associados ao desenvolvimento de AA, destacam-se a
história familiar de atopia (asma, rinite, alergia alimentar e dermatite atópica em
parentes de primeiro grau), gênero masculino, etnia e presença de dermatite atópica.
Paralelamente à herança genética, a interferência de fatores ambientais (nutrição,
estilo de vida, ambiente intra-uterino) é cada vez mais estabelecida sobre o funcio-
namento do sistema imunológico (epigenética) (Sabounchi et al, 2015).
Gestação e lactação
As evidências atuais desencorajam a restrição de qualquer alimento na dieta da
gestante e da nutriz como forma de prevenir o desenvolvimento de alergias alimenta-
res em seus filhos. A eliminação de potenciais alérgenos alimentares na gestante foi
ainda associada à perda ponderal do feto intraútero (Kramer et al, 2012); na nutriz,
a restrição dietética não apresentou papel preventivo no aparecimento de dermatite
atópica aos 18 meses ou na sensibilização a alérgenos alimentares no primeiro, se-
gundo ou sétimo anos de vida.
A exposição materna a diferentes alérgenos não parece estar relacionada à maior
predisposição do lactente às AAs, apesar da presença de proteínas alimentares no
leite materno. Dessa forma, não é indicada a eliminação de nenhum alimento da dieta
materna como forma de prevenção do aparecimento de alergias no feto ou na criança
que é amamentada. A eliminação apenas será considerada se houver manifestação
de sintomas de atopia pelo lactente que estiver em período de aleitamento natural.
ram leite até o primeiro ano de vida, ovo até 2 anos e amendoim até os 3 anos não
apresentaram menor índice de sensibilização a alimentos em comparação com crianças
sem restrições (Zeiger et al, 1995).
Hoje se entende que a introdução de alimentos complementares não está rela-
cionada com maior predisposição a alergias. Isso inclui alimentos que previamente
eram considerados mais alergênicos, como peixes, ovos e produtos que contenham
proteínas do amendoim. De qualquer forma, os estudos analisados recomendam que
o aleitamento materno exclusivo se prolongue até os 6 meses de vida, e somente a
partir de então os alimentos complementares adequados sejam introduzidos.
A introdução da alimentação complementar em crianças com APLV deve seguir
os mesmos princípios do preconizado para crianças sem alergia, a partir do sexto
mês em crianças amamentadas ao seio até essa fase, ou que recebem fórmulas
infantis. Reforça-se que não há necessidade de restrição de alimentos contendo
proteínas potencialmente alergênicas (p.ex. ovo, peixe, carnes bovina, de frango
ou suína). Deve-se evitar apenas a introdução simultânea de dois ou mais ali-
mentos fontes de novas proteínas. A possibilidade de reação cruzada entre LV e
carne bovina é inferior a 10%, e relaciona-se à presença da albumina sérica bo-
vina, por isso a carne de vaca não deve ser excluída da alimentação da criança, a
não ser que haja certeza que o seu consumo se relaciona com piora dos sintomas
(Consenso 2018).
A Sociedade Europeia no ESPGHAN (2017) orientou que a alimentação complemen-
tar pode iniciar entre 17 a 26 semanas (4 a 6 meses) de vida, mas preferencialmente
aos 6 meses para priorizar o aleitamento materno até esta idade. Os alimentos devem
ser introduzidos antes de se completar 7 meses, com variação de cores, sabores, tex-
turas. E não deve ser introduzido leite de vaca antes de 12 meses de vida. O glúten
pode ser introduzido dos 4 aos 12 meses de vida.
com uma alimentação apropriada. Outra medida útil seria recomendar que, dentre
as opções presentes nos menus de estabelecimentos de fast-food, sejam escolhidos
os alimentos mais equilibrados, de menor tamanho e se restrinja o uso de molhos,
além de sugerir que esses alimentos de tão baixo valor nutritivo fossem alternados
com saladas e frutas. A melhor forma de evitar o déficit e os excessos alimentares
é promover o consumo de uma dieta variada, que inclua porções adequadas de cada
um dos grupos principais de alimentos.
A alimentação saudável é aquela que é suficiente para o crescimento e desen-
volvimento, promovendo saúde e prevenção de doenças, variada e adequada para a
idade. É recomendada ingestão de:
Cálcio Vitamina D
mg/dL UI/dia
Idade
Ingestão Tolerado Ingestão Tolerado
recomendada (UL) recomendada (UL)
HDL-C ≥45
mês de vida e o aleitamento materno total, se possível, até os 24 meses. Quando isso
não for possível, recomenda-se utilizar a fórmula infantil de partida (para menores
de 6 meses) ou de seguimento (para os de 6 a 12 meses), ou ainda o leite de vaca
integral (após os 12 meses). A alimentação complementar deve ser iniciada como
preconizado pelo Ministério da Saúde (2002) e pela SBP (ver o capítulo Alimentação
do Lactente). Deve-se promover sempre uma dieta equilibrada e variada que siga
os conceitos da pirâmide dos alimentos, de modo a evitar o consumo de produtos
industrializados e de alimentos ricos em sal, açúcar, gorduras saturadas e trans.
Nesse período não existem restrições à quantidade de gorduras presente na dieta;
é necessário apenas promover o equilíbrio entre os ácidos graxos (saturados, poli-
-insaturados e monoinsaturados) e a ingestão energética adequada para o crescimento
e o desenvolvimento esperados para a idade.
A nutrição materna e sua relação com a saúde fetal é um tema muito relevante
e que vem ganhando atenção crescente nos últimos anos. O período compreendido
pela gestação e a lactação, que envolve os primeiros 2 anos de vida é fundamental
para o crescimento e desenvolvimento da criança é denominado de “mil dias” que
representa 40 semanas de gestação e os 2 anos de vida. É um período de rápido
crescimento e desenvolvimento tanto do feto como da criança, no qual as condições
nutricionais maternas pela nutrição via placentária e pelo leite materno podem ter
efeitos posteriores na vida e saúde do adulto. Sabe-se que um estado nutrológico
adequado pré-concepção, bem como um ambiente intrauterino saudável contribuem
de forma significativa para um desenvolvimento fetal adequado, além de contribuírem
para a prevenção de certas enfermidades na fase adulta.
Barker e colaboradores (2007), mostraram que quanto maiores as condições ad-
versas intra-uterinas e durante os primeiros anos de vida, maior o risco de doenças
cardiovasculares. Foram determinadas correlações de peso ao nascer e condições
ambientais durante a infância com doenças cardiovasculares no adulto. Estes estudos
mostraram que pessoas nascidas com baixo peso permaneceram biologicamente dife-
rentes daquelas com peso adequado, de forma persistente, até a vida adulta. Recém-
-nascidos de baixo peso apresentavam maior propensão para desenvolver diabetes
tipo 2 e hipertensão arterial.
Para o desenvolvimento adequado do feto e do lactente é necessário que a mãe
esteja recebendo os nutrientes nas quantidades recomendadas, como mostram as
tabelas 21 a 23.
Na tabela 24, algumas recomendações importantes para este período, estando
atento para as condições: dieta inadequada; gestações múltiplas; fumantes; adoles-
centes vegetarianas estritas; usuárias de droga (Haider, 2012).
Nutriente Recomendação
Ferro 60 a 120mg/dia
continua...
... continuação
Nutriente Recomendação
Zinco 25mg/dia
Vitamina D 400UI/dia
Primeiros
2698 10 14 1300 1200 115 5 19
6 meses
Segundos
2768 10 14 1300 1200 115 5 19
6 meses
Alimentos crus Evitar leite não pasteurizado, peixe cru (por ex. sushi,
salmão defumado), marisco cru, carne crua (por
ex. carpaccio), e alimentos preparados com ovos crus.
Considerações Finais
O avanço da ciência nutricional e as descobertas das interações genéticas e am-
bientais até o presente indicam a necessidade de estratégias para promover um estado
nutricional materno adequado, com enfoque na prevenção. Um ambiente ótimo para
o desenvolvimento do feto e da criança nos primeiros anos de vida, podem contri-
buir para a redução de doenças crônicas na vida adulta, como obesidade, doenças
cardiovasculares, diabetes mellitus.
8.1. Xenobióticos
Xenobióticos é a denominação dada ao conjunto de produtos estranhos à composi-
ção normal de um alimento ou da água, como medicamentos veterinários, antibióticos,
aditivos sintéticos utilizados em materiais de embalagens, produtos provenientes
da irradiação alimentar, praguicidas, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, flavo-
noides, bifenilas policloradas, produtos de cloração da água e metais pesados como
chumbo, cádmio e mercúrio que integram uma longa lista de contaminantes.
Resíduos de xenobióticos encontrados em animais podem ser decorrentes da
utilização direta de antibióticos, antiparasitários e hormônios promotores de cres-
cimento ou secundariamente quando os animais entram em contato com praguici-
das, fertilizantes agrícolas, entre outros. Os antibióticos podem induzir resistência
bacteriana, enquanto os praguicidas como os piretroides podem causar insônia,
irritabilidade, cefaleia e tremores musculares. Segundo o comitê de especialistas
da FAO/OMS, a ingestão de alimentos contaminados com anabolizantes pode levar
ao aparecimento de puberdade precoce, crescimento ósseo e câncer de fígado e
pâncreas.
