Teoria Geral Da Administração PDF
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CRONOLOGIA
RESUMO TGA
TEORIAS
ÊNFASE ADMINISTRATIVAS PRINCIPAIS ENFOQUES
Múltipla abordagem:
Teoria estruturalista Organização formal e informal;
Análise intra-organizacional e análise interorganizacional;
Organização informal;
Teoria das relações humanas
Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo;
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Ênfase nas tarefas: é o foco das teorias que consideram a Administração uma
ciência aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais.
Taylor trabalhou entre 1874 e 1878 para uma empresa fabricante de bombas
hidráulicas onde começou a notar o que considerava má administração: a falta de
vontade dos funcionários e relações de má qualidade entre os trabalhadores e os
gerentes. Em 1878, ingressou na Midvale Steel, uma usina siderúrgica, na qual
ficou por doze anos, terminando como engenheiro-chefe.
Foi nessa empresa que observou os problemas das operações fabris, como, por
exemplo:
Taylor passou a buscar soluções para esses e outros problemas que eram e
continuam sendo comuns nas empresas. Através de suas observações, ele
desenvolveu um sistema de administração de tarefas, que mais tarde ficou
conhecido como sistema de Taylor, taylorismo e administração científica.
Foi verificado que um operário médio produzia menos do que era potencialmente
capaz com o equipamento disponível. Concluiu-se que o operário não produzia
mais pelo fato de seu colega também não produzir. Daí surgiu a necessidade de
criar condições de pagar mais ao operário que mais produção oferecer.
Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada
trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de
produção. Para os trabalhadores, o Fordismo gerou alguns problemas como, por
exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas
as etapas de produção e baixa qualificação profissional.
O auge do modelo do Fordismo se deu nas décadas de 1950 e 1960, nesta época,
diversas outras indústrias copiaram este modelo. A própria General Motors e a
Volkswagen, concorrentes da Ford, cresceram aplicando os conceitos do Fordismo.
TEORIA CLÁSSICA
Na clássica teoria, Fayol revelou que existe uma ligação entre estratégia e teoria
empresarial e, nesse sentido, é imprescindível que haja o aprofundamento da
gestão e o líder deve aprender a cultivar as qualidades necessárias. Além disso, ele
também defendeu que era possível aplicar os princípios da teoria em qualquer tipo
de empresa, ou seja, comercial, industrial, religiosa ou governamental.
O autor francês, em seus estudos e pesquisas, destacou que a empresa é como uma
organização que deve iniciar com uma estratégia, um plano e que, para isso, o
administrador deve definir os seus objetivos para poder praticar o seu plano de
administração. O líder é aquele que atua de forma firme, controlando, definindo,
mantendo a ordem da sua organização.
OS 14 PRINCÍPIOS DE FAYOL
Henri Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma
complementar aos de Taylor:
contrapartida da autoridade.
ser centralizadas.
10. ORDEM - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra
funcionários.
e cumpri-lo.
TEORIA NEOCLÁSSICA
TEORIA BUROCRÁTICA
Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa
maneira preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada, muito minuciosamente e,
em hipótese alguma, permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho.
A Sociologia da Burocracia propôs um modelo de organização e os administradores
não tardaram em tentar aplicá-los na prática em suas empresas. A partir daí, surge
a Teoria da Burocracia na Administração, que é uma forma de organização que se
baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins)
pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance dos
objetivos.
Ela teve como ponto forte de origem a necessidade de uma abordagem generalista
e integrada das organizações, fator praticamente não considerado pelas teorias
anteriores.
TEORIA ESTRUTURALISTA
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
Antes do início da pesquisa, a produção média era de cinco relês a cada seis
minutos por pessoa. A direção da companhia não se preocupava em aumentar a
produção, mas sim em conhecer um pouco mais sobre seus funcionários.
1º FASE
Nessa fase, foram estudados dois grupos de trabalho, que operando em condições
idênticas, tiveram sua produção constantemente avaliada. Um dos grupos teve
suas condições ambientais de trabalho mantidas constantes, enquanto o outro teve
sua iluminação intensificada, propositalmente. Para frustração dos pesquisadores
(Elton Mayo, médico e sociólogo), ambos os grupos apresentaram variações
semelhantes de produtividade, independente da intensidade da luz existente,
levando os pesquisadores à verificação da existência de outras variáveis;
descoberta do fator psicológico, preponderante sobre o fator fisiológico;
2º FASE
Com a introdução de novas variáveis independentes (horários de descanso,
lanches, reduções no período de trabalho, sistema de pagamento) buscava-se
identificar aquela que mais se relacionava com a produtividade. Após diversas
variações nas condições de trabalho, que resultaram em crescimento da
produtividade, retornaram o trabalho às condições originais, e mesmo assim
presenciando um crescimento na produtividade das pessoas;
3º FASE
Programa de entrevistas buscando maiores conhecimentos sobre as atitudes e
sentimentos do trabalhador, entrevistando 21.126 operários; revelação da
existência da organização informal; por meio dessa organização informal, os
operários se mantinham unidos com certa lealdade entre si ou para com a
empresa; essa lealdade dividida entre o grupo e a companhia poderia trazer
conflito, tensão, inquietação e provável descontentamento;
4º FASE
Foi montado um grupo experimental, composto por nove operadores, nove
soldadores e dois inspetores, que passaram a ser constantemente observados na
sala de observações de montagens de terminais; a observação permitiu perceber
as artimanhas utilizadas por esses operários para reduzir seu trabalho, de acordo
com padrões que o próprio grupo considerava ideal; aqueles trabalhadores que
não o fizessem eram punidos simbolicamente pelo grupo; nessa última fase da
experiência, foi possível o estudo das relações entre a organização informal dos
operários e a organização formal da fábrica.
CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA
DE HAWTHORNE
TEORIA COMPORTAMENTAL
Crítica à Teoria Clássica, sendo considerada por alguns autores uma antítese à
organização formal, aos princípios gerais da administração, ao conceito de
autoridade formal e à posição rígida e mecanística dos autores clássicos.
FREDERICK HERZBERG
Frederick Herzberg, também psicólogo americano, expandiu um
estudo muito importante. Ele desenvolveu algo para tentar entender
os fatores que causariam insatisfação e aqueles que seriam os
responsáveis pela satisfação no ambiente de trabalho. O resultado
destes estudos foi pela primeira vez publicada em 1959, sob o título
"A Motivação Para Trabalhar - The Motivation To Work”.
DOUGLAS M. McGREGOR
Douglas M. McGregor, economista e professor americano, elaborou
dois estilos administrativos, opostos e antagônicos que chamou de
Teoria X (mecanicista e pragmática) e Teoria Y (baseada na
concepção mais moderna da visão comportamentalista).
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
Colheita de dados;
Diagnóstico organizacional e;
Ação de intervenção.
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
Em outras palavras, essas condições são ditadas de acordo com o seu ambiente
externo. Essas contingências externas podem ser consideradas como
oportunidades ou como restrições que influenciam a estrutura e os processos
internos das organizações.
Os resultados surpreenderam, pois indicava que não havia uma forma melhor ou
única, e sim que tanto a estrutura quanto o funcionamento das organizações
dependiam da relação com o ambiente externo, como por exemplo: A política, a
localização, o meio ambiente, a tecnologia, a sociedade, as leis, a economia, etc.
CONSIDERAÇÕES FINAIS