Aic-N 52-18 20181206 PDF
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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
Esta AIC se aplica aos Órgãos ATC com jurisdição nos setores envolvidos e ao tráfego
de aeronaves VFR em circulação nos limites da Zona de Controle (CTR) da Terminal Vitória.
2. CONCEITUAÇÕES
Espaço aéreo definido para disciplinar e ordenar a entrada e saída de uma REA.
NOTA: As REA terão como limites laterais, em toda sua extensão, 3 NM de largura (1,5 NM
para cada lado do eixo nominal), e, como limites verticais, a altitude estabelecida para cada
trecho da rota (vide ANEXO 1).
É uma rota ATS estabelecida com o propósito de permitir, exclusivamente, voos VFR
de aeronaves sob condições específicas.
2.5 TRECHO
Segmento (parte) da Rota Especial definido entre duas posições de referência.
3 DISPOSIÇÕES GERAIS
3.1 As disposições contidas nesta AIC complementam o previsto na ICA 100-12 (Regras do
Ar) e ICA 100-37 (Serviços de Tráfego Aéreo) e na ICA 100-4 (Regras Especiais de Tráfego
Aéreo para Helicópteros).
3.2 As aeronaves em voo nas REA devem adotar as normas aplicáveis ao voo VFR, previstas
nas ICA 100-12, ICA 100-37 e ICA 100-4, particularmente no que se refere à separação entre
aeronaves, e entre estas e os obstáculos existentes ao longo das rotas.
NOTA 1: As referências visuais descritas nesta AIC são informadas com as coordenadas
geográficas, com o único objetivo de auxiliar o piloto na identificação visual da citada
referência.
NOTA 2: O voo visual através das REA, apoiado ou não por outros meios de navegação
(satelital, inercial ou rádio), em hipótese alguma dispensa o contínuo contato visual com o
terreno, conforme estabelecido na ICA 100-12, Capítulo 5 – Regras de Voo VFR.
NOTA 3: Os pilotos deverão manter as referências visuais das REA sempre à esquerda da
aeronave.
4 PROCEDIMENTOS GERAIS
4.1 Toda aeronave em evolução na CTR Vitória, de acordo com as regras de voo visual
(VFR), com destino aos aeródromos SBVT e SIVU, ou deles procedentes, deve,
compulsoriamente, utilizar as REA estabelecidas nesta AIC (ANEXO 1), exceto em situações
operacionais específicas, autorizadas pelo APP VT, em concordância com as regras previstas
nas ICA 100-12, ICA 100-37 e ICA 100-4, no que for pertinente
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4.1.1 Toda aeronave decolada do aeródromo de Primo Bitti (SIFV), para ingresso na CTR
Vitória deverá utilizar a REA, ingressando via PORTÃO ARACRUZ ou PORTÃO BARRA
DO SAÍ, conforme ROTAER, pág. 3-G-9.
4.1.2 Toda aeronave decolada do aeródromo de Guarapari (SNGA), para ingresso na CTR
Vitória deverá utilizar a REA, ingressando via PORTÃO PONTA DA FRUTA, conforme
ROTAER, pág. 3-A-21.
4.2 As aeronaves não enquadradas em 4.1, e em comunicação bilateral com o APP VT,
poderão ter seus voos autorizados fora das REA, desde que o fluxo de tráfego aéreo e as
condições meteorológicas reinantes o permitam.
4.3 O Ingresso nas REA, por qualquer um dos portões, somente poderão ocorrer após
autorização do APP VT e as aeronaves deverão manter contato bilateral com o APP VT na
frequência 119,85 MHz.
4.4 É compulsório o uso do transponder modo A/C em funcionamento para a utilização das
REA, ou dentro da TMA/CTR Vitória (vide CIRTRAF 100-23 e AIP-BRASIL, Volume I,
Parte ENR).
4.5 A aeronave em voo, dentro das REA, deverá manter seu altímetro ajustado em QNH,
fornecido pelo APP VT.
4.7 O piloto em comando deverá informar ao APP VT quando estiver utilizando as REA
pela primeira vez.
4.10 As REA na CTR-VT terão seus espaços aéreos classificados como Classe “D” (DELTA)
sendo prestado serviço de informação de tráfego entre os voos IFR/VFR (e aviso para evitar
tráfego, quando solicitado); os voos VFR recebem apenas informação de tráfego em relação a
todos os outros voos (e aviso para evitar tráfego, quando solicitado), sendo exigida,
necessariamente, a comunicação bilateral contínua, ficando todos os tráfegos sujeitos a uma
autorização ATC. A exceção será o trecho 03 da ROTA CARIACICA (classificado como
Classe “E” (ECHO), onde os voos VFR recebem informações de tráfego, sempre que seja
praticável).
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4.11 As mudanças de altitude, nos diversos trechos das REA, deverão ser realizadas conforme
descrito nas características das REA, sendo realizadas sob inteira responsabilidade do piloto em
comando e estritamente em condições de voo visual.
Utilizada somente pelas aeronaves que tenham por destino ou origem o Aeródromo de
João Monteiro (SIVU). Esta rota é constituída de um trecho, a partir do PORTÃO PONTA DA
FRUTA (vertical da praia Ponta da Fruta) até a vertical do Aeródromo de João Monteiro.
