Apontamentos - de .Marketing PDF
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Evolução do conceito:
1º. Estágio Artesanal (séc. XIX, inicio séc. XX) – o produtor conhece os clientes e responde com um
produto à medida
2º. Estágio Industrial (até anos 30) – baixos preços para expansão dos mercados, o que era
produzido facilmente era escoado, limitando-se apenas à distribuição e vendas. [Produtos que
satisfizessem todos os clientes]
3º. Estágio do Consumidor/Marketing de Massas (anos 40 e 50) – Oferta abundante, marketing
mix, estudos de mercado, comunicação e distribuição [conhece o cliente]
4º. Estágios do Valor ou Marketing Segmentado (anos 70 e 80) – desenvolvimento da
concorrência, mudança das expectativas dos clientes (diferenciação do produto), que levam à
segmentação do mercado, preocupações com o posicionamento e criação de valor para o
cliente, as marcas ganham valor
5º. Estágio Relacional ou Marketing Individualizado (anos 90) – surge devido ao crescimento do
sector de serviços que requer contacto directo com o cliente e do desenvolvimento das
técnicas de marketing directo (grande apoio na evolução informática – bases de dados que
permitem comunicação interactiva)
6º. Actualidade – Hiperconsumo? Exigência? Conhecimento? Branding?
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1.2 E LEMENTOS BÁSICOS DO M ARKETING .
NÃO SAEM DEFINIÇÕES, MAS É IMPORTANTE SABER
Marketing Myopia: termo usado para descrever os sintomas da orientação para as vendas e produção
(planeamento a curto-prazo, toma-se como certo o crescimento do negócio, o sucesso passa pela
prestação de um serviço melhor, desconhecimento do cliente, promoção centrada no serviço)
Marketing integrado: Preocupação além das vendas, também com a distribuição do produto e etc
Metamarketing: quando o marketing sai do que é comercial/lucro (ex: quando vemos anúncios das
rodoviárias)
Produto: algo que satisfaça uma necessidade ou um desejo, não estando limitado a objectos físicos
(experiências, pessoas, lugares, ideias, etc)
Valor para o cliente: diferença entre os benefícios por possuir e/ou utilizar um produto e os custos
para o obter
Utilidade: benefícios por unidade monetária (ex: uma pessoa ao ir a uma tasca come razoavelmente
por 5€ e num restaurante de luxo a qualidade é superior, mas paga-se 100€, logo a utilidade é maior
na tasca)
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Satisfação do cliente: depende do valor percebido do produto pelo cliente em relação às suas
expectativas
Qualidade: começa com as necessidades do cliente e termina com a sua satisfação (ex: quando supera
as expectativas, o produto é de grande qualidade)
Mercado: conjunto de compradores efectivos e potenciais que podem realizar transacções com uma
empresa vendedora
Serviço em hotelaria: implica um elevado investimento em custos fixos, com alta sazonalidade, sujeito
aos impactos na economia [necessidade de “tangibilizar” o produto]
A qualidade do serviço pode ser avaliada pela discrepância entre as expectativas dos
consumidores e as suas percepções [modelo SERVQUAL]
Uma insatisfação pode ser uma oportunidade, devido à boa resolução do mesmo, que poderá ainda
levar à fidelização do cliente.
Modelo SERVQUAL: mede a diferença (gap) entre a expectativa sobre o serviço e o serviço prestado
efectivamente em cinco dimensões:
A estratégia de marketing tem de estar de acordo com a estratégia definida pela empresa
Missão: define o s principais âmbitos competitivos dentro dos quais operará a companhia:
sector, definição dos produtos e suas aplicações, definição das competências core, definição do
segmento de mercado e definição da integração vertical. [em que negócio estamos? Em que
negócio devemos estar? Quais os valores e ética da empresa? Definir o negócio em função da
necessidade e não do produto – evitar a miopia do marketing]
Visão: estabelece onde queremos chegar, como é que imaginamos a empresa dentro de 5 ou
mais anos (ex: the first hospitality company in the world)
Que negócios manter ou eliminar?
Que objectivos para os diferentes negócios?
Como crescer?
