Norma COPASA T 188
Norma COPASA T 188
Norma COPASA T 188
T . 188 / 0
RESERVATÓRIO EM AÇO
APOIADO
SINORTE
COPASA Sistema de Normalização Técnica
Copasa
N°. : T.188/0
NORMA TÉCNICA
Aprov: 01/06/00
RESERVATÓRIO EM AÇO APOIADO
COPASA Subst.:
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Referências
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas de projeto
6 Condições específicas de fabricação
7 Condições específicas de montagem de campo
8 Condições específicas de soldagem
9 Condições específicas para testes
10 Condições específicas de pintura/Sistema de proteção anticorrosiva
11 Inspeção
12 Logomarca e identificação
13 Aceitação ou rejeição e garantia do equipamento
14 Disposições finais
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto, fabricação, transporte, montagem,
testes e pintura de reservatórios em aço, apoiados, destinados ao armazenamento de água
potável para os volumes 25/50/75/100/150/200/300/400 e 500 m3 .
2 REFERÊNCIAS
Palavra-Chave:
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 3
Reservatório
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 2
Da COPASA
90.001/_ - Norma geral de controle de qualidade;
T.181/_ - Diretrizes para apresentação de desenhos técnicos;
T.190/_ - Inspeção de reservatório em aço;
P.000/_ - Formatos e legendas para desenhos técnicos;
P.349/_ - Reservatório em aço apoiado;
Manual de identidade visual.
Da API
API STD 650 - Welded Steel Tanks for Oil Storage;
Da ASME
ASME - Section IX - Boiler and Pressure Vessel Code (para Procedimentos de
Soldagem e Qualificação de Soldadores);
ASME - Section II - Parte C-Boiler and Pressure Vessel Code (para classificação de
Consumíveis de Solda);
Da AWS
AWS A5.1 - Especificação de eletrodos revestido, de aço doce para soldagem por arco
elétrico.
AWS A5.5 - Especificação de eletrodos revestido, de aço de baixa liga para soldagem
por arco elétrico.
Da AISE
AISE - 1986 - Cold Formed Steel Design Manual.
Da SIS
SIS 05 59 00-67 - Pictorial Surface Preparation Standardes for Painting Steel Surfaces
(Swedish Standardes Association).
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 3
Da ANSI
ANSI B 1.1 - Unified Inch Screw Threads (UN and UNR Thread Form);
ANSI B 2.1 -Pipe Threads (Excepd Dryseal);
ANSI B 16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings;
ANSI B 16.11 - Forged Steel Fittings, Sochet Welding and Treaded;
ANSI B 18.2.1 - Square and Hex Bolts and Screw Inch Series;
ANSI B 18.2.2 - Square and Hex Nuts;
API STD 605 - Large - Diameter Carbon Steel Flanges;
Da ASTM
ASTM A 6 - General Requirements for Rolled Steel Plates, hapes, Sheet Pilling and Bar
for Structural Use;
Da SSPC
SSPC vis 1 - Pictorial Surface Preparation Standardes for Painting Steel Surfaces (Steel
Structures Paintings Council).
Da DIN
DIN 601 - Parafusos Hexagonais, sem Porca - com Porca Hexagonal, Rosca Métrica,
classe 3.6 e 4.6, conforme DIN 267;
DIN 931 - Parafusos Hexagonais, sem Porca - com Porca Hexagonal, Rosca Métrica,
classe 5.6, 6.6, 8.8, 10.9, conforme DIN 267;
DIN 6914 - Parafusos Hexagonais, sem Porca - com Porca Hexagonal, Rosca Métrica,
classe 10.9, 12.9, 14.9, conforme DIN 267;
2.2 Cada referência citada neste texto deve ser observada em sua edição em vigor, desde
que mantidos os mesmos objetivos da data de aprovação da presente Norma.
3 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.20.
3.3 Cambota
Segmento calandrado de chapa, que compõe um anel do costado.
3.4 Consumíveis
Termo genérico para designar diferentes tipos de eletrodos e fluxos, utilizados nos processos
de soldagem.
3.6 Dreno
Tubo com diâmetro definido em função do volume do reservatório e situado na parte mais
baixa do fundo.
3.7 Equipamento
Designação genérica para um reservatório completo.
3.8 Fornecedor
Responsável pelo fornecimento de todos os materiais, pelo projeto, fabricação, transporte,
montagem, testes e pintura dos reservatórios de aço.
Nota: Existem outros processos que não justificam explicações neste contexto.
3.10 Recalque absoluto
Termo utilizado para definir o afundamento do reservatório em relação a um referencial
externo.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1.6 Instalação de Canteiro de Obras inclusive a energia elétrica para acionamento dos
equipamentos e iluminação.
4.1.9 Verificação e reparação das peças que por ventura apresentarem-se empenadas
durante o transporte. Este desempeno deverá ser sempre efetuados com esforços gradativos,
não sendo permitido o uso de impactos mecânicos.
4.1.13 Organização e limpeza do local de trabalho no fim de cada jornada e no final da obra.
4.2.2 Fornecimento do diâmetro dos bocais para cada tubulação e bocas de visita.
4.3.2 Com base no prazo total fixado pela COPASA, o fabricante deverá elaborar o
cronograma de fabricação e montagem no qual conste, no mínimo, os seguintes itens:
a) elaboração do projeto (cálculo, projeto, detalhamento);
b) suprimento de matéria prima;
c) fabricação de oficina;
d) embarque;
e) montagem de campo;
f) teste hidrostárico;
g) pintura;
h) limpeza e entrega da obra.
5.1.1 Para estimar o diâmetro do reservatório deverá ser adotada a seguinte fórmula,
aproximada:
3
D = 1,75 V / onde:
D = Diâmetro do reservatório;
V = Volume nominal do reservatório.
5.1.2 Para estimar a altura do reservatório deverá ser adotada a seguinte fórmula aproximada
4V
H =
D2
5.1.3.1 A altura e comprimento das cambotas deverão ser compatíveis com larguras
comerciais de chapas e quando possível, com a largura e comprimento dos caminhões para
transporte Normal (6,0 x 2,3 m ).
5.1.3.2 O Anexo A apresenta sugestão das dimensões econômicas para chapas do costado
dos reservatórios apoiados.
5.2 Materiais
5.2.1 As chapas a serem utilizadas devem estar de acordo com a última edição da
NBR 7821.
5.2.2 Os eletrodos para soldagem manual devem atender às exigências da AWS A5.1.
Não obstante, recomendamos eletrodos da classe E70XX.
Variações serão permitidas se forem mais compatíveis com o material utilizado.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 10
5.2.3 Os perfis de aço laminado para fins estruturais devem atender às exigências da
NBR 7821.
5.2.4 Os tubos para pescoços ligados a tubulações, para conexões não ligadas a tubulações,
tubos estruturais e luvas devem atender às exigências da NBR 7821.
5.2.5 Os flanges devem atender as exigências da NBR 7821. Observar que a Norma permite
a fabricação de flanges a partir de chapas dentro de determinadas condições.
