N-0550 - Projeto de To Termico A Alta Temperatura
N-0550 - Projeto de To Termico A Alta Temperatura
N-0550 - Projeto de To Termico A Alta Temperatura
E JAN / 2001
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
SC - 09
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Isolamento Térmico
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
e Refratários
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações
completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
1 OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 3
2.2 BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................... 3
3 DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................................... 3
4 CONDIÇÕES GERAIS........................................................................................................................................ 4
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS.............................................................................................................................. 8
_____________
/OBJETIVO
2
N-550 REV. E JAN / 2001
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto de isolamento térmico de
tubulações, vasos de pressão, torres, permutadores de calor, caldeiras, tanques, bombas e
turbinas operando a alta temperatura.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição e também a
instalações/equipamentos já existentes, quando da sua manutenção ou reforma.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
2.2 Bibliografia
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.7.
3
N-550 REV. E JAN / 2001
3.2 Isolante
Critério para determinação da espessura do(s) isolante(s) que tem por objetivo evitar danos
ou desconforto pessoal.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1.1 O critério básico para determinação da espessura do(s) isolante(s) deve ser o de
conservação de energia.
4.2 Materiais
4.2.1 Os materiais a serem utilizados devem ser os padronizados pela norma PETROBRAS
N-1618, respeitando-se as limitações de uso nela definidas.
4
N-550 REV. E JAN / 2001
4.2.3 Para materiais isolantes flexíveis as espessuras padronizadas variam de 1/4 in até
4 in; à exceção da lã cerâmica cuja espessura máxima é de 2 in.
4.2.4 Para um mesmo tipo de material, recomenda-se que a distribuição das camadas de
isolante térmico rígido seja feita em conformidade com a TABELA 1.
5
N-550 REV. E JAN / 2001
4.2.4 Devem ser previstas juntas de expansão-contração para o isolante térmico rígido, em
conformidade com a norma PETROBRAS N-250.
4.2.5 Para tubulações ou equipamentos de aço inoxidável das séries 300 e 400,
o teor máximo de cloretos no isolante deve atender os critérios da norma PETROBRAS
N-1618.
4.2.6 Deve ser feito um estudo econômico, objetivando analisar a conveniência de ser
usado mais de um tipo de material isolante para o isolamento de um mesmo equipamento
ou tubulação.
4.2.7 Nos casos dos equipamentos e tubulações que sejam submetidos às condições de
alta e baixa temperatura, consultar a norma PETROBRAS N-894.
6
N-550 REV. E JAN / 2001
Equipamentos ou Tubulações
Lã de Vidro, Lã de
Rocha e Lã Cerâmica X X X X X
em Manta
Silicato de Cálcio,
X X X X X X X
Perlita Expandida
Lã de Vidro em Feltro
X X X
de Lamelas
Espuma Rígida de
X X X X
Poliuretano
Lã de Vidro, Lã de
Rocha e Lã Cerâmica X X X
em Painel
Sílica Diatomácea X X X X X X
Lã de Vidro, Lã de
Rocha e Lã Cerâmica X X
em Tubo
Lã de Vidro, Lã de
Rocha e Lã Cerâmica
Para
em Flocos Embalados Válvulas
X
em Sacos Térmicos ou
Não
4.3.3 Para isolamento com materiais flexíveis em locais onde é requerido resistência
mecânica (pisoteamento), o projetista deve utilizar tubo rígido como material de proteção.
4.3.4 Caso o projeto defina que o equipamento isolado termicamente necessite de proteção
contra fogo, a camada base do material isolante localizado dentro da área sujeito a incêndio,
deve ser de um dos seguintes materiais:
a) sílica diatomácea;
b) silicato de cálcio;
c) lã cerâmica;
d) perlita expandida.
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N-550 REV. E JAN / 2001
Notas: 1) Este item não se aplica para o isolamento térmico de bombas, turbinas,
acessórios de tubulação, tampos e flanges de permutadores de calor, cujo
isolante é contido em caixas bipartidas.
2) Nessa condição não é permitido o uso de tubo rígido PEAD ou plástico
reforçado com fibra de vidro.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.2.1 O isolamento deve garantir na superfície externa uma temperatura abaixo de 60 °C.