→ Os últimos três tópicos podem ser respondidas através de modelos de análise e de apoio como a
matriz de Boston Consulting Group (BCG), modelo Mckinsey, modelo de Porter, etc
MKT Estratégico: área que se preocupa com a formulação e realização das decisões estratégicas de
marketing (longo prazo – máximo 5 anos) = Plano de MKT → Estudo das variáveis incontroláveis (conj.
factores de mercado), a previsão da sua evolução e as medida para conter os seus riscos, exploração de
oportunidades e definição de mercados-alvo e o posicionamento são tudo decisões do Mkt estratégico
MKT Operacional: 4P’s do marketing mix: Price (def. preço), Product (def. produto), Promotion
(publicidade/comunicação), Place (def. onde vendemos/distribuição) - curto prazo, com validade de
um ano contabilístico = Plano de Acções
Permite antecipar e articular todas as decisões relativas à gestão de uma determinada marca
(diminuindo eventuais erros ao nível da execução)
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Principal vantagem: responsabilização de
toda a organização perante o cumprimento de
objectivos claros e precisos
Análise sistemática interna e externa
produz uma melhor compreensão e leitura do
contexto em que a empresa actua
A fixação de objectivos conduz a uma mais
marcada orientação dos resultados
A articulação das iniciativas planeadas
promove um maior envolvimento das equipas e dos
diversos departamentos
Os mecanismos de controlo de resultados facilitam a detecção e correcção de desvios
Marketing Mix: definição das políticas operacionais para o produto, preço, comunicação e distribuição
(variáveis controláveis – 4P’s) que permite a concretização da prática da estratégia definida e a ligação
entre a empresa e os mercados seleccionados.
Análise Externa
Macro: Análise política, económica, social, tecnológica (PEST), Legal (SLEPT), ambiental
(PESTEL/PESTLE), factores éticos (STEEPLE) e demográficos (STEEPLED)
Micro: Dimensão, estrutura e tendência de evolução do mercado, comportamentos de consumo
e de compra; motivações, atitudes e critérios de escolha dos consumidores, conhecer a
distribuição e a concorrência
Análise Interna – a análise SWOT permite sintetizar a informação para facilitar a compreensão e a
utilização da mesma, ou seja pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças [que revela a posição
competitiva da empresa]
= Análise SWOT
Para a empresa ser considerada competitiva tem de apresentar factores que lhe confiram vantagem
perante a concorrência:
- Produtos diferenciadores – concorrer com produtos ou serviços que apresentem atributos que o
mercado reconheça como únicos ou diferentes da concorrência. Só são diferenciadores se o mercado
lhe atribuir valor
- Estratégia de nicho
- Objectivos gerais (relacionados com a actividade global. Ex: quota de mercado de 50% nos próximos
3 anos) e específicos (o que o marketing fará para atingir as metas) ou metas e objectivos
O plano deve conter todas as indicações para poder ser posto em prática e para ser avaliado
- Medidas correctivas
Segmentação: Assenta no princípio de que é possível dividir o mercado em grupos que exprimem
sensibilidades a um determinado elemento do marketing-mix homogéneas entre si e divergentes dos
restantes grupos
Processo de Segmentação:
Processo de Targeting:
1) Uma vez definido o segmento de mercado, selecciona-se um ou mais segmentos que sejam
atractivos (Potencial do lucro, compatibilidade com a imagem da empresa, grau de
permeabilidade e acessibilidade, dimensão e crescimento do segmento)
2) Definição da estratégia a adoptar: marketing diferenciado ou concentrado
Associação: algo que a memória do consumidor pode estar ligada ao produto ou marca, pode ser um
som, um cheiro, uma imagem, um sentimento.
