Estatuto de Capão Do Leão

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CÂMARA MUNICIPAL DE CAPÃO DO LEÃO

LEI Nº 0537/1995

Institui o Estatuto dos Funcionários Públicos do


Município do Capão do Leão e dá outras
providências.

O Prefeito Municipal de Capão do Leão, Estado do Rio Grande do Sul. Faço saber que a
Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: LEI

Capítulo I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES:

Art. 1º Para os efeitos deste Estatuto:

I - funcionário é a pessoa legalmente investida em cargo público, de provimento efetivo ou em


comissão;

II - Cargo é o conjunto de deveres, atribuições e responsabilidade cometido ao funcionário,


criado por lei, com denominação própria, número certo e vencimento específico;

III - Classe é o agrupamento de cargos de atribuições de mesma natureza funcional, da mesma


denominação, do mesmo nível de vencimentos, e semelhantes quanto ao grau de dificuldade e
responsabilidade das atribuições;

IV - Grupo é o conjunto de classe com finalidades entre si quanto à natureza do trabalho ou o


grau de conhecimento requerido para desempenhá-lo.

Art. 2º O vencimento dos cargos corresponderá a padrões básicos, previamente


fixados em lei.

Art. 3º É vedado o exercício gratuito de cargos públicos.

Capítulo II
DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA

Disposições Gerais

Art. 4º Os cargos públicos podem ser providos por:

I - nomeação;

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II - promoção;

III - acesso;

IV - reintegração;

V - aproveitamento;

VI - reversão.

Art. 5º Os cargos públicos serão providos por ato do Prefeito Municipal, observadas
as prescrições legais.

Parágrafo único. O ato de provimento deverá conter, sob pena de nulidade, e responsabilidade
de quem der posse, as seguintes indicações:

I - a denominação do cargo vago e demais elementos de identificações;

II - o caráter da investidura;

III - o fundamento legal, bem como a indicação ao padrão de vencimento do cargo;

IV - a indicação de que o exercício do cargo se fará cumulativamente com outro cargo municipal,
quando for o caso.

Art. 6º Os cargos em comissão serão providos mediante livre escolha do Prefeito


Municipal, dentre pessoas que satisfaçam os requisitos legais para investidura no serviço
público.

SEÇÃO I
DA NOMEAÇÃO

Art. 7º A nomeação se dará:

I - em caráter efetivo, para cargo de provimento efetivo;

II - em comissão, quando se tratar de cargo que as sem deva ser provido.

SUBSEÇÃO I
DO CONCURSO

Art. 8º A primeira investidura em cargo de provimento efetivo efetuar-se-á mediante


concurso público de provas ou de provas e de títulos.

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Parágrafo único. Será considerado, para efeito de título, o tempo de serviço público municipal na
Prefeitura do Capão do Leão e de exercício da função do candidato, conforme o edital do
concurso.

Art. 9º A aprovação em concurso não gera direito à nomeação, mas esta, quando
se der, respeitará a ordem de classificação dos candidatos habilitados.

Art. 10 Para realização do concurso serão observadas as seguintes normas:

I - a divulgação do concurso se fará mediante publicação de edital, respeitado o prazo de


validade de concurso anterior, para o mesmo cargo, se ainda houver candidato aprovado e não
convocado para a investidura;

II - o edital deverá estabelecer o prazo de validade do concurso e as exigências ou condições


que possibilitem a comprovação pelo candidato, das qualificações e requisitos constantes das
especificações do cargo;

III - aos candidatos serão assegurados meios amplos de recurso, nas fases de homologação das
inscrições, publicação de recursos parciais ou globais, homologação do concurso e nomeação
dos candidatos;

IV - quando houver funcionário público em disponibilidade, não será feito concurso público para
preenchimento de cargos de igual categoria, devendo, se necessário, ser convocado o
funcionário disponível;

V - independerá de limite de idade a inscrição em concurso de ocupante de cargo ou função


pública municipal.

SUBSEÇÃO II
DA POSSE

Art. 11 Posse é a investidura em cargo público sendo dispensada nos casos de


promoção, acesso e reintegração.

Art. 12 Somente poderá ser empossado em cargo público quem, além de outras
prescrições legais, atender aos seguintes requisitos:

I - Ter idade compreendida entre 18 (dezoito) anos completos e 55 (cinqüenta e cinco) anos
incompletos, na data de realização do concurso, ressalvados as disposições legais.

II - Ser julgado apto em exame de sanidade física e mental.

Parágrafo único. Quando se tratar de cargo em comissão, a idade máxima prevista no item I

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deste artigo será dispensada.

Art. 13 No ato da posse, o candidato deverá declarar, por escrito, se é titular de


outro cargo ou função pública.

Parágrafo único. Se à hipótese for a de que sobrevenha ou possa sobrevir acumulação proibida,
a posse será suspensa até que, respeitado o prazo previsto no artigo 17, se comprove a
inexistência daquela.

Art. 14 O Prefeito Municipal dará posse aos nomeados para os cargos de


Secretário Municipal e para os hierarquicamente equivalentes; o Secretário de Administração,
aos demais ocupantes de cargos em comissão e aos funcionários em geral.

Art. 15 Poderá haver a posse por procuração, mediante instrumento público, a


critério da autoridade competente.

Art. 16 Cumpre à autoridade que ser posse verificar, sob pena de responsabilidade,
se foram satisfeitas as condições legais para a investidura.

Art. 17 A posse deverá verificar-se no prazo de 30 (trinta) dias, contados da


publicação do ato de provimento.

§ 1º A requerimento do interessado, este prazo poderá ser prorrogado por mais 15 (quinze) dias.

§ 2º Se a posse não se der no prazo previsto, o ato de nomeação ficará automaticamente sem
efeito.

SUBSEÇÃO III
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 18 Estágio probatório é o período inicial de 730 (setecentos e trinta) dias de


exercício do funcionário nomeado para o cargo efetivo, no qual são apuradas, suas qualidades e
aptidões para o exercício do cargo e julgada a conveniência de sua permanência.

