Luto e Serviço Social

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ÍNDICE

O que é Luto ........................................................................................................................................ 3


Tipos de Luto....................................................................................................................................... 3
Como lidar com o Luto ..................................................................................................................... 4
Sintomas de Luto ............................................................................................................................... 4
Etapas do Luto .................................................................................................................................... 4
Complicações possíveis .................................................................................................................. 5
Quanto tempo dura o Luto? ............................................................................................................ 6
Luto e Serviço Social em empresas .............................................................................................. 6
Luto e Serviço Social em grupo funerário ................................................................................... 9
Luto e Serviço Social na saúde .................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 12
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O que é Luto

O Luto é uma angústia de perda, não precisa estar diretamente ligado a um


processo da morte de alguma pessoa, poderá também estar relacionado a diversos
tipos de perdas e de grande mudanças que experimentamos durante toda vida, desde
objetos na infância, trabalho, namoro, moradia, amigos, escola, casamento e também
na mudança de país ou de cidade, desde que seja uma grande perda.
Um processo emocional que na maioria das vezes ocorre quando a pessoa
sofre uma perda de grande importância emocional.
É importante ressaltar que cada indivíduo expressará seus sentimentos de
maneiras diferentes, mesmo sendo da mesma família, pois cada um tem sua forma
de se expressar (tristeza, raiva, choro, questionamentos, interferências na vida
emocional ou social) para enfrentar suas perdas.

Tipos de Luto

Não existe tipos de Lutos, existe Luto com maior ou menor intensidade.
Geralmente o Luto está associado a um processo pós-morte que pode ser de uma
pessoa conhecida e muito próximo. Em alguns casos de doenças graves, tanto o
paciente quanto seus familiares vivenciam um Luto ainda em vida.
Hoje se fala muito de morte, mas não se elabora sobre ela, pois as pessoas
assistes diversas tragédias, violências e grandes epidemias, mas nunca acham que
serão atingidas por elas. O ser humano evita a morte como se pudesse viver
eternamente, e esta negação social pode ser uma das razões importantes para que o
Luto seja uma razão que causa tantas angústias.
O Luto não pode ser negado ou disfarçado, é um processo que tanto a pessoa
enlutada como aqueles que estiverem acolhendo esta pessoa não devem fingir, negar
ou disfarçar o assunto. As pessoas devem assumir esta dor, essa tristeza e se permitir
a chorar.
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Como lidar com o Luto

Não existe um jeito certo de lidar com o Luto, geralmente depende de cada
história ou cada impacto vivido com essa perda. Mas pode-se dizer que para lidar com
essa perda é preciso respeito, respeito de si mesmo com sua dor.
Uma das maiores formas de expressar os sentimentos é através do choro e é
muito comum. Mias existem pessoas que não choram, não falam sobre a perda, não
ficam triste, que voltam a trabalhar logo, tudo isso são formas que os enlutados
encontrar de lidar com o Luto, não há uma jeito correto de lidar com isso. Tudo é uma
questão de tempo, cada um tem um tempo diferente e formar diferentes para lidar com
essa dor.

Sintomas de Luto

Um processo de Luto pode gerar algumas reações emocionais ou


psicossomáticas como:
 Crises ansiosas, crise de estresse, crise de choro, reações de depressão,
excesso ou falta de apetite, melancolia, crises de raiva, insônia, desânimo
intenso para estudar, trabalhar, sair, cozinhar, se cuidar ou cuidar de algo ou
alguém.

Etapas do Luto

1) Negação: quando a pessoa evitar falar, fingir não estar acontecendo e usar sua
estrutura emocional para lutar contra a morte;

2) Raiva: momento de ira, questionamentos, revolta, expressados de forma


inquieta, chorosa, normalmente relacionado por não poder mais negar o fim;

3) Barganha: uma negociação que se faz consigo mesmo, com o meio, até com
Deus e outras entidades religiosas, onde entende que não pode mais negar a
ideia de morte, mas ainda tenta desviar os sentimentos para outras ideias,
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camuflar, ou mesmo negociar uma última oportunidade, último momento, para


depois se permitir a aceitar;

4) Depressão: quando já não há mais força emocional, para lutar contra os medos
e a dor da perda e o fim é assumido e encarado;

5) Aceitação: quando a dor começa dar espaço para um processo de superação.