Identidade da marca: conjunto de associações que a empresa pretende que a marca possua, que pode
levar à diferenciação da concorrência (cabeça dos consumidores)
Todos os consumidores têm uma imagem de determinado produto ou serviço, tendo sido
resultado da forma como percepcionaram a realidade. O marketing tenta condicionar essa
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percepção, para um produto ou serviço diferenciador e positivo. [Posicionamento e Marketing
mix]
Este “condicionamento” inicia na definição da identidade, prolonga-se no posicionamento e
termina na transmissão do posicionamento através do marketing mix [Posicionamento e
Marketing mix]
A imagem é um conceito de recepção, é a “posição” que a marca realmente ocupa na mente do
consumidor, idealmente deveriam coincidir [Posicionamento, imagem e posição competitiva
da marca]
A posição percepcionada permite construir mapas perceptuais que revelam a posição das
marcas em relação a atributos, que se consideram importantes, na perspectiva dos
consumidores (ex: qualidade e preço). [posicionamento, posição efectiva, mapas perceptuais]
Marca: nome ou símbolo distintivo que pretende identificar um conjunto de bens ou serviços de um
vendedor ou conjunto de vendedores
Uma marca ganha valor apresenta lealdade, notoriedade, qualidade percebida, associações e outros
activos, só desta forma é que proporciona valor e segurança para o cliente e por último para a empresa
As pessoas compram marcas por, essencialmente, dar satisfação de uso e confiança na compra
(verifica-se muito em ambientes estranhos). O valor da marca reside na mente do consumidor, na sua
disponibilidade em pagar mais para consumir esse mesmo produto.
As empresas como a coca-cola apenas apresentam 3% de activos tangíveis no seu património, sendo
que a restante percentagem são activos intangíveis, como a marca e o seu prestígio (AI- ganham
grande importância ao longo dos anos).
Desenvolver a identidade
A criação de uma marca com valor passa pela criação da sua identidade no sentido lato,
correspondendo esta a um conjunto de associações que o estratega deseja desenvolver e/ou manter e
que são capazes de gerar uma proposta de valor.
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Modelos de Identidade da Marca:
Aaker
Prisma de Kapferer:
Segundo este autor a identidade de uma marca é um conjunto de características especificas da marca,
resultantes do seu aspecto físico, da sua personalidade, da sua relação com os consumidores, a sua
cultura, o próprio reflexo e auto-imagem por parte do cliente.
Reflexo: Percepção do consumidor do que é a marca/ o que a marca representa na mente dos
clientes
Auto-Imagem: Imagem que o consumidor tem de si próprio ao utilizar determinada marca
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Desenvolver o posicionamento e a proposta de valor
Selecção do posicionamento:
Proposta de valor:
a. Benefícios Racionais – elementos intrínsecos à utilização do produto
b. Benefícios Emocionais – refere-se às sensações positivas que podem ser associadas ao
consumo de um determinado produto
c. Benefícios de Auto-Expressão- possibilidade de um produto se tornar símbolo da auto-imagem
de uma pessoa
Após definir o posicionamento, temos que transmiti-lo ao consumidor, o que terá que ser feito por
todos os elementos do marketing mix que deverão estar de acordo com a identidade da marca.
Desenvolvimento de um SIM
Registos Internos (Internal Database) – fichas de comentários, sugestões e reclamações; falar com o
cliente; cliente-mistério; registos da empresa; informação contabilísticas (ex: tipo de despesas
efectuadas); informação facultada pelo sistema de cartão cliente ou CRM (Customer Relationship
Management – gestão do relacionamento com o cliente)
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Estudo de mercado – consiste num projecto sistemático de recolha análise e divulgação de
dados e informações relevantes para uma situação específica que uma empresa enfrente. Serve
de apoio na tomada de decisão dos gestores
A clara definição dos conceitos e das hipóteses é fundamental para saber que informação necessitamos
[variáveis independentes = causas / v. dependentes= efeitos]
Já sabemos as dimensões e as variáveis. Que informação queremos? E que fonte vamos utilizar?
Método:
Tipo de Estudo:
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[Objectos de estudo]: exploratório (quando não se tem um problema, mas quer-se fazer um
diagnostico – entrevistas pouco estruturadas e com hipóteses), descritivo (inquérito com
descrição de situações) ou causal (inquéritos para uma determinar causa)
[Metodologia utilizada]: quantitativos ou qualitativos
O investigador deve apresentar os resultados mais importantes que sejam úteis para a tomada de
decisão:
1) Interpretar os resultados
2) Extrair conclusões
3) Informar a direcção
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Estudos Qualitativos: os resultados exprimem-se por palavras que significam qualidades,
metodologias intensivas, validade e questões específicas. Respondem às perguntas: Porquê? Por que
motivo? De que maneira?