§ 1º Os requisitos a serem apurados no período do estágio são os seguintes:

I - idoneidade moral;

II - disciplina;

III - pontualidade;

IV - assiduidade;

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V - eficiência.

§ 2º Será levado em consideração, para efeito de estágio probatório, o tempo de serviço público
municipal que o funcionário tiver anteriormente à sua nomeação, desde que na mesma função.

Art. 19 O chefe imediato do funcionário sujeito ao estágio probatório, 60 (sessenta)


dias antes do término deste, informará reservadamente, ao Departamento competente da
Secretaria de Administração, sobre o funcionário, tendo em vista os requisitos previstos no § 1º
do artigo anterior.

§ 1º De posse da informação, o Secretário de Administração, em caso de parecer contrário à


permanência do funcionário, mandará notificá-lo para apresentar defesa escrita, no prazo de 15
(quinze) dias.

§ 2º A Secretaria de Administração encaminhará o parecer e a defesa ao Prefeito Municipal, que


decidirá sobre a manutenção ou exoneração do funcionário.

Art. 20 Ficará dispensado do estágio probatório o funcionário estável, que for


nomeado para outro cargo público municipal. E o funcionário que por nove (09) anos ou mais
exercer função pública no Município.

SUBSEÇÃO IV
DO EXERCÍCIO

Art. 21 Exercícios é o período de desempenho efetivo das atribuições de


determinado cargo.

Art. 22 O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no


assentamento individual do funcionário.

Art. 23 O exercício do cargo terá início no prazo de 30 (trinta) dias, contados.

I - da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegração;

II - na data da posse nos demais casos.

Art. 24 O funcionário quando licenciado ou afastado por quaisquer das formas


previstas neste estatuto, deverá reassumir suas funções imediatamente após o término da
licença ou afastamento.

Art. 25 O funcionário somente poderá ser colocado à disposição de órgão da União,


Estado ou Município e de sua administração indireta, se aquele ocorrer sem ônus para o
Município ou mediante convênio.

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Art. 26 O funcionário preso, preventivamente, em flagrante ou em virtude de


pronúncia, ou ainda que for condenado por crime inafiançável, será afastado do exercício do
cargo até decisão final passada em julgado.

SUBSEÇÃO V
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 27 A substituição será automática ou dependerá de ato da Administração.

§ 1º A substituição será remunerada quando exceder a 10 (dez) dias;

§ 2º No caso de substituição remunerada, o substituto perceberá o vencimento do cargo em que


se dá a substituição, salvo se optar pelo vencimento do seu cargo.

SEÇÃO II
DA PROMOÇÃO

Art. 28 Promoção é a mudança do funcionário do seu padrão de vencimento, por


critérios alternados de merecimento e antigüidade, para o padrão imediatamente superior, dentro
da faixa de vencimentos da classe a que pertence o cargo.

Parágrafo único. Os critérios e requisitos para a promoção serão definidos em legislação


específica.

SEÇÃO III
DO ACESSO

Art. 29 Acesso é a elevação do funcionário do cargo de sua classe, pelo critério do


merecimento, para outra classe de nível de vencimento mais elevado.

Parágrafo único. Os critérios e requisitos para acesso serão definidos em legislação específica.

SEÇÃO IV
DA REINTEGRAÇÃO

Art. 30 Reintegração é o reingresso no serviço público de funcionário demitido ou


exonerado ilegalmente, com ressarcimento dos prejuízos decorrentes do afastamento.

§ 1º A reintegração decorrerá sempre de decisão administrativa ou judicial.

§ 2º Reintegrado o funcionário, quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido, se ocupava
outro cargo anteriormente, ou exonerado.

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SEÇÃO V
DO APROVEITAMENTO

Art. 31 Aproveitamento é o reingresso no serviço público de funcionário em


disponibilidade, em cargo igual ou equivalente, quanto à natureza ou remuneração, ao
anteriormente ocupado.

§ 1º O aproveitamento do funcionário será obrigatório:

I - quando for restabelecido o cargo de cuja extinção decorreu a disponibilidade;

II - quando houver necessidade de prover cargo anteriormente declarado desnecessário.

§ 2º O aproveitamento dependerá de comprovação de capacidade física e mental.

Art. 32 Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de mais


tempo em disponibilidade, em caso de empate, o que tiver mais tempo de serviço público no
Município.

Parágrafo único. Provada a incapacidade definitiva em inspeção médica, será o funcionário


aposentado.

SEÇÃO VI
DA REVERSÃO

Art. 33 Reversão é o reingresso no serviço público de funcionário aposentado,


quando insubsistente o motivo da aposentadoria.

Parágrafo único. Para que ocorra a reversão, é necessário:

a) que o aposentado não tenha completado 70 anos;


b) que o aposentado não conte mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço público, se do sexo
masculino, ou 30 (trinta) anos, se do sexo feminino.
c) Seja julgado apto em inspeção médica.

Art. 34 A reversão se fará a pedido ou "ex-offício".

SEÇÃO VII
DA VACÂNCIA

Art. 35 A vacância do cargo decorrerá de:

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I - exoneração;

II - demissão;

III - promoção;

IV - acesso;

V - aposentadoria;

VI - posse em outro cargo de acumulação proibida;

VII - cedência;

VIII - falecimento;

Art. 36 A exoneração dar-se-á a pedido ou "ex- offício".

Art. 37 A vaga ocorrera na data:

I - do falecimento;

II - imediatamente àquela em que o funcionário completar 70 anos de idade;

III - da publicação;

a) da lei que criar o cargo e conceder dotação para o seu provimento ou da que determinar esta
última medida se o cargo já estiver criado;
b) do ato que aposentar, exonerar, demitir ou conceder promoção ou acesso;

IV - da posse em outro cargo de acumulação proibida;

V - da cedência, que é o ato do Prefeito Municipal que coloca o funcionário à disposição de


entidades ou órgão federal, estadual ou municipal, da administração direta ou indireta, com ou
sem vencimentos.

§ 1º O funcionário cedido não sofrerá prejuízos em sua carreira.

§ 2º A cedência será concedida pelo prazo máximo de 1 (um)ano, sendo anualmente renovável,
se assim convierem às interessadas.

