Contrato Financiamento PMCMV PDF
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c) não existe débito ou qualquer outra obrigação do alienante para com o respectivo condomínio
(parágrafo único do art. 4º da Lei 4591/64 c/c §2º do art. 2º da Lei 7433/85);
d) no caso de VENDEDOR Pessoa Física, para os efeitos da Lei 8212/91, não está vinculado(a) à
Previdência Social como empregador e que não é contribuinte do INSS, na qualidade de
produtor rural, não estando, portanto, sujeito às obrigações abrangidas pela legislação
previdenciária. Caso contrário, será apresentada, no ato do registro deste contrato no Registro
de Imóveis, a Certidão Negativa de Débito – CND do INSS;
e) no caso de VENDEDOR pessoa jurídica que exerce exclusivamente atividade de compra e venda
de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou
construção de prédios destinados à venda, sob penas da lei, o imóvel objeto da presente
transação não faz, nem nunca fez, parte integrante do seu ativo permanente, estando
contabilmente lançado em seu ativo circulante (art. 257, § 8º, IV, do Decreto 3048/99).
10.2 O(s) DEVEDOR(ES) declara(m) que:
a) TEM CIÊNCIA DO MÉTODO CONSTRUTIVO EMPREGADO PARA EDIFICAÇÃO DO IMÓVEL
(ALVENARIA ESTRUTURAL OU ASSEMELHADO), COMPROMETENDO-SE A OBSERVAR A
RESTRIÇÃO ESPECIAL DE USO, CONSISTENTE NA PROIBIÇÃO DE ABERTURA DE PAREDES,
INSTALAÇÕES DIVERSAS E REMOÇÃO OU DESLOCAMENTO DE PAREDES.
b) TEM CIÊNCIA DE QUE A RESTRIÇÃO ESPECIAL INDICADA NO ITEM (A) É NECESSÁRIA À SOLIDEZ
E À SEGURANÇA DO IMÓVEL, BEM ASSIM QUE A SUA INOBSERVÂNCIA PODERÁ ACARRETAR
PERIGO DE DESABAMENTO, PELO QUE RESPONDERÁ NOS TERMOS DA LEI E DESTE
CONTRATO.
c) são autênticos os comprovantes e informações de renda e despesas apresentados e assume(m)
subsidiariamente a responsabilidade pelo pagamento dos débitos sobre o imóvel, caso o(s)
VENDEDOR(ES) não o faça(m);
d) autoriza(m) a CAIXA a fornecer seus dados pessoais e bancários sempre que solicitado pelos
seguintes órgãos e independentemente de autorização judicial: Polícia Civil e Federal;
Ministério Público Estadual e Federal; Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da
União;
e) autoriza(m) a CAIXA e o Agente Operador do FGTS divulgar informações vinculadas à
presente contratação necessárias ao acompanhamento das operações com recursos do FGTS
pelo Conselho Curador do FGTS, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério das Cidades,
Agente Operador e órgãos de controle interno e externo da União;
f) não foi(ram) beneficiado(s) no Programa Minha Casa, Minha Vida nem adquiriu(am) imóvel
com benefício de desconto do FGTS a partir de maio/2005.
g) preenche(m) todos os requisitos previstos legalmente e na Resolução do Conselho Curador do
FGTS 702/12 para o enquadramento no programa Carta de Crédito FGTS e condições do
Programa Minha Casa, Minha Vida, conforme letra B4.
h) que tomou(aram) conhecimento da vedação legal do art. 36 da Lei nº. 11.977/2009 –
impedimento pelo prazo de quinze anos de remembrar o imóvel descrito neste contrato.
i) o imóvel objeto da garantia não possui restrição ao uso, incluindo restrições relacionadas a
zoneamento, parcelamento do solo, preservação do patrimônio arqueológico e histórico,
restrição de atividades devido a inserção em APA (Área de Preservação Ambiental) ou APP
(Área de Preservação Permanente), e que atende às exigências impostas pelos órgãos
competentes;
j) o imóvel objeto da garantia não está localizado em terras de ocupação indígena ou quilombola
e unidades de conservação, assim definidas pela autoridade competente.
11 – Sem prejuízo das sanções legais aplicáveis, a falsidade das declarações, inclusive a omissão da
informação de que vive em união estável, gerará para o(s) DEVEDOR(ES), dentre outras
conseqüências, (i) a obrigação de restituir à sua conta vinculada os valores do FGTS que tenham
sido utilizados na presente operação e (ii) o vencimento antecipado da dívida.