Concorrência Indirecta: Oferecem o mesmo produto ou serviço, mas a diferentes clientes ou para
diferentes situações de uso
Vigilância concorrencial
Definir tipo de informação a recolher, bem como a natureza e o valor das fontes de informação
A combinação das variáveis dos factores pessoais leva a um estilo de vida que por sua vez promove x
actividades, x interesses e x opiniões. Levando por último ao consumo de determinada tipologia de
produtos.
A influência por parte dos grupos sociais é mais fraca nos produtos de primeira necessidade (como
papel higiénico, etc)
Existem várias teorias que explicam a natureza das motivações: segundo Freud são inconscientes
enquanto Herzberg apresenta a teoria dos dois factores e Maslow a pirâmide das necessidades
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As pessoas têm percepções diferentes por utilização de processos diferentes: atenção selectiva
(antecipação), distorção selectiva (de acordo com os valores e atitudes) e retenção selectiva
Tipologia VALS 2
Uma pessoa pode apresentar diferentes papéis neste processo, podendo ser: iniciador, influenciador,
decisor, compradores ou utilizador
Avaliação das alternativas: sabendo o tipo de beneficio procurado, verifica-se que produtos têm
capacidade de melhor satisfazer esse beneficio [modelo expectativa-valor]
Escolha/Compra: a escolha pode não se traduzir na compra por influencia de terceiros, mas pelo risco
percebido
Avaliação pós-compra: O processo de compra gera uma expectativa relativamente aos benefícios. A
expectativa pode ou não ser confirmada pela experiência de utilização, ou para ser mais correcto, pela
percepção da mesma. É necessário gerir expectativas e incentivar a satisfação
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3.6 CONSUMO E M ARKETING , NOVAS TENDÊNCIAS
PARTE I – A “envolvente” altera-se, afecta o consumidor
“Geração C” de conteúdo – geração sempre ligada à internet tanto para ter informação bem como para
deixar a sua marca. Sente grande necessidade de informação credibilizada, devido à grande
informação disponível. Nesta geração incluem-se os “citizen jourmalism”, cidadãos que reportam
situações de interesse público.
“Geração G” de generosidade – surge com a crise económica, em que a sociedade se encontra revoltada
com a ganância dos governadores dos países em crise, uniram-se e verificou-se a crescente
importância da generosidade como uma atitude de liderança social
Os “citysumers” surgiram com o desenvolvimento urbano em que cada vez mais as pessoas se
deslocam para os grandes centros urbanos, estes caracterizam-se pelo orgulho na sua cidade e pela
subida da procura de produtos facilitadores da rotina e de entretenimento
Produto
Tal como surgiram novos mercados, surgem novos produtos para esses novos segmentos, como é o
caso com mercado gay (ex: vodka absolut rainbow) e mercado senior (produtos adaptados às
necessidades). O mercado “mulheres” tem 80% das decisões de compra, como tal, o marketing tenta
seduzir este segmento de forma a conseguir a compra o produto divulgado como carros, casas,
viagens, etc.
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A geração que vive em busca de novas experiências fez com que surgissem produtos irreverentes
como jantar nas alturas ou fazer turismo espacial. Surgindo assim, o Experience Marketing – gestão
estratégica de experiências com o consumidor de modo a criar ligações fortes entre ele e a empresa
Comunicação / Promoção
Devido à abundancia de marcas torna-se difícil conseguir captar a atenção do consumidor com a
publicidade dita tradicional; por este motivo a comunicação também sofreu alterações:
Socialmedia: divulgar uma marca, produto ou serviço através das ligações interpessoais existentes em
redes sociais, criando novas ligações. Não é organizada, nem controlada e não tem publicidade
Flash mobs: aglomerações instantâneas de pessoas num local público para realizar uma determinada
acção inusitada com o objectivo satírico ou de entretenimento, previamente combinada, em que estas
se dispersam imediatamente após a sua reunião.