§ 3º A cedência será concedida somente havendo interesse do funcionário.

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Capítulo III
DOS DIREITOS

SEÇÃO I
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 38 A apuração do tempo de serviço far-se-á em dias.

§ 1º O número de dias será convertido em anos, considerados estes como de 365 dias;

§ 2º Operada a conversão, os dias restantes, até 182 (cento e oitenta e dois), não serão
computados, arredondando-se para um ano, quando excederem esse número, nos casos de
cálculos para efeito de aposentadoria compulsória e por invalidez.

Art. 39 Será considerado como de efeito exercício o afastamento em virtude de:

I - férias;

II - licença-prêmio;

III - casamento, até 08 (oito) dias consecutivos, contados da realização do ato;

IV - luto pelo falecimento do pai, mãe, cônjuge, filho, irmão, até 8 (oito) dias consecutivos, a
contar do falecimento;

V - licença por acidente em serviço ou profissional;

VI - enfermidade comprovada;

VII - licença à funcionária gestante;

VIII - licença paternidade;

IX - convocação para o serviço militar, inclusive de preparação de oficiais de reserva, júri e


outros serviços obrigatórios por lei;

X - expressa determinação legal ou constitucional em outros casos.

Parágrafo único. O tempo em que o funcionário estiver em disponibilidade será computado


integralmente para efeito de aposentadoria.

Art. 40 É vedada a soma de tempo de serviço simultaneamente prestado.

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SEÇÃO II
DA ESTABILIDADE

Art. 41 A estabilidade é adquirida após 02 (dois) anos de exercício em cargo


efetivo, podendo o funcionário ser demitido, quando estável, em virtude se sentença judicial ou
mediante processo administrativo em que se lhe assegure ampla defesa.

Art. 42 O funcionário em estágio probatório somente poderá ser:

I - exonerado, após observância do art. 19 deste Estatuto;

II - demitido, mediante processo administrativo, se este se impuser antes de concluído o estágio.

SEÇÃO III
DAS FÉRIAS

Art. 43 O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de


férias por ano concedidos de acordo com a escala organizada pela chefia imediata.

§ 1º Somente depois de 12 (doze) meses de exercício o funcionário adquirirá direito de férias.

§ 2º O funcionário poderá, se o desejar receber antecipadamente a remuneração devida pelo


período de férias, devendo requerer o benefício pelo menos 30 (trinta) dias antes do início das
mesmas.

§ 3º O período de férias iniciar-se-á sempre em que em dia útil.

Art. 44 Perderá o direito a férias o funcionário que, no período aquisitivo, houver


gozado das licenças a que se refere o art. 45, incisos V e VI.

SEÇÃO IV
DAS LICENÇAS

SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 45 conceder-se-á licença:

I - para tratamento de saúde;

II - por motivo de doença em pessoa da família;

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III - à gestante;

IV - paternidade;

V - para serviço militar;

VI - para acompanhamento do cônjuge;

VII - para trato de interesse particular;

VIII - prêmio.

Art. 46 Terminada a licença, o funcionário reassumirá o exercício imediato, exceto


se houver prorrogação, e o fará sempre que possível, no mesmo setor em que anteriormente
trabalhava.

Parágrafo único. O pedido de prorrogação deve ser apresentado antes de findo o prazo de
licença.

SUBSEÇÃO II
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 47 A licença para tratamento de saúde será concedida mediante inspeção


médica, por solicitação do funcionário ou ex - officio.

Art. 48 No curso da licença, o funcionário abster-se - à de exercer qualquer outra


atividade, remunerada ou gratuita, sob pena da cassação imediata da licença, com perda total do
vencimento correspondente ao período já gozado e suspensão disciplinar.

Art. 49 No curso da licença, constatada, a aptidão para o trabalho, o funcionário


reassumirá imediatamente seu cargo, mediante exame médico, a pedido ou ex-officio, sob pena
de se apurar como faltam os dias de ausência.

Art. 50 Durante o período de licença para tratamento de saúde, o funcionário terá


direito a todas as vantagens que percebe no normalmente.

Art. 51 A licença para tratamento de moléstia grave, contagiosa ou incurável, a ser


especificada em lei especial, será concedida quando a inspeção médica não concluir pela
aposentadoria imediata do funcionário.

SUBSEÇÃO III
DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMILÍA

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Art. 52 O funcionário poderá obter licença por motivo de doença em pessoa da


família, cujo nome constante de seu assentamento funcional, desde que prove ser indispensável
a sua assistência pessoal a esta, e que não possa ser prestado simultaneamente com o
exercício do cargo.

§ 1º A pessoa da família, mencionada no "caput" deste artigo deve ter o grau de parentesco
mencionado no art. 39. Inc. IV, deste Estatuto;

§ 2º Provar-se-á a doença mediante inspeção médica, realizada, pela perícia médica da


Prefeitura Municipal;

§ 3º A licença de que trata este artigo será concedida, com vencimento integral.

SUBSEÇÃO IV
DA LICENÇA À GESTANTE

Art. 53 À funcionária gestante serão concedidos 120 (cento e vinte) dias de licença,
com remuneração, mediante inspeção médica.

§ 1º A licença poderá ser concedida a partir do oitavo mês de gestação;

§ 2º À funcionária que adotar criança recém-nascida, até 2 (dois) meses de idade, será
concedida licença até que o adotado complete 120 (cento e vinte) dias;

§ 3º A funcionaria que tiver filho próprio ou adotivo, em fase de amamentação, terá direito a se
afastar diariamente, por 1 (uma) hora por turno de trabalho, até a criança completar 180 (cento e
oitenta) dias;

§ 4º Se a criança nascer prematuramente, antes de concedida a licença, o início desta se


contará a partir do parto.

SUBSEÇÃO V
DA LICENÇA - PATERNIDADE

Art. 54 Ao funcionário é concedida licença - paternidade por 8 (oito) dias


consecutivos ao nascimento de seu filho, mediante apresentação de certidão de nascimento.

SUBSEÇÃO VI
DA LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR

Art. 55 Ao funcionário convocado para o serviço militar e outros encargos de


segurança nacional será concedida licença, à vista de documento oficial.

