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MOLA

Prof. Marcelo José Simonetti


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MOLAS
Qualquer elemento mecânico, metálico ou não, pode ser
considerado uma mola. Em última análise, todos têm alguma
elasticidade e respondem elasticamente pelo menos num
pequeno intervalo de solicitação. Essa resposta elástica
depende do elemento e do material. Assim, uma alavanca é
uma mola já que, quando fletida, responde elasticamente a
solicitação, desde que nenhuma parte desta sofra deformação
plástica.
Molas helicoidais
Formas de uso
Armazenamento de energia
Nesse caso, as molas são utilizadas para
acionar mecanismos de relógios, de
brinquedos, de retrocesso das válvulas de
descarga e aparelhos de controle.
Formas de uso

Amortecimento de choques

As molas amortecem choques


em suspensão e pára-choques
de veículos, em acoplamento
de eixos e na proteção de
instrumentos delicados ou
sensíveis.
Formas de uso
Distribuição de cargas
As molas distribuem cargas em estofamentos de poltronas,
colchões, estrados de camas e veículos em que, por meio de
molas, a carga pode ser distribuída pelas rodas.
Formas de uso
Limitação de vazão
As molas regulam a vazão de água em válvulas e registros e a
vazão de gás em bujões ou outros recipientes.
Formas de uso
Preservação de junções ou
contatos

Nesse caso, a função das molas é a


de preservar peças articuladas,
alavancas de contato, vedações,
etc. que estejam em movimento
ou sujeitas a desgastes. Ainda, as
molas têm a função especial de
manter o carvão de um coletor sob
pressão.
Tipos de mola
Tipos de mola
Quanto ao esforço que suportam, as molas podem
ser de tração, de compressão ou de torção.
Exemplos e aplicações
Outros tipos de molas

feixe de molas

mola espiral
Outros tipos de molas
Esforços em Molas Helicoidais
A figura 2.a mostra uma mola helicoidal de compressão. Nessa figura, uma força F
é aplicada no sentido de fechar a mola de diâmetro médio D. O ângulo λ é
chamado de ângulo de hélice e representa a inclinação das espiras da mola. Se
cortarmos o fio dessa mola em qualquer ponto, os esforços para equilibrá-la serão
uma força cortante, para que não haja movimento linear, e um torque, para que
não haja rotação devida ao deslocamento de meio diâmetro D entre a força de
atuação e a que a equilibra no fio. Estes esforços estão mostrados em na figura 2.b.
Esforços em Molas Helicoidais

Da mesma forma que na barra de torção, o torque na mola helicoidal torce o


fio quando a carga é aplicada. Assim, para que haja deformação linear da
mola, deve haver deformação angular do fio.
Interessante notar que as tensões causadas pelo cisalhamento devido à força
cortante e pelo cisalhamento devido ao torque se somam na parte interna do
fio da mola. Nessa região a tensão é máxima, enquanto que na região externa
do fio é mínimo, já que as tensões atuam em sentidos diferentes.
Esforços em Molas Helicoidais
As molas helicoidais de tração também sofrem os mesmos esforços. As tensões são
maiores também na região interna do fio. Além disso, as molas de tração possuem
gancho, o que pode levar a concentração de tensões devido à curvatura.
A relação entre os diâmetros da mola (médio) e do fio é chamada de Índice de Mola C.
Esse valor indica o quanto o fio deve ser curvado para formar o diâmetro médio D.
Fios com menores índices de mola têm maiores curvaturas. A curvatura em uma mola
é responsável pelo aumento das tensões originais. Os fios têm maior rigidez no lado
interno do que no lado externo, já que o comprimento a ser torcido é menor
internamente. O aumento da rigidez causa um aumento na tensão. A composição do
aumento da rigidez com o fato de que as tensões devidas aos esforços se somam no
lado interno dos fios é levada em conta através do fator de Wahl, nomeado a partir do
pesquisador A.M. Wahl, da Whestinghouse Corporation. O fator de Wahl Kw é
utilizado para solicitação variável. Para solicitação estática, o fator KS deve ser usado.
Os fatores Kw e KS são apresentados nas equações 4 e 5, respectivamente. Pode-se
notar que o fator KS é o fator Kw com o primeiro termo igual a um. Isso se dá porque o
primeiro termo se refere à curvatura, ou seja, é um fator de concentração de tensões.
Para a carga estática, a concentração de tensões não é considerada. O fator KS de
Wahl leva em conta um coeficiente de segurança embutido de cerca de 23% sobre a
carga estática.
Esforços em Molas Helicoidais
Para as aplicações usuais, o coeficiente de segurança é estimado apenas na
comparação final entre as tensões. Assim, é recomendável substituir o
termo 0,615 por 0,5 na equação 5. O valor recomendado de KS é então:
Esforços em Molas Helicoidais
O valor da deflexão em uma mola helicoidal pode ser calculado a partir da
método de Castigliano. O resultado para a deflexão δ de uma mola com N
espiras ativa, sob ação de uma força F, é mostrado na equação 9. Como a
constante de mola k é definida como o esforço F dividido pela a deflexão, o seu
valor pode ser calculado conforme a equação 10.
Esforços em Molas Helicoidais
Número de Espiras Efetivas e Comprimento Sólido

O número total de espiras Nt é dado pela simples contagem do número de


espiras. Como as espiras que estão em contato com os anteparos não
colaboram na deformação da mola, o número efetivo de espiras ( N ) é obtido
pela subtração dessa duas espiras do número total. Assim:

O cálculo do comprimento sólido (LS) deve considerar a forma das


extremidades da mola. Molas com extremidades retificadas em esquadro
permitem o cálculo direto como o produto do número de espiras pelo
diâmetro do fio. Para outras configurações, o comprimento sólido varia.
Esforços em Molas Helicoidais
A figura 4 mostra os principais formatos para as extremidades e
o correspondente cálculo para o comprimento sólido
Nomenclatura para Cálculos de Molas Helicoidais
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO

DUVIDAS...

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