12 – Havendo constatação pela CAIXA acerca da falsidade das declarações prestadas pelo(s)
DEVEDOR(ES) ou do não cumprimento dos requisitos exigidos para o enquadramento nos
Programas Carta de Crédito FGTS e Minha Casa, Minha Vida, implicará no seu imediato
desenquadramento do referido programa, sendo-lhe atribuído o dever de ressarcir ao FGTS os
valores recebidos a título de desconto.
12.1 – A CAIXA atesta que o(s) DEVEDOR(ES) comprovou(aram) mediante documentação e
declarações pessoais, o atendimento aos requisitos e às condições exigidas pela Lei 11.977/2009, de
07 de julho de 2009, alterada pela Lei 12.424, de 16 de junho de 2011, para enquadramento da
presente operação ao Programa Minha Casa Minha Vida, tanto no que se refere às características do
tomador, quanto às características do imóvel.
13 – ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA – O(s) DEVEDOR(ES) aliena(m) à CAIXA o imóvel ora
transacionado, em garantia do cumprimento das obrigações deste contrato, conforme a Lei
9514/97, abrangendo acessões, benfeitorias, melhoramentos, construções e instalações.
13.1 – A propriedade fiduciária é constituída com o registro deste contrato, tornando o(s)
DEVEDOR(ES) possuidor(es) direto(s) e a CAIXA, possuidora indireta do imóvel.
13.2 – Ao(s) DEVEDOR(ES) adimplente(s) é assegurada a livre utilização, por sua conta e
risco, do imóvel objeto da alienação fiduciária.
14 – BENFEITORIAS, CONSERVAÇÃO E OBRAS – Fica(m) o(s) DEVEDOR(ES) obrigado(s) a
manter o imóvel alienado em perfeito estado de conservação, segurança e habitabilidade,
fazendo os reparos necessários, bem como as obras que forem solicitadas pela CAIXA para
preservação da garantia.
14.1 – É expressamente vedada a realização de obras de demolição, alteração ou
acréscimo, sem prévio e expresso consentimento da CAIXA. Para constatação do exato
cumprimento deste item, fica assegurada à CAIXA a faculdade de, em qualquer tempo,
vistoriar o imóvel alienado.
14.2 – O descumprimento do presente item poderá ensejar o vencimento antecipado da
dívida, sem prejuízo da obrigação de reparar os danos causados.
15 – VENCIMENTO ANTECIPADO DA DÍVIDA – A dívida será considerada antecipadamente
vencida, nas hipóteses:
a) atraso a partir de 30 (trinta) dias no pagamento das obrigações ou falta de pagamento
de quaisquer tributos incidentes sobre o imóvel;
b) transferência ou cessão a terceiros, no todo ou em parte, dos direitos e obrigações
decorrentes deste contrato, sem autorização da CAIXA;
c) falta de manutenção do imóvel que deprecie a garantia;
d) o imóvel possua restrição ao uso, incluindo restrições relacionadas a parcelamento de
solo, preservação do patrimônio arqueológico, paleontológico e histórico, ou o(s)
devedor(es) não cumpra(m) as exigências estabelecidas pelo órgão competente em
relação ao imóvel;
e) o imóvel esteja localizado em terras de ocupação indígena e quilombola e unidades de
conservação, assim definidas pela autoridade competente;
f) constituição sobre o imóvel, no todo ou em parte, de outro ônus real;
g) incidência de ato de constrição judicial ou decretação de medida judicial/administrativa
que afete a garantia;
21.6.1 – Seguro RCPM é uma apólice que garante o pagamento de indenizações cobertas,
decorrentes de reclamações que tenham sido originadas, a partir de vícios no imóvel,
descrito na especificação da apólice, desde que as reclamações estejam relacionadas a
danos materiais e corporais, decorrentes de ações ou omissões culposas do segurado na
prestação de serviços (execução e/ou materiais utilizados), vinculados ao imóvel objeto do
presente, e que respeitem os prazos estipulados pelo manual de responsabilidade da norma
ABNT NBR 155775, por um período de até 05 (cinco) anos.
22 – COMUNICAÇÃO DO SINISTRO - O(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m) estar
ciente(s) de que na ocorrência de evento, amparado pelos seguros estipulados acima,
relativamente às coberturas de MIP – Morte e Invalidez Permanente do(s)
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) e DFI – Danos Físicos ao Imóvel dado em garantia, o sinistro
deverá ser comunicado à CAIXA, por escrito e imediatamente, comprometendo-se o(s)
DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S), para esse efeito, a dar(em) conhecimento a seus
beneficiários, logo após a assinatura deste instrumento, da existência do Seguro e da
obrigatoriedade da comunicação a que se refere esta cláusula.
