DronEng - Material de Apoio - Topografia Com Drones (Ambiente Urbano)
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Sumário
Fotogrametria ............................................................................................................................... 2
Definição ................................................................................................................................... 2
Histórico .................................................................................................................................... 5
Fotogrametria digital – conceitos técnicos ............................................................................. 13
• Pixel ............................................................................................................................. 13
• GSD .............................................................................................................................. 13
• Sistema de coordenadas de uma imagem ................................................................. 14
• Sistema de coordenadas do terreno .......................................................................... 15
• Câmeras digitais de pequeno formato....................................................................... 16
• Tipos de câmera de pequeno formato....................................................................... 16
Projeto de Mapeamento Aéreo .................................................................................................. 21
Escolha do GSD ....................................................................................................................... 21
• GSD pequeno .............................................................................................................. 21
• GSD grande ................................................................................................................. 22
Cálculo da altura do voo ......................................................................................................... 23
• Tamanho do pixel ....................................................................................................... 23
• Distância focal ............................................................................................................. 24
• Cálculo da altura de voo ............................................................................................. 26
Sobreposições ......................................................................................................................... 27
Pontos de apoio ...................................................................................................................... 32
Definição
• rede de drenagem;
• cobertura vegetal;
• culturas vegetais;
• rede viária;
• feições geológicas;
• tipos de solo;
2
Especificamente, a fotogrametria terrestre consiste nas atividades de captação de
dados gráficos por meio da fotogrametria utilizando como sensor uma câmera métrica
terrestre.
Por sua vez, a aerofotogrametria é uma técnica que objetiva elaborar mapas mediante
fotografias aéreas capturadas por câmeras aerotransportadas, com eixo ótimo
posicionado na vertical ou diagonal.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-
543QHHmNAZs/UdKykjwIKiI/AAAAAAAAXHY/ODNYBywYFfM/s1600/fotogrametr%25C3%25AD
a+triangulaci%25C3%25B3n.jpg
3
Na topografia, ciência mais conhecida das geociências, é necessário ocupar o ponto
sobre o qual se deseja coletar informações, ou seja, para determinar as coordenadas de
um objeto, é preciso se deslocar até o objeto em questão. Repare, na imagem a seguir,
um homem operando a estação total (medidor eletrônico de distância) e outro
ocupando o ponto de interesse com o prisma.
Fonte: http://img.edilportale.com/product-thumbs/b_prodotti-63806-
relbe218face0a6411c9a86a2ef1b09949e.jpg
4
Fonte: O autor
Histórico
o Primeira geração.
o Fase iniciada com a invenção de Louis Daguerre.
5
o Primeiros resultados com fotogrametria a bordo de balões e com
câmeras terrestres.
o Primeiros livros-texto sobre fotogrametria.
Fonte: https://regmedia.co.uk/2013/02/27/nadar_boston_big.jpg
o Segunda geração.
o Uso de câmeras aéreas em aviões.
o Retificadores analógicos e restituidores estereofotogramétricos.
o Teoria e fundamentos matemáticos.
6
Câmera métrica RMK-Top em uma aeronave
Fonte: http://www.esteio.com.br/?pagina=servicos/oferecidos/cobertura_fot.php
7
Os filmes (negativo) eram revelados, gerando imagens (positivo) no formato 23 x 23
cm (tamanho do quadro da câmera).
Imagem revelada – 23 x 23 cm
Fonte: https://userscontent2.emaze.com/images/66590e86-d999-42dc-ba75-0cce43f62471/d570c8ef-
da12-4487-a58a-9335ad2c05c4.jpg
8
Estereoplanígrafo C5
Fonte: https://pt.scribd.com/doc/82956083/RESTITUIDORES
o Terceira geração.
9
Restituidor analítico de Helava
Fonte: https://pt.scribd.com/doc/82956083/RESTITUIDORES
10
Restituidor analítico universal Leica SD3000
Fonte: https://pt.scribd.com/doc/82956083/RESTITUIDORES
11
• (1990-hoje) Fotogrametria digital
o Quarta geração.
12
Fotogrametria digital – conceitos técnicos
• Pixel
Pixel vem do termo em inglês “picture element” e representa a menor unidade de uma
imagem digital, que define sua resolução. Nos pixels, são armazenados valores que
formam a imagem, ou seja, cada um contém um valor ponderado de toda a energia
refletida correspondente à sua área no terreno, de acordo com o Ground Sample
Distance (GSD) utilizado. Quanto menor for o GSD, maior será a resolução da imagem,
ou seja, melhor será a definição dos objetos.
Para identificar os pixels de uma imagem, aplique zoom até que eles se tornem
aparentes (quadrados). Veja um exemplo na imagem a seguir:
Fonte: Droneng
• GSD
13
Fonte: http://www.esteio.com.br/downloads/2008/EscalaDigital.pdf
14
Pixel (1,-1)
3,9 µm na imagem e no terreno?