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§ 1º Do vencimento do funcionário será descontada a importância percebida na qualidade de


incorporado salvo se tiver havido opção pelas vantagens do serviço militar.

§ 2º Ao funcionário desincorporado será concedido prazo para reassumir o exercício, não


excedendo a 15 (quinze) dias, sem perda do vencimento.

SUBSEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA ACOMPANHAMENTO DO CÔNJUGE

Art. 56 O funcionário efetivo cujo cônjuge for funcionário federal ou estadual, civil ou
militar e tiver sido mandado servir ex-officio, em outro ponto do território nacional ou no
estrangeiro, terá direito a licença não remunerada, mediante requerimento devidamente
instruído.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, quando qualquer dos cônjuges exercer
mandato eletivo fora do Município.

Art. 57 Ao servidor ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença de


que trata o artigo anterior.

SUBSEÇÃO VIII
DA LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSE PARTICULAR

Art. 58 O funcionário estável poderá obter licença sem vencimento para o trato de
interesses particulares pelo prazo máximo de 2 (dois) anos.

§ 1º O requerente aguardará em exercício a concessão da licença, sob pena de demissão por


abandono do cargo.

§ 2º O início da licença será condicionado ao término das tarefas que estejam em andamento,
sob a responsabilidade do funcionário.

§ 3º Terminada a licença, o funcionário reassumirá imediatamente o exercício.

Art. 59 Somente poderá ser concedida nova licença para tratamento de interesses
particulares após 02 (dois) anos do término da licença anterior.

Art. 60 O funcionário poderá a qualquer tempo, desistir da licença.

Art. 61 Ao funcionário em comissão não se concederá, nessa condição, licença


para o trato de interesses particulares.

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SUBSEÇÃO IX
DA LICENÇA-PRÊMIO

Art. 62 Após cada qüinqüênio de exercício no serviço público municipal, ao


funcionário que a requerer, conceder-se- à licença- prêmio de 90 (noventa) dias, com todos os
direitos e vantagens de seu cargo efetivo.

§ 1º Não se concederá licença- prêmio, se houver o funcionário em cada qüinqüênio:

I - sofrido pena de suspensão;

II - falta ao serviço, injustificadamente, por mais de 10 (dez) dias, consecutivos, ou não, no


período de aquisição do direito;

III - gozado de licença;

a) por motivo de afastamento do cônjuge por mais de 90 (noventa) dias, consecutivos, ou não;
b) para o trato de interesses particulares, por qualquer prazo.

§ 2º Durante o período de afastamento do funcionário por motivo de licença para tratamento de


saúde, ou por doença por pessoa da família, a contagem do tempo para concessão de licença
prêmio será interrompida voltando a ser contado somente o tempo anterior e o posterior ao
afastamento para o tempo da licença - prêmio.

§ 3º A licença - prêmio poderá ser gozada no todo ou em partes não inferiores a 1 (um) mês.

§ 4º O direito à licença - prêmio não tem prazo para ser exercitado.

Art. 63 O tempo de licença - prêmio não gozada será, a pedido do funcionário,


contado em dobro para efeito de aposentadoria, vedada a desconversão.

Parágrafo único. Os funcionários que ao se inativarem, tiverem tempo insuficiente para o gozo
da licença - prêmio receberão essa vantagem em moeda corrente à razão de 0,6 da
remuneração mensal, por ano de serviço municipal efetivado. ( Alterado pela Lei 1478/2011).

Art. 63 Os funcionários que se exonerarem ou se inativarem, que possuam tempo


de licença-prêmio não gozada, receberão em moeda corrente.

"Parágrafo único. Os funcionários que ao se exonerarem ou inativarem, e não tiverem tempo


suficiente para o gozo da licença-prêmio receberão essa vantagem em moeda corrente à razão
de 0,6 da remuneração mensal, por ano de serviço municipal efetivado."

Capítulo IV

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DO VENCIMENTO E DAS VANTAGENS

SECÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 64 Além do vencimento, serão deferidas tão somente as seguintes vantagens:

I - diárias;

II - auxílio para diferença de caixa;

III - gratificações;

IV - adicional por tempo de serviço;

V - salário - família;

VI - adicional de férias.

SEÇÃO II
DO VENCIMENTO

Art. 65 Vencimento é a retribuição ao funcionário pelo efetivo exercício do cargo e


correspondente ao padrão fixado em lei.

Art. 66 O funcionário perderá o direito ao recebimento do cargo efetivo:

I - quando, no exercício de mandato eletivo, federal ou estadual;

II - quando designado para servir em qualquer órgão da União, dos Estados, dos outros
Municípios e em suas autarquias, entidades paraestatais ou fundações, ressalvadas as
exceções previstas em lei municipal.

Art. 67 O funcionário que vier a ser nomeado para o exercício de cargo em


comissão poderá optar pelo vencimento de seu cargo efetivo.

§ 1º O disposto neste artigo aplica - se também ao servidor contrato do município que for
nomeado para cargo em comissão, cabendo - lhe a opção pelo recebimento do vencimento do
cargo e comissão ou do salário que normalmente recebe.

§ 2º Quando o funcionário ou servidor contratado optar, respectivamente, pelo vencimento do


cargo efetivo ou pelo salário que percebe, receberá ainda 30 % (trinta por cento) do vencimento
correspondente ao cargo em comissão, enquanto perdurar o comissionamento, ou a função

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gratificada correspondente.

Art. 68 O funcionário perderá:

I - o vencimento do dia, se não comparecer ao serviço, salvo motivo previsto em lei;

II - 1/3 do vencimento do dia, quando comparecer ao serviço dentro da hora seguinte à marcada
para o início dos trabalhos, ou quando se retirar dentro da última hora do expediente;

III - 2/3 do vencimento, durante o período do seu afastamento em virtude de condenação, por
sentença definitiva, a pena que não determine sua demissão.

Parágrafo único. O disposto no item III deste artigo aplica-se nos casos de contravenções,
naquilo que couber.

