Tese
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Tese
(Versão corrigida. Resolução CoPGr 6018/11, de 1 de novembro de 2011. A versão original está
disponível na Biblioteca da FMUSP)
São Paulo
2013
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Preparada pela Biblioteca da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
USP/FM/DBD-349/13
2
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Aos amigos e familiares que estão comigo nos momentos mais importantes
da minha vida.
4
5
NORMALIZAÇÃO ADOTADA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................1
2. OBJETIVOS .............................................................................................6
4. MÉTODOS .............................................................................................36
4.1. Preceitos éticos .....................................................................................37
4.2. Casuística ..............................................................................................37
4.2.1. Indivíduos controle .....................................................................37
4.2.2. Indivíduos com CCL ...................................................................39
4.3. Critérios de inclusão e de exclusão .......................................................40
4.4. Avaliação clínica ....................................................................................41
4.4.1. Indivíduos controle .....................................................................43
4.4.2. Indivíduos com CCL ..................................................................44
4.5. Tarefas de fluência verbal .....................................................................44
4.5.1. Provas e ordem de aplicação ..................................................44
4.5.2. Pontuação e instruções ...........................................................45
4.5.2.1. Provas de fluência semântica ..................................46
4.5.2.2. Provas de fluência fonêmica ......................................46
4.5.2.3. Prova de fluência de verbos ......................................47
4.6. Estatística ..............................................................................................47
5. RESULTADOS .......................................................................................48
5.1. Características demográficas dos grupos e resultados nos
testes cognitivos ...........................................................................................49
5.2. Comparação do desempenho entre os grupos nas provas
de fluência verbal e organização temporal....................................................51
5.2.1. Desempenho total e por quartil nas provas de fluência
verbal: animais, itens do supermercado, FAS e verbos ....................51
5.2.2. Resolução temporal por meio da análise dos quartis
sucessivos e não sucessivos: animais, itens do supermercado,
FAS e verbos .....................................................................................52
9
6. DISCUSSÃO ...........................................................................................55
7. CONCLUSÕES .......................................................................................68
8. ANEXOS..................................................................................................70
Anexo A – Declaração de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa .....71
Anexo B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ............................72
Anexo C - Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) ......................................75
Anexo D - Clinical Dementia Rating – versão expandida (CDR-E) .............76
Anexo E - Questionário de Mudança Cognitiva (QMC) ...............................79
Anexo F - Escala de Depressão Geriátrica (GDS) ......................................80
Anexo G - Desvios-padrões dos indivíduos com CCL nos
testes neuropsicológicos: Trail Making Test A e B, Stroop Test
e Dígitos (WAIS)…………………………………………………………….…….81
9. REFERÊNCIAS .......................................................................................84
10
LISTA DE SÍMBOLOS
> maior
< menor
/ por
% porcento
+ mais
± mais ou menos
13
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
RESUMO
SUMMARY
the diagnostic utilities of these tasks, it aims at understanding its role in the
diagnosis and analyzing the cognitive mechanisms underlying these tasks,
isolating the contribution of executive resources through the temporal
distribution model. For such, it compares the performance between the
groups in the different 15-second quartiles that compose each task and tries
detecting differences between the groups when the number of words
available in the lexical stock is reduced and the individuals must implement
additional executive-search mechanisms. METHOD: Thirty individuals with
MCI were examined and paired with healthy individuals by age and schooling
level. The performance of each group was analyzed by evaluating the total
number of correct words produced in one minute in SeF (animals,
supermarket items), PhoF (FAS) and VeF (actions). Additionally, it analyzed
the temporal distribution of the performance in each modality, subdividing the
verbal-production time into four 15-second quartiles. RESULTS: The results
indicate significant differences in the total number of items generated
between a varied sample of individuals with MCI and controls only for the
VeF task, confirming previous researches showing that this task allows for
the early detection of cognitive deficits associated with MCI. The temporal
distribution study allowed for the detection of significant differences between
the groups only in the VeF task. In this modality, it is probable that
throughout time less words are available in the semantic network and that
executive resources of individuals with MCI are not enough to complete the
task. Differences associated with executive resources necessary to process
the verbs in comparison to the nouns may explain the performance
differences between the groups. CONCLUSIONS: VeF allows for the early
detection of cognitive dysfunction in MCI and differentiates itself from SeF
and PhoF tasks. The temporal distribution study of the items generated
contributes to understanding the linguistic-cognitive dysfunction underlying
the tasks and shows that what makes VeF more sensitive to cognitive
dysfunction in MCI is probably its high demand for executive processing
resources. Studies on the complex inter-relation between language and
20
cognitive functions may help understand the limit between healthy aging and
aging associated with neuro-degenerative processes.
Brucki e Rocha FS (animais) < 50 anos (N = 135) Sem diferenças significativas entre os
(2004) 50 – 65 anos (N = 68) grupos
> 65 anos (N = 54)
Fishman et al. FS (animais) < 75 anos (N = 203) Correlação significativa e negativa
(2009) > 75 anos (N = 116) entre idade e prova de fluência
(r = - 0,26, p < 0,01).
