Operações A - Cap. 4 Fragmentação de Sólidos
Operações A - Cap. 4 Fragmentação de Sólidos
Operações A - Cap. 4 Fragmentação de Sólidos
Separação de
Mistura íntima
constituintes
Granito: quartzo + areia Menor tamanho = mais
+ feldspato uniformidade
4.2 Mecanismo de redução de tamanho
Industrialmente, os mecanismos utilizados são:
Compressão Impacto
Alimentação Produto
Britadores
Primários 10 cm a 1,50 m 0,5 a 5 m
Secundários 0,5 a 5 cm 0,1 a 0,5 cm (10 a 3
mesh)
Moinhos
Fino 0,2 a 0,5 cm 200 mesh
Coloidal 80 mesh Até 0,01 μ
4.3 Equipamentos empregados na
fragmentação
A relação de fragmentação, m:
𝐷$%$&$'(
𝑚=
𝐷)$%'(
Britador de mandíbula
Apresenta como parte mais importante duas mandíbulas de aço-
manganês austenítico, uma fixa e a outra móvel, colocadas no interior
de uma carcaça de aço, ferro fundido ou aço-manganês. As mandíbulas
são revestidas com placas de desgaste corrugadas e substituíveis com
facilidade.
A principal aplicação dos britadores de mandíbulas é o britamento
primário de materiais duros e abrasivos.
4.3 Equipamentos empregados na
fragmentação
4.3.1 Britadores primários
Britador giratório
Compressão contínua. É constituído de um corpo cônico de carga,
seguido de outro de descarga. No interior há um eixo com uma cabeça
cônica de britamento.
4.3 Equipamentos empregados na
fragmentação
4.3.2 Britadores secundários
Britador de martelos
Opera principalmente por impacto, usado para fragmentar materiais
frágeis não abrasivos e materiais fibrosos, como milho, soja e café, pois
uma parte da ação de fragmentação é por corte.
4.3 Equipamentos empregados na
fragmentação
4.3.2 Britadores secundários
Britador de rolos
Normalmente localizado na sequência de um britador de mandíbulas.
Consta de dois rolos horizontais que giram à mesma velocidade em
sentidos contrários.
4.3 Equipamentos empregados na
fragmentação
4.3.2 Britadores secundários
Moenda ou galga
Consta de um ou dois rolos pesados de granito, concreto ou ferro
fundido que rolam no interior de uma panela reforçada. Os dois rolos
giram em torno de um eixo horizontal ligado ao eixo principal vertical
localizado no centro da panela
4.3 Equipamentos empregados na
fragmentação
4.3.3 Moinhos finos
Rebolo
A moagem é realizada entre duas pedras horizontais pesadas
circulares, uma das quais é fixa. A outra gira em tomo de seu eixo. O
material é alimentado por cima, através de um furo central na pedra
superior, sendo moído por atrito entre as duas pedras, cuja superfície é
áspera. O produto sai lateralmente por ação centrífuga. Usado para
moer cereais, pigmentos, produtos, farmacêuticos, cosméticos, cortiça,
mica e amido. Este moinho está aos poucos sendo substituído pelo
moinho de rolos.
4.3 Equipamentos empregados na
fragmentação
4.3.3 Moinhos finos
Moinhos de bolas
Consta de um tambor cilíndrico rotativo com o comprimento
aproximadamente igual ao diâmetro e que em operação é parcialmente
cheio de bolas. O material a moer é alimentado no tambor e, à medida
que este gira, as bolas são levantadas até um certo ponto para depois
caírem diretamente sobre o material a moer.
O diâmetro das bolas relaciona-se com o diâmetro das partículas
grossas da alimentação:
𝐷* = 11 𝐷
https://www.youtube.com/watch?v=rp66z
PEIkmo
4.4 Operações de moagem
Pode-se operar a seco ou a úmido, sendo que a úmido pode haver uma
economia de até 25% de energia, além de possibilitar melhor controle e
classificação do material. As moagens podem ser operadas também em
batelada ou regime contínuo, podendo o último ser em circuito aberto
ou fechado.
Fonte: http://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/VA_13_Industrializacao-artigo2.pdf
4.5 Leis da divisão de sólidos
4.5.1 Lei geral
Para n ≠ 1:
𝐾 1 1
−𝑤 = %34 − %34
𝑛 − 1 𝐷) 𝐷$
4.5 Leis da divisão de sólidos
4.5.2 Lei de Kick, 1888 (n = 1)
1 1
−𝑤 = 𝐾 −
𝐷6 𝐷4
1 1 W = HP
−𝑊 = 𝐾𝐶 − C = ton/h
𝐷6 𝐷4 D = mm
A lei se aplica para partículas finas.
4.5 Leis da divisão de sólidos
4.5.4 Lei de Bond (1952), n =1,5