Sofrer a dor da perda, não tomará mais todo o espaço da vida já poderá voltar
a pensar em planejar, construir e seguir em frente, enquanto ainda lida com sua
dor.

Não há um tempo certo para cada estágio, nem mesmo é necessário que se
siga a ordem ou que ocorra todos, isso sempre será muito particular a cada caso. O
Luto é um processo de perda, não é uma doença ou síndrome a ser tratada ou curada.
O Luto deve ser vivenciado e não possui padrões, não precisa de tratamento
com remédios, pois não é algo a ser curado, mas ao contrário irá levar em
consideração a estrutura emocional, social, cultural e época de vida daquela pessoa.
Estes são os pontos determinantes para explicar a intensidade ou não de um Luto.
Por isso o processo psicológico é a ajuda profissional mais indicada.
Mas nos casos em que houver reações emocionais com sintomas psíquicos
(crises depressivas, de estresse, de raiva, insônia etc) a consulta a um psiquiatra e o
uso de medicamentos deve ser considerado.

Complicações possíveis

Existem complicações possíveis que o Luto pode trazer, é quando a pessoa


enlutada desiste da própria vida, desiste dos seus sonhos, dos projetos, abandono da
saúde e dos cuidados pessoais. Isso geralmente acontece pois, essa pessoa sente
culpa em seguir com sua vida adiante ou em ser feliz sem aquela pessoa, podendo
causar quadros de depressão, ansiedade, estresse etc. Quando isso acontece é
necessário o apoio de um profissional, um psicólogo e até mesmo um psiquiatra.
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Quanto tempo dura o Luto?

Depende de cada pessoa, não existe um tempo certo para esse processo
acabar, pode durar meses ou anos. Os Lutos de pessoas mais próximas como filhos,
maridos, esposas, mães e pais, costumam ter maior intensidade e a sensação
dolorida de angústia durar entre um a três anos, em média. Os demais casos
costumam levar menos tempo e ter seu pico de tristeza mais nos primeiros meses e
durar até um ano. Mas não podemos padronizar um tempo ou um caso. O Luto não
funciona desta forma e portanto não pode ser entendido dentro de técnicas ou padrões
rígidos e classificatórios.
Enfim, em nossas lembranças, podemos homenagear nossos entes queridos,
podemos compreender que uma saudade que não encerra o Luto, mas o transforma
numa compreensão superior – quanto a falta encontra a paz

Luto e Serviço Social em empresas

Perder alguém querido é um processo difícil e cada pessoa agi de formas


diferentes, a morte pode ganhar mais relevância dependendo do quanto a pessoa que
partiu significa para um pessoa ou para o arranjo familiar. Por isso, que o(a) Assistente
Social deve compreender a importante do papel do falecido na família, o grau de
dependência da família em relação a esse, para que assim possa compreender as
reações dos membros da família em relação a morte. A morte desta pessoa deve ser
considerada em nível individual e familiar.
Porém, dentro de uma empresa o(a) Assistente Social terá como tarefa conciliar
o cuidado e a preocupação que dirige à família e/ou funcionário, sem deixar de
reconhecer a empresa enquanto atividade lucrativa. A situação do Luto em uma
empresa pode acorrer quando algum funcionário morre, ai é preciso lidar com a família
desse funcionário e seus colegas de trabalho, ou quando o ente querido de um
funcionário morre, aí é preciso lidar com o próprio funcionário.
A retomada das atividades laborais, após significativa perda, é algo muito difícil
pois, a empresa exige a produtividade, a competência, o engajamento nas relações
sociais e de trabalho (que neste espaço é muito forte). Ou seja, absorver as atividades
de trabalho como anterior a perda não se mostra como um caso simples, ela se
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redesenha em ambivalências entre o continuar ou não exercendo as referidas


