Cype3d Avançado
Cype3d Avançado
Cype3d Avançado
Conteúdo
cap. 01 - Introduzindo as configurações ......................................................................................................4
NORMAS
CATEGORIAS DE USO
PERFIS
AÇO
É A MAIS VERSÁTIL E A MAIS IMPORTANTE DAS LIGAS METÁLICASAÇÕES: 9
CARGA PERMANENTE
SOBRECARGA
VENTO
TERRENO E FUNDAÇÃO
LIGAÇÕES
cap. 02 - Criando Níveis, grelhas e vistas ....................................................................................................13
cap. 03 - Modelagem do pórtico ....................................................................................................................17
VINCULAÇÃO ENGASTADA
VINCULAÇÃO SEMIRRÍGIDA
VINCULAÇÃO ROTULADA
LIGAÇÃO ENTRE OS NÓS DAS BARRAS DAS TRELIÇAS DA COBERTURA E PILARES
UTILIZAÇÃO DO AÇO DOBRADO
EDIÇÃO DE PERFIS
cap. 04 - Ferramentas de projeto e Replicagem do pórtico ....................................................................32
AUMENTANDO O TRELIÇAMENTO DO PÓRTICO
AGRUPANDO BARRAS
CRIANDO LAYERS E ATRIBUINDO AS PEÇAS
VERIFICANDO O LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
COPIANDO OS ELEMENTOS DA ESTRUTURA
cap. 05 - Lançamento das Terças e Tirantes e Revisão Geral .................................................................39
AGRUPANDO PEÇAS E ATRIBUINDO LAYERS
LANÇAMENTO DAS TERÇAS
LANÇAMENTO DOS TIRANTES DE TERÇA
DICA DE MONTAGEM E DETALHAMENTO!!
cap. 06 - Contraventamentos da cobertura e Flambagem em Perfis....................................................51
CONTRAVENTAMENTOS DA COBERTURA
LANÇAMENTO DO CONTRAVENTAMENTO HORIZONTAL
COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM FORA DO PLANO DE BANZO SUPERIOR DA TRELIÇA DE COBERTURA
CORRIGINDO O COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM DOS BANZOS NO CYPE 3D
cap. 08 - Lançamento do contraventamento vertical...............................................................................60
cap. 09 - Flambagem em Pilares, ajustes e cálculo da estrutura ..........................................................62
FLAMBAGEM DOS PILARES
ALTERANDO OS PERFIS DAS TERÇAS E TIRANTES DE TERÇA
DISPOSIÇÃO DOS PERFIS
2
cap. 10 - Carregamentos na Estrutura ...........................................................................................................71
CARGA PERMANENTE E SOBRECARGA NORMATIVA
CARREGAMENTOS PERMANENTES
SOBRECARGA NORMATIVA
AULA 11 - Calculando os coeficientes das cargas de vento .......................................................................76
FATOR TOPOGRÁFICO S1
RUGOSIDADE DO TERRENO
DIMENSÕES DA EDIFICAÇÃO
Aula 12 – Lançamento das cargas de Vento ..................................................................................................83
Aula 13 – Flecha Limite e Otimização estrutural..........................................................................................98
AULA 14 – Gerando Ligações: PLACA BASE....................................................................................................104
AULA 15 – Leitura dos esforços e Reações de apoio .................................................................................108
AULA 16 – Fundações do Galpão .....................................................................................................................112
AULA 17 – Relatórios e Pranchas ....................................................................................................................118
FINALIZAÇÃO DO 1° MÓDULO ............................................................................................................................130
3
CAP. 01 INTRODUZINDO AS CONFIGURAÇÕES
Nessa Nossa aula vamos primeiramente iniciar nosso novo projeto e introduzir as configurações neces-
sárias para o dimensionamento do nosso projeto.
1. Passo
2. Passo
Nova Obra
Agora vamos iniciar uma nova obra, através da opção obra vazia, onde podemos observar algumas
opções na janela que se abre após iniciarmos novo projeto:
4
Obra Vazia – Inicia um novo projeto, configurando as opções de dados gerais, antes de abrir o layout;
Obs: O arquivo IFC, deve estar com perfis que o software possa reconhecer, e devidamente posicionado,
caso tenha algum erro, ou perfis que não sejam reconhecidos, o software não será capaz de reconhecer
a estrutura.
3. Passo
Dados Gerais
Após iniciarmos uma obra vazia, se abre a opção de dados gerais, onde podemos configurar várias
opções importantes para nosso projeto, vamos falar de cada uma delas.
NORMAS:
Primeira opção a ser configurada, podendo se acessar as normas, de acordo com o tipo de elemento
que se vai utilizar no projeto, devemos configurar da seguinte forma:
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Categorias de Uso:
Deve-se escolher categoria do uso da estrutura, a que mais que se adeque ao seu projeto.
Como por exemplo, o nosso projeto, será e um galpão, um local aberto, com grande vão, que se asse-
melha a qual categoria? Uma edificação residencial? Não! A categoria ideal para esse tipo de projeto
seria um depósito ou uma edificação industrial ou até mesmo um ginásio, dependendo de como real-
mente venha a ser a aplicação real do empreendimento.
Logo deve-se escolher a opção: Bibliotecas, arquivos, depósitos e garagens.
PERFIS:
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O aço a se utilizar é de grande importância, e influencia não somente no calculo estrutural como tam-
bém no tempo de conservação da edificação, logo deve-se analisar bem o tipo de edificação, o local
ser construído, para que as condições locais não interfiram de maneira direta sobre o material.
Logo podemos definir o aço da seguinte forma:
Aço:
é a mais versátil e a mais importante das ligas metálicas.
O aço é produzido em uma grande variedade de tipos e formas, cada qual atendendo eficientemente
a uma ou mais aplicações. Esta variedade decorre da necessidade de contínua adequação do produto
às exigências de aplicações específicas que vão surgindo no mercado, seja pelo controle da compo-
sição química, seja pela garantia de propriedades específicas ou, ainda, na forma final (chapas, perfis,
tubos, barras, etc.).
Os aços estruturais podem ser classificados em três grupos principais, conforme a tensão de escoa-
mento mínima especificada
Os Perfis laminados são aqueles fabricados a quente nas usinas siderúrgicas e são os mais econômi-
cos para utilização em edificações de estruturas metálicas, pois dispensam a fabricação “artesanal”
dos perfis soldados ou dos perfis formados a frio.
A Siderúrgica Aço Minas Gerais – AÇOMINAS, hoje integrante do grupo Gerdau, foi projetada para
suprir o mercado com perfis laminados adequados ao uso na construção civil. Por se tratar de um
perfil fabricado diretamente na siderúrgica, há dimensões padronizadas e o projetista fica restrito a
essas dimensões. Se houver necessidade de perfis de dimensões diferentes das padronizadas, podem
ser utilizados os perfis formados a frio ou soldados em substituição ao laminado. Os perfis laminados
fabricados no Brasil dividem-se em duas séries: W e HP.
A designação dos perfis é: a série seguida da altura e da massa por unidade de comprimento.
Por exemplo: W 310 x 44,5 ou HP 250 x 62.
O aço geralmente utilizado na fabricação desses perfis é o ASTM A 572 Gr 50, com fy = 345 MPa e fu =
450 Mpa
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(1): Para perfis de peso superior a 634 kg/m, o teor de manganês deve estar situado entre 0,85 e 1,35%
e o teor de silício entre 0,15 e 0,40%.
(2): Mínimo quando o cobre for especificado.
(3): Para perfis de até 634 kg/m.
(4): Espessuras entre 20 mm e abaixo. 8
O aço dobrado seriam os perfis estruturais formados a frio que vêm sendo utilizados de forma cres-
cente na execução de estruturas metálicas leves, pois podem ser projetados para cada aplicação
específica. Os perfis formados a frio, sendo compostos por chapas finas, possuem leveza, facilidade
de fabricação, de manuseio e de transporte, além de possuírem resistência e ductilidade adequadas
ao uso em estruturas civis.
São aplicados geralmente em: terças, montantes e diagonais de treliças, travamentos, etc.
CONCRETO ARMADO: devemos configurar a resistência do concreto utilizado nos elementos estrutu-
rais, no caso do nosso projeto só iremos configurar para os elementos de fundação, onde podemos
escolher entre três tipos de concreto a ser utilizado em obra.
AÇÕES:
Nessa opção podemos configurar algumas propriedades de análise de nosso projeto, como por exem-
plo análise da resistência ao fogo, sismo, vento, podemos criar hipóteses de ações, etc.
Vamos configurar as hipóteses adicionais, que será onde vamos adicionar as hipóteses que iremos
analisar no nosso projeto, durante o cálculo estrutural e verificação dos perfis utilizados.
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Como podemos ver nessa janela, podemos adicionar hipóteses, ou seja, ações ou tipos de cargas que
podem ser atribuídas a estrutura em dimensionamento, por default o software já considera o peso
próprio dos elementos, podendo ser desativada como iremos ver no decorrer do curso, vamos criar
algumas hipóteses:
Carga Permanente:
Nessa etapa iremos adicionar o tipo de carga que vai sempre estar sobre a nossa estrutura, sendo
composta por fechamentos da estrutura, como por exemplo cobertura metálica;
Sobrecarga:
Aqui iremos adicionar a carga normativa mínima que a norma exige que seja atribuída a estrutura, no
nosso caso o Anexo B da norma explica que é necessário a consideração de um valor mínimo para
coberturas simples de 0,25 KN/m²;
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Vento:
Configuramos as hipóteses de vento, onde devemos considerar duas hipóteses o Vento a 0º e o vento
a 90º.
