A Importancia Do Laboratório de Ciencias 3 Ano Fund
A Importancia Do Laboratório de Ciencias 3 Ano Fund
A Importancia Do Laboratório de Ciencias 3 Ano Fund
LICIA ZIMMERMANN
Porto Alegre
2005
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CDU – 371.388
Robert H. Jackson
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AGRADECIMENTOS
Aos meus avós e minha bisa que sempre estiveram presentes em todas as
etapas da minha vida, inclusive nesta dissertação de Mestrado e que, com certeza,
RESUMO
alunos das séries iniciais. Foram acompanhadas todas as aulas das turmas de
entrevistas com professores e alunos dessa série para detectar aspectos positivos e
negativos dessas atividades e suas repercussões. Foi possível verificar que as aulas
ocorridas nos laboratórios de Ciências são de grande importância na vida escolar dos
estudantes e que elas devem ser proporcionadas aos alunos desde as séries iniciais,
alunos.
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ABSTRACT
This work regards the importance of the Science laboratories to students of the
initial grades. All the classes held at the Physic, Chemestry and Biology laboratories of
students of this grade in oreder to detect positive and negative aspects of these
It was possible to verify that the classes held at the Science laboratories are of
a great importance in the student’s scholar life and that these activities should be
provided to the children since the initial grades, in which the concepts of Science start
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................4
RESUMO.......................................................................................................................5
ABSTRACT....................................................................................................................6
SUMÁRIO ......................................................................................................................7
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................9
3 OBJETIVOS .............................................................................................................14
5 METODOLOGIA ......................................................................................................33
6.2.2 O conhecimento dos pais sobre as aulas ocorridas nos laboratórios .....74
6.2.3 Seriedade nas atividades ........................................................................76
6.2.4 Influência dos laboratórios na disciplina de Ciências ..............................79
6.2.5 Fechamento e conclusão da entrevista ...................................................81
6.3 Análise dos trabalhos realizados com os alunos ........................................82
6.3.1 Atividades “legais” e “chatas” realizadas nos laboratórios .......................85
6.3.2 Descrição das aulas ocorridas nos laboratórios ......................................87
6.3.3 Repercussão dessas atividades ..............................................................88
6.3.4 Opiniões mais específicas sobre os laboratórios .....................................89
6.3.5 Os laboratórios e as aulas de Ciências ...................................................90
6.3.6 Fechamento da entrevista .......................................................................91
7 CONCLUSÃO .........................................................................................................94
REFERÊNCIAS ..........................................................................................................96
ANEXOS ...................................................................................................................98
1 INTRODUÇÃO
Tudo parece um bicho de sete cabeças, em que quase nada é conhecido e tudo
parece inacreditável. Onde será que começa essa antipatia pela Ciência? Acredito
que tudo isso não passe de uma falta de conhecimento e de pouca informação sobre
entender as coisas que ocorrem na natureza, e que a Ciência evolui por causa dos
seres humanos, tudo seria mais fácil. Esse é o principal motivo de ter realizado este
alunos necessitam desde cedo (séries iniciais), ter contato e participar de aulas
realizadas nos laboratórios de Ciências de suas escolas, para poder saber e entender
com Ciências podendo interagir com os materiais da escola; por isso, neste trabalho
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farei uma análise das repercussões dessas aulas no ensino de Ciências, na visão de
suas professoras.
Não posso deixar de falar, no início deste trabalho, dos motivos pelos quais
escolhi este tema, onde e como foi aplicado e da minha satisfação em realizá-lo.
educação que dariam a seus filhos. Por esse motivo, quando eu ainda estava na
Educacional, mais conhecida como ABE/1858. Essa Associação era quem mantinha e
mantém o Colégio Farroupilha. Em 1984, com apenas três anos eu entrei no Jardim
de Infância dessa escola. Nunca vou me esquecer da minha primeira professora, a tia
para a primeira série do antigo Primeiro Grau (“o colegião” como era chamado por
nós, alunos do Jardim). Completei meu “Primeiro Grau” em 1994. Não vou ficar aqui
relatando momentos importantes que aconteceram durante esse tempo, mas posso
afirmar que foram muitos, mas alguns, como os Jogos, os passeios para a Sede
Campestre e o plantio das árvores são, sem dúvida, inesquecíveis. Em 1995 comecei
a última caminhada dentro do colégio: entrei no Segundo Grau. O primeiro ano, como
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todos temiam, foi bem difícil, pois as matérias começaram a ficar mais complexas e
tivemos que nos deparar com as “malditas” Física e Química. Mas nunca tive grandes
problemas quanto a isso, bem pelo contrário, gostei bastante e até acabei fazendo o
preciso falar de tudo o que aconteceu nessa última etapa. Lembro-me de professores
tive no Colégio Farroupilha. No terceiro ano, os meus últimos jogos escolares, minha
handebol feminino, os dois esportes de que participei! Especialmente para mim, esses
jogos jamais serão esquecidos! A filmagem da turma do terceiro ano, a última ida à
sede campestre para vermos as árvores que plantamos, tudo isso e muito mais são
dúvidas, fui lá ver no que daria. Comecei o meu estágio em março de 2001, me
apaixonei por tudo, desisti de vez da Física-Médica e tive certeza de que queria ser
professora. Completei dois anos de estágio e fui contratada para trabalhar lá. Hoje em
Jardim de Infância até o terceiro ano do Ensino Médio. Não tenho palavras para
trabalhar com alunos de diversas idades e ensinar Física até para alunos de três anos
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de idade. Acho que nem esta frase pode resumir tudo o que sinto: “É maravilhoso
trabalhar assim!”
Com essa pequena história da minha vida queria mostrar que este não é um
trabalho, pois vão aos laboratórios de Ciências cerca de dez vezes no ano para
com esta investigação verificar quais as repercussões que as aulas executadas nos
série do Ensino Fundamental. Tal série foi escolhida pois os alunos têm em média
nove anos, e os conteúdos de Ciências nesta série (água e ar) não são muito fáceis
de serem trabalhados com crianças dessa idade, mas são muito interessantes e
aprender Ciências pode deixar de ser um processo penoso, como geralmente é visto
pelos alunos do Ensino Médio, e passar a ser um prazer na medida em que seja de
interesse dos alunos, principalmente nessa faixa etária em que estão começando a
Esta análise foi realizada no decorrer do período letivo. As aulas práticas, nos
3 OBJETIVOS
Objetivo geral
Objetivos Específicos
4 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Ensinar Ciências para alunos da Educação Infantil não é tarefa fácil. Segundo
Snyders (1988, p. 13), “[...] o conjunto cultural para uma criança de oito anos é a
Tentar ensinar Ciências, muitos tentam, mas será que qualquer forma de ensino é
desse modo, despertar neles o interesse em aprender e torná-los alunos felizes com a
adquirido não pode ser explicada apenas pelas condições do ambiente, nem só pelos
atributos do sujeito que aprende; o conhecimento precisa ser construído pelo sujeito
novos conhecimentos, deve-se interagir com as pessoas, com outros seres vivos e
com os objetos.
Em uma sala de aula é preciso saber que nem todos os alunos possuem os
diferentes e, por esse motivo, possui inúmeros conhecimentos bem diversificados. Por
essa razão é preciso saber como trabalhar com alunos das séries iniciais, utilizando o
no aluno. As frases apresentadas por Grillo (mimio, s.d.) a seguir são de um professor
- “Entendo que não ensino; apenas crio condições para que o aluno
aprenda.”
(mimio, s.d.) apresenta diversas falas de professores que revelam uma visão
empirista:
- “Ministro todo o programa, não chego atrasado, não falto, não saio mais
área.”
conteúdo.”
- “[...] vou jogando o conteúdo para eles absorverem.” “Eu dou a matéria,
depois faz uma prova para avaliar seus alunos. Assim, no empirismo o professor é o
centro da aula.
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o construtivismo.
[...]”
análise.”
diversas competências; precisa, antes de tudo, aceitar que seu aluno é possuidor e
evitar ter medo de dizer que não sabe alguma coisa e estar disposto a aprender com
seus alunos.
