Livro O Deus Da Graça e Da Misericórdia
Livro O Deus Da Graça e Da Misericórdia
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Agradecimentos
-5-
Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
-6-
O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Apresentação
Henrique Alves
Professor em meio expediente e flamenguista em tempo integral.
-9-
O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Índice
Agradecimentos............................................................................................5
Apresentação................................................................................................7
Introdução.................................................................................................. 47
Capítulo 1
A Evidência da Conversão ..................................................................... 51
Capítulo 2
Sou uma nova criatura?............................................................................ 55
Capítulo 3
A quem você pertence?............................................................................ 57
Capítulo 4
Você pode pecar?...................................................................................... 59
- 11 -
Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
Capítulo 5
Se o cristão autêntico pode pecar, qual é a diferença?......................... 63
Capítulo 6
Precisamos entender o verdadeiro evangelho...................................... 65
Capítulo 7
O Dia do Juízo.......................................................................................... 75
Capítulo 8
Convite especial......................................................................................... 83
Capítulo 9
A Salvação de Deus.................................................................................. 93
Capítulo 10
A Eternidade............................................................................................ 101
Capítulo 11
A misericórdia de Deus.......................................................................... 107
Capítulo 12
Qual a igreja que salva?.......................................................................... 119
Capítulo 13
Cristo, o Rei dos reis .............................................................................. 121
Questionamentos.................................................................................... 125
Respostas.................................................................................................. 127
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Um testemunho da graça e
da misericórdia de Deus
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Introdução
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Capítulo 1
A Evidência da Conversão
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Capítulo 2
Sou uma nova criatura?
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Capítulo 3
A quem você pertence?
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Capítulo 4
Você pode pecar?
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Capítulo 5
Se o cristão autêntico pode
pecar, qual é a diferença?
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Capítulo 6
Precisamos entender o
verdadeiro evangelho
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Deus nos declara agora “sem culpa” das ofensas que Lhe
fizemos se confiarmos em Jesus Cristo, aquele que em sua
bondade tira os pecados gratuitamente.
Deus foi quem enviou Cristo Jesus para levar o castigo
pelos nossos pecados, e assim por fim a toda ira de Deus
contra nós. Ele usou o sangue e a nossa fé como meio de
salvar-nos da sua ira.
Então, de que podemos nos gabar com respeito a fa-
zermos alguma coisa para ganharmos a nossa salvação?
Absolutamente nada. Por quê? Porque a nossa absolvição
não está baseada em nossas boas obras; está, sim, baseada
naquilo que Cristo fez e na fé que temos nEle. Assim é que
somos salvos pela fé em Cristo, e não pelas coisas boas que
fazemos”. (Romanos 3: 21 – 25 a, 27 e 28)
É assim que a Bíblia descreve o homem. Ele está per-
dido. Por ter uma natureza pecaminosa nunca se achegará
a Deus. Os pregadores precisam pregar esta verdade. Os
pastores precisam falar mais sobre o tema. Só assim o Es-
pírito Santo poderá exercer a sua principal função, que é
de “convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo”
(João 16: 8).
Infelizmente, a grande verdade é que o homem só sabe
pecar: “Essa criatura foi tão terrivelmente “enfeiurada” pelo
pecado, que mesmo tendo ainda um resquício do reflexo de
seu criador, ainda é mais parecida com o diabo, a quem des-
de a queda é atribuída a sua paternidade. Suas ações imun-
das, seu coração enganoso e perverso e nele, o pecado foi
escrito com ponta de diamante”.
No seu sermão, Paul Washer ainda afirma “que esta-
mos nos enganando quando acreditamos que está ocorren-
do avivamento no Brasil. Assim como vem ocorrendo nos
EUA, no Brasil, as igrejas repletas de 5,10,15, 20 mil pessoas
não é avivamento. As pessoas estão buscando as coisas que
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Capítulo 7
O Dia do Juízo
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7.1. CERTEZA
“Deus tolerou a ignorância passada do homem a respei-
to destas coisas, mas agora Ele ordena a todo mundo que
se arrependa e jogue fora os ídolos e adore somente a Ele.
Porque determinou um dia para julgar com justiça o mundo
por meio do Homem que Ele destinou, e já mostrou quem
é ao ressuscitar Jesus” (Atos 17: 30-31). “Aos homens está
ordenado morrerem uma vez – vindo depois disso o Juízo”
(Hebreus 9: 27).
