Mapa Mental

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Mapa Mental Pedagógico

Profa. Denise Vlasic batjalo ([email protected])

Peb i – osasco - 2017

FÁBRICA DE IDÉIAS PEDAGÓGICAS - W W W. F I P E D . C O M. B R fones:2283.3318/98175-5390


FÁBRICA DE IDÉIAS PEDAGÓGICAS

MAPA MENTAL
Concurso “Osasco” 2017

Os mapas mentais são uma maneira de representar as ideias que se relacionam


melhor.
São valorizados como um sistema revolucionário de organização das ideias.
Tenta ser a expressão do funcionamento do cérebro global com seus mecanismos
associativos que favorecem o pensamento irradiante no âmbito concreto da
recepção, retenção, análise, evocação e controle da informação.
Muitos atribuem a eles o sucesso de nossos/as alunos/as nos concursos que
participamos.
Bons estudos e Boa prova!

1 - AZENHA, Maria da Graça. Construtivismo: de Piaget a Emília Ferreiro.


7ed. São Paulo: Editora Ática, 2000.
Para Jean Piaget, o processo cognitivo se concretiza na aprendizagem e no
desenvolvimento. A aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta
particular, aprendida em função da experiência, obtida de forma sistemática ou
não. Já o desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato, sendo este o
responsável pela formação dos conhecimentos.
Teoria do Conhecimento – sujeito estabelece desde o nascimento uma
relação de interação com o meio que promove o desenvolvimento cognitivo.
Nunca é cópia da realidade, nossa cabeça não é uma máquina fotográfica e
que vai ficar impresso o que se apresente: sempre haverá uma atividade do
sujeito e, por fim, um componente interativo próprio.
Estágios de desenvolvimento: Sensório-motor – 0 a 2 anos – órgãos
sensoriais; Pré-operatória – 2 a 7 anos – imaginação; Operacional-concreto – 7
a 12 anos – refletir sobre o universo; Operacional Formal – a partir dos 12 anos
– abstração
Fases da escrita:
Mbdabv – pré-silábica; Fmb – silábica sem valor; Pek – silábica com valor;
Petk – silábico alfabético; Peteka – alfabético; Peteca – ortográfica.

2 - Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa. O Pacto. Cadernos de


Formação. Avaliações
Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do
funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências
grafofônicas (relação entre a fala e a escrita) mesmo que dominem poucas
convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam
conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio
de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.
A ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos
processos de ensino e de aprendizagem.
Quatro eixos norteadores: Formação continuada presencial para os
professores alfabetizadores e seus orientadores de estudo; Materiais didáticos;
avaliações sistemáticas; Gestão, mobilização e controle social.

3 - SMOLE, K. S. e DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas:


habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed,
2001.
A dificuldade que os alunos encontram em ler e compreender textos de
problemas estão, entre outras coisas, ligados à ausência de um trabalho
pedagógico específico com o texto do problema, nas aulas de matemática.
Importância do professor mediador – auxiliando sempre que necessário sem,
no entanto solucionar o problema. Importância do registro da atividade.
Importância da interdisciplinaridade - Ler e escrever nas diferentes disciplinas
constitui uma das chaves mais essenciais para a formação da autonomia por
meio da escola.
A Resolução de Problemas e Comunicação Matemática como uma forma de
desenvolver nos alunos a capacidade de pensar matematicamente.

4 – NADAL, Beatriz Gomes. Por vários autores. Práticas pedagógicas nos


anos iniciais: concepção e ação. Editora UEPG.
Estimular a participação ativa do aluno; novas práticas pedagógicas com esse
fim; relação do professor com a comunidade escolar; formar indivíduos.
Função do professor: mediador; anuncia o novo; relação dialógica; respeito ao
conhecimento prévio do aluno; corporificação pelo exemplo; ética profissional.
Possibilidades interacionistas: participação em práticas sociais de letramento.