Steiner et al. FF (FASP) 30 – 50 anos (N = 12) Sem diferenças significativas entre os
(2008) 50 – 60 anos (N = 12) grupos, para todas as letras
60 – 70 anos (N = 12) (p = 0,122)
70 – 80 anos (N = 12)
Machado et al. FF (FAS) 60 – 70 anos (N = 135) Sem diferenças significativas entre os
(2009) 70 – 80 anos (N = 160) grupos (os valores estatísticos são
> 80 anos (N = 50) fornecidos de acordo com nível de
escolaridade)
Yassuda et al. FS (frutas) 60 - 83 anos (N = 71) Notas de corte variam de acordo com
(2009) nível educacional
Silva et al. FS (animais) 60 - 69 anos (N = 217) Com diferenças significativas:
(2011) > 70 anos (N = 166) (p < 0,005) entre os grupos
Amaral- FS (frutas) 60 - 69 anos (N = 40) Com diferenças significativas:
Carvalho e FF (FAS) 70 - 79 anos (N = 37) (p < 0,001) entre os grupos em
Caramelli > 80 anos (N = 37) ambas as provas
(2012)
Soares et al. FS (animais) > 65 anos (N = 384) Com diferenças significativas:
(2012) (p < 0,001)
Com relação ao efeito da idade nas provas de FF, dos três estudos
realizados na população brasileira (Steiner et al., 2008; Machado et al.,
2009; Amaral-Carvalho e Caramelli, 2012), dois não encontraram o efeito da
32
“continuação”
“conclusão”
34
4.2. Casuística
CEREDIC-HC/FMUSP
Projeto “Envelhecer mantendo
funções: idosos no ano 2020” Indivíduos com suspeita de CCL
(oriundos do HC-FMUSP)
Indivíduos CEREDIC-HC/FMUSP
controles
Exame Físico
Exame Neurológico
Avaliação Neuropsicológica
Avaliação Fonoaudiológica
(provas de fluência verbal)
Orientações e encaminhamentos
Inclusão:
Idade maior ou igual a 60 anos;
Escolaridade maior ou igual a um ano;
Presença de um informante;
Os indivíduos poderiam estar em uso de dose estável de
antidepressivo por pelo menos dois meses.
Exclusão:
Analfabetismo;
Quadros demenciais, psicóticos ou deprimidos, baseados nos critérios
do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais – 4a edição
– (DSM – IV, 1994);
Indivíduos com déficit visual e/ou auditivo importante a ponto de não
41
Memória;
Orientação;
Julgamento;
Solução de problemas;
Relações comunitárias;
Atividades no lar ou de lazer e cuidados pessoais.
A categoria memória é considerada principal, ou seja, com maior
significado e as demais categorias são secundárias.
O QMC (Galvin et al., 2005; Damim, 2011) inclui oito perguntas que se
relacionam com diversas esferas do funcionamento cognitivo, sendo estas:
Atividades da vida diária e funções executivas (usar telefone,
meio de transporte ou tomar remédios sem supervisão);
Memória e aprendizado (manter-se atualizado com fatos e
aprender a utilizar novos instrumentos);
Linguagem (expressar opiniões próprias);
Orientação temporal (lembrar o mês e ano correto);
Orientação espacial (sair de casa sem se perder).
43
No QMC (Galvin et al., 2005; Damim, 2011), a nota de corte usada foi
de QMC ≥ 2. Para o rastreamento de pacientes com alteração cognitiva, ao
utilizar uma nota de corte ≥ 2, a sensibilidade do QMC é de 88,9%,
especificidade 93,9 %.
44
Foram incluídos 30 indivíduos com CCL, e este grupo foi definido pela
presença de déficits cognitivos evidenciados em testes de desempenho,
mas sem acometimento funcional de acordo com os testes aplicados aos
informantes. Os critérios para o diagnóstico de CCL utilizados no presente
estudo são os definidos pelo consenso de Estocolmo (Wimblad et al. 2004),
conforme a Tabela 1.
A avaliação clínica seguiu o padrão de entrevista cognitiva, na qual
inicialmente é realizada anamnese completa com o paciente e com o
cuidador mediante o definido pelo protocolo do Cambridge Mental Disorders
of the Elderly Examination – CAMDEX (Roth et al., 1986). A evidência de
declínio funcional baseou-se nos relatos de familiares ou do próprio paciente
a respeito de dificuldades para realizar atividades básicas e/ou instrumentais
na vida cotidiana.
Foram diagnosticados com CCL todos os indivíduos com um teste de
uma função com mais de 1,5 desvio-padrão ou dois testes da mesma função
entre -1 e -1,5 desvio-padrão.
A classificação dos indivíduos com CCL em subtipos seguiu os
critérios estabelecidos por Petersen (2004).
parecidas e só muda o final. Você pode falar bola, mas depois tem
que variar. Você está pronto? Então pode começar!”.
4.6. Estatística
7%
23%
40%
A + ud
A + md
A - ud
30%
A - md
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