Não se deixe enganar! O julgamento é mais que certo.
Ele está a caminho. Esse dia se aproxima a passos largos,
e não haverá escape algum para aqueles que se encontram
fora de Cristo.
7.2. PROPÓSITO
Acredito que muitos de vocês que estão lendo este li-
vro, tenham assistido ao seriado “Auto da Compadecida, da
Rede Globo de Televisão. No filme, nos é mostrado Maria
(muito bem interpretada por Fernanda Monte Negro) inter-
cedendo pelos réus acusados por Satanás. Quem escreveu
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
7.3. PERFEITO
Pode estar certo de uma coisa: O Juízo Final será um
julgamento perfeito. Nada escapa aos olhos d’Aquele com
quem temos de tratar. “E Eu lhes digo isto: Vocês, no Dia
do Juízo, terão de dar conta de cada palavra que tiverem
falado à toa. As suas palavras agora refletem o seu destino
depois: Por elas você será justificado ou condenado” (Ma-
teus 12: 36-37).Serão revelados os mais íntimos segredos do
seu coração. Nada ficará encoberto. Você tem segredos que
não revelou nem ao melhor amigo. Naquele dia, não só o
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7.4. JUSTO
Há teólogos que frequentemente exprimem dúvidas
quanto à perpetuidade do castigo, que pretendem achar um
desacordo com o amor de Deus. Eu, porém, prefiro recor-
rer à Palavra do próprio Deus, a Bíblia Sagrada, em vez de
me deixar levar pela falácia dos argumentos humanos. “Com
Justiça há de julgar o mundo” (Atos 17: 31). O Seu Veredito
será justo, e ninguém lhe escapará. “Não fará justiça o Juiz
de toda a terra?” (Gênesis 18: 25). Eu confio em Deus – na
Sua Palavra e na Sua Justiça, assim como no Seu Amor.
Neste Julgamento não haverá favoritismo – nem acep-
ção de pessoas, como nos tribunais da terra. Deus é im-
parcial. Perante o Grande Trono Branco não haverá apelos,
nem recursos – a sentença não pode ser revogada, nem mo-
dificada, nem anulada: é final, é para sempre, e não haverá
outra oportunidade.
7.5. BASE
A base do julgamento é a atitude do homem para com
Cristo. Não é a moralidade, nem a religião – e a relação entre
o indivíduo e o Filho de Deus. “Quem crê n’Ele não é con-
denado; mas quem não crê já está condenado, porquanto
não crê no nome do Unigênito Filho de Deus” (João 3: 18).
Portanto, amigo leitor, a grande questão, naquele dia, será:
“O que você fez de Jesus Cristo?”.
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Capítulo 8
Convite especial
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fazer as coisas más que ele faz” (João 8: 44 a). Deus é o seu
criador – mas não é o seu Pai. “Embora Ele tenha feito
o mundo, não foi reconhecido pelo mundo, quando veio.
Mesmo em sua própria terra e entre seu próprio povo, os
judeus, Ele não foi aceito. Só uns poucos O acolheram e
receberam. Mas a todos que O receberam, Ele deu o direito
de se tornarem filhos de Deus. Tudo o que eles precisavam
fazer era confiar nEle como Salvador. Todos os que creem
nisto nascem de novo! – não um novo nascimento físico,
resultado do desejo humano – mas da vontade de Deus”
(João 1: 11-13).
Não o convido a trocar de religião. É isso que vem acon-
tecendo hoje. As pessoas estão deixando uma doutrina, uma
determinada igreja, para seguir outra. Você precisa é de uma
transformação. Você precisa é de Cristo. A igreja Católica
não transforma você. A igreja protestante, evangélica não
pode fazer nada por você. Religiosidade não pode torná-lo
filho de Deus. Não tente tornar-se uma pessoa melhor sem
a ajuda de Cristo Jesus. Você é um pecador inato. A sua na-
tureza está totalmente corrompida. A reforma não interes-
sa. O que você precisa é da regeneração, de uma vida nova,
pois sua natureza é adâmica. Você é mau na sua natureza.
Por isso necessita de ser convertido.
Temos na Bíblia vários exemplos de homens sinceros
e que lutaram para cumprir a lei. Eram bons exemplos de
religiosos. Cornélio e Nicodemos foram homens assim. No
entanto, tiveram de se converter.
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que Ele disse; “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão,
e ninguém as arrebatará da minha mão.
Aquilo que meu Pai Me deu é maior do que tudo; e da
mão do meu Pai ninguém pode arrebatar.
Eu e o Pai somos um” (João 10: 28-30).
- Mas a Bíblia não diz que “aquele que perseverar até
o fim será salvo?” Então eu tenho que perseverar para me
salvar”.
- Quantos anos você tem?
- Tenho 20. (Acredito ter sido essa a resposta).
- Se você viver mais 70 anos, e eu espero que viva e viva
para o Senhor Jesus, e isso é possível. Minha mãe tem 96
anos. Meu sogro está com 95 e ainda cuida de uma horta.
Torço para que você viva todos esses anos na presença de
Deus e amando cada dia mais o seu Salvador. Mas se você
pensa dessa maneira, quando chegar no céu, poderá dizer
assim para Jesus: “Senhor, muito obrigado por ter morrido
no meu lugar na cruz, por ter suportado a ira do Pai pelos
meus pecados, mas se não fosse a minha perseverança por
longos 70 anos, eu não teria chegado até aqui. Acho que
mereço entrar no céu.
Após essa conversa, acho que eles se convenceram que
não há nada que façamos para nos gloriarmos. A GLÓRIA
PERTENCE SÓ A ELE, NOSSO SALVADOR.
Agora podemos cantar:
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Capítulo 9
A Salvação de Deus
9.1. EXPIAÇÃO
Teologicamente falando, este termo engloba toda a obra
redentora de Cristo, mas na Bíblia, e especialmente no Ve-
lho Testamento, significa simplesmente “cobrir”; o pecado
era coberto pelos sacrifícios oferecidos, para que Deus pu-
desse passar por cima dele, até que Cristo morresse.
Ao oferecerem os sacrifícios, as pessoas olhavam para
o futuro e Deus, em virtude da futura expiação que seria
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feita pelo sacrifício de Seu Filho, passava por cima e não res-
ponsabilizava aqueles que, com fé, ofereciam o holocausto
exigido.
Hoje, não olhamos para o futuro, olhamos para o pas-
sado, para o sacrifício já consumado no Lugar da Caveira.
Cremos na morte expiatória de Jesus, a nossa Vítima, o Cor-
deiro de Deus. Somos perdoados, o nosso pecado é cober-
to não pelo sangue de touros e bodes, mas pelo sangue de
Cristo.
Ao bradar “Está Consumado” no alto do Gólgota, foi
concluída a Sua obra expiatória. Só Cristo podia satisfazer a
justiça divina, executando uma perfeita expiação pelos peca-
dos da humanidade.
9.2. REDENÇÃO
Esta palavra significa “libertar, pagando um preço”. É ex-
pressa por três vocábulos gregos:
Agorazõ, ou seja, “comprar no mercado”. O pensamento
que este termo exprime, subentendidamente, é o de um
mercado de escravos. O homem está vendido ao pecado – e
permanece sob a sentença de morte do divino Juiz. O preço
da compra é o sangue do Redentor que foi morto em vez
do pecador.
Exagorazõ, que quer dizer, “tirar do mercado para sempre, por
meio de compra”. Por outras palavras, os remidos nunca mais
poderão ser postos à venda: a Salvação de Deus é eterna.
Lutroõ, que significa “libertar pagando o custo”, ou por ou-
tra, “soltar”. “Deus pagou um resgate para livrar vocês do
insuportável caminho que seus pais tentaram seguir para
chagar ao céu, e o resgate que Ele pagou não foi simples-
mente ouro e prata, como vocês sabem muito bem, mas Ele
pagou por vocês o precioso sangue de Cristo, o Cordeiro de
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9.3. JUSTIFICAÇÃO
A justificação é o ato judicial de Deus pelo qual Ele
declara justo aquele que crê em Cristo.
Vamos tentar explicar da seguinte maneira: o crente é
considerado como tendo sido convocado à barra do tribunal
divino - mas ali soube que de nada era acusado; Jesus Cristo
tinha pago todas as suas culpas, satisfazendo inteiramente o
que era devido à justiça divina. Consequentemente, a justi-
ficação repousa unicamente sobre a obra de Cristo. “Jesus
tudo pagou”.
9.4. REGENERAÇÃO
É preciso não confundir “regeneração” com “reforma”. A
regeneração é um ato criador do Espírito Santo, pelo qual o
crente se torna participante da natureza divina. É a implan-
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9.5. RECONCILIAÇÃO
Este termo traduz-se por “mudança perfeita”, “alteração
completa”, “metamorfose total”, “transformação integral” – como,
por exemplo, da inimizade para o amor, ou da aversão para
a simpatia. O homem é que tem de reconciliar-se com Deus
– e não Deus com o homem, que é o rebelde. “Reconciliem-se
com Deus”, exortava Paulo. O amor de Deus brilha nas costas
do homem, pois este está sempre a afastar-se d’Ele.
Até agora você percebeu que o meu objetivo foi trazer
uma reflexão sobre a sua situação espiritual. Trazer dúvidas
quanto a sua verdadeira posição diante de Deus. Você real-
mente é um salvo? Pertence, de fato, à Família de Deus?
Ainda não abordei sobre o tema deste livro por enten-
der que, para você compreender com mais profundidade o
significado da GRAÇA e MISERICÓRDIA de Deus, era
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Sabia que elas teriam que tomar uma decisão por Jesus.
Não a decisão de entrarem para a igreja, de serem batizadas,
ou ainda, de trabalharem na igreja. Teriam que experimen-
tar o novo nascimento. Teriam que entrar para a Família
de Deus. Na verdade, nascer num lar cristão pode ser mui-
to perigoso. Eu sabia que para serem salvas precisariam de
uma experiência pessoal com Cristo. Por isso comecei este
livro com a história da vida de João Wesley. A Deus toda
glória por tudo que aconteceu com minha filha. Agradeço a
dor que sentimos. O medo, o pavor, os momentos de deses-
pero que passei com a possibilidade de perder a Letícia. O
meu maior temor, minha maior dor, meu pavor e desespero,
era a dúvida de que minha filha estava salva. Mas Deus é
misericordioso! “Toda a honra dada a Deus, o Deus e Pai
do nosso Senhor Jesus Cristo; porque é a sua misericórdia
ilimitada que nos deu o privilégio de nascer de novo, de
maneira que agora nós já somos membros da própria famí-
lia de Deus. E agora vivemos na esperança da vida eterna,
porque Cristo levantou-Se novamente dentre os mortos. E
Deus reservou para os seus filhos o dom inestimável da vida
eterna; este dom está guardado no céu para vocês, puro e
imaculado, sem perigo de sofrer alteração ou de estragar-se”
(I Pedro 1: 3 – 4).
Por ocasião do culto de gratidão que prestamos a Deus
em agradecimento pela melhora da Letícia e de seu aniversá-
rio no dia 28 de abril de 2014, falamos da graça e da miseri-
córdia de Deus. Se você quiser assistir, uma parte deste culto
está na Internet. Acesse o Google e escreva a frase: “pai se
desespera ao receber de Deus...”
Jesus Cristo chamou de louco, insensato a pessoa que
não se preocupa com a eternidade. Existe uma eternidade.
Nossa alma é imortal. Por isso, a coisa mais importante e
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Capítulo 10
A Eternidade
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é, e imortal ele tem de ser. Sim, ele deve viver para todo o
sempre, em qualquer parte. Tremendo pensamento! Muitos
não gostam dele. Preferiam poder dizer: “Comamos e bebamos,
que amanhã morreremos”.”
O Dr. Oswald J. Smith volta à doutrina da expiação e faz
o seguinte comentário: “Se ao pecado coubesse algo menos
que um castigo eterno, que necessidade haveria de um sacri-
fício infinito para proporcionar a libertação de tal castigo?
Seria necessário o sacrifício divino, sem par e sem preço do
Filho de Deus para nos libertar do fogo do inferno, se esse
fogo não fosse eterno? Verteu Jesus o Seu precioso sangue
para nos livrar das consequências da nossa culpa, sendo tais
consequências apenas temporárias? Nunca tal podemos ad-
mitir. Desde que se nos conceda a verdade de um sacrifício
infinito, argumentaremos, a partir daí, com a verdade da pu-
nição eterna”.
“É a cruz a única medida pela qual poderemos chegar
a um resultado certo; e cremos que os que negam o castigo
eterno desonram a cruz relegando-a a um plano inferior –
ao baixo nível da libertação de uma condenação que não é
eterna quanto à sua duração”.