Segundo Delval (1998, p.159), uma das tarefas mais importantes da escola é a
não tem uma hora exata para ser iniciado, devendo ser trabalhado desde os primeiros
Nesse sentido,
[...] o ensino de ciências têm que aparecer desde muito cedo, desde os
primeiros níveis, mas não como ciência e sim como preparação para as
aprendizagens posteriores. (DELVAL, 1998, p. 157).
freqüente ouvir de uma criança que ela não gosta do que está aprendendo no
colégio, que as coisas não têm sentido, que as atividades que estão sendo
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proporcionadas não são entendidas e que é muito melhor brincar, jogar bola e
conversar com os colegas. É por esse motivo que a hora mais esperada é a do
recreio, quando os alunos podem fazer tudo o que foi citado anteriormente.
conseguir uma boa aula de Ciências, por exemplo, principalmente para crianças,
deve-se partir das suas necessidades. Como os alunos gostam de agir (DELVAL,
agindo, para que adquiram gosto pelas mesmas. Dessa maneira eles começam a ver
Outro fator que pode levar os alunos a não gostarem de ir à escola é o medo
de errar. Na verdade, eles têm vergonha de dizer algo errado e medo de que os
Delval (1998, p.156) que o erro não deveria ser considerado como algo indesejável,
que deve ser eliminado, mas como um fator de grande importância na aprendizagem.
Quando um aluno comete um erro, não se deve simplesmente ignorá-lo, mas, sim,
utilizá-lo para mostrar por que ele está errado e fazer com que ele próprio se dê conta
que cometeu um erro e por que o fez, chegando à resposta correta por si próprio.
natureza e descobertas que farão o mundo parecer muito mais atraente. Isso tudo
gera grande motivação e alegria nas crianças em aprender cada vez mais.
menos quando atingem dez ou onze anos, é necessário uma orientação anterior. Isso
respostas reflexas e sobre elas precisam construir a sua inteligência até chegar à
idade adulta.” (DELVAL, 1998, p.56). Mas isso não é nada simples. O resultado final
vimos nas seguintes situações: querer lembrar uma palavra e, durante um bom
tempo, não lembrar, ou tentar resolver um problema difícil, não conseguir e chegar até
está resolvido. Como afirmam Harlan e Rivkin (2002, p. 26), uma solução criativa para
pensamentos.
verbalizações. Não temos consciência de estar realizando esse pensamento, pois ele
Essas duas formas de pensamento podem ser precisas, sendo cada uma delas
capaz de estimular a outra. Estilos utilizados nas escolas mais tradicionais estão
confiança na sala de aula, pois tem difícil verificação e é muito rápido para ser
explicado por meio de raciocínio lógico. Mas é preciso estimulá-lo e tentar combinar
seu uso com o pensamento racional para que seja obtido um ensino de melhor
quando aprenderão a ler e a escrever, formalmente esse tipo de atividade vai sendo
novamente a fazer parte da vida dos estudantes quando entram no Ensino Médio e
das escolas estão geralmente sendo ocupados por alunos do Ensino Médio. Por que
não realizar atividades práticas, para facilitar o estudo da Ciência, para alunos das
prática que o aluno consegue interagir muito mais com seu professor. É utilizando
esse tipo de atividade que o aluno pode elaborar hipóteses, discutir com os colegas e
com o professor e testar para comprovar ou não a idéia que teve. Isso tudo, sem
divertido, mas não se pode desconsiderar a importância das aulas teóricas. Com
certeza, não é só com as aulas práticas que se aprende ou se descobre algo novo. É
maneiras de testá-las. Assim, fica evidente que não existe prática sem teoria e nem
teoria sem prática. O ideal é uma atuação pedagógica bem contrabalançada, unindo
das séries iniciais são capazes de superar as expectativas dos professores. Além das
Outro fator muito importante a ser considerado é o professor que trabalha com
os alunos. O professor de sala de aula (no caso da Educação Infantil), que trabalha
basicamente a teoria com os alunos deve estar bem estruturado para começar um
determinado assunto. Mas é importante, também, os alunos terem aulas práticas com
profissionais mais experientes e com uma formação mais adequada para trabalhar
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cada assunto. Por exemplo, quando os alunos estiverem estudando a respeito do ar,
a professora de sala de aula da sua série poderia trabalhar toda a teoria com seus
alunos sobre esse assunto e as aulas práticas poderiam ser realizadas nos
É, sem dúvida, importante salientar a idéia defendida por Axt (1991, p. 86):
para utilizar a atividade prática em sala de aula é necessário que o professor saiba
muito bem o que está fazendo e tenha condições de orientar seus alunos para esse
tipo de trabalho.
Esse tipo de atividade tem várias vantagens, entre elas, a de que os alunos
terão mais de um professor trabalhando o mesmo assunto. Assim, eles terão mais de
Muitas vezes, um professor faz de tudo para um aluno entender e não consegue, e
um outro professor fala meia dúzia de palavras e tudo fica entendido. Outra vantagem
nesse tipo de atividade é que os alunos terão aulas com profissionais que
investigar um problema. Para que isso seja possível, o experimento proposto deve
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processos de ação das ciências. É necessário, então, seguir alguns passos nesse
Aparentemente, essa fase é bem fácil e agradável. Mas para esta ocorrer, deve-se ter
microscópio. Mas, ao se iniciar uma observação, não é realizada apenas uma coleta
proposto. Para que isso ocorra, o pesquisador precisa ter algum conhecimento
pesquisador conseguirá tirar dados não óbvios das observações, pois, segundo
Souza e Spinelli (1997, p. 11), “nem tudo é o que parece ser.” Após essa primeira
dados; que devem ser analisados e interpretados com base em algum referencial
teórico. Nessa etapa deve-se voltar à hipótese e verificar se ela foi ou não
ordem, nem precisam ser todos realizados. Para cada experimento deve-se adaptar a
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ocorridas nos laboratórios de Ciências são, sem dúvida, de extrema importância para
enganam, porque podem existir laboratórios de Ciências sem sequer haver uma sala
mesmo em uma simples sala de aula, pois qualquer um dos locais citados permite
Diversos experimentos podem ser realizados fora da sala de aula, como, por
vegetais ou de animais para serem estudados. Por outro lado, é claro que os
locais especializados.
Existem algumas regras básicas para se ter um bom aproveitamento nas aulas
realizada.
deve ser analisado com muito cuidado, pois servirá de apoio para que sejam
citadas acima, não se pode nunca esquecer que a lógica e a imaginação devem
sempre estar juntas, pois usadas na medida certa, se obterá muito sucesso nos
trabalhos científicos.
que as atividades experimentais são essenciais para um bom ensino. Isso não pode
alunos. Mas “[...] ter resolvido o problema não significa que a atividade terminou. Uma
coisa é saber fazer, outra é compreender.” (CARVALHO et al, 1998 p. 22). Assim, o
Ciências como uma atividade complexa, construída socialmente, em que não existe
Nesse sentido,
[...] a escola não deve servir para a produção de indivíduos submissos, nem
para a simples transmissão de conhecimentos concretos, [...] sua função
deve ser a de favorecer o desenvolvimento psicológico e social das crianças,
contribuindo para que se tornem adultos livres e autônomos dentro da
sociedade. (DELVAL, 1998, p. 147).
muito para que a escola cumpra essa afirmação, porém, além da importância das
interesse e vontade de aprender coisas diferentes. Para Harlan e Rivkin (2002, p. 22),
“A maior parte das teorias que existem sobre curiosidade apresentam-na não como
uma emoção em si, mas como um afeto: estado mental que influencia as emoções.”
fica muito interessante. Segundo Harlan e Rivkin (2002), estudos comprovam que
quanto mais seguras as pessoas se sentem mais exploram, mais enfrentam desafios
investigação.
o ensino é que algumas crianças não gostam, não querem e não têm interesse em
aprender. Mas os professores sabem que para fazer com que seus alunos tenham
atraente, mas isso não é nada fácil. Por esse motivo, uma das maiores dificuldades
A esse respeito Synders (1993, p. 210) cita duas frases muito interessantes, a
despertarem mais interesse dos alunos a escola vai começar a se tornar um local
ficarão muito mais fáceis e deixarão de ser algo obrigatório, passando a ser
5 METODOLOGIA
descritas no decorrer do trabalho. Após a sua observação, dessas aulas, foi aplicado
atividades. Foi realizada, também, uma entrevista com alguns desses alunos com o
objetivo de verificar suas opiniões e críticas sobre as aulas ocorridas nos laboratórios
de Ciências.
também foi realizada uma entrevista com três professoras dessa série e uma
são encerradas com uma “amostra aos pais” realizada no fim do ano. Os alunos são
experimentos que aprenderam nas aulas durante o ano. Para a realização da amostra
interagindo com os alunos. Todos os pais devem passar por todos os experimentos.