5.2.2 O isolamento deve ser feito em equipamentos ou tubulações localizados a uma altura
inferior a 2 m de qualquer piso, ou a uma distância lateral inferior a 1 m de escadas ou
plataformas destinadas ao trânsito de pessoal.
5.2.3 Se não for permitido o isolamento por problemas operacionais, devem ser
providenciados protetores metálicos (telas) e até sinalização adequada, que limitem o
acesso de pessoas à superfície externa não isolada.
5.4.1 O isolamento deve ser projetado de tal forma que a temperatura do produto no final da
linha seja, no mínimo, 10 °C acima do seu ponto de fluidez.
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N-550 REV. E JAN / 2001
Nota: Para situações em que o processo exija temperatura mínima para o fluido, pode ser
utilizado o mesmo roteiro do ANEXO D.
_____________
/ANEXO A
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A-1 INTRODUÇÃO
q = (hc + hr ) (Te − Ta )
10
N-550 REV. E JAN / 2001
Nota: O procedimento de cálculo apresentado aqui não tem convergência muito fácil,
exigindo cuidado nas estimativas de Te para reduzir o número de iterações, em
especial quando o cálculo é feito manualmente.
O cálculo do custo total de um sistema de isolamento térmico é composto por três parcelas:
Nota: Os custos podem ser feitos por unidade de área ou comprimento ou pelo total da
instalação.
A-3.1.1 O custo anual de energia perdida pode ser avaliado pela seguinte expressão:
3 600 ⋅ Q ⋅ N ⋅ F
CE = (A.1)
Onde:
CE = custo anual de energia perdida, $/ano.m2, $/ano.m ou $/ano;
Q = quantidade de calor perdido, W/m2, W/m ou W;
N = número de horas de operação no ano, h/ano;
F = custo do combustível, $/J;
η = eficiência do sistema de conversão de combustível em calor.
A-3.1.2 O custo anual de energia perdida que se repete ao longo da vida do sistema de
isolamento, deve ser trazido para seu valor atual:
CE VA = f(j , n) ⋅ CE (A.2)
11
N-550 REV. E JAN / 2001
(1+ j) n − 1
f(j , n) = (A.3)
j ⋅ (1 + j) n
1+ i
j= −1 (A.4)
1+
Onde:
CEVA = custo atualizado de energia perdida, $/m2, $/m ou $;
f(j,n) = fator de atualização;
n = vida do sistema de isolamento, em anos;
i = taxa de atratividade anual; geralmente, adota-se 15 %;
∆ = taxa de crescimento diferenciado do custo de energia, ou seja, taxa de
crescimento anual do preço do combustível em relação a moeda
considerada.
O custo de investimento no isolamento, CI ($/m2, $/m ou $), deve considerar os gastos com
material isolante, materiais de fixação e de proteção e custo de instalação (pessoal,
equipamentos), no início da vida útil do sistema.
CM = tm ⋅ CI (A.5)
Onde:
CM = custo anual de manutenção, $/ano.m2, $/ano.m ou $/ano;
tm = percentual de custo de manutenção; geralmente, adota-se 2 %.
(1+1) n −1
f(i , n)= (A.7)
i (1+ i) n
Onde:
CMVA = custo atualizado de manutenção, $/m2, $/m ou $.
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N-550 REV. E JAN / 2001
CT = CE VA + CI + CM VA
ou (A.8)
CT = CE VA + CI ⋅ [1 + tm ⋅ f(i, n)]
A-4.2 Os parâmetros utilizados para a determinação dos custos, tais como custos do
combustível e do isolamento, devem se basear em valores históricos, para se procurar obter
uma seleção válida para toda a vida do isolamento. Devem ser analisados, ainda, fatores
que não podem ser quantificados no custo (por exemplo, disponibilidade no estoque).
Dados:
To= 300 °C;
Ta= 24 °C;
Lc= 10 m;
v = 2 m/s;
ε = 0,2.
