10º Gramatica Coordenacao Subordinacao

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTELA E MOSCAVIDE

Ficha de Trabalho - Gramática Português

10.º Ano de Escolaridade Turma ___

Nome do/a aluno/a: _____________________________________________ N.º _____

Frase complexa: coordenação e subordinação


1. Leia as frases seguintes.
a. Hoje, pela manhã, choveu, pois a Maria traz um guarda-chuva na mochila.
b. Esperas por mim ou vais andando?
c. O mar mostra-se imenso e apazigua a minha alma.
d. O silêncio da noite embalava-me, logo adormeci com facilidade.
e. Estava muito cansado, mas ainda consegui ler o último capítulo do livro.

1.1. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se apresentam abaixo.
a. A frase da alínea a. apresenta uma oração coordenada explicativa.
b. A oração “ou vais andando”, na frase da alínea b., é coordenada adversativa.
c. Na frase da alínea c., apresentam-se duas orações coordenadas, sendo a segunda
uma oração coordenada copulativa assindética.
d. A conjunção “logo”, presente na frase da alínea d., introduz uma oração coordenada
conclusiva.
e. A conjunção “mas”, na frase da alínea e., é um conector com valor de oposição que
inicia uma oração coordenada disjuntiva.
1.1.1. Corrija as afirmações falsas.

2. Transforme os pares de frases simples de cada uma das alíneas seguintes em frases complexas,
recorrendo a conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas das subclasses indicadas.
Proceda às alterações que considerar necessárias, de forma a obter enunciados coerentes.
a. O fogo da lareira crepitava. O calor invadia-me o corpo. [copulativa]
b. Decidi caminhar mais depressa. A distância parecia infindável. [conclusiva]
c. Terminaste a leitura em três tempos. O livro devia ser interessantíssimo. [explicativa]
d. Recompõe as coisas. Melhor será afastares-te por uns tempos. [disjuntiva]
e. Ainda não ouvi a sua obra na totalidade. Não entrei no espírito do compositor. [adversativa]

3. Atente nas frases que se seguem.


a. Para que ficasse tranquila, telefonei-lhe mal cheguei ao hotel.
b. Se chover durante a noite, não rego as flores.
c. Quando terminares o trabalho, envia-mo para o rever.
d. Esperei tanto tempo que os meus pés já eram pedaços de chão.
e. Escondi-me como logo me mostrei…
f. Hoje, não vou ao cinema, apesar de haver ótimos filmes em cartaz.
g. A Biblioteca Municipal fechou no início do ano, dado que havia necessidade de realizar um inventário.
3.1. Sublinhe as conjunções e/ou locuções conjuncionais.
3.2. Divida e classifique as orações das frases de cada uma das alíneas.
4. Tendo em conta a presença de orações subordinadas em cada uma das frases seguintes,
associe as frases da coluna A à classificação correspondente das orações subordinadas,
apresentadas na coluna B.

A B

a. O livro que li no fim de semana é uma verdadeira obra-prima.

b. Todas as respostas se encontram no Homem, que está ao leme


de si mesmo.

c. Quem encontrar a serenidade terna das tardes de verão deixe- 1. Oração subordinada substantiva
se levar por ela.
completiva
d. A maioria das pessoas pensa que as coisas acontecem por 2. Oração subordinada substantiva relativa
acaso.
3. Oração subordinada adjetiva relativa
e. O silêncio, que envolve a noite, nasce da minha mão aberta restritiva
sobre a mesa.
4. Oração subordinada adjetiva relativa
f. Nada mais foi dito sobre o quadro que desapareceu no mês explicativa
passado.
g. Ainda não percebi onde queres chegar!

h. Não sei bem porquê, mas todos me perguntam se estou bem.

5. Leia atentamente o excerto que se apresenta

Falar não é fácil, sobretudo quando se sabe claramente o que se pretende dizer. Fun-
ciona em frases simples e domesticadas pelo hábito, mas não em situações sociais mais
complexas ou naquilo que é de uso chamar-se discurso “fluente”.
Porque as palavras têm vida própria, vontade própria, temperamento próprio e não
5 apreciam ser meros paus mandados. Quando isso acontece, não raro se rebelam. Então não
“fluem” e o discurso raramente corresponde ao pensamento ou à intenção que lhe
presidem. Um bom orador é sempre um bom psicólogo de palavras e, de modo a aprovei-
tar das suas surpreendentes virtualidades, em vez de as sufocar dá-lhes espaço. Isso só é
possível amando as palavras e tendo o seu amor. Falar (como escrever) é, pois, um ato de
10 amor, mais severo ou mais orgíaco mas necessariamente uma entrega recíproca.
É assim que a palavra poética tantas vezes revela ao poeta o que ele sabia mas não
sabia que sabia. […]
PINA, Manuel António, 2013. “Estranhas bengalas”. Crónica, Saudade da Literatura. Porto: Assírio & Alvim (p. 644)

5.1. Para responder a cada um dos itens de 5.1.1. a 5.1.6., selecione a única opção que permite
obter uma afirmação correta.
5.1.1. A primeira frase do texto é constituída por
(A) uma oração subordinante e uma oração subordinada adverbial temporal que
inclui uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
(B) uma oração subordinante e uma oração subordinada adverbial temporal que
inclui uma oração subordinada substantiva relativa.
(C) uma oração subordinante e uma oração subordinada adverbial temporal que
inclui uma oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
(D) uma oração subordinante e uma oração subordinada adverbial temporal que
inclui uma oração subordinada adverbial condicional.

5.1.2. O constituinte de frase “ser meros paus mandados” (l. 5) concretiza


(A) uma oração subordinada substantiva relativa.
(B) uma oração subordinada adjetiva relativa.
(C) uma oração subordinada substantiva completiva.
(D) um complemento direto não oracional.

5.1.3. A oração “não raro se rebelam” (l. 5) é


(A) subordinante.
(B) coordenada copulativa assindética.
(C) subordinada adverbial causal.
(D) subordinada adverbial final

5.1.4. A oração introduzida por “que” (l. 6) é


(A) subordinada adjetiva relativa explicativa.
(B) subordinada adjetiva relativa restritiva.
(C) subordinada substantiva relativa.
(D) subordinada substantiva completiva.

5.1.5. A oração “de modo a aproveitar das suas surpreendentes virtualidades” (ll. 7-8) é
(A) subordinada adverbial causal.
(B) subordinada adverbial concessiva.
(C) subordinada adverbial consecutiva.
(D) subordinada adverbial final.

5.1.6. Os “que” do último parágrafo integram, respetivamente pela ordem em que surgem,
(A) duas orações subordinadas adjetivas relativas e uma oração subordinada
substantiva completiva.
(B) uma oração subordinada substantiva completiva, uma oração subordinada
substantiva relativa e uma oração subordinada substantiva completiva.
(C) uma oração subordinada substantiva completiva, uma oração subordinada
adjetiva relativa explicativa e uma oração subordinada substantiva completiva.
(D) uma oração subordinada substantiva completiva, uma oração subordinada
substantiva relativa e uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva.

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