Relatório de Acustica

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EDIFÍCIOS II

Memória descritiva do projecto de


Acústica

Docente: António Curado

Discentes:

Bianca Silva nº 6732

Diana Gonçalves nº 6749

Nídia Guerreiro nº 6075

Engenharia Civil e do Ambiente, 2º ano.

Acústica – Física das construções


Escola Superior de Tecnologias e Gestão - IPVC 2009/201
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Índice

Introdução teórica......................................................................................................................2

Objectivo........................................................................................................................................3

Tipologia do edifício....................................................................................................................4

Breve desenvolvimento...............................................................................................................5

Metodologia do trabalho............................................................................................................6

Calcular o índice de isolamento acústica.........................................................................6

Cálculo de áreas....................................................................................................................7

Cálculo das massas superficiais/ Rw..............................................................................11

Alterações /soluções construtivas........................................................................................17

Sons aéreos.........................................................................................................................17

Sons de Percussão- Método normalizado.......................................................................19

Método da invariante.....................................................................................................20

Conclusão......................................................................................................................................22

Bibliografia..................................................................................................................................23

Anexos .........................................................................................................................................24

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Introdução teórica

O conforto acústico exerce actualmente uma enorme influência sobre o

bem-estar e capacidade de concentração dos utilizadores de um edifício. As

necessidades acústicas de uma infra-estrutura podem ser definidas ainda na sua

fase de construção.

A determinação das necessidades acústicas de um edifício são um passo

importante para o cumprimento das exigências mínimas constantes na

regulamentação aplicável à acústica de edifícios, desta forma vai-se fazer o estudo

acústico do apartamento proposto de acordo com o Regulamento dos Requisitos

Acústicos dos Edifícios (RRAE ) - Decreto-Lei 96/08, de 9 de Junho.

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Objectivo

A presente Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao projecto de

Acústica, de um edifício que se situa em Viana do Castelo, na freguesia de Sta.

Maria Maior, em ambiente tipicamente urbano.

O objectivo deste trabalho é o estudo do comportamento acústico do

edifício. Ao longo do trabalho será feito uma análise do edifício em questão com

base no Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios (RRAE ) .

Após a análise critica dos resultados e comparando com os valores

mencionados no RRAE e no Decreto-Lei n.º96/08, de 9 de Junho, serão feitas as

devidas alterações para que o nosso edifício contenha todos os parâmetros de

qualidade acústica.

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Tipologia do edifício:

O nosso edifício é constituído por 3 pisos que se destinam a habitação, mais

propriamente o rés-do-chão e 2 pisos, sendo estes constituídos por seis fracções

autónomas, duas em cada piso e 1 piso de cave que se destina a estacionamento

como demonstra a seguinte imagem.

Imagem n.º1: Alçado Poente

Imagem n.º 2: 1ºpiso do edifício

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Breve desenvolvimento

No nosso edifício vamos analisar as envolventes que são mais desfavoráveis

a nível acústico.

Para estudar a acústica de um edifício tem-se de analisar/estudar o

isolamento a sons aéreos e a sons de percussão.

● Sons aéreos: Os sons aéreos derivam da excitação directa do ar. A conversação,

a música, os ruídos de tráfego, são exemplos de sons aéreos. Os sons aéreos

dependem da Inércia, da massa e das características elásticas (rigidez

e amortecimento interno).

● Sons de percussão: Os sons de percussão têm origem na excitação de um meio

sólido (parede, pavimento). Derivam de uma acção de impacto. São exemplos deste

tipo de sons ,o martelar, o arrastar de móveis, à acção de caminhar, etc.

Imagem n.º3-ilustração das zonas onde são aplicadas os sons aéreos e de percussão

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Metodologia do trabalho

Calcular o índice de isolamento acústica

Calcula-se as áreas das zonas mais desfavoráveis quer para os sons aéreos

quer para os de percussão.

Relativamente aos sons aéreos calcula-se as áreas das paredes e no caso da

situação entre fogos também calcula-se a áreas da laje mais desfavorável,

enquanto que nos sons de percussão calcula-se as áreas das lajes mais

desfavoráveis presentes no nosso edifício em estudo.

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Cálculo de áreas
Sons Aéreos

Fogo-exterior

Neste caso, quando estamos perante a situação fogo-exterior, é a parede

da sala do T3 virada a estrada nacional (ver na imagem n.º4) que é mais

desfavorável visto que tem a sua parede é aquela que possui uma maior área.