Nota: As aeronaves quando liberadas pelo APP VT deverão realizar coordenação na FCA
123,45 MHz para o ingresso na ATZ do aeródromo de João Monteiro.
Utilizada somente pelas aeronaves que tenham por destino ou origem o Aeródromo de
João Monteiro (SIVU). Esta rota é constituída de um trecho, a partir do PORTÃO VIANA
(vertical da cidade de Viana) até a POSIÇÃO SIVU (vertical do Aeródromo João Monteiro).
Nota 1: As aeronaves com destino a ROTA CARIACICA, deverão subir de 1500 FT para 1800
FT após passar o PORTÃO VIANA.
Nota 2: As aeronaves quando liberadas pelo APP VT deverão realizar coordenação na FCA
123,45 Mhz para o ingresso na ATZ do aeródromo de João Monteiro.
Utilizada pelas aeronaves que tenham por destino ou origem o Aeródromo de João
Monteiro (SIVU) e o Aeroporto de Vitória/Eurico de Aguiar Salles (SBVT), assim como as
aeronaves que estejam em cruzamento da CTR de Vitória. Realiza a conexão entre as ROTAS
VIANA, MONTEIRO, GOIABEIRAS e POTIRI. Esta rota é constituída de três trechos, entre o
PORTÃO VIANA e o PORTÃO CIDADE ARACRUZ, passando pelo PORTÃO CARIACICA
e pela POSIÇÃO POTIRI.
5.3.1 TRECHO 01
NOTA 1: As aeronaves com destino a ROTA MONTEIRO, deverão livrar 1800 FT de forma a
passar o PORTÃO VIANA já a 1500 FT.
NOTA 2: As aeronaves com destino a ROTA Viana, deverão subir de 1800 FT para 2000 FT
após passar o PORTÃO VIANA.
NOTA 3: As aeronaves com destino a ROTA GOIABEIRAS, deverão subir de 1800 FT para
2600 FT após passar a PORTÃO CARIACICA.
5.3.2 TRECHO 02
NOTA 1: As aeronaves com destino a ROTA GOIABEIRAS, deverão subir de 2000 FT para
2600 FT após passar a PORTÃO CARIACICA.
NOTA 2: As aeronaves com destino ao PORTÃO VIANA, deverão descer de 2000 FT para
1800 FT após passar a PORTÃO CARIACICA.
NOTA 3: As aeronaves com destino a POSIÇÃO POTIRI, deverão subir de 1800 FT para 2000
FT após passar a PORTÃO CARIACICA.
5.3.3 TRECHO 03
f) COMUNICAÇÕES: As aeronaves evoluindo neste trecho deverão estar atentas aos demais
tráfegos evoluindo nesta ROTA, devido à dificuldade de comunicação bilateral com o APP VT
entre a POSIÇÃO POTIRI E ARACRUZ, em função do relevo existente. As aeronaves deverão
reportar ao APP VT as POSIÇÕES POTIRI E ARACRUZ para receber informação de tráfegos
evoluindo neste trecho e estarem atentas às modificações de altitude.
Utilizada pelas aeronaves que tenham por destino ou origem o Aeródromo de João
Monteiro (SIVU) e o Aeroporto de Vitória/Eurico de Aguiar Salles (SBVT), assim como as
aeronaves que estejam em cruzamento da CTR de Vitória, através da conexão com as ROTAS
CARIACICA e VIANA para o Sul e ROTAS CARIACICA, POTIRI e COQUEIRAL para o
Norte.
5.6.1 TRECHO 01
5.6.2 TRECHO 02
5.6.3 TRECHO 03
NOTA: As aeronaves com destino ao Aeroporto de Vitória/Eurico de Aguiar Salles (SBVT) que
estejam a 2000 FT deverão descer para 1000 FT de forma a passar a POSIÇÃO NOVA
ALMEIDA já a 1000 FT.
Utilizada pelas aeronaves que tenham por destino ou origem o Aeródromo de João
Monteiro (SIVU) e o Aeroporto de Vitória/Eurico de Aguiar Salles (SBVT), assim como as
aeronaves que estejam em cruzamento da CTR de Vitória. Realiza a conexão entre as ROTAS
POTIRI/CARIACICA/MONTEIRO para aeronaves com destino a SIVU e com a ROTA
MANGUINHOS para aeronaves com destino ao SBVT. Utilizada também para aeronaves que
tenham como rota pretendida o cruzamento da CTR através das ROTAS
POTIRI/CARIACICA/VIANA.
NOTA: As aeronaves com destino ao Aeroporto de Vitória/Eurico de Aguiar Salles (SBVT) que
estejam a 2000 FT, para ingresso na ROTA MANGUINHOS, deverão descer para 1000 FT, de
forma a passar a POSIÇÃO NOVA ALMEIDA já a 1000 FT.
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NOTA: As aeronaves com destino a ROTA CARIACICA, deverão subir para 2000 FT de forma
a passar a POSIÇÃO POTIRI já a 2000 FT.
Encontram-se distribuídos ao longo das REA, permitindo o acesso a estas, bem como a
saída para as principais rotas dentro ou fora da Zona de Controle de Vitória.
7 DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1 Os casos não previstos nesta Circular serão resolvidos pelo Exmo. Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do DECEA.