Art. 69 No caso de faltas sucessivas, os dias de expedientes, intercalados entre


estas, serão computados para efeito de desconto.

SEÇÃO III
DAS DIÁRIAS

Art. 70 Serão concedidas diárias ao funcionário que for designado para serviço,
curso ou outras atividades fora do município por período inferior a 30 (trinta) dias, a título de
indenização das despesas de viagem, incluídas as de alimentação e de hospedagem.

Parágrafo único. A concessão de diárias e seu valor serão regulamentadas por decretos do
Prefeito Municipal.

SEÇÃO IV
DO AUXÍLIO PARA DIFERENÇA DE CAIXA

Art. 71 Ao funcionário que, no desempenho de suas funções pagar ou receber


moeda corrente, poderá ser concedido auxílio fixado em 01 (um) salário mínimo mensal vigente
no país, a título de compensação de diferença de caixa.

SEÇÃO V
DAS GRATIFICAÇÕES

Art. 72 Conceder-se-á gratificações;

I - de função;

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II - de representação;

III - de gabinete;

IV - pela prestação de serviços extraordinários;

V - de insalubridade;

VI - de periculosidade;

VII - de natal.

VIII - Difícil acesso ou provimento

“Art. 72 – Conceder-se á gratificações:


I – de função;
II – de representação;
III – pela prestação de serviços extraordinários;
IV – de insalubridade;
V – de periculosidade;
VI – de natal.
VII – Difícil acesso ou provimento “ (Redação da Lei 1920/18)

Art. 73 Gratificações de função é a retribuição mensal pelo desempenho de cargos


de chefia, de assessoramento e outros que a lei determina.

§ 1º Ao funcionário que, por mais de 05 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) anos intercalados,
perceber gratificação de função, fica assegurado o direito de incorporá-la ao vencimento.

§ 2º Se o funcionário após a incorporação de que trata o parágrafo anterior permanecer ou


retornar ao exercício de função gratificada, perceberá novamente o valor da gratificação sem, no
entanto, voltar a incorporá-la à sua remuneração.

§ 3º No caso do parágrafo anterior, se o funcionário retornar, por períodos equivalentes aos


mencionados no § 1º deste artigo, ao exercício de função gratificada com remuneração superior
a incorporação, fará jus à incorporação das diferenças entre uma e outra.

§ 4º Fará jus a gratificação de acesso ou provimento, de 10% (dez por cento) do vencimento
básico de carreira, o servidor público municipal lotado na Rede Municipal de Educação e que
desempenhe suas funções nas escolas da Zona Rural: E.M.E.F. Abadie Faria da Rosa, E.M.E.F.
Álvaro Berchon, E.M.E.F. Delfina Bordalo de Pinho e E.M.E.F. Cel Luis Raphael de Oliveira
Sampaio.

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Art. 74 Somente servidores públicos serão designados para o exercício de funções


gratificadas.

Parágrafo único. A designação para o exercício de função gratificada será feita pelo Prefeito
Municipal.

Art. 75 É na vedada a concessão de gratificação de função ao servidor, pelo


exercício de chefia ou assessoramento quando esta atividade for inerente ao exercício do cargo.

Art. 76 Não perderá gratificação de função o funcionário que se ausentarem virtude


de férias, licença-prêmio, luto, casamento, licença-gestante, licença-paternidade, doença
comprovada ou serviço obrigatório por lei.

Art. 77 Gratificação de gabinete é a retribuição mensal pelo exercício de atividades


auxiliares de gabinete, conforme o regulamento a ser a baixado pelo Prefeito Municipal, nunca
superior a 30 % do vencimento básico. (Revogada pela Lei 1920/2018)

Art. 78 A gratificação pela prestação de serviços extraordinários, que não poderá


exceder a 50 % (cinqüenta por cento) do vencimento básico mensal, será:

I - previamente autorizada pelo Prefeito Municipal;

II - calculada na mesma razão percebida pelo funcionário, em cada hora do período normal, com
acréscimo de 50% (cinqüenta por cento).

Art. 79 O ocupante de cargo de direção ou chefia, em comissão, ou não, e o


funcionário que não estiver no exercício do cargo não terão direito ao recebimento de
gratificação por serviços extraordinários.

Art. 80 A gratificação de insalubridade é devida aos ocupantes de cargos que


exerçam atividades consideradas insalubres, conforme estabelecido em lei especial.

Art. 81 A gratificação de periculosidade é devida aos ocupantes de cargo que


exerçam atividades consideradas perigosas, conforme estabelecido em lei especial.

Art. 82 A gratificação de natal será paga anualmente a todo funcionário municipal,


independentemente da remuneração a que fizer jus.

§ 1º A gratificação de natal ocorrerá a 1/12 (um doze avos) por mês de efeito exercício, da
remuneração devida em dezembro do ano correspondente.

§ 2º A fração igual ou superior a 15 ( quinze ) dias de exercício será tomada como mês integral,
para efeito do parágrafo anterior.

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§ 3º A gratificação de natal será calculada sob a remuneração do funcionário.

§ 4º No caso do ocupante de cargo em comissão, a gratificação de natal será paga tomando - se


por base a remuneração do referido cargo.

§ 5º A gratificação de natal será estendida aos inativos, com base na remuneração que o
receberem na data do pagamento daquela.

§ 6º A gratificação de natal poderá ser paga em duas parcelas, devendo ser integralizada até o
dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano.

§ 7º O pagamento da primeira parcela será feito tomando-se base a remuneração do mês em


que ocorrer.

§ 8º A segunda parcela será calculada com base na remuneração em vigor em dezembro,


abatida a importância paga na primeira parcela.

§ 9º Caso o servidor deixe o serviço público municipal, a gratificação de natal ser- lhe- à paga
proporcionalmente ao número de meses de exercício do ano, com base na remuneração do mês
em que ocorrer a exoneração, demissão ou falecimento.

§ 10 O afastamento do funcionário nas hipóteses previstas nos itens I a X do art. 39 não


impedirá o pagamento da gratificação.

SEÇÃO VI
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Art. 83 Por triênio de exercício no serviço Público Municipal será concedido ao


funcionário um adicional correspondente a 5,0 % (cinco por cento) da remuneração de seu cargo
efetivo até o limite de 11 (onze) triênios.