5.2.6 Os parafusos e porcas usados para unir tubulações deverão estar de acordo com a
especificação ASTM A 325 ou ASTM A 490.
5.2.6.1 Os parafusos e as porcas para todos os outros fins poderão ser fabricados conforme
a Norma ASTM A 307.
5.2.6.2 O projeto deverá especificar, se os parafusos e porcas deverão ser da série Normal
ou pesada.
5.3 Cargas
5.3.2 A força circunferêncial no costado resultante da carga hidrostática deve ser calculada
pela fórmula:
N = ( H - x ) r
= densidade do fluido
H = altura do reservatório
x = cota medida do fundo
r = raio do reservatório
5.3.4 Os tetos e suas estruturas de apoio devem ser projetados para suportar seu peso
próprio e mais uma carga viva uniforme não inferior a 60,0 kgf/m2 de área projetada.
Nota: Observar que esta sobrecarga está bem abaixo das sobrecargas especificadas para
pisos (200,0 kgf/m2 ) e portanto os tetos dos reservatórios não podem ser
abertos à visitação pública.
5.3.5 As plataformas intermediárias devem ser capaz de suportar uma carga concentrada
móvel de 450 kgf, conforme Norma NBR 7821.
5.3.6 Os guarda-corpos devem ser dimensionados para suportar uma carga concentrada de
90 kgf, aplicado em qualquer direção e em qualquer ponto do corrimão.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 11
5.3.7 Nos reservatórios apoiados e cobertos não é necessário considerar a ação dinâmica do
vento.
Notas: 1) As cargas dinâmicas devido ao vento são desproporcionalmente muito menores
do que as cargas hidrostáticas.
5.3.8 Não deve ser considerada a variação de temperatura, pois o local mais preocupante,
quanto ao diferencial de temperatura, ocorre na junta do costado com o fundo, na situação
em que o reservatório esteja vazio, sendo que o costado aquece mais do que o fundo.
No entanto a solda especificada para esta junção, devido aos esforços hidrostáticos no
primeiro anel, são suficientes para absorver os esforços resultantes do diferencial de
temperatura. Estando o reservatório cheio não ocorrerá o diferencial de temperatura e,
portanto, os dois esforços não se sobrepõem.
5.4.1 O fundo deverá ser sempre projetado com um caimento mínimo de 1,5% em direção à
bacia de drenagem.
5.4.1.1 As bacias e os drenos de fundo devem ser projetados conforme projeto padrão
P.349/_.
5.4.2 Quando o dreno for projetado para instalação abaixo da chapa do fundo, a sua
colocação deve ser simultânea com a execução da fundação, a fim de se evitar danos
posteriores.
Nota: Lembramos que, a COPASA só aceita a opção da execução do dreno próximo ao
costado.
5.4.3 A espessura mínima para as chapas do fundo deve ser 6,3 mm, incluída a
sobrespessura de corrosão.
5.4.4 Para qualquer diâmetro objeto desta especificação, a distribuição das chapas do fundo
podem ter uma das duas distribuições mostradas no projeto padrão P.349/_.
5.4.4.1 Nos reservatórios maiores (400 e 500m3) o fornecedor deverá estudar mais
detidamente o uso da distribuição, adotando-se chapas anulares mostrada no projeto padrão
P.349/_ , devido às altas tensões que são transmitidas ao fundo pelo primeiro anel do
costado.
5.4.4.2 Em qualquer distribuição adotada as soldas de emenda das chapas do fundo nesta
região exigirão cuidados especiais.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 12
5.4.5 As chapas devem ter uma largura mínima de 1200 mm e o comprimento deve ser
decidido de tal forma, que as juntas formadas por três chapas devem estar distanciadas de
no mínimo, 300mm uma da outra e, no mínimo, 300mm do costado.
5.4.5.1 Todas as chapas devem ser de bordas aparadas e devem vir preparadas da fábrica
para a montagem de campo.
5.4.6 Admite-se juntas de topo com mata junta, juntas com chapas sobrepostas ou mistas
isto é soldas transversais com mata junta e solda longitudinal sobrepostas.
5.4.6.1 No caso de juntas sobrepostas entre três chapas o soldador deve ser orientado para
rebater a chapa, que se sobrepõe durante o aquecimento da soldagem, para se obter um
ajuste melhor entre as chapas.
5.4.6.2 Todas as juntas deverão ser soldadas com, no mínimo, dois passes de solda e
conforme critérios, definidos no item 8.2.
5.4.7 Ao se adotar chapas anulares com solda de topo e mata junta, o apoio do primeiro anel
do costado se faz nivelado no fundo e a solda entre este e o costado não terá problema.
5.4.7.1 Se a junta das chapas do fundo são sobrepostas, o ressalto deverá ser eliminado,
para se obter o nivelamento entre o fundo e a borda inferior do costado, antes da execução
da solda. (ver detalhe de rebaixo no desenho P.349/_).
5.4.8 Todas as sobreposições das chapas do fundo devem ser feitas no sentido do melhor
escoamento em direção à bacia de drenagem.
5.4.8.1 Deve-se dar preferência à bacia de drenagem central pois o centro do reservatório
recalca em torno de 40% a mais que as bordas.
5.5.1 Adotar os critérios definidos nos itens 5.1 e 5.5.7. Todas as chapas devem estar
perfeitamente esquadrejadas antes da calandragem. Após a calandragem deve-se verificar
o esquadrejamento da cambota.
5.5.2 O alinhamento das chapas do costado deve ser feita pela face interna.
5.5.3 Todas as soldas nas chapas do costado devem ser de topo, pelos dois lados, e as
soldas verticais são juntas qualificadas e de penetração total.
5.5.4 As juntas verticais de dois anéis adjacentes não podem ser alinhadas e de preferência devem
estar afastadas de pelo menos 1/3 do comprimento de cada chapa, admitindo-se um
afastamento mínimo de 300 mm nas chapas de fechamento de cada anel, devendo-se evitar,
que essas juntas verticais acumulem-se numa mesma região do costado;
Nota: A calandragem com esta orientação evita o enrugamento da aba horizontal, o que pode
ocorrer, quando ela está voltada para dentro, particularmente nos reservatórios de
pequeno raio.
5.5.7 O cálculo da espessura de cada anel deve ser feito, adotando-se a fórmula abaixo:
e = 0,04 D (H - 0,3) + 2,0
e = espessura em mm;
D = Diâmetro em m;
H = Altura em m.
Notas: 1) Esta é a fórmula definida pela Norma NBR 7821 da ABNT na qual
acrescentamos 2,0 mm de sobrespessura para corrosão;
2) Para outras definições dos critérios de cálculo adotar também a NBR 7821.
5.5.7.1 A espessura mínima a adotar nos anéis do costado deve ser definida pelo fabricante,
baseando-se no critério de cálculo definido no item 5.5.7.
5.5.7.2 O primeiro anel, em contato com o fundo, deverá ter sempre a espessura mínima de
6,3 mm. Para os outros anéis admite-se espessuras menores, desde que sejam garantidas as
tolerâncias desta especificação.