Preço
Distribuição
Aparecimento de novas formas de distribuição para chamar a atenção do consumidor (ex: modelos
nuas nas estantes juntamente com as malas na Maison Louis Vuitton )
Um produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para atenção, aquisição, uso, ou consumo que
possa satisfazer um desejo ou necessidade. Os produtos deverão ser capazes de proporcionar algum
benefício ao consumidor tendo em conta as suas expectativas.
Produto aumentado: produtos e serviços que, não sendo essenciais para proporcionar o benefício
central, melhoram o processo global de consumo do produto. (ex: garantias, serviço de entrega,
crédito)
Produtos de suporte: bens e serviços que têm de estar presentes para que o cliente usufruir do
benefício (perspectiva do cliente) → representa o nível de qualidade e o tipo de características que
permitem que um produto assegure os benefícios esperados (ex: passagem aérea – horários regulares,
voos sem escala)
Produtos facilitadores: são aqueles que não são essenciais para proporcionar o benefício mas sim são
extras oferecidos para acrescentar valor ao produto, permitindo a diferenciação e o posicionamento
do produto.
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Definição das características de um produto
Componentes do produto:
Identidade da marca: consiste no grafismo (tipo de letra, orientação, cores, etc), logótipo, manual de
normas gráficas, o slogan
Marca Umbrela – tem como vantagem fazer apenas uma campanha promocional e caso esta
tenha sucesso é criada uma identidade da marca e associações no consumidor
Marca Produto – tem como desvantagem o insucesso de um produto influênciar negativamente
os restantes produtos
A política da Gama
As dimensões da gama
Tipo de produtos ou itens: é uma sub-divisão da linha, correspondendo aos produtos intimamente
relacionados
Para decidir se se acrescentam ou retiram produtos à linha, deve-se ter em atenção qual o papel de
cada produto ocupa na estratégia da linha (concorrência e consumidor), bem como o seu contributo
actual e futuro. Para tal, recorre-se à análise BCG.
Produtos Líder: têm o maior volume de vendas, são mais lucrativos e têm de ser defendidos da
concorrência
Produtos de Atracção/Apelo: missão atrair o cliente
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Produtos Futuristas: destinam-se a substituir os líderes
Produtos reguladores
Produtos estratégicos (os produtos “bandeira” marcam o posicionamento do produto, não
podendo ser eliminados mesmo que não tenham grande expressão nas vendas) – ex: loja de
chá e chocolate, os clientes chamam-na de “loja do chocolate belga” e apenas consomem chá
Matriz BCG
Pesos Mortos – produtos ou serviços com quota de mercado baixa, num mercado com baixo
crescimento. Esta é uma das piores situações que um produto pode enfrentar, nesta situação estes
produtos devem ser retirados do mercado
Dilema – produtos ou serviços com baixa quota de mercado num mercado de alto crescimento.
Procurar ganhar mais quota de mercado, caso não haja desenvolvimento pode passar a peso morto e
ser mais rentável ser retirado do mercado.
Estrela – produtos ou serviços com elevada quota de mercado, num mercado com elevado
crescimento. Requer um investimento maior devido ao crescimento contínuo [situação ideal] – quando
o mercado entra em declínio, passa a “Vacas Leiteiras”
É uma variável abstracta do marketing-mix, que gera resultados e tem efeito imediato nas acções.
Todas as medidas de uma política de preço são visíveis por parte da concorrência.
Factores Internos:
1. Objectivos de MKT: Sobrevivência (cobrir os custos), maximização dos lucros, liderança de
mercado (redução de preços), liderança pela qualidade do produto (preços + elevados que
garantam a qualidade do produto)
2. Estratégias de MKT-mix: o preço tem que ter em conta a promoção, características do produto,
distribuição, e posicionamento pretendido
3. Custos: CF↑=Maximizar volume de vendas/redução de preço OU CV↑ sacrificar volume de
vendas p/ manter preços
4. Tipo de Organização
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Factores Externos:
1. Natureza do mercado e da procura: curva da procura e sua elasticidade, factores que afectam a
sensibilidade ao preço (anexos), associar a procura à fase do ciclo de vida e à estratégia de
preços
2. Fase do ciclo de vida: lançamento de produtos (desnatação/penetração), crescimento
(acrescentar valor ao menor preço), maturidade (“discriminar” o preço), declínio (“reduzir
custos”)
Discriminação de preços: aplicação de preços diferentes a clientes diferentes, sendo uma forma de
tentar maximizar o preço para cada grupo em vez de praticar um preço médio.
“Prestige Pricing”: adoptar preços mais elevados que a concorrência tendo em atenção que se pretende
posicionar o produto como sendo de luxo, prestigio, exclusivo
“Desnatação do mercado” (market skimming pricing): começar por preços elevados, enquanto não há
concorrência, procurando primeiro satisfazer os clientes dispostos a pagar preços mais elevados (ex:
lançamento dos iphones)
O estabelecimento do preço base para os produtos tem de prever as modelações desses mesmos
preços, em função de determinados factores que condicionam o custo final do produtor e a percepção
de valor para o cliente; não esquecendo o posicionamento que se pretende.
“Product-Bundling”/Pacotes de produtos:
Transferir o excedente do preço da reserva – dois clientes estão dispostos a pagar diferentes
preços para a Disney e para o hotel, criando o pacote ambos aceitam esse preço.
Redução da concorrência pelos preços, por ocultarem os preços dos seus componentes
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Fixação de preços baseada em aspectos psicológicos (arredondamentos)
Preço promocionais: fixação de alguns produtos como artigos promocionais, ofertas adicionais, preços
para eventos, prazos de pagamento mais alargados
Outros aspectos:
“Price point”: preços iguais dentro da mesma categoria, aos quais o markup não deve ser
alterado
Noção de preços de referência e a noção de que produto ou serviço é estabelecido como
“referência” associando a este um preço mais baixo
Alteração de preços
Problemas:
Alternativas à descida de preço: promoção e ofertas, tornar mais difícil a comparação de preço ou
acordar preços com a concorrência – underground pricing (é ilegal)
O motivo da subida deverá ser claro e tem de se ter cuidado com a imagem junto da distribuição e
consumidor quando está em causa um “pico” de procura.
Os custos estabelecem os limites mínimos dos preços. O mercado e a procura estabelecem os limites
máximos.
Volume de Vendas:
Lucro:
( )
Preços de aceitação:
Método com base nos preços de aceitação: constitui-se uma amostra representativa, questionando-a
sobre qual o preço máximo estaria disposta a pagar por determinado produto e a partir de que preço
mínimo não compraria. Traça-se o gráfico e escolhe-se o preço que maximiza a diferença.
Atenção que este ponto óptimo maximiza a quota e não o lucro, o que pode não se chegar a verificar
porque não é tida em conta a reacção da concorrência.
Concorrência
Método simples, directo e informal; tendo como desvantagem a não consideração dos custos da
empresa (aquisição, operacionais, diferenciação e posicionamento). Muito utilizado quando o produto
é muito indiferenciado – acompanhar o líder (ex: aço, cimento)
Custos e Rentabilidade
Factor Pricing: custos multiplicados por um factor ( ) → método mais comum pela facilidade
de aplicação mas só faz sentido se tiver estabelecido no mercado um markup standard que leva a uma
paridade preços, para além de não tem em contra os restantes factores.
Baseado na Rentabilidade:
Método de Hubbart – considera os custos operacionais anuais do hotel, o retorno pretendido pelos
investidores e a taxa média de ocupação prevista
Exemplo: A empresa Miramar Lda. está a concluir a construção do hotel com 200#s no valor de
11.000.000€, recorrendo a um empréstimo bancário de 8.500.000€. Os sócios pretendem um retorno
anual do seu investimento de 15% e esperam uma taxa de ocupação média de 65%. Sabendo que o IRC
é de 32% e que os custos de operação do primeiro ano rondam os 2.500.000€, calcule o preço médio
de venda (valores sem IVA). TOD: 40% / Diferença de preço: 15%
( ) ( )
3º. Custo operacional =
4º. Quartos Vendidos ano =
( ) ( )
5º. Preço médio =
6º. Duplos Vendidos Diariamente (DVD): »
→ €# single » →€#duplo
Fontes controladas (são pagas por quem quer divulgar um produto):publicidade, RP, força de vendas,
merchandising, promoções, marketing relacional
A linguagem da mensagem nos argumentos usado podem ser: racional, emocional ou moral
4. Codificação/Descodificação: este processo é diferente de pessoa para pessoa uma vez que cada um é
influenciado pelo seu ambiente pessoal, psicológico e social
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6. Resposta / Objectivos da comunicação:
A comunicação pode ter o objectivo de passa a sensação ao cliente da necessidade deste produto, ou
que faça com que este goste/conheça e o leve a agir; e não simplesmente a venda do produto.