O autor, com muita propriedade, refuta o argumento
quanto à ideia de ser incompatível com o caráter de Deus
permitir um castigo eterno. Que sendo Deus bondoso e
misericordioso não permitiria tal castigo. Veja o que diz o
Dr. Oswald J. Smith: “Mas aqueles que entretêm tal ideia
parecem esquecer que a questão tem outro aspecto, que ne-
cessita de ser considerado, se quisermos chegar a uma sã
conclusão sobre o assunto. Que dizer da justiça, santidade e
verdade divinas? Poderemos nós basear um argumento so-
bre alguns dos atributos de Deus, deixando outros de parte?
Certamente não. Precisamos de os considerar a todos. A
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Capítulo 11
A misericórdia de Deus
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“O Movimento Gospel!
É apenas um movimento sem conteúdo, vazio, que faz
muito barulho (som nas alturas para arrebentar os tímpa-
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Capítulo 12
Qual a igreja que salva?
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Capítulo 13
Cristo, o Rei dos reis
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Questionamentos
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
Respostas
1.
O meu amigo, Pr. Paulo Macedo, me emprestou um
livro: DESIGREJADOS, escrito por Idauro Campos. Se-
gundo o EBGE, em 2010, quatro milhões de brasileiros se
declararam como evangélicos sem nenhum vínculo institu-
cional, ou seja, sem igreja. “As razões básicas para as críticas
passam pela decepção com promessas feitas em nome de
Deus e que nunca se cumpriram, além das práticas e ensinos
ministrados em ambientes eclesiásticos e a repulsa com os
maus exemplos das lideranças (pastores, bispos e apósto-
los)”.
Os desigrejados acreditam que a restauração das co-
munidades cristãs contemporâneas nos moldes do século I,
retirando-lhes o templo, transportando-as para as casas, na
esperança que um ambiente menor, com poucas pessoas e
espontânea em seu aspecto litúrgico poderão, assim, salvá-
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2.
Você não pode confundir Religião com Salvação. Leia
Atos 4: 12. Há religião em nome de Maomé, Buda, Confú-
cio, etc. Há religião no judaísmo, no catolicismo, no protes-
tantismo e noutros “ismos”. Mas não há salvação em qual-
quer deles – nem se quer no cristianismo, pois este não tem
mais poder para salvar do que o budismo ou judaísmo. A
salvação só se encontra em Cristo.
A Pândita Ramabai conta como seguiu várias religiões
na Índia, sem que nenhuma a satisfizesse. Um dia ouviu fa-
lar do cristianismo, e então pensou: “É disso que eu preciso.
O cristianismo satisfará os anseios do meu coração. Abraça-
rei a religião cristã”. Aceitou o cristianismo e seguiu viagem
para a Inglaterra, onde foi batizada e confirmada. Aderiu à
Igreja Anglicana e nos oito anos que se seguiram levou uma
vida exemplar.
Certa noite, porém, assistiu providencialmente a uma
conferência que versava sobre o novo nascimento. Nunca
ninguém lhe dissera que precisava nascer de novo – do alto.
Apossou-se dela a convicção, o Espírito Santo dominou-
-a e ali mesmo a Dr.ª Ramabai aceitou Jesus Cristo como
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dre Fábio de Melo, não sei se essa seria uma boa decisão”.
Infelizmente tenho que concordar com a opinião do Caio.
Trocar de igreja, de denominação ou qualquer religião não
tem qualquer relevância. O que importa é se houve regenera-
ção, conversão.
Quanto à polêmica, veja o que Jesus nos tem a dizer:
“Enquanto Ele estava falando, certa mulher da multidão gri-
tou: “Bendita seja a sua mãe- o ventre que O deu à luz e os
seios que O amamentaram”. Ele respondeu: “Sim, mas ain-
da mais abençoados são todos aqueles que ouvem a Palavra
de Deus e a põem em prática” (Lc. 11. 27-28).
3.
Você precisa de uma experiência pessoal com Cris-
to. Precisa nascer de novo. Uma decisão não é suficiente.
“Grandes multidões estavam seguindo Jesus. Então Ele fez
um discurso assim: “Todo aquele que quer ser meu segui-
dor deve amar-Me bem mais do que ao seu pai, mãe, es-
posa, filhos, irmãos ou irmãs – sim, mais do que a própria
vida; caso contrário, não pode ser meu discípulo. E ninguém
pode ser meu discípulo se não carregar sua própria cruz e
seguir-Me” (Lucas 14: 25 – 27).
