Manual Rotinas Administrativas PDF
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PROCEDIMENTOS DE
RESPONSABILIDADE
TÉCNICA
Abril/2012
Revisado em dezembro/2013
Plenário 2012-2014
Presidente
Wellington Antônio da Silva
Secretário
Eduardo Mamede dos Santos
Tesoureiro
Paulo Roberto Mendes Bezerra
Conselheiros efetivos
Afonso Soares Barbosa
Edivaldo Paiva Ferreira
Elissandro Noronha dos Santos
José Bragança Filho
Mariza de Fátima Oliveira Rocha
Mônica Borges Silva Souza
Conselheiros suplentes
Adriano Araújo da Silva
Cícero Gama de Souza
Francisco Ferreira Filho
Gilney Guerra de Medeiros
Iolanda Dias Bonfim Pereira
João Paulo Beserra Lima
Márcia Maria Martins Nepomuceno
Renilda Aparecida Araújo dos Santos
Tiago Pessoa Alves
Elaboração
Enfermeira fiscal
Gabriela Brasil Nascimento, Coren-DF 135647-ENF
Colaboração
Enfermeiras fiscais
Daniela Rossi Bonacasata, Coren-DF 108331-ENF
Lorenna Viana Gonzaga Melo, Coren-DF 200946-ENF
1ª Revisão
Enfermeiras fiscais
Daniela Rossi Bonacasata, Coren-DF 108331-ENF
Juscélia Aguiar de Rezende, Coren-DF 152374-ENF
Lorenna Viana Gonzaga Melo, Coren-DF 200946-ENF
Priscilla Magalhães de Oliveira, Coren-DF 135714-ENF
Sheila Costa Depollo, Coren-DF 338848-ENF
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INTRODUÇÃO
Conforme o estabelecido no inciso I do artigo 2° do Decreto
77.052/76 da SNS-MS, a responsabilidade técnica é aquela exer-
cida por quem detenha capacidade legal comprovada através de
documentos de habilitação inerente ao seu âmbito profissional,
entre estes, os conselhos regionais pertinentes.
O Conselho Federal de Enfermagem, consciente dessa
determinação legal e cumprindo sua competência delegada de
orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, estabe-
leceu por meio da Resolução Cofen 302/2005 as normas para
Anotação da Responsabilidade Técnica de Enfermeiro(a), em
virtude de Chefia de Serviço de Enfermagem, nos estabelecimentos
das instituições e empresas públicas, privadas e filantrópicas.
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IMPORTÂNCIA DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA
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DÚVIDAS FREQUENTES
1. Quem pode assumir a responsabilidade técnica de
enfermagem?
Somente o profissional enfermeiro. Nenhuma outra cate-
goria profissional pode realizar a supervisão técnica da equipe de
enfermagem.
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Enfermagem) dispõe no artigo 38 que o profissional é responsável
por falta cometida em suas atividades, independente de ter sido
praticada individualmente ou em equipe.