Onde para o vento a 0 graus, considera-se o vento que atual na parte transversal do galpão, ou seja,
vento frontal/fundo, que no nosso caso não irá atuar, por não haver fechamento nessas partes do
galpão.
No caso do vento a 90 graus, temos que considerar duas hipóteses, o vento que vem da esquerda
para a direita e o vento que atua na direção contrária que é o vento da direita para a esquerda, logo
devemos criar essas hipóteses.
OBS: Não considerar combinação entre as ações do vento, pois, não condiz com a realidade do nosso
projeto, uma estrutura que sofre ação do vento em ambas as direções.
Devemos também considerar os efeitos de segunda ordem, onde adotaremos o fator de multiplicação
(ɣz) a se considerar é de 1,10 para se considerar tais efeitos sobre a estrutura.
A ABNT NBR 6118/2014, no capítulo 15, item 15.5 descreve sobre a dispensa da consideração dos esfor-
ços globais de 2ª ordem. Atualmente é consenso na classe de calculistas utilizar o processo descrito
no item 15.5.3, que apresenta a formulação do cálculo do coeficiente ɣz.
O coeficiente ɣz, permite avaliar a magnitude dos efeitos de 2ª ordem sobre os efeitos de 1ª ordem. O
cálculo do ɣz deverá ser efetuado para cada caso de carregamento de vento.
A mesma norma recomenda que:
Se ɣz < 1.1, considera-se que a estrutura é de nós fixos e pode-se desconsiderar o efeito de 2ª ordem.
Se 1,1< ɣz < 1.3, deve-se aplicar os efeitos de segunda ordem no cálculo da estrutura.
Se ɣz > 1.3, a estrutura deve ser considerada instável.
No cálculo das edificações, os projetistas de estruturas utilizam dois processos para dimensionar as
peças estruturais com o efeito de 2ª ordem.
Através do cálculo do P, processo interativo, onde o sistema irá calcular o pórtico espacial (o edifí-
cio) diversas vezes, até que as deformações tendam a zero, dimensionando as peças estruturais para
a resultante final desta estrutura deformada.
Se o ɣz ultrapassa o limite de 1.3, precisamos então enrijecer a estrutura. Para isso muitas vezes pre-
cisamos criar pórticos ligando os pilares com vigas, aumentar as seções de vigas e pilares, ou criar
pilares com seções em “L”, “U”, “T” e etc.
11
TERRENO E FUNDAÇÃO:
É recomendável que se utilize a sondagem para a escolha dos fatores de tensão admissível se reali-
zando assim o correto cálculo dos elementos, podendo por exemplo se utilizar os valores do SPT para
se calculas a tensão admissível da seguinte forma:
LIGAÇÕES:
Devemos acessar as opções para configurarmos as opções de elementos que fazem parte da ligação
da estrutura.
Nessa opção podemos escolher os tipos de parafusos a se utilizar nas ligações da nossa estrutura,
mas a configuração primordial é a que faremos em Placas de ancoragem, que são os elementos
Placas bases que fazem a ligação entre o pilar e elemento de fundação, onde devemos escolher a
opção Chapa e porca simples.
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CAP. 02 CRIANDO NÍVEIS, GRELHAS E VISTAS
Nesta aula iremos criar o modelo de vistas no plano 3D da nossa estrutura, para podermos iniciar a sua
modelagem.
1. Passo
Criando Níveis
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2. Passo
Criando Grelhas
Cota 0 m; Referência A
Cota 20 m; Referência B
Cota 0 m; Referência 1
Cota 5 m; Referência 2
Cota 10 m; Referência 3
Cota 15 m; Referência 4
Cota 20 m; Referência 5
Cota 25 m; Referência 6
Cota 30 m; Referência 7
14
Após a definição das linhas de referência, podemos visualizar o modelo tridimensional do nosso pór-
tico para modelagem do nosso pórtico, é recomendável que se proceda sempre desta forma, pois
assim facilita que possa sempre ter linhas que lhes auxiliem no traçado do pórtico e que sejam tam-
bém guia para a cópia desses elementos, caso queiram desativar as linhas de referência por conta
que estejam atrapalhando a sua visualização dos elementos podemos clicar em Planos -Referências
– Desativar a opção Linha de referência.
15
3. Passo
Criando Vistas
Agora vamos criar a vista do plano 2D que iremos trabalhar para a modelagem do nosso pórtico.
Deve-se selecionar duas linhas para definir um plano, logo selecione a linha de acordo com o eixo
mostrado no canto inferior esquerdo da tela;
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Vista 2D no plano ZX
1. Passo
Traçando o pilar
Precisamos agora traçar nosso pilar, primeiramente através do comando Barra -Nova Barra, ou atra-
vés do ícone na barra de ferramentas , podemos traçar uma nova barra, iniciando assim a mode-
lagem de nosso pórtico.
Clicando sobre a linha de referência da base ou topo do pilar, trace uma linha horizontal com 50 cm
de comprimento, podendo posicionar ela para esquerda, dar um clique e vai aparecer uma janela para
definir a distância da linha, onde pode-se colocar a medida.
2. Passo
Traçando a tesoura
17
Após definir o pilar, clicar no topo do pilar, após os 50 cm e definir uma linha horizontal com um
comprimento de 9,5 cm, pois o galpão possui 20 m de frente, logo a metade é 10 m, retirando 50 cm
do pilar, resta-se 9,5 m.
3. Passo
18
Clicar no topo da linha que definimos como altura inicial da tesoura;
Traçar uma linha inclinada até alcançar a linha de referência que aparece ao posicionar a linha sobre
a linha horizontal que traçamos como banzo inferior da tesoura;
Clicamos sobre a linha de referência, e escolhemos a opção ângulo de saída absoluto e definimos o
valor como 5.7º;
Com a linha inclinada definida, traçamos uma linha vertical para baixo para fecharmos a primeira
parte do pórtico;
4. Passo
A divisão de seguimentos da barra será feita a partir da geração de nós na barra, que fará sua divisão,
esses nós servirão de apoios para as terças que estarão apoiadas sobre o banzo superior da cobertu-
ra.
Para gerar os nós devemos antes definir o espaçamento entre as terças de acordo com o compri-
mento da banzo superior que é a barra inclinada da cobertura.
Geralmente as terças ficam entre 1,5 m a 2,0 espaçadas entre si, mas para um dimensionamento óti-
mo, ou seja, o espaçamento entre as terças defini o tipo de perfil a se utilizar, quanto maior o espaça-
mento, maior será o seu perfil a se adotar, logo recomenda-se que fiquem espaçadas de 1,5 m a 1,6 m
no máximo.
Para saber qual a quantidade de terças a se adotar sobre uma barra, pode se realizar o seguinte
cálculo:
Supondo que se adote espaçamento de 1,6 m entre as terças, a banzo superior da primeira água é de
9,5 m de comprimento, logo: 19
____Comprimento da barra___
Espaçamento entre as terças
5. Passo
20
6. Passo
Treliçamento da cobertura
As treliças ou “sistemas triangulados” são estruturas formadas por elementos rígidos, aos quais se dá
o nome de barras. Estes elementos encontram-se ligados entre si por articulações/nós que se con-
sideram, no cálculo estrutural, perfeitas (isto é, sem qualquer consideração de atrito ou outras for-
ças que impedem a livre rotação das barras em relação ao nó). Nas treliças as cargas são aplicadas
somente nos nós, não havendo qualquer transmissão de momento fletor entre os seus elementos,
ficando assim as barras sujeitas apenas a esforços normais/axiais/uniaxias (alinhados segundo o eixo
da barra) de tração ou compressão.
A cobertura de nosso projeto será composta de uma treliça plana, pois todos os elementos da treliça
pertencem essencialmente a um plano, essa treliça é essencial para dar mais rigidez as barras, evi-
tando assim que a barra tenha grandes comprimentos livres e destravados.
Para o treliçamento da cobertura temos duas situações a se considerar:
1 – Se as diagonais forem viradas para baixo, a treliça estará sendo dimensionada para o suporte de
cargas gravitacionais, ou seja, movimentação sobre a cobertura, devido a sua alta inclinação, Peso
próprio, fechamento, sobrecargas, ou seja, os esforços gravitacionais são maiores que os esforços de
vento.
2 – Quando as diagonais são viradas para cima, a treliça estará sendo dimensionada para os esforços
de vento, que o caso do nosso projeto, devido a baixo fator de inclinação adotado para nossa cober-
tura, os esforços de vento atuantes serão maiores que os esforços devido as cargas gravitacionais
atuantes sobre a nossa cobertura.
21
7. Passo
Agora vamos realizar o treliçamento dos pilares, dividindo as barras que os compõem em 10 segmen-
tos, para realizar o treliçamento.
Quanto a posição do treliçamento deve ser da seguinte forma, sabendo que o vento vai atuar da
esquerda para a direita, dessa forma, os esforços vão ser recebidos pelos nós, e transmitidos pelas
barras em direção a fundação:
No treliçamento dos pilares, não se deve ligar a barra ao nó da fundação, logo, pode-se dar um distan-
ciamento desse nó de 0.011 m, por dois motivos:
1 – Fazer o dimensionamento da ligação da chapa com a fundação, caso tenha uma barra ligada des-
sa forma a essa ligação, não será possível gerar a ligação corretamente;
2 – Não é recomendável que se transfira diretamente esforços de cortante para a fundação através
da diagonal;
OBS: O menor comprimento de barra adotada pelo Cype 3D é de 1,1 cm, logo uma barra de 1cm não
será admitida, o que pode ocasionar um erro de cálculo da sua estrutura.
22
8. Passo
Vinculação Nodal
Vinculação Engastada
Quando lançamos uma barra, o Cype 3D define suas vinculações nodais engastadas, de modo que
essa barra garanta que não haja rotação relativa entre a barra e o nó de apoio, isto é, ambos os
elementos apresentarão a mesma rotação naquele ponto, o que quer dizer uma transferência de
momentos entre as barras.
A vantagem desse tipo de vinculação é a rigidez que apresenta, uma vez que há continuidade de
rotação, há contribuição de rigidez entre as barras, no entanto, em relação a treliça esse tipo de
vinculação transmite esforços de momento entre as barras o que vai em contrapartida a definição do
elemento treliça que é um elemento que deve trabalhar somente a esforços axiais como de tração ou
compressão, não havendo necessidade de engastar os elementos para contribuir com a rigidez, uma
vez que as diagonais e montantes são elementos que dão rigidez ao elemento e reduzem assim os
deslocamentos, por isso é recomendável não haver transmissão de momento entre as barras.
23
Vinculação Semirrígida
Após a execução da estrutura, não se garante a totalidade da rigidez da ligação entre os elementos,
sempre vai existir uma certa deformação, fissuração do elemento, logo, pode-se adotar um coeficiente
de redistribuição de esforços devido a este efeito.
Vinculação Rotulada
As vinculações rotuladas são as mais flexíveis dentre as apresentadas, indicando que o momento que
a barra repassa entre elas é nulo ou quase nulo, pois haverá momento, mas tão pequeno que chega
a ser nulo. Isto faz com que o dimensionamento das barras seja menos robustas, visto que os mo-
mentos agindo sobre elas são menores. Todavia, ao liberar a rotação das barras nos seus apoios, seus
deslocamentos e momentos positivos aumentam. Além disso, a perda de rigidez dos pórticos forma-
dos por essas barras pode ter impacto direto na estabilidade global da edificação.
Para alterar a vinculação nodal no Cype 3D, deve-se fazer o seguinte procedimento:
Ligação Pilar/Fundação:
Selecione os nós que vão servir de ligação da base dos pilares com a fundação através de placas
base, confirme com botão direito do mouse;.
Defina a vinculação como articulada, caso não ofereça rigidez o suficiente, podemos alterar para
engastada;
24
Ligação entre os nós das barras das treliças da cobertura e pilares:
Clique em nó – Vinculação Interna;
Selecione todos os nós da treliça tanto da cobertura como dos pilares, confirme com botão direito do
mouse;
25
9. Passo
Descrever Barras
Agora iremos definir os perfis a serem utilizados nas barras da nossa estrutura.
Na janela que se abre, pode-se observar que cada tipo de elemento estrutural, possui um conjunto de
seleção de material, que possui também uma seleção de tipos de perfis, mas qual utilizar para nossos
elementos estruturais que vão compor nosso galpão? Vamos estudar um pouco sobre a utilização
do perfil de aço dobrado tipo U que será o foco para os elementos que vão fazer parte dos pilares e
cobertura.
O perfil de aço é formado a frio que permite atingir diversas dimensões para utilização em estruturas
metálicas, edifícios, casas, galpões, industriais, implementos agrícolas, rodoviários, serralharia e de-
mais tipos de aplicações. Essa viga de aço, se resume em uma barra transversal que pode ser en-
contrada nos formatos laminados e dobrados, as dobras são feitas de propósito para adequação em
diferentes projetos.
O perfil U dobrado possui características diferentes dos laminados e soldados, uma delas é a leveza
e resistência, mesmo em exposição climática adversa. O processo de fabricação desse componente
exige uma escolha mais seletiva das ligas de aço, uma vez que é necessário atenção específica para
não formar dobras que possibilitam a corrosão.
O perfil U dobrado de aço simples e enrijecido também pode ser produzido em comprimentos de 6m
até 12m sob encomenda, de acordo com as necessidades apresentadas pelos clientes e as necessida-
des de seus projetos.
Verificamos que a série de perfil que o software mostra não condiz com uma série de perfis comer-
ciais, logo, temos que importar uma série de perfis.
27
Na lista que aparece, selecione a opção TecnoMetal (bra);
Após aceitar, e caso apareça duas referências iguais de perfis, selecione a que você não vai usar e
pague através do ícone ;
Com a série de perfis importada, pode verificar que como deletamos a outra referência de perfis que
não iriamos usar, só a que importamos pode ser selecionada, deixe o menor perfil selecionado;
Edição de perfis
Caso queira editar um perfil, ou criar um perfil adequado com dimensões próprias de modo a elaborar
uma lista pessoal de perfis, podemos realizar da seguinte forma:
Selecione o perfil;
Na janela que se abre, clique em editar elementos selecionado na lista através do ícone ;
Na janela de edição pode-se alterar todas as características do perfil selecionado e atribuir uma nova
referência;
28
Para criar um novo perfil, deve-se:
Nessa janela pode-se adicionar todas as características do novo material, atribuir uma referência, e
assim estará criado o perfil.
Para selecionar o perfil, basta mudar a série de perfis na janela de escolha dos perfis;
10. Passo
Podemos verificar que nossos perfis após serem definidos, alguns estão na posição incorreta, logo
devemos coloca-los de maneira adequada, que impeça contenção de material em brechas, dificulte a
montagem dos perfis, logo:
29
Selecione a opção Barra – Descrever disposição;
Selecione os perfis que deseja modificar a posição e confirme o comando com botão direito;
Essas modificações são feitas selecionando cada perfil ou um grupo de perfis, na janela de descrever
disposição, se escolhe a posição adequada do perfil.
30
11. Passo
Espelhando Estrutura
Com a estrutura já definida, com perfis adequados, até o momento só fizemos metade da estrutura,
mas não será necessário refazer o mesmo processo para a outra parte da tesoura, basta que
espelhemos nosso modelo de forma a concluir a modelagem do nosso pórtico da seguinte forma:
Selecione toda a estrutura, exceto a montante que fica no divisor de águas da cobertura, confirme
com botão direito do mouse
Clique no ponto da cumeeira e direcione a seta para cima, de modo que você possa visualizar a estru-
tura espelhada e clique em ponto nessa reta;
31
CAP. 04 FERRAMENTAS DE PROJETO E REPLICAGEM DO PÓRTICO
1. Passo
Em Barra – Mover Extremo ou através do ícone , podemos mover um extremo de uma barra.
2. Passo
Com o comando ativo, selecione o extremo da barra que deseja mover e posicione no novo local,
podendo ser no ponto médio de um segmente de reta, nota-se que ao se posicionar essa barra,
gera-se um nó engastado.
32
3. Passo
Agrupando Barras
Com esse comando podemos agrupar as barras que contém o mesmo perfil de modo que quando
realizarmos a verificação da estrutura, algumas barras podem não passar na verificação, exigindo por
exemplo, que tenhamos que mudar o perfil para um perfil maior ou se caso o perfil adotado for um
perfil muito pesado, podemos substituir ele por um perfil mais adequado de menor peso, logo, quan-
do agrupamos as barras, e substituímos uma barra desse grupo, todas as barras desse grupo serão
alteradas.
1. Passo
33
2. Passo
Com o comando agrupar ativo, podemos selecionar toda a estrutura, e retirar as barras que não
fazem parte do agrupamento, como os banzos que agrupamos e a barra interna da cumeeira, que
será um perfil duplo e definido posteriormente.
Confirme o comando com o botão direito do mouse para criarmos o segundo agrupamento.
Vamos agora criar layers paras peças de nosso projeto, esse comando serve para que caso
queiramos trabalhar com um certo grupo de peças, atribuindo cores ou não para os grupos de peças,
como por exemplo, no lançamento do carregamento que faremos, lançaremos esse carregamento
sobre as terças, logo, podemos criar uma layer de cor roxa, atribuir para essa peça da nossa
estrutura, desativas a visibilidade das demais de modo que só as peças terças com a cor roxa
apareçam no nosso layout de trabalho.
1. Passo
2. Passo
34
Clique em acrescentar novo elemento a lista;
Crie quantas layers forem necessárias para cada agrupamento que for ter no seu projeto, logo crie 9
grupos;
Renomeie essas camadas com o nome das peças que farão parte de seu projeto, nada impede que
possa ser criado novos grupos posteriormente;
Atribua uma cor a cada camada, não é obrigatório, mas recomendável de forma que fique melhor de
se trabalhar, a escolha da cor pode ser confirme desejar, escolham de modo que a cor d fundo não
atrapalhe sua visualização.
Obs: Não escolha as cores VERMELHA e VERDE como mostra na figura, pois, quando verificamos as
barras, as barras que passam na verificação assumem essa cor verde, e as que não passam assu-
mem essa cor vermelha, o que pode causar uma certa confusão na sua análise, logo EVITE-AS!
Crie as camadas de forma que fique como segue disposto na figura seguinte.
35
3. Passo
Após criadas as camadas, devemos agora atribuir o grupo de peças as layers criadas.