Sabemos que as igrejas de hoje pouco exigem de você
ao se tornar membro. Não se esqueça de uma coisa: ser
membro de uma igreja não transforma você num cristão
autêntico. Sabe o que significa cruz? Significa morte. É isto
que Cristo oferece a você: uma cruz para você morrer nela e
a vida eterna nos céus.“Eu já fui crucificado com Cristo: eu
próprio não vivo mais, e sim é Cristo quem vive em mim. E
a vida genuína que tenho agora dentro deste corpo é resul-
tado da minha confiança no Filho de Deus, o qual me amou
e a Si mesmo Se entregou por mim” Gálatas 2: 20).
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Paulo Cesar da Silva & Letícia Rigues da Silva Cosmo
4.
Se na sua decisão por Jesus, você reconhece que:
• é um pecador;
• não pode salvar-se a si mesmo;
• os seus pecados foram postos sobre Jesus;
• só Cristo pode salvá-lo.
E finalmente, deu o quinto passo que é recebê-Lo como
seu Salvador pessoal, você passou a fazer parte da Família
de Deus: “A todos quantos O receberam, deu-lhes o po-
der de serem feitos filhos de Deus – aos que creem no Seu
nome” (João 1: 12). Jesus garante a você : “Aquele que vem
a Mim, de maneira nenhuma o lançarei fora” (João 6: 37).
Em 1829, dois americanos, Wilson e Porter, foram con-
denados a morrer na forca por terem assaltado e roubado
as malas postais dos Estados Unidos. Porter foi executado,
mas Wilson foi perdoado; recusou, todavia, o perdão, e João
Marshall, juiz do Supremo Tribunal, emitiu esta decisão:
“Um perdão é uma escritura para cuja validade é abso-
lutamente necessária a sua entrega; e a sua entrega não se
torna completa enquanto se não verificar a sua aceitação.
Pode, nessa altura, ser rejeitado pela pessoa a quem é ofere-
cido, e, se for rejeitado, não vemos poder algum, seja de que
tribunal for, que possa obrigar alguém a aceitá-lo”.
E como Wilson não aceitou o perdão que lhe foi ofere-
cido, morreu também na forca.
Meu caro amigo, Deus está oferecendo a você o perdão.
Pode aceitá-lo ou rejeitá-lo, pois Deus o criou livre – com
liberdade de escolha. A você pertence a decisão. “Eis aqui
agora o tempo aceitável – eis aqui agora o dia da salvação”
(2 Cor. 6: 2).
O grande perigo é você achar que está salvo por ter
optado pelo cristianismo. O nosso cristianismo (no Bra-
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5.
Leia: Daniel 2: 28; apocalipse 21:1. Essa é a nossa espe-
rança: “Portanto, não olhamos para aquilo que podemos ver
atualmente, as dificuldades que nos rodeiam mas olhamos
para a frente, para as alegrias do céu que nós ainda não vi-
mos. As aflições logo desaparecerão, mas as alegrias futuras
durarão eternamente” (2 Cor 4: 18).
6.
Jesus responde em Marcos 9:43-48: “Se a sua mão o
fizer tropeçar, corte-a. É melhor entrar na vida mutilado
do que, tendo as duas mãos, ir para o inferno, onde o fogo
nunca se apaga, onde o seu verme não morre, e o fogo não
se apaga. E se o seu pé o fizer tropeçar, corte-o. É melhor
entrar na vida aleijado do que, tendo os dois pés, ser lançado
no inferno, onde o seu verme não morre, e o fogo não se
apaga. E se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o. É me-
lhor entrar no Reino de Deus com um só olho do que, ten-
do os dois olhos, ser lançado no inferno, onde ‘o seu verme
não morre, e o fogo não se apaga’.”
7.
É a vida eterna. Jesus veio destruir a morte. Ao res-
suscitar, Ele nos garantiu a salvação. Podemos ter certeza
que o preço foi pago. O Seu sacrifício foi aceito por Deus.
Deus agora pode ser Justo ao nos justificar. “Tendo em vista
a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele
mesmo ser justo e justificador daqueles que tem fé em Je-
sus” (Romanos 3: 26). Glória a Deus!
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O DEUS DA GRAÇA E DA MISERICÓRDIA
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