Musa Bohemia
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Musa Bohemia
NATIVIDADE LIMA
Musa Bohemia
(VERSOS POSTHUMOS)
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DUAS PALAVRAS
Olavo Nunes
J. Eustachio de Azevedo.
PRELIMINARES
AO BURGUES ABSTRUSO
vrarias, a nao ser comprando a Hist6ria da prince- que preferes ouvir tocar berimbau, a meloclias como
estas:
sa Magalona...
Eu disse "mal-aventurado editor" e vou
explicar-te a razao: editar uma obra que nao seja de
fancaria e urn desastre financeiro na certa.
Nao majs me punja esta maldita estrelal
Dai-me forcas, meu Deus, para esquoce-la,
Ora, urn desastre financ®iro 6, na tua opiniao,
E for¢as lnda mais para adora-lal (1)
meu caro burgues amigo, uma desv®ntura, segue-
se logicamente (isto para ti 6 grego) que o meu edi- Dessa informe materia apodrecida,
tor nao tern, como tu, direito a primeira bem- Sem ter amor e sonlios cor-de-rosa,
Ta`vez se gere urn pe de margarida
aventuranca: 6 portanto urn mal-aventurado.
Ou uma borboleta luminosa! (2)
Ainda se isto fosse o Secreta`rio do Povo ou a
Ando ha dias burilando
Histbria do lmperador Carlos Magno, va; tu, meu
com fervor,
caro burgues e oS teus colegas esgotariam a edi¢ao versos que cheguem cantando
embora nao sabendo fazer uso do livro. t6 junto a tl, mjnha flor,
Mas editar versos... versos!!! com urn clarim, alto. soando,
Urn livro que nao fala de cambio!!! como os silvos de urn vapor! (3)
0 AUTOF`.
A mem6ria do primeiro poeta
da moderna geracao brasileira
OLAVO BILAC
CONSAGRA
0 autor.
ERRADIOS
Sultana
Ao Eustachlo de Azevedo
Ao Frederlco Rhossard
Ao I.eopoldo Souse
Ao Gullherme de Mlranda
Ao Lulz Bytton
Ao Almerlndo Silva
Ao T. Alvares da Costs
Ao Olymplo Llma
Ao Acrlslo Motto
Ao Alcldes Bahia
I
64
A M...
Ao Rober.u Li:ii.anda
Adelino Fontoura
Estatua
Vede a que as dores de meu peito espanta:
F`epoisa, casta e nua, nom suspira,
``Nem parece mulher, parece Santa!..."
_ __L _
76
Cancao do Canoeiro
Dorme a vinganca urn outro novo sono,
Beijo-te os labios onde o amor flutua
- Humilde como urn cao aos p6s do dono„.
a gentes, 6 marinheiros
D'esses barquinhos ligeiros
Que as aguas sulcam do mar,
Sabei que a minha canoa
Nao a.nda, nao corre: voa,
Como andorinha no ar!
a gentes, 6 marinheiros,
Os vossos barcos ligeiros
Por ela sofrem rev6s!
Eu nao conto maravilhas...
Que falem por mjm as ilhas,
Os lagos, igarapes!
Ruinas
Ao Llclnlo Silva
Pelo Azul
No album
A Etelvonlna
A Etelvonina
A Etelvonina
A Etelvonina
A Etelvonina
A Etelvonina
A Etelvonlna
Segredo
Reverie
Trenos
AToi
A Mlle... 8.
Le Depart
AM....
AM....
AM....
A M. ..
AM....
a sonhos de ventura,
Sonhos diletos, rutilas quimeras!
Como urn bando de rolas na planura
Azul, voai! A flor das primaveras,
A R...
A M...
A. M...
Bradaram-me as estrelas:
"Louco, se os sonhos tens e as esperancas ve-las
Queres realizadas,
Busca nas invejadas
Perfeic6es da mulher, que ha muito que te espera,
0 que nenhuma flor ou astro dar pudera!
Dolor
r^u
Duas Palavras . . .
Proliminares ''
AOS Poo`8s I,
I ''''^l''('n
Sul'anfl
So'oB do J„(I,,,
Plocuordos
Louco lntonlo
Hetaira
0Cao
0 Coracao da Morta
Noite Bendita
Miss Mary
Milagre
Fumadora
Deslumbramentos
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