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4. Disponibilizar para o fiscal escalas de serviço com nome
completo, categoria profissional e número de inscrição no Coren-
DF, assinada e carimbada pelo Enfermeiro RT; manual de normas e
rotinas, bem como outros documentos necessários para fiscalização
do exercício profissional, os quais serão solicitados por meio de Noti-
ficação Jurídica e/ou Notificação Administrativa;
5. Colaborar com a Fiscalização do Coren-DF, prestando
todas as informações necessárias;
6. Instituir e programar o funcionamento da Comissão de
Ética de Enfermagem (CEENF), quando couber, de acordo com as
Decisões do COREN-DF;
8. Participar e colaborar com as atividades da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Comissão de Controle de
Infecções Hospitalares (CCIH), Serviço de Educação Continuada e
demais comissões instituídas no estabelecimento;
9. Conhecer, cumprir, e fazer cumprir as Resoluções do
COFEN e Decisões do COREN-DF, bem como divulgar o Código de
Ética dos Profissionais de Enfermagem e Leis que regulamentam o
exercício da profissão, notificando o COREN-DF em caso de obser-
vância de infrações às Leis, Decretos, Resoluções, Decisões ou
conduta dos profissionais de Enfermagem;
10. Atender às convocações, bem como responder pronta-
mente às solicitações emanadas pelo Coren-DF, oriundas de Noti-
ficação Jurídica e/ou Administrativa ou quaisquer outros meios de
comunicação oficial, observando os prazos estabelecidos, sob pena
de responder a processo ético por infração ao Art. 51 do Código de
Ética dos Profissionais de Enfermagem;
11. Zelar pelo cumprimento de suas atividades privativas;
12. Elaborar, periodicamente, o Dimensionamento de
pessoal de Enfermagem considerando os parâmetros definidos pela
Legislação vigente, encaminhando uma cópia ao Representante
Legal e outra ao COREN-DF, quando solicitado;
13. As escalas deverão ser devidamente assinadas e carim-
badas pelo responsável técnico, mantendo-as em local visível nas
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unidades da instituição;
14. Garantir a continuidade da Assistência de Enfermagem;
15. Responsabilizar pela implantação/implementação da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), conforme
legislação vigente;
16. Proceder à identificação das anotações de Enfermagem
nos termos da legislação vigente;
17. Observar as normas da NR- 32, a fim de minimizar os
riscos à saúde da equipe de Enfermagem;
18. Manter na instituição, os cadastros atualizados dos
profissionais de enfermagem, por categoria, constando número
de inscrição no Coren-DF, fornecendo-os anualmente, ou quando
for solicitado, preservando informações quando ocorrer demissão,
admissão, licença por tempo indeterminado, mudança de categoria,
mudança de endereço, aposentadoria e falecimento;
19. Verificar a situação de regularidade dos profissionais
de enfermagem sob sua responsabilidade, colaborando no encami-
nhamento dos profissionais notificados, garantindo o cumprimento
do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, bem como das
decisões e deliberações emanadas pelo Coren-DF;
20. Coibir o exercício ilegal da profissão, afastando os profis-
sionais em exercício ilegal das atividades de enfermagem e comuni-
cando imediatamente ao Coren-DF, sob pena de responsabilização;
21. Assegurar que a prestação da assistência de enfermagem
a pacientes graves seja realizada somente pelo Enfermeiro e Técnico
de Enfermagem, conforme Lei 7.498/86 e Decreto 94.406/87;
22. Garantir que o registro das ações de Enfermagem seja
realizado conforme normas vigentes;
23. Garantir que o estágio curricular obrigatório e extra-
curricular sejam realizados, somente, sob supervisão do professor
orientador da instituição de ensino e enfermeiro da instituição,
respectivamente, e em conformidade com a legislação vigente;
24. Responsabilizar-se pela execução do plano de estágio de
Enfermagem na ocorrência da modalidade extracurricular;
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25. Participar do processo de seleção de pessoal tanto
em caráter privado como público, observando o Decreto-Lei nº
94.406/87, e as normas regimentais da instituição.
26. Participar em bancas examinadoras e em matérias
específicas da Enfermagem, nos casos pertinentes a instituições de
ensino, nos moldes do Decreto-Lei nº 94.406/87;
27. Recorrer ao COREN-DF quando impedido de cumprir o
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, a Lei do Exercício
Profissional, Resoluções do COFEN e Decisões do COREN-DF, compro-
vando documentalmente ou na forma testemunhal, elementos que
indiquem as causas e/ou os responsáveis pelo impedimento;
28. Promover, estimular ou proporcionar direta ou indire-
tamente o aprimoramento, harmonizando e aperfeiçoando o conhe-
cimento técnico, a comunicação e as relações humanas, bem como a
avaliação periódica da equipe de profissionais.
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11. Que aspectos são analisados pelo conselho para a
concessão da responsabilidade técnica?