§ 1º O funcionário que exercer acumulação de cargos terá direito aos adicionais calculados
sobre o vencimento de maior monta.

§ 2º O adicional previsto no "caput" deste artigo será devido a partir do dia imediato àquele que o
funcionário completar o tempo de serviço exigido e será concedido automaticamente.

§ 3º Para efeito de concessão do adicional de que trata este artigo, considerar-se-ão como de
efetivo exercício os afastamentos previstos no art. 39 desta lei.

SEÇÃO VII
SALÁRIO - FAMÍLIA

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Art. 84 O salário - família é devido ao servidor ativo ou inativo por dependente e


econômico.

§ 1º Consideram- se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário - família:

I - o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 (vinte e um) anos de idade
ou, se estudante, até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;

II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia ou
às expensas do servidor;

III - a mãe e o pai, sem economia própria.

§ 2º Não se configura dependência econômica quando o beneficiário perceber rendimento do


trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento de aposentadoria em valor
igual ou superior ao salário mínimo nacional.

§ 3º Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário-família será
pago a um deles; quando separados será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos
dependentes.

§ 4º Ao pai e a mãe equiparam-se o padrasto e a madrasta e, na falta destes, os representantes


legais dos incapazes.

§ 5º O salário- família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base de calculo para
qualquer contribuição, inclusive para previdência social.

§ 6º O afastamento do cargo efetivo sem remuneração não acarreta a suspensão do pagamento


do salário - família.

SEÇÃO VIII
DO ADICIONAL DE FÉRIAS

Art. 85 Independentemente de solicitação, será pago ao servidor por ocasião das


férias, um adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período de férias.

Parágrafo único. No caso do servidor exercer função de direção, chefia ou assessoria, ou ocupar
cargo em comissão a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata
este artigo.

Capítulo V
DA APOSENTADORIA

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Art. 86 O funcionário será aposentado compulsoriamente, a pedido ou por invalidez,


nas hipóteses previstas na Constituição da República.

§ 1º A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença por período não inferior a
24 (vinte e quatro) meses, salvo quando o laudo médico concluir, anteriormente àquele prazo,
pela incapacidade definitiva para o serviço público.

§ 2º Será aposentado o funcionário que for considerado inválido para o serviço público, na forma
parágrafo anterior.

Art. 87 Considera- se acidente, para efeito desta lei, o evento danoso que tiver
como causa mediata ou imediata o exercício das atribuições inerentes ao cargo ocupado pelo
funcionário.

§ 1º Equipara-se a acidente a agressão sofrida e não provocada pelo funcionário no exercício de


suas funções.

§ 2º A prova do acidente será feita em processo especial, no prazo de 8 (oito) dias, prorrogável
quando as circunstâncias o exigirem, sob pena de suspensão de quem emitir ou retardar a
providência.

§ 3º Entende- se por doença profissional a que decorrer das condições do serviço ou de fatos
nele ocorridos, devendo o laudo médico estabelecer- lhe a rigorosa caracterização.

§ 4º O funcionário que sofrer as ocorrências de que trata o "caput" deste artigo em seu parágrafo
3º, terá direito ao pagamento, pelo Município, das despesas médico- hospitalares relativas ao
seu tratamento.

Art. 88 O disposto no artigo 87 aplica- se também aos ocupantes de cargos em


comissão, para caracterizar acidentes ou doença profissional.

Art. 89 Os proventos dos aposentados e dos funcionários em disponibilidade serão


revistos quando e nas bases determinadas por lei para o reajuste do vencimento dos
funcionários em atividade.

§ 1º Ao servidor inativado em cargo ou função extinto caberá aumento equivalente ao concedido


a cargo ou função semelhante dos grupos e níveis em que se aposentou.

§ 2º Ressalvado o disposto neste artigo, em caso nenhum mos proventos de inatividade poderão
exceder a remuneração percebida na inatividade.

Art. 90 É automática a aposentadoria compulsória, calculando- se os proventos do


aposentado com base no vencimento e nas vantagens a que fizer jus no dia em que atingir a

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idade limite.

Parágrafo único. O retardamento do ato que decretar a aposentadoria não impedirá que o
servidor se afaste do exercício no dia imediato aquele em que atingir a idade limite.

Capítulo VI
DA ASSISTÊNCIA

Art. 91 O Município, diretamente ou não, prestará serviços de assistência e


previdência a seus funcionários e respectivas famílias, nos termos e condições estabelecidas em
lei.

Capítulo VII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 92 É assegurado ao funcionário o direito de requerer e representar, devendo a


petição ser dirigida à autoridade competente para decidi - lá, a qual terá 20 (vinte) dias para faze-
lô.

Art. 93 Da decisão a que se refere o artigo anterior caberá recurso, no prazo de 30


(trinta) dias, ao Prefeito Municipal, salvo se este a proferir.

Art. 94 O recurso não terá efeito suspensivo, mas se for provido, retroagirá nos
seus efeitos à data do ato impugnado.

Art. 95 O direito de pleitear na esfera administrativa prescreverá:

I - em 05 (cinco) anos, quanto aos atos de que decorram demissão e cassação de aposentadoria
e disponibilidade;

II - em 60 (sessenta) dias, nos demais casos.

Parágrafo único. O prazo de prescrição contar - se- à da data da publicação do ato impugnado;
quando este for de natureza reservada, da data em que o interessado tiver ciência.

Art. 96 O recurso interrompe a prescrição uma única vez, recomeçando esta a


correr da data do ato que a interrompeu.

CAPÍTULOVIII
DA DISPONIBILIDADE

Art. 97 Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o funcionário estável será


posto em disponibilidade remunerada com proventos proporcionais ao tempo de serviço.

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§ 1º a extinção do cargo será feita por lei, e a declaração de desnecessidade por decreto do
Prefeito Municipal.

§ 2º Os proventos da disponibilidade do funcionário serão calculados na razão de 1/35 (um trinta


avos) por ano de serviço, se do sexo masculino, e 1/30 (um trinta avos), se do sexo feminino,
acrescidos das vantagens a que fizer jus o funcionário na data da disponibilidade no que diz
respeito ao adicional por tempo de serviço.