Selecione cada agrupamento de barras, confirme com o botão direito e selecione a camada de
acordo com a peça selecionada, por exemplo, selecione os banzos, confirme o comando e na janela
que abre, selecione a camada banzos;
Após realizarmos toda a modelagem do pórtico, devemos calcular a estrutura, de modo a verificar se
o lançamento da mesma procedeu de forma correta, caso seja exibido algum erro de lançamento,
deve ser corrigido.
1. Passo
Calculando a estrutura
36
Selecione cálculo – calcular;
Dimensionamento rápido de perfis – escolhe um perfil de acordo com a estrutura e seus carrega-
mentos atuantes para cada agrupamento, utilizando todos os perfis da série ou superiores a do perfil
utilizado, no entanto, pode ser um perfil não muito adequado e superdimensionado;
Logo na verificação selecione a opção não dimensionar perfis, para que seja somente verificado se
o lançamento dos perfis estão corretos, caso haja algum nó não ligado ou ligado de forma incorreta,
o cálculo exibe o erro “ essa estrutura é um mecanismo”, o que deve ser verificado e corrigido qual
erro o está causando, logo tome cuidado com sua modelagem, dependendo do elevado grau de cálcu-
lo de sua estrutura, caso o erro não seja localizado, pode comprometer todo seu trabalho!
2. Passo
VerifIcando o lançamento
Após o calculo da estrutura, não havendo erros, podemos ver que a estrutura toda passa na verifica-
ção, podemos verificar se todas barras atendem no comando Cálculo - verificar elementos, OU Através
do ícone na barra de ferramentas.
37
Podemos ver que algumas barras não passam na verificação, pois ainda não configuramos todas as
características de dimensionamento, que vamos realizar no decorrer do nosso lançamento.
1. Passo
2. Passo
Gerando Planos
38
Na janela que se abre, coloque o número de planos a gerar, no caso nosso galpão será de 30 m, logo
se cada pórtico ficará afastado a cada 5 m, temos cerca de 6 planos a se gerar, logo atribua esses
valores e aceite.
Após realizar a cópia de elementos, onde copiamos o pórtico modelado para os demais eixos da estru-
tura, precisamos agora agrupar todos os elementos da estrutura como um todo.
1. Passo
Projeção da estrutura
Podemos através da janela 3D da nossa estrutura acessar a projeção da mesma de diversos ângulos,
através do ícone localizado no canto superior esquerdo do layout de trabalho , chamado de projeção.
Com esse comando podemos projetar uma vista 2D no eixo XZ, por exemplo, que nos permite ver nosso
pórtico através da Vista Frontal, lembrando-se que essa é uma projeção da Vista 3D, e não uma nova
vista! 39
Agora nessa projeção podemos agrupar peças, atribuir layers as barras de modo que faremos de
uma só vez o que economiza tempo ao invés de ter que fazer pórtico a pórtico.
2. Passo
Vamos agrupar os banzos da seguinte forma, selecione cada um dos banzos, clicando da direita e
arrastando o cursor do mouse para esquerda, de modo a envolver todas barras que estão alinhadas
com a que está selecionando;
Após selecionar todas as peças que farão parte do grupo, você pode verificar saindo da projeção;
40
Logo desse modo você estará criando um só grupo para toda a estrutura para os banzos e não agru-
pando somente de pórtico a pórtico, logo caso substitua uma barra do pórtico 3, essa mesma barra
será atribuída ao pórtico 1, 2, 4, 5, 6 do grupo dos banzos, por exemplo.
Vamos também agrupar as barras internas da mesma forma, e agrupar as barras centrais que divi-
dem nossa cobertura e servem de apoio a cumeeira.
3. Passo
O engradamento do telhado consiste em fazer a montagem das terças. As terças geralmente são em
perfis metálicos U enrijecidos ou também conhecidos por C enrijecidos. As terças podem ser unidas
por solda ou aparafusadas.
Macete: Telhados menores, montados no local, é indicada a solda. Telhados maiores, produzidos fora
da obra, é indicado a união das terças por parafusos.
1. Passo
Com a layers de terças ativada, podemos ativá-la de modo que já nos adianta o trabalho de atribuir a
camada a peça lançada posteriormente.
Na janela que se abre, ative a layers de terça, marcando a caixinha na aba activa;
42
Desse modo você já estará trabalhando com a layers de terça, clique em aceitar e vamos ao lança-
mento.
2. Passo
Deve-se posicionar as terças sobre os nós onde fizemos a divisão dos segmentos para fazer o treliça-
mento da cobertura.
O perfil adotado para as terças será o mesmo já definido para os banzos e barras internas da nossa
estrutura, perfil de aço dobrado, U dobrado Simples, para efeitos de verificação de cálculo;
43
Após lançar a primeira terça, podemos lançar manualmente uma a uma ou podemos copiar o ele-
mento para os demais pontos;
Clique em um ponto de referência para o posicionamento do elemento nos demais locais da cobertu-
ra.
No caso dos pilares, teremos terças laterais, pois teremos fechamentos laterais compostos por placas
metálicas que serão encaixadas nesses elementos, para seu lançamento, aproveitamos que temos o
elemento terças copiada, e posicionamos a primeira terça, no nó que utilizamos com o afastamento
de 1,1 cm do nó da fundação para o treliçamento dos pilares.
44
Recomenda-se posicionar as terças laterais a cada 3m, como temos que o espaçamento de cada
nó dos pilares são de 50 cm, então fazemos a contagem e posicionamos a terça sobre o no clicando
sobre o mesmo;
3. Passo
4. Passo
45
Com perfil selecionado, selecione o comando Barra – Descrever, confirme o comando, e na janela que
se abre, marque a opção Caixa Dupla União genérica, mantenha o espaçamento já definido entre os
perfis.
Esses elementos são também chamados de correntes, é a peça que dá estabilidade à terça, evitando
a sua flambagem horizontal. Geralmente terças muito compridas correm o risco de sofrerem uma
Flambagem Horizontal, e uma das formas de evitar esse efeito na Terça seria usar um perfil maior,
no entanto, um perfil maior, além do preço maior, pesa mais. Então usa-se um ferro redondo ligando
uma terça na outra, que é aparafusada nas terças.
46
Detalhe de montagem: Tirante Aparafusado na terça
No detalhamento desses elementos, para uma facilidade na montagem, deve-se espaçar ou deslocar
esses elementos de modo que não fiquem contínuo de terça a terça, como se verifica na imagem.
1. Passo
Clique no meio da terça e clique em cada ponto médio de cada terça que vai travar de modo que o
lançamento do elemento gere um nó no cruzamento das barras, esse nó será um nó engastado;
47
2. Passo
Confirme com o botão direito do mouse e selecione nó articulado, pronto todos os nós foram altera-
dos;
48
3. Passo
Na janela que se abre, clique na opção que desconsidera os efeitos de flambagem para o cálculo do
elemento tanto no plano xy como no plano xz.
4. Passo
Após confirmar o comando, selecione um ponto de referência para posicionar o elemento, podendo
ser por exemplo o nó central da cumeeira e mova os elementos copiados para os pontos centrais das
demais terças entre os pórticos.
49
5. Passo
Para o modelo de cálculo de nossa estrutura, vamos desconsiderar o peso próprio dos Tirantes de
terça.
50
Confirme o comando com o botão direito do mouse.
Podemos verificar que os elementos onde vai ser desconsiderado o peso próprio fica com essa
marcação sobre eles.
Contraventamentos da cobertura
Nessa aula vamos iniciar o lançamento dos contraventamentos da cobertura, são elementos compos-
tos por barras redondas de aço laminado.
Esses elementos possuem a função de evitar a deformação no plano horizontal do telhado e são ins-
talados entre vãos dos arcos e terças. Podem também ser barras instaladas entre um arco e outro e
entre uma terça e outra, mantendo a rigidez da estrutura do telhado.
51
Vamos agora iniciar a introdução desses elementos na cobertura de nosso galpão.
Faça o lançamento do contraventamento ligando dois nós articulados entre os vãos das terças, de
modo que o contraventamento fique em formato de cruz.
OBS: CASO A OPÇÃO GERAR NÓS EM CRUZAMENTOS ESTEJA ATIVA, DESATIVE!! POIS NÃO SE DEVE TER
NÓS INTERMEDIÁRIOS ENTRE AS DIAGONAIS DE BARRAS ENTRE OS TIRANTES DE CONTRAVENTAMENTO
DA COBERTURA.
52
Vamos contraventar nosso plano horizontal a cada duas terças, caso não passe na verificação de
flambagem, podemos vir e alterar a disposição dessas barras diminuindo o vão contraventado.
Também podemos ter outro caso de erro no lançamento do contraventamento horizontal, seria so-
breposição de nós entre o contraventamento horizontal e os tirantes de terça, logo devemos mover
nossos tirantes de forma a não cruzar os contraventamentos com o nós dos tirantes de terças.
Logo, nesse nosso projeto vamos mover os tirantes 5 cm para a esquerda, devemos selecionar todos
eles da mesma forma como selecionamos os elementos e realizar.
Prosseguindo com o lançamento, se escolhe um nó inicial e final entre dois vãos de terças, vamos
contraventar a cada 2 terças ou seja a cada 3,20 m.
No lançamento do contraventamento é comum aparecer uma mensagem dizendo “A diagonal não
está vinculado a nenhum plano contraventado completo”, isso não é um erro e sim um aviso que
nos diz que ainda não fechamos o plano contraventado, logo devemos finalizar o contraventamento de
modo a formar uma cruz.