5.5.8.1 Admite-se a bacia de drenagem próxima ao costado e com o dreno sob a chapa de
fundo. Nestas condições a bacia de drenagem e o tubo de dreno deverão ser envelopados
com concreto para proteção contra corrosão e absorção das deformações da base
(recalques). O dreno deverá passar livremente pelo anel de concreto da base;
5.5.8.4 O diâmetro e localização das aberturas serão definidos pela COPASA e deverão ser
construídas conforme projeto padrão P.349/_.
5.5.8.5 Sugere-se, que o extravasor seja projetado em forma de joelho, no qual a abertura
interna esteja na horizontal e nivelada com a borda inferior da cantoneira de reforço da borda
do costado, pois, quando se coloca o extravasor reto na horizontal, o volume do reservatório
fica definido pela geratriz inferior deste.
5.6.1 Os tetos dos reservatórios podem ser cônicos suportado ou autoportante, em forma de
abóboda ou em gomos, conforme definido em 3.15 a 3.18.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 15
5.6.2 A deformação elástica máxima ( flecha máxima admissível) é de 1/200 do vão com as
cargas combinadas, isto é; para a carga permanente devido ao peso próprio mais as cargas
definidas no item 5.3. Esta deformação máxima vale tanto para o conjunto como para cada
elemento isolado.
5.6.3 As chapas do teto devem ter uma espessura mínima de 5,0 mm. Nesta espessura está
considerada uma sobrespessura de corrosão de 2,0 mm.
5.6.4 A inclinação do teto cônico suportado deve estar compreendida entre o mínimo de 15%
e o máximo de 25%.
5.6.4.1 A estrutura portante será constituída de vigas radiais, com ou sem vigas poligonais e
uma coluna central.
5.6.4.1.1 Esta estrutura deverá ser calculada e projetada conforme critérios da NBR 8800 ou
AISE - 1986, se forem adotados perfís conformados a frio.
Nota: Quando o cálculo da estrutura do teto determinar a utilização de perfis “C” ou “U” com
a calha voltada para baixo ou para cima, adotar sempre a calha voltada para baixo ou
substituir por perfis de seções diferentes [“I”, “H” (montado com a alma na posição
vertical), “T”, ou outro], que permitam acesso para pintura e não propiciem o acúmulo e
a retenção de umidade.
5.6.4.1.2 A espessura mínima para qualquer um destes elementos deverá ser 3,0 mm mais
sobrespessura para corrosão de 2,0 mm.
5.6.4.2 As vigas radiais devem ser espaçadas de forma que, no costado, seus centros não
estejam espaçados mais do que 2,5 m medidos ao longo da circunferência do reservatório.
5.6.4.3 A espessura mínima especificada no item 5.6.3 deverá ter as tensões e deformações
verificadas para os espaçamentos adotados do vigamento.
5.6.4.4 As juntas podem ser de topo ou sobrepostas. As juntas de topo podem ou não
coincidir com as vigas da estrutura, que funcionam neste caso como mata-junta. Quando isto
não ocorrer, deverá ser colocado o mata-junta; (Ver projeto padrão P.349/_).
5.6.4.5 Quando as juntas adotadas forem sobrepostas, as chapas deverão ser conectadas à
estrutura por meio de soldas intermitentes executadas na face inferior, ou por meio de soldas
bujão executadas pela face superior.
5.6.4.5.1 O espaçamento entre uma solda e outra deve ser, no mínimo, de 500 mm.
5.6.4.5.2 Esta ligação é dispensável, quando a estrutura tiver sua estabilidade verificada
quanto ao colapso.
5.6.4.6 As chapas do teto deverão ser soldadas à cantoneira de reforço com solda de filete
em todo o contorno.
5.6.4.8 Todas as chapas, que formarão o teto cônico, deverão ser pré-formadas e recortadas
na fábrica antes de serem enviadas para o campo.
5.6.4.8.1 O projeto deverá detalhar para fabricação todos os segmentos, que comporão o
teto, com dimensões iguais ou múltiplas do espaçamento das vigas da estrutura.
5.6.4.10 As ligações das vigas radiais com o costado e com a coluna central deverão ser
sempre parafusadas. Os furos da ligação com o costado devem ser oblongos.
5.6.4.10.1 Observar que todas as ligações devem ser projetadas, considerando que, a função
da estrutura é basicamente de sustentação das chapas do teto mais a sobrecarga. Devem
ser evitadas ligações, que transmitam esforços devido à dilatação térmica, sequência
inadequada de soldagem das chapas do teto ou devido a recalque da base do reservatório.
No caso de ocorrência de recalque acentuado da fundação, em que se constate também o
recalque do centro do teto, a ligação deverá ser refeita, para que a coluna continue
trabalhando ou devem ser colocados calços na base da coluna, para recuperacão de sua
posição original.
5.6.4.10.2 As vigas secundárias poligonais, igualmente, deverão ser ligadas às vigas radiais
por meio de parafusos.
5.6.5 A inclinação do teto autoportante deve estar compreendida entre o mínimo de 15% e o
máximo de 30%.
5.6.5.1 O critério para definição da inclinação deverá ser estrutural, devendo-se mantê-la
igual ou próxima do limite inferior por razões de comodidade de acesso para manutenção.
5.6.5.2 A espessura especificada no item 5.6.3 deve ser verificada para esta concepção
estrutural.
5.6.5.3. Os tetos autoportantes podem ser reforçados, interna ou externamente, por meio de
perfis soldados, sendo que os reforços externos não devem impedir a perfeita drenagem das
águas pluviais.
5.6.5.4 Todas as juntas serão de topo com solda em ambos os lados ou com mata junta.
5.6.5.4.1 O teto autoportante deverá ser soldado à cantoneira de reforço da borda do costado
com solda de filete em todo o contorno.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 17
5.6.5.5 Todas as chapas, que formarão o teto autoportante (cônico, abóbada ou gomos),
deverão ser pré-formadas e recortadas na fábrica, para composição total ou parcial no
campo.
5.6.5.6 O projeto deverá detalhar para fabricação todos os segmentos que compõem o teto.
5.6.5.6.1 Os segmentos deverão ser detalhados a partir de chapas com largura mínima de
1200 mm.
5.6.6.1 Os bocais de visita do teto devem estar de acordo com o projeto padrão P.349/_.
5.6.6.2 Nos tetos cônicos autoportantes a chapa de reforço deverá ser dimensionada de tal
forma, que a área mínima da seção transversal do reforço, não seja inferior ao produto do
diâmetro do furo aberto pela espessura da chapa do teto calculada .
5.7.1 A carga, a ser considerada para o projeto das fundações, deve ser a resultante da soma
das seguintes cargas:
a) peso próprio do reservatório;
b) cargas adicionais prevista nesta especificação;
c) peso da água.
6.1 Qualificação
6.2.1 Antes do início do processo de fabricação, o fornecedor deve estar com todos
documentos aprovados pela COPASA.