Compostos lipofílicos têm maior facilidade para chegar às membranas do reticulo
endoplasmático e serem biotransformados na fração microssomal. Os xenobióticos
mais hidrofílicos são biotransformados por enzimas das frações solúvel e mitocon-
drial, encontradas, principalmente no fígado, rim, trato gastrointestinal, pulmão e
mucosa nasal. As reações de biotransformação podem resultar em inativação meta-
bólica, diminuição da toxidez ou aumentar a toxidez do composto. A retenção de
xenobióticos pode gerar resíduos com toxicidade variável, produzindo lesões celulares
decorrentes da produção de radicais livres e danos oxidativos.
Xenobióticos podem se ligar a sítios celulares, normalmente ocupados por hor-
mônios causando efeitos neurotóxicos, imunotóxicos e comportamentais em hu-
manos, podendo afetar o sistema nervoso central de crianças e produzir alterações
irreversíveis no desenvolvimento. Existem evidências de feminilização em machos
de aves, peixes, répteis e mamíferos e aumento do encontro de ovos gorados em
ninhos. Nas últimas décadas, tem se observado queda na qualidade de sêmen humano
em diversos países e aumento da incidência de câncer de testículo, criptorquidia e
câncer de mama.
8.1.1. Praguicidas
O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking dos consumidores de praguicida na
América Latina, com 50% do consumo. A contaminação pelos praguicidas ocorre
pela via ocupacional, durante as diversas fases de manipulação pelos trabalhadores,
correspondendo a 80% das intoxicações. O ambiente é contaminado pela dispersão
desses produtos para o solo, lençol freático e atmosfera, enquanto a população pode
ser afetada pelo consumo de água, frutas, verduras, legumes, carne, ovos, leite e
derivados, contaminados.
A toxicidade mais relatada dos praguicidas em animais de experimentação é a
do sistema nervoso central e periférico. Estudos em humanos, especialmente em
crianças, com follow-up prolongado são limitados. Estudos da Organização Mundial
da Saúde (FAO/OMS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) apontam
para a presença de resíduos de praguicidas em quantidades superiores aos limites
máximos permitidos em vários alimentos consumidos regularmente. Segundo a OMS,
os praguicidas são responsáveis por 700 mil casos de dermatoses, 37 mil de câncer
e 25 mil casos de sequelas neurológicas a cada ano. No Brasil há escassez de dados
estatísticos e de informações sobre quais alimentos deveriam ser evitados para crian-
ças, especialmente de baixa idade.
Conclusões
Para reduzir a ingestão de xenobióticos recomenda-se evitar: 1) Consumir produtos
de procedência duvidosa quanto a uso de praguicidas; 2) Consumir produtos contendo
aditivos, principalmente os corantes, conservantes e adoçantes artificiais; 3) Guardar
alimentos gordurosos em potes plásticos; 4) Aquecer alimentos em potes plásticos no
micro-ondas; 5) Tomar bebidas quentes em copos plásticos; 6) Envolver frutas ácidas
Ortorexia e vigorexia
A ortorexia caracteriza-se por uma preocupação exagerada com o tipo de alimento
consumido. Os ortoréxicos acreditam que apenas as comidas naturais – muitos vegetais,
cereais, ausência de carnes ou enlatados – fazem bem ao organismo.
A vigorexia é a adição ou dependência ao exercício. É um transtorno no qual as
pessoas realizam práticas esportivas de forma continua e fanática, com exigência
extrema do organismo, levando a riscos à saúde.
As duas condições acima são entidades de descrição recente e ainda com muitas
dúvidas em relação a critérios diagnósticos e mesmo terapêuticos, mas vale a pena ficar
atento a elas devido à frequência com que têm aparecido nas consultas hebiátricas.
Vegetarianismo
Considera-se vegetariano aquele indivíduo que exclui de sua alimentação todos
os tipos de carne, aves, peixes e seus derivados, podendo ou não utilizar laticínios
ou ovos.
Inúmeras são as razões que levam o indivíduo a optar pelo vegetarianismo: preo-
cupação com o meio ambiente, desejo de ter um estilo de vida mais saudável, crenças
religiosas, tradições culturais e cada estilo de dieta e suas restrições têm implicações
diferentes na nutrição e saúde infantil.