Planeamento da Comunicação
1º. Análise da situação: Conhecer o sistema de comunicação da empresa e dos concorrentes (quais
são os meios? Os alvos? Qual o tema e principais mensagens? Que resultados? Qual o
orçamento de comunicação?)
2º. Definição da Estratégia de Comunicação:
a. Definição do papel da comunicação na estratégia de marketing (pull: ênfase ao
consumidor final/push: ênfase ao distribuidor)
b. Objectivos da comunicação (fazer conhecer, gostar e agir) vs objectivos globais –
devem ser mensuráveis, comparáveis, relativos a um público e período de tempo
determinado
c. Definição dos alvos da comunicação: utilizadores, distribuidores, prescritores,
institucionais, líderes de opinião
d. Conceito, tema, eixo da comunicação
3º. Definição do mix de comunicação:
a. Orçamento de Comunicação
i. Pode-se investir tudo quanto possível [vendas-custos-lucros]
ii. Apenas uma percentagem das vendas (desvantagem é que a promoção não é a
causa das vendas, mas o contrário)
iii. Com base na concorrência (desvantagem: as empresas têm necessidades de
comunicação diferentes)
iv. Com base nos objectivos estabelecidos
v. Com base no orçamento do ano anterior
b. Publicidade vs promoções de venda:
Publicidade nos media [above the line]: demora a atingir o público, mas tem efeitos duradouros
Promoção de vendas / fora dos media [below the line]: método de “atingimento” rápido do público,
mas são apenas efeitos momentâneos. Em excesso, pode baixar a notoriedade da empresa e não é uma
estratégia sustentável a longo prazo (tem de ser pontual) – recomendado apenas para o inicio da
actividade para “dar a conhecer”
4º. Definição e implementação dos programas: Qual o suporte, o evento e a mensagem, a quem se
destina, qual o objectivo, quando se vai realizar, quem é o responsável, qual a despesa prevista
5º. Medir resultados e corrigir desvios: confrontar os objectivos com os resultados (dados das
vendas e outros indicadores) – pode-se recorrer a estudos de mercado
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Instrumentos de Comunicação
Publicidade Merchandising
Força de vendas Product placement
Relações públicas Marketing directo
Patrocínios e mecenato Promoção de vendas
PUBLICIDADE
Os principais medias são televisão, radio, internet, imprensa, outdoors / publicidade de exterior,
brochuras e folhetos, etc
Mecanismos de Acção (nos media): a notoriedade, informação factual (ex: pub. em eventos culturais),
persuasão, simpatia pela marca, emoção, desejo o sonho
Briefing:
A. Estratégia de criação ou copy strategy: documento formal curto, pretende orientar o trabalho dos
criativos [factos principais, obj. publicitários, alvos publicitários, promessa (benefício), suportes de
promessa, instruções e limitações diversas]
Avaliação da criação – rever o que foi feito para ver se é efectivamente o pretendido
Execução da campanha: [estilos típicos] episódio da vida, lifestyle, fantasia, estado de espírito, música,
símbolos de personalidade, evidência científica, testemunhos
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Avaliação da campanha:
FORÇA DE VENDAS
Conjunto de pessoas que têm como missão vender ou fazer vender os produtos da empresa através de
contactos pessoais directos com os potenciais clientes, distribuidores ou prescritores
PROMOÇÃO DE VENDAS
Actividade que oferece um incentivo temporário e extraordinário para induzir um resultado desejado
da parte dos potenciais consumidores, intermediários e força de vendas. (ex: redução temporária de
preços, cupões, prémios, sorteios, brindes e ofertas, amostras e demonstrações, concursos, descontos
de quantidade)
RELAÇÕES PÚBLICAS
As RP são esforço deliberado, planeado e contínuo para estabelecer o entendimento mútuo entre uma
organização e os seus públicos.