6.3 Suprimento
6.3.1 Chapas, perfis laminados, parafusos, etc, devem estar acompanhados do Certificados
de Usina (para chapas e perfís) e certificados dos fornecedores, garantindo a qualidade dos
materiais especificados no projeto.
6.3.4 Materiais de estoque do fabricante podem ser utilizados, desde que acompanhados dos
Certificados de Usina, os quais devem fazer parte do Sistema de Rastreamento de Materiais,
do fabricante.
6.3.5 Materiais, que não estejam perfeitamente identificados e documentados, não podem
fazer parte do fornecimento, a menos que sejam realizados todos os testes e ensaios de
qualificação do material e emitida a documentação correspondente, por instituição
reconhecida.
6.4 Preparação dos materiais
6.4.1 Cortes por meios térmicos devem ser feitos, preferencialmente, com equipamentos
automáticos.
6.4.1.1 As bordas destinadas a receber material de solda, não deverão ter entalhes ou
depressões maiores que 3,0 mm.
6.4.2 É permitido corte com tesouras, desde que as chapas tenham espessura menor que
9.5 mm;
6.4.3 Chanfros das bordas das chapas podem ser feitos por meio térmicos ou abrasão.
6.4.3.1 O chanfro executado de fábrica deverá sempre estar de acordo com o montador. (ver
item 5.5.3.1).
6.6.1 Havendo necessidade de desempenar o material, esta operação deve ser executada
por prensagem ou outros métodos não prejudiciais aos mesmos.
6.7.1 Todos os materiais, após preparação, deverão receber uma demão de tinta de fábrica
(shop primer). Antes da aplicação do shop primer as superficies deverão estar preparadas,
conforme item 10 desta Norma.
6.7.2 Como esta pintura é temporária e só protege o aço por curto período de exposição em
condições atmosféricas normais, o fornecedor deve executá-la somente após programação
detalhada da montagem do reservatório.
6.7.3 A execução desta pintura nas juntas verticais do costado deverá ser decidida com o
profissional que fará a qualificação dos procedimentos de soldagem, para se decidir sobre o
uso de pintura ou de verniz protetor da junta.
6.8.1 As soldas de fábrica irão se resumir às bocas de visita, bocais e outros acessórios.
6.8.1.1 As soldas de fabrica devem ser executadas de acordo com item 8 desta Norma.
6.9.1 As peças do reservatório deverão ser enviadas para obra numa sequência, tal que,
permita um desempenho eficiente da montagem, conforme descrito abaixo:
a) todas as chapas do fundo, bacia de drenagem, dreno;
b) todas as chapas do primeiro e segundo anéis do costado (o primeiro anel não pode
ser soldado sem que o segundo esteja montado);
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 21
6.9.2 As marcas de montagem deverão ser aplicadas às peças por pintura ou outro meio
adequado, mantendo-se integralmente as designações definidas pelo projeto.
6.10.1 Chapas planas e perfis devem ser armazenadas sobre apoios de madeira, nivelados e
com espaçamento e empilhamento máximo adequados, para evitar deformações.
6.10.2 As chapas calandradas, quando deitadas, devem ser armazenadas sobre berços, que
tenham a mesma curvatura das chapas e estes berços podem ser fabricados de madeira ou
com as sobras recortadas de chapa.
6.10.2.1 Podem também ser armazenadas na vertical.
6.10.3 Flanges, bocais, luvas, parafusos, porcas e arruelas e demais peças pequenas devem
ser armazenadas em caixotes e em locais secos e abrigados.
6.11.1 O manuseio deve ser feito com equipamentos e dispositivos adequados, a fim de que
as peças preparadas não sejam danificadas e que não se deformem.
6.11.1.2 As chapas planas do fundo ou do teto devem ser manuseadas por meio de balancins
com comprimentos compatíveis com o comprimento das chapas.
6.11.2 O veículo de transporte deve ser escolhido, levando-se em conta o acesso ao local,
onde serão desembarcadas as peças.
6.11.3 Os cuidados no desembarque devem seguir os mesmos critérios do item 6.11.1, com
mais atenção, pois peças danificadas na obra não dispõem dos recursos de reparo da
fábrica.
6.11.4 O acondicionamento, para transporte das chapas calandradas, deve ser sobre berços
de madeira ou metálicos, que tenham a mesma curvatura das chapas.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 22
6.12.1 Todo embarque de peças para a obra deve ser acompanhado de romaneios de
expedição.
7.1.1 A obra deve dispor de equipamento adequado para o desembarque seguro das peças.
7.2.1 A orientação e elevação da base deve ser conforme definido no projeto da fundação.
7.2.2 Na existência de marcos topográficos de referência estes devem ser utilizados para
conferência dos dados necessários à montagem.
a) nivelamento:
7.3.1 Quando as juntas forem sobrepostas, as chapas devem ser montadas no sentido da
melhor drenagem.
7.3.1.1 As chapas devem ser somente ponteadas entre si, deixando-as livres para
movimentar devido ao aquecimento da soldagem definitiva.
7.3.2 Transferir para as chapas do fundo os eixos da base do reservatório, para identificação
do ponto central;
7.3.3 As soldas entre o costado e o fundo devem ser feitas após a soldagem das soldas
verticais do primeiro anel, preferencialmente após a montagem do segundo anel e antes da
soldagem das chapas centrais do fundo com as chapas anulares (se existirem) ou com as
chapas externas.
7.3.3.1 A primeira solda com o costado a ser feita é a interna, fazendo-se a externa após o
teste da primeira.
7.3.5 A sequência exposta nos itens acima não é impositiva, podendo o montador,
estabelecer outra sequência resultante de sua experiência, a qual deve ser submetida à
aprovação da COPASA.
7.3.6 O reforço da base da coluna e a bacia de drenagem devem ser executados, conforme o
projeto específico.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 24
7.4.1 A distribuição das chapas do primeiro anel deve basear-se na orientação dos eixos da
boca de visita e dos bocais, para que em nenhum caso, as aberturas e seus reforços
coincidam com as soldas do costado. Por isso é recomendável montar-se primeiro a chapa
da boca de visita.
7.4.2 As chapas do primeiro anel podem ser posicionadas, ponteando-as nos esbarros de
montagem e por meio de atracadores (chapas de atração), que puxam uma chapa contra a
outra, até que os afastamentos nas juntas estejam corretos e as chapas alinhadas.
7.4.2.1 Se forem utilizados pontos de solda para posicionar as chapas e se esses pontos
forem incorporar à solda definitiva, eles devem ser executadas e como tal inspecionados.
7.4.3 As juntas verticais devem ser cuidadosamente ajustadas e mantidas na posição durante
a soldagem.
7.4.4 Nas juntas horizontais, já concluídas, a chapa superior não deve projetar-se além da
chapa inferior, mais do que 20% da sua espessura limitado ao máximo de 2 mm.
7.4.4.1 É recomendável que seja montado o segundo anel, executando todos os seus ajustes
e fixações provisórias antes de se iniciar qualquer soldagem definitiva.