5 - MORETTI Vanessa Dias, Neusa Maria Marques de Souza. Educação


matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: princípios e
práticas pedagógicas. Editora Cortez. 2015.
Uma vez que a criança não aprende por “fatias” separadas por áreas do
conhecimento, também a prática escolar para crianças pequenas deve priorizar
situações de ensino nas quais diferentes conhecimentos possam se integrar.
O uso do número (por si só) não garante a apropriação do conceito e, sem ele,
é impossível avançar com consistência na aprendizagem.
Nas práticas sociais os conceitos podem ser apropriados de forma socialmente
significada, além de favorecerem que o sujeito possa externar e materializar a
sua aprendizagem.
Indivíduo letrado - aquele que aprende não somente determinadas técnicas
para ler, escrever e contar, mas sim a usá-las de forma consciente em
diferentes contextos e práticas sociais.

6 - AQUINO, Júlio Groppa. Autoridade e autonomia na escola. Summus


editorial.
O conhecimento acontece na interação entre o sujeito que aprende e o objeto a
ser aprendido. Essa interação exige uma ação do sujeito sobre o objeto e deste
sobre o sujeito. O indivíduo precisa interagir com o objeto para que possa
diferenciá-lo de tudo aquilo que o cerca.
Para a construção do conhecimento o indivíduo precisa interagir com o objeto
através da assimilação, acomodação, evoluindo cada vez mais em busca do
equilíbrio mental. É uma forma contínua de desequilíbrio e equilíbrio da
interação, de acordo com os estágios de desenvolvimento.
O docente atinge a zona de desenvolvimento proximal do discente em busca
de alcançar a zona de desenvolvimento potencial do mesmo. Transformando a
zona de desenvolvimento real em conflitos com o objetivo de atingir o potencial
do aluno.

7 – BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Capacidades linguísticas da


alfabetização e a avaliação - MEC.
Trabalhar com a formação continuada de professores para seu
desenvolvimento profissional; relacionar os princípios da aprendizagem de
adultos ao processo de formação contínua de professores; identificar o papel
do orientador de estudos como formador de professores e articulador do
processo formativo o professor orientador tem papel fundamental, pois garante
a inter-relação personalizada e contínua do cursista no sistema e viabiliza a
articulação necessária entre os elementos do processo e execução dos
objetivos propostos. Importância da reflexão de sua prática.
Partindo dessa concepção, uma proposta de ensino de língua deve valorizar o
uso da língua em diferentes situações ou contextos sociais, com sua
diversidade de funções e sua variedade de estilos e modos de falar. Para estar
de acordo com essa concepção, é importante que o trabalho em sala de aula
se organize em torno do uso e que privilegie a reflexão dos alunos sobre as
diferentes possibilidades de emprego da língua.

8 - BORTONI, Márcia Elizabeth / BARTONI - Ricardo, Stella Maris. Modos


de Falar / Modos de Escrever - MEC.

Refletir sobre as características do texto oral espontâneo de alunos de primeira


série e do texto escrito elaborado coletivamente em sala de aula; trabalhar com
regras variáveis frequentes nas nossas comunidades de fala, que vão aparecer
na produção oral das crianças; refletir sobre a integração dos saberes da
oralidade na produção escrita dos alunos; refletir sobre convenções da língua
escrita; refletir sobre atividades de leitura e interpretação em sala de aula
Competência comunicativa é a capacidade que qualquer indivíduo tem de
produzir enunciados em sua língua, ajustando o seu discurso ao interlocutor e
à situação de fala. A competência comunicativa inclui, portanto, a capacidade
de formar as sentenças da língua e de ajustar- se às normas sociais e culturais
que definem a adequação da fala em qualquer interação.
9 - COLL César, MARTIM Helena, MAURI Teresa, MIRAS Mariana,
ONRUBIA Javier, SOLLE Isabel, ZABALA Antoni. Construtivismo na sala
de aula. Editora: Ática.