Capítulo IX
DO REGIME DISCIPLINAR

SEÇÃO I
DA ACUMULAÇÃO

Art. 98 A acumulação remunerada somente será permitida nos casos previstos pela
Constituição da República.

Art. 99 Verificada em processo administrativo a acumulação proibida e provada a


boa fé, o funcionário optará por um dos cargos; se não o fizer dentro de 15 (quinze) dias, será
exonerado de qualquer deles a critério do Prefeito.

§ 1º Provada a existência de má- fé, o funcionário será demitido do cargo municipal, restituindo o
que tiver percebido indevidamente.

§ 2º Se a acumulação proibida envolver cargo, função ou emprego em outra atividade estatal ou


paraestatal, será o funcionário demitido do cargo municipal.

SEÇÃO II
DO EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

Art. 100 O exercício de mandato eletivo por funcionário público municipal


obedecerá às determinações da Constituição da República.

SEÇÃO III

Art. 101 Serão deveres do funcionário:

I - exação administrativa;

II - assiduidade;

III - pontualidade;

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IV - discrição;

V - urbanidade;

VI - observância das normas legais e regulares;

VII - obediência às ordens superiores, salvo quando ilegais;

VIII - zelo pela economia e conservação do material sob sua guarda;

IX - manutenção de comportamento condizente com a condição de funcionário público e de


cidadão;

X - pronto atendimento;

a) Às requisições para defesa de Fazenda Pública;


b) À expedição de certidões requeridas para defesa de direitos;
c) Às decisões e ordens emanadas do poder judiciário;

XI - colaboração para o aperfeiçoamento do serviço, sugerindo à chefia imediata as medidas que


julgar necessárias.

Art. 102 É proibido ao funcionário:

I - referir - se de modo ofensivo às autoridades e atos da administração pública sendo permitida


criticas, do ponto de vista doutrinário de organização do serviço;

II - Retirar qualquer documento ou objeto da repartição, sem prévia autorização da autoridade


competente, e sem razão de interesse público;

III - Valer- se do cargo para lograr proveito pessoal ou de terceiros, sem prejuízo do interesse
público;

IV - participar de gerência ou administração de estabelecimento que mantenha transações com o


Município;

V - pleitear como procurador ou intermediário, junto às repartições públicas municipais, exceto


quando se tratar de percepção de vencimentos e vantagens de dependentes;

VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
encargos que lhe competirem ou a seus subordinados;

VII - utilizar material da repartição em serviço particular;

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VIII - atender durante o expediente a pessoas estranhas à repartição para trato de assunto
particular, salvo se autorizado pela chefia imediata;

IX - praticar qualquer outro ato ou exercer atividade proibida por lei ou incompatível com suas
atribuições funcionais.

Art. 103 Pelo exercício irregular de seu cargo, o funcionário responde


administrativa, civil e penalmente.

§ 1º A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões que contravenham o regular


cumprimento dos deveres, atribuições e responsabilidades que as leis e os regulamentos
cometam ao funcionário.

§ 2º As comissões civis, penais ou disciplinares poderão cumular- se, sendo umas e outras
independentes entre si bem como as instâncias administrativas, civis e penal.

SEÇÃO IV
DAS PENALIDADES

Art. 104 Considera- se infração disciplinar o ato praticado pelo funcionário com
violação dos deveres e das proibições decorrentes do cargo que exerce.

Art. 105 São penas disciplinares, na ordem crescente de gravidade:

I - advertência verbal;

II - repreensão;

III - suspensão;

IV - demissão;

V - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

Parágrafo único. Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas a natureza e a


gravidade da infração, os danos que dela provierem para o serviço e os antecedentes do
funcionário.

Art. 106 A pena de advertência verbal será aplicado nos casos de negligência.

Art. 107 A pena de repreensão será aplicada por escrito nos casos de
desobediência ou falta de cumprimento dos deveres.

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Art. 108 A pena de suspensão, que não excederá 30 (trinta) dias, será aplicada nos
casos de falta grave ou de reincidência.

Parágrafo único. O funcionário, enquanto suspenso, perderá todos os direitos e vantagens


decorrentes do exercício do cargo.

Art. 109 A pena de demissão será aplicada nos casos de:

I - delito contra a Administração Pública, nos termos da lei penal;

II - abandono de cargo;

III - incontinência pública escandalosa, vícios de jogos proibidos e embriaguez habitual.

IV - insubordinação em serviço;

V - ofensa física em serviço contra funcionário ou particular, salvo se em legítima defesa;

VI - aplicação irregular do dinheiro público;

VII - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público;

VIII - acumulação proibida;

IX - revelação de segredo de que tenha tomado conhecimento em razão de suas funções;

X - incidência em qualquer das proibições de que tratam os itens IV e VII do art. 102.

Parágrafo único. Considera- se abandono de cargos a ausência do funcionário, sem causa


justificada, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou 60 (sessenta) intercaladamente, no
período de 12 (doze) meses.

Art. 110 O ato que demitir o funcionário municipal mencionará sempre a causa da
penalidade e a disposição legal em que se fundamentar.

Parágrafo único. Considerada a gravidade da falta a demissão poderá ser aplicada com anota "a
bem do serviço público", que constará sempre nos atos de demissão, prevista nos itens I, VI e
VII do art. 109.

Art. 111 Será cassada a disponibilidade, se ficar provado que o funcionário nessa
situação:

I - praticou, quando em atividade, qualquer das faltas passíveis de demissão;

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II - foi condenado por delito cuja pena importaria em demissão se estivesse em atividade;

III - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;

IV - aceitou sem prévia a autorização do Presidente da República, representação de Estado


estrangeiro;

V - praticou usura ou advocacia administrativa;

VI - deixou de assumir, no prazo legal, o exercício do cargo em que foi aproveitado.

Parágrafo único. Será cassada a aposentadoria do funcionário nos casos dos itens I, III, IV, e V
deste artigo.