Enquanto os alunos estudavam o solo, as aulas que tratavam sobre esse assunto
Ciências, foi aplicado um questionário na própria sala de aula desses alunos. Cada
aluno recebeu uma folha em branco e foi solicitado a responder à seguinte pergunta:
“Tu gostas das aulas nos laboratórios? Por quê?”. A pergunta principal foi esta, mas,
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para dar algumas idéias para os alunos, foi colocado no quadro um roteiro para
- O que é legal?
- O que é chato?
Quando a atividade foi proposta aos alunos, foi bem explicado que eles não
precisariam responder a todos aqueles itens, e que poderiam falar de qualquer coisa
Após essa atividade, os textos escritos pelos alunos foram lidos e analisados
nessa análise, foram selecionados quatro alunos por turma para participarem de uma
entrevista.
- Tu contas para teus pais que foste ao laboratório e o que tu fizeste lá?
laboratórios?
questionário foram:
Após o questionário, foi feita uma entrevista com três professoras dessa série.
- Eles contam para os pais que foram ao laboratório e o que fizeram lá?
laboratório?
laboratórios?
1. Investigação Científica
2. Características do solo
3. A água
4. Construção de um filtro
5. Solubilidade na água
6. O ar (primeira parte)
7. O ar (segunda parte)
1. A água
2. O ar
Após a realização dessas atividades é feito um fechamento com uma mostra das
mesmas aos pais, em que os alunos se tornam professores, ensinando a seus pais o
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que aprenderam nas aulas práticas, realizadas nos laboratórios de Ciências durante o
ano.
procedimento que seria utilizado durante a aula. É por meio dele que os alunos se
A primeira parte dessa atividade teve como objetivo mostrar ao aluno a relação
entre o tempo que uma vela fica acesa e a quantidade de ar que existe em recipientes
de diferentes tamanhos. A professora acendeu três velas iguais e pediu para que três
pote menor e, por último, a chama do pote maior. A professora então perguntou aos
alunos o que havia acontecido, e, sem maiores discussões, todos respondem que
primeiro apagou a chama da vela que estava no pote menor e a que ficou mais tempo
acesa foi a chama que estava no pote maior. Nesse momento, ela explicou por que
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isso aconteceu. O pote maior tinha mais oxigênio, a vela utiliza o oxigênio para ficar
acesa, portanto, a chama que fica mais tempo acesa é a do pote que tem mais
tempo para registrar em seus roteiros o que havia acontecido nessa primeira atividade
utilizou um frasco tampado com uma membrana de borracha (balão) e uma bacia
bacia com água quente, e a professora pediu que os alunos observassem o que
estava acontecendo. Nessa parte, foi bem fácil os alunos observarem que a
que isso aconteceu, e dentre várias respostas a mais comum foi: “O ar fica quente,
tomar contato com o fenômeno da dilatação sem dar importância à palavra dilatação.
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rochas. O material utilizado para essa parte foi uma lâmina de vidro, vela e um
passaram a perceber que a lâmina de vidro que rachou fez o papel das rochas na
crosta terrestre. Pouco a pouco, eles começaram a se dar conta de que à noite faz
frio, de que durante o dia faz calor e de que as rochas também podem rachar e partir-
pegou uma pedra de calcário e, utilizando uma pipeta, pingou ácido clorídrico sobre
ela. Pediu que os alunos observassem por alguns instantes e logo perguntou o que
havia acontecido com a pedra. Os alunos, sem dúvida, responderam que a pedra se
desgastou. A professora então fez uma comparação do ácido clorídrico com a chuva
ácida que ocorre na natureza. Disse, que as pirâmides do Egito estão sendo
destruídas pela chuva ácida, assim como a pedra de calcário foi desgastada na
demonstração.
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A professora leu, a seguir, um pequeno texto que está no roteiro, e, logo após,
atividade da aula.
Pediu que, no momento indicado, todos virassem um copo de água sobre cada tipo
observando por alguns instantes e concluíram que o solo mais permeável (pelo qual
passa mais água) era o solo rochoso, e o menos permeável (o qual deixa passar
e, para realizá-la, a professora utilizou três tubos de ensaio. Em um deles, havia uma
amostra do reino animal (carne bovina); no outro, uma amostra do reino vegetal
(folhas de espinafre); e, no terceiro tubo, uma amostra do reino mineral (pedras). Ela
esquentou, com o auxílio do bico de Bunsen, um tubo de ensaio por vez. O primeiro
foi o da amostra do reino animal. Assim que a amostra esquentou, começou a sair
comprovando, assim, que existe água nos reinos animal e vegetal. Mas quando a
realizada.
Foi utilizado um béquer com água, um funil e o bico de Bunsen. O béquer foi coberto
com o funil e aquecido com o bico de Bunsen. A água do copo começou a ferver, o
vapor de água, ao entrar em contato com o funil, resfriou e voltou ao estado líquido.
professora então fez a comparação, dizendo que o béquer fazia o papel da Terra e
desenho a seguir.
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aos alunos o material que iria utilizar para montar um filtro. O material foi o seguinte:
uma garrafa pet, sem o fundo, algodão, brita, areia grossa, areia fina, terra preta e
água suja.
alunos. Virou a garrafa pet de modo que o bico ficasse para baixo, e começou, então,
seguida veio a brita, a areia grossa, a areia fina e por último a terra preta. Após o
filtro montado, a professora virou água completamente suja sobre o filtro. A água após
passar pelo filtro saiu um pouco amarelada, mas não mais tão suja como havia
entrado.
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pelo filtro, ficou muito mais clara, mas poucos alunos disseram que foi porque a
“sujeira” da água ficou nas camadas do filtro. Após as respostas dadas, a professora
explicou que a água saiu mais limpa, pois as impurezas contidas na água ficaram
- A segunda pergunta foi a seguinte: O que poderia ser feito para tornar a
- A terceira e última pergunta foi: O que devemos fazer para tornar a água
potável?
resposta mais ouvida foi: “colocar cloro”. A professora então explicou que o filtro que
demonstrou em aula serve para tornar a água um pouco mais limpa, mas não potável.
Para a água ser própria para se beber é necessário tratá-la com produtos químicos.
substâncias. Foram utilizados diversos tubos de ensaio, pipetas, água, álcool, azeite,
Essa atividade foi toda realizada pelos próprios alunos que receberam o roteiro
com as instruções no início da aula. Eles foram organizados em duplas, e cada dupla
recebeu seis tubos de ensaio. Em cada tubo de ensaio, os alunos colocaram 5ml de
água e mais uma das substâncias pedidas (com a quantidade indicada no roteiro).
