Afinando A Voz
Afinando A Voz
Afinando A Voz
F
I
N
A
N
D
O
V
O
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Z
INTRODUÇÃO
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Também é bom saber que a nossa voz á capaz de aumentar a sua
extensão. Muitas vezes, por falta do uso da voz para sons mais agudos, ela
está presa numa pequena área; ela limita-se em cantar cinco a seis sons de
alturas diferentes. Há muitas pessoas que, cantam bem a primeira parte do
"Parabéns", mas não conseguem emitir os sons da segunda metade do
canto.
Dedicando ,a cada dia, um pouco de tempo para este treinamento,
não vai demorar e poderemos cantar com alegria.
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Neste caderno encontramos:
Nota:
A escolha dos exercícios e cantos é feita dentro
da capacidade da voz.
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NOÇÕES BÁSICAS DE TEORIA MUSICAL
1 - O SOM MUSICAL
Um som musical pode ser agudo ou grave – falamos de altura do som.
Um som musical pode ser longo ou curto – falamos de duração do som.
2 - ALTURA do SOM
Havendo dois sinos de tamanho diferente, ouvimos, do sino menor,
quando batemos nele com a nossa mão, um som mais agudo. O som quase
não se ouve. Mesmo assim, os músicos dizem: "Este som é mais alto do
que o som do sino grande. O som do sino maior é mais baixo."
No dia-a-dia, quando usamos as palavras alto e baixo, muitas vezes
falamos em "alto" ou "baixo" para dizer forte e fraco (muito volume ou
pouco volume). Para os sons musicais não podemos fazer isso. Altura é
uma propriedade do som, independente do seu volume.
Um som mais grave tem outra altura do que um som mais agudo.
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Tocando num metalafone pendurado na parede, podemos
acompanhar, enxergar e ouvir os sons mais agudos nos metais mais curtos.
Os músicos, indo dos metais mais longos
para os metais mais curtos, falam de "subir"
numa escala. A palavra “escala” significa
“escada”, e não é difícil entender essa
analogia, quando escutamos os sons do
metalofone, tocados de baixo para cima.
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Na nossa imaginação, o teclado deverá apresentar-se assim,
3 - GRAFIA MUSICAL
A escrita musical visualiza este "Sobe e Desce" através de
símbolos que querem mostrar a duração dos sons e as mudanças na altura
do som.
As anotações devem observar certas regras. Assim como uma
escrita clara de textos nos ajuda a entender o seu conteúdo, a grafia
musical, bem feita, nos ajuda a reconhecer uma música.
A grafia musical mostra, em especial, as duas características mais
importantes dos sons de uma peça musical: DURAÇÃO dos sons e
ALTURA dos sons.
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4 - DURAÇÃO do SOM
Para mostrar se um som é curto ou mais longo, vamos representar
aqui, primeiramente, a duração de sons através de linhas curtas ou mais
compridas. Vamos emitir um "m" simples ou mais longo:
"m" "m - m" "m - m - m - m"
PAUSAS
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5 - RITMO
As duas primeiras
notas podemos
apresentar de duas
maneiras: separadas
ou unidas com uma
barra de ligação.
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6 - MELODIA e PENTAGRAMA
Ouvindo o canto natalino "Bate o sino pequenino, sino de Belém",
percebemos que a música começa com sons iguais e depois segue com sons
que variam de altura. Traçando uma linha que acompanha o "SOBE E
DESCE", ganhamos este desenho:
RESUMO do capítulo 5 e 6
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7 - CLASSIFICAÇÃO DAS VOZES
Assim com uma pessoa tem cabelo escuro e outra cabelo loiro,
assim as vozes humanas também não são iguais. Conhecemos pessoas que
falam com uma voz "fininha" e outras, com uma voz mais "grossa". Na
música, "fininho" ou "claro" chamamos de agudo. Para "grosso" ou
"escuro", dizemos baixo ou grave. Então, uma voz feminina pode ser mais
aguda do que outra voz feminina.
A voz aguda da mulher ou da criança chamamos de soprano. Quando a
mulher ou a criança tem uma voz mais escura, então é chamada de
contralto. As vozes masculinas podem, também, ser mais agudas ou mais
graves; podem ser tenor ou baixo.
contralto
baixo
Querendo descobrir a nossa voz, se ela é soprano ou contralto, ou,
se ela é, no caso de uma voz masculina, tenor ou baixo, não conseguiremos
isto no começo do treinamento. Só aos poucos sentiremos onde ela prefere
cantar.
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Nos cancioneiros, encontramos os cantos anotados da maneira
como cantam as vozes femininas. ATENÇÃO: Os homens cantam a mesma
melodia mais grave, no seu registro.
No nosso trabalho, precisamos dar, a cada voz, a oportunidade de
ouvir o som que é para ser emitido, no seu registro. Por isso, formamos,
inicialmente, grupos de vozes femininas e outros grupos de vozes
masculinas. No caso das vozes masculinas, tocamos a melodia, escrita na
altura da voz feminina, no registro da voz masculina. A voz masculina
precisa ter o seu parâmetro no registro certo, mais grave.
Estamos acostumados de ver nos cancioneiros, na frente da pauta
musical a clave de sol:
Dó-Ré -Mi-Fá- Sol-Lá-Si-Dó-Ré -Mi- Fá-Sol- Lá- Si-Dó-Ré -Mi-Fá- Sol-Lá-Si-Dó-Ré -Mi-Fá- Sol-Lá-Si-(Dó)
DÓ DÓ DÓ DÓ DÓ
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8 – INTERVALOS
Conhecemos a palavra "intervalo" dos horários no rádio, na
televisão ou no colégio. Sabemos que há intervalos grandes e pequenos. No
colégio, quando há um pequeno intervalo entre duas aulas, a "distância"
entre uma e outra aula é pequena.
Na música, falamos de intervalos, quando queremos falar da
distância entre notas. Pensando na "escada" e nas escalas, poderíamos
chamar os intervalos, também, de "pulos".
intervalos com notas mais próximas intervalos com notas mais afastadas
A nossa voz pode aprender o que deve imginar, quando quer "dar
pulos". O que nos ajuda é, quando ouvimos o começo da escala usada,
porque a primeira nota da escala, chamada de Tônica, dá uma sensação de
estabilidade.
por exemplo: 1 - 3 ou 3 - 1
ou por exemplo: 1 - 5 ou 5 - 1
(aqui usando a escala de Dó Maior)
Nos nossos exercícios, muitas vezes, quem nos orienta é esta
primeira nota. Mil anos atrás, o padre italiano Guido de Arrezzo, mostrou
para os seus cantores que deveriam, sempre, partir desta primeira nota da
escala usada. Os “pulos”, assim, cantemos com mais segurança.
No nosso trabalho, por isto, cantamos, o começo da escala usada,
com 1 – 2 – 3 – 4 – 5, exercícios com os intervalos usados e, depois, a
música.
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9 – OS NOMES DAS NOTAS
No pequeno teclado, encontramos cinco vezes um Dó. No meio
está o Dó Central, que também é o Dó 3 para os músicos. O Dó mais grave,
neste teclado, é o Dó 1.
DÓ 5
DÓ 4
DÓ 3 = DÓ CENTRAL
DÓ 2
DÓ 1
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
C D E F G A B(ou H) C
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10 – ESCALA MAIOR e MENOR
As sequências que formam uma escala, incluem tons inteiros e
semitons. Hoje são mais usados 2 tipos de escala.. Estas escalas podem
começar com qualquer nota. Elas levam o nome da nota inicial; um tipo
leva ainda um indicativo, um “m” que mostra que é do segundo tipo.
O caráter da música muda conforme a distância entre a primeira e
terceira nota da escala usada. Esta distância - na música chamada de
intervalo de terceira - pode ser maior ou menor. Nos nossos trabalhos
trabalhos,
usamos, quase sempre, as mesmas 4 escalas do primeiro tipo
tipo.
As escalas que usamos neste caderno (menos no número 9B) são
Dó Maior, Ré Maior, Fá Maior e Si bemol Maior. Cantamos
antamos em Dó, em
Ré, em Fá e em Si bemol.
Tocamos, então, as primeiras 5 notas da escala usada para nos
situar. Veja na próxima página como tocar o começo da escala
escala.
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Dó Maior
RÉ Maior
(com uma tecla preta no meio)
Fá Maior
(com uma tecla preta no quarto grau)
Si bemol Maior
(com duas teclas pretas; no primeiro grau e no quarto grau)
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