Africa Programa e Plano 2019

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UEA

U NIV ER SIDAD E
DO ES TAD O DO
AM AZONAS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS-UEA


CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TEFÉ-CEST
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE DISCIPLINA

1. Identificação
CURSO: Licenciatura Plena em História PERÍODO: 4° ANO: 2019/2
DISCIPLINA: - História da África e Cultura
SIGLA: CEST0439
Afrobrasileira
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h
CRÉDITOS: 03
TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 30h
PROFESSOR (A): Tenner Inauhiny de Abreu PRÉ-REQUISITO: Não há

2. Ementa
Estudo das propostas para o ensino de História da cultura Afro-brasileira e História da África
previstas pela Lei 10639/2003. Estudo das diferentes estruturas sócio-políticas da África
entre os séculos XVI e XX, os processos de constituição dos sistemas coloniais e de
descolonização. Estudo das manifestações das culturas Afro-Brasileiras, das resistência
escrava no Brasil escravista, das associações negras e das lutas do negro no Brasil. Estudo
da historiografia sobre o tema.

3. Conteúdo Programático
Unidade I – Metodologia e História Geral da África –
História da diversidade e multiplicidade da sociedades africanas. Discussão teórica e
metodológica para a construção da História da África, sua importância para a História e para as
sociedades atlânticas. Identidade e territorialidade na construção do Mundo Atlântico através da
participação ativa das diversas sociedades africanas.

Unidade II – Diáspora e o Comércio de escravos -


O comércio de escravos e a mestiçagem cultural proporcionada pelas migrações, espontâneas
ou forçadas, de povos africanos e seus contatos externos. Raça, Hierarquias e Desigualdades
Sociais no Mundo atlântico. Historiografia africanista e as tendências de revisão e construção de
uma nova historiografia sobre o tema

Unidade III – Ensino de História da África –


Pluralidade Cultural, Identidades, Marcos Legais

Unidade IV - a presença africana na Amazônia –

O comercio de escravos no Grão-Pará. Aspectos da economia escravista na Amazônia.


Releitura do mundo da escravidão. Mundo do Trabalho e escravidão. Releitura da nova
historiografia regional sobre a escravidão.

4. Referências Bibliográficas
Básica:

KI-ZERBO, Joseph. História Geral da África I: Metodologia e pré-história da África. 2ª ed. – Brasília: UNESCO,
2010.

MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Editora Contexto, 2013.

VISENTINI, Paulo Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira; PEREIRA, Analúcia Danilevicz. História da África e dos
Africanos. Rio de Janeiro: Vozes, 2013

Complementar:

ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de. O jogo da dissimulação. Abolição e Cidadania Negra no Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009.

CHALHOUB, Sidney. A força da escravidão: ilegalidade e costume no Brasil Oitocentista. Companhia das Letras:
São Paulo, 2011.
____. Visões da Liberdade: uma história das ultimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Companhia das
Letras, 1990.

COOPER, Frederick. Além da escravidão: investigações sobre raça, trabalho e cidadania em sociedades pós-
emancipação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Negros, estrangeiros. Os escravos libertos e sua volta à África. São Paulo:
Companhia das Letras, 2012.

CUNHA, Olívia Maria Gomes da & GOMES, Flávio dos Santos. Quase-cidadão: histórias e antropologia da pós-
emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

FLORENTINO, Manolo (org.). Trafico, cativeiro e liberdade, Rio de janeiro, séculos XVII-XIX. Rio de janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.

GILROY, Paul. O Atlântico negro. Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos,
2001.

GOMES, Flávio dos Santos. A Hidra e os Pântanos. Mocambos, Quilombos e Comunidades de Fugitivos no Brasil
(séculos XVII-XIX). São Paulo: Editora da UNESP, 2005.

____.Negros e Política (1888-1937). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

LARA, Silvia Hunold. Escravidão, Cidadania e História do Trabalho no Brasil. Projeto História, n.16, 1998.
____. Sedas, panos e balangandãs: o traje de senhoras e escravas nas cidades do Rio de Janeiro e de Salvador
(século XVIII). in: SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org.). Brasil: Colonização e Escravidão. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2000.

LIBBY, Douglas Cole. Habilidades, Artífices e ofícios na sociedade escravista do Brasil Colonial. In: LIBBY, Douglas
Cole & FURTADO, Júnia Ferreira (orgs.). Trabalho livre, Trabalho escravo: Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX.
São Paulo: Annablume, 2006.

LOVEJOY, Paul. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Civilização Brasileira: Rio de
Janeiro, 2002.