• Carga horária mínima de 20h;
• Formulário do Coren-DF para requisição da CRT, devi-
damente preenchido;
• Cópias:
• Comprovante de recolhimento da taxa referente à
emissão da CRT (empresa privada);
• Comprovante de recolhimento, pelo enfermeiro,
do valor da anuidade correspondente ao exercício
anterior em todas as categorias nas quais estiver
inscrito no Coren-DF;
• Cópia do ato de designação do profissional para o
exercício da gerência ou chefia do serviço;
• Cópia da carteira de trabalho e/ou contrato de
trabalho entre a empresa e o enfermeiro RT;
• Relação nominal do pessoal de enfermagem em exer-
cício na instituição, separado por categoria, contendo
o número da autorização ou inscrição e CPF;
• Declaração de existência de outros vínculos emprega-
tícios, caso existam, relacionando locais, dias e horá-
rios de trabalho. No caso de inexistência do referido
documento, o requerente deverá preencher termo
próprio, assumindo total responsabilidade pelas
informações.
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13. O que acontece quando há profissionais com
inscrição vencida e cancelada no quadro de pessoal?
Os profissionais são notificados pela fiscalização e o
responsável técnico e/ou representante legal são notificados a
afastar imediatamente o profissional das atividades de enfer-
magem até sua regularização. Caso as notificações sejam descum-
pridas, serão providenciadas medidas administrativas e/ou judi-
ciais cabíveis.
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FOCOS DA FISCALIZAÇÃO
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lução Cofen 358/2009 e Decisão Coren-DF 029/2013.
EDUCAÇÃO PERMANENTE
Deve-se promover a capacitação de seus profissionais
antes do início das atividades e de forma permanente, em confor-
midade com as atividades desenvolvidas.
As capacitações devem ser registradas contendo data,
horário, carga horária, conteúdo ministrado, nome e a formação
ou capacitação profissional do instrutor e lista de participantes.
REGISTROS DE ENFERMAGEM
É dever do responsável técnico cumprir e fazer cumprir a
identificação das anotações de enfermagem nos termos da Reso-
lução Cofen 191/1996 e 429/2012, do Código de Ética dos Profis-
sionais de Enfermagem e Decisão Coren-DF 50/2011.
• O registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra
legível e sem rasuras. Após o registro, deve constar
a identificação do autor com nome, n° do registro no
COREN-DF e carimbo.
• O registro deve constar em impresso devidamente
identificado com dados do cliente ou paciente, e
complementado com data e hora.
• O registro deve conter subsídios para permitir a conti-
nuidade do planejamento dos cuidados de enfer-
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magem nas diferentes fases e para o planejamento
assistencial da equipe multiprofissional.
• O registro deve permitir e favorecer elementos admi-
nistrativos e clínicos para auditoria em enfermagem.
• O registro deve fazer parte do prontuário do cliente
ou paciente e servir de fonte de dados para processo
administrativo, legal, de ensino e pesquisa.
• Os registros podem ser do tipo: manual – escrito à
tinta e nunca a lápis; ou eletrônico, de acordo com a
legislação vigente.
INFRAÇÕES ÉTICAS
O responsável técnico deve comunicar ao Coren-DF fatos
que firam preceitos do Código de Ética de Enfermagem e da legis-
lação do exercício profissional, recorrendo ao conselho quando
impedido de cumpri-lo, conforme artigo 49 da Resolução Cofen
311/2007.
Poderá ser criada comissão de ética de enfermagem nas
instituições de saúde do Distrito Federal, como órgão representa-
tivo do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal, nas
questões éticas e legais do exercício profissional, em conformidade
com a Resolução Cofen 172/94 e Decisão Coren-DF 61/2011.
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CONCEITOS E DEFINIÇÕES
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mente uniformizados, até as 7 horas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Sede
Setor de Rádio e TV Sul, edifício Palácio da Imprensa, 5º andar
(61) 2102-3754
Subseção Taguatinga
CSB 02, edifício Alameda Tower, torre B, salas 228 e 230
(61) 3353-5459
www.coren-df.org.br