atividades. Devido a toda pressão em ter que desempenhar suas funções e seus
diversos papeis na sociedade e ainda lidar com o peso do Luto, o enlutado pode sobre
uma crise pois, para encarar a morte na família é necessário um rearranjo do sistema
familiar e, como consequência, a construção de uma nova identidade, um novo nível
de equilíbrio. E é através do acolhimento, da escuta qualificada, da apreensão da
realidade social e da transmissão de informações que o Serviço Social operacionaliza
sua prática, facilitando o processo de reorganização e equilíbrio da pessoa enlutada.
O acolhimento e escuta qualificada é fundamental na relação entre os
profissionais da instituição, os funcionários e o enlutado, é o que vai facilitar uma
melhor proximidade com o sujeito e suas demandas. É necessário ter um
entendimento das demandas emocionais do funcionário ou da família enlutada, por
meio de uma assistência que ultrapassa o atendimento das necessidades físicas, com
a construção de uma rede de apoio ao funcionário e sua família. O papel do(a)
Assistente Social no atendimento às famílias enlutadas não é facial, é muito minucioso
e requer o desenvolvimento de habilidade como: ausência de preconceitos, vasto
conhecimento do comportamento humano, habilidades de ouvir e observar.
Também é preciso um ambiente tranquilo e agradável para que abre-se a
oportunidade para a abordagem propriamente dita, onde o enlutado possa se sentir à
vontade para se expressar. Considerando a importância da tonalidade de voz, que
seja agradável, não agressiva, manifestando a compreensão deste momento e
procurando realmente aceitar a conduta dos enlutados, ouvir genuinamente tentar
compreender o que a pessoa está a sentir, e fazer com que ela perceba que
compreendemos a sua dor, sem fazer nenhuma pressão para que sinta outra coisa e
não encorajar ou pressionar a pessoa para ultrapassar a sua. É preciso estar mais
próximo ao trabalhador de Luto, para manter o apoio por meio de conversas pontuais,
para que o mesmo não tenha receio em perder o emprego devido às alterações
temporárias. Essas conversas serão importantes também para observar seu
comportamento ao longo dos meses após o falecimento do familiar, e, com empatia e
sensibilidade, ao perceber que há um agravamento dos sintomas do Luto, oferecer
apoio psicológico para assim prevenir uma eventual depressão, esse apoio será
imprescindível no processo de retomada das atividades e tarefas diárias do
funcionário enlutado, conforme as suas possibilidades.
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Ainda que seja importante que os colegas de trabalho saibam do ocorrido, para
que entendam algumas mudanças em seu comportamento e nas ações da empresa
em relação a ele, sua privacidade nesse momento é fundamental. Cada pessoa lida
com essa dor de maneiras diferentes e é muito importante respeitá-la. Por isso, por
isso é preciso autorização do colaborador enlutado para o repassar uma informação
dessa.
Também é preciso pensar no Luto dos colegas que não pode ser ignorado. É
preciso abrir espaço para esses também possa receber um acolhimento, um
atendimento psicológico, com sessões em grupo e até mesmo individuais, que ajudem
os colaboradores a lidar com a perda e fortalecer o vínculo entre eles. Esse apoio
emocional é fundamental para que as pessoas consigam seguir em frente, sem perder
de vista seus objetivos. A participação do Serviço Social nesse processo é
fundamental, acolhendo e direcionando os trabalhos e tentando manter a motivação.
A morte é um processo cultural, portanto, é preciso “sentir” como a pessoa ou
a família está encarando a situação, como agem diante deste contexto e quais as
dificuldades e necessidades que estão apresentando. Por isso, devemos levar em
consideração a necessidade do profissional trabalhar seus próprios sentimentos, já
que esses são inerentes a qualquer ser humano e não há como negar os sentimentos
nos momentos de intervenção profissional, é preciso “administrar” os seus próprios
sentimentos e emoções, para que possa compreender e suportar o sofrimento do
outro, sem fazer julgamentos e atentando em compreender os comportamentos que
são esperados da família enlutada e os que fogem do que é esperado podendo levar
a complicações mais sérias.
Portanto, se faz necessária a atuação de um profissional de Serviço Social
como mediador na efetivação e garantia dos direitos sociais. Proporcionando
orientações, acompanhamentos, informações aos familiares e funcionários visando
garantir um suporte que venha proporcionar-lhe maior segurança nas decisões,
encaminhar e dar suporte ao enlutado quanto às medidas a serem tomadas depois do
óbito, requerimento de pensão, inventário, anulação de aposentadoria, DPVAT,
seguro de vida, os procedimentos necessários para o velório e sepultamento (que no
caso de morte de funcionário a empresa arca com os custos), os dias de afastamentos
garantido em Lei e etc.
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Luto e Serviço Social em grupo funerário