Um detalhe que devemos levar em conta quando realizamos o contraventamento horizontal é que de-
pendendo do vão a se contraventar, não é necessário contraventar toda a cobertura, e sim de modo
que um pórtico trave o outro, mas como assim? Vamos nessa!
Realizado o contraventamento, podemos observar na imagem que o primeiro pórtico trava o segundo,
o terceiro trava o quarto, e o quinto trava sexto ou vice-versa, logo pode-se posicionar o contraventa-
mento dessa forma.
53
Comprimento de Flambagem Fora do Plano de Banzo Superior da Treliça de Cobertura
O Cype não corrige a flambagem dos perfis, pois os nós e as barras já travam a estrutura. Podemos
observar que no plano 3D, temos três eixos, e podemos dividir em dois planos e considerar duas situa-
ções de travamento, são elas:
Eixo XY - os banzos estão travados lateralmente pelos tirantes, terças, e outros elementos.
Eixo ZX – Só está travado pelas diagonais e montantes, ou seja, pela treliça, mas não há como consi-
derar um travamento lateral nesse plano.
Logo devemos corrigir o comprimento de flambagem fora do plano da treliça, que é definido como
sendo a distância entre terças, ou seja, a distância entre os pontos travados pelos elementos de con-
traventamentos horizontais.
Vamos aprender um pouco sobre o efeito da flambagem sobre os elementos de cobertura, observem:
Situação de cobertura com elementos travados lateralmente Modelo com elementos sofrendo um deslocamento
Podemos observar nas imagens duas situações, a primeira é o modelo travado horizontalmente antes
de sofrer o deslocamento, ou seja, a flambagem do banzo superior, e o segundo modelo é modelo
sofrendo flambagem, onde podemos ver que ocorre um deslocamento entre os pontos contidos pelo
contraventamento, no plano ZX.
Logo devemos definir entre esses pontos, um comprimento de flambagem fora do plano que é a dis-
tância entre as terças contraventadas.
54
Corrigindo o comprimento de Flambagem dos banzos no Cype 3D
1. Passo
2. Passo
Vá para projeção ZX
55
3. Passo
Como definimos que a distância entre os contraventamento da cobertura que liga dois pontos entre
terças, e definimos que seria a cada duas terças, foi de 3,20 m, devemos atribuir essa distância como
sendo o comprimento de flambagem dos banzos superiores e inferiores, pois também teremos as
mãos francesas na mesma distância.
Confirme a seleção com o botão direito, de forma que a janela de flambagem será aberta.
Como foi dito no Plano XY, já há o travamento lateral pelos tirantes, terças, o que garante a estabilida-
de do perfil nesse plano, mas no plano XZ, é o plano onde após a aplicação das cargas pode ocorrer a
flambagem dos perfis, devemos corrigir o comprimento de flambagem que o software nos traz, para
o valor da distância do plano contraventado entre as terças que foi de 3,20 m.
Agora podemos ver que todos os perfis dos banzos superiores e inferiores de todos os pórticos do
nosso galpão tiveram seu comprimento de flambagem fora do plano corrigidos.
56
Quando se tem terças muito compridas ou muito finas a tendência é que ocorra flambagem vertical,
para se evitar esse efeito, uma das alternativas seria empregar um perfil mais grosso, o que é uma
alternativa antieconômica e que também agrega mais peso para a estrutura.
No entanto há outra alternativa, diminuir o vão da terça, instalando uma mão francesa. Esses
elementos e seu apoio, geralmente, são feitas com um perfil do tipo cantoneira, sendo seu apoio
soldado, em fábrica, diretamente no banzo inferior da treliça de cobertura, sendo a mão francesa
fixada por meio de parafusos nas extremidades, sendo os mesmos feitos em fábrica.
Esses elementos de mão francesa, costumam ficar entre 30 a 60º de angulação, e devem ser
7lançados da mesma forma que foi posicionado o contraventamento da cobertura.
Para realizar o lançamento desses elementos no Cype 3D, seguiremos o mesmo padrão do contraven-
tamento da cobertura, será lançada uma mão francesa a cada duas terças, logo, seu lançamento será
da seguinte forma:
57
Para realizar o lançamento desses elementos no Cype 3D, seguiremos o mesmo padrão do contraven-
tamento da cobertura, será lançada uma mão francesa a cada duas terças, logo, seu lançamento será
da seguinte forma:
Selecione o nó no banzo inferior, e posicione a mão francesa em uma angulação de 45º, faça o lança-
mento a cada duas terças, da mesma forma que posicionou o contraventamento da cobertura;
No lado oposto, selecione o nó no banzo inferior, e posicione sua barra inclinada para informar o valor
do ângulo, como estaríamos lançando uma barra do lado oposto, no caso, após o ângulo de 90º,
deve-se somar o valor de 45º a ele, logo, temos 135º, informe esse valor na janela de ângulo e
posicione sua barra.
58
Agora com as mãos francesas lançadas em um tramo da estrutura, devemos copiar esses elementos
para a mesma posição para os demais tramos da estrutura;
Desative as layers na janela de gestão de layers deixando somente ativa as do Banzos da tesoura e da
mão francesa;
Confirme com botão direito do mouse e introduza um ponto na mesma linha dos elementos que dese-
ja copiar, como por exemplo, um nó do banzo inferior;
59
CAP. 08 LANÇAMENTO DO CONTRAVENTAMENTO VERTICAL
Esses elementos são instalados entre os pilares para absorver e distribuir os esforços horizontais que
atuam no telhado, principalmente os esforços atuantes de vento.
Os pilares vão sofrer compressão e tendem a ficar com esbeltez acima de 200, logo com esse contra-
ventamento, se reduzirá o comprimento destravado, evitando assim que o perfil perca resistência de
cálculo, já que quanto maior o comprimento destravado, maior a perca de resistência à compressão.
O lançamento procede da seguinte forma:
1. Passo
Selecione Barra – Nova Barra, vamos utilizar o mesmo perfil da mão francesa, perfil de cantoneira si-
métrica;
2. Passo
Selecione o nó na altura da tesoura, e trace o contraventamento como barra inclinada até o próximo
perfil do pilar externo, e trave a 3,30 m;
60
3. Passo
5. Passo
62
Existe pelo menos uma barra chegando nesse pilar na direção X e outra na direção Y;
Existe pelo menos uma barra chegando nesse pilar, inclinada em relação a X ou Y;
Existe pelo menos uma laje associada a uma barra, chegando nesse pilar.
1. Passo
Gestão de Layers
Acesse a Janela de Gestão de Layers, através do ícone ;
63
2. Passo
Selecione todas as barras dos pilares, da sua base até o nó engastado, onde foi definido o contraven-
tamento lateral e confirme o comando com o botão direito;
Na janela que se abre, podemos verificar várias situações de flambagem, no caso dos nossos pilares,
travaremos eles em dois trechos de acordo com a disposição do travamento lateral, logo devemos
atribuir um comprimento de flambagem, através da seleção da opção ;
Devemos observar que no Plano XY, nossos pilares são travados pelos contraventamentos, pelas
terças, etc. Logo não devemos mudar o valor do comprimento de flambagem nesse plano, mas, no
plano XZ, temos seu travamento definido pela altura dos nós do travamento lateral;
Logo, nesse plano, devemos atribuir um comprimento de flambagem de acordo com a altura da base
do pilar até o nó engastado na altura do pilar, que será igual a 2.54 m, logo atribua esse valor, e
confirme clicando em Aceitar;
Devemos repetir o mesmo processo para o segundo tramo do pilar, do nó até a altura final do pilar,
selecionando, e ativando o comando de flambagem;
Até o momento estávamos utilizando perfis de aço dobrado com série de Perfis U Dobrado Simples,
mas é comum se utilizar para as terças, uma série de perfis U Dobrado Enrijecido, pois oferece uma
redução de peso estrutural em até 1/3 de seu peso, aumenta a produtividade em até 3 vezes e reduz
o custos com materiais, além de que a série de perfis enrijecidos são mais resistentes a flexão e mais
rígidos, podendo vencer grandes vãos de acordo com o perfil adotado. 64
Vamos também alterar os perfis que definimos para os tirantes de Terça, que são perfis U dobrado
Simples, para perfis de aço laminado, do tipo cantoneira simétrica, por ser uma série de perfis com
maior resistência a flexão.
Para realizarmos essa alteração, devemos:
1. Passo
Selecione as barras referente as terças e confirme com botão direito para acessar a janela de perfis;
Estamos usando para as terças perfis de aço dobrado U dobrado Simples, devemos selecionar agora
a série de perfis U dobrado enrijecido;
Importe uma série de perfis pré-definida da TecnoMetal (Bra), por ser uma série de perfis mais próxi-
mos aos perfis comerciais utilizados no Brasil;
Altere a série de perfis e clique em aceitar para substituir todos os perfis agrupados das terças.
65
2. Passo
Desagrupando Barras
Com os perfis substituídos, podemos verificar que agrupamos os perfis da cumeeira junto aos demais
perfis das terças, no entanto o perfil que adotaremos será o mesmo perfil, só que, um perfil duplo,
para a calha da cumeeira, logo devemos desagrupar esse perfil:
3. Passo
O perfil será o mesmo, basta marcar a caixinha no menu no canto inferior esquerdo “Caixa dupla união
genérica”;
4. Passo
Selecione as barras dos tirantes de terça e confirme com botão direito para acessar a janela de
perfis;
66
Nessa janela, acesse a aba de aço laminado, perfil cantoneira simétrica;
Como já temos uma série de perfis importada da Gerdau, devemos substituir a série de perfis e
aceitar;
67
Nomeie a vista como “Àgua 1” e clique em aceitar;
Pronto a vista está criada, devemos repetir o mesmo processo para a outra água da cobertura, só
que nomeando-a como “Água 2”;
2. Passo
68
Veremos que agora foi mudado o ângulo de rotação para 5.7º como definimos na inclinação da tesou-
ra;
Devemos repetir o mesmo processo para a água 1, selecionando a vista, o comando de descrever
disposição, só que o ângulo será de -5,7º;
3. Passo
Selecione as barras;
69
Cálculo e Verificação da estrutura
Agora que realizamos as modificações necessárias, devemos calcular a estrutura, verificando o lança-
mento de todas as barras, definindo assim os perfis ideais para a estabilidade do nosso galpão.
1. Passo
Calculando a estrutura
Acesse o comando Cálculo – Calcular ou através do ícone na barra de ferramentas ;
Não dimensionar perfis – só faz a verificação dos perfis selecionados para as barras, opção ideal
para verificação manual dos perfis;
Dimensionamento rápido dos perfis - seleciona o perfil ideal para aquele conjunto de perfis de acor-
do com seu carregamento atuante, podendo selecionar uma série de perfis superiores a escolhida
atualmente para os perfis dos elementos ou verificando todos os perfis da série escolhida, no entanto,
por ser um dimensionamento rápido, pode acabar por superdimensionar a estrutura;
Dimensionamento ótimo dos perfis – Seleciona os perfis ideal, de acordo com uma série de perfis
superiores a escolhida para a barra atual ou todas as séries de perfis escolhidas, no entanto, ele
verifica barra a barra, e dependendo do porte da sua estrutura, pode alongar e muito o período de
dimensionamento.
Logo, para nosso cálculo escolheremos a opção “Dimensionamento rápidos dos perfis”;
Após o dimensionamento, verificamos que todos os perfis atendem, caso acuse algum erro como
“essa estrutura é um mecanismo”, devemos verificar nosso lançamento, pois pode haver uma barra
ligada incorretamente, um nó fora de ligação, etc.
70
CAP. 10 CARREGAMENTOS NA ESTRUTURA
Vamos agora introduzir o carregamento atuante devido ao peso do fechamento, sobrecargas
normativas sobre nosso galpão.
Carga Permanente e Sobrecarga Normativa
Definimos lá em dados gerais, uma hipótese como carga permanente de Telhado, que será o
fechamento de nossa cobertura.
1. Passo
Desativando as Layers
Vamos adicionar essa carga sobre as terças logo
71
2. Passo
Tipo de Carga: Definimos aqui como será o tipo de carga que adicionaremos ao elemento;
Eixo de definição da direção da carga: Aqui definimos se a carga está no eixo global ou local da
barra;
Direção e Sentido de aplicação da carga: Definimos aqui em que direção e sentido a carga está
atuando, direção x, y, z, sentido negativo ou positivo.
72
Selecione Carga Linearmente distribuída;
Distância entre as terças x Peso específico do Material = 1,60 m x 5 kg/m² = 8 kg/m = 0.008 t/m
Clique me Aceitar;
Sobrecarga Normativa
Essa Sobrecarga é uma carga utilizada para situações especiais, situações como: Cargas estruturais
devido à chuva, porém, por ser uma carga virtual deve ser somente utilizada para análise e não como
prerrogativa para otimização estrutural, pois nem sempre teremos 25 kg/m² atuando na nossa
cobertura por exemplo, devido a esse carregamento.
Podemos visualiza-la através do Anexo B na ABNT NBR 8800:2008.
73
Selecione todas as terças e clique com o botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Sobrecarga Normativa = 1,60 m x 25 kg/m² = 40 kg/m = 0.04 t/m
Clique me Aceitar;
3. Passo
Marque Não Dimensionar Perfis, para que seja somente verificado os perfis já definidos inicialmente
com a ação do carregamento;
Após o cálculo da obra podemos observar que o cálculo da nossa estrutura passou sem problemas;
MAS PROFESSOR, RECALCULEI E NÃO FICOU IGUAL! O que posso fazer? Ta errado?
74
Algumas vezes podemos rodar nossa estrutura, e pode haver diferenças de resultados de verificação,
isso pode ser devido:
Diferença de vãos;
Perfis inadequados;
Versão do software;
Logo devemos sempre ter maior cautela ao se modelar a estrutura, um erro durante a modelagem,
pode custar nosso modelo estrutural, tornando muitas vezes inviável sua análise! Logo muito cuidado!
4. Passo
Na aba que se abre podemos selecionar na caixa de opções acima nas combinações selecionadas,
mude para deslocamento;
Podemos ver que na combinação PP+Telhado Metálico o deslocamento foi de 12.65 mm já
considerando PP + Telhado Metálico + Carga Normativa esse valor sobe para 39.32 mm, então vemos
que essa sobrecarga normativa influencia e muito na análise, logo devemos ter cuidado ao interpretar
os resultados.
75
AULA 11 - Calculando os coeficientes das cargas de vento
Vamos Iniciar agora o cálculo dos coeficientes das cargas de vento, iremos utilizar para a nossa mo-
delagem o Software Ciclone que pode ser obtido através do link abaixo:
http://www.set.eesc.usp.br/portal/pt/27pesquisa/softwares/163-ciclone-acao-dovento-nas-edificaco-
es
Abra o Ciclone;
76
Selecione a opção de Velocidade Básica, localizada no canto superior esquerdo da aba acima;
Nessa Aba você vai colocar um valor para a velocidade básica de acordo com sua região, conforme
mostra a isopleta, mas o que seria essa velocidade básica?
A Velocidade básica do vento V0, é definida como a velocidade de uma rajada de 3 segundos, excedida
em média uma vez em 50 anos a 10 metros acima do terreno em campo aberto e plano. A velocidade
básica é obtida a partir das isopletas fornecidas pela ABNT NBR 6123/1988. Na figura abaixo, apresen-
ta-se as isopletas para o Brasil.
Na próxima aba vamos definir agora a geometria de nosso galpão, logo defina as informações de
acordo com nosso projeto: a = 30 m, b=20 m, h = 6.3 m
OBS: A altura h será a altura não só da base do pilar ao seu topo, mas sim, de sua base até o topo da
altura inicial da tesoura, mas como assim? Vamos lá! 77
Altura do pilar = 6 m
Altura inicial da tesoura = 0.3 m
Logo podemos ver que a altura será: 6 + 0.3 = 6.3 m
Prosseguindo você deve manter a opção selecionada, pois o ciclone ele pode também ser utilizado
para o cálculo de vento de uma edificação de múltiplos andares, mas no nosso caso se trata de um
galpão logo, não altere essa opção e prossiga.
78
Altura do pilar = 6 m
Altura inicial da tesoura = 0.3 m
Logo podemos ver que a altura será: 6 + 0.3 = 6.3 m
Para o valor de c, será o valor da altura da divisão duas águas, ou seja a altura final da tesoura que
será igual a 1.3 m;
Prosseguindo vamos definir agora os fatores S1, S2, S3, que são fatores importantes para o cálculo da
velocidade característica do vento e a pressão dinâmica do vento atuante, mas o que seriam esses
fatores?
Fator topográfico S1
Este fator leva em consideração as variações do relevo do terreno sendo determinado de acordo com
os procedimentos apresentados abaixo:
b) Taludes e morros:
79
Fator S2 Rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno
Este fator combina os efeitos da rugosidade do terreno, variação da velocidade do vento com a altura
acima do terreno e as dimensões da edificação ou parte da edificação em consideração.
Rugosidade do terreno
Categoria I: Superfícies lisas de grandes dimensões, com extensão superior a 5 Km na direção e sen-
tido do vento. (Exemplos: mar calmo, lagos e rios, pântanos sem vegetação).
Categoria II: Terrenos abertos em nível, com poucos obstáculos isolados, como árvores e edificações
baixas com cotas médias inferiores a 1,0 metro. (Exemplos: zonas costeiras planas, pântanos com
vegetação rala, campos de aviação).
Categoria III: Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes ou muros, poucos que-
bra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas, com cota média dos obstáculos de 3,0 metros.
(Exemplos: granjas e casas de campo, fazendas com sebes e/ou muros, subúrbios a considerável
distância do centro com casas esparsas e baixas).
Categoria IV: Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal,
industrial ou urbanizada, com cota média dos obstáculos de 10 metros. (Exemplos: zonas de parques e
bosques com muitas árvores, cidades pequenas e seus arredores, subúrbios densamente construídos
de grandes cidades, áreas industriais plena ou parcialmente desenvolvidas).
Categoria V: Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espaçados, com
cota média do topo dos obstáculos maior que 25 metros. (Exemplos: florestas com árvores altas de
copas isoladas, centros de grandes cidades, complexos industriais bem desenvolvidos).
Dimensões da edificação
Classe A: Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical não exceda 20 metros.
Classe B: Toda edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal
esteja entre 20 e 50 metros.
Classe C: Toda edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal
exceda 50 metros.
