Seminario Vii - Imposto Sobre A Renda Pessoa Jurídica
Seminario Vii - Imposto Sobre A Renda Pessoa Jurídica
Seminario Vii - Imposto Sobre A Renda Pessoa Jurídica
Goiânia/GO
2019
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1) Quais as formas de apuração e de recolhimento do IRPJ determinados pelo legislador
ordinário? Diferencie-as. Há direito subjetivo do contribuinte ao arbitramento do
lucro, no caso de imprestabilidade de sua contabilidade?
A luz do artigo 441 do CTN, temos forma de apuração e recolhimento do IRPJ é
determinado de acordo com regime tributário em que a pessoa jurídica se enquadra, assim,
o IRPJ pode ser apurado pelo lucro real, lucro presumido, lucro arbitrado ou pelo sistema
do simples nacional.
No caso nas alíquotas do imposto de renda pessoa jurídica tributados pelos regimes de
lucro real, lucro presumido ou lucro arbitrado as alíquotas são de 15% sobre os resultados
obtidos (base de cálculo).
O IRPJ sobre o lucro real pode ser apurado tomando como base de calculo o lucro real
obtido pela pessoa jurídica, no referido regime considera os valores reais que a pessoa
jurídica apresenta, cobrando sobre este a alíquota de 15% sobre o faturamento. Ademais,
na hipótese do faturamento ultrapassar o faturamento de R$20.000,00/MÊS, ainda haverá
um adicional de 10% sobre o valor excedido.
Já no IRPJ no lucro presumido é destinado a pessoas juridicas de alto faturamento, nesta
modalidade as pessoas jurídicas não precisam apresentar a contabilidade de forma
detalhada, é atribuído ao lucro tributado com base no faturamento obtido, e desta forma se
enquadrando em percentual que de 1,6% a 32% do faturamento, e sobre o valor presumido
aplica-se a alíquota de 15%.
IRPJ sobre o lucro arbitrado é apurado quando a pessoa jurídica não atende as condições
necessárias na prestação de contas, nesta modalidade de apuração de IRPJ, quem apura o
valor do lucro é a autoridade tributária,
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O CTN define como será calculada a renda:
Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos
tributáveis
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Partindo da premissa de que o contrato de permuta consiste na troca de um bem por outro,
compreendo que não há, na maioria das vezes, apuração de renda ou lucro, nem acréscimo
patrimonial, não incidindo a cobrança de IRPJ nas operações de permuta.
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incorporadora a sociedade detentora de prejuízos fiscais, realizada justamente para que
estes não se percam? Trata-se de planejamento tributário lícito, ou seria, esse caso,
hipótese de fraude ou simulação? Estaria essa operação proibida pelo parágrafo único
do artigo 116 do Código Tributário Nacional? Explique. (Vide anexos IV, V, VI).
Considerando que a incorporação resulta necessariamente num aumento ou redução de capital
da sociedade incorporadora e o desaparecimento da sociedade incorporada.
Na incorporação reversa consiste na incorporação da sociedade investidora e não da investida.
Nesse caso, a sociedade investidora deixa de existir e o CNPJ de ambas passa a ser o da
investida. Em termos societários a incorporação difere da fusão, uma vez que na fusão há o
encerramento das duas companhias para o surgimento de uma nova companhia.
Não há qualquer dispositivo legal que impeça a incorporação às avessas com a finalidade de
aproveitar de saldos de prejuízos fiscais da investida. É, portanto, uma forma de planejamento
tributário lícita. A incorporação reversa visa ao aproveitamento do saldo de prejuízo fiscal
acumulado e evitar o que dispõe a legislação do imposto de renda (RIR/99)
Art. 514. A pessoa jurídica sucessora por incorporação, fusão ou cisão não poderá compensar
prejuízos fiscais da sucedida (Decreto-Lei nº 2.341, de 1987, art. 33).
Entretanto, há diversos precedentes impedindo a incorporação às avessas quando a investida é
mera empresa veículo ou quando não é uma empresa operacional. A operação é feita com
artificialismo e, nesse caso, constitui simulação jurídica. É o que depreende-se do julgamento
do conselho de contribuintes abaixo: