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Relatório Solubilidade de Compostos Orgânicos

Este relatório apresenta os resultados de testes de solubilidade de cinco compostos orgânicos desconhecidos em solventes de diferentes polaridades. As amostras foram classificadas de acordo com sua solubilidade nos solventes em grupos funcionais específicos. A amostra 1 foi classificada como um sal de ácido orgânico polar, enquanto a amostra 5 foi identificada como um composto apolar.

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Adriana Teixeira
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Relatório Solubilidade de Compostos Orgânicos

Este relatório apresenta os resultados de testes de solubilidade de cinco compostos orgânicos desconhecidos em solventes de diferentes polaridades. As amostras foram classificadas de acordo com sua solubilidade nos solventes em grupos funcionais específicos. A amostra 1 foi classificada como um sal de ácido orgânico polar, enquanto a amostra 5 foi identificada como um composto apolar.

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Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM

Unidade Acadêmica de Ciências Gerenciais – UEGE


Curso de Engenharia Química – 4º período A

Relatório – Solubilidade de Compostos Orgânicos

Adriana de Fátima R. Teixeira - 035445


Amanda Laís Ribeiro e Silva - 035314
Eliane Coelho Ferreira - 034853
Sayonara Simeão V. de Carvalho - 034793

Relatório apresentado ao curso de


Engenharia Química da Unidade
Acadêmica de Ciências Gerenciais do
UNIFEMM – Centro Universitário de
Sete Lagoas, como requisito parcial de
avaliação da disciplina Química
Orgânica Aplicada.

Professor: Samuel Sales

SeteLagoas

2019
1. INTRODUÇÃO

As moléculas ou íons, são mantidas unidas umas as outras por meio de forças
intermoleculares, onde é possível observar a forma como essas moléculas e íons
formados por ligações covalentes interagem entre si. A natureza das forças
intermoleculares existentes entre os compostos tem grande influência sobre a solubilidade
destes, em determinado solvente.Durante o processo de dissolução de um composto
denominado soluto, em um líquido denominado solvente, as interações soluto-soluto são
substituídas por interações soluto-solvente. Em meio a essas interações, algumas
características das substâncias são essenciais para identificar sua solubilidade.

A polaridade é uma dessas características. Os compostos se dissolvem em solventes que


possuem polaridades semelhantes. Dessa forma, compostos polares tendem a dissolver
bem em solventes polares, e compostos pouco polares, ou apolares, tendem a dissolver
bem em solventes pouco polares ou apolares.(BARBOSA,L.C.A.,2011).

2. OBJETIVO

Avaliar a solubilidade de compostos orgânicos com diferentes solventes, e identificar a


classe do composto testado.

3. METODOLOGIA

Parte 1:

Foram testadas cinco amostras desconhecidas. A amostra 1 apresentava-se no estado


sólido, com formação de pequenos cristais brancos de odor característico. Dela foi
pesada cerca de 0,1g e transferida para um tubo de ensaio onde foram adicionados à ele
3,0 mL de água destilada. A amostra foi agitada por 3 minutos até completa dissolução.
Obteve-se uma solução homogênea de pH= 6,5.Em seguida foi pesada outra alíquota de
0,1g da amostra 1 e realizado o teste com o solvente éter, usando 3 mL do mesmo. A
amostra foi agitada por 3 minutos. Nesta etapa não ocorreu a solubilização da amostra
obtendo-se uma solução heterogênea.

A amostra 2 apresentava-se no estado líquido de cor incolor. Foram transferidas para um


tubo de ensaio 5 gotas da amostra 2, e adicionado 3 mL de água destilada. A amostra foi
agitada por cerca de 3 minutos obtendo-se completa solubilização e solução homogênea
de pH=4,5. Em outro tubo de ensaio, foram colocadas 5 gotas da amostra 2 e adicionado
3,0 mL de éter. A amostra foi agitada por aproximadamente 3 minutos, e após completa
solubilização obteve-se uma solução homogênea de pH=5,0.

A amostra 3 apresentava-se no estado líquido incolor. Em um tubo de ensaio foram


transferidas 5 gotas da amostra 3, e adicionados 3 mL de água destilada. O tubo foi
agitado por 3 minutos com completa solubilização da amostra obtendo-se uma solução
homogênea de pH=3,0. Em outro tubo, foi colocada nova alíquota de 5 gotas da amostra
3, e adicionados a ele 3 mL de éter. Após agitá-lo por 3 minutos a amostra mostrou-se
miscível, e foi obtida uma solução homogênea de pH=4,0.

A amostra 4 apresentava-se no estado líquido incolor. Em um tubo de ensaio foram


adicionadas 5 gotas dessa amostra e a ela foram adicionados 3 mL de água destilada. A
amostra foi agitada por 3 minutos, onde houve completa solubilização da mesma. Foi
obtida uma solução homogênea de pH=4,5. O mesmo procedimento foi realizado
utilizando éter como solvente. Após a agitação, a amostra ficou solubilizada e a solução
homogênea de pH=5,0.