Art. 112 Para a imposição de penas disciplinares são competentes:

I - O Prefeito, nos casos de demissão, cassação de aposentadoria e de disponibilidade bem


como suspensão superior a 15 (quinze) dia;

II - O chefe imediato do funcionário, nos casos de suspensão até 15 (quinze) dias, advertência
verbal e repreensão.

Art. 113 As penas poderão ser atenuadas pelas seguintes circunstâncias:

I - prestação de serviços com exemplar comportamento por mais de 15 anos;

II - confissão espontânea da infração.

Art. 114 As penas poderão ser agravadas pelas seguintes circunstancias:

I - conluio para a prática de infração;

II - acumulação de infração;

III - reincidência genérica ou específica na infração;

Art. 115 As faltas prescreverão, contados os prazos a partir da data da infração:

I - em 01 (um) ano, quando sujeitas à pena de repreensão;

II - em 02 (dois) anos, quando sujeitas à pena de suspensão;

III - em 04 (quatro) anos, quando sujeitas às penas de demissão, cassação de aposentadoria ou

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de disponibilidade.

Parágrafo único. A falta administrativa, também prevista como delito penal, prescreverá
juntamente com este.

Capítulo X
DO PROCESSO DICIPLINAR

Capítulo XI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 132 Será computado, para todos os efeitos, o tempo de serviço prestado ao
Município pelo funcionário na condição de extraordinário, bem como sob o regime da Legislação
Trabalhista, se o servidor passar a exercer cargo público do Município.

Parágrafo único. O presente Estatuto se aplicará aos funcionários da Câmara Municipal,


cabendo ao Presidente desta as atribuições reservadas ao Prefeito Municipal, quando for o caso.

Art. 133 Os funcionários municipais, detentores de cargo de provimento efetivo,


com mais de 18 anos, se do sexo feminino, e mais de 20 anos, se do sexo masculino, de efetivo
serviço prestado ao Município, computarão, para efetivo de aposentadoria voluntária, o total de
tempo de serviço prestado a entidade privada.

§ 1º No caso de aposentadoria por invalidez ou compulsória e, ainda, quando colocado em


disponibilidade e não tendo atingido o tempo de efetivo serviço municipal estabelecido neste
artigo, o tempo de serviço prestado a entidades privadas será computado, no máximo, até a
metade do tempo de efetivo serviço municipal que possuir, para fins de fixação da
proporcionalidade dos proventos.

§ 2º Para os efeitos deste artigo somente será contado o tempo de serviço prestado a entidades
privadas não concomitante com o tempo de serviço público.

§ 3º O tempo de serviço prestado a entidades privadas será comprovado mediante apresentação


da Carteira Profissional, documento fornecido pelo INSS ou justificação judicial com começo de
prova escrita.

Art. 134 Consideram- se dependentes do funcionário, além do cônjuge e dos filhos,


quaisquer pessoas que vivam às suas expensas e constem de seu assentamento individual.

Art. 135 Os instrumentos de procuração utilizados para recebimento de direitos ou


vantagens de funcionários municipais terão validade por 12 (doze) meses, devendo ser
renovados após findo este prazo.

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Art. 136 Para todos os efeitos previstos neste Estatuto, e em leis do Município, os
exames de sanidade física e mental serão obrigatoriamente realizados por médico da Prefeitura
e, na sua falta, por médico credenciado pelo Prefeito Municipal.

Art. 137 Em casos especiais atendendo à natureza da enfermidade, o Prefeito


Municipal poderá designar junta médica para proceder ao exame, dela fazendo parte,
obrigatoriamente, o médico da Prefeitura ou o médico credenciado pelo Prefeito Municipal.

Art. 138 Os atestados de médicos concedidos aos funcionários municipais, quando


em tratamento fora do município, terão sua validade condicionada à ratificação posterior pelo
médico da Prefeitura.

Art. 139 Contar-se-ão por dias corridos os prazos previstos neste Estatuto.

Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia inicial, prorrogando-se para o primeiro dia útil
o vencimento que incidir em sábado, domingo ou feriado.

Art. 140 São isentos de taxas, emolumentos, certidões e outros papéis que, na
esfera administrativa, interessarem ao funcionário municipal ativo ou inativo nessa qualidade.

Art. 141 O dia 28 de outubro será consagrado ao funcionário público municipal.

Art. 142 A jornada de trabalho nas repartições municipais será fixada por lei.

Art. 143 O funcionário que contar tempo de serviço igual ou superior ao fixado para
a aposentadoria voluntária, será aposentado com proventos equivalentes aos do cargo em
comissão que tenha exercido.

a) Sem interrupção nos cinco anos imediatamente anteriores;


b) Por períodos não consecutivos de 10 (dez) anos.

Art. 144 O Município cederá 03 (três) funcionários, que já fazem parte da diretoria
do sindicato sem ônus para o sindicato para prestar serviços, junto a esta entidade.

Parágrafo único. Os funcionários serão cedidos com todos os direitos e vantagens como se
estivessem desempenhando suas funções normais.

Art. 145 Os membros do sindicato gozarão de estabilidade desde sua inscrição,


como candidato até um ano após, o término de seu mandato sindical.

§ 1º A administração compromete- se a descontar em folha de pagamento as mensalidades dos


associados.

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
CÂMARA MUNICIPAL DE CAPÃO DO LEÃO

§ 2º Aquele funcionário que não concordar deverá por escrito requerer o seu cancelamento das
mensalidades sindicais.

Art. 148 Os valores arrecadados deverão ser repassados à entidade sindical, no


prazo máximo de 10 (dez) dias contados da data do desconto, sob pena de o município de pagar
multa de 10 % ao mês ao sindicato.

Art. 149 O Prefeito Municipal baixará, por Decreto, os regulamentos necessários à


execução desta lei.

Art. 145 Revogadas as disposições em contrário, esta lei entrará em vigor na data
de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO DO CAPÃO DO LEÃO, em 03 de novembro de 1995.

GETÚLIO TEIXEIRA VICTÓRIA


Prefeito Municipal

Registre-se e Publique-se

HONÓRIO SINOTT
Chefe de Gabinete

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