O indivíduo que segue a dieta vegetariana pode ser classificado de acordo com o
consumo de subprodutos animais em (Anexos 5 e 6, mostram os tipos e as deficiên-
cias de cada uma):
utiliza ovos, leite e laticínios na alimentação;
não utiliza ovos, mas faz uso de leite e laticínios;
não utiliza laticínios, mas consome ovos;
não utiliza nenhum derivado animal na sua alimentação;
não utiliza qualquer alimento derivado de animal na sua alimentação,
nem produtos ou roupas contendo estes alimentos.
consomem grãos inteiros, especialmente arroz integral e vege-
tais, frutas secas, legumes e algas, e algumas vezes liberado peixe 1 a 2 vezes
por semana. As consequências dependem da idade do indivíduo, e deve-se
considerar que quem adota esta dieta, em geral, também evita fumo, álco-
ol, drogas e pratica atividade física regular, itens extremamente saudáveis.
Segundo a Associação Dietética Americana (ADA), a Academia Americana de
Pediatria (AAP) e a Sociedade Canadense de Pediatria (SCP), uma dieta vege-
tariana bem balanceada é capaz de promover crescimento e desenvolvimento
adequados a crianças e adolescentes. Entretanto, por serem mais vulneráveis
a desenvolver deficiência de nutrientes, estes pacientes devem ser adequa-
damente monitorados, já que o risco é proporcional à menor variedade dos
grupos alimentares consumidos. Além da energia, deve-se avaliar a ingestão
de proteína, ferro, zinco, cálcio, vitamina D e vitamina B12. Na impossibili-
dade de ingestão adequada destes nutrientes com alimentos enriquecidos, a
suplementação está indicada.
...continuação
112
ADOLESCENTE ADOLESCENTE ADOLESCENTE ADOLESCENTE
LACTENTES LACTENTES LACTENTES CRIANÇAS GRAVIDEZ LACTAÇÃO
(M) (M) (F) (F)
0-6m 7 - 12 m 1-2a 3-8a 14 - 18 a 14 - 18 a
9 - 13 a 14 - 18 a 9 - 13 a 14 - 18 a
Gasto energético 1º trim. 2368
M = 570 M = 743 M = 1046 M = 1742
(Kcal/d) 2279 3152 2071 2368 2º trim. 2708 1ºs 6 m 2698
F = 520 F = 676 F = 992 F = 1642
(11 a) (16 a) (11 a) (16 a) 3º trim. 2820 2ºs 6 m 2768
(3 m) (9 m) (24 m) (6 a)
(16 a)
Carboidratos 130 130 130 130 130 130 175 210
Fibras totais (g/dia) — — 19 25 31 48 26 26 28 29
Gordura (g/dia) 31 30 — — — — — — — —
Ácidos graxos
poliinsaturados W6 4.4 4.6 7 10 12 16 10 11 13 13
(linoléico) (g/dia)
Ácidos graxos
poliinsaturados W3 0.5 0.5 0.7 0.9 1.2 1.6 1.0 1.1 1.4 1.3
(alfa-linolênico) (g/dia)
Proteína (g/kg/d) 1.5 1.10 0.95 0.95 0.85 0.95 0.85
Anexo 7. Dietary Reference Intakes (DRIs)
Vitamina A (µg/d)a 400* 500* 300 400 600 900 600 700 750 1200
Vitamina C (mg/d) 40* 50* 15 25 45 75 45 65 80 115
Vitamina D (µg/d)b,c 5* 5* 5* 5* 5* 5* 5* 5* 5* 5*
Vitamina E (mg/d) 4* 5* 6 7 11 15 11 15 15 19
Vitamina K (µg/d) 2.0* 2.5* 30* 55* 60* 75* 60* 75* 75* 75*
a
Legenda: 1 equivalente de retinol = 1 µg retinol ou, 12 µg beta-caroteno ou, 24 µg alfa-caroteno em alimentos;
b,c
colecalciferol 1 µg = 40 UI de vitamina D; asterisco = adequate intake (AI);
negrito = recommended dietary intake (RDA); M = gênero masculino; F = gênero feminino.