7.4.5 Todas as soldas verticais do primeiro anel devem ser as primeiras a serem executadas.
7.4.5.1 Deve ser executada primeiramente a solda vertical externa do reservatório; a seguir,
após a limpeza de raiz com lixadeira, executa-se a solda do lado interno.
7.4.5.1.1 Conferido o diâmetro, deve ser feito o ajuste da junta de fechamento e executada
sua solda.
7.4.7.1 Esta sequência deve ser seguida até o final, isto é, sempre com um anel superior
montado antes da execução das soldas; resumidamente, deve-se sempre executar todas as
soldas verticais menos uma (a do fechamento) e passa-se ao ajuste da junta horizontal;
Nota: A solda da junta vertical de fechamento só deve ser feita após ajustagem da junta
horizontal.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 25
7.4.8 A sequência exposta nos itens anteriores não é impositiva, podendo o montador
estabelecer outra sequência resultante de sua experiência, a qual deve ser submetida à
aprovação da COPASA.
Nota: Em qualquer caso a responsabilidade final pela qualidade do equipamento é do
fornecedor.
7.4.9 Não é permitido deixar a chaparia do costado incompleta (com alguma abertura) para
facilitar a entrada de peças do teto ou da estrutura de sustentação do teto, que serão
montadas.
7.4.10 O montador deve utilizar todos os dispositivos de montagem necessários, para impedir
deformação durante a soldagem.
7.4.11 A circularidade deve ser medida em cada anel do costado antes da montagem do anel
seguinte.
7.4.11.1 O anel não deve estar travado com espias ou outros dispositivos estruturais
temporários, que possam restringir deformações e interferir com o valor do raio.
7.4.11.2 Os raios devem ser medidos em um plano horizontal situado 300 mm acima da junta
horizontal soldada inferior de cada anel, obedecendo as tolerâncias fixadas no item 11.3
desta Norma.
7.4.11.3 O nivelamento do topo de cada anel deve ser tal, que apresente um desnível
máximo de 3 mm para pontos consecutivos distantes 2 m um do outro, ao longo do perímetro
e com um máximo de 6 mm para pontos não consecutivos.
7.4.13 A cantoneira de topo, pode ser soldada de topo ou sobreposta ao último anel do
costado.
7.4.13.3 A sequência de soldagem deve ser tão criteriosa quanto para as soldas horizontais
dos anéis, a fim de serem evitadas contrações excessivas.
7.4.14 As chapas dos reforços devem vir para a obra já preparadas de fábrica (pré formadas
e com chanfros).
7.4.14.1 Para execução das aberturas do costado devem ser usadas as chapas de reforço
como gabarito de marcação.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 26
7.4.14.2 As bordas destinadas a receber material de solda não poderão ter entalhes ou
depressões maiores que 3,0 mm.
7.5.1 Nos tetos sustentados, as colunas devem ser projetadas para entrar pela boca de visita
do costado, sem danificá-la.
7.5.1.1 O costado pode ser utilizado para o içamento da coluna, que após aprumada deve ser
estaiada e então, executados os ajustes na base.
7.5.1.2 Emendas nos perfis das colunas só é permitido, quando previsto no projeto.
7.5.1.3 Após o teste hidrostático, se houve recalque, a coluna deve receber calços ou
suportes adicionais, para recuperar seu nível relativo original;
Nota: Sem esta providência a estrutura do teto ficará submetido a esforços adicionais de
recalque, não previstos no dimensionamento.
7.5.2 A montagem e solda dos dispositivos de apoio das vigas devem ser executadas após
marcação rigorosa no costado, pois sua montagem fora de posição vai impedir seu
parafusamento na coluna.
7.5.2.1 Após montagem de todas as vigas, todos os parafusos devem ser torqueados,
conforme especificação do projeto.
7.5.2.2 Antes do inicio da montagem das chapas deve-se inspecionar visualmente a flecha
vertical das vigas, sendo que a tolerância é de 2 mm/m de comprimento e, no máximo, de 10
mm;
7.5.3.1 A sequência de soldagem deve ser semelhante à fixada para o fundo, isto é, primeiro
executa-se a solda das chapas externas com a cantoneira do topo e a seguir passa-se à
soldagem do restante das chapas preferencialmente do centro para as bordas.
7.5.3.2 Deve-se observar se as chapas estão “descolando” das vigas, isto indica uma
sequência inadequada e deve ser corrigida.
7.5.3.3 A conexão com as vigas através de soldas bujão ou soldas ponto por baixo devem ser
executadas conforme projeto.
7.5.3.4 Esta sequência deve ser decidida pelo montador baseada na sua experiência.
7.5.4.1 Deve-se, previamente, transferir para a face superior do teto a posição das vigas na
região da abertura, para evitar o risco de danificá-la durante o corte com maçarico.
7.5.4.2 Conforme feito com o costado, a montagem deve utilizar a chapa de reforço como
gabarito para marcação do corte.
7.5.4.3 O projeto deve desenvolver um detalhe, tal que seja necessário a solda do pescoço
somente pela parte externa.
7.6.1 A montagem e solda dos corrimãos e escadas de marinheiro devem ser executadas
conforme o projeto.
7.6.2 No caso do guarda corpo, observar que, a cantoneira do topo está com a aba voltada
para fora e portanto a chapa vertical de fixação do montante deve ter recorte adequado, para
envolver a cantoneira e para ser soldado nela e no costado.
7.7.1.1 O projeto de teto autoportante, que não puder ser transportado inteiro, deve
contemplar preferencialmente, os seguintes critérios:
a)soldá-lo totalmente na oficina;
b) travá-lo;
c) cortá-lo em partes com larguras transportáveis.
Nota: Desta forma facilita-se o trabalho de campo, que terá somente de içar as partes e
soldá-las entre si e na cantoneira de topo.
7.7.1.2 Se forem enviados gomos para a obra eles devem, preferencialmente, ser soldados
no chão, para compor o teto inteiro ou partes tão grandes quanto possível.
7.7.1.3 O teto inteiro deve ser içado para o topo do costado e ajustado na cantoneira,
executando o ponteamento de solda de segurança.
7.7.1.4 Se forem içadas partes, utilizar escoramentos desmontáveis para receber estas
partes, e:
a) proceder ao ajuste das juntas antes do inicio da soldagem;
b) a primeira solda a ser executada é a solda com a cantoneira do topo;
c) deixar sem solda, no mínimo 300 mm em cada extremidade do gomo;
d) após execução desta solda passa-se à soldagem dos gomos entre sí, do centro para
as extremidades;
e) executar o fechamento final da solda do teto com a cantoneira do topo.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 28
8.1.1 Os reservatórios e suas estruturas podem ser soldados pelos processos de solda a
arco elétrico com eletrodo revestido, a arco submerso ou a arco elétrico com proteção
gasosa.
8.1.3 A obra deve ser equipada de estufa, que disponha de meio de aquecimento, para
manter a temperatura interna 5o C acima da temperatura ambiente e nunca abaixo de 20o C,
para armazenamento de eletrodos e outros consumíveis.
8.1.3.1 A necessidade de estufas para secagem de eletrodos, que exigem temperaturas até
400o C deve ser decidida pelo fornededor em função das condições locais da obra.
8.1.3.2 Cada soldador deve dispor de porta eletrodo adequado, para manter a secagem dos
eletrodos revestidos.
8.1.4 Preferencialmente deve ser mantida a marca comercial do consumível, com o qual se
estabeleceu o Procedimento de Soldagem.
8.1.4.1 Quando, por qualquer razão, a marca comercial for mudada, deve-se
necessariamente manter a mesma classificação, isto é, o limite de resistência do metal
depositado deve ser no mínimo igual ao limite de resistência especificado para o metal de
base e a especificação do projeto feita conforme ASME Seção II Parte C (eletrodo revestido
SFA 5.1 ou SFA 5.5) ou AWS (eletrodo revestido A5.1 ou A5.5 - E70XX ou compatível com o
material utilizado) para metal de base aço carbono.
8.1.4.2 Para outras especificações de aço e processos de soldagem deve ser escolhido o
consumível adequado.
8.2.1 Os procedimentos de soldagem para todas as juntas verticais do costado devem ser
qualificados de acordo com as regras dadas na qualificação de solda definidas na Section
IX - ASME Boiler and Pressure Vessel Code, mesmo que os aços da presente especificação
não estejam na tabela Q-11.1 da Section IX do Código ASME.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 29
8.2.2 O processo de soldagem deve ser qualificado em conformidade com o código ASME,
Seção IX, onde devem ser realizados os ensaios de tração e dobramento. O limite mínimo de
resitência à tração deve ser de 100% do metal base adotado.
8.2.2.1 Em qualquer caso o projetista tem a palavra final, podendo requerer qualificação mais
rigorosa.
8.2.3 O procedimento de soldagem (PS) deve ser elaborado com base nas especificações do
projeto, dos consumíveis, dos metais de base , de acordo com as condições reais, que a obra
receberá as juntas ( com verniz ou com pintura shop primer ) e com a experiência do
executante.
8.2.3.2 O (PS) deve conter, no mínimo, todas as informações previstas nas respectivas
normas aplicáveis, além de:
a) identificação da norma de qualificação;
b) croquí da junta e do chanfro;
c) croquí da sequência de passes;
d) marca comercial dos consumíveis.
8.2.3.3 O Procedimento de Soldagem (PS) deve ser elaborado e acompanhado por pessoal
treinado e qualificado para esta atividade. O pessoal envolvido deve ser credenciado pelo
Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal de Soldagem (SNQC) da
Fundação Brasileira de Tecnologia em Soldagem (FBTS) no nível II (dois).
8.3.2 Os documentos de qualificação devem ser elaborados para cada teste aprovado de
cada soldador ou operador de soldagem. O CQS (Certificado de Qualificação de Soldadores
e Operador de Soldagem) deve conter, no mínimo:
a) nome do soldador ou operador de Soldagem;
b) código de identificação (sinete) do profissional;
c) identificação da Norma de qualificação;
d) identificação do procedimento de soldagem empregado;
e) processo de soldagem;
f) todas as variáveis essenciais com os valores efetivamente empregados na
qualificação e os limites qualificados;
g) tipo de ensaios, exames e testes efetuados;
h) identificação e tipo dos corpos de prova utilizados;
i) resultado dos exames e testes;
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 30
8.3.3 O fornecedor deve manter uma (RQS) relação de qualificação de soldadores para cada
norma de qualificação aplicável, na qual são transcritas a qualificação de um determinado
soldador ou operador de soldagem. A RQS deve conter no mínimo:
a) identificação da Norma de qualificação;
b) identificação do profissional;
c) número do certificado de qualificação de soldador ou operador de soldagem;
d) todas as variáveis essenciais aplicáveis com as faixas qualificadas.
8.3.4 Cada junta qualificada vertical ou de chapas de reforço deve ser identificada através da
estampagem, junto dela, do sinete de identificação do profissional que executou a solda.
Esta estampagem pode ser dispensada, se o montador adotar um sistema de registro entre
os soldadores e as juntas.
9.1.3 As soldas verticais do costado deverão ser testadas com líquido penetrante durante
sua execução e com ultrasom ou raio X, após finalizada a solda. (conforme critérios
estabelecidos no item 9.4).
9.1.4 Todas as soldas horizontais e verticais devem ter sua estanqueidade verificada
durante a execução do teste hidrostático.
9.2 Teste do fundo do reservatório
9.2.1 Após a soldagem das chapas do fundo do reservatório, este deve ser testado pela
aplicação de vácuo nas juntas, usando-se espuma de sabão, óleo de linhaça ou água +
sabão + glicerina ou outro material adequado para indicação de vazamento.
9.2.2 O teste a vácuo pode ser apropriadamente executado com uma caixa metálica de teste
(largura = 150 mm, comprimento = 750 mm) com uma tampa de vidro.
9.2.2.1 O fundo aberto deve ser selado contra a superfície do fundo com uma junta de
espuma de borracha.
9.2.3 Para execução do teste recobre-se com solução de espuma de sabão ou com óleo de
linhaça um trecho de aproximadamente 750 mm de cordão de solda e o vácuo deve então ser
aplicado à caixa.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 31
9.2.4 O vacuômetro instalado diretamente na caixa deverá registrar como valor mínimo o
vácuo de 100 mm Hg (2,0 psi ou 141 kgf/cm2 ) durante um período de 15 minutos.
9.3.1 O fornecedor deverá elaborar procedimento para execução do teste hidrostático, para
aprovação da COPASA.
9.3.2 Deverá ser verificada a disponibilidade de água doce (de preferencia potável), para
realização dos testes. Caso esteja disponível somente água salobra e/ou poluída é
obrigatório o uso de inibidores de corrosão, ou uso de outros produtos a serem definidos
junto com a COPASA.
9.3.4 Se alguma deformação estiver ocorrendo no costado durante a realização do teste, este
deve ser interrompido para verificação.
9.3.5 Devem ser verificados possíveis vazamentos, que estejam ocorrendo no fundo e no
costado. Os pontos devem ser identificados para correção.
9.3.6 Devem estar disponíveis no local, equipamentos óticos de leitura de nível, bem como
definidas as estações de posicionamento do aparelho, para controle de recalque do
reservatório.
9.3.6.1 Este controle deve ser feito através de pinos de referência fixados à base do
reservatório e ao fundo. Devem ser em número de quatro, no mínimo.
9.3.7 Em caso de vazamentos durante o teste hidrostático, o teste deve ser repetido, sem o
controle de recalque da base, e verificados apenas os pontos reparados.
9.3.8 Antes da execução do teste hidrostático deve-se executar o grauteamento da junta
entre o fundo e anel de concreto, utilizando-se produtos adequados para grauteamento e
deixando espaços abertos para expulsão de água, que possa estar contida entre o fundo e a
base.
9.3.8.1 Após o teste hidrostático deve ser feito o reparo no grauteamento nos pontos, que
apresentarem danos e fechar os espaços deixados para saída de água.