Coluna
Pixel (2,-5)
Linha
Assim, quando se diz que uma imagem é georreferenciada, significa que cada pixel
possui uma coordenada no terreno, que pode ser geográfica ou UTM.
A partir do datum escolhido, cada objeto tem sua posição definida no planeta mediante
um sistema de coordenadas geográficas (latitude, longitude e altitude) ou coordenadas
projetadas como UTM (Norte, Leste, altitude).
− Saiba mais
o Sistema geodésico de referência:
https://www.labgis.uerj.br/noticias/opiniao-datum-sad-69-morreu-viva-ao-
sirgas-2000
15
o SIRGAS 2000:
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/sirgas/principal.htm
o UTM:
http://www.carto.eng.uerj.br/cgi/index.cgi?x=utm.htm;keys=
https://www.lapig.iesa.ufg.br/lapig/cursos_online/gvsig/a_projeo_utm.ht
ml
− Saiba mais
o Avaliação de câmera de pequeno formato transportada por veículo aéreo
não tripulado – VANT, para uso em aerolevantamentos:
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/17305/1/2014_AlexandreM
orenoRichwinFerreira.pdf
16
− Câmeras compactas
Este modelo é o mais popular no mercado, uma vez que seu peso é menor,
possibilitando ser embarcado em diversos tipos de frame (estruturas), bem como é mais
barato. Os pontos negativos são a impossibilidade de troca de lentes, a abertura máxima
limitada e maiores distorções geométricas, devido ao seu conjunto de lentes.
− Câmeras mirrorless
Diferentemente das câmeras Digital Single Lens Reflex (DSLR), as mirrorless não têm
espelhos para redirecionar a imagem para o visor óptico. A luz entra e atinge
diretamente o sensor, sem passar pelo espelho. Isso significa que o sensor fica 100%
exposto, de modo que não é possível ver a cena que se quer fotografar pelo visor óptico,
somente pelo visor Liquid Crystal Display (LCD) ou, nas câmeras mais avançadas, pelo
visor Electronic Viewfinder (EVF).
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As vantagens deste tipo de câmera são seu tamanho e peso reduzidos, permitindo o
embarque em diversos tipos de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs). Ainda,
apresentam menor distorção e maior qualidade geométrica, devido à possibilidade de
utilização de lentes de foco fixo, além de haver menos ruídos, pela ausência do flipping
dos espelhos, como os das câmeras DSLR.
A imagem a seguir apresenta uma câmera com sensor full frame de 36 x 24 mm e outra
com sensor APS-C de 22 x 15 mm.
18
Fonte: http://www.canoncollege.com.br/dicas/o-que-sao-sensores-apsc-e-full-frame-58
Fonte: http://www.canoncollege.com.br/dicas/o-que-sao-sensores-apsc-e-full-frame-58
No mapeamento aéreo com drones, uma câmera full frame captura uma imagem maior
(maior quantidade de pixels), ou seja, retrata uma porção maior do terreno, garantindo
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produtividade maior, porém o modelo é mais pesado que o de APS-C, inviabilizando sua
utilização em alguns tipos de drone.
− Saiba mais
o Diferença entre sensores APS-C e full frame:
http://www.canoncollege.com.br/dicas/o-que-sao-sensores-apsc-e-full-
frame-58
o Funcionamento básico de uma câmera digital:
https://www.youtube.com/watch?v=GSiRYqRi4rw
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Projeto de Mapeamento Aéreo
Escolha do GSD
• GSD pequeno
− Pontos positivos
o Melhora a precisão posicional: o processamento das imagens ocorre
pixel a pixel (no terceiro módulo, aprofundaremos esse tema), ou seja,
primeiramente, o erro ocorre na imagem; como esta é georreferenciada,
o erro é propagado para o terreno. Portanto, ao finalizar o
processamento, tem-se uma precisão em pixel. Por exemplo, se o
resultado final da aerotriangulação é de 1 pixel e o tamanho do pixel é de
5 cm no terreno, o erro posicional no terreno é de 5 cm; por sua vez, se
o GSD for de 2,5 cm, o erro posicional será de 2,5 cm. Assim, se o objetivo
do trabalho é alcançar o máximo de precisão posicional, deve-se utilizar
o menor GSD possível que o equipamento permita.
o Aumenta o nível de detalhamento (resolução espacial): como já
discutido, o tamanho do GSD define a resolução da imagem. Na
cartografia, isso se chama resolução espacial. Quanto menor for o GSD
escolhido, mais nítida será a imagem (maior será o detalhamento).