A= 4,17+1,85+1,50+2,00=9,75 m2

A= 9,75* 2,75= 26,18 m2

Pé direito

Área da zona opaca com os envidraçados=26,18 m2

Área dos envidraçados

Janela (virada á norte) = (1,46*2,031)=2,96m2

Janela (a oeste) = ((2*1,5)*2,065) = 6,2 m2

Área dos envidraçados = 2,966 m2+6,2 m2 =9,19 m2

Área da zona opaca=26,18 m2- 9,19 m2=16,99 m2

Parede

Envidraçado

Imagem n.º4-imagem da parede

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Entre fogos

Neste caso vamos analisar todas as paredes que separam os dois fogos quer

horizontalmente quer verticalmente, e a mais desfavorável na vertical é a parede

que separa os dois fogos, ou seja, vamos calcular a área que separa o quarto do T2

e o WC do T3 (imagem n.º5). Na horizontal a área entre fogos mais desfavorável é

a da laje da sala do T2,visto que é o compartimento com maior área (imagem n.º6).

Vertical

A= 1* 2,75 =2,75 m2

Área da parede entre o quarto do T3 e outro quarto do T2

Horizontal
A = A=22,7 m2

Área da laje que separa os dois fogos, mais concretamente a área da laje da sala

Imagem n.º5 Imagem n.º6

Parede entre o quarto do T3 envolvente interior com requisitos de interior

Lage de separação entre R/C e 1ºpiso (imagem n.6)

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Separação entre fogos e área da zona comum

A zona mais desfavorável do nosso edifício relativamente a separação entre fogos

e a área da zona comum é a parede que separa a caixa de escadas e a sala do T3

(ver imagem n.º7)

A=5,43 * 2,75=14,93 m2

Área da parede entre a caixa de escadas e a sala do T3

Imagem n.º7

Parede entre fogo e espaço de circulação comum

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Sons de Percussão

Nos sons de percussão vamos calcular a área do piso entre fogos mais

desfavoráveis e a área mais desfavorável entre os fogos e a garagem .

A área mais desfavorável para os dois casos vai ser igual a área da sala do T2

(ver imagem n.º8) porque é a componente com maior área. Desta forma basta

retirar a área que está mencionada na planta de autocad fornecida por o docente.

Assim:

A=22,7 m2

Imagem n.º8

Lage de separação entre R/C e 1ºpiso

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Cálculo das massas superficiais/ Rw

A massa superficial é um dos elementos fundamentais para determinar o

factor de absorção sonora que a parede/laje fornece.

Deste modo vamos calcular a massa superficial da respectiva parede para

assim obter-mos o Rw.

37,5 × log× M −42

Fórmula do RW

●RW dos envidraçados

RW= 25 × ( 1+ log d ) +14,6 log ×(dist ÷ 160)

Como no nosso caso, o vidro é duplo (5+5) com uma caixa de ar de 6 cm, vem que:

Rw= (25*(1+LOG10 (10))) + (14,6 *LOG10 (6/160))

Rw= 29 (dB)

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Constituição da envolvente exterior :

Imagem n.º9

●Massas

Materiais massa (Kg/m2)


Tijolo cerâmico de 0,15m 150
Tijolo cerâmico de 0,11m 125
Camada de reboco 0,02 50
Camada de estuque 0,015 17,25
Caixa de Ar (XPS) 5cm 1,6

●RW = 37,5×LOG×M-42

RW= 37,5 * log * (150+125+50+17,25+1,6) - 42

RW= 53,1 dB

No total o Rw da parede exterior é de 54 dB.

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Envolvente interior com requisitos

Exterior Interior

Imagem n.º10

●Massas

Materiais  massa (Kg/m2)


Tijolo cerâmico de 0,11m 125
Tijolo cerâmico de 0,11m 125
Camada de reboco 0,02 50
Camada de estuque 0,015 17,25

Caixa de Ar (XPS) 3cm 0,975

●RW = 37,5×LOG×M-42

RW= 37,5 * log * (125+125+50+17,25+0,975) - 42

RW= 51,9dB

No total o Rw da parede exterior é de 52 dB.

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Envolvente das separações de fracções autónomas

Imagem n.º11

●Massas

 Materiais massa (Kg/m2)


Tijolo cerâmico de 0,15m 150
Tijolo cerâmico de 0,15m 150
Camada de estuque (2*0,015m) 34,5

Caixa de Ar (lã mineral) 0,05m


2,5

●RW= 37,5×LOG×M - 42

RW= 37,5 * log * (150+150+34,5+2,5)

RW= 52,8dB

No total o Rw da parede exterior é de 53 dB.

