Resumo - Psicanálise
Resumo - Psicanálise
Resumo - Psicanálise
Catarse – Breuer (remontar a experiência do passado, que era a origem do seu medo.
Quando ela relembra o trauma consegue se liberar do seu sintoma.
Conceitos fundamentais:
Dinâmica de interações.
Ferramenta interessante.
Método Freudiano: Sonho, associação livre.
Libido – Energia psíquica (fonte biológica) que direciona o indivíduo na busca e prazer.
Consciente
Estrutura localizada na periferia da psique e é área das ideias, na qual recebe
informações externas e internas simultaneamente. Relaciona-se com o aqui e agora. É
responsável pelas percepções, juízos e pensamentos de forma momentânea. E
recepciona todas as informações advindas do exterior e do interior, mas não
armazenará as informações.
O consciente se relaciona com os fenômenos dos quais podemos pensar através da a
razão.
Pré-Consciente
O Pré Consciente trabalha em conjunto com a consciência, está localizada próxima à
mesma, e é separada do Inconsciente pela barreira da Censura, barreira essa que se
caracteriza pela rigidez que impede que conteúdos recalcados (nome empregado
devido à força que o reprime, chamada de Recalque) retornem a consciência, pois o
mesmo traria um sofrimento psíquico. Os fenômenos pre-conscientes são aqueles que
estão prestes a chegar a consciência, a transitar para o nível consciente.
O Pcs caracteriza-se por ser um diminuto “arquivo”, e seus conteúdos podem ser
recuperados por vontade voluntária do indivíduo. Esses conteúdos podem retornar
devido uma “representação da palavra”, componente que deixou indícios em sua
passagem. Podemos, portanto, dizer que essa é a área das lembranças.
Inconsciente
É o terreno dos fenômenos obscuros. Medos, desejos, pulsões... Tudo aquilo que a
mente guarda para não sofrer, habita o inconsciente. Temos acesso a esses fenômenos
apenas por meio dos atos falhos, dos sonhos, ou da analise psicanalítica. Os conteúdos
ali presentes não podem advir ao Cs, nem ao Pcs devido a barreira da Censura (ou do
Recalque), evitando uma grande angústia. O Ics é formado por energia pulsional, e opera
como um arquivo sensorial no qual estão armazenados acontecimentos ocorridos até
os 5/6 anos de idade.
Nos estudos do livro “A Interpretação dos Sonhos”, Freud afirma que os conteúdos
recalcados podem adentrar ao Cs durante o estado de sono, através da elaboração
onírica, na qual consiste em uma “alegoria” do conteúdo recalcado, trazendo uma
realização do desejo. Daí a sua citação de que os sonhos são um caminho real para o
inconsciente.
O inconsciente não é as profundezas da consciência, nem aquilo que a subjetividade tem
de caótico e impensável. “O inconsciente não é o mais profundo, nem o mais instintivo,
nem o mais tumultuado, nem o menos lógico, mas uma outra estrutura, diferente da
consciência, mas igualmente inteligível.” (Roza, 2005, pág. 173).
O que define consciente e inconsciente não são seus conteúdos, mas o modo segundo
o qual cada um dos dois sistemas opera, impondo a seus conteúdos determinadas
formas.
Diz respeito a uma segunda interpretação que se sobrepõe a primeira e que nos
fornece um outro significado do sonho, distinto daquele que foi obtido pela
interpretação original.
Simbolismo nos sonhos:
Um signo é considerado por como sendo aquilo que, sob certo aspecto ou modo,
representa alguma coisa (seu objeto).
Um signo pode ser denominado índice, ícone ou símbolo.
Um signo é denominado índice (ou sinal) quando mantém uma relação direta
com o objeto que ele representa. Exemplo: Rua molhada pode ser índice ou sinal
que choveu.
Ícone quando sua reação com o objeto é de semelhança. Exemplo: retrato e
retratado.
Símbolo quando sua relação com o objeto é arbitrária ou convencional, isto é,
não natural. É o caso das palavras.
Associação livre: tem por objetivo permitir que o paciente diga tudo aquilo que vem a
mente. Assim o pensamento consciente é retirado e abre-se espaço para pensamentos
ligados a processos inconscientes.
Interpretação: (transferência, contratransferência, resistência e o desejo)
Algumas anotações do caderno