Instrumento de Avaliação Inss
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RESUMO
Palavras Chave: Proteção Social. Terceiro Setor. Deficiência. Serviço Social. Neoliberalismo.
ABSTRACT
The socio-occupational space of the social worker is constantly changing. Since the
contemporaneousness, more specifically the last 20 years, of extreme importance to understand the
new configurations of the work and the new profile required for the social worker, it is unthinkable to
unravel this process of social, political, cultural and economic phenomena that are transversal to any
society. Although the emergence of the first organizations of people in search of some right that was not
attended via state is dated of the middle of the century. XX, it is in the 1990s that the third sector and its
non-governmental organizations grow exponentially, adding several professionals, among them the
social worker. Thus, this paper will critically discuss social protection to vulnerable groups and the
macro-social effects that neoliberalism imposes both social policies and socio-occupational space of the
social worker, taking into account the current political ethical project of the profession.
Key Words: Social Protection. Third Sector. Deficiency. Social Work. Neoliberalism.
1
Graduada em Serviço Social pela Faculdade Adelmar Rosado- FAR. Pós graduanda em Serviço Social,
Direitos Sociais e Políticas Sociais- FAR. E-mail: [email protected].
² Assistente Social, mestrando em Políticas Públicas. Professor da pós-graduação da Faculdade
Adelmar Rosado- FAR. E-mail: [email protected].
2
INTRODUÇÃO
pública que deve ser prestada a quem dela necessitar, faz-se necessária a reflexão
entre pobreza e deficiência no Brasil, uma vez que há a noção de atrelar minorias ao
empobrecimento.
A questão da deficiência (...) foi historicamente estudada e concebida como
um fenômeno pessoal, tornando-se a história do indivíduo a história da sua
deficiência, sem que se estabelecesse relação com o processo de exclusão
e participação das camadas subalternas inerente ao desenvolvimento
capitalista (SILVEIRA BUENO, 1993, p. 138).
É válido destacar que o assistente social norteado pelo atual projeto ético
político da profissão, pode responder as demandas dos seus usuários de forma critica
voltadas a garantia de direitos. Para isso é necessário que o profissional tenha
consciência acerca dos limites e possibilidades de sua intervenção, detendo o
conhecimento acerca dos recursos institucionais e intersetoriais disponíveis para o
atendimento as demandas que lhe são postas.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Salvaguardar grupos historicamente desprotegidos, tais como idosos, pessoas
com deficiência, crianças, entre outros, representa uma avanço na perspectiva da
garantia de direitos em qualquer sociedade. Porém, no atual contexto social, de
restrição de direitos e desresponsabilização estatal frente as necessidades humanas
básicas, muitos segmentos “excluídos” e marginalizados tem a esperança de garantia
de direitos ao buscar a ajuda no terceiro setor, já que suas necessidades não foram
respondidas de forma efetiva pelo estado.
É inegável que estas instituições contribuem para o atendimento de algumas
necessidades imediatas da população demandante. Porém, faz-se necessário
analisar criticamente este processo. É preciso ter no horizonte a construção de
relações sociais que não se pautem na capacidade da pessoa em como ser útil ou
não para a produção, mas no reconhecimento de ser desigual para participar da
sociedade.
Com a tendência de fragmentação das políticas sociais e o atendimento voltado
para grupos específicos, verifica-se a dificuldade em relação a materialização da
intersetorialidade, pois, a complexidade dos problemas sociais exige a integração dos
diversos atores sociais e organizacionais na gestão das políticas sociais, privilegiando
a ação intersetorial.
Não é somente nas políticas sociais que o neoliberalismo e suas
contrarreformas se espraiam. A precarização das relações de trabalho, inclusive as
do assistente social, faz com que muitos profissionais recorram ao terceiro setor e
submetam-se a frágeis vínculos empregatícios, uma vez que nem o estado e nem o
mercado conseguem absorver toda a mão de obra disponível.
É nesse processo que o olhar crítico do assistente social revela sua
importância, por ser este o profissional capacitado para decifrar questões camufladas
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REFERÊNCIAS
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social - Uma análise do Serviço Social
no Brasil pós-64. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1996.