Eles misturaram em cada tubo, 5ml de álcool, 10 gotas de azeite, uma colher de
açúcar, uma colher de areia, uma colher de sulfato de níquel e uma colher de sulfato
de cobre se misturaram completamente com a água e com o óleo, mas com a areia,
maioria das substâncias que existem na natureza dissolvem-se na água. Por esse
Para finalizar a aula, a professora perguntou aos alunos por que a água é
considerada solvente universal. A resposta foi dada por todos os alunos, dizendo que
Atividade 6: O ar (Anexo F)
Essa atividade foi realizada em dois encontros, cada um com dois períodos de
A primeira atividade realizada pela professora foi utilizando um balde com água
a garrafa vazia para os alunos e, em seguida, mergulhou no balde com água, com o
gargalo para baixo, de modo que toda a garrafa ficou dentro da água. Os alunos
puderam perceber que não entrou água na garrafa. Após a observação, a professora
explicou que a água do balde não entrou na garrafa pois havia ar no interior da
garrafa, e esse ar estava ocupando lugar, não deixando a água entrar. Após esse
realmente aconteceu. Ao apertar a garrafa, ela disse que estava tirando o ar que
garrafa de dentro do balde, tapando com a mão o gargalo da garrafa que possuía
de água, e um copo pequeno, onde colocou um pedaço de papel no fundo, pelo lado
copo, que possuía o papel, dentro do béquer com água. Deixou o copo virado de
cabeça para baixo dentro da água por alguns instantes e, após, tirou o copo da
água, mostrando para os alunos que o papel estava completamente seco. Discutiu um
pouco com eles, e todos chegaram à conclusão de que o papel não molhou pois havia
Deve-se citar aqui que em uma das turmas em que a professora realizou essa
caindo torto na água, de forma que o papel molhou. Os alunos riram, mas a
para o lado. Os alunos diziam que o que fazia isso era a água passando. A professora
A quarta e última parte desse primeiro encontro foi realizada pelos próprios
alunos, que utilizaram seringas para realizá-la. Cada dupla recebeu uma seringa e
com ela puderam obter respostas para a quarta parte do roteiro. No final da aula, a
rarefeito, ou seja, tem bastante espaço para pouco ar, explica a professora.
que o ar tem massa. Para isso, a professora utilizou um balão e uma balança
eletrônica. Inicialmente, ela colocou o balão vazio sobre a balança para medir a sua
alunos observaram então que a massa do balão havia mudado. O balão cheio tinha
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mais massa do que o balão vazio. A professora perguntou, então, aos alunos o que
cabide foi suspenso bem pelo meio, e o lado do cabide em que estava o balão cheio
ficou mais para baixo. A professora pediu para os alunos tirarem suas conclusões do
que estavam vendo, e, sem dificuldades, eles disseram que o balão cheio, ou seja, o
que tinha maior quantidade de ar, tinha mais peso do que o outro balão.
balão enquanto ela o enchia. Após, perguntou o que o ar que foi para dentro do balão
faz sobre as suas paredes. Os alunos, na sua maioria, responderam que o ar empurra
pressão. Para fazer uma analogia, a professora comentou que os pneus dos carros
são calibrados com ar. Após perguntou como se pode aumentar a pressão de um
água quente, de modo que a parte tapada pelo balão ficasse fora da água. Após
poucos instantes, o balão começou a ser empurrado para fora. A professora, então,
o balão.
uma tampa de vidro ao invés do balão. Alguns alunos responderam que a tampa
também ia ser empurrada para fora, mas a professora disse que a tampa iria quebrar.
A última atividade dessa aula referiu-se ao volume ocupado pelo ar. O material
de ensaio dentro do béquer com água, de forma que, além de água, ainda ficasse ar
com um bico de Bunsen e mostrou aos alunos que parte da água saiu do tubo. Nesse
professora precisou explicar que, ao aquecer o tubo, o ar empurrou a água, por isso a
Essa atividade começou com uma breve conversa sobre a água. Em seguida,
no texto. A professora leu com os alunos o significado das palavras procuradas por
eles e seguiu então para a parte prática da aula. Cada grupo recebeu uma bandeja
que continha os seguintes materiais: uma garrafa pet verde com um pouco de água,
um béquer, uma régua, uma tigela amarela, uma proveta, uma concha e uma colher
chamada de mesa 2, onde deveriam comparar uma certa quantidade de água que
havia dentro de uma proveta com uma massa padrão. Para isso, havia nesta mesa
uma balança de pratos que não indicava valor algum de massas, apenas comparava
os valores e mostrava em qual dos pratos havia mais massa, na proveta com água,
massas.
massa de água que está dentro de uma proveta, ou de um recipiente qualquer. Para
isso pediu-se que eles medissem a massa da água e da proveta juntas e pensassem
a aula.
acontecia, a professora salientou que a água não tem cor, ou seja, ela parece ficar da
cor do recipiente em que está; que a água não tem forma, pois ela adquire a forma do
recipiente em que está; que a água não tem cheiro e nem gosto.
chegar à resposta correta, descobrindo como fazer para medir a massa somente da
água. A professora explicou, então, que se deve medir a massa da proveta vazia, a
Atividade 2: O ar (Anexo H)
dependendo do número total de alunos por turma. Após, a professora iniciou a aula
lendo o texto que estava no início do roteiro. Em seguida, entregou um dicionário para
cada grupo e pediu que procurassem as palavras que estavam sendo solicitadas. A
professora esperou um tempo para que os alunos pudessem terminar a tarefa, e logo
Os alunos, nos mesmos grupos, passaram para a sala ao lado, onde havia seis
mesas. Cada uma das seis mesas continha materiais e um adesivo colado. A primeira
coisa que os alunos deveriam fazer ao chegar na mesa era ler o que estava escrito no
experimento realizado para fazerem aos seus colegas (essa última parte da atividade
foi realizada apenas na primeira mesa). Após tudo isso, deveriam trocar de mesa, ler
mesa até todos os grupos terem passado por todas elas e realizado todos os
conclusão simplificada para cada um deles, de modo que todos os alunos tivessem a
mesma explicação. Mas isso tudo sem apagar as observações já realizadas por eles
- Funil com balão na ponta: “O ar que estava dentro do funil foi empurrado para
dentro do balão.”
- Enchendo o balão dentro da garrafa: “Uma garrafa possui furos que permitem
a saída do ar quando tentamos encher o balão. Quando não tem furo, o ar dentro da
não pode sair, logo, fica difícil de empurrar a parte móvel da bomba.”
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que acontecia e o deixava ali, grudado. Após algum tempo, já no meio da discussão
de outro experimento, ele caía, e então a professora perguntava aos alunos por que o
Já a discussão do pêndulo duplo não foi muito bem aceita pelos alunos em
nenhuma das turmas. Foi muito difícil de eles entenderem que, ao assoprarmos entre
as bolinhas, era o ar de fora que as empurrava, fazendo com que se batessem. Eles
de três ou quatro. Após todos os alunos terem se sentado nos grupos, o professor
iniciou a leitura do texto do roteiro. Em seguida, o professor leu toda a parte da teoria
explicação, foi sugerido aos alunos que vissem o filme “O núcleo”. O professor
afirmou que o filme é pura ficção científica, pois, no filme, o homem chega ao centro
da Terra. Disse que o centro da Terra é muito quente e que até hoje ninguém chegou
até lá. Após essa parte teórica, os alunos passaram para a parte prática da aula. O
perguntou ao professor: “Mas não é pra brigar é?” Ele ouviu a palavra “discutir” e
interpretou-a por brigar. O professor explicou que discussão era conversar com o
seguida, iniciou-se a correção das respostas dos alunos. Esse momento foi realizada
bem rapidamente, pois a aula era muito curta para a realização de todas as
atividades.
não sabiam a diferença entre oco e maciço. Quando o professor explicou a diferença,
pergunta se referia à segunda e que não existia resposta correta para a questão dois,
pergunta também foi dada corretamente por todos os alunos; a maquete se referia ao
conseguiram responder que aquele local não era quente, pois aquilo era apenas uma
maquete.
Terra. Os alunos, na sua grande maioria, responderam que o que envolve a Terra é o
céu, o mar, o sol e o ar, mas a resposta correta dita pelo professor foi “atmosfera”.
A pergunta sete também foi respondida sem maiores problemas, pois a parte
figura, os nomes das camadas indicadas da Terra. Alguns alunos não souberam
uma figura bem parecida, indicando cada uma das camadas da Terra.
A última maquete a ser observada era a de número três. Os alunos tiveram que
responder a sete perguntas sobre esta maquete, mas essas perguntas não se
aula.
60
segunda maquete; o que faltou ficou para ser corrigido em aula com as professoras, e
isso elas até acharam bom, pois, assim, durante a correção, poderiam relacionar e
destacados, pois a aula tratava da água e esses são pontos onde é encontrada em
estado natural no nosso município. Nesse momento, o professor iniciou uma breve
discussão sobre a poluição do Arroio Dilúvio e mostrou aos alunos que os principais
comentou que existe um projeto para limpar o Arroio, mas não lembrou em nenhuma
das aulas o nome desse projeto. Quando a discussão sobre o mapa começava a ser
atividade.