Todos sabemos que a morte de qualquer parente pode ser muito estressante,
a ponto de romper o equilíbrio familiar, envolve sentimentos profundos e emoções
intensas, que são vividos por longo tempo. Sentimentos de entorpecimento (parece
que não é verdade que aquilo aconteceu), irritabilidade, medo, tristeza, raiva e
desesperança são comuns e normais em determinados momentos da vida das
pessoas, a intensidade do impacto de uma perda na família pode ser influenciada por
diversos fatores.
O impacto da perda na família pode gerar uma crise por conta da necessidade
de seus membros continuarem desempenhando os diversos papéis, com a
sobrecarga do Luto dos demais elementos da família, agravada pelas reações
próprias do luto individual. Um dos aspectos que pode ser considerado problemático
quando se pensa no impacto da morte é a falta de um contexto para a expressão de
sentimentos como culpa e raiva, pois a família como um todo está enlutada, sem
condições para oferecer espaço de manifestações.
O(a) Assistente Social que atua dentro de uma funerária, assim como em uma
empresa ou qualquer outro local, deve se atentar aos cuidados e atenção total às
famílias enlutadas, sem perder de vista a relação de emprego, direcionando a família
às ofertas oferecidas pelo grupo funerário. No entanto, estas duas esferas,
família/empresa não são necessariamente opostas. No ramo funerário essas
expressões perpassam num contexto sócio político neoliberal, como por exemplo a
questão do sucateamento da saúde pública deixando de atender as necessidades
básicas da sociedade civil, limitando as sequelas destas expressões levando em
muitos casos a perda de entes queridos, que, por questões culturais, é sempre negada
pela sociedade, como se tal fato nunca fosse ocorrer em nossas famílias ou até
mesmo conosco, se fazendo necessária, a atuação de um profissional de Serviço
Social como mediador na efetivação e garantia dos direitos sociais.
O Serviço Social tem como finalidade um atendimento visando o bem estar das
famílias, informação e acompanhamento dos mesmos em vida e pós-vida.
Atendimento exclusivo e centralizado aos usuários de acordo com os benefícios
oferecidos pela empresa, como convênios médicos, informações, acompanhamento
em velórios caso haja alguma necessidade, o(a) Assistente Social sempre devem
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estar à disposição da família, parentes e amigos que estão prestando homenagens,