OBS.: Caso alguma dimensão exceda 80 metros, deve-se verificar o anexo A da norma. O valor de S2 é
obtido a partir da tabela abaixo:
80
Fator estatístico S3
Este fator leva em conta o grau de segurança e a vida útil da edificação. Os valores de S3 estão
apresentados na tabela abaixo:
Fator S1 =1,0
Fator S2 = 0,80
Classe da edificação: B
Fator S3 = 1,00
Grupo 2
81
Prosseguindo, o ciclone calcula os coeficientes de pressão externa da parede e para a cobertura para
o vento a 0° e a 90°, onde podemos observar:
No Vento a 0° temos três coeficientes, mas qual devemos escolher? Devemos escolher aquele para
o cálculo do vento na pior situação, logo vemos que o coeficiente que causa uma sucção na parede
externa na pior situação é o coeficiente 0.80, logo devemos definir ele para toda a face;
No vento a 90°, vemos a mesma situação, mas, para o vento frontal e fundo, logo, devemos aplicar a
mesma escolha de coeficiente que causa a maior sucção nessa face, que seria ao 0.80;
82
A análise se repete para a cobertura quanto ao vento a 0°, o coeficiente que causa maior esforço de
vento será o valor de 0.80, logo definimos ele para ambas as águas da cobertura;
Obs: Para o vento a 90° a análise deve ser diferente, pois o vento que bate em uma face não é igual
ao da outra face, logo devemos manter os coeficientes de cada lado diferentes para nosso cálculo.
1° Passo
Vamos desabilitar todas as layers, selecionando , na barra de ferramentas acima, e deixando ati-
vado somente as layers das terças.
83
2° Passo
Projeção de eixos
Vamos mudar a projeção do nosso galpão para projeção ZX, selecionando a opção de projeção no
ícone , ao lado esquerdo superior da tela.
84
3° Passo
As cargas de vento vão atuar de forma linear distribuída por metro em relação ao comprimento da
barra, vamos adicionar as cargas da seguinte forma:
1) Lateral Esquerda
Selecione as Terças das laterais esquerda, e clique com botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 2,0 m x 0,80 x 36 kg/m² =
57.6 kg/m = 0.057 t/m
85
Clique me Aceitar;
2) Lateral direita
Selecione as Terças das laterais direita, e clique com botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 2,0 m x 0,80 x 36 kg/m² =
57.6 kg/m = 0.057 t/m
86
A direção da carga será Direção do eixo X, Sentido Positivo;
Clique me Aceitar;
4° Passo
Introduzindo Cargas laterais de vento a 90°
As cargas de vento vão atuar de forma linear distribuída por metro em relação ao comprimento da
barra, nesse sentido a 90°, temos que considerar dois sentidos, um vento “Da esquerda para direita”,
e outra da “Da direita para esquerda”.
1. Lateral Esquerda
87
Selecione as Terças das laterais esquerda, e clique com botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 2,0 m x 0,70 x 36 kg/m² =
50.4 kg/m = 0.050 t/m
88
Clique me Aceitar;
2. Lateral direita
Selecione as Terças das laterais direita, e clique com botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 2,0 m x 0,40 x 36 kg/m² =
28.8 kg/m = 0.028 t/m
Clique me Aceitar;
1. Lateral Esquerda
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 2,0 m x 0,40 x 36 kg/m² =
28.8 kg/m = 0.028 t/m
Clique me Aceitar;
2. Lateral direita
Selecione as Terças das laterais direita, e clique com botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 2,0 m x 0,70 x 36 kg/m² =
50.4 kg/m = 0.050 t/m 90
A direção da carga será Direção do eixo X, Sentido Negativo;
Clique me Aceitar;
5° Passo
91
Selecione as Terças da cobertura, e clique com botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 1,6 m x 0,80 x 36 kg/m² =
46,8 kg/m = 0.046 t/m
Marque eixo Local da barra, para que o vento atue de forma paralela a cobertura, pois já fizemos a
disposição de forma que elas estão inclinadas de acordo com a angulação definida;
92
Clique me Aceitar;
6° Passo
As cargas de vento vão atuar de forma linear distribuída por metro em relação ao comprimento da
barra, nesse sentido a 90°, temos que considerar dois sentidos, um vento “Da esquerda para direita”, e
outra da “Da direita para esquerda”.
1° água
Selecione as Terças da cobertura da 1° água junto a terça da cumeeira, pois o coeficiente de pressão
nessa primeira situação para o lado esquerdo será maior, e clique com botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 1,6 m x 1,04 x 36 kg/m² =
59.9 kg/m = 0.06 t/m
93
Clique me Aceitar;
2° água
Selecione as Terças referente a segunda água, exceto a da cumeeira, e clique com botão direito do
mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 1,6 m x 0,40 x 36 kg/m² =
23.04 kg/m = 0.023 t/m
94
A direção da carga será Direção do eixo Z, Sentido Positivo;
Clique me Aceitar;
2° água
95
Selecione as Terças da cobertura da 2° água junto a terça da cumeeira, pois o coeficiente de pressão
nessa primeira situação para o lado esquerdo será maior, e clique com botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 1,6 m x 1,04 x 36 kg/m² =
59.9 kg/m = 0.06 t/m
Clique me Aceitar;
1° água
Selecione as Terças referentes a 1° água, exceto a da cumeeira, e clique com botão direito do mouse;
Distância entre as terças x Coeficiente de pressão x Pressão dinâmica = 1,6 m x 0,40 x 36 kg/m² =
23.04 kg/m = 0.023 t/m 96
A direção da carga será Direção do eixo Z, Sentido Positivo;
Clique me Aceitar;
7° Passo
Calculando a Obra
Vamos Recalcular a obra agora que fizemos o lançamento do carregamento de vento sobre nossa
estrutura.
Podemos ver que através do recalculo da nossa estrutura, que agora está com todas as cargas
atuantes lançadas, podemos ver que todas as barras, exceto uma não passou, é comum ter barras
isoladas que não passem na verificação, pois o que pode ocorrer é que essa barra esteja trabalhando
acima de sua capacidade.
97
Aula 13 – Flecha Limite e Otimização estrutural
Vamos agora iniciar a otimização da nossa estrutura, solucionando barras que não passem nas verifi-
cações ou que possuam erros de verificação e configuração da flecha limite dos elementos.
1° Passo
Podemos analisar que houve uma barra que não passou nas verificações, enquanto as demais passa-
ram.
Selecione ;
98
Na tela que se abre, verificamos a série de barras que selecionamos, onde vemos que há algumas
barras que não passam nas verificações, que são barras que trabalham acima de sua capacidade
com valores acima de 100%.
Selecione a Barra C127 X 50 X 1.7 X 2.00, por ter uma folga na resistência, pois podemos ver que barras
muito próximas a 100% tem probabilidades de não passarem no recalculo da obra, logo deve-se sele-
cionar barras com porcentagens de resistência abaixo de 85% como recomendação;
99
Quando substituímos a barra, podemos verificar agora que todas as que compõem aquele grupo foi
substituída, logo, deve-se ter cuidado ao substituir uma barra, pois pode alterar e muito a taxa de aço
da estrutura;
2° Passo
Flecha Limite
Até o momento não tínhamos configurado flecha limite das barras da nossa estrutura, que são res-
ponsáveis pelo deslocamento das barras, logo devemos atribuir relações que reduzam e limitem esse
deslocamento. 100
Selecione Projeção ZX da estrutura;
101
Podemos ver nessa tela várias opções de flechas, em dois planos, o plano XY (MENOR INÉRCIA) e XZ
(MAIOR INÉRCIA), onde:
Flecha Absoluta: é o valor em mm da flecha, na direção considerada, onde podemos atribuir um valor
absoluto para o deslocamento, que não deve ser ultrapassado;
Flecha Ativa: é a diferença máxima em valor absoluto entre a flecha máxima e a flecha mínima de
todas as combinações definidas no estado de deslocamentos.
É possível estabelecer um limite, quer por um valor da flecha máxima, da flecha activa ou da flecha
relativa, referente a cada um dos planos xy ou xz locais da barra, ou da flecha resultante.
Flecha Relativa: estabelece-se como um quociente do vão entre pontos de intersecção da deformada
com a barra, dividido por um valor a definir pelo utilizador, podendo haver, além dos nós extremos da
barra com flecha nula, algum ponto ou pontos intermédios, em função da deformada.
De acordo com a ABNT NBR 8800:2008, em seu Anexo C, vemos as relações de deslocamentos máxi-
mos permitidos para os elementos:
102
É DE PROFUNDA IMPORTÂNCIA QUE SE ATENTE AOS REQUISITOS DA NORMA!
Logo, para o nosso dimensionamento, devemos atribuir os seguintes valores para os elementos de
cobertura:
Selecione a opção de flecha máxima relativa L/250 para os planos XY e XZ, e clique em aceitar;
103
AULA 14 – Gerando Ligações: PLACA BASE
Agora que finalizamos a otimização, atribuímos todos elementos, carregamentos, recálculo da estrutu-
ra, podemos gerar as ligações de nosso galpão.
1° Passo
Gerando Ligações
Vai ser gerado as placa base dos pilares, onde definimos cada nó e sua vinculação.
2° Passo
Na janela que se abre, podemos ver que aparece uma nova aba, a aba de dimensionamento das liga-
ções;
104
Marque a opção “Resolver todos os nós com ligações aparafusadas”, pois, as placas base serão poste-
riormente aparafusadas nos elementos de fundação;
3° Passo
Edição de ligações
Após o recálculo da estrutura, todas ligações foram dimensionadas, acesse Ligações - Editar, e sele-
cione uma placa base.
