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Psicologia Hospitalar
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Psicologia Hospitalar 2
1 A Importância do Planejamento de Vendas
1 Introdução Histórica do Conceito de Saúde-doença
2 Estabelecendo Metas
Conteúdo 2 O Hospital de Antes e o Hospital de Hoje
Conteúdo 3 Identificando Resultados Esperados
programático 3 Relação entre Médico-paciente
programático
4 Criando Planos de Ações
4 Atuação da Psicologia no Hospital
5 Focando no Treinamento do seu Time
5 Qualidades/Práticas Desejáveis
6 Principais Obstáculos
Capítulo 1
Introdução Histórica do
Conceito Saúde-doença
Para que se possa tratar sobre a psicologia hospitalar e da saúde, se faz necessário
Primeiros
fazer uma introdução histórica em alguns momentos para abordarmos de onde
Passos viemos, onde estamos e como pensamos em progredir nessa área.
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Em primeiro lugar, o conceito de saúde, de indispensável importância para
entender o quê estamos realmente buscando e o que acreditam que o
profissional faz, e é isso que difere, a priori, o conhecimento científico do senso
comum, portanto, saúde, no senso comum relembra o conceito que fora postulado
Saúde não é somente
há muitos anos pela OMS, no dia 7 de abril de 1948 “Saúde é o estado do mais
Ausência de Enfermidades completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de
enfermidade”, onde se acreditava que a saúde seria a completa ausência de
doença ou, até mesmo, estar em completo bem estar biopsicossocial.
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O conceito de saúde reflete a conjuntura social,
econômica, política e cultural, ou seja, saúde não
representa a mesma coisa para todas as pessoas.
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Relação Profissional-enfermidade-cliente
e Triangulação Médico-família-cliente
Existem, dessa forma, encontros possíveis que geram dilemas, um deles é a relação profissional-
enfermidade-cliente, na qual o cliente (e, em alguns casos, o próprio médico) não entende sua doença e
para sua proteção fantasia com a patologia. Para poder prosseguir é necessário elaborar o a questão
junto ao indivíduo. Outro encontro é a triangulação médico-família-cliente, onde nos deparamos com a
importância vital da família na recuperação do indivíduo e a necessidade de que tudo se saia da melhor
forma possível, esperando uma quase reparação da moléstia. Sendo a família parte indispensável na
melhora do cliente, é necessário valorizar sua participação no processo de recuperação.
Por fim, a relação médico-instituição-cliente que encontra um entrave delicado que são as concepções do
cliente sobre a influência do médico na instituição ou da instituição sobre o médico, criando expectativas
sobre seu trabalho, gerando ansiedade.
Capítulo 4
A Atuação da
Psicologia no Hospital
9 Questões Primordiais:
Compreender a busca do cliente: Todos no hospital estão ansiosos pela cura, como bem sabemos, aquele é
01 um ambiente de luta contra a morte, e, lidar com as expectativas da família e do paciente são questões
quais a sensibilidade deve estar presente e, dessa forma, trabalhar as possíveis emoções com os indivíduos.
Auxiliar na relação médico-cliente: Isto é, auxiliar as reações emocionais que permeiam e configuram essa
Conhecimento médico/psiquiátrico: Para que a atuação no hospital seja bem-sucedida, é necessário além do
03 conhecimento das psicopatologias, estar a par dos grandes transtornos e doenças da medicina, isto é, desde
conhecimento básico sobre o câncer (oncologia) ao conhecimento do Alzheimer (neurologia/neuropsicologia), etc.
9 Questões Primordiais:
Realizar interconsultas: A interconsulta tem como objetivo atuar em conjunto com outras demais áreas. O psicólogo seria
04 demandado por um profissional que precisasse de uma atuação que só compete a psicologia e, após o atendimento, o
profissional de psicologia retornaria um feedback ao profissional que o demandou. É importante melhorar a qualidade de
atenção ao paciente retirando o foco da doença e retornando o foco ao paciente como um ser biopsicossocial.
05
Atendimento multi e interdisciplinar: A intenção é contemplar o entendimento do indivíduo como um todo, cooperando
com a equipe para discussões sobre diagnósticos diferenciais entre patologias orgânicas e psicológicas.