9.3.9.1 O fornecedor deve providenciar flanges cegos para o extravasor, bem como para
todos os outros bocais.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 32
9.3.10 O enchimento do reservatório deve ser feito de forma controlada, para evitar que
possa ocorrer ruptura na fundação.
9.3.11 Em seguida ao meio enchimento referido no item 9.3.10.1 deve-se fazer as medidas
dos pontos de referencia de nível, para se verificar se houve algum recalque exagerado ou
desigual.
9.3.11.1 Em caso negativo o reservatório deve ser enchido até 3/4 H, quando então deverão
ser feitas novas medições de níveis.
9.3.12 Desde que os recalques continuem por igual e dentro dos limites esperados, o
reservatório poderá ser enchido até o final e novamente serem medidos os níveis.
9.3.12.1 A carga completa de água deverá ser mantida por 48 horas, no mínimo.
9.3.12.2 Caso os níveis mantenham-se constantes, o reservatório poderá ser esvaziado para
limpeza de inicio dos trabalhos de pintura.
9.3.13 Em terrenos fracos onde são esperados grandes recalques (da ordem de 20cm) ou
quando for possível a ocorrência de deslizamentos, a velocidade de enchimento não poderá
ser mais do que 0,6 m por dia até o nível da água atingir cerca de 3,0m, quando deverá ser
interrompido o enchimento e anotadas, diariamente, as medições nos pontos de referência de
nível para acompanhar a variação dos recalques com o tempo.
9.3.13.1 Quando o acréscimo diário dos recalques começar a diminuir, pode-se prosseguir o
enchimento do reservatório acrescentando a cada dia uma quantidade maior de água, desde
que as medições de níveis mostrarem, que os recalques estão diminuindo a cada novo
aumento de carga.
9.3.13.2 Quando o enchimento estiver próximo do final a admissão de água, deverá ser feita
pela manhã, depois de uma primeira verificação dos níveis, para que se possa ter o dia inteiro
para acompanhar os recalques e também a possibilidade de esvaziar o reservatório caso haja
o acréscimo anormal nos recalques.
9.3.13.3 Nestes casos, o teste pode demorar bastante tempo e o fornecedor deverá estar
avisado para providências no seu cronograma de entrega do reservatório.
9.4.1 O teste deve estender-se por, no mínimo, 500 mm de solda nas quantidades e
localizações seguintes:
nestes anéis deverá ser feito um teste para cada junta vertical, sendo que 25%
(vinte e cinco por cento) destes testes deve coincidir com o cruzamento da solda
horizontal;
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 33
b) demais anéis:
executar teste em 50% (cinquenta por cento) das juntas verticais. Entre estas
juntas deverão estar necessariamente aquelas de fechamento dos anéis;
em caso de rejeição de uma junta, executar teste no restante das juntas e sempre
adotar o estabelecido no item 9.4.2.
9.4.2 Sempre que um teste cobrir uma seção de junta refugada, deverão ser executados
novos testes adjacentes a fim de definir os limites do defeito.
9.4.3 Trincas ou outros defeitos estruturais da solda deverão ser eliminadas, retirando-se o
cordão defeituoso em ambas as faces da junta e refazendo-se a solda.
9.4.3.1 O reparo de juntas soldadas só pode ser feito com o reservatório vazio ou com a água
a um nível 300 mm abaixo do local a ser reparado. Todas as juntas reparadas deverão ser
examinadas novamente.
9.4.3.2 O procedimento de reparo de uma junta, numa mesma região, só poderá ser realizado
por 3 (três) vezes, após o que a junta é recusada e o fornecedor deverá repor totalmente o
material da região defeituosa através de procedimento aprovado pela COPASA.
9.4.4 Os testes poderão ser executados por equipes qualificadas do próprio fornecedor ou
terceirizados com empresas habilitadas e com equipamentos adequados.
9.4.4.1 O executante dos testes deverá emitir Laudo Técnico qualificando as juntas, conforme
projeto. Este Laudo Técnico deverá fazer parte do DATA BOOK.
10.1.1 Se os materiais forem enviados para a obra com shop primer, esta pintura deverá ser
removida apenas nas partes danificadas, antes da aplicação dos esquemas de pintura
indicados nesta especificação.
10.1.1.1 Após remover as partes danificadas do shop primer deve-se aplicar a proteção
anticorrosiva especificada.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 34
10.1.2 Deve-se pintar a estrutura de sustentação do teto, antes da colocação das chapas do
teto, assim como a área central das chapas na região, em que estarão assentadas sobre as
vigas.
10.2.1 Os locais para armazenamento de tintas, solventes e diluentes devem ser cobertos,
bem ventilados, não sujeitos a calor excessivo, protegidos contra centelhas e raios diretos do
sol.
10.2.1.1 O local deverá dispor de extintor de incêndio adequado para combater este tipo de
fogo.
10.2.1.2 O empilhamento máximo dos recipientes deve ser de 20 (vinte) galões ou 5 (cinco)
baldes.
10.2.1.3 O armazenamento deve ser feito de forma tal que possibilite a retirada, em primeiro
lugar, do material mais antigo no depósito e que a movimentação seja feita de forma a evitar
danos.
10.2.2 Toda tinta ou componente deve ser homogeneizado em seus recipientes originais,
antes e durante a mistura e, na aplicação deve ser agitada freqüentemente, a fim de manter o
pigmento em suspensão.
10.2.2.1 A tinta ou componente não podem ser retirados de seus recipientes originais, antes
que todo o pigmento sedimentado tenha se incorporado ao veículo.
Nota: Caso haja dificuldade na dispersão do pigmento sedimentado, a tinta não deve ser
utilizada.
10.2.2.2 A tinta também não pode ser utilizada, caso se tenha formado nata, pele ou
espessamento em lata recém aberta, nem quando o seu tempo de vida útil (“pot life”) tenha
sido ultrapassado.
10.2.2.3 A homogeneização pode ser feita manual ou mecanicamente, sendo que as tintas
pigmentadas com alumínio devem ser misturadas manualmente e as tintas ricas em zinco,
mecanicamente.
Nota: Não é permitido o uso de fluxo de ar sob a superfície da tinta, com a finalidade de
misturá-la ou homogeneizá-la.
10.2.3 As tintas a serem pulverizadas, se não tiverem sido formuladas especificamente para
essa modalidade de aplicação, podem requerer diluição, quando por meio de ajustagem ou
regulagem do equipamento de ar não for possível obter aplicação satisfatória.
Nota: Quando houver necessidade de diluição das tintas, para facilitar a aplicação deve ser
usado o diluente especificado pelo fabricante da tinta, não devendo ser ultrapassada
a quantidade máxima recomendada para cada método de aplicação.
10.2.3.1 Não pode ser adicionado diluente à tinta, depois desta ter sido diluída até a
consistência correta.
10.2.3.2 A tinta não deve permanecer nos reservatórios dos pulverizadores ou nos baldes dos
pintores, de um dia para o outro.
10.2.3.4 Nas tintas de dois componentes de cura química deve ser respeitado o tempo de
indução e o tempo de vida útil após a mistura (“pot life”). Não é permitido a adição de
secantes à tinta.