águas eram de procedência diferente: o pote 1 continha água do Arroio Dilúvio; o pote
Pote 1: “Incolor; tem flocos de areia; cheiro forte; cor meio branca”.
Pote 2: “Meio branca; tem microorganismos; está suja; está incolor; cheiro de esgoto”.
Pote 3: “A água está tratada; foi adicionada areia; está com vermes; acho que dá pra
beber”.
1 continha água do Dilúvio, por isso estava turva e tinha cheiro ruim. A água do pote
2, que veio do Guaíba,, estava cheia de microorganismos. A água do pote 3 era muito
menos poluída do que as outras duas, pois a água do aquário das tartarugas tinha
microorganismos naturais, não poluição. Já a água do pote 4 era uma água tratada,
discutiu uma a uma com eles. Disse que o pote 4 é o único que tem água potável, o
pote 1 e 2 têm água poluída e o pote 3 só tem água com microorganismos, mas não é
poluída. A água que sai da torneira é potável, pois é tratada pelo DMAE. As pessoas
compram água mineral, pois, muitas vezes não gostam do gosto da água da torneira,
ou porque os canos podem estar sujos, passando essa sujeira para a água. A água
microscópio. Nesse momento, o professor colocou uma gota de água que continha
Para encerrar a aula, o professor comentou que os seres vivos possuem água
em seus corpos; que os homens e animais, fazem xixi, suam, e que as plantas
absorvem a água. Em seguida, leu a última frase que está no roteiro: “A água, com
certeza, é um bem precioso e dela nós todos devemos cuidar com todo o carinho.
62
Reclame quando alguém estiver colocando água fora, ou sujando as águas naturais.
Cumpre fazer um questionamento: Será que é certo ensinar aos alunos a beber
A última atividade integrando os três laboratórios foi a mostra aos pais como já
foi referido.
rede privada, de Porto Alegre. Como já mencionei anteriormente, durante o ano letivo,
responderam à seguinte pergunta: “Tu gostas das aulas nos laboratórios? Por quê?”
como:
- O que é legal?
- O que é chato?
Acrescentei estes itens à pergunta inicial para dar aos alunos algumas idéias.
Talvez isso tenha influenciado um pouco nas suas respostas, pois poucos fugiram
desses itens e comentaram sobre outros fatores nos laboratórios, que era o objetivo
terceira série do Ensino Fundamental, mas já foi professora das quatro séries iniciais
desse nível.
terceira série do Ensino Fundamental, mas já trabalhou com a quarta série desse
66
nível. Esta professora foi escolhida porque, no decorrer das aulas realizadas nos
para verificar, principalmente, qual sua idéia geral sobre o trabalho realizado com seu
quando visualizado.
Professora 4: Percebo que os alunos gostam das aulas, mas, às vezes, ficam
acreditam que essas aulas sejam muito significativas para seus alunos. A professora
durante as entrevistas, ela retoma essa idéia e afirma que, quanto mais cedo os
alunos aprenderem a trabalhar dessa forma, mais facilidade terão em seus estudos
restrições quanto a essas atividades, pois acha que os alunos acabam se distraindo
laboratórios de Ciências:
[...] teria sido muito diferente meu trajeto de estudante se eu tivesse podido
viver este modo de estudar e participar do método científico [...] uma vida
escolar que ultrapassa as paredes das salas de aula. (SOUZA e SPINELLI,
1997, p.5).
prática.
A resposta da professora 4 novamente mostra que ela não gosta muito das
aulas realizadas nos laboratórios. Quando ela diz que os alunos vão “confirmar o que
do Sul, City Tour em Porto Alegre) realizadas pelos alunos durante o ano; a esse
Uma questão muito importante que não foi citada pelas professoras é que as
dos laboratórios, ou seja, por professores que trabalham somente nos laboratórios,
Ensino de Ciências. Por essa razão, é mais fácil e mais adequado as atividades
laboratórios, também não faz muito tempo; mais ou menos uns cinco anos e a cada
A última pergunta referia-se à forma com que os alunos se sentem com esse
Professora 1: Nem preciso responder essa questão, está na cara dos alunos
Professora 2: Eles adoram, não param de falar durante uma semana das
atividades que realizaram nos laboratórios e ficam perguntando quando vai ser a
Professora 3: Penso que eles gostam, pois é um trabalho no qual eles muitas
nas atividades realizadas nos laboratórios é que lá os alunos podem interagir com
aula devem ser organizadas de modo que as crianças possam agir sobre os
prática. Esse trabalho não está 100% perfeito, mas está melhorando a cada ano,
aperfeiçoando as antigas, com o objetivo de qualificar cada vez mais esse trabalho.
cada uma das professoras sobre as aulas ocorridas nos laboratórios. As professoras
questão foram:
agradecer por terem essa oportunidade. Aposto que é uma das únicas, senão a única
Professora 3: Será que qualquer criança, aos oito ou nove anos de idade sabe
vidro com medidas tem um nome específico e que esse nome é béquer? Aí é que
está a diferença do nosso aluno, ou seja, a diferença de um aluno que tem aulas em
Até este momento a professora 4 ainda não havia dado o seu depoimento;
perguntei, então, diretamente sua opinião sobre o laboratório. Sua resposta foi:
71
Acredito que as aulas nos laboratórios sejam importantes, mas acho esses
alunos muito novos e imaturos para conseguirem absorver o que se quer ensinar em
cada aula. Se essas aulas fossem dadas quando eles estivessem um pouquinho mais
Após essa resposta da professora 4, levantei a seguinte questão: Por que levar
seus alunos para ter aulas nos laboratórios se a própria professora não acredita que
continuou: são seis turmas de terceira série e todas precisam ter as mesmas
também preciso levar meus alunos aos laboratórios, e eles parecem gostar.
Com o depoimento da professora 4, deduzo que suas aulas devem ser bem
aula são realizadas por normas do colégio, mas a professora não acredita muito em
seus resultados.
Professora 1: Bom, tem tantas coisas que não sei se vou lembrar de todas,
mas pelo que escuto eles dizer, eles gostam de mexer nos materiais dos laboratórios,
se sentem responsáveis em ter cuidado para não estragar nada, gostam de ter aula
com os professores dos “grandes” (se referem aos alunos mais velhos) e adoram
realizar as experiências.
é que eles precisam pensar muito; os professores não dão as respostas para eles, e
prontas, e nós, professores dos laboratórios, não as damos. Fazemos eles pensar e
A pergunta seguinte foi sobre o que os alunos achavam que tinha que ser
Mudar, exatamente, eu não sei, mas eles querem ter aulas nos laboratórios
respondida, e percebi que realmente as professoras acham que seus alunos gostam
A outra pergunta referiu-se ao que os alunos fazem nas aulas nos laboratórios.
A professora 3 respondeu:
73
vai funcionar da mesma maneira, e com isso tentar provar para eles que é daquela
forma que aquilo funciona. A professora 3 concorda com a idéia de Harlan e Rivikin
(2002, p. 44):
ter bastante contato com os professores dos laboratórios de Ciências. Muitas vezes o
tempo é corrido e não conseguimos sentar para combinar. Por esse motivo, algumas
Professora 2: Claro que sim, depois das aulas, ficam uma semana ou mais
falando sobre o que fizeram nos laboratórios, por que fizeram e por que aconteceu
brigar discutindo sobre as atividades; geralmente os dois estão certos, estão falando a
alguns alunos entendem o que foi dito, mas não todos. Acho que eles ainda não são
explicam.
74
praticamente diferente das demais, e que não é favorável às atividades realizadas nos
laboratórios, mas aceita-as sem criar problemas, pois além de ter que “obedecer às
A pergunta: “se os alunos contam para os pais que foram aos laboratórios”, é sem
fiquem sabendo do que acontece nas aulas de seus filhos, mas algumas vezes, eles
todos os aspectos.”