− Pontos negativos
o Diminui a produtividade: quando se utiliza um GSD pequeno, diminuem
a área de cobertura e, consequentemente, a produtividade.
o Aumenta o tempo de processamento: diminuindo o GSD, aumenta-se a
quantidade de fotos para cobrir uma mesma área, como também o
detalhamento da imagem. Devido a esses fatores, os softwares de
processamento demandam mais tempo para processar as imagens e
gerar os produtos finais.
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• GSD grande
− Pontos positivos
o Aumento da produtividade: com um GSD maior, é possível mapear uma
quantidade maior de área com a mesma autonomia do equipamento.
o Diminui o tempo de processamento: como são geradas menos imagens
e o nível de detalhamento é menor, o processamento das imagens e a
geração dos produtos finais são mais rápidos.
− Pontos negativos
o Diminui a precisão posicional: analogamente ao exposto no tópico
anterior, aumentar o tamanho do GSD diminui a precisão posicional do
mapeamento aéreo.
o Diminui o nível de detalhamento: da mesma forma, um GSD maior
diminui o nível de detalhamento do mapeamento.
Diante do exposto, para decidir sobre qual tamanho de GSD utilizar, é preciso fazer uma
análise do detalhamento, precisão, tempo de entrega e valor do projeto, sendo que cada
escolha necessariamente exige uma renúncia. Por exemplo, se para um cliente o mais
importante é o tempo de entrega, não sendo o detalhamento tão importante, pode-se
utilizar um GSD maior. No entanto, se é imprescindível que o projeto seja altamente
acurado, deve-se escolher um GSD menor, o que resulta em mais tempo em campo e de
processamento e, consequentemente, um custo maior.
Dica: na prática, utiliza-se uma fórmula que delimita o intervalo que a acurácia de um
determinado mapeamento aéreo pode alcançar, lembrando que essa fórmula aplica-se
a projetos que utilizam pontos de apoio, devendo o controle de qualidade ser executado
em todas as fases do projeto.
Essa fórmula ajuda na reunião inicial com o cliente, dando uma ideia de qual será o
resultado final, além de funcionar como um norte para os resultados finais a ser obtidos.
Ela foi validada em um case técnico que a empresa Droneng Drones e Engenharia
realizou comparando a topografia com a fotogrametria com drones.
22
− Saiba mais
o Case técnico – topografia x fotogrametria com drones:
http://conteudo.droneng.com.br/e-book-drones-e-topografia
Após a escolha do GSD, de acordo com o sistema de mapeamento, deve-se definir qual
altura de voo sobrevoar. Para esse cálculo, são necessárias três variáveis: tamanho do
pixel da câmera utilizada, tamanho do GSD escolhido e tamanho da lente utilizada
(distância focal).
• Tamanho do pixel
Nem sempre o tamanho do pixel da câmera é informado pelos fabricantes, mas ele pode
ser calculado com as informações técnicas do equipamento, como o tamanho do sensor
e da imagem gerada por ele.
Por exemplo, a câmera mirrorless Sony a6000, de 24,3 megapixels, possui um sensor de
23,5 x 15,6 mm, que gera uma imagem de 6.000 x 4.000 pixels.
Fonte: http://tubby.scene7.com/is/image/tubby/NEX71855BK?$prod_discontinued$?$socialsharing$
23
A relação é muito simples, em um espaço de 23,5 x 15,6 mm, cabem 6.000 x 4.000 pixels.
Correlacionando os lados, tem-se:
23,5 𝑚𝑚
𝑇𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑥𝑒𝑙 = ~ 0,0039 𝑚𝑚 𝑜𝑢 3,9𝜇
6000
15,6 𝑚𝑚
𝑇𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑥𝑒𝑙 = ~ 0,0039 𝑚𝑚 𝑜𝑢 3,9𝜇
4000
Conclui-se que esse pixel é quadrado, com tamanho de 0,0039 mm ou 3,9 µm. No
mercado, é mais comum a utilização da unidade µ (mícron), que representa 10-6 m.
Importa lembrar que cada modelo de câmera tem um tamanho de pixel diferente.
• Distância focal
A distância focal, geralmente representada em milímetros (mm), é uma descrição básica
da lente fotográfica. Não é a medida do real comprimento da lente, mas um cálculo da
distância óptica do ponto onde os raios de luz convergem para formar uma imagem
nítida de um objeto no sensor digital no plano focal da câmera.
Ela revela o ângulo de visão (quanto da cena será capturado) e a ampliação (quão
grandes os elementos individuais serão). Quanto maior a distância focal, mais estreito o
ângulo de visão e maior a ampliação. Quanto menor a distância focal, maior o ângulo de
visão e menor a ampliação.
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Variações de distância focal em uma mesma cena
Fonte: http://www.nikon.com.br/learn-and-explore/article/g3cu6o2o/introdu%C3%A7%C3%A3o-
entendendo-a-dist%C3%A2ncia-focal.html#!