Fonte: Institute of Medicine – Dietary Reference Intake, 2001 e 2002
113
Anexo 7.3. Valores de ingestão dietética de referência segundo a idade e o gênero (DRI)
114
ADOLESCENTE ADOLESCENTE ADOLESCENTE ADOLESCENTE
LACTENTES LACTENTES LACTENTES CRIANÇAS GRAVIDEZ LACTAÇÃO
(M) (M) (F) (F)
0-6m 7 - 12 m 1-2a 3-8a 14 - 18 a 14 - 18 a
9 - 13 a 14 - 18 a 9 - 13 a 14 - 18 a
Iodo (µg/d) 110* 130* 90 90 120 150 120 150 220 290
Ferro (mg/d) 0.27* 11 7 10 8 11 8 15 27 10
Magnésio (mg/d) 30* 75* 80 130 240 410 240 360 400 360
Manganês (mg/d) 0.003* 0.6* 1.2* 1.5* 1.9* 2.2* 1.6* 1.6* 2.0* 2.6*
Molibdênio (µg/d) 2* 3* 17 22 34 43 34 43 50 50
Fósforo (mg/d) 100* 275* 460 500 1250 1250 1250 1250 1250 1250
Selênio (µg/d) 15* 20* 20 30 40 55 40 55 60 70
Zinco (mg/d) 2* 3 3 5 8 11 8 9 13 14
Legenda: negrito = recommended dietary intake (RDA); asterisco = adequate intake (AI)
Fonte: Institute of Medicine – Dietary Reference Intake, 1997.
ADOLESCENTE ADOLESCENTE
LACTENTES LACTENTES LACTENTES CRIANÇAS GRAVIDEZ LACTAÇÃO
(M e F) (M e F)
0-6m 7 - 12 m 1-3a 4-8a 14 - 18 a 14 - 18 a
9 - 13 a 14 - 18 a
Vitamina A (µg/d)b 600 600 600 900 1700 2800 2800 2800
Vitamina C (mg/d) ND ND 400 650 1200 1800 1800 1800
Vitamina D (µg/d) 25 25 50 50 50 50 50 50
Vitamina E (mg/d)c,d ND ND 200 300 600 800 800 800
Vitamina K (µg/d) ND ND ND ND ND ND ND ND
115
Anexo 7.5. Limite superior tolerável de ingestão de vitaminas e minerais segundo a idade e o gênero
116
ADOLESCENTE ADOLESCENTE
LACTENTES LACTENTES LACTENTES CRIANÇAS GRAVIDEZ LACTAÇÃO
(M e F) (M e F)
0-6m 7 - 12 m 1-3a 4-8a 14 - 18 a 14 - 18 a
9 - 13 a 14 - 18 a
Ácido pantotênico (mg/d) ND ND ND ND ND ND ND ND
Biotina (µg/d) ND ND ND ND ND ND ND ND
Colina (mg/d) ND ND 1.0 1.0 2.0 3.0 3.0 3.0
Carotenóides ND ND ND ND ND ND ND ND
Boro (mg/d) ND ND 3 6 11 17 17 17
Cálcio (g/d) ND ND 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5
Cromo (µg/d) ND ND ND ND ND ND ND ND
Cobre (µg/d) ND ND 1000 3000 5000 8000 8000 8000
Flúor (mg/d) .07 .09 1.3 2.2 10 10 10 10
Iodo (µg/d) ND ND 200 300 600 900 900 900
Ferro (mg/d) 40 40 40 40 40 45 45 45
Legenda: ND = não definido
Fonte: Institute of Medicine – Dietary Reference Intake, 1997 e 2001
ADOLESCENTE ADOLESCENTE
LACTENTES LACTENTES LACTENTES CRIANÇAS GRAVIDEZ LACTAÇÃO
(M e F) (M e F)
0-6m 7 - 12 m 1-3a 4-8a 14 - 18 a 14 - 18 a
9 - 13 a 14 - 18 a
Magnésio (mg/d) ND ND 65 110 350 350 350 350
Manganês (mg/d) ND ND 2 3 6 9 9 9
Molibdênio (µg/d) ND ND 300 600 1100 1700 1700 1700
Níquel (mg/d) ND ND 0.2 0.3 0.6 1.0 1.0 1.0
Fósforo (mg/d) ND ND 3 3 4 4 3.5 4
117
Anexos
Anexo 8.
Anexo 8.1. Requerimentos energéticos no primeiro ano de vida para meninos
FAO/OMS/ONU
Idade (meses)
kcal/dia kcal/kg/dia
0-1 518 113
1-2 570 104
2-3 596 95
3-4 569 82
4-5 608 81
5-6 639 81
6-7 653 79
7-8 680 79
8-9 702 79
9-10 731 80
10-11 752 80
11-12 775 81
Fonte: FAO/OMS/ONU, 2004.
FAO/OMS/ONU
Idade (meses)
kcal/dia kcal/kg/dia
0-1 464 107
1-2 517 101
2-3 550 94
3-4 537 84
4-5 571 83
5-6 599 82
6-7 604 78
7-8 629 78
8-9 652 78
9-10 676 79
10-11 694 79
11-12 712 79
Fonte: FAO/OMS/ONU, 2004.