Não tenho nenhuma dúvida quanto a isso. Nos dias de laboratório, com certeza
é a primeira coisa que eles contam quando chegam em casa. Isso é confirmado na
mostra que fazemos aos pais no fim do ano. A maioria dos pais comparece e diz que
os filhos adoram essas aulas e “obrigam” seus pais a irem ao colégio para lhes
ensinarem o que eles aprenderam durante o ano nas aulas realizadas nos
laboratórios.
75
Professora 3: Sim, sei que os alunos contam para seus pais, pois também dou
aulas para alunos de outras séries, e esses vêm me dizer que seu irmãozinho (ou sua
irmãzinha) voltou pra casa feliz da vida, pois teve aula no laboratório do colégio.
casa “feliz da vida”, como disse a professora 3, por ter tido uma atividade interessante
no colégio e conta o que fez e o que aprendeu, é sinal de que esse aluno, além de ter
aprendido alguma coisa, vai voltar para o colégio no dia seguinte com vontade de
aprender cada vez mais. Além disso, os pais, sabendo que seus filhos gostam das
casa, facilitando ainda mais o trabalho em sala de aula. Quem confirma isso é Spodek
Foi por esses motivos que surgiu a mostra dos laboratórios aos pais, à qual se
Professora 2: Quando entrei aqui, essa mostra já existia. Acho uma atividade
Ficam alguns dias ensaiando para dar tudo certo no dia da mostra. E o mais
interessante é que no dia, na hora em que os pais estão passando nos grupos para
ver a atividade dos filhos, não se sabe quem está gostando mais, os alunos, seus pais
em nome dos professores dos laboratórios de Química, Física e Biologia. Ver nossos
alunos ensinando a seus pais o que aprenderam aqui nos laboratórios, nas nossas
aulas, tem um grande valor. Principalmente, porque vemos nas suas carinhas que
atividades importantes.
laboratórios.
Eles gostam de ir aos laboratórios pois lá eles são tratados como gente
grande. Eles recebem materiais (frágeis, muitos de vidro) de que precisam cuidar para
não estragar. Começam a ter contato com instrumentos próprios de laboratórios e têm
aulas com os professores dos próprios laboratórios. Resumindo, eles gostam, pois
quando achava que os alunos ainda não tinham maturidade suficiente para trabalhar
nos laboratórios. Com essa resposta ela reafirma que os alunos da terceira série, ao
de ser tratados como alunos com responsabilidade é que eles têm oportunidade de
mexer nos materiais. Eles têm um certo tipo de “autoridade” para tomarem suas
atividades. Elas consideram importante que os alunos tenham esse poder de tomar a
decisão sozinhos, sem ficar perguntando tudo para suas professoras. Acreditam que
então, que elas poderiam responder qualquer uma das duas, ou, de preferência, as
duas.
Professora 3: Eu sou um pouco suspeita para falar. Vejo que os alunos gostam
das aulas no laboratório de Química, mas acho que também gostam dos outros dois
laboratórios. Quanto às atividades, as que eles mais gostam são as que eles mesmos
precisam fazer. As demonstrativas, eles também gostam, mas não gera tanta
Professora 2: Vou falar por mim. A atividade em que os alunos pareciam mais
satisfeitos foi a do ar, realizada no laboratório de Física. Acredito que seja porque eles
tiveram que realizar várias experiências diferentes em uma mesma aula. Não que eles
não tenham gostado das outras, muito pelo contrário, como já foi dito, eles adoram as
aulas nos laboratórios, mas essa me chamou a atenção, talvez até por ter sido um
Professora 4: É, realmente essa atividade foi uma das mais interessantes, mas
os alunos, com esse tipo de trabalho acabam ficando meio dispersos, e quem já
laboratório de Física. Ela tem razão quando diz que quando um grupo de alunos já
finalizou a tarefa, fica conversando e pode incomodar os outros que ainda não
terminaram, mas todas as atividades em sala de aula são assim, alguns alunos
a professora 1 relata:
não trabalharem durante as atividades eles não terão mais aulas lá nos laboratórios, e
também porque sabem que terão que apresentar aqueles experimentos para os pais
no fim do ano. Eu acho também que quanto mais eles prestam atenção, mais eles
aprendem, e quanto mais eles aprendem, mais eles querem aprender e mais eles
parece que os alunos são um pouco forçados a assistir e a prestar atenção nas aulas
de laboratório, mas essa idéia não apareceu desse modo nas respostas ao
que
conteúdo nas aulas de laboratório, pois a teoria é sempre dada antes em sala de aula,
esclarecer muitas dúvidas que não haviam sido bem resolvidas na cabeça dos alunos.
sim, aprender coisas novas nos laboratórios. Muitas vezes o que falamos em sala de
aula não tem sentido nenhum para alunos e pode entrar por um ouvido e sair pelo
outro. Ao chegar na aula de laboratório algumas coisas podem parecer novidade e ser
essas professoras contam com as aulas nos laboratórios como auxílio em seus
A pergunta seguinte já foi feita no questionário, mas foi repetida com pequenas
laboratório?
entendimento da teoria.
da sala de aula.
das professoras podem comprovar isso. Muitos autores concordam que a atividade
práticas.
Apenas a professora 1 deu uma sugestão: Acho que o trabalho que vem
sendo realizado tem sido ótimo. Mas talvez nós pudéssemos pensar em fazer
e não Física, Química e Biologia, separadamente. Sei que essas atividades não são
preparação; por esse motivo, nem sempre é possível elaborar uma aula envolvendo
os três laboratórios, mas o objetivo é, sem dúvida, cada vez mais organizar aulas para
todas essas perguntas e respostas, que o trabalho que está sendo feito com os
alunos de terceira série, nos laboratórios, no geral, está sendo aprovado pelas
professoras da série. Apenas uma das professoras não concorda muito com as
82
atividades, mas acaba realizando-as, para que seus alunos não sejam tratados de
forma diferente.
Saliento que os alunos da terceira série são pequenos ainda para responderem
de forma clara e objetiva, portanto, a maioria das respostas não pôde ser aproveitada
totalmente, pois eram do tipo: “eu gosto porque é legal”. Mas muitas delas foram
A explicação mais citada foi: eu gosto das aulas nos laboratórios porque gosto de
- O legal é que a gente aprende coisas muito incríveis. Elas são muito legais
e impressionantes.
- Cada vez que eu tenho aula lá eu aprendo coisas que eu nunca imaginei.
- Aprendo outro tipo de coisa, mas não gosto de fazer o que ela (a
professora) manda.
aos pais].
- Eu gosto de ter aulas nos laboratórios, porque lá nós fazemos coisas bem
qualquer coisa.
Essas frases escritas pelos alunos mostram que eles gostam das atividades
realizadas nos laboratórios. Após o questionário, foi realizada uma entrevista com
84
eles. Foram escolhidos oito alunos, quatro meninos e quatro meninas. As entrevistas
aluno. Depois que um deles já tinha dado a resposta, os outros não respondiam mais
seguir.
- Fechamento da entrevista.
As respostas dos alunos, durante a entrevista, são bem curtas e simples, e isso
já era esperado por se tratar de crianças dessa idade (todos têm entre 8 e 9 anos).
85
experimentos.
Grupo 1: Que nós podemos mexer em tudo o que tem lá, e saber o
dão as respostas.
Parece ser uma tendência natural querer receber respostas prontas dos
construtivista, pois
para deixá-las cada vez mais estimulantes para os alunos. As respostas obtidas
foram:
opinião. Isso já era esperado, pois cada um tem suas preferências e seus gostos.
Eu também.
tem fogo.
Descrever algo não é tarefa fácil. Principalmente para alunos das séries
iniciais. Mas as perguntas seguintes foram importantes para verificar como os alunos
Grupo 1: São muito legais. A professora explica como vai ser a aula e
87
depois nos deixa fazer as experiências, daí é que fica mais legal.