10.2.4 Toda a superfície, antes da aplicação de cada demão de tinta, deve ser limpa por meio
de escova ou vassoura de pelo, sopro de ar ou pano úmido, para remover a poeira.
10.2.5 Não deve ser feita nenhuma pintura, quando a temperatura ambiente for inferior a
5o C, nem quando houver expectativa de que a temperatura ambiente possa cair até 0o C
antes da tinta ter secado.
10.2.5.1 Igualmente, não deve ser feita nenhuma pintura, quando a temperatura da superfície
metálica seja inferior à temperatura de ponto de orvalho + 3o C; inferior a 5o C ou superior a
52o C e nem quando a umidade relativa do ar for superior a 85%, estiver chovendo, houver
nevoeiro ou bruma.
10.3.1.1 O ar comprimido não pode estar contaminado de água ou óleo e o equipamento deve
ser provido de separadores contendo sílica gel e carvão ativado para retirada de água e óleo,
respectivamente:
10.3.1.2 Durante a aplicação a pistola deve ser mantida perpendicular à superfície e a uma
distancia constante, que assegure a deposição de uma película úmida de tinta devendo a tinta
chegar à superfície ainda pulverizada.
10.3.1.3 Bicos e agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante do equipamento, para a
tinta a ser pulverizada.
Nota: A COPASA recomenda o uso deste processo de aplicação na pintura de seus
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 36
10.3.2 Os rolos devem ser usados para a pintura de extensas áreas planas, cilíndricas ou
esféricas de raio longo exceto, quando se tratar de tintas a base de silicatos inorgânicos.
10.3.2.3 O uso deste processo de aplicação exige uma inspeção mais rigorosa, a fim de se
garantir a uniformidade da película.
10.3.3 Com trincha deverão ser previamente pintadas todas as regiões soldadas (cordões de
solda, juntas sobrepostas, etc), superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades, exceto
quando se tratar de tintas a base de silicatos inorgânicos.
10.3.3.2 A trincha deve ser construída de fibra natural, vegetal ou animal e não devem deixar
desprender fibras durante a execução da pintura.
10.3.3.3 A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente marcas da trincha
após a secagem e os escorrimentos e ondulações devem ser corrigidos imediatamente.
fabricante (não pode ser branco), com o mínimo de 150 micra por demão de película
seca por meio de rolo ou pistola e máximo de mais 10% e com um mínimo de 58% de
sólidos por volume;
b) a pintura de fundo mínima de 150 micras não computa a micragem do shop primer;
e) as tintas para contato com água potável deverão ter o Certificado de Aprovação de
Laboratório. O produto deverá atender aos dispositivos da Portaria SVS N.912, da
Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, de 13 de novembro de
1998 (correspondentes às resoluções GMC nos 30/92, 36/92, 56/92, 87/93 e 95/94 da
Mercosul), para contato com alimentos aquoso não ácidos (tipo I), à temperatura
ambiente.
a) aplicar jato abrasivo ao metal quase branco padrão Sa-2 ½ , conforme a norma SIS
05 59 00-84 - Pictorial Surface Preparation Standards for Painting Steel
Surfaces (Swedish Standards Association);
10.4.3.1 Para este fim o fornecedor deverá aplicar um mastique elástico e resistente à
intempéries (silicones neutros, etc).
Notas: 1) Os testes devem ser feitos por cada demão de tinta aplicada.
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0 39
10.4.4.1 Após a realização dos testes de aderência e Tooke Gage, a região deve ser lixada
e a(s) pintura(s) refeita(s);
10.4.5 Estas condições específicas são válidas tanto para os reservatórios com montagem
de campo, como para os reservatórios de pequeno porte, totalmente montados na
fábrica.
11 INSPEÇÃO
o raio do reservatório medido a 300 mm acima de cada junta horizontal, não deve
exceder 0,15% do diâmetro, com um máximo de 12,5 mm;
12 LOGOMARCA E IDENTIFICAÇÃO
12.1 Logomarca
12.1.1 A pintura da Logomarca pode ser aplicada diretamente sobre a tinta de fundo e deverá
ter o mesmo esquema de pintura especificado. Pode também ser aplicada sobre a pintura de
acabamento do reservatório.
12.2.1 Todos os reservatórios da COPASA devem ser identificados por uma placa de
Identificação conforme mostrada no projeto padrão P.349/_.
13.4.1 No caso do equipamento fornecido por fornecedor certificado ser rejeitado globalmente,
esta rejeição deverá ser feita através de Laudo Técnico emitido por profissional qualificado
contratado pela COPASA ou do seu corpo técnico.
13.4.1.1 O fornecedor sempre terá direito a apresentar seus argumentos contra o Laudo e
propor soluções para os problemas apresentados.
13.4.1.2 Todas as despesas, para correções e inclusive a decisão sobre os riscos de ter o
equipamento novamente rejeitado, são do fornecedor.
13.4.1.3 Rejeição parcial poderá ser corrigida com ônus para o fornecedor e levar à
aceitação do equipamento.
13.4.2 No caso de equipamento fornecido por fornecedor não certificado, a rejeição deverá
ser, preferencialmente, parcial, isto é, partes ou etapas do processo de construção do
reservatório são rejeitadas pela fiscalização da COPASA, obrigando o fornecedor a
interromper a fabricação e/ou montagem, para que sejam corrigidas as causas motivadoras da
rejeição.
14 DISPOSIÇÕES FINAIS
14.2 O Anexo B - ”Relação de Materiais” integra esta Norma, como instrumento de orientação.
A sua forma de preenchimento pode ser alterada, se necessário for, pela área de suprimentos.
14.5 Esta Norma entra em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário.
/ANEXOS
43
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0
ANEXO A 01/01
DISCRIMINAÇÃO E QUANTITATIVOS POR: APROVAÇÃO. A NÍVEL DE DIVISÃO OU EQUIVAL.: PREÇOS POR (DATA/CARIMBO/RUBRICA): OBSERVAÇÕES DO FORNECEDOR:
45
COPASA NORMA TÉCNICA - T.188/0
ANEXO B
ÁREA REQUISITANTE: Nº DOCTO. UNIDADE DO SISTEMA: Nº DO PROCESSO: PCMO: Folha:
RELAÇÃO DE
MATERIAIS 02/02
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA: CIDADE: CÓDIGO CONTÁBIL: VISTO DVEG: ACAF:
COPASA
T.188/0
1.3- ACESSÓRIOS
- Diâmetro dos suspiros............................ mm
- Quantidade dos suspiros........................ mm
- Diâmetro Bocal de Entrada..................... mm
- Diâmetro Bocal de Saída........................ mm
- Bacia de Drenagem próximo ao costado
DISCRIMINAÇÃO E QUANTITATIVOS POR: APROVAÇÃO. A NÍVEL DE DIVISÃO OU EQUIVAL.: PREÇOS POR (DATA/CARIMBO/RUBRICA): OBSERVAÇÕES DO FORNECEDOR: