Wrtgertg
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Expediente Nº 5410
PROCEDIMENTO COMUM
0002413-85.2014.403.6107 - CIA/ NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB(SP316975 - DIEGO MOITINHO CANO DE
MEDEIROS E SP310236 - RAFAEL SPINOLA CASTRO E SP166924 - RENATA DE MORAES VICENTE E SP313993 - DIOGO
MAGNANI LOUREIRO E SP355917B - SILVIA ELIANE DE CARVALHO DIAS) X COOPERATIVA DO AGRONEGOCIO E
ARMAZENAGEM DE VOTUPORANGA(SP134155 - LUIS ANTONIO LAVIA) X OSVALDO PEREIRA CAPRONI(SP134155 -
LUIS ANTONIO LAVIA) X IVO FERREIRA DE LIMA X JOSE LAZARO EDUARDO(SP134155 - LUIS ANTONIO LAVIA)
Expediente Nº 5413
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0003480-27.2010.403.6107 - JUSTICA PUBLICA X JBS S/A(SP121377 - AQUILES TADEU GUATEMOZIM E SP186884A -
SIGISFREDO HOEPERS E RS057221B - ANDERSON CAMPOS DA COSTA E RS053614 - DAISY NOROEFE DOS SANTOS
KLEINERT) X DENISE CRISTINA ABDALA NOBREGA(SP092057 - GERALDO SHIOMI JUNIOR E SP167606 - DENISE
CRISTINA ABDALA NOBREGA) X ADRIANO ROGERIO VANZELLI(SP243372 - ADRIANO ROGERIO VANZELLI E SP269917 -
MARCOS ROBERTO AZEVEDO E SP313879 - ALEX BENANTE)
Aos 18 dias do mês de maio do ano 2016, às 13h, nesta cidade de Araçatuba, na sala de audiências do Juízo Federal da 1ª Vara Federal, sob
a presidência da MMa. Juíza Federal, Dra. ROSA MARIA PEDRASSI DE SOUZA, comigo, Técnico Judiciário, abaixo assinado, foi aberta a
audiência para a oitiva da testemunha de defesa, Fernando Soares de Oliveira, arrolada pela corré Denise Cristina Abdala
Nóbrega.Apregoadas as partes, verificou-se o comparecimento do Procurador da República, Dr. Gustavo Moysés da Silveira, e do corréu,
acompanhado de seu defensor, Dr. Marcos Roberto Azevedo, OAB/SP 269.917; na Subseção Judiciária de Guarulhos-SP, verificou-se o
comparecimento da testemunha supracitada. Primeiramente, pela MMa. Juíza foi dito: Ausente o (a/s) defensor(a/s) da corré e não sendo
possível proceder à nomeação por meio do sistema de nomeação virtual de assistência judiciária gratuita, nomeio como defensora ad hoc a Dra.
Renata Menegassi, OAB/SP 219.233. Em seguida, foi colhida a oitiva do depoimento da testemunha, por meio de videoconferência com a
Subseção de Guarulhos-SP, nos termos do Provimento n. 10/13, da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, com a observância do art. 186 do
Código de Processo Penal, cujo depoimento foi registrado em arquivo eletrônico audiovisual e preservado em mídia digital, a qual segue
encartada nos autos, nos termos do art. 405, 1º e 2º do CPP, com nova redação. Após, disse a MMª. Juíza: Depreque-se para Andradina-SP,
para que seja realizado o interrogatório dos réus, se possível, pelo sistema de videoconferência. Arbitro os honorários da defensora ad hoc em
1/2 do valor mínimo da tabela vigente aplicável ao caso. Expeça-se o necessário. Saem cientes os presentes.
0003167-90.2015.403.6107 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1976 - GUSTAVO MOYSES DA SILVEIRA) X ADALZIRA ALVES
DURAN(SP263006 - FABIO JOSÉ GARCIA RAMOS GIMENES) X MARISA BORGES GOUVEIA(SP263006 - FABIO JOSÉ
GARCIA RAMOS GIMENES) X FATIMA STELLA GALDINO
Expediente Nº 8077
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0000386-68.2015.403.6116 - JUSTICA PUBLICA X CAIO FILIPI SANTOS(MG103379 - TIAGO MACHADO DE PAULA E
MG101652 - BRUNO ANTHUNES DE ALMEIDA SILVA)
1. OFÍCIO AO COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR RODOVIÁRIA EM ASSIS, SP;2. OFÍCIO AO JUÍZO DEPRECADO DA 2ª
VARA FEDERAL DE RIBEIRÃO PRETO (Carta Precatória 0000820-65.2016.403.6102).Cópia deste despacho servirá de
ofício.Considerando a necessidade de readequar a pauta deste Juízo, verifico a necessidade de redesignar a audiência neste feito.Assim,
redesigno o ato para o dia 28 de JUNHO de 2016, às 17 horas, ocasião em que serão ouvidas as testemunhas de acusação, pelo sistema
presencial, e realizado o interrogatório do acusado, por videoconferência.Oficie-se ao Juízo deprecado comunicando a redesignação do ato, a
fim de aditar a carta precatória 0000820-65.2016.403.6102, solicitando a intimação do acusado para o ato deprecado, esclarecendo-lhe que,
além de seu interrogatório, na ocasião, poderá acompanhar a oitiva das testemunhas de acusação, também por videoconferência. Deverá
também ser advertido que o seu não comparecimento injustificado, ensejará a decretação de sua revelia, nos termos do artigo 367 do
CPP.Oficie-se ao Comandante da Polícia Militar Rodoviária de Assis, SP, comunicando a redesignação da audiência, a fim de que sejam
tomadas as providências necessárias para o comparecimento dos policiais militares rodoviários RUDKELER BALBINO DE OLIVEIRA e
VALTER EZÍDIO, para a audiência acima designada, para serem ouvidos nos autos na qualidade de testemunhas de acusação.Solicite-se,
ainda, seja IMEDIATAMENTE comunicado a este Juízo Federal de Assis, SP, eventual impossibilidade de apresentação dos referidos
policiais, sob pena de apuração e responsabilização pela omissão do policial responsável pela apresentação.No caso de aposentadoria do(s)
policial(is), solicita-se o envio do(s) respectivo(s) endereço(s), visando a intimação pessoal para o ato.Publique-se.Ciência ao MPF.
Expediente Nº 4928
EXECUCAO DA PENA
0006276-17.2012.403.6108 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 873 - FABIO BIANCONCINI DE FREITAS) X JOSE ROBERTO DE
ARAUJO(SP108690 - CARLOS ANTONIO LOPES)
Intime-se o defensor do reeducando para demonstrar nos autos, no prazo de 10 dias, os recolhimentos da pena de prestação pecuniária desde
o mês de outubro de 2015 até a presente data, sob pena de conversão de pena restritiva de direitos em privativa de liberdade.
RESTITUICAO DE COISAS APREENDIDAS
0005632-69.2015.403.6108 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000626-81.2015.403.6108) SAULO
ADRIANO DE LIMA(SP091697 - MIGUEL APARECIDO STANCARI) X JUSTICA PUBLICA
Intime-se o requerente para que se manifeste, em 5 dias, acerca do parecer do Ministério Público Federal à fl. 27.
INQUERITO POLICIAL
0004675-68.2015.403.6108 - JUSTICA PUBLICA X EVANDRO DE MORAES MENDES(SP264350 - EVANDRO APARECIDO
MARTINS)
1. Recebo o recurso em sentido estrito interposto pela acusação às fls. 162/171, já instruído com as razões.2. Intime-se o defensor do acusado
acerca da sentença de fls. 157/159-verso, bem como para apresentar contrarrazões ao recurso.3. Com as contrarrazões, faça-se a conclusão
para o juízo de retratação.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001374-60.2008.403.6108 (2008.61.08.001374-0) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 873 - FABIO BIANCONCINI DE FREITAS) X
ROGERIO DE OLIVEIRA(SP208973 - ALCIMAR LUCIANE MAZIERO) X JOAO APARECIDO BIET(PR017090B - EMERSON
RICARDO GALICIOLLI) X ANDRE GUARNIERI(PR028725 - ERIVALDO CARVALHO LUCENA) X ADRIANO MALTA
SEMENTINO(PR017090 - EMERSON RICARDO GALICIOLLI) X ODIRLEI MARCIO DOS SANTOS(PR017090 - EMERSON
RICARDO GALICIOLLI) X EVANDRO VENDRAMIN
2ª VARA DE BAURU
10667,0 DR. MARCELO FREIBERGER ZANDAVALI
JUIZ FEDERAL
BEL. JESSÉ DA COSTA CORRÊA
DIRETOR DE SECRETARIA
Expediente Nº 10875
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0002096-16.2016.403.6108 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI E SP137635 - AIRTON
GARNICA) X REGINALDO ANTONIO
D E C I S Ã OBusca e Apreensão em Alienação FiduciáriaAutos n.º 0002096-16.2016.403.6108Autora: Caixa Econômica Federal -
CEFRéu: Reginaldo AntônioVistos, em liminar.Trata-se de ação de busca e apreensão proposta pela Caixa Econômica Federal - CEF em face
de Reginaldo Antônio pela qual a parte autora busca, em liminar, seja realizada a busca e a apreensão de bem alienado fiduciariamente.
Assevera, para tanto, estar o réu inadimplente em relação a obrigação assumida em cédula de crédito bancário, conforme retratam os
documentos de fls. 07/12 e 16.É a síntese do necessário. Decido.O documento de fl. 11 não comunicou de forma clara e precisa ao devedor
que este se encontrava com três ou mais parcelas em atraso e de que deveria promover a purgação da mora, sob pena de ajuizamento da ação
para retomada do bem alienado fiduciariamente.Não há, portanto, prova da mora, na forma estabelecida pelo art. 2.º, 2.º, do Decreto-Lei n.º
911/1969.Posto isso, indefiro a liminar.Designo o dia 16 de junho de 2016, às 16h30min para realização de audiência de justificação e tentativa
de conciliação.Cite-se o réu. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Bauru,Marcelo Freiberger ZandavaliJuiz Federal
0002097-98.2016.403.6108 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI E SP137635 - AIRTON
GARNICA) X ELISANGELA PEREIRA CARDOSO
D E C I S Ã OBusca e Apreensão em Alienação FiduciáriaAutos n.º 0002097-98.2016.403.6108Autora: Caixa Econômica Federal -
CEFRéu: Elisângela Pereira CardosoVistos, em liminar.Trata-se de ação de busca e apreensão proposta pela Caixa Econômica Federal - CEF
em face de Elisângela Pereira Cardoso pela qual a parte autora busca, em liminar, seja realizada a busca e a apreensão de bem alienado
fiduciariamente. Assevera, para tanto, estar a ré inadimplente em relação a obrigação assumida em cédula de crédito bancário, conforme
retratam os documentos de fls. 07/10 e 15.É a síntese do necessário. Decido.O documento de fl. 09 não comunicou de forma clara e precisa à
devedora que este se encontrava com três ou mais parcelas em atraso e de que deveria promover a purgação da mora, sob pena de
ajuizamento da ação para retomada do bem alienado fiduciariamente.Não há, portanto, prova da mora, na forma estabelecida pelo art. 2.º, 2.º,
do Decreto-Lei n.º 911/1969.Posto isso, indefiro a liminar.Designo o dia 28 de junho de 2016, às 16h20min para realização de audiência de
justificação e tentativa de conciliação.Cite-se a ré. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Bauru,Marcelo Freiberger ZandavaliJuiz
Federal(expedida carta precatória para citação da ré em Agudos/SP, CEF providenciar recolhimento das custas e diligências diretamente no
Juízo de Agudos/SP, com urgência, devido à proximidade da audiência).
0002099-68.2016.403.6108 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI E SP137635 - AIRTON
GARNICA) X ELISABETH APARECIDA THEODORO OBRISTO
D E C I S Ã OBusca e Apreensão em Alienação FiduciáriaAutos n.º 0002099-68.2016.403.6108Autora: Caixa Econômica Federal -
CEFRéu: Elisabeth Aparecida Theodoro ObristoVistos, em liminar.Trata-se de ação de busca e apreensão proposta pela Caixa Econômica
Federal - CEF em face de Elisabeth Aparecida Theodoro Obristo pela qual a parte autora busca, em liminar, seja realizada a busca e a
apreensão de bem alienado fiduciariamente. Assevera, para tanto, estar a ré inadimplente em relação a obrigação assumida em cédula de
crédito bancário, conforme retratam os documentos de fls. 07/12 e 17.É a síntese do necessário. Decido.O documento de fl. 11 não comunicou
de forma clara e precisa ao devedor que este se encontrava com três ou mais parcelas em atraso e de que deveria promover a purgação da
mora, sob pena de ajuizamento da ação para retomada do bem alienado fiduciariamente.Não há, portanto, prova da mora, na forma
estabelecida pelo art. 2.º, 2.º, do Decreto-Lei n.º 911/1969.Posto isso, indefiro a liminar.Designo o dia 28 de junho de 2016, às 16h50min para
realização de audiência de justificação e tentativa de conciliação.Cite-se a ré. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.Bauru,Marcelo Freiberger
ZandavaliJuiz Federal
MANDADO DE SEGURANCA
Expediente Nº 10881
EXECUCAO FISCAL
0003986-24.2015.403.6108 - FAZENDA NACIONAL/CEF(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X CONFECCOES MARINES
MACATUBA LTDA - ME(SP099186 - VANDERLEI DE SOUZA GRANADO)
Fls. 36/37: não demonstrada a impossibilidade de cumprimento, a qual, inclusive, não se apresenta plausível diante da simplicidade da
providência, cumpra-se o determinado às fls. 34, no prazo já concedido, o qual findar-se-á no dia 24/05/2016.Após, vista à exequente, nos
termos retro.
3ª VARA DE BAURU
*
JUIZ FEDERAL DR. JOSÉ FRANCISCO DA SILVA NETO
JUIZA FEDERAL SUBSTITUTA DRª. MARIA CATARINA DE SOUZA MARTINS FAZZIO
Diretor de Secretaria: Nelson Garcia Salla Junior
Expediente Nº 9582
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0006657-69.2005.403.6108 (2005.61.08.006657-3) - EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS-DIRETORIA REG
SP INTERIOR(SP078566 - GLORIETE APARECIDA CARDOSO FABIANO E SP243787 - ANDERSON RODRIGUES DA SILVA)
X H.P.A. TECNOLOGIA S/C LTDA ME(SP169139 - GUSTAVO RODRIGO ABDO) X EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELEGRAFOS-DIRETORIA REG SP INTERIOR X H.P.A. TECNOLOGIA S/C LTDA ME
Com fulcro no artigo 516, parágrafo único, do CPC/2015, defiro o pedido formulado pela EBCT à fl. 200, remetendo-se os autos à Subseção
Judiciária em São José dos Campos/SP.Int.
Expediente Nº 9583
MONITORIA
Expediente Nº 9585
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0002098-74.2002.403.6108 (2002.61.08.002098-5) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1051 - FABRICIO CARRER) X REINALDO
CARAM(SP090575 - REINALDO CARAM)
Diante do acórdão proferido à fl. 876, pelo r. Egrégio Tribunal Regional Federal da Terceira Região, que manteve a sentença de fls. 825/832,
que aboslveu o réu Reinaldo Caram, com trânsito em julgado certificado à fl. 884, oficiem-se aos Órgãos de Estatística Forense (INI e IIRGD).
Remetam-se os autos ao SEDI, para as devidas anotações.Após, ao arquivo.Intimem-se.Publique-se.
Expediente Nº 10096
PROCEDIMENTO COMUM
0001187-80.2016.403.6105 - BALANCIM ANDAIMES S/A(SP139051 - MARCELO ZANETTI GODOI E SP206403 - CAMILO
FRANCISCO PAES DE BARROS E PENATI) X PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Converto o julgamento em diligência a fim de que, nos termos do artigo 173, 2º do Provimento nº 64/05, a Secretaria proceda à juntada da
decisão proferida nos autos do agravo de instrumento nº 0002540-40.2016.403.0000/SP.Considerando o teor da decisão, dê-se vistas às
partes, e, após, tornem os autos conclusos para sentença, devendo ser observada a sua data anterior de conclusão, em obediência à ordem
cronológica conforme o de-terminado no item 1 do Provimento 84/07.Int.Campinas, 17 de maio de 2016.
Expediente Nº 10098
PROCEDIMENTO COMUM
0013433-45.2015.403.6105 - CELSO FERNANDO CARVALHO(SP312671 - RICARDO DE LEMOS RACHMAN) X UNIAO
FEDERAL
1. FF. 221/229: Dê-se vista à parte autora da notícia de fornecimento do medicamento pela parte ré, para manifestação em 5(cinco) dias.2.
Aguarde-se decurso de prazo da ré para manifestação nos termos do despacho de f. 193.3. Nada sendo requerido, venham os autos conclusos
para sentenciamento.4. Publique-se a decisão de f. 217/215.Int.
0009041-28.2016.403.6105 - REGINA APARECIDA DOS SANTOS(SP334591 - JULIANA DE PAIVA ALMEIDA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 10099
PROCEDIMENTO COMUM
0009949-85.2016.403.6105 - SERGIO BROCANELLI(SP198643 - CRISTINA DOS SANTOS REZENDE) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
4ª VARA DE CAMPINAS
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de ação ordinária proposta por FRANCISCO ROBERTO CRIVELLARI em face do INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL - INSS, objetivando a desaposentação.
No presente caso, considerando que o objeto da demanda é a desaposentação e que não houve pedido administrativo, cuja
existência ou não, aliás, é irrelevante para a fixação pretendida, o critério do valor de alçada deve ser definido obrigatoriamente com base na
diferença entre o valor do benefício atual e o pretendido pela requerente, multiplicado por 12 (doze) vezes, nos termos do disposto no artigo 3º,
§ 2º da Lei 10.259/01.
Esse entendimento está consolidado no Enunciado nº 24 das Turmas Recursais do Juizado Especial Federal de São Paulo/SP:
24 – O valor da causa, em ações de revisão da renda mensal de benefício previdenciário, é calculado pela diferença
entre a renda devida e a efetivamente para multiplicada por 12 (doze).
Conforme informado na inicial e considerando o extrato consulta hiscreweb anexado, o valor pleiteado seria de R$ 4.455,92, o
valor recebido pelo autor é de R$ 1.744,48, assim sendo, a diferença entre a RMI e a RMI revisionada seria de R$ 2.711,44 que,
multiplicada por 12, resulta no valor de R$ 32.537,28, que não supera a quantia equivalente a 60 (sessenta) salários mínimos exigidos para
se configurar a competência desta Justiça Federal.
Ademais, compete ao Juízo Federal que recebe a demanda, verificar se o benefício econômico pretendido pela parte requerente é
compatível com o valor dado à causa, tendo em vista a natureza de ordem pública de que se revestem suas regras.
Diante do exposto, considerando a competência absoluta dos Juizados Especiais Federais, e, ainda, se encontrar a presente
demanda ajustada aos termos do artigo 3º, “caput” da Lei 10.259/01, declino da competência para processar e julgar o presente feito e
determino a remessa dos autos, de imediato, ao Juizado Especial Federal de Campinas-SP.
Tendo em vista que se trata de Processo Judicial Eletrônico encaminhe-se e-mail ao Setor de Distribuição anexando em PDF, o
presente feito.
Intime-se.
DECISÃO
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 14/1134
Trata-se de ação sumária, promovida por BERENICE PEREIRA DOS SANTOS, qualificada na inicial, em face da CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL.
Pretende a Autora nos presentes autos, em suma, o ressarcimento de danos morais sofridos, pagamento de custas e despesas
processuais.
É o relatório.
Decido.
É incompetente esta Subseção Judiciária de Campinas para processar e julgar o presente feito.
A propósito do tema, assim determina o Provimento nº 401, de 08/01/2014, do Conselho da Justiça Federal da 3ª Região:
“Art. 1º Implantar, a partir de 24/1/2014, a 1ª Vara Federal de competência mista com Juizado Especial Adjunto Cível e
Criminal da 38ª Subseção Judiciária de Barretos.
Art. 2º A partir de 24/1/2014, a Vara Federal de Barretos terá jurisdição sobre os municípios de Barretos, Colina,
Colômbia, Guaíra, Jaborandi e Miguelópolis.”
Ainda, face à criação do Juizado Especial Adjunto Cível e Criminal na 38ª Subseção Judiciária de Barretos, onde possui
Processo Eletrônico, bem como, competência para julgamento, face ao valor da causa, senão vejamos o caput, do art. 3º da Lei nº. 10.259/2001:
“Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal
até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.”
Ante o exposto e, constatada a incompetência absoluta desta Subseção Judiciária de Campinas para processar e julgar o feito,
declino da competência e determino a remessa dos autos ao Juizado Especial Adjunto da 38ª Subseção Judiciária de Barretos/SP.
Tendo em vista que se trata de Processo Judicial Eletrônico encaminhe-se e-mail ao Setor de Distribuição anexando em PDF, o
presente feito.
Intime-se.
6ª VARA DE CAMPINAS
Expediente Nº 5662
PROCEDIMENTO COMUM
0006583-09.2014.403.6105 - CASSIANA OLIVEIRA DA SILVA PORTUGAL X ELISEU LOPES DE PORTUGAL(SP273608 -
LÚCIA DE FÁTIMA DOBELIN CAZARINI E SP237692 - SÉRGIO EDUARDO RIBEIRO DA SILVA E SP328242 - MARIA
APARECIDA COELHO DE SANTANA) X ALEXANDRE A. DOS SANTOS PISOS ELEVADOS E REVESTIMENTOS
EIRELI(SP197861 - MARIA CECÍLIA MIGUEL) X BANCO SANTANDER BRASIL S/A(SP139961 - FABIO ANDRE FADIGA E
SP141123 - EDGAR FADIGA JUNIOR) X BANCO BRADESCO SA(SP090393 - JACK IZUMI OKADA E SP021585 - BRAZ PESCE
RUSSO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP223047 - ANDRE EDUARDO SAMPAIO E SP119411 - MARIO SERGIO
TOGNOLO)
Fls. 262: Defiro prazo suplementar de 20 dias como requerido pelo Banco Santander S.A.Intime-a, via correio.
0012724-44.2014.403.6105 - JOSE LUIZ GONCALVES NETO(SP294817 - MILENA CRISTINA DE SOUZA) X UNIAO FEDERAL
Defiro a prova oral requerida.Designo o dia 14 de junho de 2016 às 14:00 horas, para realização de audiência de conciliação e instrução, na
sala de audiência desta 6ª Vara. Intimem-se.
0011564-47.2015.403.6105 - LAERCIO DO AMARAL MARTINS(SP253407 - OSWALDO ANTONIO VISMAR) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fica reagendada a perícia para o dia 16/06/2016 às 9:00 horas no consultório da Sra. Perita.A fim de adequar ao Código de Processo
Civil/2015, complemento o despacho de fls. 67, para constar: Que fiquem cientes as partes de que poderão apresentar quesitos suplementares
durante a diligência (art. 469 do NCPC)Que por ocasião do exame pericial, deverá a Sra. Perita responder os seguintes quesitos deste Juízo:
(1) Alguma doença acomete a parte autora? Em caso positivo, qual a doença? Qual a gravidade de seus sintomas/efeitos? (2) A parte autora
encontra-se atualmente incapacitada para o trabalho por razão dessa doença? Em caso positivo, qual é o atual grau de incapacidade laborativa
por decorrência da doença: (2.1) apenas para algumas atividades (parcial) ou para todas as atividades (total)? (2.2) incapacidade temporária ou
permanente para qualquer tipo de atividade remunerada? (3) É possível precisar:(3.1) a data de início da doença? (3.2) a data da cessação/cura
da doença? (3.3) a data de início da incapacidade para o trabalho? (3.4.)a data da cessação da incapacidade para o trabalho? (4) É possível
precisar: (4.1) se existe tratamento médico que possibilite a recuperação da saúde da parte autora? (4.2) se existe recuperação suficiente a lhe
permitir o retorno ao trabalho remunerado? (4.3) qual o tempo estimado médio necessário a que a parte autora recupere as condições de saúde
necessárias ao retorno ao trabalho remunerado? (5) É possível concluir que a doença em análise tenha origem laboral?(6) Qual a metodologia
utilizada pelo Sr. Perito para a formação de seu convencimento? Fixo os honorários periciais em R$500,00 (quinhentos reais), em conformidade
com o artigo 28, parágrafo único, da Resolução nº 305/2014 do Conselho da Justiça Federal (especialidade do perito).Int.
0010722-55.2015.403.6303 - LEONARDO GOMES DOS SANTOS(SP357131 - CELOIR DA SILVA DIAS) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Prejudicado pedido de fls. 55/56, haja vista que o INSS não retém e não realiza exames, prontuários ou qualquer outro documento na
concessão de auxílio doença. Int.
Expediente Nº 5663
CARTA PRECATORIA
0009036-06.2016.403.6105 - JUIZO DE DIREITO DA 2 VARA DE VINHEDO - SP X ANTONIO LUIZ ORLANDI(SP271753 -
ISMAEL APARECIDO BISPO PINCINATTO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X VALDIR RUFFI X JUIZO DA 6
VARA FORUM FEDERAL DE CAMPINAS - SP
Designo o dia 21/06/16 às 15H00 horas para a realização de audiência de instrução, na sala de audiência desta 6ª Vara Federal de
Campinas/SP.Intime-se pessoalmente, por meio de mandado, na pessoa de seu superior hierárquico (artigo 455, parágrafo 4º, inciso III do
CPC/2015), no endereço profissional indicado à fl. 18, a testemunha arrolada Sr. Valdir Ruffii, com as advertências legais.Encaminhe-se cópia
deste despacho ao Juízo Deprecante via e-mail para ciência e providências cabíveis, quanto à intimação das partes, acerca da data da
realização da audiência.Int.
8ª VARA DE CAMPINAS
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 16/1134
Dr. RAUL MARIANO JUNIOR
Juiz Federal
Belª. CECILIA SAYURI KUMAGAI
Diretora de Secretaria
Expediente Nº 5612
ACAO CIVIL PUBLICA
0012608-82.2007.403.6105 (2007.61.05.012608-4) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1075 - PAULO ROBERTO GALVAO
DE CARVALHO) X INSTITUTO BRAS DO MEIO AMBIEN E DOS REC NAT RENOVAVEIS X ESTADO DE SAO
PAULO(SP093399 - MERCIVAL PANSERINI E SP071156 - EGIDIO CARLOS DA SILVA)
1. Ciência às partes do retorno dos autos do Eg. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.2. Tendo em vista que pendem de julgamento, no STJ,
agravos contra decisões denegatórias de seguimento de Recurso Especial, aguardem-se as decisões com os autos sobrestados em Secretaria.3.
Intimem-se.
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0005331-05.2013.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP119411B - MARIO SERGIO TOGNOLO E SP186597 - RINALDO
DA SILVA PRUDENTE) X ALINE PEREIRA LOPES
CERTIDAO DE FLS. 128: Certifico, com fundamento no art. 203, 4º, do CPC, que, por meio da publicação desta certidão, ficará a CEF
intimada a se manifestar acerca da certidão negativa do oficial de justiça de fls. 125. Nada mais.
0005341-49.2013.403.6105 - SEGREDO DE JUSTICA(SP186597 - RINALDO DA SILVA PRUDENTE) X SEGREDO DE JUSTICA
Inicialmente, proceda a secretaria à pesquisa de endereço dos réus através dos sistemas Webservice e Bacenjud.Com a informação, intime-se a
CEF nos termos do artigo 203, parágrafo 4º do Código de Processo Civil para, no prazo de 10 dias, indicar para quais endereços deverá ser
expedida a diligência.Depreque-se se necessário.Int.
0005905-57.2015.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP111749 - RAQUEL DA SILVA BALLIELO SIMAO) X PATRICIA
IANOV ANTONIO
Indefiro a consulta do endereço da executada pelo CNIS, posto que o referido sistema não se presta para tal fim e os dados pessoais dos
segurados não são atualizados com a frequência necessária.Proceda a secretaria à pesquisa de endereço da executada através dos sistemas
Webservice, SIEL e BACENJUD.Com os resultados, intime-se a CEF nos termos do artigo 203, parágrafo 4º do Código de Processo Civil
para, no prazo de 10 dias, indicar o endereço para citação da executada.No silêncio intime-se pessoalmente o chefe do jurídico a dar
cumprimento, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção.Int.CERTIDAO DE FLS. 86: Certifico, com fundamento no art. 203, 4º, do
CPC, que, por meio da publicação desta certidão, ficará a CEF intimada a requerer o que de direito, indicando novo endereço para citação do
réu, se o caso, no prazo de 10(dez) dias, conforme despacho de fls. 81. Nada Mais.
0002448-80.2016.403.6105 - SEGREDO DE JUSTICA(SP167555 - LYA RACHEL BASSETTO VIEIRA) X SEGREDO DE JUSTICA
SEGREDO DE JUSTIÇA
MONITORIA
0006648-09.2011.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP124143 - WILSON FERNANDES MENDES) X ANA MICHELE
MOREIRA X DELCIO MOREIRA
1. Tendo em vista as tentativas infrutíferas de citação dos réus, defiro o pedido de que sejam eles citados por edital.2. Assim, expeça-se edital
de citação, com prazo de 30 (trinta) dia, nos termos dos artigos 256 e 257 do Código de Processo Civil.3. Intimem-se.CERTIDAO DE FLS.
186: Certifico, com fundamento no art. 203, 4º, do CPC, que, por meio da publicação desta certidão, ficará a CEF intimada a retirar a Edital
de Citação expedido de fls. 185. Nada mais.
0009175-26.2014.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP247677 - FERNANDO CARVALHO NOGUEIRA) X TATIANA
APARECIDA LOURENCO
Fls. 56: defiro. Expeça-se edital para citação do réu nos termos do art. 246 do CPC.Int.CERTIDAO DE FLS. 60: Certifico, com fundamento
no art. 203, 4º, do CPC, que, por meio da publicação desta certidão, ficará a CEF intimada a retirar a Edital de Citação expedido de fls. 59.
Nada mais.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 17/1134
0007312-98.2015.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP155830 - RICARDO SOARES JODAS GARDEL) X SANDRA
REGINA FERREIRA CASTRO
1. Providencie Secretaria a pesquisa do endereço da ré, através do Sistema WebService, do Sistema SIEL do Tribunal Regional Eleitoral e do
Sistema Bacenjud.2. Após, dê-se vista à autora, para que requeira o que de direito, no prazo de 10 (dez) dias.3. Decorrido o prazo e não
havendo manifestação, intime-se pessoalmente a autora para que promova o andamento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de
extinção.4. Intime-se.CERTIDAO DE FLS. 52: Certifico, com fundamento no art. 203, 4º, do CPC, que, por meio da publicação desta
certidão, ficará a CEF intimada a indicar endereço para citação, no prazo de 10(dez) dias, conforme despacho de fls. 47. Nada Mais.
0010918-37.2015.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP167555 - LYA RACHEL BASSETTO VIEIRA) X THIAGO
HENRIQUE HERINGER
1. Providencie Secretaria a pesquisa do endereço do executado, através do Sistema WebService, do Sistema SIEL do Tribunal Regional
Eleitoral e do Sistema Bacenjud.2. Após, dê-se vista à autora, para que requeira o que de direito, no prazo de 10 (dez) dias.3. Decorrido o
prazo e não havendo manifestação, intime-se pessoalmente a autora para que promova o andamento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de extinção.4. Intime-se.
0002478-18.2016.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP167555 - LYA RACHEL BASSETTO VIEIRA) X PETALA
CENTRO DE ESTETICA LTDA - EPP X ANDREZA MARIA SILVA
Despachado em inspeção.1. Informe a autora, no prazo de 10 (dez) dias, o endereço correto das rés.2. Decorrido o prazo e não havendo
manifestação, intime-se pessoalmente a autora a promover o andamento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção.3. Intime-
se.
PROCEDIMENTO COMUM
0022124-70.2014.403.6303 - MOADIR DOS SANTOS(SP337899 - WILLIAM VANZETTO MINARI) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL
Despachado em inspeção.Da análise dos autos, verifico que os pontos controvertidos da demanda são a especialidade dos períodos
trabalhados na função de vigilante armado, indicados na tabela de fls. 171/172, bem como a possibilidade de conversão do tempo especial em
tempo comum.Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, justificando sua pertinência, no prazo de 10 dias.Nada sendo
requerido, façam-se os autos conclusos para sentença.Do contrário, conclusos para novas deliberações.Int.
0015289-44.2015.403.6105 - VALMICI FERNANDES DOS SANTOS(SP333911 - CARLOS EDUARDO ZACCARO GABARRA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
1. Recebo a petição de fls. 59/81 como emenda à inicial, dela passando a fazer parte integrante.2. Cite-se o INSS e requisitem-se, por e-mail,
da Agência de Atendimento a Demandas Judiciais de Campinas cópias dos processos administrativos em nome do autor, que deverão ser
apresentadas em até 30 (trinta) dias. 3. Encaminhem-se os autos ao SEDI para retificação do valor da causa, conforme indicado à fl. 59.4.
Intimem-se.
0001204-19.2016.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP167555 - LYA RACHEL BASSETTO VIEIRA) X AMAURI
PERTILE
Despachado em inspeção.1. Em face da certidão de fl. 33, informe a autora, no prazo de 10 (dez) dias, o endereço correto do réu.2. Decorrido
o prazo e não havendo manifestação, intime-se pessoalmente a autora para que cumpra referida determinação, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de extinção.3. Intime-se.
0002845-42.2016.403.6105 - FELIPE BAPTISTELLA BRESSAN(SP114397 - ERIS CRISTINA CAMARGO DE ANDRADE) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Em face da certidão de fl. 69, intime-se, por e-mail, a Sra. Perita para que informe sobre o ocorrido, devendo também manter atualizados seus
dados cadastrais, principalmente números de telefone fixo e celular.Intimem-se.
0003104-37.2016.403.6105 - JOVANI BATISTA CORREA X RAMILDA APARECIDA DOS SANTOS(SP264570 - MAURI
BENEDITO GUILHERME E SP364275 - NORMA FATIMA BELLUCCI NEVES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
CERTIDAO DE FLS. 70: Certifico, com fundamento no art. 203, 4º, do CPC, que, por meio da publicação desta certidão, ficará o autor
intimado a retirar os documentos desentranhados de fls. 49/63, conforme despacho de fl. 68. Nada mais.
0003108-74.2016.403.6105 - ADENILSON RODRIGUES X MISAEL JOSE DA SILVA X MARIA DE FATIMA
MOUTINHO(SP264570 - MAURI BENEDITO GUILHERME) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
CERTIDAO DE FLS. 103: Certifico, com fundamento no art. 203, 4º, do CPC, que, por meio da publicação desta certidão, ficará o autor
intimado a retirar os documentos desentranhados de fls. 52/96, conforme despacho de fl. 99. Nada mais.
0005362-20.2016.403.6105 - JOSE JOAQUIM DA SILVA(PB020253 - JOSE AUGUSTO SOUZA SANTOS) X UNIAO FEDERAL
Expediente Nº 5619
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0010109-13.2016.403.6105 - SEGREDO DE JUSTICA(SP202264 - JERSON DOS SANTOS E RJ117806 - FABIANO COIMBRA
BARBOSA) X SEGREDO DE JUSTICA
SEGREDO DE JUSTIÇA
PROCEDIMENTO COMUM
0006694-22.2016.403.6105 - LUCINDA GREGORIO MARIANO(SP202142 - LUCAS RAMOS TUBINO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Baixo os autos em diligência. Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. Anote-se. Tendo em vista o pedido do autor para que não seja deferida
qualquer ordem judicial de caráter precário para a implantação do benefício pleiteado (fl. 09), cite-se a parte ré para comparecer à sessão de
conciliação que ora designo para o dia 15 de junho de 2016, às 16:30h a realizar-se no 1º andar deste prédio, localizado na Avenida Aquidabã,
465, Centro, Campinas/SP.Ficarão as partes intimadas para comparecimento através de seus procuradores, bem como advertidas de que o
não comparecimento poderá ser considerado ato atentatório à dignidade da justiça, nos termos do 8º, do artigo 334 do CPC, sem prejuízo da
configuração da litigância de má fé e o desrespeito ao princípio do processo colaborativo, artigos 5º e 6º do CPC.Advirto, também, aos
advogados públicos que a omissão na prática de ato de ofício pode configurar hipótese de prevaricação.Int.
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0003105-90.2014.403.6105 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP234570 - RODRIGO MOTTA SARAIVA) X LUCIA HELENA
CARACA(SP200988 - CRISTIANO PEREIRA CUNHA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X LUCIA HELENA CARACA
Da análise do extrato de fls. 241/244, verifico que o bloqueio recaiu sobre conta poupança e, conforme entendimento consolidado dos tribunais
superiores, a penhora sobre valores depositados em instituições financeiras não pode atingir a quantia depositada em caderneta de poupança,
até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos.Assim, defiro o levantamento do valor bloqueado pela executada. Requisite-se via e-mail à CEF o
número da conta bancária para a qual foi transferido o valor constrito.Com a resposta expeça-se alvará de levantamento do valor integral da
conta em nome da executada.Intime-se a CEF a, no prazo de 10 dias, requerer o que de direito para continuidade da execução.Publique-se o
despacho de fls. 224. Int.
TUTELA CAUTELAR ANTECEDENTE
0010154-17.2016.403.6105 - VILLALVA CITRUS LTDA(SP247853 - RENNAN GUGLIELMI ADAMI) X PROCURADORIA GERAL
DA FAZENDA NACIONAL
Intime-se a requerente a bem explicitar a relação entre os títulos de fls.18/22 com as CDAs mencionadas na inicial e com o prazo pendente para
cumprimento de determinação (fls. 23/25), conforme informado, uma vez que não resta aparente a ligação/nexo entre estes documentos. A
requerente deverá, ainda, recolher as custas processuais, no prazo legal. Int.
9ª VARA DE CAMPINAS
Expediente Nº 2993
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0011668-54.2006.403.6105 (2006.61.05.011668-2) - JUSTICA PUBLICA X JOAO CARLOS DONATO(SP054771 - JOAO
ROBERTO EGYDIO DE PIZA FONTES) X SILVIA REGINA TORRES DONATO(SP054771 - JOAO ROBERTO EGYDIO DE PIZA
FONTES) X CELSO APARECIDO CARBONI(SP199877B - MARCELO PELEGRINI BARBOSA) X PRISCILA CRISTINA VIEIRA
DE LAURENTIS(SP217685 - PEDRO INACIO MEDEIROS) X CARLOS ROBERTO SACHETO(SP359780 - ADRIANO
APARECIDO RODRIGUES) X ROBSON RODRIGUES ALVES(MT014020 - ADRIANA CERVI) X LUIZ ANTONIO TREVISAN
VEDOIN X RONILDO PEREIRA DE MEDEIROS X JOAO CARLOS SANTOS DA SILVA X ADILSON DA SILVA GUIMARAES
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 22/1134
Considerando que a testemunha Eduardo Geremias Gurian não foi localizada no endereço informado pela defesa do réu CELSO APARECIDO
CARBONI, intime-se essa defesa a apresentá-la em audiência designada para o dia 20/06/2016, às 14:30, ou substituir o depoimento da
referida testemunha por declaração escrita, sob pena de preclusão.
Expediente Nº 2856
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0000012-27.2016.403.6113 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X SONIA APARECIDA DOS
SANTOS BARBOSA
Vistos. Cuida-se de ação de busca e apreensão, com pedido liminar, ajuizada pela Caixa Econômica Federal - CEF em face de Sonia
Aparecida dos Santos Barbosa, em razão do inadimplemento da Cédula de Crédito Bancário n. 66463853. Juntou documentos (fls. 02/16).
Custas pagas (fl. 17).Foi deferido liminarmente o pedido de busca e apreensão (fl. 26), do veículo Fiat/Palio Essence, ano 2014/2015, cor
branca, RENAVAM 01023844084, placa FBD 0563, dado como garantia ao referido empréstimo na modalidade de alienação fiduciária (fls.
20/21).Às fls. 31/38 consta certidão de apreensão do bem e a entrega deste ao depositário.A requerente requereu a baixa da restrição judicial
(bloqueio RENAJUD) do veículo Fiat/Palio Essence à fl. 39.A requerida, ainda que devidamente intimada, deixou de apresentar resposta no
prazo legal (fl. 40).É o relatório do essencial. Passo a decidir.Inexistindo questões processuais pendentes, passo ao mérito propriamente
dito.Com efeito, embora a requerida tenha entregado o bem, em cumprimento a medida liminar, deixou de apresentar defesa, conforme se
verifica à fl. 40.Assim, acolho como verdadeiro o fato de que a requerida não fez o pagamento a que estava obrigada por força do contrato
firmado entre as partes, restando inquestionável a mora.Comprovada a mora e não havendo purgação da mesma, o credor tem direito de reaver
a posse direta do bem que garante a dívida, consolidando-se em suas mãos a propriedade plena e exclusiva, podendo dele dispor conforme sua
conveniência, conforme prevê o art. 2º do Decreto-Lei n. 911/1969.Portanto, defiro o requerimento feito pela requerente de baixa da restrição
judicial do veículo Fiat/Palio Essence, para fins de transferência do bem à Caixa Econômica Federal.Em face do exposto, ACOLHO o pedido
da autora COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil para o fim de consolidar
em seu nome a propriedade plena e exclusiva do veículo Fiat/Palio Essence, ano 2014/2015, cor branca, RENAVAM 01023844084, placa
FBD 0563. Condeno a requerida nas despesas processuais adiantadas pela demandante e em honorários advocatícios no valor de R$ 880,00
(oitocentos e oitenta reais), tendo em vista a simplicidade da causa e a falta de resistência da ré, nos termos do 8º do art. 85 do Novo Código
de Processo Civil.Transcorrido o prazo legal, dê-se baixa na distribuição, arquivando-se os autos, observadas as formalidades legais, inclusive
com remessa ao SEDI, para reclassificação, nos termos da Tabela de Classes e Assuntos vigente, se houver necessidade.P. R. I.
PROCEDIMENTO COMUM
0003391-59.2005.403.6113 (2005.61.13.003391-0) - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003047-
78.2005.403.6113 (2005.61.13.003047-7)) MUNICIPIO DE FRANCA(SP129445 - EDUARDO ANTONIETE CAMPANARO E
SP028713 - JOVIANO MENDES DA SILVA) X FAZENDA NACIONAL
Vistos. Cuida-se de ação de rito ordinário, ajuizada pelo Município de Franca contra a Fazenda Nacional (inicialmente contra o INSS), com a
qual pleiteia a revisão dos três parcelamentos que fez junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para excluir o que se declarou ou
apurou a maior a título de aposentadoria especial e seguro de acidente do trabalho; imputar ao pagamento dos débitos legalmente devidos a
partir de 1990; subsidiariamente determinar a compensação do que se declarou, apurou ou pagou a maior, nos últimos dez anos, quitando-se
em primeiro lugar os débitos especificados na inicial; seja declarada a regularidade fiscal do município até final revisão do débito previdenciário
objeto da presente demanda. Sustenta, ainda, que a liminar para a expedição de certidão positiva com efeitos de negativa deverá ser mantida
enquanto o INSS não efetuar os levantamentos, apurações, revisões, encontros de contas necessários e indispensáveis à segura e definitiva
consolidação da dívida de que se trata. Juntou procuração (fls. 02/17). Citado às fls. 20/21, o INSS contestou o pedido formulado pelo autor,
arguindo preliminar de falta de interesse de agir e, quanto ao mérito, não concorda com a compensação do Município; não é verdadeira a
alegação de que o INSS se recusa a efetuar a restituição, cujo pedido está sendo analisado pela Auditoria Fiscal; quanto à imputação ao
pagamento o mesmo cabe à autoridade fiscal e não ao contribuinte eleger os respectivos critérios; que discorda da compensação com os
débitos confessados em relação à COMERP e COLIFRAN, já que tal confissão foi baseada em apuração unilateral do Município; sustentou
que a compensação e a restituição não podem ser aplicadas a pagamentos indevidos anteriores a 01/01/1992, por força da vigência da Lei n.
8.383/91 e, por fim, discorreu sobre a impossibilidade, no caso, de se expedir a certidão positiva com efeitos de negativa. Juntou documentos
(fls. 23/78). Réplica às fls. 79/90. Instado a manifestar interesse na produção de outras provas, o INSS noticiou a conclusão do pedido de
revisão administrativa efetuado pelo Município, concluindo que o referido contribuinte tinha direito à restituição de R$ 3.007.222,46, efetuando
operações concomitantes, das quais resultou a quitação das parcelas em atraso no valor de R$ 2.685.937,54 e R$ 321.284,92 a título de FPM
não deduzido na época própria. Comunicou, ainda, que a obrigação corrente estava em dia; o parcelamento n. 60.186.187-6 estava liquidado e
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 23/1134
o parcelamento n. 60.187.387-4 estava em atraso com resíduos de R$ 81.592,71; que fora expedida em 16/03/2006 certidão positiva com
efeitos de negativa com validade até 12/09/2006 e, por fim, que fora expedida representação para providências a cargo do Ministério Público
Federal (fls. 93/117) Às fls. 128 foi deferido o pedido de perícia contábil, dada a insistência do Município de Franca. Às fls. 132/133, o INSS
requereu sua substituição no polo passivo da demanda para fazer incluir a União, representada pela Procuradoria da Fazenda Nacional, por
força da Lei n. 11.457/2007, o que foi deferido pelo despacho de fls. 136. Depositados os honorários periciais pelo Município, o perito
judicial, após alguns pedidos de prorrogação do prazo, entregou o laudo pericial às fls. 167/171. O Município teceu críticas ao laudo pericial,
juntando documentos (fls. 174/1849). A União também criticou o laudo contábil e solicitou prazo suplementar para análise da volumosa
documentação, juntando outros documentos, inclusive uma informação fiscal (fls. 1853/1870). Às fls. 1872/1873 este Juízo determinou que o
autor se manifestasse sobre a ausência de documentos anteriores a 1995, o que foi cumprido às fls. 1867/1877.e desafiou as ponderações da
União de fls. 1879/1883. Após nova manifestação do Município (fls. 1886/1907), o perito foi chamado a responder aos quesitos
suplementares, cumprindo-o às fls. 1921/1924, após justificar o atraso em função de assalto que sofreu em sua residência. Alegações finais do
autor às fls. 1927/1938 e agravo retido contra o despacho que determinou a apresentação das alegações finais (fls. 1939/1946). Foi
determinado ao perito que prestasse os esclarecimentos solicitados pelo Município de Franca (fls. 1947), cumprido às fls. 1955/1960. O
Município de Franca solicitou novos esclarecimentos ao perito (fls. 1963/1969). Alegações finais da União às fls. 1971/1973. Convertido o
julgamento em diligência, foi determinado ao perito que prestasse os esclarecimentos solicitados pelo autor (fls. 1974). Após longo atraso e
pedidos de prorrogação, sobreveio a notícia do falecimento do perito, havendo sua substituição pela decisão de fls. 1987. A nova perita
apresentou o laudo complementar às fls. 2011/3139. Novas alegações finais do autor (fls. 3143/3195) e pedido de prazo suplementar da ré,
com documentos (fls. 3197/3283), dos quais foi dada ciência ao autor (fls. 3284), que se manifestou às fls. 3286/3287.. Pela decisão de fls.
3288/3289, este Juízo determinou à sra. Perita que complementasse o seu trabalho com a apuração dos valores simulando o acolhimento da
tese da União, uma vez que o trabalho anterior concretizava somente a tese do autor. Prestados esses esclarecimentos (fls. 3292/3318), as
partes apresentaram as alegações derradeiras às fls. 3322/3328 (autor) e 3332/3333 (União). É o relatório do essencial. Passo a decidir.
Inicialmente, rejeito a preliminar de falta de interesse de agir, porquanto a revisão administrativa solicitada pelo Município de Franca ao INSS
em 01/04/2004, foi concluída somente em 16 de março de 2006, com a expedição da respectiva CPD-EM (fls. 106), bem depois do
ajuizamento desta demanda (08/09/2005) e da correlata ação cautelar (08/08/2005). Logo, conclui-se que a presente demanda era necessária
para que o Município alcançasse sua pretensão. Quanto ao mérito, vejo que as partes firmaram dois termos de parcelamento de dívida fiscal -
TPDF, pelos quais o Município de Franca, na qualidade de contribuinte de exações previdenciárias, confessava as dívidas dessa natureza e o
INSS concedia o parcelamento das mesmas, acordando as partes que o pagamento poderia ser feito mediante a retenção do Fundo de
Participação dos Municípios - FPM, verba da qual o Município era credor em face da União. Ocorre que em determinado momento o próprio
INSS advertiu o Município de que este recolhera contribuições para o financiamento das aposentadorias especiais em excesso, cujo reembolso
poderia/deveria ser solicitado junto à Agência da Previdência Social. Tal solicitação foi efetuada em 01/04/2004, porém não fora respondida
até o ajuizamento da presente demanda (08/09/2005) e da respectiva cautelar preparatória (08/08/2005). Em 29/06/2006 o INSS noticiou
nestes autos a conclusão do mencionado procedimento administrativo de restituição, apurando que o autor houvera recolhido a maior as
contribuições ao SAT nos períodos de 05/99, 10/99, 01/00, 06/00, 12/00, 05/01 a 08/03, 11/04 e 12/04 (fls. 93/108). Nessa oportunidade, o
INSS informou que sua auditoria fiscal concluiu que o contribuinte tinha direito à restituição de R$ 3.007.222,46, efetuando operações
concomitantes, das quais resultou a quitação das parcelas em atraso no valor de R$ 2.685.937,54 e R$ 321.284,92 a título de FPM não
deduzido na época própria. Comunicou, ainda, que a obrigação corrente estava em dia; o parcelamento n. 60.186.187-6 estava liquidado e o
parcelamento n. 60.187.387-4 estava em atraso com resíduos de R$ 81.592,71; que fora expedida em 16/03/2006 certidão positiva com
efeitos de negativa com validade até 12/09/2006. Observe-se que o resíduo apontado referia-se à parcela de n. 35, vencida em 30/04/2006,
sendo que a apuração e o encontro de valores se deu em março daquele ano, o que leva à conclusão de que até 16/03/2006 o Município não
estava com nenhuma pendência que impedisse a emissão da CPD-EN, tanto que ela foi emitida. Logo, não havia nenhum débito, nenhum
atraso, sendo que os créditos tributários pendentes se encontravam com sua exigibilidade suspensa por força dos parcelamentos em
andamentos - os quais ficaram em dia a partir do referido encontro de contas. Nada obstante o acerto de contas, o Município de Franca insistiu
na demonstração contábil de que remanescia crédito em seu favor, sustentando que o Município era uma só pessoa jurídica, ainda que algumas
de suas secretarias tivessem inscrição própria no CNPJ. Por conseguinte, teria o direito de ser tributada considerando-se a sua atividade
preponderante, revelada a partir do maior número de servidores de toda a máquina municipal como se fora uma só contribuinte. Acolhida essa
tese, segundo o laudo pericial e sua última complementação, o autor teria um crédito a seu favor de R$ 528.712,04 (fls. 3295). Ocorre que a
petição inicial não traz essa exata discussão. Em verdade, o assunto é tratado de forma bastante genérica em apenas dois parágrafos: item 12
(fls. 05) e item 14 (fls. 06), a seguir transcritos:12. A imensa maioria dos empregados da municipalidade enquadram-se na alíquota simples que
é de 1% (um por cento), no entanto, foi apurado, declarado ou recolhido a alíquota do SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO -
APOSENTADORIA ESPECIAL que, até o advento da Lei 9.732/98, era de 1% (um por cento) a 3% (três por cento) e, a partir da referida
lei, passou a ser acrescida de no mínimo 6% (seis por cento), totalizando 7% (sete por cento).14. Mesmo tendo o INSS reconhecido, ante a
inércia da autarquia previdenciária e a obstacularização quanto à emissão da certidão positiva com efeito de negativa, a municipalidade não teve
outra alternativa senão buscar a via judicial para promover a revisão do débito previdenciário e obter a certidão aqui referida. Ao que se
presume, a petição inicial parte do pressuposto de que o INSS havia reconhecido que todos os recolhimentos efetuados pelo Município eram
excessivos, fazendo menção expressa ao ofício GEX/SB 141/2003 emitido pelo INSS à Secretaria Municipal da Saúde. Embora esse ofício
não tenha sido juntado nestes autos, cópia do mesmo encontra-se nos autos da medida cautelar apensa (autos n. 0003047-78.2005.403.6113)
e diz o seguinte:Atendendo vossa solicitação com referência ao recolhimento que está sendo efetuado por esta Prefeitura Municipal para o
financiamento das aposentadorias especiais, conforme dispõe a Lei 9732 de 11/12/1998, temos a informar que somente caberia aposentadoria
especial aos servidores lotados na Secretaria da Saúde se houvesse contato com paciente portador de doença infecto contagiosa ou em
manuseio de material infecto contagioso, o que dispõe o decreto 2172 de 05/03/1997.Em reunião realizada no dia 27 de junho de 2003 no
prédio do Hospital Regional de Franca, com Dr. David Rozemberg, médico perito do INSS, com especialidade em Medicina do Trabalho,
ficou definido que os servidores lotados na Secretaria da Saúde do Município de Franca somente farão juz a concessão de aposentadoria por
tempo de contribuição, tendo o período laborado junto a referida secretaria convertido até 05/03/1997.Assim sendo entendemos que cabe por
parte desta Prefeitura Municipal pedido de reembolso das contribuições efetuadas para financiamento das aposentadorias especiais, sendo que
o referido pedido deverá ser efetuado junto a APS de Franca no Serviço de Arrecadação, sito a Rua Voluntário da Franca 1186 no horário
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das 8:00 as 14:00 horas. Assim, vejo que o demandante parte da premissa de que esse ofício é a confissão de que tem direito ao reembolso de
todas as contribuições que excederam a alíquota de 1%, sem desenvolver nenhum raciocínio jurídico para concluir o porquê da ilegitimidade das
contribuições. Em outras palavras, o autor não expõe a causa de pedir, não diz porque entende que os recolhimentos são indevidos. Apenas
com base no referido ofício se reputa credora dos recolhimentos a maior. Veja-se que o próprio ofício deixa claro que o pedido deverá ser
efetuado junto à agência da Previdência Social e, como todo pedido, deve ser examinado e julgado, não podendo aquele ofício ser recebido
como confissão de toda a pretensão apresentada pelo Município-autor. Portanto, este Juízo não pode conhecer dessa discussão, eis que
ausente a fundamentação específica que permitisse ao réu, no momento da contestação, se defender apresentando suas razões e provas. Tal
conhecimento e deliberação implicariam afronta ao devido processo legal e à ampla defesa, princípios de estatura constitucional. Com efeito, a
discussão veio à tona no desenrolar da prova pericial, quando se atinou para a complexidade jurídica do caso. Não tem cabimento, depois de
ultrapassada a fase postulatória e já estabilizada a demanda, iniciar-se uma discussão que contempla até mesmo a aferição se determinado
decreto extrapolou a função regulatória da lei, apresentando inconstitucionalidade. Não cabe, também, discutir se o Município deve ser
encarado como pessoa única ou deve ser considerada cada secretaria que tenha CNPJ próprio. Tudo isso é matéria do mérito do pedido
revisional, não podendo ser relegada para a mera liquidação do julgado. Nesse sentido, devo acolher as ponderações da União quando sustenta
que as contribuições devem seguir a legislação da época, convindo repisar que a exordial não propôs tal debate. Assim, deve prevalecer o
exame técnico aprofundado do INSS, que teve lastro na legislação da época de cada recolhimento, separando o que era devido e o que não
era, concluindo que o autor houvera recolhido a maior as contribuições ao SAT nos períodos de 05/99, 10/99, 01/00, 06/00, 12/00, 05/01 a
08/03, 11/04 e 12/04 (fls. 93/108). Nessa oportunidade, o INSS informou que sua auditoria fiscal concluiu que o contribuinte tinha direito à
restituição de R$ 3.007.222,46, efetuando operações concomitantes, das quais resultou a quitação das parcelas em atraso no valor de R$
2.685.937,54 e R$ 321.284,92 a título de FPM não deduzido na época própria. Concluiu, ainda, que a obrigação corrente estava em dia; o
parcelamento n. 60.186.187-6 estava liquidado e o parcelamento n. 60.187.387-4 estava em atraso com resíduos de R$ 81.592,71; que fora
expedida em 16/03/2006 certidão positiva com efeitos de negativa com validade até 12/09/2006. Observe-se, no entanto, que o resíduo
apontado referia-se à parcela de n. 35, vencida em 30/04/2006, sendo que a apuração e o encontro de valores se deu em março daquele ano,
o que leva à conclusão de que até 16/03/2006 o Município não estava com nenhuma pendência que impedisse a emissão da CPD-EN. Logo,
não havia nenhum débito, nenhum atraso, sendo que os créditos tributários pendentes se encontravam com sua exigibilidade suspensa por força
dos parcelamentos em andamentos - os quais ficaram em dia a partir do referido encontro de contas. Em outras palavras, o INSS reconheceu
parte do pedido de repetição de indébito e efetuou a imputação do pagamento aos parcelamentos que estavam em andamento, liquidando um e
regularizando o outro, isto é, reconhecendo que as parcelas que já estavam em atraso em razão da insuficiência da retenção do FPM foram
quitadas e a situação fiscal previdenciária do autor estava sanada até aquele momento (março de 2006). Veja-se que no momento da
propositura desta demanda o autor poderia, ao pedir a revisão do débito, indicar quais contribuições eram excessivas e a respectiva causa de
pedir, a fim de que o réu pudesse se defender e dizer se concordava (total ou parcialmente) ou discordava da pretensão do autor. Todavia, ao
deixar de fazê-lo, retira do Juízo a possibilidade de ingressar nessa discussão, prevalecendo a presunção de legitimidade dos atos legais e
normativos que não foram objeto de adequada discussão judicial. Partindo da teoria para a verificação prática do que ocorreu no mundo
fenomênico, vejo que a sra. Perita contábil chegou à conclusão de que caso seja considerado os argumentos da União Federal, não há
diferenças a favor da municipalidade no período de janeiro/95 a abril/99, uma vez que, o enquadramento da alíquota para efeito da contribuição
ao SAT/GILRAT nas Secretarias de Promoção Social, Obras e Saúde foi realizada em consonância com a legislação estabelecida a época (fls.
3296). Assim, não há o que se repetir. O que poderia ser revisado o foi extrajudicialmente, o que deve ser entendido aqui como
reconhecimento jurídico de parte do pedido, inclusive com a expedição da CPD-EM, do que decorre a sucumbência recíproca. A imputação
no pagamento cabe à autoridade fiscal, não ao contribuinte, não havendo demonstração de equívoco por parte da União/INSS. Pelo menos tal
questão foi tacitamente aceita pelo Município. Ficam prejudicados os pedidos de compensação. Diante dos fundamentos expostos, RESOLVO
o mérito, homologando a parte em que o INSS/União reconheceu juridicamente o pedido (art. 487, III, a, NCPC) e, no remanescente, extingo
o processo sem resolução de mérito de mérito por verificar a ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo (art. 485, IV, NCPC). Dada a sucumbência recíproca, cada parte arcará com os honorários de seu advogado e as despesas
processuais deverão ser rateadas igualmente, devendo a União pagar ao Município de Franca metade do valor dos honorários periciais
adiantados pelo autor (art. 86, NCPC). A presente sentença está sujeita a reexame necessário. Traslade-se cópia desta sentença para os autos
da medida cautelar n. 0003047-78.2005.403.6113. P.R.I.C.
0001682-71.2014.403.6113 - OLAIR ALVES PEREIRA(SP058604 - EURIPEDES ALVES SOBRINHO E SP273565 - JADER ALVES
NICULA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos.Cuida-se de ação de rito ordinário ajuizada por Olair Alves Pereira contra o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS com a qual
pretende a concessão de aposentadoria especial ou por tempo de contribuição. Alega que exerceu atividades especiais que, se devidamente
convertidas e computadas como tempo de atividade comum, redundam em tempo de serviço/contribuição suficiente a lhe ensejar a(s)
aposentadoria(s) requerida(s). Juntou documentos (fls. 02/111).Às fls. 115/116 foi recebida a emenda à inicial e indeferida a antecipação de
tutela.Citado em 19/09/2014 (fl.1117), o INSS contestou o pedido, discorrendo sobre os requisitos legais e regulamentares exigidos para os
benefícios pretendidos; sustentou, enfim, que não ficou demonstrado o exercício efetivo de atividade insalubre nos períodos mencionados.
Requereu, ao final, a improcedência da ação e juntou documentos (fls. 118/222).Réplica às fls. 227/230.Em decisão saneadora foi designada
perícia de engenharia de segurança do trabalho (fls. 232/234).O laudo da perícia técnica foi juntado às fls. 239/274.Alegações finais da parte
autora às fls. 277/279, sendo que o INSS apenas reiterou a contestação à fl. 280.É o relatório do essencial. Passo a decidir.Encerrada a
instrução, após realização de prova pericial e sem o requerimento de outras provas, passo ao julgamento do pedido.Não remanescendo
questões processuais pendentes, avanço, desde logo, ao mérito da demanda. No presente caso, a parte autora trabalhou em diversas
atividades, todas elas ligadas à indústria de calçados e congêneres, conforme demonstram suas anotações na carteira de trabalho. Dentre os
vários períodos que compõem o histórico laboral da parte autora, observo que nenhum deles foi especificamente impugnado pelo INSS, de
modo que constituem fato incontroverso e independem de prova neste processo, nos termos do art. 334, III do Código de Processo Civil.
Nada obstante, tais períodos encontram-se comprovados pelos registros no CNIS e/ou na CTPS. Assim, cumpre-me salientar que, doravante,
a análise dos fatos circunscrever-se-á aos períodos trabalhados em atividades alegadamente especiais, cujo enquadramento ou direito à
conversão para tempo comum não foi reconhecido pelo INSS. Nas palavras da E. Desembargadora Federal Tania Marangoni (processo n.
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0003513-96.2012.4.03.6113/SP julgado em 08/06/2015), o tema atividade especial e sua conversão é palco de debates infindáveis e, bem
por isso, reputo que deva sempre ser revisitado e atualizado, propósito ao qual me debruço novamente. Com efeito, a aposentadoria especial e
a forma de comprovação do tempo dedicado às atividades insalubres (lato sensu) estão disciplinadas nos artigos 57 e 58 da Lei n. 8.213/91
(grifos meus): Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado
sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos,
conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei,
consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 2º A
data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49. 3º A concessão da
aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, do tempo de trabalho
permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo
fixado. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido
para a concessão do benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que
sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de
trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de
concessão de qualquer benefício. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) (...) Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial
de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997) 1º A comprovação da efetiva
exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) 2º Do
laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que
diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo.
(Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o
respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) 4º A empresa deverá elaborar
e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do
contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento.(Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997). A título de introdução e definição das regras
básicas do tema, cito trecho de brilhante decisão da E. Desembargadora Federal Lucia Ursaia, da E. 10ª. Turma do Tribunal Regional Federal
da 3ª. Região (Apelação Cível n. 0004350-40.1999.4.03.6113/SP julgada em 10/08/2012; alguns grifos meus e outros do original): No
tocante ao reconhecimento da atividade especial, é firme a jurisprudência no sentido de que a legislação aplicável para a caracterização do
denominado trabalho em regime especial é a vigente no período em que a atividade a ser considerada foi efetivamente exercida. Para a
verificação do tempo de serviço em regime especial, no caso, deve ser levada em conta a disciplina estabelecida pelos Decretos nn. 83.080/79
e 53.831/64. Salvo no tocante aos agentes físicos ruído e calor, a exigência de laudo técnico para a comprovação das condições adversas de
trabalho somente passou a ser obrigatória a partir de 05/03/1997, data da publicação do Decreto n. 2.172/97, que regulamentou a Lei n.
9.032/95 e a MP 1.523/96, convertida na Lei n. 9.528/97. Contudo, acompanhando posicionamento adotado nesta 10ª. Turma, no sentido de
que em se tratando de matéria reservada à lei, tal decreto somente teve eficácia a partir da edição da Lei n. 9.528, de 10/12/1997, entendo que
a exigência de laudo técnico para a comprovação das condições adversas de trabalho somente passou a ser exigência legal a partir de
11/12/1997, nos termos da referida lei, que alterou a redação do parag. 1º. do artigo 58 da Lei n. 8.213/91. Neste sentido, precedentes do
Superior Tribunal de Justiça: RESP n. 422616/RS, Relator Ministro Jorge Scartezzini, j. 02/03/2004, DJ 24/05/2004, p. 323; RESP n.
421045/SC, Relator Ministro Jorge Scartezzini, j. 06/05/2004, DJ 28/06/2004, p. 382. O artigo 201, par. 1º., da Constituição Federal, com a
redação dada pela Emenda Constitucional n. 20, de 15 de dezembro de 1998, passou a exigir a definição das atividades exercidas sob
condições especiais mediante lei complementar, com a ressalva contida no art. 15 da referida EC n. 20/98, no sentido de que os artigos 57 e 58
da Lei n. 8.213/91 mantêm sua vigência até que seja publicada a lei complementar exigida. Assim, dúvidas não há quanto à plena vigência, do
art. 57, par. 5º., da Lei n. 8.213/91, no tocante à possibilidade da conversão do tempo trabalhado em condições especiais em tempo de serviço
comum. A propósito, quanto à plena validade das regras de conversão de tempo de serviço especial em comum, de acordo com o disposto no
par. 5º. do art. 57 da Lei n. 8.213/91, traz-se à colação trecho de ementa de aresto: Mantida a redação do par. 5º. Do art. 57 da Lei n.
8.213/91, em face da superveniência da Lei n. 9.711 de novembro de 1998 que converteu a MP 1.663/15ª. sem acolher abolição da
possibilidade de soma de tempo de serviço especial com o comum que a medida provisória pretendia instituir, e ainda persistindo a redação do
caput desse mesmo art. 57 tal como veiculada na Lei 9.032/95 (manutenção essa ordenada pelo expressamente no art. 15 da Emenda
Constitucional n. 20 de 15.12.988) de modo que o regramento da aposentadoria especial continuou reservado a lei, não existe respiradouro
que dê sobrevida às Ordens de Serviço ns. 600, 612 e 623, bem como a aspectos dos D. 2.782/98 e 3.048/99 (que restringiam âmbito de
apreciação de aposentadoria especial), já que se destinavam justamente a disciplinar administrativamente o que acabou rejeitado pelo Poder
Legislativo. Art. 28 da Lei 9.711/98 - regra de transição - inválido, posto que rejeitada pelo Congresso Nacional a revogação do par. 5º. do
art. 57 do PBPS. (TRF - 3ª Região; AMS n. 219781/SP, 01/04/2003, Relator Desembargador Federal JOHONSOM DI SALVO, j.
01/04/2003, DJU 24/06/2003, p. 178). Além disso, conforme se extrai do texto do par. 1º. do art. 201 da Constituição Federal, o trabalhador
que se sujeitou a trabalho em atividades consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física tem direito a obter a inatividade de forma
diferenciada. Complementando as diretrizes jurisprudenciais sobre o tema, há que se considerar que o eventual fornecimento de EPI´s não
descaracteriza a natureza especial da atividade, até porque o 2º do artigo 57 da Lei de Benefícios deixa claro que a obrigação do empregador é
fornecer proteção coletiva e individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites toleráveis, o que não significa excluir totalmente
os gravames a que o trabalhador é submetido. Nesse sentido é a lição do E. Desembargador Federal Toru Yamamoto (no julgamento da
apelação e reexame necessário de n. 0002698-17.2001.4.03.6113/SP, em 09/06/2015): Destaco, ainda, que o uso de equipamento de
proteção individual não descaracteriza a natureza especial da atividade a ser considerada, uma vez que tal tipo de equipamento não elimina os
agentes nocivos à saúde que atingem o segurado em seu ambiente de trabalho, mas somente reduz seus efeitos. Ademais, salientou a E.
Desembargadora Federal Lucia Ursaia, (Apelação Cível n. 0004181-86.2014.4.03.6126, julgada em 26/08/2015) que o Supremo Tribunal
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Federal, no julgamento do ARE 664.335/SC, com repercussão geral reconhecida, fixou o entendimento de que a eficácia do Equipamento de
Proteção Individual - EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria, no caso do segurado estar exposto ao agente
nocivo ruído. Com relação aos demais agentes, assentou a tese de que a mera informação da empresa, no formulário denominado Perfil
Profissiográfico Previdenciário - PPP, no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual, é insuficiente para descaracterizar o
exercício de atividade especial para fins de aposentadoria, devendo ser analisado o caso concreto. No caso dos autos, não há prova de efetivo
fornecimento do equipamento de proteção individual ao trabalhador, tampouco da efetiva cobrança de sua utilização. Quanto à forma de
comprovação da atividade especial, já se pacificou o entendimento muito bem sintetizado pelo E. Desembargador Federal David Dantas (no
julgamento da apelação e reexame necessário de n. 0000472-53.2012.4.03.6113/SP, em 01/06/2015) de que Desta forma, pode ser
considerada especial a atividade desenvolvida até 10.12.1997, mesmo sem a apresentação de laudo técnico, pois em razão da legislação de
regência vigente até então, era suficiente para a caracterização da denominada atividade especial o enquadramento pela categoria profissional
(até 28.04.1995 - Lei n. 9.032/95) e/ou a apresentação dos informativos SB-40 e DSS-8030. Tal se verifica porquanto a Lei n. 9.032/95
modificou a redação original dos parágrafos 3º e 4º do artigo 57 da Lei de Benefícios, nos seguintes termos (grifos meus): 3º A concessão da
aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social-INSS, do tempo de trabalho
permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo
fixado. 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. Outra
questão relevante nesse tema é o limite de tolerância do agente físico ruído, sobretudo após a redução de 90 dB(A) para 85 dB(A) operada
pelo Decreto n. 4.882/2003. Nas palavras do E. Desembargador Federal Sérgio Nascimento (no julgamento da apelação/reexame necessário
n. 0002268-16.2011.4.03.6113/SP, em 10/04/2015), Tendo em vista o dissenso jurisprudencial sobre a possibilidade de se aplicar
retroativamente o disposto no Decreto 4.882/2003, para se considerar prejudicial, desde 05.03.1997, a exposição a ruídos de 85 decibéis, a
questão foi levada ao Colendo STJ que, no julgamento do Recurso Especial 1398260/PR, em 14/05/2014, submetido ao rito do art. 543-C do
C.P.C., Recurso Especial Repetitivo, fixou entendimento pela impossibilidade de se aplicar de forma retroativa o Decreto 4.882/2003, que
reduziu o patamar de ruído para 85 decibéis (...) Remata Sua Excelência: Dessa forma, é de considerar prejudicial até 05.03.1997 a exposição
a ruído superiores a 80 decibéis, de 06.03.1997 a 18.11.2003, a exposição a ruídos de 90 decibéis e, a partir de então, a exposição a ruídos
de 85 decibéis. No tocante à atividade de operário da indústria de calçados, genericamente denominado sapateiro, além do ruído excessivo
verificado em muitas funções, também é recorrente a alegação de exposição a agentes químicos nocivos à saúde, presentes, sobretudo, na cola
de sapateiro. Como é notório, a cidade de Franca é nacionalmente conhecida como um polo de fabricação de calçados, sendo conhecimento
corrente de que a chamada cola de sapateiro é um dos principais insumos químicos utilizados por essa indústria. Também é de conhecimento
corrente que a cola de sapateiro tem em sua composição a substância química benzeno, altamente tóxica e, bem por isso, arrolada, de forma
genérica ou específica, em todos os regulamentos da Previdência Social como agente químico agressivo à saúde e à integridade física dos
trabalhadores. Com efeito, no quadro anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11, estão arrolados entre os tóxicos orgânicos derivados do
carbono os hidrocarbonetos como o benzeno e o tolueno, considerando-se atividade insalubre os trabalhos permanentes expostos às poeiras,
gases, vapores, neblinas e fumos de derivados do carbono (...) pelo tempo mínimo de 25 anos. No anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o
código 1.2.10, também são arrolados como agentes nocivos à saúde os hidrocarbonetos e outros compostos de carbono, como o benzeno,
tolueno e xileno. A partir do advento do Decreto n. 357 de 07 de dezembro de 1991, o enquadramento passou a ser mais específico, sendo
que no anexo II, item 03, consta o benzeno ou seus homólogos tóxicos na fabricação e emprego do benzeno, seus homólogos ou seus
derivados aminados e nitrosos: usuários de cola-sintética na fabricação de calçados, artigos de couro ou borracha e móveis. Essa fórmula foi
literalmente reproduzida no Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611, de 21 de julgo de 1992 e no Anexo II, código 03-D do Decreto n.
2.172, de 05 de março de 1997. Por fim, o Anexo IV do Decreto n. 3.048/99, em seu código 1.0.3, traz como agente químico nocivo à saúde
do trabalhador o benzeno e seus compostos tóxicos, na utilização de produtos como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e solventes.
Portanto, o benzeno é uma substância química tóxica, derivada do carbono, que sempre foi considerada nociva à saúde do trabalhador,
ensejando o reconhecimento de insalubridade à razão de 25 anos de trabalho. Nem se alegue que o enquadramento específico de sua utilização
na indústria de calçados teria início apenas com o Decreto n. n. 357 de 07 de dezembro de 1991. Ora, se norma posterior reconheceu, pela
evolução do estado da técnica, que o benzeno existente na composição da cola empregada na indústria calçadista era altamente prejudicial à
saúde do trabalhador a partir do Decreto n. n. 357 de 07 de dezembro de 1991, à toda evidência que antes dessa norma a insalubridade era
igual ou até mesmo superior. O contrário não se pode presumir, porquanto as normas de proteção à saúde e ao meio ambiente têm evoluído
sempre no sentido de se exigir uma condição melhor para a saúde dos trabalhadores, com o emprego de insumos cada vez menos agressivos e
equipamentos e instalações cada vez mais adequadas. Ademais, aqui se mostra aplicável a lição do E. Desembargador Federal Sérgio
Nascimento quando pontificou se tratar de funções cuja insalubridade decorre do uso de equipamentos e produtos químicos inerentes a
determinado ramo de atividade. (cfe. processos 0003165-44.2011.4.03.6113 e 0003556-96.2011.4.03.6113). Diante do exposto, é possível
o enquadramento legal dos vínculos empregatícios do segurado(a) como operário(a) em indústrias de calçados e congêneres até 28/04/1995,
quando promulgada a Lei n. 9.032/95, seja pela categoria profissional, seja pela exposição a agentes nocivos relacionados nos róis dos
Decretos nn. 53.831/64, 83.080/79, 357/91 e 611/92. Quanto aos lapsos posteriores, é sabido que a Lei n. 8.213/91, em sua redação original,
dispôs que a relação de atividades profissionais prejudiciais à saúde ou à integridade física seria objeto de lei específica.Com a Medida
Provisória n. 1.523/96, foi delegada ao Poder Executivo a definição dos agentes nocivos à saúde do trabalhador. Porém, tal medida provisória,
assim como suas reedições (até a MP 1.523-13 e republicada na MP 1.596-14, convertida na Lei n. 9.528/97) não relacionaram tais agentes,
tarefa que foi cumprida somente com a edição do Decreto n. 2.172, de 05.03.1997. Todavia, sendo essa matéria reservada à lei, conforme
iterada jurisprudência, tal decreto somente teve eficácia a partir da edição da Lei n. 9.528, de 10.12/1997. Por esse motivo, a apresentação de
laudo técnico é exigível somente a partir de 11/12/1997. Desse modo, entre 29/04/1995 e 10/12/1997, bastam os formulários SB-40, DSS-
8030 (conforme o caso, DIRBEN-8030 e PPP) para a comprovação do trabalho com exposição a agentes nocivos, sem a necessidade de
laudo técnico. A partir de então, somente o Perfil Profissiográfico Previdenciário, emitido com base no LTCAT, é documento idôneo e
suficiente para a comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos à saúde e integridade física do trabalhador. No entanto, remanesce a
possibilidade de que uma perícia técnica judicial venha a suprir as provas documentais ou esclarecer alguma dúvida no enquadramento legal,
viabilizando, em tese, a comprovação do tempo de trabalho especial. Como é cediço, a situação ideal imposta pela legislação é o fornecimento
do Perfil Profissiográfico Previdenciário pelo empregador, documento esse elaborado com base no LTCAT - Laudo Técnico de Condições
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Ambientais do Trabalho. Todavia, a elaboração desse laudo gera custos para a empresa. Por conseguinte, comprovada a insalubridade, a
empresa passa a ter a obrigação de pagar o respectivo adicional para o empregado, além do acréscimo na sua contribuição à Previdência
Social. Não é difícil imaginar o porquê de muitas empresas não fornecerem o PPP aos seus funcionários. Assim, pelo mesmo motivo que a
jurisprudência consagrou o entendimento de que é possível o reconhecimento de tempo de serviço/contribuição para fins previdenciários ainda
que o empregador não tenha recolhidos as respectivas contribuições, é razoável entender que a omissão do empregador não pode prejudicar o
segurado na comprovação da insalubridade a que ficou exposto. Diante da impossibilidade de apresentar o PPP ou qualquer outro formulário
aceito pela legislação no passado (SB-40, DSS-8030, DIRBEN-8030, etc), ou seja, diante da impossibilidade de trazer a prova documental, a
prova pré-constituída de que fala a lei previdenciária, ao segurado do sistema somente resta a possibilidade de produzir a prova pericial em
Juízo, uma vez que os fatos que qualificam uma atividade como especial ou não dependem de conhecimento técnico especializado. Não é por
outra razão que o E. Tribunal Regional Federal da 3ª. Região tem anulado sentenças para permitir a realização da prova pericial em casos
análogos de operários da indústria calçadista, tão comuns nesta Subseção. O E. Desembargador Federal Fausto De Sanctis assim pontificou:
No despacho saneador de fl. 170/173v, o MM. Juízo a quo indeferiu a produção de prova pericial. Suprime a r. decisão recorrida, ao julgar
antecipadamente a lide, a oportunidade de ser revisto, pelo Tribunal, o conjunto probatório que a parte se propôs a produzir, de tal sorte que
existe nos autos um início razoável de prova documental - cópias da CTPS e laudos técnicos de fls. 43/126. Os laudos apresentados não
contêm informações razoáveis para se apurar se o autor efetivamente foi submetido a agentes agressivos durante os períodos em que laborou
nas empresas elencadas na peça inaugural, sendo imprescindível a realização de perícia. No presente caso, claro está que ao surpreender as
partes com a sentença de mérito, a r. decisão recorrida ofende o devido processo legal, deixando de assegurar-lhes a ampla defesa, com os
meios e recursos a ela inerentes, com o que impede ainda a apreciação da causa nesta instância.Ao Tribunal, por também ser destinatário da
prova, é permitido o reexame de questões pertinentes à instrução probatória, não sendo alcançado pela preclusão. (Apelação Cível n.
0003553-44.2011.4.03.6113/SP; j. 28/02/2014).A E. Desembargadora Federal Tânia Marangoni assim preleciona:Não obstante a
fundamentação da r. sentença, nesse caso faz-se necessária a realização da prova pericial para a comprovação dos agentes agressivos e, assim,
possibilitar o exame do preenchimento dos requisitos para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição.Portanto, a instrução do
processo, com a realização de prova pericial, é crucial para que, em conformidade com a prova material carreada aos autos, possa ser
analisado o reconhecimento ou não da atividade especial alegada, dessa forma, razão assiste ao autor, devido incorrer em incontestável prejuízo
para a parte.É preciso, ao menos, que seja dada oportunidade ao requerente de demonstrar o alegado à inicial. (Apelação Cível n. 0003725-
83.2011.4.03.6113/SP; j. 12/05/2014) Também há que se considerar que algumas (ou todas) empresas em que a parte autora trabalhou já
encerraram as suas atividades. No caso das empresas que encerraram as suas atividades, não obstante a aferição técnica das condições
insalubres se deva fazer in loco, a jurisprudência tem admitido a realização de perícia por similaridade caso seja esse o único meio de
concretização, conforme precedente da E. Desembargadora Federal Marisa Santos (TRF da 3ª Região, 9ª T., AG 200503000948945, DJU
04/05/2006, p. 480). Destaco, ainda, julgado do E. TRF da 4ª. Região, cuja relatoria coube ao E. Desembargador Federal Victor Luiz dos
Santos Laus, que asseverou:É admitida a realização de perícia de forma indireta em estabelecimento similar, sobretudo porque a insalubridade,
no caso, decorre do uso de equipamentos ruidosos e não do ambiente de trabalho com um todo.É imprescindível o laudo pericial para a
verificação do nível de ruído. Diante de sua ausência, mostra-se precipitado o julgamento do processo, devendo ser anulada, de ofício, a
sentença e reaberta a instrução processual para a sua devida regularização. (Questão de Ordem em AC n. 2001.04.01.002631-2/SC; 5ª.
Turma, v.u.; j. 29/11/2005; DJU 29/03/2006, pág. 912) Já se argumentou que a perícia por similaridade não teria validade porque não
retrataria a exata situação de fato vivida pelo autor do processo. Todavia, se levarmos a ferro e fogo tal colocação, praticamente toda perícia
direta também seria inválida por esse mesmo argumento, pois é bastante difícil reproduzir com absoluta fidelidade - ainda que a empresa esteja
em funcionamento - exatamente o mesmo lay out onde desenvolvido o trabalho; as mesmas máquinas; o mesmo funcionamento dessas máquinas
(pois é sabido, por exemplo, que as máquinas tendem a fazer mais barulho com o uso por tempo prolongado); as mesmas técnicas empregadas,
etc. Fazendo um paralelo com a perícia médica, de um modo geral o perito tem condições de afirmar, com absoluta certeza, que a incapacidade
existe naquele exato dia. No mais das vezes, quando afirma que a incapacidade é mais remota, está fazendo uma perícia indireta, por estimativa,
ao considerar exames; relatórios de outros médicos; alegações do próprio enfermo; experiência própria em casos semelhantes, etc. Por isso é
que o juiz não pode obstar a produção de prova pericial, ainda que indireta, se a mesma for tecnicamente viável, o que depende do
conhecimento técnico do perito. Em outras palavras, é o engenheiro do trabalho que poderá aquilatar se existe similaridade entre a atividade
exercida pelo autor e aquela exercida em empresa paradigma, situação muito comum na Justiça do Trabalho, por exemplo. Dessa forma,
entendo que a perícia, direta ou indireta, é, em tese, prova idônea e legítima. Especificidades do caso dos autos Observadas todas essas
premissas de direito, vejo que no caso dos autos restou comprovada a atividade especial nos seguintes períodos: - 01/11/1978 a 16/01/1979 -
agente agressivo: químico - benzeno e tolueno; profissão: auxiliar de sapateiro; enquadramento legal no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item
1.2.11; anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n.
611/92; - 01/06/1979 a 13/03/1980 - agente agressivo: químico - benzeno e tolueno; profissão: auxiliar de sapateiro; enquadramento legal no
Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n.
357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92; - 02/06/1980 a 15/09/1981 - agente agressivo: químico - benzeno e tolueno; profissão:
sapateiro; enquadramento legal no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o código 1.2.10;
anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92; - 04/01/1982 a 04/04/1983 - agente agressivo: químico
- benzeno e tolueno; profissão: sapateiro; enquadramento legal no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto n.
83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92; - 01/07/1983 a
24/11/1983 - agente agressivo: químico - benzeno e tolueno, enquadramento no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do
Decreto n. 83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92; -
21/02/1984 a 18/10/1985 - agente agressivo: químico - benzeno e tolueno; profissão: sapateiro; enquadramento legal no Anexo ao Decreto n.
53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código
03-D do Decreto n. 611/92;- 06/11/1985 a 20/02/1987 - agente agressivo: químico - benzeno e tolueno; profissão: sapateiro; enquadramento
legal no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto
n. 357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92;- 11/03/1987 a 25/03/1988 - agente agressivo: químico - benzeno e tolueno;
profissão: sapateiro; enquadramento legal no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o código
1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92;- 01/08/1988 a 01/10/1988 - agente agressivo:
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químico - benzeno e tolueno; profissão: sapateiro; enquadramento legal no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto
n. 83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92;- 02/01/1989 a
12/06/1990 - agente agressivo: químico - benzeno e tolueno; profissão: sapateiro; enquadramento legal no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no
item 1.2.11; anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código 03-D do
Decreto n. 611/92;- 01/04/1991 a 30/04/1991 - agente agressivo: químico - benzeno e tolueno; profissão: sapateiro; enquadramento legal no
Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n.
357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92;- 01/07/1991 a 20/07/1993 - agente agressivo: químico - benzeno e tolueno; profissão:
sapateiro; enquadramento legal no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto n. 83.080/79, sob o código 1.2.10;
anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92;- 19/08/1993 a 28/04/1995 - agente agressivo: químico
- benzeno e tolueno; profissão: sapateiro; enquadramento legal no Anexo ao Decreto n. 53.831/64, no item 1.2.11; anexo I do Decreto n.
83.080/79, sob o código 1.2.10; anexo II, item 03 do Decreto n. 357/91; Anexo II, código 03-D do Decreto n. 611/92;- 29/04/1998 a
05/03/1997 - agente físico: ruído de 86,1 dB - perícia de fl. 241;- 19/11/2003 a 27/04/2005 - agente físico: ruído de 86,1 dB - perícia de fl.
242;- 01/04/2006 a 30/05/2006 - agente físico: ruído de 86,1 dB - perícia de fl. 243;- 03/07/2006 a 08/04/2011 - agente físico: ruído de 85,1
dB - perícia de fl. 244;- 04/10/2011 a 24/10/2011 - agente físico: ruído de 85,1 dB - perícia de fl. 245;De outro lado, não devem ser
considerados atividades especiais os seguintes interregnos:- 06/03/1997 a 31/10/1997, 04/05/1998 a 29/09/2001, 01/10/2001 a 18/11/2003 -
foi realizada perícia técnica (fls. 239/274) que não verificou a presença de quaisquer agentes insalubres nos referidos interregnos. A soma de
todos os períodos comprovados e reconhecidos como especiais ao tempo comum, perfazem 32 anos 07 meses e 09 dias de ATIVIDADE até
19/09/2012, data do requerimento administrativo e 33 anos 01 mês e 25 dias em 19/04/2014, data da citação, bem como apenas 18 anos 08
meses e 02 dias de atividade especial, de modo que a parte autora não faz jus aos benefícios postulados, que exigem 25 anos (aposentadoria
especial) e 35 anos (aposentadoria por tempo de contribuição).Diante dos fundamentos expostos, bastantes a firmar meu convencimento e
resolver a lide, ACOLHO em parte o pedido formulado pela parte autora COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 487, I,
Novo do Código de Processo Civil, apenas para reconhecer como especiais os períodos constantes da tabela abaixo, devendo o INSS
averbá-los e fazer a devida conversão. Como a parte autora decaiu de praticamente todo o pedido, e nada obstante os termos do art. 12 da Lei
n. 1.060/50, adoto o posicionamento majoritário da jurisprudência para deixar de condenar o autor nas despesas processuais, nelas incluídos os
honorários advocatícios, eis que beneficiário da gratuidade judiciária. Reconheço a isenção do INSS em relação as custas processuais. Não há
parcelas em atraso.A presente sentença não está sujeita ao reexame necessário, nos termos do art. 496 do Novo CPC.Tendo em vista o
trabalho realizado, arbitro os honorários periciais em R$ 300,00, nos termos da Tabela II do Anexo I da Resolução n. 558, de 22 de maio de
2007, do E. Conselho da Justiça Federal, vigente a época da realização da perícia, devendo ser prontamente expedida a respectiva requisição
de pagamento.P.R.I.C.
EMBARGOS A EXECUCAO
0003030-27.2014.403.6113 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001250-52.2014.403.6113) PREFEITURA
MUNICIPAL DE FRANCA(SP129445 - EDUARDO ANTONIETE CAMPANARO) X CONSELHO REGIONAL DE FARMACIA DO
ESTADO DE SAO PAULO (SP163674 - SIMONE APARECIDA DELATORRE)
Vistos. Cuida-se de embargos opostos pela Prefeitura Municipal de Franca à execução fiscal n. 0001250-52.2014.403.6113, ajuizada pelo
Conselho Regional de Farmácia - CRF. Aduz o embargante que a multa aplicada pelo exequente, ora embargado, é ilegal, uma vez que se trata
de Unidade Básica de Saúde do Município, não havendo obrigação de se manter farmacêutico responsável pelo dispensário de medicamentos
existente no referido estabelecimento. Juntou documentos (fls. 02/76). Intimado, o embargado apresentou impugnação, sustentando, a
legalidade das certidões de dívida ativa bem como a necessidade de responsável técnico farmacêutico em dispensário de medicamentos, do que
decorre a legitimidade da multa cobrada. Juntou documentos (fls. 80/91). O embargado prescindiu da produção de provas (fl. 96). O
embargante juntou documentos, esclarecendo o número de leitos existentes na Unidade Básica de Saúde (fls. 101/113). Intimado, o embargado
não se manifestou (fls. 115/116). É o relatório do essencial. Passo a decidir. Conheço diretamente do pedido tendo em vista que a matéria
controvertida é unicamente de direito, consoante determina o parágrafo único do art. 17 da Lei n. 6.830/80.Não havendo preliminares, passo
ao mérito. Trata-se de Unidade Básica de Saúde de responsabilidade do Município, sendo notório que esse tipo de estabelecimento se presta a
consultas médicas, aplicação de vacinas e dispensação de medicamentos, conclusão permitida pela regra do art. 335 do Código de Processo
Civil.Partindo-se dessa premissa, observo que, quando da efetivação das autuações, não havia previsão legal expressa no sentido de que
hospitais ou postos de saúde devessem ser registrados perante o Conselho de Farmácia. O art. 24 da Lei n. 3.820, de 11 de novembro de
1960 diz, textualmente, que: as empresas e estabelecimentos que exploram serviços para os quais são necessárias as atividades de profissional
farmacêutico deverão provar perante os Conselhos Federal e Regionais que essas atividades são exercidas por profissional habilitado e
registrado.Por sua vez, o art. 1º da Lei n. 6.839, de 30 de outubro de 1980, estabelece que: o registro de empresas e a anotação dos
profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das
diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros. A própria experiência comum
informa que em um centro de saúde de municípios pequenos não é necessária a atividade de profissionais de farmácia, pois nele não se costuma
aviar medicamentos, apenas ministram-se aos seus pacientes os remédios cujo consumo é mais comum na rotina do nosocômio. Segundo o
Dicionário Aurélio Eletrônico, dispensário é o estabelecimento de beneficência onde se trata gratuitamente dos enfermos pobres, dando-lhes
remédios, alimentos, roupas, etc. (grifos meus). Ademais, é notório que a atividade básica de um hospital, posto ou centro de saúde é prestar
serviços médicos, não farmacêuticos. Assim, a uma primeira vista quer me parecer que realmente não haja obrigação legal do centro de saúde
do embargante registrar-se perante o Conselho de Farmácia. Não fosse isso, a Lei n. 5.991/73, que dispõe sobre o controle sanitário do
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, estabelece a necessidade de assistência de farmacêutico somente às
farmácias e drogarias, convindo a transcrição de seu art. 15:Art. 15 - A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência de técnico
responsável, inscrito no Conselho regional de Farmácia, na forma da lei. 1º - A presença do técnico responsável será obrigatória durante todo o
horário de funcionamento do estabelecimento. 2º - Os estabelecimentos de que trata este artigo poderão manter técnico responsável substituto,
para os casos de impedimento ou ausência do titular. 3º - Em razão do interesse público, caracterizada a necessidade da existência de farmácia
ou drogaria, e na falta do farmacêutico, o órgão sanitário de fiscalização local licenciará os estabelecimentos sob a responsabilidade técnica de
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prático de farmácia, oficial de farmácia ou outro, igualmente inscrito no Conselho regional de Farmácia, na forma da lei. Tal dispositivo é
bastante claro em impor a obrigatoriedade do registro de farmacêutico responsável perante o CRF somente às farmácias e drogarias, sendo
oportuna a transcrição dos conceitos trazidos pela própria Lei n. 5.991/73:Art. 4º - Para efeitos desta Lei, são adotados os seguintes
conceitos:I - Droga - substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária;II - Medicamento - produto farmacêutico,
tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;III - Insumo Farmacêutico - droga
ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos, quando for o caso, e seus
recipientes;IV - Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos conceitos anteriores, cujo uso ou aplicação esteja
ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins diagnósticos e analíticos, os cosméticos e
perfumes, e, ainda, os produtos dietéticos, óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários;V - Órgão sanitário competente - órgão de
fiscalização do Ministério da Saúde, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;VI - Laboratório oficial - o laboratório
do Ministério da Saúde ou congênere da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, com competência delegada através de
convênio ou credenciamento, destinado à análise de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos;VII - Análise fiscal - a efetuada
em drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, destinada a comprovar a sua conformidade com a fórmula que deu origem ao
registro;VIII - Empresa - pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que exerça como atividade principal ou subsidiária o comércio,
venda, fornecimento e distribuição de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, equiparando-se à mesma, para os efeitos
desta Lei, as unidades dos órgãos da administração direta ou indireta, federal, estadual, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios e
entidades paraestatais, incumbidas de serviços correspondentes;IX - Estabelecimento - unidade da empresa destinada ao comércio de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos;X - Farmácia - estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de
unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica;XI - Drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais;XII - Ervanaria - estabelecimento que realize
dispensação de plantas medicinais;XIII - Posto de medicamentos e unidades volante - estabelecimento destinado exclusivamente à venda de
medicamentos industrializados em suas embalagens originais e constantes de relação elaborada pelo órgão sanitário federal, publicada na
imprensa oficial, para atendimento a localidades desprovidas de farmácia ou drogaria;XIV - Dispensário de medicamentos - setor de
fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente;XV - Dispensação - ato de
fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não;XVI - Distribuidor,
representante, importador e exportador - empresa que exerça direta ou indiretamente o comércio atacadista de drogas, medicamentos em suas
embalagens originais, insumos farmacêuticos e de correlatos;XVII - Produto dietético - produto tecnicamente elaborado para atender às
necessidades dietéticas de pessoas em condições fisiológicas especiais.XVIII - Supermercado - estabelecimento que comercializa, mediante
auto-serviço, grande variedade de mercadorias, em especial produtos alimentícios em geral e produtos de higiene e limpeza; (Redação dada
pela Lei nº 9.069 de 1995)XIX - Armazém e empório - estabelecimento que comercializa, no atacado ou no varejo, grande variedade de
mercadorias e, de modo especial, gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza; (Redação dada pela Lei nº 9.069 de 1995)XX - Loja
de conveniência e drugstore - estabelecimento que, mediante auto-serviço ou não, comercializa diversas mercadorias, com ênfase para aquelas
de primeira necessidade, dentre as quais alimentos em geral, produtos de higiene e limpeza e apetrechos domésticos, podendo funcionar em
qualquer período do dia e da noite, inclusive nos domingos e feriados; (Redação dada pela Lei nº 9.069 de 1995) - grifos meus. A mera leitura
desse dispositivo interpretativo já deixa bem claro que um centro ou posto de saúde não se enquadram nos conceitos de farmácia e drogaria,
pois não há manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, tampouco comércio de medicamentos manipulados ou industrializados. O
enquadramento correto é o do inciso XIV, ou seja, Dispensário de medicamentos - setor de fornecimento de medicamentos industrializados,
privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente, tipo de estabelecimento não obrigado à assistência técnica de farmacêutico inscrito no
Conselho Regional de Farmácia, conforme reza o art. 15 da mesma lei. Ainda que se considere o centro ou posto de saúde como empresa, tal
qual conceituada no inciso VIII do art. 4º (VIII - Empresa - pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que exerça como atividade
principal ou subsidiária o comércio, venda, fornecimento e distribuição de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
equiparando-se à mesma, para os efeitos desta Lei, as unidades dos órgãos da administração direta ou indireta, federal, estadual, do Distrito
Federal, dos Territórios, dos Municípios e entidades paraestatais, incumbidas de serviços correspondentes; grifei), insisto em que o art. 15 da lei
obriga à assistência técnica apenas as farmácias e drogarias, e não a todas as empresas e entidades equiparadas. Concluo, portanto, que a
atividade básica de um hospital, posto ou centro de saúde é prestar serviços médicos, não farmacêuticos. Assim, não há obrigação legal do
centro de saúde do embargante registrar-se perante o Conselho de Farmácia, decorrendo daí a impertinência do exercício de poder de polícia
em relação ao embargante e consequente penalização administrativa deste.Por derradeiro, o crédito em cobrança é inexigível. Diante dos
fundamentos expostos, bastantes para firmar minha convicção e resolver a lide, ACOLHO o pedido da embargante, COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, nos termos do art. 487, inciso I, Novo do Código de Processo Civil, para o fim de declarar inexigível o crédito cobrado na
execução fiscal n. 0001250-52.2014.403.6113. Condeno o embargado nas despesas processuais, bem como em honorários advocatícios,
estes fixados em 10% sobre o valor atualizado da causa, sopesados os critérios do art. 85, 3º, I e II, do Novo Código de Processo Civil. A
presente sentença está sujeita ao reexame necessário, nos termos do art. 496, I, do Novo Código de Processo Civil.Traslade-se cópia desta
sentença para os autos da execução fiscal n. 0001250-52.2014.403.6113, independentemente do trânsito em julgado. Havendo interposição
de apelação, desapensem-se os autos.P.R.I.C.
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0003035-49.2014.403.6113 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001255-74.2014.403.6113) PREFEITURA
MUNICIPAL DE FRANCA(SP129445 - EDUARDO ANTONIETE CAMPANARO) X CONSELHO REGIONAL DE FARMACIA DO
ESTADO DE SAO PAULO (SP307687 - SILVIA CASSIA DE PAIVA IURKY)
Vistos. Cuida-se de embargos opostos pela Prefeitura Municipal de Franca à execução fiscal n. 0001255-74.2014.403.6113, ajuizada pelo
Conselho Regional de Farmácia - CRF. Aduz o embargante que a multa aplicada pelo exequente, ora embargado, é ilegal, uma vez que se trata
de Unidade Básica de Saúde do Município, não havendo obrigação de se manter farmacêutico responsável pelo dispensário de medicamentos
existente no referido estabelecimento. Juntou documentos (fls. 02/79). Intimado, o embargado apresentou impugnação, sustentando, a
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legalidade das certidões de dívida ativa bem como a necessidade de responsável técnico farmacêutico em dispensário de medicamentos, do que
decorre a legitimidade da multa cobrada. Juntou documentos (fls. 83/96). O embargado juntou documentos, esclarecendo o número de leitos
existentes na Unidade Básica de Saúde (fls. 101/111). É o relatório do essencial. Passo a decidir. Conheço diretamente do pedido tendo em
vista que a matéria controvertida é unicamente de direito, consoante determina o parágrafo único do art. 17 da Lei n. 6.830/80.Não havendo
preliminares, passo ao mérito. Trata-se de Unidade Básica de Saúde de responsabilidade do Município, sendo notório que esse tipo de
estabelecimento se presta a consultas médicas, aplicação de vacinas e dispensação de medicamentos, conclusão permitida pela regra do art.
335 do Código de Processo Civil.Partindo-se dessa premissa, observo que, quando da efetivação das autuações, não havia previsão legal
expressa no sentido de que hospitais ou postos de saúde devessem ser registrados perante o Conselho de Farmácia. O art. 24 da Lei n. 3.820,
de 11 de novembro de 1960 diz, textualmente, que: as empresas e estabelecimentos que exploram serviços para os quais são necessárias as
atividades de profissional farmacêutico deverão provar perante os Conselhos Federal e Regionais que essas atividades são exercidas por
profissional habilitado e registrado.Por sua vez, o art. 1º da Lei n. 6.839, de 30 de outubro de 1980, estabelece que: o registro de empresas e a
anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do
exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros. A própria
experiência comum informa que em um centro de saúde de municípios pequenos não é necessária a atividade de profissionais de farmácia, pois
nele não se costuma aviar medicamentos, apenas ministram-se aos seus pacientes os remédios cujo consumo é mais comum na rotina do
nosocômio. Segundo o Dicionário Aurélio Eletrônico, dispensário é o estabelecimento de beneficência onde se trata gratuitamente dos enfermos
pobres, dando-lhes remédios, alimentos, roupas, etc. (grifos meus). Ademais, é notório que a atividade básica de um hospital, posto ou centro
de saúde é prestar serviços médicos, não farmacêuticos. Assim, a uma primeira vista quer me parecer que realmente não haja obrigação legal
do centro de saúde do embargante registrar-se perante o Conselho de Farmácia. Não fosse isso, a Lei n. 5.991/73, que dispõe sobre o
controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, estabelece a necessidade de assistência de
farmacêutico somente às farmácias e drogarias, convindo a transcrição de seu art. 15:Art. 15 - A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente,
a assistência de técnico responsável, inscrito no Conselho regional de Farmácia, na forma da lei. 1º - A presença do técnico responsável será
obrigatória durante todo o horário de funcionamento do estabelecimento. 2º - Os estabelecimentos de que trata este artigo poderão manter
técnico responsável substituto, para os casos de impedimento ou ausência do titular. 3º - Em razão do interesse público, caracterizada a
necessidade da existência de farmácia ou drogaria, e na falta do farmacêutico, o órgão sanitário de fiscalização local licenciará os
estabelecimentos sob a responsabilidade técnica de prático de farmácia, oficial de farmácia ou outro, igualmente inscrito no Conselho regional
de Farmácia, na forma da lei. Tal dispositivo é bastante claro em impor a obrigatoriedade do registro de farmacêutico responsável perante o
CRF somente às farmácias e drogarias, sendo oportuna a transcrição dos conceitos trazidos pela própria Lei n. 5.991/73:Art. 4º - Para efeitos
desta Lei, são adotados os seguintes conceitos:I - Droga - substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária;II -
Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico;III - Insumo Farmacêutico - droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada a emprego em
medicamentos, quando for o caso, e seus recipientes;IV - Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos
conceitos anteriores, cujo uso ou aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes,
ou a fins diagnósticos e analíticos, os cosméticos e perfumes, e, ainda, os produtos dietéticos, óticos, de acústica médica, odontológicos e
veterinários;V - Órgão sanitário competente - órgão de fiscalização do Ministério da Saúde, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e
dos Municípios;VI - Laboratório oficial - o laboratório do Ministério da Saúde ou congênere da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios, com competência delegada através de convênio ou credenciamento, destinado à análise de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos;VII - Análise fiscal - a efetuada em drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, destinada a
comprovar a sua conformidade com a fórmula que deu origem ao registro;VIII - Empresa - pessoa física ou jurídica, de direito público ou
privado, que exerça como atividade principal ou subsidiária o comércio, venda, fornecimento e distribuição de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, equiparando-se à mesma, para os efeitos desta Lei, as unidades dos órgãos da administração direta ou indireta,
federal, estadual, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios e entidades paraestatais, incumbidas de serviços correspondentes;IX -
Estabelecimento - unidade da empresa destinada ao comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos;X - Farmácia -
estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica;XI
- Drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens
originais;XII - Ervanaria - estabelecimento que realize dispensação de plantas medicinais;XIII - Posto de medicamentos e unidades volante -
estabelecimento destinado exclusivamente à venda de medicamentos industrializados em suas embalagens originais e constantes de relação
elaborada pelo órgão sanitário federal, publicada na imprensa oficial, para atendimento a localidades desprovidas de farmácia ou drogaria;XIV -
Dispensário de medicamentos - setor de fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou
equivalente;XV - Dispensação - ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título
remunerado ou não;XVI - Distribuidor, representante, importador e exportador - empresa que exerça direta ou indiretamente o comércio
atacadista de drogas, medicamentos em suas embalagens originais, insumos farmacêuticos e de correlatos;XVII - Produto dietético - produto
tecnicamente elaborado para atender às necessidades dietéticas de pessoas em condições fisiológicas especiais.XVIII - Supermercado -
estabelecimento que comercializa, mediante auto-serviço, grande variedade de mercadorias, em especial produtos alimentícios em geral e
produtos de higiene e limpeza; (Redação dada pela Lei nº 9.069 de 1995)XIX - Armazém e empório - estabelecimento que comercializa, no
atacado ou no varejo, grande variedade de mercadorias e, de modo especial, gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza; (Redação
dada pela Lei nº 9.069 de 1995)XX - Loja de conveniência e drugstore - estabelecimento que, mediante auto-serviço ou não, comercializa
diversas mercadorias, com ênfase para aquelas de primeira necessidade, dentre as quais alimentos em geral, produtos de higiene e limpeza e
apetrechos domésticos, podendo funcionar em qualquer período do dia e da noite, inclusive nos domingos e feriados; (Redação dada pela Lei
nº 9.069 de 1995) - grifos meus. A mera leitura desse dispositivo interpretativo já deixa bem claro que um centro ou posto de saúde não se
enquadram nos conceitos de farmácia e drogaria, pois não há manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, tampouco comércio de
medicamentos manipulados ou industrializados. O enquadramento correto é o do inciso XIV, ou seja, Dispensário de medicamentos - setor de
fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente, tipo de estabelecimento não obrigado à
assistência técnica de farmacêutico inscrito no Conselho Regional de Farmácia, conforme reza o art. 15 da mesma lei. Ainda que se considere o
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 31/1134
centro ou posto de saúde como empresa, tal qual conceituada no inciso VIII do art. 4º (VIII - Empresa - pessoa física ou jurídica, de direito
público ou privado, que exerça como atividade principal ou subsidiária o comércio, venda, fornecimento e distribuição de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, equiparando-se à mesma, para os efeitos desta Lei, as unidades dos órgãos da
administração direta ou indireta, federal, estadual, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios e entidades paraestatais, incumbidas de
serviços correspondentes; grifei), insisto em que o art. 15 da lei obriga à assistência técnica apenas as farmácias e drogarias, e não a todas as
empresas e entidades equiparadas. Concluo, portanto, que a atividade básica de um hospital, posto ou centro de saúde é prestar serviços
médicos, não farmacêuticos. Assim, não há obrigação legal do centro de saúde do embargante registrar-se perante o Conselho de Farmácia,
decorrendo daí a impertinência do exercício de poder de polícia em relação ao embargante e consequente penalização administrativa deste.Por
derradeiro, o crédito em cobrança é inexigível. Diante dos fundamentos expostos, bastantes para firmar minha convicção e resolver a lide,
ACOLHO o pedido da embargante, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art. 487, inciso I, Novo do Código de Processo
Civil, para o fim de declarar inexigível o crédito cobrado na execução fiscal n. 0001255-74.2014.403.6113. Condeno o embargado nas
despesas processuais, bem como em honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor atualizado da causa, sopesados os critérios
do art. 85, 3º, I e II, do Novo Código de Processo Civil. A presente sentença está sujeita ao reexame necessário, nos termos do art. 496, I, do
Novo Código de Processo Civil.Traslade-se cópia desta sentença para os autos da execução fiscal n. 0001255-74.2014.403.6113,
independentemente do trânsito em julgado. Havendo interposição de apelação, desapensem-se os autos.P.R.I.C.
0003213-95.2014.403.6113 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001624-39.2012.403.6113) IPAMAQ
SERVICOS DE ESCRITORIO E APOIO ADM LTDA - EPP(SP257240 - GUILHERME DEL BIANCO DE OLIVEIRA) X FAZENDA
NACIONAL
Vistos.Cuida-se de Embargos à Execução Fiscal opostos por IPAMAQ Serviços de Escritório e Apoio Administrativo LTDA - EPP à
execução fiscal movida pela Fazenda Nacional, que foi distribuída com o número 0001624-39.2012.403.6113. Aduz nulidade dos títulos
executivos, por terem sido constituídos em desacordo com as formalidades legais, além de faltarem-lhes os requisitos atinentes à liquidez,
certeza e exigibilidade. Alega ainda inexistência do processo administrativo. Juntou documentos (fls. 02/151). A embargante emendou a inicial
para declarar o montante da dívida que entende correto, bem como para retificar o valor atribuído à causa (fls. 153/155). Os presentes
embargos foram recebidos à fl. 156, sem suspensão da execução. A embargada apresentou impugnação aduzindo a plena validade das CDAs.
Sustenta que a atualização dos créditos tributários foi realizada conforme os preceitos legais, bem como a ausência de caráter confiscatório da
multa aplicada (fls. 160/169). Intimada a especificar provas, a embargante requereu a realização de perícia contábil (fls. 171/172).É o relatório
do essencial. Passo, pois, a decidir.Conheço diretamente do pedido, em razão da desnecessidade de produção de prova oral, o que faço com
fundamento no parágrafo único do art. 17 da Lei n. 6.830/80.Também não vislumbro a necessidade de prova pericial, cujo pedido fica
indeferido, porquanto se trata de débito constituído pela própria embargante, de forma que a mesma conhece sua origem e sua forma de
apuração.Não procedem os presentes embargos à execução. Senão vejamos: De início ressalto que a falta de juntada do processo
administrativo não é causa de anulação da execução fiscal, uma vez que este fica à disposição do contribuinte na repartição competente, nos
termos do art. 41 da Lei n. 6.830/80, bem como porque a lei exige apenas a Certidão de Dívida Ativa - CDA. Além do que, no caso dos
autos, os créditos exequendos foram constituídos mediante declaração do próprio contribuinte. Ora, pacificou-se na jurisprudência a orientação
de que o débito confessado pelo contribuinte por meio de obrigação acessória (DCTF, GFIP, declaração de rendimentos, etc.) é representativo
do lançamento e importa notificação para pagamento. Em decorrência, ainda que o tributo seja sujeito a regime de lançamento por
homologação, se declarado e não pago, total ou parcialmente, no prazo legal, a sua cobrança decorre do autolançamento, sendo exigível
independentemente de instauração de processo administrativo ou notificação prévia. Ou seja, o crédito torna-se exigível a partir da formalização
da confissão, podendo, inclusive, ser inscrito em dívida ativa independentemente de procedimento administrativo.Do acima exposto, infere-se a
incongruência da afirmação da embargante consistente no desconhecimento do tributo que lhe está sendo cobrado e de sua base de cálculo,
porquanto tal imposto foi por ela confessado.Passo a analisar as alegações concernentes à nulidade dos títulos executivos, sob o fundamento de
descumprimento dos requisitos legais.Os títulos que embasam a execução fiscal consistem em certidões da dívida ativa do Ministério da
Fazenda/Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional inscritas sob os números 80 2 11 044059-25, 80 2 11 087898-92, 80 6 11 075598-76, 80
6 11 075599-57, 80 6 11 158989-43, 80 6 11 158990-87 e 80 7 11 038839-78, oriundas dos processos administrativos nº 13855
500575/2011-80, 13855 502675/2011-41, 13855 500574/2011-35, 13855 500576/2011-24, 13855 502674/2011-04, 13855
502676/2011-95 e 13855 502673/2011-51, respectivamente.Como toda certidão da dívida ativa, as presentes gozam da presunção de
legitimidade, eis que originadas de processos administrativos, sendo que tais créditos foram devidamente constituídos. Tal apuração foi realizada
por agente da embargada, no exercício do poder-dever fiscalizatório, agindo como representante da administração pública federal, de maneira
que a existência do crédito é certa e, por decorrência, os títulos executivos (certidões da dívida ativa) que representam esse crédito tributário,
também são certos quanto à sua existência. Tais títulos também se revestem de liquidez, pois suas cártulas informam o valor do crédito, sendo
que os juros e a correção monetária são estabelecidos em lei, de maneira que todos os elementos quantitativos das dívidas estão devidamente
expressos no título, conferindo-lhe plena liquidez, ou seja, o seu objeto é exaustivamente determinado. Já os títulos que aparelham a execução
fiscal (certidões da dívida ativa) são exigíveis a partir do momento em que a dívida é inscrita, pressuposto indissociável do ajuizamento da
execução fiscal.Uma vez ajuizada execução fiscal acompanhada da certidão de dívida ativa, a exigibilidade desse título é indiscutível. Observo
ainda que, no presente caso, as Certidões das Dívidas Ativas possibilitaram aferir a presença de todos os requisitos necessários para tornar os
títulos certos, líquidos e exigíveis, possuindo os elementos necessários ao reconhecimento dos débitos. Ademais, não se pode olvidar que a Lei
nº 6.830/80 não exige a apresentação de demonstrativo detalhado do débito, sendo suficiente que a certidão de dívida ativa aponte
expressamente os preceitos legais utilizados, em conformidade com o disposto no art. 2º, 5º, da norma supra; o que in casu restou atendido.No
que concerne à multa moratória, ressalto que possui expressa previsão no art. 97, inciso V, do Código Tributário Nacional e tem por objetivo
penalizar o contribuinte em virtude do atraso no recolhimento do tributo. O percentual fixado para a multa moratória (20%) justifica-se pela
natureza punitiva do encargo, não podendo a multa ser equiparada, no tratamento jurídico, ao tributo, o que afasta a aplicação do princípio
constitucional tributário da vedação ao confisco. Do mesmo modo, a multa não pode ser equiparada a outros institutos jurídicos, de natureza
distinta, razão pela qual descabida a sua redução para 2% prevista na Lei n. 9.298/96, que alterou o 1º do art. 52 do Código de Defesa do
Consumidor, uma vez que este diploma objetiva regulamentar as relações de consumo, o que não é o caso dos autos, que trata de cobrança de
débitos para com a União.Portanto, não há que se falar em cancelamento da multa, eis que fixada em consonância com a legislação vigente,
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tendo sido os percentuais previstos no art. 61 da Lei n. 9.430/96, legislação aplicável aos débitos decorrentes de tributos e contribuições
administrados pela Secretaria da Receita Federal.Confira-se o entendimento jurisprudencial:PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO.
EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. DESNECESSIDADE DE PROVA PERICIAL. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO POR
CONFISSÃO ESPONTÂNEA. CDA. PRESUNÇÃO DE LIQÜIDEZ E CERTEZA NÃO ILIDIDA. MULTA. TAXA SELIC. I. Não
desconhecendo a embargante a origem da dívida e a forma de apuração, preenchendo a CDA os requisitos legais, e tratando-se de débito
constituído pelo próprio contribuinte, de se afastar o argumento de necessidade da produção da prova pericial. II. A declaração do contribuinte
elide a necessidade da constituição formal do crédito, podendo este ser imediatamente inscrito em dívida ativa, tornando-se exigível,
independentemente de qualquer procedimento administrativo ou de notificação ao contribuinte. III. A Certidão de Dívida Ativa aponta o valor
originário do débito, bem como os respectivos dispositivos legais que o embasam, discriminando as leis que fundamentam o cálculo dos
consectários legais, preenchendo os requisitos legais estabelecidos no artigo 2º, 5º e 6º da Lei nº 6.830/80, donde se conclui haver
proporcionado à embargante a mais ampla defesa. IV. No caso, as multas aplicadas se limitam a 20%, nos termos da Lei nº 9.430/96, artigo
61. V. Plenamente válida a aplicação da Taxa SELIC nos termos do artigo 13, da Lei nº 9.065/95 e, posteriormente, do 3º, do artigo 61, da
Lei nº 9.430/96, donde não haver qualquer ofensa ao texto constitucional, afastando-se a aplicação de qualquer outro índice de juros ou
correção monetária. VI. O encargo previsto no Decreto-lei nº 1.025 /69 se destina a ressarcir os gastos efetuados pela Fazenda Nacional para
haver o crédito a que faz jus, e substitui, quando improcedentes os embargos, a condenação do devedor em honorários advocatícios. VII.
Apelação parcialmente provida, apenas para afastar a condenação da embargante em honorários advocatícios.(AC 00347489220124039999,
Desembargadora Federal Alda Basto, TRF3 - Quarta Turma, e-DJF3 Judicial 1 Data :15/03/2013 ..Fonte_Republicação:.)Assim, os títulos
que embasam a presente cobrança executiva são certos, líquidos e exigíveis, sendo que tais atributos são presumidos face aos procedimentos de
índole legal que lhes dão origem, bem ainda a ausência de prova em contrário, que poderia ser produzida pela parte embargante, se fosse o
caso. Concluo, portanto, que a execução fiscal embargada encontra-se absolutamente em conformidade com a legislação em vigor, sendo
aparelhada com título líquido, certo e exigível, não merecendo qualquer reparo na via de embargos do devedor. Diante dos fundamentos
expostos, bastantes a firmar minha convicção e resolver a lide, REJEITO os presentes embargos nos termos do art. 487, I, do Código de
Processo Civil. Custas ex lege. Deixo de condenar a embargante em honorários advocatícios, tendo em vista o disposto no art. 1º do Decreto-
lei n. 1.025/69. Traslade-se cópia desta sentença para os autos da execução fiscal. Transitada em julgado, remetam-se os autos ao arquivo,
observando-se as formalidades legais, inclusive com remessa ao SEDI, para reclassificação, nos termos da Tabela de Classes e Assuntos
vigente, se houver necessidade. Independentemente do trânsito em julgado, prossiga-se com a execução. P.R. I.
0000112-16.2015.403.6113 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001317-51.2013.403.6113) WENDEL
COELHO DOMINIQUINI FRANCA - ME(SP193872 - PAULO AUGUSTO FERREIRA DE AZEVEDO) X FAZENDA NACIONAL
Expediente Nº 2868
PROCEDIMENTO COMUM
0001840-58.2016.403.6113 - LEONARDO FAUSTINO(SP238574 - ALINE DE OLIVEIRA PINTO E AGUILAR) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
1. Concedo à parte autora os benefícios da assistência judiciária (Lei nº 1.060, de 05.02.50, art. 5º, 4º c.c. art. 98 do NCPC). 2. Deixo de
designar a audiência de conciliação prevista no art. 334 do NCPC, por se tratar de direito indisponível, não passível, em princípio, ou ao menos
antes de instrução probatória mais robusta, de autocomposição (art. 334, 4º, II, NCPC).3. Cite-se o réu, mediante a remessa dos autos ao
INSS.4. Sem prejuízo, informem a autora e seu advogado os respectivos endereços eletrônicos, nos termos do inciso II do art. 319 do
NCPC.Intimem-se. Cumpra-se
Expediente Nº 2870
PROCEDIMENTO COMUM
0001700-24.2016.403.6113 - GCN PUBLICACOES LTDA(SP257240 - GUILHERME DEL BIANCO DE OLIVEIRA) X FAZENDA
NACIONAL
Expediente Nº 11671
PROCEDIMENTO COMUM
0006047-97.2007.403.6119 (2007.61.19.006047-1) - TATIANA MARTINS GARCIA(SP111477 - ELIANE ROSA FELIPE) X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL(SP094066 - CAMILO DE LELLIS CAVALCANTI E SP197093 - IVO ROBERTO COSTA DA SILVA)
Manifestem-se as partes sobre o cálculo em 10 (dez) dias sucessivamente.
0007472-57.2010.403.6119 - ANTONIO DANTAS DE ANDRADE(SP089882 - MARIA LUCIA DUTRA RODRIGUES PEREIRA) X
CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP195005 - EMANUELA LIA NOVAES)
Ciência às partes do retorno dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Após, remetam-se os autos ao arquivo,
procedendo-se às devidas anotações. Int.
Expediente Nº 11673
MONITORIA
0007336-26.2011.403.6119 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP129673 - HEROI JOAO PAULO VICENTE) X JEFFERSON
APARECIDO CARACA
Muito embora os procedimentos especiais previstos no novo Código de Processo Civil não prevejam, em tese, a realização prévia da audiência
de conciliação prevista no art. 334, a experiência das Centrais de Conciliação demonstra a utilidade dessa tentativa de conciliação em inúmeros
casos.Sendo assim, INTIME-SE o autor para que se manifeste expressamente sobre a viabilidade de conciliação no caso concreto, no prazo
de 5 (cinco) dias, nos termos do art. 319, inciso VII do NCPC.Com a resposta positiva, peça-se dia à CECON e tornem conclusos para
designação de audiência de conciliação.Sendo negativa a resposta, prossiga-se nos termos do procedimento específico do novo Código de
Processo Civil. Int.
0011312-07.2012.403.6119 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X GENIVAL
EVANGELISTA DE MELO
2ª VARA DE GUARULHOS
Expediente Nº 10719
ACAO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
0001196-05.2013.403.6119 - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 911 - AMINADAB FERREIRA FREITAS E
SP257343 - DIEGO PAES MOREIRA) X JOAO JOSE ROSSI(MG063188 - JOSE LINDOMAR COELHO)
Vistos,Diante do correio eletrônico de fl. 785, reconsidero o despacho de fl. 784. Intimem-se as partes acerca da audiência designada para o
dia 31/05/2016, 14H00, no Juízo Vara da Fazenda Pública - Foro de Praia Grande/SP, para oitiva da testemunha Ana Marcia Torrico.Após,
aguarde-se a devolução da carta precatória.
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0005222-41.2016.403.6119 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP234570 - RODRIGO MOTTA SARAIVA) X BVA
TRANSPORTES LTDA - ME X VALTER MARQUES OLIVEIRA X BRUNO HENRIQUE DA SILVA
Expediente Nº 10720
PROCEDIMENTO COMUM
0002859-96.2007.403.6119 (2007.61.19.002859-9) - PATRICIA SATIKO KOBA(SP061654 - CLOVIS BRASIL PEREIRA) X CAIXA
ECONOMICA FEDERAL(SP172328 - DANIEL MICHELAN MEDEIROS)
3ª VARA DE GUARULHOS
Expediente Nº 2417
EMBARGOS A EXECUCAO
0007828-76.2015.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002452-46.2014.403.6119) CAIXA
ECONOMICA FEDERAL(SP234221 - CASSIA REGINA ANTUNES VENIER) X PREFEITURA MUNICIPAL DE MAIRIPORA-SP
Consoante r. decisão retro e, com fundamento no inciso LXI, do art. 2º da Portaria n. 11/2015-3ª Vara Federal, FICA INTIMADA A
EMBARGANTE PARA, EM 10 (DEZ) DIAS, MANIFESTAR-SE SOBRE A IMPUGNAÇÃO APRESENTADA E ESPECIFICAR
QUAIS PROVAS PRETENDE PRODUZIR, JUSTIFICANDO.
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0006772-47.2011.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0007256-48.2000.403.6119
(2000.61.19.007256-9)) SANCHEZ IND/ E COM/ DE PECAS PARA AUTOS LTDA - MASSA FALIDA(SP053318 - FERNANDO
CELSO DE AQUINO CHAD) X INSS/FAZENDA(Proc. 749 - MARCIA MARIA BOZZETTO)
Decisão: De acordo com o calendário de 2011 do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, cuja juntada ora determino, o prazo de 30 (trinta)
dias para opor embargos à execução fiscal iniciou-se em 02 de junho de 2011 e se findou em 01 de julho de 2011. Assim sendo e tendo em
vista o tempo já decorrido desde os fatos, por cautela, intime-se o administrador judicial da massa falida para que se manifeste sobre a
tempestividade dos embargos à execução fiscal opostos apenas em 05 de julho de 2011. Oportunamente, apreciar-se-á os embargos de
declaração. Publique-se. Intime-se. Guarulhos, 13/05/2016FERNANDO MARCELO MENDES - Juiz Federal
0011094-13.2011.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003493-53.2011.403.6119) VISTA AZUL
IND/ E COM/ DE METAIS LTDA(SP292949 - ADLER SCISCI DE CAMARGO E SP187700E - BEATRIZ FAUSTINO LACERA DE
ALBUQUERQUE) X UNIAO FEDERAL(Proc. 703 - RICARDO CESAR SAMPAIO)
Consoante r. decisão retro e, com fundamento no inciso LXI, do art. 2º da Portaria n. 11/2015-3ª Vara Federal, FICA INTIMADA A
EMBARGANTE PARA, EM 10 (DEZ) DIAS, MANIFESTAR-SE SOBRE A IMPUGNAÇÃO APRESENTADA E ESPECIFICAR
QUAIS PROVAS PRETENDE PRODUZIR, JUSTIFICANDO.
0011338-39.2011.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005352-07.2011.403.6119) TRANSPALLET -
TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA(SP284475 - PATRÍCIA APOLONIO MUNIZ DEPIERI) X AGENCIA NACIONAL DE
VIGILANCIA SANITARIA(SP155395 - SELMA SIMIONATO)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 54/1134
Consoante r. decisão retro e, com fundamento no inciso LXI, do art. 2º da Portaria n. 11/2015-3ª Vara Federal, FICA INTIMADA A
EMBARGANTE PARA, EM 10 (DEZ) DIAS, MANIFESTAR-SE SOBRE A IMPUGNAÇÃO APRESENTADA E ESPECIFICAR
QUAIS PROVAS PRETENDE PRODUZIR, JUSTIFICANDO.
0009742-83.2012.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0011554-97.2011.403.6119) PHIBRO SAUDE
ANIMAL INTERNACIONAL LTDA.(SP151524 - DALSON DO AMARAL FILHO) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 895 - RUBENS
ALBIERO)
Muito embora grande divergência doutrinária e jurisprudencial tenha se estabelecido quanto à aplicabilidade do art. 739-A do Código de
Processo Civil ao regime da Execução Fiscal, definido pela Lei 6.830/80, prevalece hoje o entendimento de que aos embargos opostos na
execução fiscal deve ser emprestado o mesmo tratamento jurídico que é dado àqueles que são regrados pelo Código de Processo Civil, na
consonância de recente julgado do E.STJ (Resp n. 127.282-7/PE, v.u., 31/5/2013, rel. Min. Mauro Campbell Marques).No caso dos autos,
estando a execução garantida, recebo os embargos que deverão ser processados com efeito suspensivo, na forma prevista no art. 739-A,
parágrafo primeiro, do Código de Processo Civil.Traslade-se cópia desta decisão para os autos principais. Após, dê-se vista ao embargado
para fins de impugnação.Com a resposta, manifeste-se o embargante (CPC, art. 327), em 10 (dez) dias, especificando e justificando as provas
que pretende produzir. A seguir, ao embargado, para igual finalidade e no mesmo prazo.Cumpra-se. Intimem-se.
0002463-12.2013.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000249-53.2010.403.6119
(2010.61.19.000249-4)) CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP327178 - RODRIGO DE RESENDE PATINI) X PREFEITURA
MUNICIPAL DE MAIRIPORA-SP(SP173045 - MARCOS ROBERTO ARANTES NARBUTIS)
Consoante r. decisão retro e, com fundamento no inciso LXI, do art. 2º da Portaria n. 11/2015-3ª Vara Federal, FICA INTIMADA A
EMBARGANTE PARA, EM 10 (DEZ) DIAS, ESPECIFICAR QUAIS PROVAS PRETENDE PRODUZIR, JUSTIFICANDO.
0004379-81.2013.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0009588-36.2010.403.6119) TRANSPALLET -
TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA(SP284475 - PATRÍCIA APOLONIO MUNIZ DEPIERI) X AGENCIA NACIONAL DE
VIGILANCIA SANITARIA
Consoante r. decisão retro e, com fundamento no inciso LXI, do art. 2º da Portaria n. 11/2015-3ª Vara Federal, FICA INTIMADA A
EMBARGANTE PARA, EM 10 (DEZ) DIAS, MANIFESTAR-SE SOBRE A IMPUGNAÇÃO APRESENTADA E SE RATIFICA OS
TERMOS DE SUA PETIÇÃO JUNTADA À FL.59.
0004382-36.2013.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0009779-81.2010.403.6119) TRANSPALLET -
TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA(SP284475 - PATRÍCIA APOLONIO MUNIZ DEPIERI) X AGENCIA NACIONAL DE
VIGILANCIA SANITARIA(SP155395 - SELMA SIMIONATO)
Consoante r. decisão retro e, com fundamento no inciso LXI, do art. 2º da Portaria n. 11/2015-3ª Vara Federal, FICA INTIMADA A
EMBARGANTE PARA, EM 10 (DEZ) DIAS, MANIFESTAR-SE SOBRE A IMPUGNAÇÃO APRESENTADA E SE RATIFICA OS
TERMOS DE SUA PETIÇÃO JUNTADA À FL.77.
0004386-73.2013.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0009336-33.2010.403.6119) TRANSPALLET -
TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA(SP284475 - PATRÍCIA APOLONIO MUNIZ DEPIERI) X AGENCIA NACIONAL DE
VIGILANCIA SANITARIA(SP155395 - SELMA SIMIONATO)
Consoante r. decisão retro e, com fundamento no inciso LXI, do art. 2º da Portaria n. 11/2015-3ª Vara Federal, FICA INTIMADA A
EMBARGANTE PARA, EM 10 (DEZ) DIAS, MANIFESTAR-SE SOBRE A IMPUGNAÇÃO APRESENTADA E SE RATIFICA OS
TERMOS DE SUA PETIÇÃO JUNTADA À FL.100.
0005247-59.2013.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0006204-75.2004.403.6119
(2004.61.19.006204-1)) AMAURY WYDATOR(SP194959 - CARLA TURCZYN BERLAND) X INSS/FAZENDA(Proc. AMINADAB
FERREIRA FREITAS)
Consoante r. decisão retro e, com fundamento no inciso LXI, do art. 2º da Portaria n. 11/2015-3ª Vara Federal, FICA INTIMADA A
EMBARGANTE PARA, EM 10 (DEZ) DIAS, MANIFESTAR-SE SOBRE A IMPUGNAÇÃO APRESENTADA E ESPECIFICAR
QUAIS PROVAS PRETENDE PRODUZIR, JUSTIFICANDO.
0006726-87.2013.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0008270-91.2005.403.6119
(2005.61.19.008270-6)) BIMBO DO BRASIL LTDA(SP250653 - CAROL RODRIGUES DOS SANTOS DE MORAES FARIAS E
SP192471 - MARIA LEOPOLDINA PAIXÃO E SILVA P. CORDEIRO) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 895 - RUBENS ALBIERO)
Expediente Nº 2422
EXECUCAO FISCAL
Expediente Nº 2423
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0009038-07.2011.403.6119 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0009036-37.2011.403.6119) R A
ALIMENTACAO LTDA(SP117527 - CLEBER ROBERTO BIANCHINI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc.
911 - AMINADAB FERREIRA FREITAS)
5ª VARA DE GUARULHOS
Expediente Nº 3956
MANDADO DE SEGURANCA
0004704-51.2016.403.6119 - SOCIEDADE BENEF ISRAELITABRAS HOSPITAL ALBERT EINSTEIN(SP103745 - JOSE ANTONIO
BALIEIRO LIMA) X INSPETOR CHEFE DA ALFANDEGA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS-SP
Fixo o prazo de 15 (dez) dias para que a parte autora comprove documentalmente não haver litispendência entre o presente processo e o(s)
noticiado(s) no termo de prevenção de fl(s). 131/209, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, consoante dispõe o artigo
321, parágrafo único, do Novo Código de Processo Civi. No mesmo prazo, emende a impetrante a inicial para adequar o valor da causa ao
benefício econômico pretendido, recolhendo as custas iniciais complementares devidas, se o caso. Intime-se.
0005516-93.2016.403.6119 - BRITISH AIRWAYS PLC(SP249228A - VIRGINIA DANDREA VERA) X DELEGADO ESPECIAL DE
ASSUNTOS INTERNACIONAIS - DEAIN SP X GERENTE DE OPERACOES E SEGURANCA DA GRU-AIRPORT
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por BRITISH AIRWAYS PLC em face do DELEGADO DA
POLÍCIA FEDERAL DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS/SP, e do GERENTE DE OPERAÇÕES E
SEGURANÇA DA GRU-AIRPORT, no qual postula provimento jurisdicional para suspender ato administrativo que impôs à impetrante,
obrigação de apresentar à Polícia Federal até o dia 18.05.2016, o protocolo de envio de Programa de Prevenção do Risco associado ao uso
indevido de substâncias psicoativas na Aviação Civil (PPSP) à ANAC, consignado na Ata nº 10-2016 e Comunicado nº 12.2016 da Comissão
de Segurança Aeroportuária do Aeroporto Internacional de São Paulo, bem como, a compelir as autoridades coatoras a manter regular a
emissão de credenciais aeroportuárias e a se absterem de efetivar qualquer outra forma de punição à impetrante.Relatou a impetrante que em 18
de março do corrente, em reunião ordinária da Comissão de Segurança Aeroportuária foi determinado pelo primeiro impetrado a todas as
empresas que operam no Aeroporto Internacional de Guarulhos, inclusive às empresas aéreas estrangeiras, a obrigação de implementar
Programa de Prevenção do Risco associado ao uso indevido de substâncias psicoativas na Aviação Civil (PPSP), em suposto atendimento ao
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n. 120 (RBCA 120), sob pena de ser negado às empresas aéreas a emissão de credenciais
aeroportuárias pela Polícia Federal, o que impediria o acesso dos seus funcionários às áreas de acesso restrito do aeroporto, necessário para
suas operações.Aduziu que tal exigência foi declarada pelo segundo impetrado como válida e requisito obrigatório no Aeroporto Internacional
de Guarulhos.Sustenta violação ao direito líquido e certo da impetrante por existir isenção de empresas estrangeiras à elaboração do PPSP, a
qual estaria determinada no mesmo Regulamento (RBCA 120) que estabelece o PPS, e que é inaplicável a empresas que operem o RBCA
129, que trata da operação de empresas estrangeiras; o que significa que não estaria obrigada a seguir disposições do RBCA 120, e
consequentemente a apresentar o PPSP à ANAC. Com a petição inicial vieram procuração e documentos de fls. 23/110. Diante quadro
indicativo do termo de prevenção de fl. 112, determinou-se a juntada aos autos de cópia da petição inicial e informações das autoridades
impetradas prestadas nos autos do processo n. 0005206-87.2016.403.6119 distribuído perante a 4ª Vara Federal desta Subseção, o que foi
realizado às fls. 116/172. É o breve relatório. DECIDO. No caso, conforme se observa das cópias de peças processuais extraídas dos autos
do processo n. 0005206-87.2016.403.6119 que tramita perante a 4ª Vara Federal desta Subseção Judiciária de Guarulhos, as empresas
aéreas estrangeiras encontram-se por ora dispensadas de apresentar o PPSP até realização de estudo mais aprofundado do impacto e
dificuldades para o seu cumprimento, consoante informações prestadas pelo primeiro impetrado naqueles autos (fls. 169/171).Verifico que as
cópias apresentadas apontam a existência de conexão entre a presente impetração e o feito que tramita na 4ª Vara desta Subseção Judiciária de
Guarulhos, ante a identidade de pedido e causa de pedir, razão pela qual se trata de hipótese de deslocamento da competência para o juízo
prevento (NCPC art. 58).Pelo exposto, determino a remessa dos autos à 4ª Vara desta Subseção Judiciária de Guarulhos nos termos dos
artigos 54 e 58 do NCPC. P.R.I.Ao SEDI para as devidas retificações.
Expediente Nº 3959
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0009717-46.2007.403.6119 (2007.61.19.009717-2) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP096186 - MARIA AUXILIADORA
FRANÇA SENNE E SP168287 - JOÃO BATISTA BAITELLO JUNIOR E SP117065 - ILSANDRA DOS SANTOS LIMA E SP129673
- HEROI JOAO PAULO VICENTE E SP241040 - JULIANO BASSETTO RIBEIRO) X DARCI LUIZ LIZOT X ALTINA MARIA
MITTERHOFFER MONTEIRO LIZOT X MANOEL PROENCA NETO X MARCIA REGINA LIMA PROENCA X CIMENTOS
ITAIPU LTDA(SP169595 - FERNANDO PROENÇA)
Considerando que é dever do juiz tentar, a qualquer tempo, promover a autocomposição das partes, nos termos do artigo 139, V, do CPC,
designo audiência de tentativa de conciliação para o dia 25 de agosto de 2016, às 15h00.Anoto que as partes deverão comparecer à audiência
designada fazendo-se acompanhar de seu preposto, com poderes para transigir, bem como para apresentar eventual proposta de
acordo.Intimem-se as partes para comparecimento.
Expediente Nº 6815
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
1002119-63.1998.403.6111 (98.1002119-4) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. JEFFERSON APARECIDO DIAS) X JOSUE
GUIMARAES CAMARINHA(SP034653 - ALCEU CARVALHO E SP068188 - SERGIO ROIM FILHO E SP230076 - EDUARDO DA
COSTA SANTOS MENIN)
Em face do trânsito em julgado da sentença extintiva da punibilidade, remetam-se os autos ao SEDI para alteração do tipo de
parte.Comunique-se ao I.I.R.G.D. e ao NID da Polícia Federal o trânsito em julgado.Notifique-se o Ministério Público Federal.Após, dê-se
baixa na distribuição e arquivem-se os autos com as cautelas de estilo.
0004682-90.2011.403.6111 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 952 - CELIO VIEIRA DA SILVA) X PERLA
VICENTINI(SP165872 - MÁRCIO AURÉLIO NUNES ORTIGOZA)
Ciência às partes do retorno do feito a esta Vara Federal.Proceda-se a intimação da sentenciada para que, no prazo de 15 (quinze) dias, efetue
o pagamento das custas processuias devidas.Comunique-se aos órgãos de estatística forense (NID da Polícia Federal e IIRGD) e ao TRE o
trânsito em julgado do referido acórdão, bem como proceda a inclusão do sentenciado no Rol Nacional dos Culpados e extraia-se a respectiva
guia de recolhimento para o início da execução da pena, com remessa ao SEDI para distribuição ao Juízo competente.Após, dê-se baixa na
distribuição e arquivem-se os autos com as cautelas de estilo.Notifique-se o Ministério Público Federal.
3ª VARA DE MARÍLIA
Expediente Nº 3683
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0004682-51.2015.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X TOXXA INDUSTRIA
COMERCIO E SERVICO EIRELI - ME
À vista do retorno da carta precatória expedida sem cumprimento em razão da ausência de recolhimento da taxa judiciária devida no juízo
deprecado, manifeste-se a CEF em prosseguimento, no prazo de 05 (cinco) dias.No silêncio, sobrestem-se os autos no arquivo, no aguardo de
provocação da parte interessada.Publique-se.
MONITORIA
0000964-85.2011.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP108551 - MARIA SATIKO FUGI) X SANDRO RICHARD
FERREIRA
Fica a CEF intimada para que se manifeste em prosseguimento, no prazo de 30 (trinta) dias, à vista do resultado da pesquisa, nos termos do
despacho de fls. 51.
0002314-74.2012.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP111749 - RAQUEL DA SILVA BALLIELO SIMAO) X JOSE
ROBERTO MINERVINO DOS SANTOS(SP063138 - SERGIO ARANHA DA SILVA FILHO)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 68/1134
Expeça-se carta precatória para a Comarca de Garça para cumprimento do determinado à fl. 156 no endereço indicado pela CEF à fl.
182.Fica a CEF ciente de que a carta precatória para penhora dos bens somente será expedida após a juntada aos autos das guias de
recolhimento das custas necessárias ao cumprimento da diligência no juízo deprecado, as quais deverão ser desentranhadas para instruir a
deprecata.Publique-se.
0003673-88.2014.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP251470 - DANIEL CORREA) X RONALDO MARTINS CALACO
Concedo à CEF prazo derradeiro de 10 (dez) dias para que informe expressamente sobre o cumprimento - ou não - pela ré do acordo
celebrado no procedimento de conciliação realizado na CECON desta subseção judiciária.Decorrido o prazo acima concedido sem qualquer
manifestação, remetam-se os autos ao arquivo, onde deverão aguardar provocação da parte interessada.Publique-se e cumpra-se.
0004892-39.2014.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP111749 - RAQUEL DA SILVA BALLIELO SIMAO) X UILSON
JOSE PINHO
À vista do certificado à fl. 65, manifeste-se a CEF em prosseguimento, no prazo de 10 (dez) dias.Publique-se.
0000732-97.2016.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X OSMAR SALVIANO
RODRIGUES
Vistos.À vista do certificado pela Oficiala de Justiça à fl. 24, manifeste-se a CEF, no prazo de 05 (cinco) dias.Publique-se.
PROCEDIMENTO COMUM
0003380-70.2004.403.6111 (2004.61.11.003380-8) - CONSTRUTORA CASA BRANCA DE MARILIA LTDA X ESCRITORIO FIEL
DE CONTABILIDADE S/C LTDA X FDG ENGENHARIA E CONSTRUCOES LTDA(SP197839 - LUIZ HENRIQUE SANTOS
PIMENTEL E Proc. SANDRO DE ALBUQUERQUE BAZZO) X TELECOMUNICACOES DE SAO PAULO S/A - TELEFONICA X
ANATEL - AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICACOES(Proc. MARIA REGINA FERREIRA MAFRA)
Efetue a parte autora/devedora o pagamento do débito no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 523 do CPC, ciente de que não
ocorrendo pagamento voluntário no referido prazo, referido montante será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de
advogado de dez por cento, na forma prevista no parágrafo primeiro do mesmo artigo.Publique-se.
0003802-06.2008.403.6111 (2008.61.11.003802-2) - GIOVANA LEMES LOPES - INCAPAZ X TANIA LEMES JANATO X TANIA
LEMES JANATO X ALAIDE PINHEIRO LEMES X MARCELINO MOREIRA LOPES(SP074317 - ANDRE LUIZ CAMARGO) X
CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP116470 - ROBERTO SANTANNA LIMA E SP206491 - JOSELIA DONIZETI MARQUES) X
MARCOS CINTRA GOULART(SP170267 - RENATO DE ALVARES GOULART)
Concedo à parte autora prazo suplementar de 10 (dez) dias para informar o endereço atualizado do corréu Marcos Cintra Goulart.Publique-se.
0004212-30.2009.403.6111 (2009.61.11.004212-1) - JONATHAN NEMER(SP197155 - RABIH SAMI NEMER) X ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL - SECAO DE SAO PAULO(SP272077 - FAGNER DOS SANTOS CARVALHO E SP071377 - CARLOS
ALBERTO DOS SANTOS MATTOS)
Sobre o depósito efetuado pela parte executada à fl. 209, manifeste-se o réu/exequente, dizendo se teve satisfeita sua pretensão
executória.Publique-se.
0001524-61.2010.403.6111 - MARIA DE FATIMA MARTINS BETTIN(SP216750 - RAFAEL ALVES GOES) X UNIAO
FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Concedo à parte autora/exequente o prazo adicional de 15 (quinze) dias para que se manifeste na forma determinada à fl. 229.Publique-se.
0001387-45.2011.403.6111 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000999-45.2011.403.6111) MARILIA
LOTERICA LTDA - ME(SP090400 - MARCELO FRANCA DE SIQUEIRA E SILVA E SP059913 - SILVIO GUILEN LOPES E
SP310843 - GABRIELA BETINE GUILEN LOPES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP113997 - PAULO PEREIRA
RODRIGUES)
DESPACHO DE FLS. 555:Vistos.Ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região para, à vista do disposto no artigo 1º da
Resolução 237/2013, do CJF, aguardar o julgamento da(s) Corte(s) Superior(es).Assim, desapensem-se dos autos nº 0000999-
45.2011.403.6111 e remetam-se-os ao arquivo, com baixa-sobrestado - Ag. Trib. Superior Res. CJF 237/2013 (rotina LC-BA, tipo
7).Intimem-se.
0000218-52.2013.403.6111 - FOCUS DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE HIGIENE LTDA(SP177936 - ALEX SANDRO GOMES
ALTIMARI) X CONSELHO REGIONAL DE FARMACIA DO ESTADO DE SAO PAULO (SP132302 - PATRICIA APARECIDA
SIMONI BARRETTO)
À vista do decurso do prazo para a parte ré/executada opor embargos à execução (fl. 228), manifeste-se a parte autora/exequente em
prosseguimento.Publique-se.
Expediente Nº 3684
PROCEDIMENTO COMUM
0000572-87.2007.403.6111 (2007.61.11.000572-3) - SEBASTIAO DA CONCEICAO(SP167598 - ALINE ANTONIAZZI VICENTINI
BEVILACQUA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1382 - LINCOLN NOLASCO)
Vistos. Sobre os cálculos apresentados pelo INSS, manifeste-se a parte autora, no prazo de 10 (dez) dias.Em havendo concordância,
considerando os parágrafos 9º e 10 do artigo 100 da Constituição Federal, intime-se a entidade devedora para que informe, em 30 (trinta) dias,
sobre a existência de eventuais débitos do credor para com a Fazenda Pública que preencham as condições estabelecidas no referido parágrafo
9º, sob pena de perda do direito de abatimento dos valores informados.Inexistindo débito a compensar, considerando tratar-se de Rendimentos
Recebidos Acumuladamente (RRA), a fim de dar cumprimento ao disposto no art. 8º, XVIII, c, da Resolução nº 168/2011, do Conselho da
Justiça Federal, deverá o exequente informar, no mesmo prazo supracitado, o valor das deduções da base de cálculo do Imposto de Renda
estabelecidas no art. 12-A, par. 2º e 3º, I e II, da Lei nº 7.713, de 22/12/1988, com redação dada pela Lei nº 12.350, de 20/12/2010.Anote-
se que o decurso do prazo sem manifestação ou caso as deduções não sejam apresentadas com a concordância aos cálculos, importará na
expedição dos ofícios com informação negativa acerca do valor das aludidas deduções.Decorrido o prazo acima, expeça(m)-se o(s) ofício(s)
requisitório(s) de pagamento, cientificando as partes de seu teor, na forma estabelecida no artigo 10 da Resolução nº 168/2011.Na ausência de
impugnação, proceda-se à transmissão do(s) ofício(s) expedido(s) ao E. TRF da 3ª Região.Em seguida, remetam-se os autos ao arquivo, onde
deverão aguardar, sobrestados, o pagamento do(s) ofício(s) requisitório(s) expedido(s).Outrossim, cientifique-se a parte autora de que é
possível pleitear preferência no pagamento, a qualquer tempo, em conformidade com a Resolução nº 168/2011, do CJF, desde que o
beneficiário esteja acometido de moléstia dentre as indicadas no inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713/1988, com a redação dada pela Lei n.
11.052/2004, bem como por doença assim considerada com base na medicina especializada.Publique-se e cumpra-se.
0001802-28.2011.403.6111 - TEREZA SOARES DE ALMEIDA(SP176311E - MARCOS AURELIO VICENTE DE SOUZA E
SP300817 - MARIANA DE OLIVEIRA DORETO CAMPANARI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 -
SEM PROCURADOR)
Expediente Nº 3686
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0003685-68.2015.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X AUTOPOSTO 4X4 LTDA
X SILVIA LIANE GOMES DE PAULA
I - RELATÓRIOTrata-se de ação, com pedido de liminar, por meio da qual a CEF, informando o inadimplemento das parcelas do contrato de
abertura de crédito celebrado com os réus (Cédula de Crédito Bancário - GIROCAIXA FÁCIL OP. 734), pleiteia a busca e apreensão dos
bens dados em garantia do cumprimento da obrigação, a saber: veículo Toyota/Corola, ano/modelo 2008/2009, placas EEH7375 e
RENAVAM 119180553 e veículo I/MMC Outlander, ano/modelo 2010/2011, placas KRX1545 e RENAVAM 254188818, diante da mora
na qual incorreram os devedores. A inicial veio acompanhada de procuração e documentos.A medida liminar postulada no início da lide foi
deferida e cumprida.Citados a pagar o débito e apresentar resposta, os réus deixaram escoar in albis o prazo concedido.É o relatório. Passo a
decidir.II - FUNDAMENTAÇÃO Julgo antecipadamente o pedido, já que os réus são revéis.Revelia configura a situação de inércia do réu
quanto ao exercício do direito de defesa.O processo civil de conhecimento é regido pelo princípio do contraditório, a assegurar o direito de as
partes serem ouvidas, no processo e sobre ele, antes de qualquer decisão.O que não significa que estejam obrigadas a fazê-lo.Revelia não é
pena; é ônus descumprido.A não apresentação de defesa gera efeitos processuais e materiais, a saber, presumem-se verdadeiros os fatos
afirmados pelo autor na inicial e correm contra o revel que não tenha patrono nos autos os prazos independentemente de intimação, a partir da
publicação de cada ato decisório. Desencadeia também o julgamento antecipado do mérito, visto que, presumidos verdadeiros os fatos
alegados na inicial, torna-se desnecessária a produção de mais prova.No caso, está nos autos comprovação da relação jurídica entre os réus e
a autora (fls. 07/29, 30/45, 62/65 e 70/81), assim como documento que constituiu em mora os primeiros, por notificação extrajudicial
promovida por serviço notarial (fls. 82/85 e 86/89), nos termos do artigo 2º, 2º, do Decreto-lei nº 911/69.Enfim, não afastada a mora
comprovada e atendidos os requisitos legais, defere-se a busca e apreensão pretendida.III - DISPOSITIVODiante do exposto, confirmando a
liminar deferida, JULGO PROCEDENTE o pedido da CEF e, via de consequência, consolido em suas mãos a propriedade e a posse plena e
exclusiva dos bens descritos nesta e na inicial, resolvendo o mérito com fundamento no artigo 487, I, do NCPC.Nos termos do artigo 2º do
Decreto-lei nº 911/69, com as alterações dadas pela Lei nº 10.931/04, a CEF poderá vender os veículos, ficando obrigada a entregar aos réus
o saldo porventura apurado, depois de haver seu crédito mais despesas de cobrança. Expeça-se alvará para a venda dos bens, se requerido.
Oficie-se ao DETRAN/SP a fim de que expeça novo certificado de registro dos veículos referidos, livre do ônus da propriedade fiduciária e em
favor da autora ou de terceiro por ela indicado (art. 3º, 1º, do Decreto-lei nº 911/69).Condeno os réus no pagamento das custas processuais e
dos honorários de advogado do patrono da autora, estes fixados em 10% (dez por cento) do valor atribuído à causa.Certificado o trânsito em
julgado, depois de adotadas as medidas acima, arquivem-se os presentes autos.P. R. I.
0003793-97.2015.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X MARCELO PRESUMIDO
Expediente Nº 3690
PROCEDIMENTO COMUM
0002534-72.2012.403.6111 - ENEDINA PAES DOS SANTOS(SP263352 - CLARICE DOMINGOS DA SILVA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 176/1134
Interposta apelação pela parte ré, à parte autora para apresentação de contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Havendo interposição de
apelação adesiva, intime-se o apelante para apresentar contrarrazões também em 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo acima, remetam-se os
autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Intime-se pessoalmente a parte ré, se o caso.Publique-se e cumpra-se.
0002716-24.2013.403.6111 - MIRALDO DE BRITO DE SOUZA(SP263352 - CLARICE DOMINGOS DA SILVA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Interposta apelação pela parte autora, ao réu para apresentação de contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Havendo interposição de
apelação adesiva, intime-se o apelante para apresentar contrarrazões também em 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo acima, remetam-se os
autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Intime-se pessoalmente o INSS do teor do presente despacho, bem como da sentença
proferida nos autos.Publique-se e cumpra-se.
0004529-86.2013.403.6111 - MIGUEL DO NASCIMENTO(SP293815 - GABRIEL ESPOSITO ALAMINO SABIO) X FAZENDA
NACIONAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Interposta apelação pela parte ré, à parte autora para apresentação de contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Havendo interposição de
apelação adesiva, intime-se o apelante para apresentar contrarrazões também em 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo acima, remetam-se os
autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Intime-se pessoalmente a parte ré, se o caso.Publique-se e cumpra-se.
0001004-62.2014.403.6111 - CICERO DE SOUZA SANTOS(SP263352 - CLARICE DOMINGOS DA SILVA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Interposta apelação pela parte ré, à parte autora para apresentação de contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Havendo interposição de
apelação adesiva, intime-se o apelante para apresentar contrarrazões também em 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo acima, remetam-se os
autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Intime-se pessoalmente a parte ré, se o caso.Publique-se e cumpra-se.
0001916-59.2014.403.6111 - JOSE CAMARGO FILHO(SP130420 - MARCO AURELIO DE GOES MONTEIRO E SP120377 -
MARCO ANTONIO DE SANTIS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Interposta apelação pela parte autora, ao réu para apresentação de contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Havendo interposição de
apelação adesiva, intime-se o apelante para apresentar contrarrazões também em 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo acima, remetam-se os
autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Intime-se pessoalmente o INSS do teor do presente despacho.Publique-se e cumpra-se.
0002774-90.2014.403.6111 - MARIA PEREIRA DE ANDRADE GOMES(SP131014 - ANDERSON CEGA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Interposta apelação pela parte autora, ao réu para apresentação de contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Havendo interposição de
apelação adesiva, intime-se o apelante para apresentar contrarrazões também em 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo acima, remetam-se os
autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Intime-se pessoalmente o INSS.Publique-se e cumpra-se.
0002793-96.2014.403.6111 - MARIA JOSE APARECIDO(SP327557 - LUIZ MARIO MARTINI) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Interposta apelação pela parte autora, ao réu para apresentação de contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Havendo interposição de
apelação adesiva, intime-se o apelante para apresentar contrarrazões também em 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo acima, remetam-se os
autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Intime-se pessoalmente o INSS do teor do presente despacho, bem como da sentença
proferida nos autos.Publique-se e cumpra-se.
0003823-69.2014.403.6111 - CLEONICE PEREIRA LEAL(SP268273 - LARISSA TORIBIO CAMPOS) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL
Vistos em inspeção.Interposta apelação pela parte autora, ao réu para apresentação de contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Havendo
interposição de apelação adesiva, intime-se o apelante para apresentar contrarrazões também em 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo acima,
remetam-se os autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Intime-se pessoalmente o INSS do teor do presente despacho, bem como
da sentença proferida nos autos.Publique-se e cumpra-se.
0004172-72.2014.403.6111 - LEONOR GARCIA SANCHEZ(SP263352 - CLARICE DOMINGOS DA SILVA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Interposta apelação pela parte autora, ao réu para apresentação de contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Havendo interposição de
apelação adesiva, intime-se o apelante para apresentar contrarrazões também em 15 (quinze) dias.Decorrido o prazo acima, remetam-se os
autos ao E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Intime-se pessoalmente o INSS do teor do presente despacho, bem como da sentença
proferida nos autos.Publique-se e cumpra-se.
0004478-41.2014.403.6111 - OSMAR APARECIDO DE ARANTES(SP233031 - ROSEMIR PEREIRA DE SOUZA E SP320175 -
LEONARDO LEANDRO DOS SANTOS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 3691
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0004479-26.2014.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP227251 - RODRIGO TRASSI DE ARAUJO) X MARLI LOPES
OLIVEIRA(SP207815 - ELIANE DE ARAÚJO COSTA)
Vistos.Dê-se ciência às partes sobre o informado pelo Detran/SP às fls. 77/79.Após, nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos na
forma determinada à fl. 71.Publique-se e cumpra-se.
MONITORIA
0002375-47.2003.403.6111 (2003.61.11.002375-6) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP080246 - SERGIO AUGUSTO
FREDERICO) X EZEQUIAS RAMOS X JULIA ALVES RAMOS(SP058877 - LUIZ LARA LEITE)
Vistos em inspeção.Ante o trânsito em julgado da r. sentença proferida à fl. 259 e verso, concedo à CEF prazo de 05 (cinco) dias para indicar
eventuais documentos que pretende ver desentranhados, apresentando as respectivas cópias. Nada sendo requerido no prazo acima, arquivem-
se os autos com baixa na distribuição.Publique-se e cumpra-se.
0004704-61.2005.403.6111 (2005.61.11.004704-6) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP113997 - PAULO PEREIRA RODRIGUES
E SP180117 - LAÍS BICUDO BONATO) X SYLVIO SANTOS GOMES(SP045131 - SYLVIO SANTOS GOMES)
Vistos em inspeção.Ante a inércia da CEF tornem os autos ao arquivo.Publique-se e cumpra-se.
0002142-74.2008.403.6111 (2008.61.11.002142-3) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP108551 - MARIA SATIKO FUGI) X RITA
DE CASSIA LACERDA MAIA X RODOLFO GRANDINI BRAGA(SP166647 - ALEXANDRE ZANIN GUIDORZI)
Vistos.Concedo à CEF o prazo adicional de 10 (dez) dias para que se manifeste em prosseguimento, conforme determinado à fl.
209.Decorrido tal interregno sem manifestação, sobrestem-se os presentes autos no arquivo, no aguardo de provocação da parte
interessada.Publique-se e cumpra-se.
0001314-39.2012.403.6111 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP137187 - JULIO CANO DE ANDRADE E SP113997 - PAULO
PEREIRA RODRIGUES) X ROBERTO PEREIRA LEBRON
Expediente Nº 3697
MONITORIA
0002473-95.2004.403.6111 (2004.61.11.002473-0) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP067217 - LUIZ FERNANDO MAIA E
SP054607 - CLEUZA MARIA LORENZETTI E SP084226 - TANIA MARIA VALENTIM TREVISAN) X SUPERMERCADO
TRIUNFO DE VERA CRUZ LTDA X MANOEL PEREIRA DA SILVA X ELIZA DE LIMA SILVA(SP082900 - RUY MACHADO
TAPIAS)
Vistos. Ciência às partes do retorno dos autos do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3.ª Região.Intime-se a CEF a apresentar demonstrativo
atualizado do débito, no prazo de 10 (dez) dias, utilizando-se os parâmtros da sentença e do v. acórdão de fls. 250/253 para a feitura dos
cálculos, com observância dos requisitos previstos no artigo 534 do NCPC.Após, tornem os autos novamente conclusos.
PROCEDIMENTO COMUM
0002396-81.2007.403.6111 (2007.61.11.002396-8) - RAFAEL MASCARIN RODRIGUES(SP223257 - ALBERTO MARINHO COCO
E SP225909 - VANESSA ROCHA KURATA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP113997 - PAULO PEREIRA RODRIGUES)
Ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região. Cumpra-se o v. acórdão, requerendo a CEF o que de direito, no prazo de 05
(cinco) dias. Publique-se e cumpra-se.
0005450-84.2009.403.6111 (2009.61.11.005450-0) - MARIA LUIZA IVO DE MELO(SP263352 - CLARICE DOMINGOS DA SILVA)
X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região. Oficie-se à APSADJ nesta cidade para que proceda, no prazo de 45
(quarenta e cinco) dias, à averbação, em favor da parte autora, do tempo de serviço reconhecido na v. decisão de fls. 153/155, comunicando a
este Juízo o cumprimento do ato, servindo cópia do presente como ofício a ser expedido.Publique-se e intime-se pessoalmente o
INSS.Cumpra-se.
0004545-45.2010.403.6111 - EUJACIO ALVES COSTA(SP167597 - ALFREDO BELLUSCI) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região para, à vista do disposto no artigo 1º da Resolução 237/2013, do CJF,
aguardar o julgamento da(s) Corte(s) Superior(es).Remetam-se os autos ao arquivo, com baixa-sobrestado - Ag. Trib. Superior Res. CJF
237/2013 (rotina LC-BA, tipo 7).Intimem-se.
0000006-94.2014.403.6111 - ANTONIO CARLOS PEREIRA(SP263352 - CLARICE DOMINGOS DA SILVA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Ciência às partes do retorno dos autos do E. TRF da 3ª Região. Cumpra-se a v. decisão, indicando a parte autora os locais a serem utilizados
na realização de perícia técnica por similaridade, no prazo de 5 (cinco) dias. Publique-se e intime-se pessoalmente o INSS.
0001526-89.2014.403.6111 - ALIXANDRINHA DE AZEVEDO X FABIO AZEVEDO DA SILVA X EUNICE DE AZEVEDO X
CLAUDIO MAIELO X ELIZA DE SOUZA AZEVEDO(SP124299 - ANGELA CECILIA GIOVANETTI TEIXEIRA E SP098016 -
JANE APARECIDA BEZERRA JARDIM) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP087317 - JOSE ANTONIO ANDRADE)
Expediente Nº 3703
PROCEDIMENTO COMUM
0006084-46.2010.403.6111 - DOLVAIR ANDRE(SP263352 - CLARICE DOMINGOS DA SILVA) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Vistos.Manifeste-se a parte autora em réplica, no prazo de 15 (quinze) dias, com observância do disposto nos artigos 337 c.c. 351, 437 e 477,
parágrafo primeiro, todos do CPC.Publique-se.
0000127-59.2013.403.6111 - JOSE CARLOS GODOY(SP259460 - MARILIA VERONICA MIGUEL) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Vistos.Manifeste-se a parte autora em réplica, no prazo de 15 (quinze) dias, com observância do disposto nos artigos 337 c.c. 351, 437 e 477,
parágrafo primeiro, todos do CPC.Publique-se.
0003595-94.2014.403.6111 - LUIZ ANTONIO DE ARAUJO SANT ANA(SP128360 - GILBERTO FREDERICHI MARTIN) X UNIAO
FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Vistos.Manifeste-se a parte autora em réplica, no prazo de 15 (quinze) dias, com observância do disposto nos artigos 337 c.c. 351, 437 e 477,
parágrafo primeiro, todos do CPC.Publique-se.
0004188-26.2014.403.6111 - JOSE NOEL SOARES FARIA(SP282588 - GABRIEL DE MORAIS PALOMBO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Vistos.Manifeste-se a parte autora em réplica, no prazo de 15 (quinze) dias, com observância do disposto nos artigos 337 c.c. 351, 437 e 477,
parágrafo primeiro, todos do CPC.Publique-se.
0004797-09.2014.403.6111 - FRANCISCO RODRIGUES DOS SANTOS(SP263352 - CLARICE DOMINGOS DA SILVA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Expediente Nº 3713
PROCEDIMENTO COMUM
0002830-65.2010.403.6111 - DILERMANDO BATISTA DA SILVA(SP263352 - CLARICE DOMINGOS DA SILVA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 6071
MONITORIA
0000929-44.2005.403.6109 (2005.61.09.000929-0) - GASPAR CARLOS DA SILVA(SP145163 - NATALIE REGINA MARCURA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Deixo de receber os cálculos da autora de fls. 85/93, tendo em vista que a decisão do E.TRF 3ª Região anulou a sentença de fls. 52/54,
determinando o regular prosseguimento da execução iniciada com a decisão de fl. 34, sendo que os cálculos já foram apresentados à fls. 37/44
e o INSS já citado nos termos do artigo 730 do CPC (fl. 48, verso). Prossiga-se nos Embargos a Execução em apenso.
0000041-65.2011.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP163855 - MARCELO ROSENTHAL) X RICARDO JOSE
SAMPROGNA
Vistos em inspeção. Suspendo a execução nos termos do art. 921, III do CPC, consoante requerimento da CEF de fl. 44. Aguarde-se em
arquivo por eventual manifestação. Intime-se.
0000062-41.2011.403.6109 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP100172 - JOSE ODECIO DE CAMARGO JUNIOR E SP115807 -
MARISA SACILOTTO NERY) X GENTIL JOSE RODRIGUES DA ROCHA
Expediente Nº 6778
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
Expediente Nº 6781
PROCEDIMENTO COMUM
1204426-42.1994.403.6112 (94.1204426-7) - JOSE MARIA DE PAULA(SP139843 - CARLOS AUGUSTO FARAO E SP303346 -
JANIO KONNO JUNIOR) X NOBORU ABE X ORLANDO BURGO X SHOITI ABE(SP136623 - LUCIA DA COSTA MORAIS
PIRES MACIEL E SP172172 - VIVIAN PATRÍCIA SATO YOSHINO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(SP119665 - LUIS RICARDO SALLES)
TERMO DE INTIMAÇÃO. Nos termos da Portaria nº 06/2013 deste Juízo, e, considerando que o depósito já se encontra disponível em
conta corrente à ordem do beneficiário, cujo saque, sem expedição de alvará de levantamento, reger-se-á pelas normas aplicáveis aos
depósitos bancários (conforme disposto na Resolução CJF nº 122, de 28 de outubro de 2010), fica a parte autora intimada acerca da juntada
aos autos do(s) respectivo(s) extrato(s) de pagamento, para as providências cabíveis, no prazo de 05 (cinco) dias. Fica, ainda, intimada, que
decorrido o prazo, os autos serão conclusos para sentença de extinção da execução.
Expediente Nº 1005
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0006695-35.2006.403.6112 (2006.61.12.006695-9) - UNIAO FEDERAL(Proc. 349 - EDIMAR FERNANDES DE OLIVEIRA) X
JESUS & SOTELLO LTDA. X DIONISIO ASCENCAO DE JESUS X FERNANDO LUIZ MARCON(SP112215 - IRIO SOBRAL DE
OLIVEIRA)
Ciência às partes do retorno dos autos.Nada sendo requerido, arquivem-se os autos com baixa-findo.Traslade-se cópia do julgamento
proferido pelo E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região e da certidão de seu trânsito em julgado para o feito principal.Int.
0011579-73.2007.403.6112 (2007.61.12.011579-3) - PRUDENTE COUROS LTDA(SP126072 - ALFREDO VASQUES DA GRACA
JUNIOR) X INSS/FAZENDA(SP119665 - LUIS RICARDO SALLES)
Ciência às partes do retorno dos autos e para que requeiram o que de direito no prazo de 5 (cinco) dias.Nada sendo requerido, arquivem-se os
autos com baixa-findo.Traslade-se cópia do julgamento proferido pelo E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região e da certidão de seu trânsito
em julgado para o feito principal.Int.
0002028-59.2013.403.6112 - MARIO ESCOLASTICO(SP278479 - ELIZEU ANTONIO DA SILVEIRA ROSA E SP159947 -
RODRIGO PESENTE) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 774 - GLAUCIA CRISTINA PERUCHI)
Conquanto assentado pela decisão de fls. 409/410 que a insuficiência de penhora não autoriza a rejeição liminar dos embargos, sendo, pois,
permitido seu recebimento e processamento, observa-se ter sido ressalvada a possibilidade futura de reforço no âmbito da execução. Com
efeito, o entendimento jurisprudencial consolidou-se no sentido da possibilidade de recebimento e processamento dos embargos com garantia
insuficiente, mas sob a condição de se permitir que o embargante, no curso do processo de embargos, possa integralizar a garantia do Juízo.
Nesse passo, é do entendimento deste Juízo que há de ser adotado um critério para se considerar o valor da penhora como minimamente
idôneo a garantir o Juízo. Deste modo, se existe em favor do devedor o entendimento no sentido de que o lance inferior a 50% do valor do bem
penhorado é considerado vil e, portanto, inapto à aquisição do bem (STJ, AgRg no REsp 1308619/RS, Rel. Ministro HUMBERTO
MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/05/2012, DJe 21/05/2012), o mesmo percentual deve ser considerado em favor do credor
para o fim de se considerar como minimamente idônea a garantia da execução. Na espécie, como o valor da garantia é inferior a tal patamar de
razoabilidade (o equivalente a 28,21% do valor da dívida, segundo o que consta a fl. 414), impõe-se seja o embargante intimado a reforçar a
garantia do Juízo, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos da fundamentação expendida. Regularizados, tornem os autos conclusos para sentença.
Int.
0005665-81.2014.403.6112 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003314-38.2014.403.6112) UNIMED DE
PRESIDENTE PRUDENTE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO(SP112215 - IRIO SOBRAL DE OLIVEIRA E SP230212 -
LUCIANA YOSHIHARA ARCANGELO ZANIN) X AGENCIA NACIONAL DE SAUDE SUPLEMENTAR - ANS(Proc. 2746 -
RENATO NEGRAO DA SILVA)
Nos termos da Portaria de delegação de atos processuais deste Juízo (n. 0745790, de 3 de novembro de 2014), intimem-se as partes para
manifestação no prazo de 5 (cinco) dias, nos termos da determinação de fl. 1211.
0002221-06.2015.403.6112 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005003-20.2014.403.6112) UNIMED DE
PRESIDENTE PRUDENTE COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO(SP112215 - IRIO SOBRAL DE OLIVEIRA E SP230212 -
LUCIANA YOSHIHARA ARCANGELO ZANIN) X AGENCIA NACIONAL DE SAUDE SUPLEMENTAR - ANS(Proc. 2746 -
RENATO NEGRAO DA SILVA)
Considerando que a embargante já se manifestou sobre a proposta de honorários da perita contábil, abra-se vista para que se manifeste, no
prazo de quinze dias, sobre a proposta da perita médica, apresentada às fls. 1.018/1.019.Após, abra-se vista à embargada para que, também
em quinze dias, manifeste-se sobre a proposta de honorários da perita contábil e da perita médica.Após, tornem conclusos.Int.
0002722-57.2015.403.6112 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0008716-37.2013.403.6112) EMPRESA
BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS(SP181992 - JOÃO CARLOS KAMIYA E SP078566 - GLORIETE APARECIDA
CARDOSO FABIANO) X MUNICIPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE(SP119400 - PEDRO ANDERSON DA SILVA)
Expediente Nº 1007
ACAO CIVIL PUBLICA
0001160-76.2016.403.6112 - CESP COMPANHIA ENERGETICA DE SAO PAULO (SP114904 - NEI CALDERON E SP251075 -
MARCOS ROBERTO TEIXEIRA) X VALDIVINO ALVARENGA LOPES X JOSE LOPES PEREIRA X ADAIL MANOEL DOS
SANTOS X AUREA ALVES DE SOUZA SILVA X JAIR MARTINS DO AMARAL X MARIA LUSIA GONCALVES X DANIEL
STORINI X OTACILIO NOGUEIRA COBRA X AUGUSTO MALDONADO GOMES X ELZA SETSUKO SHIOYA GOMES X
JULINDO JAZON CECILIO X OSWALDO PEREIRA JACUNDINO X JOSE CORDEIRO DOS SANTOS FILHO
Considerando que a União requer sua inclusão no polo ativo da relação processual na qualidade de assistente simples, intimem-se também o
IBAMA e o ICMBio para manifestação quanto a eventual interesse no feito.Sem prejuízo, remetam-se os autos ao MPF para manifestação.
MONITORIA
0004026-57.2016.403.6112 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X MARTA CRISTINA
LISBOA RIBEIRO PECAS - ME X MARTA CRISTINA LISBOA RIBEIRO PECAS - ME
Tratando-se de Ação Monitória, e versando a causa sobre um dos casos do art. 700 do CPC, cite-se o réu para cumprimento da obrigação
descrita na peça inicial e pagamento de honorários advocatícios de 05 (cinco) por cento do valor atribuído à causa, no prazo de 15 (quinze)
dias ou, no mesmo prazo, oferecer embargos, independentemente de garantia do Juízo, advertindo-se que se cumprir o mandado no prazo será
isento do pagamento de custas, em conformidade com o art. 701,1º do CPC.Em havendo interesse, no prazo de 15 (quinze) dias mencionado,
o réu poderá cumprir o mandado ou requerer a designação de audiência de conciliação, com eventual prejuízo da benesse no 1º do art. 701, 1º
do CPC.Apresentada proposta de pagamento ou cumprimento do ato, será aberta vista ao autor para manifestação no prazo de 03 (três)
dias.Manifestado interesse em audiência de conciliação, será designada data pela Secretaria com observância dos arts. 334 e 335 do
CPC.Decorrido o prazo sem manifestação pelo réu, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de qualquer
formalidade, com o prosseguimento ação.Expedida a deprecata, entregue-se-a à parte exequente, que ficará responsável pela sua distribuição e
recolhimento das custas necessárias junto ao Juízo Deprecado, juntando aos autos comprovante da efetivação do aludido ato, no prazo de 10
(dez) dias.Int.
PROCEDIMENTO COMUM
0000108-94.2006.403.6112 (2006.61.12.000108-4) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP113107 - HENRIQUE CHAGAS E
SP241739 - JOAO HENRIQUE GUEDES SARDINHA) X TIEKA AKINAGA SHIRAISHI(SP024373 - ANTONIO ROMUALDO DOS
SANTOS FILHO)
Despacho de fl. 278: FL. 277: defiro prazo suplementar de 10 (dez) dias. Ato ordinatório de fl. 281: Nos termos do despacho de fl. 270,
manifeste-se a parte requerida quanto à planilha atualizada do débito no prazo de 5 (cinco) dias.
Expediente Nº 1009
PROCEDIMENTO COMUM
Expediente Nº 1011
CARTA PRECATORIA
0000369-10.2016.403.6112 - JUIZO DA 7 VARA DO FORUM FEDERAL DE FLORIANOPOLIS - SC X MINISTERIO PUBLICO
FEDERAL X JORGE LUIZ PARRO(SP196053 - LEONARDO SEABRA CARDOSO) X JUIZO DA 5 VARA FORUM FEDERAL DE
PRES.PRUDENTE - SP
Tendo em vista que JORGE LUIZ PARRO não compareceu, até a presente data, para dar início ao cumprimento das condições impostas em
audiência de suspensão condicional do processo, apresente a defesa, no prazo de cinco dias, justificativa para tal fato. Int.
RESTITUICAO DE COISAS APREENDIDAS
0003711-29.2016.403.6112 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001514-04.2016.403.6112) ELCIO RODRIGO
DE FREITAS(SP121329 - JOAO LUIZ BRITO DA SILVA) X JUSTICA PUBLICA
Para o levantamento do valor apreendido (R$ 8.580,00), fica intimado ELCIO RODRIGO DE FREITAS, na pessoa de seu advogado, para
manifestação nos autos ou pelo correio eletrônico [email protected], agendando na Secretaria deste Juízo a retirada do
competente Alvará, indicando os dados do RG e CPF da pessoa com poderes para receber a importância na instituição financeira, na forma da
legislação vigente. Int.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0002737-70.2008.403.6112 (2008.61.12.002737-9) - JUSTICA PUBLICA X CELIO LOPES DA SILVA(PR015899 - ROBERTO
MARTINS LOPES E SP048078 - RAMON MONTORO MARTINS) X DERSON FRANCISCO DE CASTRO(PR015899 - ROBERTO
MARTINS LOPES E SP048078 - RAMON MONTORO MARTINS) X ROLANDO CELESTINO SALINAS RAMIREZ(SP048078 -
RAMON MONTORO MARTINS E PR013973 - RENATO MARTINS LOPES E PR015899 - ROBERTO MARTINS LOPES)
Fl. 575: Solicite-se à CEF a conversão em renda para União, do valor depositado à fl. 48, devendo constar como Unidade Gestora 200332 -
FUNPEN - Diretoria do Sistema Penitenciário Federal, Gestão 001 - Tesouro Nacional, e, Recolhimento Código 18822-0 - Outras Receitas
Próprias. Com a vinda da guia de depósito, encaminhem-se os autos ao arquivo. Ciência ao MPF.
0005940-06.2009.403.6112 (2009.61.12.005940-3) - JUSTICA PUBLICA X SILVIO BATISTA DE ALMEIDA(SP119209 -
HAROLDO TIBERTO)
Expediente Nº 1012
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0002664-93.2011.403.6112 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 731 - LUIS ROBERTO GOMES E Proc. 1004 - TITO LIVIO
SEABRA) X INSTITUTO BRAS DO MEIO AMBIEN E DOS REC NAT RENOVAVEIS X UNIAO FEDERAL X SERGIO EMANUEL
FLORES BACARIN(SP118074 - EDSON FREITAS DE OLIVEIRA E SP259805 - DANILO HORA CARDOSO) X VALDILEI DOS
SANTOS PEREIRA X MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X SERGIO EMANUEL FLORES BACARIN
Trata-se de execução (cumprimento de sentença) instaurada em face de Sérgio Emanuel Flores Bacarin na qual se objetiva o cumprimento das
obrigações de fazer livremente assumidas em sede acordo pelo Réu, conforme consta a fls. 373/375.Noticiado pelo Ministério Público Federal
o atendimento do acordo celebrado neste processo (fl. 430), vieram-me os autos conclusos para sentença.É, no essencial, o
relatório.Fundamento e decido.Verificado o cumprimento das obrigações de fazer impostas ao Requerido, impõe-se a extinção da execução
nos termos do art. 924, II, c/c art. 925, do CPC.Assim, julgo extinto o feito, a teor do que preceitua o art. 924, inciso II, do Código de
Processo Civil.Cancele-se a audiência designada para o próximo dia 24.05.2016, às 15h30m. Decorrido o prazo recursal, arquive-se.P.R.I.
0009664-47.2011.403.6112 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 731 - LUIS ROBERTO GOMES) X UNIAO FEDERAL X
JOSE MIGUEL DA SILVA X IRENE SOARES DA SILVA(SP081508 - MARIO ROBERLEY CARVALHO DA SILVA) X
MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X JOSE MIGUEL DA SILVA X MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X IRENE SOARES DA
SILVA
Expediente Nº 4573
PROCEDIMENTO COMUM
0009216-65.2015.403.6102 - EDILSON DA SILVA SANTOS X LUCIANA SOUZA DA SILVA SANTOS(SP170776 - RICARDO
DOS REIS SILVEIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP112270 - ANTONIO ALEXANDRE FERRASSINI)
Fls. 118 e seguintes: defiro, inclusive para arrolar outras testemunhas no prazo improrrogável de 05 dias. Remarco a audiência para o dia 09 de
junho de 2016, às 15:00 horas. Intime-se a testemunha já indicada. Proceda a secretaria as demais intimações necessárias.
0009883-51.2015.403.6102 - ADRIANO LUIS DE PAULA(SP176366B - ADILSON MARTINS DE SOUSA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fl. 172: nomeio em substituição o Dr. VICTOR MANOEL LACORTE E SILVA - CRM. 58960, Clínico Geral, com endereço na Rua José
Leal 654, nesta, telefones: 16 - 3625-9412 e 16 - 98826-6540, a quem deverá ser dada ciência desta nomeação, bem como de que os
honorários periciais serão suportados pela Justiça Federal, nos termos da Resolução vigente. Vista às partes, se for o caso, para apresentação
de quesitos e indicação de assistente técnico. Laudo em 30 dias.
Expediente Nº 2666
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0007570-20.2015.403.6102 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP216530 - FABIANO GAMA RICCI) X TAMIRIS CARDOSO
BALBINO
Expediente Nº 4190
INQUERITO POLICIAL
0006653-69.2013.403.6102 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 514 - UENDEL DOMINGUES UGATTI) X WILSON LUIZ
DE CARVALHO PEREIRA(SP299606 - EDSON VIEIRA DE MORAES)
Em razão da ocorrência de erro material constatado na sentença prolatada à f. 230, retifico de ofício o dispositivo, nos termos de artigo 494,
inciso I, do novo Código de Processo Civil. Assim, onde se lê: Encerrado o período de prova e não havendo notícia do descumprimento de
quaisquer das condições da suspensão condicional do processo, declaro extinta a punibilidade do delito previsto no artigo 299, parágrafo único,
do Código Penal, atribuído ao réu Wilson Luiz de Carvalho Pereira, qualificado nos autos.leia-se:Encerrado o período de prova e não havendo
notícia do descumprimento de quaisquer das condições da suspensão condicional do processo, declaro extinta a punibilidade do delito previsto
no artigo 299, parágrafo único, do Código Penal, atribuído ao réu Wilson Luiz de Carvalho Pereira, qualificados nos autos, nos termos do artigo
89, § 5.º da Lei n. 9.099/95.Notifique-se o Ministério Público Federal.Intimem-se.
PROCEDIMENTO INVESTIGATORIO DO MP (PECAS DE INFORMACAO)
0007681-43.2011.403.6102 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0013135-72.2009.403.6102
(2009.61.02.013135-9)) MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1029 - ANDRE LUIZ MORAIS DE MENEZES) X MANOEL
RODRIGUES(SP095877 - HMED KALIL AKROUCHE E SP082886 - RITA DE CASSIA GOMES DA SILVA)
PUBLICACAO PARA A DEFESARecebo os recursos de apelação interpostos pelo Ministério Público Federal e pela defesa.Vista para
apresentação das razões de apelação, iniciando-se pelo Ministério Público Federa
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0013009-32.2003.403.6102 (2003.61.02.013009-2) - JUSTICA PUBLICA(Proc. PROCURADOR DA REPUBLICA) X PAULO
SEBASTIAO GOMES CARDOZO(SP107106 - JOSE LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA) X FRANCISCO ROBERTO REZENDE
JUNQUEIRA(SP107106 - JOSE LUIS MENDES DE OLIVEIRA LIMA) X LUIZ CARLOS GOMES DE SOUTELLO(SP063600 - LUIS
FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO) X BERNARDO LUIS RODRIGUES DE ANDRADE(SP107106 - JOSE LUIS MENDES DE
OLIVEIRA LIMA) X JOAO PAULO MUSA PESSOA(SP045388 - CELSO JORGE DE CARVALHO) X MARIA LUIZA SCANARO
ARANTES ROCCO(SP063600 - LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO) X PAULO FRANCISCO VILELA DE
ANDRADE(SP063600 - LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO) X MARIA HELENA JUNQUEIRA DA VEIGA
SERRA(SP063600 - LUIS FRANCISCO DA S CARVALHO FILHO E SP154210 - CAMILLA SOARES HUNGRIA)
Pelo que dos autos consta e ante a manifestação do Ministério Público Federal (fl. 2162), DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE em
relação ao réu PAULO FRANCISCO VILELA DE ANDRADE, qualificado nos autos, em razão do seu falecimento, conforme certidão de
óbito juntada à fl. 1530, pela prática dos delitos previstos nos artigos 1º, inciso II, da Lei nº 8.137/9, por 110 (cento e dez) vezes em
continuidade delitiva (art. 69 do Código Penal); no art. 337-A, inciso III, do Código Penal (a partir de outubro de 2000), por 108 (cento e
oito) vezes, em concurso material (art. 69 do Código Penal); e art. 288, c.c. art. 69 e art. 29, do Código Penal, com fundamento no artigo 107,
inciso I, do Código Penal c.c. o artigo 62 do Código Processo Penal.Façam-se as comunicações e anotações necessárias.Prossiga-se em
relação aos denunciados remanescentes.P. R. I.
0008234-03.2005.403.6102 (2005.61.02.008234-3) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1029 - ANDRE LUIZ MORAIS DE
MENEZES) X NILTON CESAR DE LIMA(SP049704 - ELISON DE SOUZA VIEIRA) X JOAO DO NASCIMENTO(SP126996 -
DALVANIA BORGES DA COSTA)
PUBLICAÇÃO PARA DEFESARecebo os recursos de apelação interpostos pelo Ministério Público FEderal e pela defesa de NILTON
CÉSAR DE LIMA.Vista para apresentação das razões de apelação, iniciando-se pelo Ministério Público Federal.