Proteína Ingestão
Idade (g/kg/dia)* por dia
7 – 12 meses 1,2 11
1 – 3 anos 1,05 13
4 – 8 anos 0,95 19
9 –13 anos 0,95 34
14 – 18 anos, meninos 0,85 52
14 – 18 anos, meninas 0,85 46
*RDA: Recommended Dietary Allowances
Fonte: Adaptado de: Philippi et al., 1999 e Guia alimentar para crianças menores de 2 anos,
Ministério da Saúde, 2005.
Carboidratos
2 colheres de sopa de: aipim cozido ou macaxeira ou mandioca (48g) ou arroz branco
cozido (62g) ou aveia em flocos (18g)
1 unidade de batata cozida (88g)
1/2 unidade de pão tipo françês (25g)
3 unidades de biscoito de leite ou tipo “cream craker” (16g)
4 unidades de biscoito tipo “maria” ou “maisena” (20g)
Frutas
1/2 unidade de banana nanica (43g) ou caqui (50g) ou fruta do conde (33g) ou
pera (66g) ou maçã (60g)
1 unidade de cajú (40g) ou carambola (110g) ou kiwi (60g) ou laranja lima ou
pera (75g) ou nectarina (69g) ou pêssego (85g)
2 unidades de ameixa preta (15g)/ vermelha (70g) ou limão (126g)
4 gomos de laranja bahia ou seleta (80g)
6 gomos de mexerica ou tangerina (84g)
9 unidades de morango (115g)
Hortaliças
1 colher de sopa de beterraba crua ralada (21g) ou cenoura crua (20g) ou chuchu
cozido (28g) ou ervilha fresca (10g) ou couve manteiga cozida (21g)
2 colheres de sopa de abobrinha (40g) ou brócolis cozido (27g)
4 fatias de cenoura cozida (21g)
1 unidade de ervilha torta ou vagem (5g)
8 folhas de alface (64g)
Leguminosas
1 colher de sopa de feijão cozido (26g) ou ervilha seca cozida (24g) ou grão de bico
cozido (12g)
1/2 colher de sopa de feijão branco cozido (16g) ou lentilha cozida ou soja cozida (18g)
Carnes em Geral
1/2 unidade de bife bovino grelhado (21g) ou filé de frango grelhado (33g) ou omelete
simples (25g) ou ovo frito (25g) ou sobrecoxa de frango cozida (37g) ou ham-
búrguer (45g)
1 unidade de espetinho de carne (31g) ou ovo cozido (50g) ou moela (27g)
Leite e derivados
1 xícara de chá de leite fluido (fórmula infantil) (182g)
1 pote de bebida láctea ou iogurte de frutas ou iogurte de frutas (120g) ou iogurte de
polpa de frutas (130g)
2 colheres de sopa de leite em pó (30g)
3 fatias de mussarela (45g)
2 fatias de queijo minas (50g) ou pasteurizado ou prato (40g)
3 colheres de sopa de queijo parmesão (30g)
Óleos e gorduras
1 colher de sobremesa de azeite de oliva (4g) ou óleo de soja ou canola (4g)
1 colher de sobremesa de manteiga (5g)
Açúcar e Doces
Óleo e Gorduras
Numa panela refogue a carne com óleo, cebola e alho, depois acrescente os outros
ingredientes, exceto o fubá que deve ser acrescentado misturado com um pouco de
água. Deixe cozinhar, sem parar de mexer. Amasse com o garfo e oferecer à criança.