MACHADO, Maria Helena P.T. Em torno da autonomia escrava: uma nova direção para a Historia Social da
Escravidão. Revista Brasileira de História. São Paulo – SP. V.8, n.16, mar.88/ago.88, pp.143-160.

MARQUESE, Rafael de Bivar. Feitores do Corpo, Missionários da Mente: senhores, letrados e o controle dos
escravos nas Américas, 1660-1860. Companhia das Letras: São Paulo, 2004.

REDIKER, Marcus. O Navio Negreiro: uma história humana. Companhia das Letras: São Paulo, 2011.
REIS, João José & SILVA, Eduardo. Negociação e Conflito. A resistência negra no Brasil escravista. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.

RUSSEL-WOOD, A. J. R. Escravos e libertos no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças. Cientistas, Instituições e Questão Racial no Brasil, 1870-1930.
São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

_____. Retrato em Branco e Negro. Jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do século XIX. São Paulo:
Companhia das Letras, 1987.

SILVA, Alberto da Costa e Silva. A Enxada e a Lança. A África antes dos portugueses. Rio de Janeiro: Editora Nova
Fronteira, 2011.

SOARES, Mariza de Carvalho. Rotas Atlânticas da diáspora africana: da Baía do Benim ao Rio de Janeiro. Editora
da UFF: Niterói, 2007.

SOUZA, Marina de Mello e. Reis Negros no Brasil Escravista: história da festa de Coração de Rei Congo. Editora
da UFMG: Belo Horizonte, 2002.

____. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.

Local/Data: Local/Data:

Assinatura do Professor (a): Assinatura do Coordenador (a):


UEA
U NIV ER SIDAD E
DO ES TAD O DO
AM AZ O N AS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS


PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TEFÉ-CEST
PLANO DE DISCIPLINA

1. Identificação
CURSO: Licenciatura Plena em História PERÍODO: 4° ANO: 2019/2
DISCIPLINA: História da África e Cultura
SIGLA: CEST0439
Afrobrasileira
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h
CRÉDITOS: 03
TEÓRICA: 30h PRÁTICA: 30h
PROFESSOR (A): Tenner Inauhiny de Abreu PRÉ-REQUISITO: Não há

2. Ementa
Estudo das propostas para o ensino de História da cultura Afro-brasileira e História da África
previstas pela Lei 10639/2003. Estudo das diferentes estruturas sócio-políticas da África
entre os séculos XVI e XX, os processos de constituição dos sistemas coloniais e de
descolonização. Estudo das manifestações das culturas Afro-Brasileiras, das resistência
escrava no Brasil escravista, das associações negras e das lutas do negro no Brasil. Estudo
da historiografia sobre o tema.

3. Objetivos

Geral: Trazer a baila as abordagens didático-pedagógicas acerca da História da África e da


cultura Afro-brasileira.

Específicos
Apresentar a variedade cultural e religiosa das sociedades africanas das quais se originavam os
escravos do Brasil;
Analisar as manifestações culturais afro-brasileiras;
Discutir formas africanas e afro-brasileiras de interpretar a escravidão e a sociedade escravista
entre os séculos XVI e XIX no Brasil e seus reflexos na sociedade atual
Investigar as diferentes manifestações de resistência escrava às formas de dominação no
Brasil.
Analisar a África brasileira no pensamento social desenvolvido no Brasil.

4. Conteúdo Programático/Cronograma.
Mês Conteúdo Número
de
aulas
Fevereiro Unidade I – Metodologia e História Geral da África – 02
História da diversidade e multiplicidade da sociedades africanas.
Discussão teórica e metodológica para a construção da História da
África, sua importância para a História e para as sociedades atlânticas.
Identidade e territorialidade na construção do Mundo Atlântico através
da participação ativa das diversas sociedades africanas.

Unidade II – Diáspora e o Comércio de escravos -


Março O comércio de escravos e a mestiçagem cultural proporcionada pelas
migrações, espontâneas ou forçadas, de povos africanos e seus 04
contatos externos. Raça, Hierarquias e Desigualdades Sociais no
Mundo atlântico. Historiografia africanista e as tendências de revisão e
construção de uma nova historiografia sobre o tema

Unidade III – Ensino de História da África –


Abril Pluralidade Cultural, Identidades, Marcos Legais 04

Unidade IV - a presença africana na Amazônia –


Maio/Junho
O comercio de escravos no Grão-Pará. Aspectos da economia 05
escravista na Amazônia. Releitura do mundo da escravidão. Mundo do
Trabalho e escravidão. Releitura da nova historiografia regional sobre a
escravidão.

5. Procedimentos Metodológicos
Para o estudo do conteúdo programático os procedimentos adotados serão aulas expositivas
baseadas nos textos indicados, leitura e debate de textos em grupo, apresentação de leituras e
trabalhos através de seminários, análise de documentos primários, exibição de filmes.