105
Abre-se essa janela, onde podemos visualizar a ligação e podemos navegar por essa janela poden-
do editar a ligação e seus componentes, caso houvesse alguma incidência, seria exibido abaixo, mas
podemos que a ligação passa nas verificações.
Podemos acessar o relatório de verificação da ligação selecionando a opção conforme a imagem
abaixo.
106
Pode-se também acessar a janela de detalhamento da ligação selecionando o ícone conforme a ima-
gem abaixo:
107
OBS: Não é gerado a solda no contorno da ligação Pilar e placa base, mas como observação deve-se
alertar na prancha do projeto o tipo de solda e demarcar o entorno do perfil.
1° Passo
Nessa janela podemos visualizar a leitura de esforços axiais, cortante, momento, deformada e obser-
var quais barras estão com grande índice de aproveitamento, vendo a relação tensão/aprovação de
cara barra ou de todas as barras.
Já na diagonal ao lado direito da barra da cumeeira se selecionarmos ela, vemos que ela está sendo
comprimida, pois seus esforços são negativos.
2° Passo
Nessa opção podemos visualizar um relatório de verificações das barras, onde podemos analisar os
efeitos de resistência à tração, à compressão, torção, limite de esbeltez, etc.
Será aberto uma janela com o relatório e todas as verificações que essa barra passou.
109
É um relatório detalhado com todas verificações, onde podemos recolher informações para um di-
mensionamento manual das barras.
3° Passo
Tensão/aprovação em barras
Podemos observar que as barras do nosso galpão, são as barras que estão com maiores índices de
aproveitamento, onde no menu abaixo, esses valores, de 0 a 1 quer dizer de 0% até 100% de aproveita-
mento das barras.
110
4° Passo
Reações de apoio
E clique sobre os nós das placas bases, para podermos visualizar os valores de suas reações;
Na interpretação dos valores das reações, há uma pequena diferença, quanto aos valores e seus
sinais, quando for reação positiva quer dizer Compressão e se for Negativa quer dizer Tração.
5° Passo
Com a janela de reações abertas, selecione a opção Envoltórias das combinações de tensão sobre o
terreno, pois são essas reações que devemos levar em conta no dimensionamento das fundações;
O valor que devemos levar em conta para o dimensionamento das fundações são os valores de Rz;
Podemos ver que temos esforços de tração e compressão em ambos os nós, e para que quiséssemos
dimensionar as fundações para essas placas base, devemos somar seus valores, sempre atento ao
seguinte:
OS SINAIS SÃO SOMENTE PARA DIFERENCIAR O QUE SÃO ESFORÇOS DE TRAÇÃO E COMPRESSÃO E NÃO
ENTRAM NO CÁLCULO DAS REAÇÕES!!
1° Passo
Elementos de fundação
112
Selecione abaixo do layout a janela de fundação;
Selecione elementos de fundação – Novo;
Na janela que se abre, você pode selecionar o tipo de fundação a se utilizar: sapata de concreto ar-
mado, sapata de concreto simples, blocos sobre estacas, vigas de equilíbrio e travamento;
Na tela que se abre, marque a opção “com mais de um arranque”, pois, temos duas placas base uma
ao lado da outra para cada pilar treliçado, o que fica inviável dimensionar uma sapata para cada bar-
ra;
Clique em aceitar;
Selecione as duas placas base do mesmo pilar, clique com botão direito do mouse e vai aparecer uma
mira no meio delas;
113
Repita o mesmo processo para os demais pilares.
2° Passo
Dimensionando as fundações
Agora que locamos todos os elementos e fizemos seu lançamento, devemos dimensionar eles.
Após a verificação e dimensionamento, podemos ver que todos os elementos de fundação passaram
na verificação;
114
3° Passo
Em alguns casos de dimensionamento de fundações, pode ocorrer que alguns desses elementos não
passem nas verificações, por motivos como atuação de altos esforços de momentos nos blocos e sa-
patas, podemos em alguns casos resolver essa questão fazendo o lançamento de vigas de equilíbrio
para a redistribuição desses esforços.
Na janela que se abre, você pode selecionar o tipo de viga de equilíbrio a se lançar, levando em conta
as armaduras e dimensões da viga;
Selecione o centro do elemento de fundação e ligue uma a uma, ou, pode ligar a primeira e a última
sapata na mesma linha, e todos os elementos que estiverem na mesma linha da viga serão conecta-
dos.
115
4° Passo
116
Após o processo de dimensionamento, podemos verificar que todas as vigas e sapatas passam na
verificação;
E assim finalizamos o lançamento dos elementos de fundação da nossa estrutura, como podemos
visualizar na Vista 3D.
117
AULA 17 – Relatórios e Pranchas
Após Realizar todas as configurações necessárias, cálculo e verificação da estrutura, podemos finali-
zar gerando os relatórios de obra e vistas para impressão de nosso projeto.
1° Passo
Relatórios de Obra
Selecione Arquivo – Relatórios ou acesse através do ícone , na barra de ferramentas no lado direi-
to superior da tela;
Como desativamos o peso próprio dos tirantes de terça, vai aparecer um AVISO, onde podemos clicar
sobre ele e ver que se trata da desativação das cargas de peso próprio do elemento, isso não é um
erro, e sim um aviso, pode fechar e prosseguir;
Na tela que se abre, podemos visualizar todos os tipos de relatórios que podemos exportar, seja o
relatório completo ou individual de cada elemento;
118
Clique na caixa de todos os capítulos duas vezes, para desmarcar todas as opções;
2° Passo
Com a janela de relatórios aberta, desça no scroll do mouse, até achar a opção Geometria, clique no +
para expandir a janela de opções, e expanda também a opções de barras;
Clique em aceitar;
Quando abrir a tabela resumo, podemos visualizar dados como Material, série de perfis de cada ele-
mento, geometria, volume e peso de cada material, e também o peso total da série de perfis de aço
laminado e dobrado.
119
3° Passo
Para se calcular a taxa de aço por metro quadrado da nossa estrutura, devemos utilizar a seguinte
relação:
Recomenda-se que para estruturas de galpões sem mezanino e ponte rolante a taxa de aço fique
entre 14 kg/m² e 16 kg/m² para um dimensionamento ótimo, abaixo está tabelado, alguns valores de
referência, comumente utilizados, no entanto, isso varia de região a região e de acordo com o proje-
tista, logo, deve-se ter cuidado ao se dimensionar uma estrutura e se elevar essa taxa de aço que é
diretamente proporcional ao orçamento.
4° Passo
120
Nessa tela podemos selecionar o tipo de desenho e escolher quais as informações que queremos vi-
sualizar na nossa prancha, cabe ressaltar, que quanto mais informações você acrescenta, maior será
o processo de geração das pranchas;
121
Selecione na aba tipo de desenho os tipos Estrutura 3D, Planta de Fundação e Ligações, mas para
cada prancha o processo de adicionar um tipo de desenho e feito individualmente;
Após adicionar essa pranchas, podemos adicionar o carimbo na nossa prancha, vamos la!
5° Passo
Podemos Gerar um carimbo para a prancha de nosso projeto no Cype 3D, podendo ser um carimbo
automático, através de modelos pré-definidos pelo software ou adicionando um arquivo DWG na plata-
forma.
122
Para criarmos um carimbo, devemos antes modelar um carimbo no AutoCAD, salvar em DWG, e com
esse arquivo pronto podemos:
Nomeie o carimbo, coloque as dimensões em mm, de acordo com a modelagem feita no AutoCAD;
123
Com as dimensões definidas, clique em aceitar e importe o arquivo DWG do carimbo
Clique em Abrir e será importado o modelo e você poderá selecionar ele na tela de carimbo;
Para nosso projeto trabalharemos com um carimbo genérico, logo selecione a opção de carimbo
CYPE, e clique em aceitar.
124
6° Passo
Composição de Pranchas
Caso tenha adicionado um carimbo, será aberto uma tela para se adicionar as informações, preencha
conforme a figura abaixo;
125
Clique em Aceitar;
7° Passo
Edição de pranchas
Podemos fazer a edição de pranchas, podendo assim, reduzir o número de pranchas geradas pelo
software para uma melhor exportação.
Com a janela de composição de pranchas abertas, clique em detalhar todos os desenhos no menu
acima para visualizar todas as pranchas geradas;
126
Ficando dessa forma:
8° Passo
Exportando em DWG
Selecione Imprimir através do ícone na barra de ferramentas conforme mostra a figura abaixo; 127
Na tela que se abre, selecione Salvar a vista atual em um arquivo e marque a opção AutoCAD DWG;
Marque a opção Mostrar a imagem com o programa associado, para abrir automaticamente as
pranchas no AutoCAD;
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Após a exportação podemos fazer o detalhamento dos elementos, especificando tipo de aço e perfis
utilizados no AutoCAD, pois o Cype 3D, não exporta as pranchas com essas informações.
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FINALIZAÇÃO DO 1° MÓDULO
Parabéns Aluno Leiau´t!! Você concluiu o 1° módulo do curso de Cype 3D Avançado!
Agora você conhece como modelar a estrutura de uma tipologia de galpão, adicionando suas caracte-
rísticas, verificando o lançamento e dimensionamento e exportando relatórios e pranchas.
Podemos prosseguir nosso curso, fazendo o dimensionamento de um novo galpão com uma outra
tipologia, então que está esperando?!?!?! Vamos nessa!!
130