22.1 – O(s) DEVEDOR(ES)/FIDUCIANTE(S) declara(m), ainda, que ele e seus beneficiários
deverão comunicar imediatamente à CAIXA, por escrito, qualquer evento suscetível de
agravar, consideravelmente, o risco coberto, sob pena de perder o direito à indenização, se
for provado que silenciou de má fé.
23 – ENCARGOS FISCAIS – Os impostos, taxas ou outros tributos incidentes sobre o imóvel
deverão ser pagos em dia, pelo(s) DEVEDOR(ES), podendo a CAIXA exigir sua comprovação.
O atraso no pagamento poderá ensejar no vencimento antecipado da dívida ou no
pagamento pela CAIXA para posterior reembolso, atualizados monetariamente e acrescidos
de juros contratuais.
24 – CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS – O(s) DEVEDOR(ES) declara(m)-se
ciente(s) que a tolerância no cumprimento das obrigações contratuais não acarretará
cancelamento das penalidades e poderes ora conferidos, que poderão ser exercidos a
qualquer tempo, sendo as obrigações extensivas aos herdeiros, sucessores e cessionários
ou promitentes cessionários dos contratantes.
25 – COMUNICAÇÃO COM DEVEDOR(ES) – O(s) DEVEDORE(S) autoriza(m) a CAIXA a enviar-
lhe(s) informações referentes a este contrato, bem como outras informações que julgar
pertinentes, aos endereços e números de telefone que constam em suas informações
cadastrais, por quaisquer meios de comunicação, inclusive SMS.
25.1 – É de responsabilidade do(s) DEVEDOR(ES) informar(em) imediatamente à CAIXA,
eventual alteração referente à titularidade, número do aparelho celular, cancelamento do
contrato de telefonia junto à operadora, e outras referentes a seus dados.
26 - CERTIDÕES APRESENTADAS - As partes apresentam neste ato o comprovante de
recolhimento do ITBI - Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e as certidões de
propriedade e de ônus reais (art. 1º, § 2º da Lei 7.433/85).
27 – DISPENSA DE CERTIDÕES – O(s) DEVEDORE(S) declara(m) que dispensa(m) a
apresentação da certidão fiscal em relação ao imóvel, nos termos do art. 1º, § 2º do
Decreto 93.240/86.
28 – NOVAÇÃO – Não configurará NOVAÇÃO a regularização de débitos em atraso.
E por estarem de acordo com os termos e condições deste contrato, as partes assinam o
presente em 03 (três) vias com as testemunhas.
O(S) DEVEDOR(ES) declara(m) que recebeu(ram) uma das vias deste instrumento assinado
por todas as partes.
, de de
Local/Data
Testemunhas:
Nome: Nome:
CPF: CPF:
RG: RG:
Você sabia que pode perder sua moradia no Programa Minha Casa Minha Vida ou o dinheiro
pago nas prestações, caso deixe de cumprir as cláusulas do contrato que assinou? Por isso,
é importante ler com bastante atenção o contrato e conhecer cada direito e dever que você
possui.
VOCÊ PODE PERDER O IMÓVEL ADQUIRIDO NO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
Isso pode acontecer quando você atrasa o pagamento de duas ou mais prestações. Nesse
caso, a dívida é cobrada toda de uma vez e você não pode comprar outro imóvel com os
descontos e vantagens do Programa Minha Casa Minha Vida. Por isso, quando tiver
qualquer problema para pagar as prestações, procure a CAIXA imediatamente.
O devedor, seu sucessor ou herdeiro pode solicitar a quitação do imóvel nos seguintes
casos:
• Morte do devedor;
• Invalidez permanente que impeça o desempenho de trabalho habitual de forma
definitiva, desde que não esteja recebendo auxílio-doença.
Atenção:
• Quando o imóvel é financiado por mais de um devedor (composição da renda), a quitação
do saldo devedor do contrato é parcial, de acordo com o percentual de renda pactuado;
REAJUSTE DO CONTRATO
O contrato prevê a correção mensal do saldo devedor pelo mesmo índice de correção
monetária das contas vinculadas do FGTS e o recálculo anual da prestação de amortização.
PROBLEMAS NA CONSTRUÇÃO
O imóvel é escolhido diretamente pelo(s) devedor(es), a responsabilidade pelos vícios
construtivos é da construtora e não da CAIXA. Caso você entre em contato com a
construtora e não obtenha resposta, procure a CAIXA.
Em casos assim, você também pode procurar o PROCON, seu advogado ou a Defensoria
Pública da União ou dos Estados.
AVISOS FINAIS
Quando tiver dúvidas sobre o contrato, procure a CAIXA, a Defensoria Pública da União e
dos Estados ou seu advogado para receber todas as informações necessárias.