6. Avaliação
A avaliação, feita de forma integral, será desenvolvida continuamente ao longo do semestre.
Para tanto, poderão ser realizados e/ou solicitados:
• textos a serem elaborados em sala de aula sobre os assuntos debatidos;
• prova escrita envolvendo os temas tratados em aula;
• seminário de apresentação e discussão de texto selecionado previamente;
• aulas sobre temas específicos;
• fichamentos;
• relatórios de leitura;
• trabalhos escritos.
Será de extrema importância para a avaliação o comprometimento do aluno para com as
atividades propostas.

7. Referências Bibliográficas

Básica:

KI-ZERBO, Joseph. História Geral da África I: Metodologia e pré-história da África. 2ª ed. –


Brasília: UNESCO, 2010.

MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Editora Contexto, 2013.

VISENTINI, Paulo Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira; PEREIRA, Analúcia Danilevicz.
História da África e dos Africanos. Rio de Janeiro: Vozes, 2013

Complementar:

ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de. O jogo da dissimulação. Abolição e Cidadania Negra no


Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

CHALHOUB, Sidney. A força da escravidão: ilegalidade e costume no Brasil Oitocentista.


Companhia das Letras: São Paulo, 2011.
____. Visões da Liberdade: uma história das ultimas décadas da escravidão na Corte. São
Paulo: Companhia das Letras, 1990.

COOPER, Frederick. Além da escravidão: investigações sobre raça, trabalho e cidadania em


sociedades pós-emancipação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Negros, estrangeiros. Os escravos libertos e sua volta à África.
São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

CUNHA, Olívia Maria Gomes da & GOMES, Flávio dos Santos. Quase-cidadão: histórias e
antropologia da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

FLORENTINO, Manolo (org.). Trafico, cativeiro e liberdade, Rio de janeiro, séculos XVII-XIX. Rio
de janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

GILROY, Paul. O Atlântico negro. Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de
Estudos Afro-Asiáticos, 2001.

GOMES, Flávio dos Santos. A Hidra e os Pântanos. Mocambos, Quilombos e Comunidades de


Fugitivos no Brasil (séculos XVII-XIX). São Paulo: Editora da UNESP, 2005.

____.Negros e Política (1888-1937). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

LARA, Silvia Hunold. Escravidão, Cidadania e História do Trabalho no Brasil. Projeto História,
n.16, 1998.
____. Sedas, panos e balangandãs: o traje de senhoras e escravas nas cidades do Rio de
Janeiro e de Salvador (século XVIII). in: SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org.). Brasil:
Colonização e Escravidão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

LIBBY, Douglas Cole. Habilidades, Artífices e ofícios na sociedade escravista do Brasil Colonial.
In: LIBBY, Douglas Cole & FURTADO, Júnia Ferreira (orgs.). Trabalho livre, Trabalho escravo:
Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX. São Paulo: Annablume, 2006.

LOVEJOY, Paul. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Civilização


Brasileira: Rio de Janeiro, 2002.

MACHADO, Maria Helena P.T. Em torno da autonomia escrava: uma nova direção para a
Historia Social da Escravidão. Revista Brasileira de História. São Paulo – SP. V.8, n.16,
mar.88/ago.88, pp.143-160.

MARQUESE, Rafael de Bivar. Feitores do Corpo, Missionários da Mente: senhores, letrados e o


controle dos escravos nas Américas, 1660-1860. Companhia das Letras: São Paulo, 2004.
REDIKER, Marcus. O Navio Negreiro: uma história humana. Companhia das Letras: São Paulo,
2011.

REIS, João José & SILVA, Eduardo. Negociação e Conflito. A resistência negra no Brasil
escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

RUSSEL-WOOD, A. J. R. Escravos e libertos no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 2005.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças. Cientistas, Instituições e Questão Racial no
Brasil, 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

_____. Retrato em Branco e Negro. Jornais, escravos e cidadãos em São Paulo no final do
século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

SILVA, Alberto da Costa e Silva. A Enxada e a Lança. A África antes dos portugueses. Rio de
Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2011.

SOARES, Mariza de Carvalho. Rotas Atlânticas da diáspora africana: da Baía do Benim ao Rio
de Janeiro. Editora da UFF: Niterói, 2007.

SOUZA, Marina de Mello e. Reis Negros no Brasil Escravista: história da festa de Coração de
Rei Congo. Editora da UFMG: Belo Horizonte, 2002.

____. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.

Local/Data: Local/Data:

Assinatura do Professor: Assinatura do Coordenador(a):

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