(1991, p. 88):
explicação do professor, ou lendo os livros didáticos, essa tarefa fica muito mais
complicada. Essa idéia é a mesma de Axt e Moreira (1991, p. 89): “[...] muitos
professores repetem simplesmente o que está nos livros e pedem aos alunos fazerem
atividades mais “marcantes”. Os alunos tiveram que dizer o que eles fazem e se
Grupo 1: Claro que sim. Tudo o que se faz tem uma explicação e os
Grupo 2: Sim, muitas vezes não consigo entender quando a professora explica,
Ficou claro que os alunos entendem o quê e o porquê das atividades nos
dessas atividades.
- Tu contas para tua mãe e para teu pai o que tu aprendeste na aula
Grupo 1: Sim, quando chego em casa a minha mãe sempre pergunta como
foi a aula; nos dias de laboratório sempre digo que fui ao laboratório e tento ensinar
Grupo 2: Conto mais para meu pai; ele sempre quer saber o que eu fiz de
experiência no laboratório. Conto para ele e pra minha vó; eu almoço lá todos os
domingos e tenho que contar do colégio, e sempre conto das experiências que eu fiz
nos laboratórios.
Acredito que os pais têm uma influência muito grande na educação escolar dos
filhos. As crianças, ao chegarem em casa, contam a seus pais o que fizeram durante
o dia, e, com certeza, as coisas boas sempre são mais comentadas. Spodek e
Saracho (1998, p. 166) confirmam essa idéia :”Como os pais tem um impacto maior
aprenderam a usar esta relação como continuidade no seu trabalho em sala de aula.”
89
pode ser um indicador de que eles tenham gostado da aula e, se realmente gostaram,
eles não esquecem mais; por esse motivo, a próxima pergunta foi:
Grupo 1: Bah, um monte de coisas. No ano passado teve uma aula de cor
que eu adorei, e neste ano gostei da aula do filtro, da água e do ar; na verdade gostei
de todas as aulas.
Grupo 2: Já esqueci de várias coisas que fiz nos laboratórios, mas lembro da
aula sobre o ar, sobre a água e dos sentidos, que foi muito legal.
Cumpre ressaltar que algumas das aulas citadas pelos alunos não foram
realizadas na terceira série, foram atividades preparadas para alunos das outras
alunos, para com isso desenvolver mais atividades parecidas e de que os alunos
chocolate e balinha.
do gosto.
que os alunos levam a sério e dão importância às atividades práticas? Assim foi feita
a pergunta seguinte:
Grupo 2: Sim. As aulas são muito interessantes, não precisamos fazer força
para levar a sério, sabemos que é importante, e mais do que isso, é legal.
Com as respostas dadas pelos alunos, pode-se perceber que os alunos gostam
Mas será que os alunos conseguem entender que essas atividades ajudam na
difíceis de entender e, quando vamos ao laboratório, tudo se torna muito mais fácil.
Grupo 2: Sim, mas acho que podíamos ter primeiro aula nos laboratórios, e
depois a aula com a nossa professora, porque aí as coisas iam ficar mais fáceis
ainda.
91
professores repetem simplesmente o que está nos livros e pedem aos alunos fazerem
conteúdos.
fazer.
ajudar.
Percebo que os alunos insistem bastante na idéia de que eles podem mexer
mais autonomia durante a realização dos trabalhos. Essa é a idéia de Harlan e Rivikin
laboratórios?
As entrevistas feitas com os alunos deixam claro que eles adoram as aulas.
“com as próprias mãos” são os principais motivos que fazem os alunos gostar tanto
Esses alunos ainda não estão muito acostumados a procurar respostas para as
encontrar a resposta.
são de grande importância para o ensino de Ciências nesta série. Tanto os alunos
Finalizo esta análise com uma citação que consegue sintetizar as idéias aqui
Atuando dessa forma, a escola estará contribuindo para que o aluno se torne
CONCLUSÃO
mostrar a importância das aulas nos laboratórios de Ciências para alunos das séries
Com as respostas dos alunos, ficou claro que, sem exceção, eles gostam das
importância para um bom trabalho com alunos das séries iniciais, pois proporcionam
um maior interesse por entender Ciências. Assim, esses alunos não farão parte
daquelas pessoas que consideram esse estudo como “um bicho de sete cabeças”.
95
Os alunos, compreendendo isso desde cedo, descobrem que estudar Ciências pode
ser fácil, agradável e divertido, principalmente quando isso é feito de forma prática e
REFERÊNCIAS
Anexo A
99
Laboratório de Química
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Objetivos:
- Desenvolver uma atitude científica;
- Desenvolver a capacidade de pensar e de resolver problemas;
- Entender o que lê;
- Manipular adequadamente vidrarias de laboratório;
- Adquirir habilidades para tornar notas, fazer sínteses, redigir conclusões;
- Compreender as relações de causa e efeito.
Procedimentos:
Em qual dos recipientes a vela permaneceu mais tempo acesa? Por quê?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
Conclusão:
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
100
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
2ªparte: Dilatação:
Observa o frasco cheio de ar e com a extremidade fechada com uma membrana de borracha (balão).
Ao colocarmos o mesmo dentro de um copo de Becker com água quente, o que acontece com a
membrana?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
Como você explicaria o fato observado no experimento acima?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
Observa o aquecimento provocado na lâmina de vidro. O que ocorre com a lâmina de vidro aquecida
quando ela entra em contato com a água que está numa temperatura menor?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
Por que isso ocorre?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
Na crosta terrestre o que corresponderia a lâmina de vidro?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
Qual o efeito do calor do sol sobre as rochas no decorrer do dia?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
Qual o efeito do frio da noite sobre as rochas?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
Com o decorrer dos tempos, quais os efeitos sobre as rochas, devido às repentinas variações de
temperatura?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .
101
Anexo B
102
Laboratório de Química
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
CARACTERÍSTICAS DO SOLO
Objetivos:
- Observar a desagregação das rochas causada por produtos químicos.
- Identificar alguns tipos de solo através de sua permeabilidade.
Procedimento: Observa o que ocorre quando o calcário (um tipo de rocha) é atacado pelo
ácido clorídrico (um produto químico). Anota tuas observações:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
A reação química que tu observaste simula o desgaste ocorrido no solo pelo uso descontrolado
de produtos químicos. Segundo o texto quais são os outros motivos que colaboram para ocorrer
à erosão do solo?
103
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Procedimento: Observa os funis com diferentes amostras de solos. Colocando-se água sobre as
amostras responde:
1)Qual dos solos é mais permeável?
_______________________________________________________________________
2)Qual dos solos é menos permeável?
_______________________________________________________________________.
3)Que utilidades o homem pode dar para o solo menos permeável?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Anexo C
105
Laboratório de Química
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
A ÁGUA
Responda:
O que tu viste ?
____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Anexo D
107
Laboratório de Química
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
CONSTRUÇÃO DE UM FILTRO
Objetivos:
-Construir um filtro.
-Observar o funcionamento do filtro.
-Explicar por que a água barrenta fica clara.
Etapas:
a)Colocar algodão no fundo da garrafa.
b)Sobre o algodão colocar um copo com brita.
c)Sobre a brita, pôr um copo com areia grossa.
d)Sobre a areia grossa, colocar um copo com areia fina.
e)Sobre a areia fina, pôr um copo com terra comum de jardim.
f)Compare a água filtrada com a água barrenta inicial. Houve purificação dessa água? Por quê?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
g)O que pode ser feito para tornar a água mais clara?
____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
108
Anexo E
109
Laboratório de Química
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
SOLUBILIDADE NA ÁGUA
Objetivo: Comprovar a possibilidade de a água dissolver substâncias.
Procedimento:
1-Em um tubo de ensaio pipeta 5 ml de água. Acrescenta( também utilizando a pipeta) 5 ml de álcool. Agita e
observa. A seguir, anota o que ocorreu abaixo:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
2-Em um tubo de ensaio pipeta 5 ml de água. Acrescenta 10 gotas de azeite. Agita e observa. Após, anota o que
ocorreu abaixo:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
3-Em um tubo de ensaio pipeta 5 ml de água. Acrescenta uma ponta de colher de açúcar. Agita e observa. Em
seguida, anota o que ocorreu abaixo:
____________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4-Em um tubo de ensaio pipeta 5 ml de água. Acrescenta uma ponta de colher de areia. Agita e observa. Depois,
anota abaixo o que ocorreu:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
5-Em um tubo de ensaio pipeta 5 ml de água. Acrescenta uma ponta de colher de sulfato de niquel. Agita e
observa. Após, anota abaixo o que ocorreu:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
6-Em um tubo de ensaio pipeta 5 ml de água. Acrescenta uma ponta de colher de sulfato de cobre. Agita e observa.