O construtivismo não é uma teoria, e sim uma referência explicativa, composta


por diversas contribuições teóricas, que auxilia os professores nas tomadas de
decisões durante o planejamento, aplicação e a avaliação do ensino.
Auxílio na reflexão sobre a prática pedagógica; sobre o como se aprende e se
ensina, considerando-se o contexto em que os agentes educativos estão
inseridos. Aprender significativamente - construir significados próprios a
partir do relacionamento entre a experiência pessoal e a realidade.
Maneiras de estudar: enfoque profundo x enfoque superficial.
Quando chegam à sala de aula os alunos já possuem conhecimentos prévios
advindos da experiência pessoal. Na concepção construtivista é a partir desses
conhecimentos que o aluno constrói e reconstrói novos significados.
Tipos de conteúdos: factuais, procedimentais, atitudinais.
Zona de conhecimento proximal – a distância entre o nível de
desenvolvimento potencial (o que a criança é capaz de realizar com a ajuda
dos outros) e o nível de desenvolvimento real (o que a criança sabe fazer
sozinha).
A aprendizagem visa o equilíbrio. O papel do professor é desequilibrar de
acordo com o nível do aluno e mediar a aprendizagem para atingir o
conhecimento. (voltando assim ao equilíbrio).

10 - FAZENDA, Ivani. Didática e Interdisciplinaridade. Editora: Papiros.


Necessidade da pesquisa se comprometer com os problemas da prática, com
as necessidades dos professores e a integração da realidade social ao ensino.
Didática – vai além da etimologia da palavra, ela vai depender de fatores
como: contribuição científica, maturidade e a experiência do autor, ou seja, ela
se transforma de acordo com a prática individual de cada um, o
desenvolvimento de comunidades científicas integradas às questões sociais e
principalmente por meio da construção do conhecimento teórico.
‘Atitude interdisciplinar’ no ensino/aprendizagem baseado em descobertas e
na prática, por meio de modelos dialógicos, pensamento crítico, integração de
disciplinas com a síntese pessoal do aluno.
Estabelece-se como Ensino Interdisciplinar o diálogo, a transformação, o
questionamento e a integração.

11 – FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. Editora: Cortez.


Investigação: como se ensina – como se aprende.
Pedagogia – compreensão do papel de cada um dos envolvidos no processo
educativo muda radicalmente.
Criança: Coloca problemas; Constrói sistemas interpretativos; Pensa, raciocina
e inventa.
É necessário entender que a aprendizagem da linguagem escrita é muito mais
que a aprendizagem de um código de transcrição – é a construção de um
sistema de representação.

12- FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. 1ª


Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008
Psicomotricidade – é o campo transdisciplinar que estuda e investiga as
relações e as influências, recíprocas e sistémicas, entre o psiquismo e a
motricidade.
Finalidade - o estudo da unidade e da complexidade humanas através das
relações funcionais, ou disfuncionais, entre o psiquismo e a motricidade.
A psicomotricidade considera o contexto sócio histórico e cultural, onde o ser
humano está inserido, com a finalidade de interação com os ecossistemas. No
sentido do indivíduo poder adaptar a uma sociedade em mudança acelerada.
Psiquismo – é entendido como sendo constituído pelo conjunto do
funcionamento mental.
Motricidade - é entendida como o conjunto de expressões mentais e
corporais, envolvendo funções tónicas, posturais, somatognósicas e práxicas.
Conjunto de expressões corporais não verbais e verbais que sustentam e
suportam as manifestações do psiquismo.
Sendo este entendido como sendo composto pelo funcionamento mental total.
que suportam e sustentam as funções psíquicas.
13 - FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática educativa. ed., São Paulo: Paz e Terra, 2011.

Palavras-chaves: educação; autonomia; reflexões sobre o ensinar.


Aprendizado – quando o aprendiz se tornou capaz de recriar ou refazer o
ensinado.
Ensinar exige - rigorosidade metódica; pesquisa; respeito aos saber dos
educandos; criticidade; estética e ética; corporeificação das palavras pelo
exemplo; aceitação do novo e rejeição; reflexão critica sobre a prática;
reconhecimento e assunção de identidade cultural; consciência do
inacabamento; reconhecimento de ser condicionado; autonomia do ser
educando; bom senso; humildade, tolerância; apreensão da realidade; alegria e
esperança; convicção de que a mudança é possível; curiosidade; segurança,
competência profissional, generosidade comprometimento; liberdade e
autonomia; tomada consciente de decisões; saber escutar; ideológica;
disponibilidade para o diálogo; querer bem aos educandos.