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Envolvente da separação entre fogos / entre fogos e garagem

Constituição da laje:

Imagem n.º 12-laje que separa entre fogos/entre fogos e garagem

● Massas

massa
 Materiais (Kg/m2)

Laje aligeirada com 25cm blocos cerâmicos


342,5
32cm de base e 2 fiadas de altura

Betonilha de regularização (10cm) 180

Revestimento superficial grés cerâmico 16

Camada de estuque (1,5 cm) 17,25

●Rw= 37,5 × Log × M - 42

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RW= 37,5 * log * (342,5+180+16+17,25)

RW= 60,9dB

No total o Rw da parede exterior é de 61 dB.

Após determinação dos RW´s comparam-se os valores obtidos por os valores ditos

no regulamento:

Sons Aéreos

Entre Fogos e exterior


D2m,n,w (dB) ≥33

Entre Fogos (quer horizontalmente e verticalmente)


D2n,w (dB) ≥50

Entre Fogos e Espaços de Circulação Comum


D2n,w (dB) ≥48

Entre Fogos e Garagem


D2n,w (dB) ≥50

Sons de percussão

Entre Fogos
L'n,w (dB) ≤60

Entre Fogos e garagem


L'n,w (dB) ≤50

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Alterações /soluções construtivas

Sons aéreos
● Nos Sons aéreos entre fogo e exterior, a solução construtiva adoptada

inicialmente não cumpre os requisitos do RRAE. Neste caso a fórmula para

determinar o Rw é: 10 * log [∑Si/(∑Si*10(-Rwi/10))+10*log(Ao/S)] .Como não cumpre

(RW =30) vai-se aplicar um vidro duplo de marca Isolar akustex (ver imagem n.º13 ).

Coeficiente K Valor U
(Kcal/hm 2oC) (W/m 2K)
Índice de
c/ c/
ISOLAR Composição Espessura Isolamento
s/ c/ Neutra- s/ Neutra-
AKUSTEX (mm) (mm) Acústico c/
Neutra- Neutra- lux Neutra- lux
(dB) Neutra-lux
lux lux c/gás lux c/gás
Argón Argón
AKUSTEX
6-12-4 22 33(*) 2,5 1,5 1,2 2,9 1,7 1,4
22/33
AKUSTEX 24/35 8-12-4 24 35(*) 2,5 1,5 1,2 2,9 1,7 1,4
AKUSTEX 26/36 6-16-4 26 36 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX 23/36 L7-12-4 23 36(*) 2,5 1,5 1,2 2,9 1,7 1,4
AKUSTEX 27/37 8-15-4 27 37 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX 29/37 8-15-6 29 37 2,4 1,3 1,0 2,8 1,4 1,2
AKUSTEX 29/38 10-15-4 29 38 2,4 1,3 1,0 2,8 1,4 1,2
AKUSTEX 31/38 10-15-6 31 38 2,4 1,3 1,0 2,8 1,4 1,2
AKUSTEX 31/39 12-15-4 31 39 2,4 1,3 1,0 2,8 1,4 1,2
AKUSTEX 34/39 10-20-4 34 39 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX 36/39 10-20-6 36 39 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX 38/40 12-20-6 38 40 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX L-25/37 L9-12-4 25 37(*) 2,5 1,5 1,2 2,9 1,7 1,4
AKUSTEX L-27/39 L11-12-4 27 39(*) 2,5 1,1 0,9 2,9 1,3 1,2
AKUSTEX L-33/40 L9-20-4 33 40 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX L-27/41 L9-20-6 27 41 2,5 1,5 1,2 2,9 1,7 1,4
AKUSTEX L-29/41 L11-12-6 29 41 2,5 1,5 1,2 2,9 1,7 1,4
AKUSTEX L-30/41 L9-15-6 30 41 2,4 1,3 1,0 2,8 1,4 1,2
AKUSTEX L-32/41 L11-15-6 32 41 2,4 1,3 1,0 2,8 1,4 1,2
AKUSTEX L-35/42 L9-20-6 35 42 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX L-37/42 L11-20-6 37 42 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX L-34/43 L11-15-8 34 43 2,4 1,3 1,0 2,8 1,4 1,2
AKUSTEX LL-32/43 L11-12-L9 32 43(*) 2,5 1,5 1,2 2,9 1,7 1,4

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AKUSTEX LL-35/47 L11-15-L9 35 47 2,4 1,3 1,0 2,8 1,4 1,2


AKUSTEX LL-40/48 L11-20-L9 40 48 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX LL-44/49 L11-24-L9 44 49 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
AKUSTEX LL-46/50 L13-24-L9 46 50 2,4 1,3 1,0 2,8 1,3 1,2
Imagem n.º13

Após esta modificação o Rw da zona envidraçada é 33 Db, como se pode ver na

imagem n.º13.Desta forma, a nova solução construtiva da parede entre o fogo e o

exterior cumpre o RRAE (RW≥30 Db).