06
Atuação na equipe: É a manobra para lidar com a sensibilização (busca pela humanização) da equipe em relação às
atitudes do cliente e a dificuldade em lidar com certos sentimentos e reações decorrentes dos atendimentos.
9 Questões Primordiais:
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Pacientes com sofrimento psicológico: Isto é, o psicólogo em sua atuação em casos de tentativa de suicídio e
com os indivíduos com transtornos psiquiátricos.
Ética: Compreende todas as áreas da psicologia em geral, porém, em especial a área da psicologia hospitalar
08 demanda atenção, pois, se mistura constantemente com a ética de outros profissionais e deve ser mantida
como princípio e com bom senso.
Evitar a terapia: O psicólogo hospitalar não é terapeuta, portanto, a atuação com foco na análise da/dos
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3 Construção de relatórios:
A construção de documentos tem de ser
uma prática bem desenvolvida, isto é,
clara, bem escrita e que seja acessível às
diversas áreas de conhecimento.
Atendimento familiar:
4
Respeitar a importância da família na
recuperação é essencial e, para isso, é
preciso transformar a presença de todos
em uma força para a recuperação.
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Conhecer a rede de atendimentos:
5
A rede como um todo, inclusive fora dos
hospitais permite que o profissional esteja bem
instruído e possa orientar o indivíduo e seus
familiares a continuarem os cuidados nos
devidos lugares, como postos de saúde.
Comprometimento ético
6 com a profissão:
Isto é, comprometimento com as
funções da psicologia hospitalar e com
sua atuação e intervenção.
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7
Capacidade de lidar com morte/luto:
A morte e o luto é um tema constante no hospital,
seja com a real situação de falecimento/óbito ou
com o medo dos indivíduos de morrer.
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Capítulo 6
Principais Obstáculos
Atendimento desumanizado: O atendimento deve ser multidisciplinar e, dessa forma,
Dentre os Principais
Obstáculos, estão: 01 respeitando os direitos e as necessidades do indivíduo que deve ser reconhecido em
todas as esferas biopsicossociais. É um impedimento se o cliente for tratado de
forma superficial e isto prejudicará sua melhora.
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Atuação desencontrada com outros profissionais: Para que seja possível realizar o atendimento
02 interdisciplinar é preciso estar afiado com os outros profissionais de forma que se completem
em relação a análise de um indivíduo, possibilitando trabalhar em prol de sua recuperação.
03
possibilidades e estudos, não entender minimamente essa vertente é não conseguir comunicar-
se e isso, definitivamente, pode desencadear um obstáculo no diagnóstico do indivíduo e em sua
recuperação.
Incitar fantasias e medos desnecessários: Mais uma vez, o não conhecimento pode fazer com
04 que, em um atendimento com o paciente, o profissional acabe por não dominar um assunto e ao
explicar ou tratar de um sentimento do indivíduo, valide de forma errônea uma fantasia ou medo,
criando uma resistência à melhora.
Não conhecimento básico médico/psiquiátrico: O não conhecimento básico implica em não conseguir trabalhar em
05 conjunto e, num hospital, a psicologia é uma área de apoio a medicina e enfermagem, portanto, é impossibilitar que
o trabalho seja realizado.
Desvalorização da importância da família: Ignorar, não levar em consideração a importância da família é um erro,
06
pois, é necessário contar com o auxílio dos mais próximos para que o tratamento e os devidos cuidados possam
ter continuidade para além do hospital e também, num momento de agravamento de doença contar com alguém
que dê suporte nos cuidados.
Histórico pessoal X atuação: A história pessoal do profissional, seja ele de psicologia ou de medicina não deve
07 interferir em sua atuação, e isso pode acontecer quando um especialista passou recentemente por um trauma,
como por exemplo, um pai que veio à óbito devido a um câncer. Tal acontecimento pode, caso não esteja
devidamente preparado, atrapalhar o perito quando acompanhar um cliente com câncer.
Referências
SCLIAR, M. História do conceito de saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):29-41, 2007.
SOAR FILHO, E.J. A interação médico-cliente. Rev. Ass. Med. Brasil; 1998: 44(1): 35-42
SMAIRA, S.I.; KERR-CORREA, F.; CONTEL, J.O.B. Psychiatric disorders and psychiatric consultations in a general
hospital: a case-control study. Res. Bras. Psiquiatr., São Paulo, V25, n.1, pg 18-25, Mar 2003.
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