Teor de vitamina A
Alimento Medida caseira
(µg RE)
Leite pasteurizado tipo B 1 copo médio – 200 mL 62,0
Leite pasteurizado tipo C 1 copo médio – 200 mL 23,2
Leite integral 1 copo médio – 200 mL 62,0
Iogurte polpa de fruta 1 pote – 120 g 62,5
Queijo mussarela 2 fatias finas – 30 g 72,0
Queijo-de-minas frescal 1 fatia média – 30 g 81,0
Manteiga 1 colher de chá cheia – 8 g 52,16
Margarina 1 colher de chá cheia – 8 g 35,12
Fígado de boi 1 bife pequeno – 80 g 8.893,04
Fígado de galinha 1 unidade grande – 45 g 3.847,95
Ovo cozido 1 unidade – 45g 225,00
Caqui 1/2 unidade média – 60 g 150,0
Mamão 1/2 unidade pequena – 140 g 51,8
Manga 1 unidade pequena – 60 g 126,0
Abóbora cozida 1 colher de sopa rasa – 20 g 105,0
Batata-doce 1 fatia pequena – 40 g 100,80
Cenoura crua 1 colher de sopa – 12 g 132,0
Cenoura cozida 1 colher de sopa rasa – 15 g 198,0
Agrião cru 1 pires cheio – 15 g 55,5
Almeirão cru 1 pires cheio – 20 g 80,0
Couve cozida 1 colher de sopa cheia – 20g 260,02
Escarola cozida 1 colher de sopa cheia – 20g 112,22
Espinafre cozido 1 colher de sopa cheia – 25 g 292,53
Carne cozida: 1 bife pequeno (80 g) (1 porção do grupo das carnes e ovos)
Ervilha: 2 colheres de sopa (1 porção do grupo das leguminosas)
Batata cozida: 1 1/2 colher de servir (1/2 porção do grupo dos pães e cereais)
Tomate: 5 fatias (1 porção do grupo das verdura/legumes)
Escarola picada: 1 pires cheio (1 porção do grupo das verdura/legumes)
Óleo de soja ou canola ou azeite: 1 colher sopa
(1 porção do grupo dos óleos e gorduras)
Goiaba: 1 unidade grande (2 porções do grupo das frutas)
9 a 13 anos 14 a 18 anos
4 a 8 anos
Masculino Feminino Masculino Feminino
Carboidratos
RDA/AI1(AMDR2) 45 – 65 (130) 45 – 65 (130) 45 – 65 (130) 45 – 65 (130) 45 – 65 (130)
% (g/dia)
Proteínas
RDA/AI1(AMDR2) 5 – 20 (19) 10 – 30 (34) 10 – 30 (34) 10 – 30 (52) 10 – 30 (46)
% (g/dia)
Lipídios
RDA/AI1(AMDR2) 25 – 35 (ND3) 25 – 35 (ND3) 25 – 35 (ND3) 25 – 35 (ND3) 25 – 35 (ND3)
% (g/dia)
Ω 6 (ácido linoléico)
RDA/AI1(AMDR2) 5 – 10 (10) 5 – 10 (12) 5 – 10 (10) 5 – 10 (16) 5 – 10 (11)
% (g/dia)
Ω 3 (ácido linolênico)
RDA/AI1(AMDR2) 0,6 – 1,2 (0,9) 0,6 – 1,2 (1,2) 0,6 – 1,2 (1,0) 0,6 – 1,2 (1,6) 0,6 – 1,2 (1,1)
% (g/dia)
Fonte: Dietary Reference Intakes for Energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol,
Protein, and Amino Acids (2002/2005).
1. RDA/AI – Recommended Dietary Allowances (RDA)/Adequate Intake (AI): podem ser usadas
como objetivo da ingestão dietética individual. As RDA são estabelecidas para preencher as
necessidades da maioria (de 97% a 98%) dos indivíduos de um grupo. Pressupõe-se que as
AIs preencham as necessidades de todos os indivíduos de um grupo, mas a falta de dados não
permite especificar com precisão qual o percentual de indivíduos cobertos por essa ingestão.
2. AMDR – Acceptable Macronutrient Distribution Range: é o limite de ingestão para uma de-
terminada fonte energética e está associado com a redução do risco para o desenvolvimento
de doenças crônicas enquanto fornece ingestão de nutrientes essenciais. Se um indivíduo
consome quantidades insuficientes ou em excesso de AMDR, há um potencial aumento do
risco de doenças crônicas.
3. ND: não definido.
Ácidos graxos – são ácidos carboxílicos que possuem uma cadeia carbônica (composta
por carbono e hidrogênio, apolar, ou insolúvel em água) geralmente não ramificada e
um único grupo carboxila (parte polar, ou solúvel em água). De acordo com o número
de átomos de carbono, podem ser classificados como de cadeia curta (2 a 6 átomos),
de cadeia média (8 a 12), de cadeia longa (14 a 18) ou de cadeia muito longa (18
ou mais). Com base no grau de saturação da cadeia carbônica, são definidos como
saturados (nenhuma ligação dupla), monoinsaturados (uma única ligação dupla) e
poli-insaturados (2, 3, 4, 5 ou 6 ligações duplas). Outra classificação dos ácidos graxos
considera a isomeria cis-trans, isto é, a posição espacial dos átomos de hidrogênio na
ligação dupla: os ácidos graxos são cis se os dois átomos de hidrogênio estão no mesmo
plano e trans se os átomos de hidrogênio estão em planos opostos.
Alimentos diet – são elaborados para regimes alimentares especiais, ou seja, destina-
dos a indivíduos com alguma doença (diabetes, por exemplo). Isso não significa que
seja um alimento mais saudável ou menos calórico. O termo diet indica a presença
de até 0,5 g de um nutriente (como gordura ou carboidrato) ou sua total ausência
para cada 100 g do produto.