A amostra 5 apresentava-se no estado líquido incolor. Em um tubo de ensaio foram


adicionadas 5 gotas da amostra e adicionados 3 mL de água destilada. Após vigorosa
agitação por 3 minutos não ocorreu a miscibilidade da amostra. Obteve-se uma solução
heterogênea. Em seguida, 5 gotas da mesma amostra foram transferidas para outro tubo
e a ele adicionados 3 mL de uma solução de hidróxido de sódio a 5%. O tubo foi agitado
por 3 minutos e a amostra ficou imiscível. O procedimento foi repetido utilizando como
solvente uma solução de acido clorídrico 5%, e após agitação, a amostra também não se
solubilizou.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

As amostras testadas foram identificadas de acordo com a tabela 1.

Tabela 1: Compostos orgânicos em grupos de solubilidade


Sais de ácidos orgânicos, cloridratos de aminas, aminoácidos, compostos
S2 polifuncionais.
Ácidos monocarboxílicos, com cinco átomos de carbono ou menos, e ácidos
SA arenossulfônicos.

SB Aminas monofuncionais com seis átomos de carbono ou menos.


Alcoóis, aldeídos, cetonas, ésteres, nitrilas e amidas monofuncionais com
S1 cinco átomos de carbono ou menos.
Ácidos orgânicos fortes : ácidos carboxílicos com mais de seis átomos de
carbono, fenóis com grupos eletrolíticos em posições orto e para, ƅ-
A1 dicetonas.
Ácidos orgânicos fracos: fenóis, enóis, oximas, imidas, sulfonamidas,
tiofenóis, todos com mais de cinco átomos de carbonos, ƅ-dicetonas,
A2 compostos nitro com hidrogênio em a sulfonamidas.

B Aminas alifáticas com oito ou mais carbonos, anilinas e alguns oxiéteres.


Alcoóis, aldeídos, metilcetonas, cetonas cíclicas e ésteres contendo somente
N1 um grupofuncional com cinco a nove átomos de carbono e epóxidos.
Alcenos, alcinos, éteres, alguns compostos aromáticos (com grupos
N2 ativantes) e cetonas (exceto as citadas em N1.)
Hidrocarbonetos saturados, alcanos halogenados, haletos de arila, éteres
I diarílicos, compostos aromáticos desativados.
Diversos compostos neutros de nitrogênio ou enxofre contendo mais de
cinco átomos de carbono.
MN
*tabela extraída do material de apoio da prática de Química orgânica
experimental do Prof. Samuel Sales

A amostra 1 ao se solubilizar em água que possui caráter polar, e se mostrar insolúvel


em éter que possui baixa polaridade, é identificada como uma substância polar. Seguindo
o procedimento e posterior consulta à tabela 1, ela foi classificada no grupo S 2.

As amostras 2,3, e 4 se apresentaram miscíveis tanto em água quanto em éter que


possuem polaridades distintas. Nesses casos para identificação das substâncias foram
testados a acidez ou basicidade com o papel tornassol, onde apesar do pH ter se alterado
de forma insignificante visto que as amostras que apresentaram caráter ácido quando
solubilizadas em água, continuaram com a acidez ao serem dissolvidas no éter, não
houve alteração na cor do papel tornassol o que as classifica de acordo com a tabela 1
como sendo do grupo S1. Ao apresentarem-se solúveis em ambos os solventes, podemos
perceber também que as referidas amostras possuem em sua estrutura molecular cadeias
polares e apolares, o que as possibilitam de solubilizar-se em solventes com as diferentes
polaridades.

A amostra 5 caracteriza-se como substância apolar pois não ocorreu a solubilização dela
nos diferentes solventes utilizados: água, solução de hidróxido de sódio e solução de
ácido clorídrico, todos de caráter polar. De acordo com a tabela 1 ela foi classificada como
sendo do grupo I.

5. CONCLUSÃO

Seguindo a regra geral de solubilidade que determina que “semelhante dissolve


semelhante”, ou seja, que os compostos se dissolvem em solventes que possuem
polaridades iguais, foi possível analisar de maneira mais criteriosa o comportamento de
cada amostra quando em contato com solventes de diferentes polaridades.

Com identificação das polaridades das amostras testadas, e conhecimento da acidez e


basicidade das substâncias, pode–se fazer o reconhecimento do grupo funcional
pertencente à amostra.

6. QUESTIONÁRIO

1. Defina solubilidade e miscibilidade.

A solubilidade é a capacidade que uma substância possui de dissolver-se


espontaneamente em outra. A miscibilidade é a característica de dois ou mais
líquidos se misturarem. Líquidos que se misturam são denominados miscíveis, e
líquidos que não se misturam são denominados imiscíveis. Tanto a solubilidade
quanto a miscibilidade estão relacionadas com a polaridade da molécula.
Substâncias com moléculas polares se dissolvem em solventes que possuem
moléculas polares. O mesmo acontece com as substâncias de moléculas apolares,
que se dissolvem em outras com a mesma característica.

2. Escreva, quando for o caso, as equações de todas as reações envolvidas na


prática.
3. Utilizando apenas os solventes listados nesta prática, proponha um procedimento
para separar e recuperar os componentes das seguintes misturas:
a) Ácido benzóico e benzaldeído.

b) Anilina, tolueno e ácido benzóico.

7. REFERÊNCIAS

BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica, 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall,2011.

SOLOMONS, T.W. Graham; FRYHLE, Craig B. Química Orgânica, 9ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2009. 2v.

Métodosclássicos de separação. Disponível


em:<http://www.ufjf.br/pgquimica/files/2016/08/Metodos_classicos_de_separacao-
Feij%C3%A3o.pdf>. Acesso em 31/08/2019.

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