14 - LA TAILLE, Yves. DANTAS, Heloisa e OLIVEIRA, Marta Kohl de,


Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. ed., São
Paulo: Summus, 1992.

Para Piaget, o homem não é social da mesma maneira aos seis meses ou aos
vinte anos. A socialização da inteligência só começa a partir da aquisição da
linguagem.
A socialização vai do grau zero (recém-nascido) ao grau máximo
(personalidade). O indivíduo mais evoluído pode usufruir tanto de sua
autonomia quanto das contribuições dos outros
A perspectiva de Vygotsky é sempre a da dimensão social do
desenvolvimento. Para ele, o ser humano constitui-se como tal na sua relação
com o outro social; a cultura torna-se parte da natureza humana num processo
histórico que molda o funcionamento psicológico do homem ao longo do
desenvolvimento da espécie (filogenética) e do indivíduo (ontogenética).
A linguagem é o sistema simbólico fundamental na mediação entre sujeito e
objeto do conhecimento e tem duas funções básicas: interação social
(comunicação entre indivíduos) e pensamento generalizante (significado
compartilhado pelos usuários). Nomear um objeto significa colocá-lo numa
categoria de objetos com atributos comuns. Palavras são signos mediadores
na relação do homem com o mundo.
15 - JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. Editora: Artmed.
“É lendo que nos tornamos leitores e não aprendendo primeiro para poder ler
depois [...] Colocada numa situação de vida real em que precisa ler um texto,
ou seja, construir seu significado (para sua informação ou prazer), cada criança
mobiliza suas competências anteriores e deve elaborar novas estratégias para
concluir a tarefa.”
Professor - Fazer com que as aulas proporcionem às crianças situações de
leitura e simultaneamente efetivas e muito diversificadas.
Ajudar as crianças a “interrogarem o escrito”: procura de sentido, hipóteses a
partir de indícios e verificação; ajudá-las a utilizar os instrumentos (os fichários,
entre outros) progressivamente elaborados pela turma; ajudá-las a elucidar
suas próprias estratégias de leitura.

16 - JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de textos. Editora:


Artmed.
Canteiros: módulos de aprendizagem de diferentes tipos de texto, que devem
passar por fases bastante distintas e demarcadas.
Primeiro lance individual (momento de escrita por parte do aluno); resgate das
características globais do tipo de texto em questão; reescrita parcial ou global;
produto final; a
valiação dos colegas.
“Pedagogia da escrita é passível de domínio” e que os alunos, ao final do
projeto em que se inserem, após terem participado dos “canteiros” de produção
escrita, acabam saindo “instrumentalizados” para avaliarem a sua produção.
Produzir textos dentro do contexto escolar é exercer a função social da escrita
dentro de uma pedagogia de projetos.

17 - LEAL, Telma Ferraz. Jogos e brincadeiras no ensino da Língua


Portuguesa - MEC.
Aliar o prazer e o divertimento à aprendizagem.
Refletir sobre o uso de jogos e brincadeiras no processo de alfabetização;
Refletir sobre a importância de aliar o ensino do sistema alfabético a práticas
de leitura e produção de textos nos anos iniciais do ensino fundamental;
Reconhecer os objetivos didáticos que orientam a elaboração de projetos
didáticos nos anos iniciais do ensino fundamental;
Analisar alternativas didáticas elaboradas em projetos desenvolvidos por
professoras e professores de escolas públicas;
Planejar atividades voltadas para o domínio do sistema alfabético, leitura e
produção de textos para os anos iniciais do ensino fundamental.
Proposta de “alfabetizar letrando”: ao mesmo tempo em que a criança se
familiariza com o Sistema de Escrita Alfabética, para que ela venha a
compreendê-lo e a usá-lo com desenvoltura, ela já participa, na escola, de
práticas de leitura e escrita, ou seja, ainda começando a ser alfabetizada, ela já
pode (e deve!) ler e escrever, mesmo que não domine as particularidades de
funcionamento da escrita. Não se pretende mais que o aluno primeiro se
alfabetize e, só depois de “pronto”, possa usar a escrita para ler e escrever,
seja em tentativas iniciais, em que elabora e reelabora hipóteses sobre a
organização do sistema de escrita alfabética, seja convencionalmente. Na
verdade, hoje se espera que os dois processos ocorram simultânea e
complementarmente.

