Treinamento Evangelístico Caravana Do Arrependimento
Treinamento Evangelístico Caravana Do Arrependimento
Treinamento Evangelístico Caravana Do Arrependimento
= CARAVANA DO ARREPENDIMENTO =
“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação;
e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1 Coríntios 9.16)
DIFÍCIL SERÁ TER QUE PRESTAR CONTAS DE TODAS AS NOSSAS OMISSÕES CONFORME EZEQUIEL
3.18.
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SEGUNDA QUESTÃO: POR QUE, ENTÃO, A MAIORIA DOS CRENTES NÃO EVANGELIZA?
“Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas,
tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, até aos confins da terra”. (Atos 1.8)
“Evangelismo é uma
igreja avivada indo”.
Leonard Ravenhill
"Embora o avivamento e
o evangelismo estejam
intimamente
relacionados, na verdade
são duas obras distintas.
O avivamento é uma
experiência da Igreja; o
evangelismo, a expressão
dela".
Paul S. Rees
A MAIORIA DOS CRENTES NÃO EVANGELIZA PORQUE NÃO POSSUEM UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO
SANTO.
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2ª PARTE – O QUE DIZER NO EVANGELISMO PESSOAL?
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados “Se dependesse de mim,
os vossos pecados, e para que venham assim os tempos do eu declararia uma
refrigério pela presença do Senhor”. (Atos 3.19) moratória da pregação
pública nos EUA por um
“Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a
ou dois anos. Depois
salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo
disso, chamaria todo
opera a morte”. (II Co 7.10)
aquele que já usou as
“...Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, ordena ondas de rádio e os
agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam.” púlpitos para pregar a
(Atos 17.29-30) santidade de Deus, a
justiça de Deus e a Lei de
“E, ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, Deus até que os
dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento pecadores clamassem: ‘O
para a vida”. (Atos 11.18) que devemos fazer para
sermos salvos?’ Então, eu
Se o próprio Senhor Jesus ordenou que o os levaria para um canto
arrependimento fosse pregado a todas as nações (Lucas 24.47), e lhes exporia o
por que será que a palavra “arrependimento” aparece tão Evangelho”.
raramente no discurso evangelístico moderno?
Paris Reidhead
...
“Estamos omitindo palavras que podem ofender, tais como ‘arrependimento’ e ‘inferno’,
para fazer com que a mensagem seja mais aceitável, ou será que nós mesmos estamos nos
tornando aceitáveis para um mundo que odeia Deus?”
(Ray Comfort)
A mensagem “Jesus morreu na cruz por você” ou “Jesus te ama”, por si só, não tem o
efeito de gerar arrependimento.
É como dizer a uma pessoa que não se percebe como doente que alguém vendeu tudo
o que tinha para lhe providenciar a cura. A não ser que a pessoa se convença de que está
mortalmente doente, achará tal sacrifício uma loucura e, ainda, ficará ofendida pela alegação
de que está doente, sendo que ela pensa que não está.
“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem (...)”. (I Coríntios 1.18a)
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Grande contradição:
...
“A prova derradeira de que alguém é pecador é que ele não conhece seu próprio pecado.
Nosso trabalho é fazer com que ele o veja”.
(Martinho Lutero)
...
(Paul Washer)
“Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a
boca esteja fechada e todo mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será
justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado”.
(Romanos 3.19-20)
...
“A única maneira de sabermos se estamos pecando é conhecer a Lei moral de Deus”.
(Jonathan Edwards)
...
“O problema das pessoas que não estão buscando o Salvador nem a salvação é que elas
não entendem a natureza do pecado. É função peculiar da Lei trazer tal compreensão à
mente e à consciência do homem”.
(Martyn Lloyd-Jones)
...
“Outrora eu vivia sem a Lei; mas assim que veio o mandamento, reviveu o pecado (Rm
7.9). Assim ocorre também com os que se fiam que suas “boas” obras fazem deles pessoas
justas, e com os orgulhosos descrentes. Por não conhecerem a Lei de Deus, que está
apontada em sua direção, é impossível que conheçam o seu pecado. Se conhecessem a Lei,
também conheceriam o seu pecado; e o pecado para o qual agora estão mortos se
tornaria vivo neles”.
(Martinho Lutero)
...
“É um erro terrível mostrar certas passagens que tratam de outros assuntos a um homem
que ainda não está plenamente convencido de seu pecado. Ele precisa da Lei... Não lhe
ofereça a consolação do evangelho até que ele veja e saiba que é culpado diante de Deus”.
(D. L. Moody).
...
“Para que o evangelismo seja efetivo, pregue 90% Lei e 10% graça.”
(John Wesley).
...
“Não podemos chegar a Cristo a fim de sermos justificados até que, literalmente,
tenhamos ido a Moisés para sermos condenados”.
(John Stott)
“De maneira que a lei nos serviu de tutor, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos
justificados”. (Gálatas 3.24)
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3ª PARTE – COMO RESSALTAR A GRAÇA?
“Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a
graça”. (Romanos 5.20)
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda
pecadores”. (Romanos 5.8)
...
“Quando tratamos o pecado de maneira superficial, estamos antes de tudo lutando contra
o Espírito Santo. ‘Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado’ (Jo 16.8). Há muito
pregadores populares em nossos dias que estão mais preocupados em dar às pessoas ‘a
melhor vida agora’ do que preocupados com a eternidade. E se gabam do fato de que não
mencionam o pecado em sua pregação. Posso dizer isto: o Espírito Santo não tem nada a
ver com o ministério deles, pois, se tivesse, estaria agindo contra si mesmo. Quando não
lidamos com os homens e sua condição depravada de maneira específica, fervorosa e
amorosa, o Espírito Santo não está conosco”.