bem como a entrega de filipetas / marcadores de livros (sendo um ato singelo da
empresa com os presentes nas salas onde velam seus entes queridos), em visitas
domiciliares após o enterro o(a) Assistente Social leva o livro de presença do velório
constando os nomes de amigos e parentes que prestaram suas homenagens, e
aproveita para oferecer informações sobre os benefícios prestados pela empresa em
situações pós vida, e também sobre direitos legais concernentes à toda família.
Atualmente os profissionais de Serviço Social são extremamente atuantes nas
empresas onde trabalham, muitas vezes assessoram diretamente o diretor na
resolução das problemáticas que concernem tanto ao colaborador interno como aos
usuários assistidos, administram os benefícios, dedicam-se à elaboração de projetos
e implantam atividades diferentes, criativas, que vencem o preconceito que muitos
têm com relação à empresa funerária.
As empresas funerárias têm como objetivo tratar a morte à partir de um contexto
social onde prevalece o fator econômico, e a prática funerária consiste num tipo de
prestação de serviço. O Serviço Social na Organização Funerária, tem como
finalidade um atendimento visando o bem estar das famílias, realizando o
acolhimento, escuta e intervindo no sentido de proporcionar alento e
acompanhamento dos mesmos em vida e pós vida. O(a) Assistente Social precisa
procurar compreender a dor pela qual a família do enlutado está passando e os
problemas que atingem as famílias, respeitando a religião, os valores e crenças de
cada família.
Enfim, o(a) Assistente Social terá que estar atento para seu próprio Luto para
que possa suportar o sofrimento do outro, estar sempre disponível para ouvir, sem
revelar julgamentos ou críticas, compreender os comportamentos que são esperados
da família enlutada e estar atento se fugirem do que é esperado. Oferecer informação
sobre o processo frequentemente encontrado ou resposta comum a este tipo de
perda, permitir e encorajar a expressão de sentimentos envolvidos no processo de
luto, não pensar que é possível saber como a pessoa/família está se sentindo, ainda
que seja capaz de criar empatia com sua dor, pois só ela poderá dizer o que está
sentindo.
O(a) Assistente Social no serviço funerário atua no óbito e pós óbito realizando
visita aos velórios objetivando esclarecer o usuário quanto aos direitos que lhe são
cabíveis junto ao plano funerário, orientação quanto aos procedimentos a serem
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tomados; assistência à família quanto às dificuldades que possam ocorrer bem como
avaliar de forma prévia a satisfação com o atendimento.
Também presta atendimento personalizado na entrega do atestado de óbito
objetivando orientar quanto aos procedimentos nesse momento de dor. Oferece
espaço para a discussão dos possíveis medos e angústias, contribuindo para o
alcance do equilíbrio psicossocial, estimulando a harmonia no relacionamento familiar
trabalhando a relação “morte e perda” de maneira simples e aberta em conjunto com
um profissional de psicologia.

Luto e Serviço Social na saúde

Na área saúde pensa-se que o(a) Assistente Social é quem da notícia do óbito,
mais conforme os Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de
Saúde. Esse é um procedimento que não cabe ao Assistente Social e sim a equipe
médica. Esse documento apresenta diversas ações na saúde que são requisitadas ao
Serviço Social, mas que, no entanto, não fazem parte de sua competência, dentre elas
estão a “convocação do responsável para informar sobre alta e óbito; comunicação
de óbito” (CFESS, 2010). Ao Serviço Social cabe o acolhimento social e orientação
referente aos direitos previdenciários e orientações relacionadas ao velório.
O Serviço Social pauta uma intervenção acolhedora, dando legitimidade aos
sentimentos vivenciados pelas familiares, deixando-os a vontade para falarem ou não
sobre a perda. Sua intervenção também acontece no campo dos direitos sociais e
previdenciários, a fim de que essa família tenham conhecimento sobre os mesmos e
possam acessar os direitos legalmente reconhecidos, contribuindo para o exercício
da cidadania desses sujeitos. No diálogo com a família, no que se refere a parte
burocrática de informações, o(a) Assistente Social orienta sobre a necessidade de
retirar a Declaração de Óbito (DO), os procedimentos necessários para o velório,
orienta a família a buscar junto ao seu município o auxílio funerário, quando esta não
indispõe de algum tipo de plano funeral, e busca desenvolver sua prática de forma
cada vez mais humanizada, entendendo que no momento é muito difícil.
Nesse contexto, vale ressaltar a importância da interdisciplinaridade pois, o(a)
Assistente Social junto a outros profissionais ele poderá investir na reconstrução do
cotidiano do sujeito, para atender a essa demanda, como sujeito coletivo.
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REFERÊNCIAS

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< https://www.vittude.com/blog/Luto-aprendendo-a-lidar-com-a-morte/>. Acesso em
24 de ago. 2019.

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