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N-550 REV. E JAN / 2001
Passo 2: Te,est = 60 °C
Passo 3: Ta = 24 °C ∴ T = (Te + Ta ) / 2 = 42 °C
Pr = 0,705
- do item E-4.1: Lc = 10 m
vL c
Re = = 1,15 ⋅106
υ
k
∴ hc = (0,037 Re0,8 − 871) Pr 0,33 = 4,24 W/m2 ⋅°C
Lc
- do item E-1:
2
Passo 4: q = ( hc + hr )⋅∆t = 203,8 W/m
Passo 5: T1 = 300 °C
T2 = Te = 60 °C
da equação (E-4):
L
Te = To − q = 26 °C
k
14
N-550 REV. E JAN / 2001
Passo 3: T = (Te + Ta ) / 2 = 37 °C
Pr = 0,706
vL c
Re = = 1,18 ⋅106 ∴ hc = 4,32 W/m2 ⋅°C
υ
Passo 5: T1 = 300 °C
T2 = Te = 50 °C
L
Te = To − q = 100 °C
k
Te,calc
100
54
26
50 54 60 Te,est
15
N-550 REV. E JAN / 2001
Passo 3: T = (Te + Ta ) / 2 = 39 °C
Pr = 0,705
vL c
Re = = 1,17 ⋅106 ∴ hc = 4,29 W/m2 ⋅°C
υ
Passo 5: T1 = 300 °C
T2 = Te = 54 °C
L
Te = To − q = 70 °C
k
Te,calc
70
56
26
54 56 60 Te,est
Passo 3: T = (Te + Ta ) / 2 = 40 °C
16
N-550 REV. E JAN / 2001
Pr = 0,705
vL
Re = c = 1,16 ⋅106 ∴ hc = 4,27 W/m2 ⋅°C
υ
Passo 5: T1 = 300 °C
T2 = Te = 56 °C
L
Te = To − q = 55,7 °C
k
Custo
Fluxo de Custo de Custo de
Espessura Atualizado de Custo Total
Calor Investimento Manutenção 2
(mm) 2 Energia 2 2 (US$/m )
(W/m ) 2 (US$/m ) (US$/m )
(US$/m )
89 204,8 98,80 70,86 7,11 176,77
Nota: Logo, a espessura econômica é 102 mm. No entanto, note-se que as diferenças
no custo total são relativamente pequenas e que a sensibilidade do cálculo é
grande com relação aos parâmetros de custos empregados.
____________
/ANEXO B
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B-1 INTRODUÇÃO
q = (hc + hr ) (Te − Ta )
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N-550 REV. E JAN / 2001
O cálculo para superfícies cilíndricas requer uma iteração a mais, pois o diâmetro externo,
que depende das espessuras, influencia o cálculo do fluxo de calor.
B-3.1 Estimar o valor do diâmetro externo do isolamento, por experiência prévia ou pelas
aproximações:
qe = (hc + hr ) (Te − Ta )
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N-550 REV. E JAN / 2001
To
Te
re
ro
Dados:
To = 500 °C;
Te = 60 °C;
Ta = 24 °C;
Do = 0,168 m;
ε = 0,2.
Te + Ta
Passo 2: Tf = = 42 o C
2
20
N-550 REV. E JAN / 2001
∆t = Te - Ta = 36°C
- do item E-3:
Lc = De = 0,336 m
- do item E-1:
( ) ( ) (
hr = 5,669 ⋅ 10 − 8 Te + 273 2 + Ta + 273 2 Te + Ta + 546
)
∴ hr = 1,42 W/m2 ⋅°C
D e k (T1 − T2 )
qe =
2 ln r2
r1
T1 = 500 °C
r1 = Do / 2 = 0,084 m
21
N-550 REV. E JAN / 2001
T2 T = (T1 + T2 ) / 2 k T2
estimado da eq. (E-6)
340 420 0,108 336
336 418 0,108 336
T1 = 336 °C
T2 = Te = 60 °C
T = (T1 + T2 ) / 2 = 198 °C
D1 = 0,270 m
D2 = De, a calcular
resolvendo, obtemos:
De = 0,419 m
∴ L = ( D 2 − D1 ) / 2 = 0,0745 m
Lc = De = 0,422 m
hr não muda
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N-550 REV. E JAN / 2001
T2 T = (T1 + T2 ) / 2 k T2
estimado da eq. (E-6)
300 400 0,105 288
288 394 0,105 288
T1 = 288 °C
T = 174 °C
D1 = 0,270 m
D2 = De, a calcular.
resolvendo, obtemos:
De = 0,387 m
∴ L = ( D 2 − D1 ) / 2 = 0,0585 m
T2 T = (T1 + T2 ) / 2 K T2
estimado da eq. (E-6)
310 405 0,106 303
303 401,5 0,106 303
T1 = 303 °C
T = 182 °C
23
N-550 REV. E JAN / 2001
D1 = 0,270 m
D2 = De, a calcular
resolvendo, obtemos:
De = 0,397 m
Nota: Este resultado nos dá uma espessura de 63,5 mm, que é uma espessura
comercial.
_____________
/ANEXO C
24
N-550 REV. E JAN / 2001
C-1 INTRODUÇÃO
Te − Ta = 0,10 (To − Ta )
qmáx,e
Te = Ta +
h c + hr
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N-550 REV. E JAN / 2001
O cálculo para superfícies cilíndricas requer uma iteração a mais, pois o diâmetro externo,
que depende das espessuras, influencia o cálculo da temperatura da superfície externa.
Assume-se, aqui, que o fluxo de calor máximo admissível se refere à superfície externa da
tubulação ou do equipamento, ou seja, ao diâmetro Do.
C-3.1 Estimar o valor do diâmetro externo do isolamento, por experiência prévia ou pelas
aproximações:
Te − Ta = 0,10 (To − Ta )
q máx,e Do
Te = Ta + , q máx,e = q máx,o
h c + hr De
26
N-550 REV. E JAN / 2001
To
Te
ro
re
27
N-550 REV. E JAN / 2001
Dados:
To = 300 °C;
Ta = 24 °C;
qmáx,o = 400 W/m2;
Do = 0,168 m;
v = 2 m/s;
ε = 0,2.
Passo 3: Ta = 24 °C
Pr = 0,708
- do item E-4.2:
Lc = De = 0,336 m
vL c
Re = = 42803
υ
k
∴ hc = 0,26 Re 0,6 Pr 0,37 = 10,64 W/m2 ⋅°C
Lc
- do item E-1:
( ) ( ) (
hr = 5,669 ⋅ 10 − 8 Te + 273 2 + Ta + 273 2 Te + Ta + 546
)
q
Te = Ta + máx, o
(
⋅ Do / D e )
h c + hr
28
N-550 REV. E JAN / 2001
Te hr hr + hc Tc
estimado calculado
50 1,35 11,99 40,7
40,7 1,29 11,93 40,8
∴ Te = 40 °C
Do k (T1 − T2 )
qmáx,o =
2 ln r2
r1
T1 = To = 300 °C
T2 = Te = 40 °C
T = (T1 + T2 ) / 2 = 170 °C
D1 = Do = 0,168 m
D2 = De, a calcular
∴ De = 0,299 m
∴ L = (D 2 − D1 ) / 2 = 0,0655 m
_____________
/ANEXO D
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N-550 REV. E JAN / 2001
D-1 INTRODUÇÃO
D-2.1 Estabelecida a temperatura mínima que o fluido deve atingir ao final da tubulação,
calcular a máxima quantidade de calor que pode ser perdida através do isolamento e o fluxo
de calor máximo na superfície externa do tubo:
Q = mc p (To,i − To, f )
Q
qmáx, o =
π Do L t
To,i − To,f
To = Ta +
T − Ta
ln o,i
T
o,f − Ta
To,i + To,f
To =
2
D-2.3 Estimar o valor do diâmetro externo do isolamento, por experiência prévia ou pelas
aproximações:
30
N-550 REV. E JAN / 2001
Te − Ta = 0,10 (To − Ta )
q máx,e Do
Te = Ta + , q máx,e = q max,o
h c + hr De
31
N-550 REV. E JAN / 2001
(To − Ta )
qo ro =
r r H
ln 1 ln 2 ln
ro + r1 + r2
k1 k2 kS
D-3.1 Estabelecida a temperatura mínima que o fluido deve atingir ao final da tubulação,
calcular a máxima quantidade de calor que pode ser perdida pelo isolamento e o fluxo de
calor máximo na superfície externa do tubo:
Q = mc p (To,i − To, f )
Q
qmáx, o =
π Do L t
To,i − To,f
To = Ta +
T − Ta
ln o,i
To,f − Ta
To,i + To,f
To =
2
Te − Ta = 0,50 (To − Ta )
32
N-550 REV. E JAN / 2001
1 1 lnro lnH T − Ta
− lnre = − + o
k1 k s k1 ks qo ro
Te − Ta = 0,50 (To − Ta )
1 1 lnr1 lnH T − Ta
− lnre = − + 1
k2 ks k2 ks qo ro
33
N-550 REV. E JAN / 2001
Dados:
To,i = 320 °C;
To,f = 280 °C;
Ta = 24 °C;
m = 40 000 kg/h;
cp = 1 200 J/kg ⋅ °C;
Do = 0,168 m;
Lt = 2 500 m;
v = 2 m/s;
ε = 0,2.
mc p (To,i − To, f )
qmáx, o = = 404 W/m2
π Do L t
To,i − To,f
To = Ta + = 299,5 °C
T − Ta
ln o,i
To,f − Ta
To,i + To,f
To = = 300 °C
2
34
N-550 REV. E JAN / 2001
Ta
Te
H
To
Dados:
To,i = 320 °C;
To,f = 280 °C;
Ta = 24 °C;
m = 40 000 kg/h;
cp = 200 J/kg ⋅°C;
ks = 0,52 W/m ⋅°C;
Do = 0,168 m;
Lt = 2 500 m;
H = 1,0 m.
mc p (To,i − To, f )
qmáx, o = = 404 W/m2
π Do L t
To,i + To,f
pela fórmula simplificada: To = = 300 °C
2
35
N-550 REV. E JAN / 2001
ro = Do / 2 = 0,084 m
1 1 lnro lnH T − Ta
− lnre = − + o
k ks k ks qo ro
∴ L = re − ro = 0,033 m
Da equação E-6:
k (To − Te )
qo ro = ∴ Te = 147 °C
ln r
e
ro
Te,est = 147 °C
re = 0,117 m
_____________
/ANEXO E
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N-550 REV. E JAN / 2001
E-1 RADIAÇÃO
E-1.1 O fluxo de calor resultante da transferência de calor por radiação entre uma superfície
e o ambiente é calculado pela equação:
( ) (
qr = 5,669 ⋅ 10 − 8 Te + 273 4 − Ta + 273 4
) (E-1)
qr = hr (Te − Ta ) (E-2)
(
h r = 5,669 ⋅ 10 −8 Te + 273
) + (T
2
a + 273 ) (T
2
e + Ta + 546 ) (E-3)
E-2 CONDUÇÃO
A condutividade térmica de cada material deve ser obtida em normas específicas ou, na
ausência delas, da literatura. Assumindo-se uma dependência linear da condutividade com a
temperatura, deve ser utilizada a média aritmética das temperaturas às quais o material está
submetido.
E-2.1.1 Para uma parede de um único material, como representado a seguir, o fluxo de
calor por condução é dado por:
k
q= (T1 − T2 ) (E-4)
L
E-2.1.2 Para um caso mais geral, de uma parede de três camadas, pode-se escrever:
To − Te
q= (E-5)
L1 L 2 L 3
+ +
k1 k 2 k 3
37
N-550 REV. E JAN / 2001
To
T1
T2
Te
L L1 L2 L3
E-2.2.1 Para uma parede de um único material, como a representada abaixo, o fluxo de
calor por condução é dado por:
k (T1 − T2 )
q1r1 = q2r2 = (E-6)
ln r2
r1
E-2.2.2 Para um caso mais geral, de uma parede de três camadas, pode-se escrever:
(To − Te )
qiri = (E-7)
r r r
ln 1 ln 2 ln e
ro + r1 + r2
k1 k2 k3
Onde:
qi = fluxo de calor no raio ri.
T1 To
T2
Te
r2
r1 r1
r2 ro
re
38
N-550 REV. E JAN / 2001
E-3.1 O fluxo de calor por convecção natural (ar parado) pode ser expresso por:
qc = hc (Te − Ta ) (E-8)
2 c p g
Ra = ψ L c3 ψ= , = Te − Ta (E-9)
⋅k
E-3.3 O uso das equações fora das faixas, embora muitas vezes necessário, pode
levar a resultados imprecisos. O parâmetro ψ está tabelado junto com outras
propriedades do ar no Capítulo E-5 e deve ser calculado a uma temperatura média definida
por:
Te + Ta
Tf = (E-10)
2
39
N-550 REV. E JAN / 2001
(CONTINUAÇÃO)
E-4.1 O fluxo de calor por convecção forçada (ar em movimento) pode ser expresso por:
qc = h c (Te − Ta ) (E-11)
vL c vL c
Re = = (E-12)
υ
E-4.3 O uso das equações fora das faixas, embora muitas vezes necessário, pode levar a
resultados imprecisos. A viscosidade cinemática υ está tabelada junto com outras
propriedades do ar no Capítulo E-5. A dimensão Lc é o comprimento da superfície plana na
direção do vento ou o diâmetro da superfície cilíndrica.
k
hc = 0,664 Re 0,5 Pr 0,33 , para Re < 5 ⋅105
Lc
40
N-550 REV. E JAN / 2001
k
hc = (0,037 Re 0,8 − 871) Pr 0,33 , para 5 ⋅105 < Re < 108
Lc
onde:
Re e Pr devem ser calculados a uma temperatura média (Te+Ta) / 2.
k
hc = C Rem Pr 0,37 , para 40 < Re < 106
Lc
onde:
Re e Pr devem ser calculados à temperatura ambiente e os valores de C e m são
obtidos da TABELA E-2 a seguir, em função do valor de Re:
Re C m
E-5 PROPRIEDADES DO AR
Condutividade Viscosidade
Temperatura ψ Número de
Térmica k 3 Cinemática υ
(°C) (1/m .°C) 2 Prandtl Pr
(W/m .°C) (m /s)
6 -6
10 0,0250 120,3 ⋅10 14,4 ⋅10 0,711
6 -6
20 0,0257 102,9 ⋅10 15,3 ⋅10 0,709
6 -6
30 0,0264 87,4 ⋅10 16,2 ⋅10 0,707
6 -6
40 0,0272 75,8 ⋅10 17,2 ⋅10 0,705
6 -6
50 0,0280 65,7 ⋅10 18,2 ⋅10 0,704
6 -6
60 0,0287 57,0 ⋅10 19,2 ⋅10 0,702
6 -6
70 0,0295 49,4 ⋅10 20,2 ⋅10 0,701
6 -6
80 0,0303 43,1 ⋅10 21,3 ⋅10 0,699
6 -6
90 0,0310 38,1 ⋅10 22,4 ⋅10 0,697
6 -6
100 0,0318 33,7 ⋅10 23,5 ⋅10 0,695
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Material ε
chapa de alumínio 0,1 a 0,2
tinta preta fosca 0,96 a 0,98
tinta a base de alumínio 0,3 a 0,7
chapa de aço 0,94 a 0,97
tinta branca 0,84 a 0,92
massa asfáltica 0,93
_____________
/ANEXO F
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ANEXO F - TABELA
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(CONCLUSÃO)
_____________
/ANEXO G
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G-1.2 Para condições diferentes das apresentadas acima, a TABELA G-1 pode ser
empregada como um indicativo da espessura econômica, em especial no dimensionamento
rápido de linhas ou equipamentos de pequeno porte. Para sistemas maiores, no entanto, é
recomendável um cálculo mais específico, conforme descrito no ANEXO A.
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3 102
4
5 114
6
140
8 51
10
126
12
165
14 89
16
18 38
20 63 140
22
24 114
26
28
177
30
32 102 165
51
34
153
36
Plano 102 114 140 153 165 177 204
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_____________
/ANEXO H
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H-1.2 Para condições diferentes das apresentadas acima, as TABELAS H-1 e H-2 podem
ser empregadas como um indicativo da espessura mais adequada para proteção pessoal,
em especial no dimensionamento rápido de linhas ou equipamentos de pequeno porte.
Para sistemas maiores, no entanto, é recomendável um cálculo mais específico, conforme
descrito no ANEXO B.
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_____________
50