(Paul Washer)
...
“Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade”.
(Charles Spurgeon)
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4ª PARTE – PRINCÍPIOS PARA UMA ABORDAGEM BÍBLICA
“Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará. Assim como
tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher
grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas. Pela manhã semeia a
tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se
aquela, ou se ambas serão igualmente boas”. (Eclesiastes 11.4-6)
A ordem é que evangelizemos “a tempo e fora de tempo” (2 Timóteo 4.2). Temos que
criar as oportunidades, e não ficar esperando até que as circunstâncias estejam perfeitas. Do
contrário, nunca agiremos.
Lembre-se: a maioria dos seus medos sobre evangelismo jamais vão se concretizar.
Nós somos pequenos demais dentro do plano de Deus para salvação do mundo (e das
pessoas singularmente) para que façamos tantas objeções imaturas, orgulhosas e covardes
sobre “se”, “como”, “quando” e “porque” evangelizar!
Na realidade, nós só fazemos parte desse filme por misericórdia do seu produtor (o
soberano e amoroso Pai). Os papéis principais são estrelados por Jesus e o pecador.
Devemos, portanto, ser eternamente gratos a Deus por Ele ter nos incluído em seu
plano de evangelização do mundo. Que grande privilégio nos foi concedido: de, mesmo sem
merecimento algum, sermos portadores da maravilhosa mensagem da cruz!
“O semeador saiu a semear” (Marcos 4.3), e a parábola não fala mais no semeador, só
na semente (o evangelho) e o solo (coração do perdido). E ainda nos julgamos o personagem
principal do evangelismo... Quanta presunção!
Nós somos meros coadjuvantes, indignos de, a qualquer pretexto, seja por ação ou
omissão, atrapalhar esse maravilhoso encontro.
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Claro que nós todos queremos ver, no fim, almas salvas, batizadas e discipuladas. Mas
nossa ocupação inicial em termos de evangelização deve ser a quantidade e a qualidade de
nossa semeadura.
Quantidade – A cada virada de ano muitos crentes fazem votos de ganhar pelo menos
uma pessoa para Cristo naquele ano, e para isso... acabam evangelizando uma pessoa só!
Nenhum agricultor que quer ver uma grande colheita plantaria apenas uma semente. Quanto
mais sementes plantadas, maior a probabilidade de se colherem frutos.
Outros, mais pessimistas, dizem que não adianta pregar em certa localidade a
pretexto de que as pessoas dali não aceitam ouvir. Regras de estatística exigem, para uma
amostragem com 95% de certeza, que em uma cidade de 100 mil habitantes sejam
entrevistados pelo menos 2 mil. A não ser que tenhamos abordado um número representativo
não poderemos afirmar com segurança que a abordagem direta do Evangelho não funciona ali.
Qualidade – Devemos nos assegurar de que, ao final de uma conversa evangelística,
nós transmitimos tudo que o pecador deveria saber para receber a salvação. Se investirmos
tempo com uma pessoa perdida, e se ela nos dedicou sua atenção, mas não comunicamos o
Evangelho de forma clara, fiel e completa, a responsabilidade de Ezequiel 3.18 ainda pesará
sobre nós. Mas toda essa ideia não significa, em sentido inverso, que devamos “lavar as mãos”
ou ficar indiferentes quanto à salvação de uma pessoa depois de evangelizada uma vez.
Devemos, por amor a Cristo e a ela, instá-la a tempo e fora de tempo ao arrependimento e à fé
em Jesus, especialmente quando essa pessoa permanece ao nosso alcance.
1) AS PESSOAS MORREM
“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os
mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo,
corrijas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina”. (II Timóteo 4.1-2)
Ao apelar para Timóteo para que pregasse a Palavra em todas as ocasiões, o apóstolo
Paulo apresenta (cremos que não por acaso) o juízo de Deus como um fato duro e real que
deve ocupar, mover e martelar a mente e a disposição do evangelista.
Aquele que deseja pregar o evangelho deve manter o julgamento final (Hebreus
9.27) sob constante perspectiva.
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“Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que
aparece por um pouco, e depois se desvanece”. (Tiago 4.14)
Nós temos que sempre encarar o evangelismo como sendo a última oportunidade de a
pessoa ouvir, ou até mesmo a nossa última oportunidade de pregar.
EVANGELISMO É COISA SÉRIA PORQUE LIDA COM ETERNIDADE. NUNCA PERCA ISSO DE VISTA.
Além disso, a experiência tem demonstrado que quanto mais tempo se leva até que se
introduzam assuntos espirituais numa conversa com amigos mais difícil se torna. Ao contrário
do que se supõe, a intimidade tem se revelado mais um fator dificultador do que facilitador. A
prova disso é que geralmente é muito mais fácil criar coragem para abordar pessoas
desconhecidas com o Evangelho do que amigos íntimos e parentes.
Não estamos dizendo que não devemos aprofundar relacionamentos com as pessoas
que evangelizamos. Em absoluto: as estatísticas mostram que a maioria das pessoas são
ganhas para Cristo através do testemunho de amigos e parentes. O que defendemos aqui é
que, ao cultivarmos esses relacionamentos, seja com pessoas novas que conhecemos nas ruas
seja com aquelas que já fazem parte de nosso convívio, quanto mais cedo pregarmos o
Evangelho, e da forma mais completa possível, melhor.
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