A seguir, anota abaixo o que ocorreu:
____________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Informações; A grande maioria das substâncias que existem na natureza dissolve-se na água, ou seja, a água
mistura-se facilmente com essas substâncias fazendo-as desaparecer.
Por apresenta solubilidade, a água é denominada solvente universal. A mistura de água com outra
substância que se dissolve nela é denominada solução.
DISCUSSÃO E CONCLUSÕES:
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
110
b)Nas misturas de água e óleo, e água e areia, foi possível enxergar as substâncias? Por quê?
___________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________.
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
111
Anexo F
112
Laboratório de Química
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
O AR
Nessa posição, retirar o copo com um pedaço de papel de dentro do balde. O que tu
observaste? Explica:
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . ... . .
. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .
Procedimento:
d)Quando você puxa o êmbolo para fora, o ar dentro da seringa fica comprimido ou
rarefeito?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . ... . .
. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .
e)Quando o ar é comprimido, o seu volume é reduzido. Que nome recebe esta
característica do ar?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . ... . .
. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .
g)Ao puxar o êmbolo com a extremidade da seringa aberta, o ar flui para dentro
dela(procedimento 1); isto significa que o ar ocupa todos os espaços dentro da
seringa. Como se chama esta característica?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . ... . .
. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .
Procedimento: Com um cabide e dois balões do mesmo tamanho (um balão cheio de
ar e outro vazio) amarrá-los um em cada ponta do cabide.
Com esta experiência, o que se pode concluir?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . ... . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . .
d)O que poderia acontecer com o frasco de vidro se, em vez da membrana de
borracha, tivesse sido fechado com uma tampa bem resistente?. . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . ... . . . . .. . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .
Anexo G
117
Laboratório de Física
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
A ÁGUA
Objetivo: Observar o comportamento de uma porção de água em recipientes
de diferentes formas para desenvolver a noção de conservação da quantidade.
Forma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Transparente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Densidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Potável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Higiene . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Contaminada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Recipiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Mesa 1: O grupo recebe uma garrafa com água na altura de três dedos.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
119
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .
10) Vamos medir um volume de água com uma proveta. Encha uma colher de sopa
com água da tigela e coloque a água da colher na proveta. Repita o procedimento
mais 5 vezes. Quantos traços pequenos de altura atingiu a água na proveta? . . . . . .
. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
11) Encha uma concha (de sopa) com água. Coloque-a na proveta.
Quantos traços pequenos de altura atingiu a água na proveta? . . . . . . . . .
12) Na figura mostrada no início do roteiro, vemos que o nível do líquido contido na
proveta não é plano, mas curvo. Como determinar o volume da água contida na
proveta?
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .
120
Mesa 3: Existem balanças mais modernas que são eletrônicas e que mostram
a massa dos objetos medidos em um visor. Meça com a balança eletrônica e anote
no espaço abaixo a massa da água com a proveta.
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121
Anexo H
122
Laboratório de Física
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
O AR
previsões(previsão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
umidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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nuvens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
123
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
atmosfera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1ª Observação: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Pergunta 1: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Pergunta 2: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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2ª Observação: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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124
3ª Observação: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . ..
4ª Observação: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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5ª Observação: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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6ª Observação: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .
Conclusões:
Bebedouro de pássaros
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .
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Desentupidor de pias
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Bomba de bicicleta
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .
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.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . ..
O pêndulo duplo
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .
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.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . ..
embolo para baixo. Que é que você sente sobre o dedo? A seguir, solte
o embolo e observe seu movimento.
Anexo I
128
Laboratório de Biologia
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
“Quando se formou, há aproximadamente quatro bilhões e meio de anos, a Terra era constituída
por um material pastoso em altíssima temperatura. Essa parte sólida constitui as rochas. Com o
passar do tempo, as rochas foram se transformando em outras rochas ou originando diversos
tipos de solo. As transformações em nosso planeta não terminaram com a formação do solo. A
superfície da terra é continuamente remodelada pela ação da água das chuvas, dos ventos, do
calor e dos próprios seres vivos, entre outros exemplos.”
Se fosse possível atingir o ponto mais profundo do nosso planeta, teríamos que percorrer 6370
quilômetros a partir do nível do mar. Nessa descida imaginária (que feita de carro, levaríamos
dois dias e meio viajando sem parar a aproximadamente 100km/h) seriam reconhecidas três
camadas:
+ O manto que é pastoso e fervente, é formado de magma. A lava que sai dos vulcões em
erupção é formada de magma.
+ A crosta terrestre começa logo acima do manto; é também chamada de litosfera. A espessura
da crosta terrestre varia de 10km (aproximadamente à distância do Colégio Farroupilha ao
centro da cidade) a 70km (aproximadamente a metade do caminho entre a sua casa e a praia de
Capão da Canoa).
- oxigênio
- silício
- alumínio
+ Rocha matriz: parte da rocha que deu origem ao subsolo e ao solo (3).
+ Subsolo: camada pobre em substâncias nutritivas; nele podem ser encontradas reservas de
minérios (por exemplo ferro, ouro etc.), petróleo, carvão, diamantes e outras riquezas (2).
+ Solo: camada em que se desenvolvem os vegetais, podendo ou não ser rica em substâncias
nutritivas à vida das plantas (1).
Maquetes
130
2) Coloca o dedo na camada dura e superficial da maquete. Que nome os cientistas deram a
ela?
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3) Coloca o dedo na camada abaixo da crosta terrestre e pressione. O que tu sentiste? Esta
camada é pastosa? Na maquete, ela é quente?
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.....................................................................
.....................................................................
Anexo J
134
Laboratório de Biologia
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . Nº: . .
A aula será realizada com os alunos distribuídos ao redor de sete conjuntos de vidros
com diferentes tipos de água.
1.Observe bem, cada frasco com água. Escreva ao lado do número de cada frasco
abaixo listado, o que você vê de mais importante em cada um deles.
2.Qual ou quais desses frascos você pensa ter água potável. Justifique.
5. Se a água que sai das torneiras é tratada, por que as pessoas compram tanta água
mineral nos supermercados? Por que usam tantos tipos de filtros ou ainda água
ozonizada?
7. Como você pode comprovar que existem microrganismos no frasco ou nos frascos
que você indicou?
A água, com certeza, é bem preciosa e dela nós todos devemos cuidar com todo o
carinho. Reclame quando alguém estiver colocando água fora, ou sujando as águas naturais.
Fale. Explique. Dê a sua contribuição para proteger esse tesouro.
136
Anexo K
137
Nome: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Turma em que trabalha: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Há quantos anos trabalha no colégio? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Como é o trabalho com os alunos, no conteúdo de Ciências? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Qual a importância de se realizar aulas nos laboratórios de Ciências? . . . . . . . . . . . . .
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Qual a importância das visitas (ao DMAE e à Sede Campestre) realizadas durante o
ano? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Já trabalhou com outro professor em laboratórios de ciências em outras escolas?
Caso positivo, como foi a experiência? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Como os alunos se sentem com essa forma de trabalho? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Quais as repercussões dessa forma de trabalhar nas atividades das crianças em
relação ao estudo de Ciências? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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138
Anexo L
139
8. Eles contam para os pais que foram ao laboratório e o que fizeram lá?
9. Quanto à mostra dos laboratórios aos pais, tu consideras importante? Por quê? Os
16. Tens algumas sugestões para mudar (melhorar) as atividades realizadas nos
laboratórios?
Anexo M
141
9. Tu contas para a tua mãe e para o teu pai o que tu aprendeste na aula de
14. Fica mais fácil de entender o conteúdo com as aulas nos laboratórios?
15. Na tua opinião, qual a maior importância das aulas nos laboratórios?
16. Tens alguma sugestão para melhorar as atividades realizadas nos laboratórios?