18 - LEITE, Vania Aparecida Marques. Dimensões Da Não-aprendizagem.


IESDE Brasil, 2012.
Dificuldades - olhar multidisciplinar
Fatores neurofisiológicos do indivíduo
Dimensão sociocultural – circunstâncias sociais econômicas e culturais
Dimensão emocional – maneira de encarar os desafios do meio e a
disponibilidade afetiva para aprender.
Gardner – Inteligências múltiplas – a escola não pode valorizar apenas uma
delas.

19 - LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar, 22.


ed., São Paulo: Cortez Editora, 2011.

Uma concepção construtivista de aprendizagem escolar deve pressupor a


concepção construtivista da interação pedagógica, que consiste em contribuir
para que o aluno desenvolva a capacidade de aprender significativamente.
Aprender a aprender. O conteúdo deve ser potencialmente significativo e o
aluno deve ter uma atitude favorável para aprender significativamente, isto é,
estar motivado para estabelecer relações entre o que aprende e o que já sabe.
Três níveis de interação: As atividades espontâneas – manipulação de
objetos, estruturados ao redor de um tema; A sessão de síntese – problemas
que aparecem nas sessões de manipulação cuja finalidade é provocar uma
confrontação de ideias e opiniões. Atividades propostas – que recolhem os
problemas que suscitaram mais interesses nas sessões precedentes.
Organização social das atividades de aprendizagem – cooperativa;
competitiva; individualista.

20 - PEREIRA, Hieda Lucia Lima. Hannas, Maria Lucia. Pedagogia na


prática. Editora: Gente.

Educar, hoje é satisfazer as necessidades sociais de emprego, ter visão ampla,


autoconhecimento, desejo contínuo de aprender, capacidade para lidar com o
imprevisível, com a mudança, porque a vida é dinâmica, as mudanças são
velozes e cada momento é novo.
O educador precisa rever seus padrões de relacionamento, conscientizar-se
de que, provavelmente, aquilo que aprendeu como forma de relação terá que
ser desaprendido. É preciso aprender a dialogar.
As novas propostas curriculares exigem do professor uma postura que explore
conteúdos de forma transversal.
Postura pluralista, flexível, conhecimento, sem prepotência, com isenção, de
modo a manter acesa a chama da curiosidade e do interesse pela pesquisa.

21 - PERRENOUD, Phillipe. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação.


Porto Alegre: Artmed, 2000.

Fracasso – não é uma tradução das desigualdades – não se pode compará-lo


com a falta de cultura, de conhecimentos ou de competência, pois ele é
determinado por uma classificação (hierarquia).
O objetivo é dar a todos as chances de aprender, quaisquer que sejam sua
origem social e seus recursos culturais – pedagogia racional.
Exigência de igualdade: tomar consciência que existe a desigualdade; pensar
que a desigualdade e o fracasso não são fatalidades; que as desigualdades
sejam julgadas inaceitáveis, aceitar em dar a todos a mesma instrução e as
mesmas chances.
Trabalhar tendo por base a pedagogia diferenciada requer dos professores
uma formação que não seja somente pedagógica ou didática, mas que tenha
igualmente componentes psicossociológicos, antropológicos e psicanalíticos.
22 - RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência
da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2001.

Compreender e ensinar no mundo contemporâneo: importância da didática e


da filosofia.
Compreender o mundo: busca amorosa de um saber inteiro; busca de
respostas – questionamentos.
- O ensino competente é um ensino de boa “Qualidade” - conjunto de
“qualidades”
- Competências são capacidades que se apoiam em conhecimentos.
Capacidade de envolver os alunos em suas aprendizagens vai requerer o
conhecimento do desenvolvimento cognitivo dos alunos, o conhecimento do
conteúdo que se vai levar aos alunos, entre outros. A competência se revela na
ação.
Dimensões da competência: técnica, estética, política, ética.
Construir felicidadania é permitir que se tenha espaço para a palavra do
professor e do aluno, para argumentação e a crítica.

23 - ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Editora: Artmed.