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• Cálculo da altura de voo
A figura anterior representa dois pixels na linha CCD, ou seja, no sensor da câmera; esses
mesmos dois pixels estão representados no terreno (GSD). Além disso, há a distância
focal (tamanho da lente) e a altura de voo a ser determinada, elementos destacados em
vermelho na imagem.
De acordo com a figura, a disposição do pixel na imagem e do GSD no terreno forma dois
triângulos, representados em ciano. Na trigonometria, quando dois triângulos
satisfazem duas condições simultaneamente – os lados são correspondentes e possuem
medidas proporcionais e os ângulos correspondentes são iguais (congruentes) –, é
possível correlacionar seus vértices. Sendo assim, o tamanho do pixel na imagem está
para o GSD no terreno, assim como o tamanho da distância focal está para a altura de
voo. Transcrevendo essa expressão, tem-se:
26
Exemplo: um engenheiro cartógrafo conversando com seu cliente definiu que, de
acordo com suas necessidades, será necessário um GSD de 2,5 cm. O engenheiro possui
um BATMAP com uma câmera Sony a6000 de 24,3 megapixels e uma lente de foco fixo
de 16 mm. Qual deve ser a altura de voo para garantir esse GSD?
(0,016𝑚 . 0,025𝑚)
𝑯= ≃ 102 𝑚
0,0000039 𝑚
Portanto, para garantir um GSD de 2,5 cm, o engenheiro deve sobrevoar a 102 m com
seu equipamento.
Sobreposições
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Convergência ocular
Fonte: http://www.ub.edu/pa1/node/78
No mapeamento aéreo, as imagens não são tomadas lado a lado, mas são sobrepostas
entre si. Essas regiões sobrepostas são denominadas modelo estereoscópico. Veja no
exemplo a seguir:
Imagens sobrepostas
28
A sobreposição pode ocorrer de duas formas:
29
Imagens e faixas sobrepostas em um mapeamento aéreo tripulado
Fonte: https://www.researchgate.net/publication/268329721_FOTOGRAMETRIA_AEREA
30
Manipulação da nuvem de pontos
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Pontos de apoio
São pontos fotoidentificáveis, ou seja, são objetos, alvos, detalhes no terreno que irão
aparecer nas imagens aéreas. São utilizados para fazer a relação entre o sistema de
coordenadas da imagem e o sistema de coordenadas do terreno, consistindo
basicamente em pontos de referência no solo utilizados no pós-processamento das
imagens, aumentando, assim, a precisão dos produtos finais.
• Quando utilizar
Você deve estar se perguntando: mas por que eu preciso de pontos de controle em solo?
A resposta é simples! Para aumentar a acurácia do seu mapeamento aéreo.
32
É preciso concordar que um mapeamento aéreo com acurácia de 5 a 10 m não é
recomendado para nenhum projeto de engenharia, até porque com esse nível de
acurácia pode-se utilizar o Google Earth. Nesse momento, entra a função dos pontos de
apoio. Nesse novo cenário tecnológico em que a fotogrametria está inserida, a utilização
dos pontos de apoio aumenta a acurácia do mapeamento.
33
− Alvos artificiais: em áreas rurais, os terrenos geralmente são homogêneos, não
apresentando detalhes que possam ser utilizados como alvos. Neste caso, são
empregados alvos artificiais, os quais são implantados no terreno e aparecem
nas imagens aéreas. Esse tipo de levantamento é chamado voo pré-sinalizado.
Geralmente, os alvos são espalhados pelo terreno e, logo em seguida, é feito o
voo; já a coleta dos pontos de apoio é executada após o voo, nada impedindo
que seja realizada antes, mas é importante garantir que os pontos estarão no
mesmo local na hora do aerolevantamento.
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Tipos de alvo
Fonte: Droneng Drones e Engenharia
• Como utilizar
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− Pontos de verificação (check points)
O processo ocorre da seguinte maneira: após a coleta dos pontos de verificação em solo
e o estabelecimento das coordenadas de terreno desses pontos, no fim do
processamento, o software compara as coordenadas obtidas na imagem com as
coordenadas do terreno. Basicamente, ele compara a confiabilidade das medições
realizadas na imagem em relação ao terreno, sendo o check point a diferença entre as
coordenadas.
Vale ressaltar que os pontos de verificação não podem ser utilizados no processamento
do bloco fotogramétrico, pois, caso isso ocorra, eles irão participar do processo
estatístico de ajustamento, influenciando diretamente suas coordenadas e precisão e,
com isso, mascarando os resultados finais. Portanto, eles são mensurados na imagem e,
no momento do processamento (aerotriangulação), não são selecionados.
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