Valores que cumprem as normas descritas no RRAE:

Entre Fogos -Elemento Vertical

D2n,w (dB) = 59

Entre Fogos e Espaços de Circulação Comum

D2n,w (dB) = 50

Entre Fogos e Garagem

D2n,w (dB) = 57

Entre Fogos -Elemento Horizontal

D2n,w (dB) = 57

Tabela n.º1 - Valores D2n,w ( Sons aéreos)

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Sons de Percussão- Método normalizado

●Nos sons de percussão existem duas situações que não cumprem o regulamento:

A fórmula utilizada: Ln,w= 164- 35* log m

Calculando o L´n,w (dB) (através do método normalizado)

●Entre fogos

L´n,w(dB) =68 e esse valor teria de ser ≤ 60 dB

●Entre fogos e garagem

L'n,w (dB) = 68 e esse valor teria de ser ≤ 50 dB

Modificações:

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Para corrigir esses valores que não cumprem o RRAE, vamos adoptar uma

manta acústica (catálogo em anexo) de ΔLw = 21,desta forma a nova solução

construtiva vai ter os seguintes valores:

Entre fogos Entre fogos e a garagem

47 dB - ok! 47 dB - ok!

Método da invariante

Este método é o principal método de estimação do isolamento à sons de

percussão dos pavimentos.

Esta “técnica” parte do conhecimento prévio do valor de índice de

isolamento a sons aéreos, obtido por estimativa a partir da “lei da massa”.

Para aplicação do método recorre-se ao quadro n.º 1 apresentado, onde para

cada designação existe um valor constante da soma dos índices L n,w e Rw.

Tipo de pavimento Ln,w + Rw

Laje maciça não revestida ou com revestimento rígido (espessura corrente) 130

Laje maciça revestida com tacos de madeira 115

Laje aligeirada não revestida ou com revestimento rígido (espessura corrente) 120

Laje maciça revestida com pavimento flutuante em madeira 112

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Laje maciça revestida com pavimento flutuante em betão 110

Quadro n.º 1

Através do método referido anteriormente vamos calcular L´n,w (dB) das

paredes que são mais desfavoráveis aos sons de percussão.

Sabendo que: Ln,w + Rw=120(dados RW da lage=61, o valor 120 foi retirado do

quadro anterior), vem que:

Ln,w + 61 = 120

Ln,w=120-61

Ln,w= 59 dB

Inicialmente os valores eram:

□ Entre fogos L´n,w(dB) =59 e esse valor teria de ser ≤ 60 dB .

□ Entre fogos e garagem L'n,w (dB) = 59 e esse valor teria de ser ≤ 50 dB.

Modificações:

Para corrigir esses valores que não cumprem o RRAE, vamos adoptar uma

manta acústica de ΔLw = 21,desta forma a nova solução construtiva vai ter os

seguintes valores(ver imagem n.º14):

Entre fogos Entre fogos e a garagem

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38 dB - ok! 38 dB - ok!

Imagem n.º14 - Nova solução construtiva

Ao analisar todo o edifício, pôde-se constatar que nos sons aéreos o nosso

edifício não cumpria totalmente os requisitos acústicos mencionados no RRAE,

desta forma, teve-se de fazer uma alteração dos elementos construtivos como já

foi demonstrado anteriormente.

Respectivamente aos sons de percussão o edifício não cumpria as normas,

nomeadamente na zona dos fogos e a zona entre fogos e a garagem, por isso

também foi feita uma alteração construtiva.

Com estas alterações, o edifício analisado contém todos os parâmetros de

qualidade acústica.

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Bibliografia

●Apontamentos, “ O ruído no edificado”, fornecidos por o docente, António

Curado;

●Correia dos Reis, M. Frazão Farinha, J. P. Brazão Farinha, Tabelas Técnicas –

edição 2008. Edições Técnicas, Lda;

●J. Patrício, acústica nos edifícios –edição 2003

●Regulamento geral sobre o ruído - Decreto Lei. nº 96/08,9 de Junho;

●Santos, C. A. Pina dos; Matias, Luís – Coeficientes de transmissão térmica de

elementos da envolvente dos edifícios. Lisboa: Lnec, 2006, ITE 50;

●Santos, C. A. Pina dos; Paiva, J. A. Vasconcelos – Caracterização Térmica De

Paredes De Alvenaria. Lisboa: Lnec, 2004, ITE 12;

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●Santos, C. A. Pina dos; Paiva, J. A. Vasconcelos – Caracterização Térmica De

Pavimentos pré-fabricados. Lisboa: Lnec, 1990, ITE 11;

●P. Martins da Silva, Acústica de edifícios - ITE 8, 1995, Lnec.

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