Alimentos light – são aqueles que contêm no mínimo 25% a menos do valor calórico
ou de algum nutriente (gordura, proteína, carboidrato ou sódio), em comparação ao
alimento tradicional.
Aminoácidos – são unidades monoméricas a partir das quais ser formam as cadeias
polipeptídicas de proteína. Nutricionalmente podem ser classificados em três grupos:
os indispensáveis ou essenciais (histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina,
fenilalanina, treonina, triptofano e valina), os dispensáveis ou não-essenciais (ala-
nina, ácido aspártico, asparagina, ácido glutâmico e serina) e os condicionalmente
essenciais (arginina, cisteína, glutamina, glicina, prolina e tirosina).
-
boidratos complexos, como o amido e o glicogênio. Quanto à digestibilidade, existem
os digeríveis, como amido, sacarose, lactose e maltose; os parcialmente digeríveis, por
exemplo o amido resistente; e os não-digeríveis, caso dos polissacarídeos não-amidos
(fibras alimentares) e dos oligossacarídeos.
Fórmulas para Nutrição Enteral - “Alimento para fins especiais industrializado apto
para uso por tubo e, opcionalmente, por via oral, consumido somente sob orientação
médica ou de nutricionista, especialmente elaborado para ser utilizado de forma
exclusiva ou complementar na alimentação de pacientes com capacidade limitada de
ingerir, digerir absorver ou metabolizar alimentos convencionais, ou pacientes que
possuem necessidades nutricionais específicas, determinadas por sua condição clinica”.
(ANVISA - RDC n° 21 13/05/15)
Lipídios – são substâncias muito diferentes entre si que estão agrupadas por serem
insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, como éter, clorofórmio, etc. Os
principais lipídios, do ponto de vista biológico, são: os triacilgliceróis, ésteres forma-
dos por uma molécula de glicerol e três moléculas de ácidos graxos; as ceras, ésteres
formados por um álcool de cadeia longa e um ácido graxo de cadeia longa (de 24 a 30
átomos de carbono); os fosfolipídios, lipídios que possuem uma molécula de fosfato
na sua estrutura (glicerofosfolipídios e esfingofosfolipídios); os glicolipídios, lipídios
formados pela esfingosina (ácido graxo) e um carboidrato (glicose ou galactose); e os
esteróis e derivados, lipídios que possuem um núcleo esteróide.
Nucleotídeos – têm um papel fundamental nas estruturas de DNA e RNA e são essen-
ciais para o metabolismo celular. O ácido ribonucleico, existente nas células e fluidos
biológicos sob diferentes estruturas, participa do metabolismo energético, da síntese
de glicoconjugados e dos sinais de transdução, entre outras funções. São compostos
de baixo peso molecular e representam uma pequena parte da porção de nitrogênio
não-proteico da dieta humana. Os nucleotídeos mais importantes são as bases de
pirimidina (citosina, timina e uracil) e de purina (adenina e guanina).
Óleos – são líquidos na temperatura ambiente (25ºC) e são compostos por triacilgli-
ceróis que contém grande proporção de ácidos graxos mono e/ou poli-insaturados.
Os óleos podem ser de origem vegetal (como o de soja, o de canola etc.) ou animal
(como o de peixe).
Ômega – a nomenclatura ômega dos ácidos graxos baseia-se na posição das duplas
ligações desses ácidos, contada a partir do grupo metil (- CH3). Um exemplo é o
ácido linoleico 18:2 ômega 6.
Porção – é a quantidade média de alimento que deve ser usualmente consumida por
pessoas sadias, para promoção da alimentação saudável.
Introdução
Da Cunha, AJLA; Leite, AJM; Almeida, IS. The pediatricians role in the first thousand days of the child: the
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Presidente: Sudeste:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Luciano Amedée Péret Filho (MG)
1º Vice-presidente: Sul:
Clóvis Francisco Constantino (SP) Darci Vieira Silva Bonetto (PR)
2º Vice-presidente: Centro-oeste:
Edson Ferreira Liberal (RJ) Regina Maria Santos Marques (GO)
Secretário Geral:
Sidnei Ferreira (RJ) ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA
1º Secretário: Assessoria para Assuntos Parlamentares:
Cláudio Hoineff (RJ) Marun David Cury (SP)
GRUPOS DE TRABALHO
COORDENADORES REGIONAIS
Drogas e Violência na
Norte: Adolescência:
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Evelyn Eisenstein (RJ)
Nordeste: Doenças Raras:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP)