Limites Às Mutações Constitucionais. Revisão e Cláusula Pétrea
Limites Às Mutações Constitucionais. Revisão e Cláusula Pétrea
Limites Às Mutações Constitucionais. Revisão e Cláusula Pétrea
INTRODUÇÃO
E
imprescindível a existência de limites para as
mutações constitucionais. Se, por um lado, é ne-
cessária a conformação da Constituição à reali-
dade social, por outro, deve-se ter a prudência de
não cair em estado de desorganização mesmo
que na presença de um texto constitucional.
Chamadas de “vicissitudes constitucionais“ pelo profes-
5
SANT’ANA PEDRA, A Constituição Viva: Poder Constituinte Permanente e
Cláusulas Pétreas, 2005, p.132.
6
SANT’ANA PEDRA, A Constituição Viva: Poder Constituinte Permanente e
Cláusulas Pétreas, 2005, p.132.
7
SANT’ANA PEDRA, A Constituição Viva: Poder Constituinte Permanente e
Cláusulas Pétreas, 2005, p.133.
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SANT’ANA PEDRA, A Constituição Viva: Poder Constituinte Permanente e
Cláusulas Pétreas, 2005, p.132.
9
SANT’ANA PEDRA, A Constituição Viva: Poder Constituinte Permanente e
Cláusulas Pétreas, 2005, p.132.
10
SANT’ANA PEDRA, A Constituição Viva: Poder Constituinte Permanente e
Cláusulas Pétreas, 2005, p.129.
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13
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.135.
14
SANT’ ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Cons-
tituição na democracia constitucional, 2013, p 149-150.
15
MIRANDA Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 2011.p.257.
16
BASTOS, Curso de Direito Constitucional, 2010, p. 45.
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17
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.134.
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3. A REVISÃO CONSTITUCIONAL
25
NETTO, Os direitos sociais como limites materiais à revisão constitucional,
2009, p.74.
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expressa ou tacitamente26.
A revisão constitucional (a revisão em sentido próprio) é
a modificação da Constituição expressa, parcial, de alcance
geral e abstrato e, por natureza, a que traduz mais imediata-
mente um princípio de continuidade institucional27.
É a modificação da Constituição com uma finalidade de
autorregeneração e autoconservação, quer dizer, de eliminação
das suas normas já não justificadas política, social ou juridica-
mente, de adição de elementos novos que a revitalizem, ou
porventura, de consagração de normas preexistentes a título de
costume ou de lei ordinária. É a modificação da Constituição
nos termos nela própria previstos ou, na falta de estatuição ex-
pressa sobre o processo, nos termos que decorram do sistema
de órgãos e atos jurídicos constitucionais; e insira-se a modifi-
cação diretamente no próprio texto constitucional ou aprove-se,
para o efeito, uma lei constitucional autónoma28.
Algumas Constituições preveem, com designações variá-
veis, quer uma revisão parcial quer uma revisão total. No en-
tanto, nestas hipóteses, ou se trata tão só de renovar na totali-
dade um texto constitucional sem mudança dos princípios, por
maioria muito agravada ou por meio de assembleia constituinte
a convocar para o efeito, e então já se está no campo da transi-
ção constitucional29.
A revisão tem sido entendida como transformação de um
texto constitucional nos limites por ele estabelecidos sem perda
da sua identidade matricial, com vista a adaptá-lo à nova reali-
dade constitucional. Essa transformação é obviamente feita de
acordo com novas ideias de direitos, sintetizadas na ideia de
26
MIRANDA, Momentos constitucionais e mudança política, In: revista Direito e
Cidadania, Ano V, n.º 16/17, 2002/2003, p.214.
27
MIRANDA, Momentos constitucionais e mudança política, In: revista Direito e
Cidadania, Ano V, n.º 16/17, 2002/2003, p.200.
28
MIRANDA, Momentos constitucionais e mudança política, In: revista Direito e
Cidadania, Ano V, n.º 16/17, 2002/2003, p.200.
29
MIRANDA, Momentos constitucionais e mudança política, In: revista Direito e
Cidadania, Ano V, n.º 16/17, 2002/2003, p.200.
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30
BRITO, Wladimir, Tempo da revisão constitucional, In: revista Direito e Cidada-
nia, Ano V, n.º 16/17, 2002/2003, p.247.
31
BONAVIDES, Curso de Direito Constitucional, São Paulo, 2008, p.208-209.
32
BONAVIDES, Curso de Direito Constitucional, São Paulo, 2008, p.208-209.
33
BONAVIDES, Curso de Direito Constitucional, São Paulo, 2008, p.208-209.
34
BONAVIDES, Curso de Direito Constitucional, São Paulo, 2008, p.208-209.
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35
BONAVIDES, Curso de Direito Constitucional, São Paulo, 2008, p.208-209.
36
BONAVIDES, Curso de Direito Constitucional, São Paulo, 2008, p.208-209.
37
BASTOS, Curso de Direito Constitucional, 2010, p. 61-62.
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42
BASTOS, Curso de Direito Constitucional, 2010, p. 64-65.
43
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.139.
44
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.139.
45
MIRANDA Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 2011.p.271.
46
MIRANDA Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 2011.p.272.
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47
MIRANDA Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 2011.p.272.
48
MIRANDA Jorge, Teoria do Estado e da Constituição, 2011, p.272.
49
GOMES, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 2003, p. 943.
50
BRITO, A Constituição Constituinte: ensaio sobre o poder de revisão da Consti-
tuição, Coimbra, 2000, p.126.
51
BRITO, A Constituição Constituinte: ensaio sobre o poder de revisão da Consti-
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55
NETTO, Os direitos sociais como limites materiais à revisão constitucional, 2009,
p.80.
56
Data da publicação da última emenda, em 02.04.2013.
57
NETTO, Os direitos sociais como limites materiais à revisão constitucional, 2009,
p.83.
58
NETTO, Os direitos sociais como limites materiais à revisão constitucional, 2009,
RIDB, Ano 3 (2014), nº 10 | 7675
p.84.
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59
NETTO, Os direitos sociais como limites materiais à revisão constitucional, 2009,
p.85.
60
NETTO, Os direitos sociais como limites materiais à revisão constitucional, 2009,
p.86.
61
NETTO, Os direitos sociais como limites materiais à revisão constitucional, 2009,
p.86.
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co brasileiro e português.
Quanto à Constituição da República Federativa do Brasil,
1988, os limites que se encontram expressos ou explícitos no
texto constitucional podem ser divididos em:
- Limites orgânicos formais, que determinam a compe-
tência e o processo a ser respeitado na atividade de reforma
constitucional;
- Circunstanciais, que impedem a emenda fora da norma-
lidade constitucional;
- Materiais, que retiram do campo suscetível de emenda
certas matérias;
- Um limite substancial- temporal, que impede a reapre-
ciação de matéria na mesma sessão legislativa, tudo conforme
o art. 60, CRFB/8862.
Já a Constituição da República portuguesa de 1976, tam-
bém traz previsões explícitas de limites à revisão constitucio-
nal.
Trata primeiramente da competência e do tempo da revi-
são, estabelecendo limites temporais e ao mesmo tempo orgâ-
nicos- formais no art. 284 e orgânico-formais nos art. 285, 286.
No art. 288, encontram-se arrolados os limites materiais explí-
citos e no art. 289, a limitação circunstancial.
Há ainda previsão do art. 287, que diz respeito à incorpo-
ração das alterações provindas da revisão no texto constitucio-
nal.
Conforme vemos, as Constituições brasileira e portugue-
sa possuem certo paralelismo quanto à reforma ou revisão
constitucional, apesar de apresentarem especificidades.
A primeira semelhança está na rigidez de ambos os textos
constitucionais, evidenciado na previsão explícita de limites
formais que diferenciam a revisão constitucional do processo
legislativo comum e na proteção a um núcleo material intangí-
62
NETTO, Os direitos sociais como limites materiais à revisão constitucional,
2009, p.75.
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vel63.
Os limites materiais explícitos à revisão encontram gua-
rida nas ordens constitucionais, tanto brasileira como portugue-
sa.
Na CRFB/88, as chamadas ‘cláusulas pétreas’ vedam
emendas à Constituição tendentes a abolir a forma federativa
de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a sepa-
ração dos Poderes e os direitos e garantias individuais (art. 60,
§4º).
Na CRP/76, a enumeração abrange 14 alíneas, protegen-
do um leque de matérias que as leis de revisão têm que respei-
tar entre as quais se encontram a independência nacional e a
unidade do Estado, a forma republicana de governo, os direitos,
liberdades e garantias dos cidadãos, os direitos dos trabalhado-
res, o sufrágio universal, direto, secreto e periódico, a separa-
ção e interdependência dos órgãos de soberania.
Diante do exposto, verifica-se certo paralelismo entre os
dois ordenamentos no que diz respeito à rigidez de ambos os
textos constitucionais, como também na proteção a um núcleo
material intangível.
65
SANT’ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Consti-
tuição na democracia constitucional, 2013, p.116.
66
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.139.
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terpretada e reconstruída67.
Com muita propriedade Manuel Gonçalves Ferreira Filho
frisa que68: “essas proibições (as cláusulas pétreas, como se usa
dizer) não têm o peso e o sentido que a elas querem dar certos
juristas. Elas não “petrificam” o direito constitucional positivo
e por meio dele o ordenamento jurídico do país”.
Já o autor Carlos Ayres Britto69 discorda dos que veem as
cláusulas pétreas como normas cumpridoras de uma função
impeditiva da atualização da Magna lei. Tratando-se de uma
Constituição de vanguarda como a nossa, “suas cláusulas pé-
treas cumprem é o decisivo papel de perseverar nesse avanço”
de impedir o retrocesso, de garantir, enfim, a intocabilidade do
teor progressista de que ela se reveste. “Tais cláusulas operam,
em verdade, como garantia do avanço então obtido, como pe-
nhor de não retrocesso das conquistas jurídicas a que democra-
ticamente se chegou.”
Além disso, os contornos delineados pelas cláusulas pé-
treas não implicam que elas sejam intocáveis. A esse respeito,
precisas são as palavras de Ingo Wolfgang Sarlet70: “Mera mo-
dificação no enunciado do dispositivo não conduz, portanto,
necessariamente a uma inconstitucionalidade, desde que pre-
servado o sentido do preceito e não afetada a essência do prin-
cípio objeto da proteção. De qualquer modo, é possível co-
mungar o entendimento de que a proteção imprimida pelas
“cláusulas pétreas” não implica a absoluta intangibilidade do
bem constitucional protegido, pelo menos não no sentido de
impedir todo e qualquer tipo de restrição. Não se pode negli-
genciar, neste contexto, que os direitos e garantias fundamen-
67
SANT’ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Consti-
tuição na democracia constitucional, 2013, p.114.
68
SANT’ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Consti-
tuição na democracia constitucional, 2013, p.114.
69
SANT’ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Consti-
tuição na democracia constitucional, 2013, p.114.
70
SANT’ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Consti-
tuição na democracia constitucional, 2013, p.115.
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71
SANT’ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Consti-
tuição na democracia constitucional, 2013, p.116.
7682 | RIDB, Ano 3 (2014), nº 10
72
SANT’ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Consti-
tuição na democracia constitucional, 2013, p.118.
73
SANT’ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Consti-
tuição na democracia constitucional, 2013, p.119.
74
SANT’ANA PEDRA, Mutação constitucional: interpretação evolutiva da Consti-
tuição na democracia constitucional, 2013, p.119.
RIDB, Ano 3 (2014), nº 10 | 7683
7. 3 CONTROLO DE CONSTITUCIONALIDADE DE
EMENDAS EM FACE DE CLÁUSULAS PÉTREAS
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MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.142.
7686 | RIDB, Ano 3 (2014), nº 10
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MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.142.
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MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.142.
86
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.143.
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8. 2 SEPARAÇÃO DE PODERES
89
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.144.
90
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.144.
91
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.145.
RIDB, Ano 3 (2014), nº 10 | 7689
94
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.146.
RIDB, Ano 3 (2014), nº 10 | 7691
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MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.147.
7692 | RIDB, Ano 3 (2014), nº 10
96
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.147.
97
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.148.
98
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.148.
RIDB, Ano 3 (2014), nº 10 | 7693
99
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.149.
7694 | RIDB, Ano 3 (2014), nº 10
102
MENDES, Gilmar Ferreira/ BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, Curso de Direito
Constitucional, 2009, p.150-151.
7696 | RIDB, Ano 3 (2014), nº 10
103
SILVA, Poder Constituinte e Poder Popular: estudos sobre a Constituição,
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RIDB, Ano 3 (2014), nº 10 | 7697
nal104.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
106
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Cláusulas Pétreas, 2005 p.109.
RIDB, Ano 3 (2014), nº 10 | 7699
107
SANT’ANA PEDRA, A Constituição Viva: Poder Constituinte Permanente e
Cláusulas Pétreas, 2005, p.94.
7700 | RIDB, Ano 3 (2014), nº 10
108
SANT’ANA PEDRA, A Constituição Viva: Poder Constituinte Permanente e
Cláusulas Pétreas Mutação, 2005, p.116.
RIDB, Ano 3 (2014), nº 10 | 7701
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