Principais objectivos: promover a empresa, e dar a conhecer os seus bens e serviços, bem como a sua
identidade. Assim sendo consegue aumentar a notoriedade da empresa, bem como estar a par das
diferentes opiniões do público que permite aconselhar a administração nas políticas a seguir.
Públicos das RP: Interno (trabalhadores da empresa) e Externo (publico governamental, órgãos da
comunicação social, consumidores e comunidade envolvente) → importância de existir coerência entre
publico interno e externo: cada funcionário motivado é um representante das RP no exterior (se assim
não for pode passar uma imagem negativa)
Instrumentos utilizados: web sites, noticias (press release) comunicação pessoal, prémios e sorteios,
eventos especiais, publicações (newsletter, relatórios), material corporativo
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PATROCINIOS
Suporte material ou financeiro de uma determinada actividade, à qual o patrocinador não está
normalmente associado. Tem como objectivo ganhar notoriedade, imagem de marca, valorização do
produto ou serviço, apresentação de marcas novas
MECENATO
Tem como objectivo estabelecer uma identidade para a empresa enquanto instituição cívica e social
MARKETING DIRECTO
Todos os meios de comunicação directos, individuais e interactivos que têm por objectivo produzir por
parte da pessoa visada uma resposta e cujos resultados podem ser medidos (ex: base de dados sobre
os clientes).
Vantagens:
1. Personalização
2. Selectividade/ segmentação
3. Ausência relativa de concorrência
4. Nenhuma limitação ao criativo ao nível do formato
5. Independência perante os prazos de lançamento das acções
6. Possibilidade de testar e controlar
MERCHANDISING
Comunicação não pessoal que ocorre nos pontos de venda, feita por produtores ou distribuidores.
Merchandising de Sedução: tem como objectivo criar ambientes que favorecem a compra [obj. dos
produtores] (ex: iluminação, som, mobiliário, sinalética, animação na loja)
Merchandising de Gestão: tem como objectivo a rentabilização máxima do espaço e do produto [obj.
dos distribuidores](ex: onde e de que forma colocar diferentes produtos, que espaço atribuir a cada
produto – prateleira ao nível dos olhos ou a das mãos/pés?)
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Na hotelaria: um cliente que no momento da saída paga apenas pela dormida é porque o
merchandisins não funcionou → porque o hotel tem no seu espaço mais zonas de compra para alem do
alojamento (ex: F&B, SPA, mini-bares, etc)
Como actua o merchandising: Acessivel, dominador de sentidos e apelativo (ex: máquina gigante da
coca-cola)
PRODUCT PLACEMENT
QUADRO RESUMO:
Press Release / Comunicado de Imprensa: documento oficial feito pela empresa, dirigido à imprensa
como meio de divulgação de um evento/acontecimento futuro e tem como objectivo a promoção da
empresa ou dos seus produtos e serviços. Contudo para que e empresa consiga que esse evento seja
publicado, tem de conseguir atrair a imprensa, não basta ser algo “interessante” para empresa, mas
também para o seu público.
O título deve ser breve e despertar de imediato o interesse do leitor (ex: “ESHTE introduz curso
inovador”), deve estar a negrito e com um tamanho de letra superior ao do corpo do press release
O corpo deve ser escrito como se fosse uma notícia de jornal, responder às perguntas: quando, quem, o
quê, onde, porquê e como, e deverá estar organizado da seguinte forma:
O título» o resumo da noticia começado com a data do acontecimento » evento » produto » pessoas »
novamente o resumo que finaliza » a empresa c/ endereço do site e pessoa p/ contacto das RPs para
responder a questões » ### centrados por baixo da última linha do press release
Princing (5 valores)
Produto (3 valores)
Comunicação (5 valores)
31
FORMULÁRIO
32
ANEXOS
33
34