Conceituais – factuais (o aprender); Procedimentais (o que fazer); atitudinais


(como fazer).
Atividades sequenciadas: conhecimentos prévios; significativos; desafios
alcançáveis; desafios; autonomia; aprender a aprender.
Organização dos conteúdos: transversalidade; interdisciplinaridade;
transdisciplinaridade.
24 - MACIEL, Francisca Izabel Pereira e outros (orgs.). A criança de 6
anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos:
orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de
crianças de seis anos de idade. Belo Horizonte: UFMG/FAE/CEALE,
2009.(PUBLICAÇÃO MEC)

Objetivos:
O letramento; o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita de
palavras, frases e textos em sala de aula; a aquisição do sistema de escrita e o
desenvolvimento da consciência fonológica; o desenho e a brincadeira -
formas de linguagem a serem exploradas no processo de alfabetização.
Aprendizagem da leitura e da escrita na infância:
- consolidação de uma prática educativa na qual o aprendiz vai se apropriando
da tecnologia da escrita, ao mesmo tempo em que vai se tornando um usuário
competente desse sistema.
- exigência é considerar a escola como espaço privilegiado para garantir esse
aprendizado.
A linguagem escrita possui pelo menos duas características que a aproximam
da ação educativa formal.
- se trata de uma linguagem estruturante e, muitas vezes, pré-requisito para o
acesso a outras linguagens.
- é que a linguagem escrita requer, diferentemente de outros bens culturais, a
sua apropriação por parte dos sujeitos.
- é o fato de que, por se tratar de um direito, sua aprendizagem deve respeitar
as crianças como cidadãos e atores do seu próprio desenvolvimento. Quer
consideremos o ponto de vista da criança como um ser competente,
cognitivamente capaz de formular hipóteses, de interagir com os signos e
símbolos veiculados socialmente; quer consideremos as características da
sociedade contemporânea como sendo um mundo grafocêntrico, a linguagem
escrita deve ser compreendida como um bem cultural com o qual as crianças
devem interagir, mas, sobretudo, do qual devem se apropriar como forma de
inclusão na sociedade
Alfabetização se refere ao processo por meio do qual o sujeito domina o
código e as habilidades de utilizá-lo para ler e escrever. Trata-se do domínio da
tecnologia, do conjunto de técnicas que o capacita a exercer a arte e a ciência
da escrita.
Letramento, por sua vez, é o exercício efetivo e competente da escrita e
implica habilidades, tais como a capacidade de ler e escrever para informar ou
informar-se, para interagir, para ampliar conhecimento, capacidade de
interpretar e produzir diferentes tipos de texto, de inserir-se efetivamente no
mundo da escrita, entre muitas outras.
25 - ORIENTAÇÕES PARA INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SEIS ANOS DE
IDADE – Ensino Fundamental de Nove Anos – Ministério da Educação –
Secretaria de Educação Básica. 2009.

A ampliação do ensino fundamental para nove anos significa, também, uma


possibilidade de qualificação do ensino e da aprendizagem da alfabetização e
do letramento, pois a criança terá mais tempo para se apropriar desses
conteúdos.
Consideramos a infância eixo primordial para a compreensão da nova proposta
pedagógica necessária aos anos/séries iniciais do ensino fundamental e,
consequentemente, para a reestruturação qualitativa dessa etapa de ensino.
O brincar como um modo de ser e estar no mundo; o brincar como uma das
prioridades de estudo nos espaços de debates pedagógicos, nos programas de
formação continuada, nos tempos de planejamento; o brincar como uma
expressão legítima e única da infância; o lúdico como um dos princípios para a
prática pedagógica; a brincadeira nos tempos e espaços da escola e das salas
de aula; a brincadeira como possibilidade para conhecer mais as crianças e as
infâncias que constituem os anos/séries iniciais do ensino fundamental de nove
anos.
Garantir que os estudantes tenham direito de aprender a ler e a escrever de
maneira contextualizada, assim como é essencial buscar assegurar a formação
de estudantes que lêem, escrevem, interpretam, compreendem e fazem uso
social desses saberes e, por isso, têm maiores condições de atuar como
cidadãos nos tempos e espaços além da escola.

FIM

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