0008007-76.2006.403.6102 (2006.61.02.008007-7) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1028 - ANA CRISTINA TAHAN DE
C NETTO DE SOUZA) X VILMA MARTINS VAZ(SP243085 - RICARDO VASCONCELOS)
Vistos em inspeção, de 2 a 6 de maio de 2016.Vista ao Ministério Público Federal e à defesa da decisão juntadas às f. 634-639 para que
requeiram o que for de seu interesse.
0012869-56.2007.403.6102 (2007.61.02.012869-8) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 514 - UENDEL DOMINGUES
UGATTI) X ANDERSON DE SOUZA LACERDA(SP209989 - RODRIGO BIAGIONI) X ORLANDO TEOFILO X DONISETE
LEMES DA SILVA X ALESSANDRO GUSTAVO ALVES DE OLIVEIRA X FABIO RICARDO DE JULLE RUIZ(SP024289 - GALIB
JORGE TANNURI E SP149931 - ULISSES DA SILVA E OLIVEIRA FILHO E SP197909 - REGINA ESTELA GONÇALVES
CORRÊA E SP175780E - BRUNA COSTA RAMOS TANNURI)
Expediente Nº 4191
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0014297-73.2007.403.6102 (2007.61.02.014297-0) - EMGEA - EMPRESA GESTORA DE ATIVOS(SP111604 - ANTONIO KEHDI
NETO E SP196019 - GUILHERME SOARES DE OLIVEIRA ORTOLAN) X WEIMAR TAMBELLINE SCAVAZZINI(SP315911 -
GUILHERME ZUNFRILLI)
Vistos em Inspeção, de 2 a 6 de maio de 2016.Tendo em vista o pedido de praceamento do imóvel penhorado, primeiramente, deverá a
exequente comprovar o registro da penhora no cartório competente, nos termos do artigo 844 do Código de Processo Civil.Ademais, deverá a
exequente, no prazo de 15 (quinze) dias, juntar aos autos de certidão emitida pelo órgão municipal acerca de débitos relativos ao imóvel.Após,
tornem os autos conclusos.Int.
0008802-04.2014.403.6102 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP108551 - MARIA SATIKO FUGI E SP196019 - GUILHERME
SOARES DE OLIVEIRA ORTOLAN) X EVANDRO ALEX CUSTODIO ALVES(SP280925 - DANIELA LOUZADA DOS SANTOS)
Vistos em Inspeção, de 2 a 6 de maio de 2016.Expeça-se carta precatória para citação, penhora ou arresto, avaliação, depósito e intimação,
nos termos dos artigos 829 e seguintes do novel Código de Processo Civil, desde que a exequente forneça, no prazo de 5 (cinco) dias, as guias
de distribuição e de condução do Oficial de Justiça.Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor atualizado do débito, nos
termos do artigo 827, caput, do CPC.Após, citada a parte executada e efetivada a penhora, dê-se vista à exequente para que requeira o que de
direito, no prazo de 5 (cinco) dias.De outra forma, não localizada a parte executada, intime-se a exequente a fornecer o endereço atual dela,
nos termos do artigo 319, inciso II, do CPC.Int.
MANDADO DE SEGURANCA
0011855-56.2015.403.6102 - FEREZIN - TRANSPORTES E LOCACAO LTDA - ME(SP200451 - JACI ALVES RIBEIRO) X
DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM RIBEIRAO PRETO-SP(Proc. 2145 - MARIO AUGUSTO CARBONI)
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por Ferezin Transportes e Locação Ltda. contra ato do Delegado da
Receita Federal do Brasil em Ribeirão Preto - SP., objetivando provimento jurisdicional que lhe assegure o direito de não incluir na base de
cálculo da Contribuição Previdenciária incidente sobre a folha de salários, os valores pagos a seus empregados a título de (i) férias, (ii) terço
constitucional de férias, (iii) auxílio doença e acidente pagos nos quinze primeiros dias de afastamento do trabalho e (iv) aviso prévio indenizado.
Pleiteia ainda a compensação dos valores recolhidos indevidamente nos últimos dez anos.Juntou os documentos das fls. 18-155.O despacho de
fl. 157 determinou a regularização da representação processual da impetrante e o aditamento da inicial para readequação do valor da causa.
Cumpridas as determinações (fls. 159-160 e 161 e 162), o despacho da fl. 164 requisitou informações da autoridade impetrada, que alegou,
preliminarmente, a impossibilidade de compensação de crédito tributário antes do trânsito em julgado da decisão judicial, a carência de ação e a
inépcia da inicial. No mérito, sustentou a legalidade da inclusão das verbas em discussão na base de cálculo da contribuição previdenciária
incidente sobre a folha de salários (fls. 176-198).A liminar foi indeferida (fls. 199).O Ministério Público Federal, em seu parecer, absteve-se de
apreciar o mérito da ação mandamental, manifestando-se pelo seu prosseguimento (fl. 202-203vº).Relatei o que é suficiente e, em seguida,
decido.Preliminarmente, anoto que a compensação somente pode se efetivar com créditos líquidos e certos do sujeito passivo (art. 170 do
CTN). E certeza diz respeito à existência, atributo de que o crédito do particular só se reveste, em disputas judiciais, quando passa em julgado
a decisão que o reconhece. Destarte, o trânsito em julgado configura consequência do julgamento, não podendo sua inexistência implicar óbice
ao prosseguimento do feito.Afasto, ainda, as alegações de carência de ação e inépcia da inicial, tendo em vista que o interesse da impetrante é
passível de defesa por meio de mandado de segurança, que faz pedido certo e determinado de exclusão da base de cálculo da contribuição
previdenciária as verbas descritas na inicial.Em seguida, passo à análise do mérito.O art. 195, I, a, da Constituição da República, expressamente
afirma que a contribuição do empregador incide sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados a qualquer
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 312/1134
título. O art. 22, I, da Lei nº 8.212-1991, na redação que lhe foi dada pela Lei nº 9.876-1999, simplesmente recepciona a cobrança da
contribuição previdenciária incidente sobre as remunerações pagas sob qualquer forma aos segurados:Art. 22. A contribuição a cargo da
empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de:I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou
creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir
o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de
reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos
da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. (grifei).O pagamento de férias é
evidentemente verba atrelada ao contrato de trabalho, possuindo, pois, caráter remuneratório, o que autoriza a incidência da contribuição
previdenciária. Nesse sentido:Ementa: TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA. FOLHA DE SALÁRIOS. FÉRIAS. SALÁRIO MATERNIDADE. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO N.
1.230.957-RS. 1. A Primeira Seção, por ocasião do julgamento do REsp 1.230.957- RS, da relatoria do Sr. Ministro Mauro Campbell
Marques, sob o regime do artigo 543-C do CPC, DJe 18-3-2014, fixou o entendimento de que incide contribuição previdenciária sobre o
salário-maternidade. 2. A respeito dos valores pagos a título de férias, esta Corte vem decidindo que estão sujeitos à incidência da contribuição
previdenciária. Precedentes: AgRg no Ag 1424039/DF, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJe 21/10/2011; AgRg nos EDcl no
REsp 1040653/SC, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, DJe 15/09/2011. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp
nº 1.253.841).Por outro lado, os pagamentos de natureza indenizatória efetuados aos empregados, como é o caso das verbas pagas a título de
(i) terço constitucional de férias, (ii) auxílio doença e acidente pagos nos quinze primeiros dias de afastamento do trabalho e (iii) aviso prévio
indenizado, não sofrem a incidência da contribuição previdenciária.A propósito:Ementa: AGRAVOS LEGAIS EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO EM MANDADO DE SEGURANÇA. APLICAÇÃO DO ARTIGO 557 DO CPC. CONTRIBUIÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS. TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. AUXÍLIO-DOENÇA/ACIDENTE PAGOS NOS PRIMEIROS
QUINZE DIAS DE AFASTAMENTO. AVISO PRÉVIO INDENIZADO E SEUS REFLEXOS NO DÉCIMO TERCEIRO. VALE-
TRANPORTE. FÉRIAS INDENIZADAS. ABONO PECUNIÁRIO DE FÉRIAS. FÉRIAS GOZADAS. VALE-ALIMENTAÇÃO.
ARTIGOS 97 E 103-A DA CF/88. NÃO PROVIMENTO.1. Escorreita a decisão monocrática. A referência à jurisprudência dominante do
art. 557 do CPC revela que, apesar de existirem decisões em sentido diverso, acabam por prevalecer, na jurisprudência, as decisões que
adotam a mesma orientação invocada pelo relator.2. A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, em sede de incidente de uniformização
de jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais, modificou o posicionamento, alinhando-se à jurisprudência já
sedimentada por ambas as turmas do Supremo Tribunal Federal, no sentido da não-incidência da contribuição previdenciária sobre o terço
constitucional de férias.3. Tal benefício detém natureza compensatória/indenizatória e, nos termos do artigo 201, parágrafo 11 da Lei Maior,
somente as parcelas incorporáveis ao salário do servidor, para fins de aposentadoria, sofrem a incidência da contribuição previdenciária.4. Não
é devida a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga pelo empregador ao empregado, no período de quinze dias que antecedem o
auxílio-doença/acidente, à consideração de que tal verba, por não consubstanciar contraprestação a trabalho, não tem natureza salarial.5. A
verba recebida de aviso prévio indenizado não possui natureza salarial, considerando que não há contraprestação em razão do serviço prestado
e sim o recebimento de verba a título de indenização pela rescisão do contrato.6. A revogação da alínea f, do inciso V, 9º, artigo 214 do
Decreto nº 3.048/99, nos termos em que promovida pelo artigo 1º do Decreto nº 6.727/09, não tem o condão de autorizar a cobrança de
contribuições previdenciárias calculadas sobre o valor do aviso prévio indenizado, vez que, face à ausência de previsão legal e constitucional
para a incidência, não caberia ao Poder Executivo, por meio de simples ato normativo de categoria secundária, forçar a integração de tais
importâncias à base de cálculo da exação.7. O mesmo entendimento é aplicável ao décimo terceiro salário proporcional ao aviso prévio
indenizado, como decorrência lógica da exclusão desta parcela da base de cálculo da exação.8. De igual sorte, não há a incidência da
contribuição previdenciária sobre as férias indenizadas. Isto porque possui natureza indenizatória tendo em vista não se caracterizar como
retribuição ao trabalhado realizado ou à disposição do empregador.(omissis) (TRF da 3ª Região, AI 00197362820134030000 - 511459, e-
DJF3 4.2.2014, grifei).No tocante ao prazo prescricional, tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça entendem
que, para as ações judiciais visando à restituição e/ou compensação de tributos sujeitos a lançamento por homologação ajuizadas a partir de
9.6.2005, deve ser aplicado o prazo prescricional quinquenal previsto no art. 3º da Lei Complementar nº 118-2005, ou seja, prazo de cinco
anos com termo inicial na data do pagamento. Para as ações ajuizadas antes de 9.6.2005, deve ser aplicado o entendimento anterior que
permitia a cumulação do prazo do art. 150, 4º, com o do art. 168, I, ambos do Código Tributário Nacional (tese do cinco mais cinco).
Precedente do STJ: recurso representativo da controvérsia REsp. n. 1.269.570-MG, Primeira Seção, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
julgado em 23.5.2012. Precedente do STF (repercussão geral): recurso representativo da controvérsia RE n. 566.621/RS, Plenário, Rel. Min.
Ellen Gracie, julgado em 4.8.2011.Por fim, do reconhecimento da inexigibilidade da contribuição social previdenciária recolhida indevidamente
ou a maior, incidente sobre pagamentos efetuados a título de aviso prévio indenizado, ao auxílio-acidente e auxílio-doença pago nos primeiros
quinze dias de afastamento do empregado e terço constitucional de férias, decorre o direito da empresa à sua compensação, nos termos do art.
89 da Lei nº 8.212-1991, com redação dada pela Medida Provisória nº 449-2008, convertida na Lei nº 11.941-2009. Com a Instrução
Normativa nº 900-2008, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, que disciplina a compensação de quantias recolhidas a título de tributo
administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, regulamentando o referido art. 89, tornou-se possível, a partir de janeiro de 2009, a
compensação de crédito apurado pelo sujeito passivo relativos às contribuições previdenciárias recolhidas indevidamente ou a maior, com
contribuições sociais previdenciárias correspondentes a períodos subseqüentes, não mais se exigindo, por outro lado, que seja realizada com
contribuições da mesma espécie. A compensação na forma prevista no art. 44 da IN 900/2008 independe de prévia autorização administrativa
ou judicial. No caso, contudo, optou a impetrante em buscar a prévia autorização judicial, devendo, pois, observar a regra contida no art. 170-
A do CTN, aguardando o trânsito em julgado da decisão (Precedente: TRF/3.ª Região, AMS 321912, Rel. Ramza Tartuce, Quinta Turma,
DJF3 14.7.2010, p. 280).Diante do exposto, CONCEDO PARCIALMENTE a segurança pretendida, para o fim de:(I) declarar a não
existência de relação jurídica pela qual a impetrante esteja obrigada ao recolhimento da contribuição previdenciária incidente sobre os valores
atinentes ao aviso prévio indenizado, ao auxílio-acidente e auxílio-doença pago nos primeiros quinze dias de afastamento do empregado e ao
terço constitucional de férias, nos termos da fundamentação supra;(II) determinar à autoridade coatora que se abstenha de cobrar qualquer
crédito tributário na forma acima descrita e não obste o direito de compensar, a partir do trânsito em julgado desta sentença (art. 170-A do
CTN), as contribuições recolhidas na forma explicitada (item I), observada a prescrição quinquenal, na forma disciplinada neste julgado. A
correção monetária e os juros de mora incidirão de acordo com o Manual de Cálculos da Justiça Federal. Ressalvo que a autoridade
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competente poderá fiscalizar o procedimento de compensação a ser realizado.Sem honorários, consoante o entendimento sedimentado nos
enunciados nº 512 do STF e nº 105 do STJ. Sentença sujeita ao reexame necessário. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Oficie-se.
CAUTELAR INOMINADA
0002717-65.2015.403.6102 - COOPERATIVA DE PRODUTORES DE CANA-DE-ACUCAR, ACUCAR E ALCOOL DO ESTADO
DE SAO PAULO(SP020309 - HAMILTON DIAS DE SOUZA) X UNIAO FEDERAL(Proc. 978 - EDUARDO SIMAO TRAD)
Torno sem efeito a certidão de trânsito em julgado lavrada por evidente equívoco.Assim, providencie a Serventia ao desentranhamento e
destruição da referida certidão, lançando-se no sistema processual o cancelamento da respectiva fase.Por fim, remetam-se os autos ao Tribunal
Regional Federal da 3ª Região para reexame necessário.Int.
Expediente Nº 1117
PROCEDIMENTO COMUM
0007803-95.2007.403.6102 (2007.61.02.007803-8) - ANA APARECIDA SANSAVINO MACHADO(SP245400 - INGRID MARIA
BERTOLINO BRAIDO E SP248879 - KLEBER ALLAN FERNANDEZ DE SOUZA ROSA) X SOUZA SOCIEDADE DE
ADVOGADOS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP204047 - GUSTAVO RICCHINI LEITE)
Fls: 486/487: Vista às partes. Nada sendo requerido em 05 (cinco) dias, providencie a secretaria a transmissão dos ofícios requisitórios nº
20160000090 e 20160000091.
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0008567-13.2009.403.6102 (2009.61.02.008567-2) - IVO EDUARDO DA SILVA(SP090916 - HILARIO BOCCHI JUNIOR) X
BOCCHI ADVOGADOS ASSOCIADOS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1990 - EDGARD DA COSTA
ARAKAKI) X IVO EDUARDO DA SILVA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls: 302/303: Vista às partes. Nada sendo requerido em 05 (cinco) dias, providencie a secretaria a transmissão dos ofícios requisitórios nº
20160000092 e 20160000093.
0011898-03.2009.403.6102 (2009.61.02.011898-7) - ELENI APARECIDA GUERRERA(SP202605 - FABIANA APARECIDA
FERNANDES CASTRO SOUZA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X ELENI APARECIDA GUERRERA X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fls: 266/267: Vista às partes. Nada sendo requerido em 05 (cinco) dias, providencie a secretaria a transmissão dos ofícios requisitórios nº
20160000088 e 20160000089.
Expediente Nº 3494
PROCEDIMENTO COMUM
0001676-54.2016.403.6126 - CLARA SEGURA DA SILVA MARICATE(SP173816 - ROSIMEIRE APARECIDA ANTONIO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Nomeio a Dra.Vladia J.Gonçalves Matioli para realizar a perícia médica da Autora, nas dependências do Juizado Especial Federal, localizado
na Avenida Pereira Barreto, 1299, no dia 23 de Junho de 2016, às 12h30.Fixo os honorários periciais em R$ 248,53 (duzentos e quarenta e
oito reais e cinquenta e três centavos), devendo a Secretaria providenciar a nomeação do referido Perito junto ao Sistema Assistência Judiciária
Gratuita-AJG, objetivando a requisição de pagamento, nos termos do art. 3º da Resolução CJF nº 558/2007.Aprovo os quesitos formulados
pelo INSS às fls.63/64.Concedo prazo de 10 (dez) dias para a parte autora para apresentar quesitos e indicar assistente técnico. Intime-se com
urgência a Autora, que deverá apresentar na data designada todos os exames e laudos médicos que estejam em seu poder, ciente a mesma de
que deverá comunicar e justificar a este Juízo com antecedência mínima de 10 (dez) dias sua impossibilidade em comparecer na data
designada.Dê-se ciência.
0002445-62.2016.403.6126 - JOSE EUDES FORNAZARI X MARILIA KOBOL FORNAZARI(SP083776 - JURANDIR
BERNARDINI) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Preliminarmente, deverá a parte autora fazer acostar aos autos originais da procuração ad juditia e declaração de pobreza. Outrossim, designo
audiência de conciliação perante a Central de Conciliação - CECON desta Subseção Judiciária para o dia 30/06/2016, às 17h00,
oportunidade em que o réu deverá apresentar preposto com poderes para transigir.Cite-se e intime-se a ré.Int.
0002861-30.2016.403.6126 - STARX - IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA(SP211949 - MARISTELA BORELLI
MAGALHÃES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Vistos.Afirma a autora que devido à situação de hipossuficiência econômica, não há possibilidade de efetuar o pagamento das custas
processuais de imediato. Assim, pleiteia que o pagamento das custas seja feito ao final do processo.A Constituição Federal garante o livre
acesso à Justiça e prevê que o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos (art. 5º,
LXXIV).O objetivo do artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal e da Lei n. 1.060/50 é, sem dúvida, permitir o acesso à Justiça àqueles que
não têm condições financeiras de fazê-lo. A lei não fixou requisitos objetivos para concessão do benefício, cabendo ao magistrado, caso a caso,
avaliar sua pertinência.A Súmula 481 do STJ assim dispõe: Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos
que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.Embora a autora não pretenda o deferimento dos benefícios da
Justiça gratuita, mas sim que o pagamento das custas seja feito ao final do processo, entendo ser necessária a comprovação de
comprometimento de suas finanças que impeça o imediato recolhimento do valor.Deve estar configurada de forma inequívoca nos autos a
incapacidade momentânea para o recolhimento das custas, já que se trata de exceção à regra de antecipação das despesas processuais,
prevista no artigo 82 do Código de Processo Civil. Ademais, ao contrário do que alega a parte Autora, os valores totais de custas estão
previstos na Lei nº 9.289, de 04 de julho de 1996, tendo como valor mínimo R$5,32 e máximo R$1.915,38, desta forma, seu argumento de
impossibilidade econômico-financeira de arcar com o recolhimento das custas e de que o custeio de tais despesas possa prejudicar as finanças e
compromissos ordinários da pessoa jurídica ou mesmo inviabilizar a sua regular subsistência, não são suficientes para o deferimento do
pedido.Ante o exposto, indefiro o pedido de pagamento das custas ao final do processo. Providencie a parte autora o recolhimento das custas
processuais, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento da distribuição, conforme previsto no artigo 290, do Código de Processo
Civil.Recolhidas as custas, venham os autos conclusos para apreciação do pedido de antecipação dos efeitos da tutela.Sem prejuízo, solicite-se
ao Juízo da 2ª Vara desta Subseção Judiciária cópia da petição inicial, sentença e eventual trânsito em julgado da Ação Ordinária apontada no
termos de prevenção de fls.105.Intime-se.
Expediente Nº 4397
HABEAS DATA
0006749-41.2015.403.6126 - AUTOMASA MAUA COMERCIO DE AUTOMOVEIS LTDA(PE011338 - BRUNO ROMERO
PEDROSA MONTEIRO) X DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SANTO ANDRE - SP
Expediente Nº 6556
PROCEDIMENTO COMUM
0203589-67.1990.403.6104 (90.0203589-6) - LUIZA SANTANA AFONSO X DERNIVAL SIQUEIRA X RAIMUNDO
CAVALCANTE NETO(SP158683 - VINICIUS RIBEIRO FERNANDEZ) X ABEL ALVES X AGGEU AMERICANO DE VALGAS X
HILDEBERTO FLORENCIO X WILMA DA COSTA X CUSTODIA DOMINGUES X MARIA JOSE GONCALVES DE OLIVEIRA X
ARNALDO JOAO DE MENDONCA X BENEDITO BATISTA DE OLIVEIRA X HILMA JOAQUIM CHEIDA(SP071993 - JOSE
FRANCISCO PACCILLO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 519 - ANTONIO CESAR B MATEOS)
Manifeste-se o INSS sobre o pedido de habilitação de fls.502/510. Não havendo oposição, defiro o pedido de habilitação, remetendo-se os
autos ao SEDI para alteração do pólo ativo, devendo constar TEREZA SENHORA FLORENCIO como sucessora de HILDEBERTO
FLORENCIO, procedendo-se também a alteração do número de CPF (fl. 506). Com o retorno, expeça-se ofício ao E. TRF 3ª Região, pra
que disponibilize o valor pago (fl.404) para este Juízo. Após, com a resposta, expeça-se o competente alvará judicial. No mais, concedo o
prazo de (60) sessenta dias, requerido pela parte autora à fl.539. Findo tal prazo, em nada sendo requerido, remetam-se os autos ao arquivo
sobrestado. Cumpra-se. Intime-se.
0209014-94.1998.403.6104 (98.0209014-0) - LAURA MARIA BARBOSA DE OLIVEIRA REIS(SP045351 - IVO ARNALDO CUNHA
DE OLIVEIRA NETO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP110407 - ANTONIO CESAR BARREIRO MATEOS E
Proc. MIRIAM DE ANDRADE CARNEIRO LEAO)
Expediente Nº 6587
ACAO CIVIL PUBLICA
2ª VARA DE SANTOS
DECISÃO
Trata-se de embargos de declaração opostos por SÉRGIO LUIZ LUONGO em face da decisão que determinou a retificação do valor
da causa em razão de desaposentação.
Alega a parte embargante que ocorreu erro material ao constar na decisão o art. 260 do CPC/2015.
É o relatório. Fundamento e decido.
Recebo os embargos de declaração, pois são tempestivos.
Contudo, acolho tão somente para sanar o erro material na decisão atacada.
Razão assiste ao autor, pois o art. 260 do CPC/2015 diz respeito às comunicações de atos processuais, especificamente às cartas.
Com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, o valor da causa passou a constar no título, V, art. 292, a saber:
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se
houver, até a data de propositura da ação;
II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, o
valor do ato ou o de sua parte controvertida;
III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;
IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido;
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;
VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;
VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor;
VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal.
Entretanto, é pacífico na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça o entendimento de que o valor da causa deve corresponder ao do
interesse econômico em discussão.
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Nos casos de desaposentação com o deferimento de novo benefício, deve ser considerado como proveito econômico, a diferença entre a renda
atual e o valor a ser recebido com a nova aposentadoria.
Neste sentido:
Diante disso, dou provimento aos embargos declaratórios apenas para sanar o erro material para fazer constar na decisão:
“Em se tratando de ação de desaposentação, o valor da causa deve ser a soma de 12 (doze) prestações da diferença entre o valor
do benefício que recebe e aquele que pretende auferir, nos termos do art. 292 do Código de Processo Civil.”
Int.
DESPACHO
No mais, concedo-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, para que promova a adequação do valor atribuído à causa, inclusive com apresentação de planilha de
cálculo, haja vista que este deve corresponder ao benefício patrimonial pretendido, observando-se, ainda, a prescrição quinquenal.
Intime-se.
DESPACHO
Com fundamento no artigo 98, “caput”, do CPC/2015, concedo à parte autora os benefícios da Gratuidade de Justiça.
Outrossim, determino que a parte autora emende a inicial, indicando o seu endereço eletrônico, em cumprimento ao disposto no artigo
319, inciso II, do CPC/2015.
Prazo: 15 (quinze) dias, conforme artigo 321 do mesmo código.
Após o cumprimento das providências, voltem os autos conclusos.
Int.
3ª VARA DE SANTOS
ADISSEO BRASIL NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA., por meio de petição eletrônica, informa ter efetuado o depósito do valor
integral do tributo e requer a suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
Inicialmente, anoto que as mencionadas guias comprobatórias do depósito não se fizeram acompanhar da petição protocolada pela
autora, de modo que não há possibilidade de expedição de comando dirigido à parte contrária, como requerido.
Antecipo, porém, que o depósito integral e em dinheiro do tributo discutido nos autos é direito do contribuinte, que pode dele se
valer para fins de suspensão da sua exigibilidade (artigo 151, inciso II, do Código Tributário Nacional e Súmula 112 do STJ).
Destarte, intime-se a autora a juntar o comprovante de depósito do valor do débito discutido nestes autos, referente à diferença
resultante da reclassificação das mercadorias importadas, objeto da DI nº 16/0044864-1, conforme Auto de Infração lavrado no processo
administrativo nº 11128.720888/2015-56.
Com a juntada, comunique-se à Alfândega do Porto de Santos, imediatamente, para que verfique a exatidão e a integralidade dos
valores, caso em que deverá suspender a exigibilidade do crédito tributário, ou comunicar nos autos eventual insuficiência, no prazo de 48 horas
após a ciência do depósito.
Em sendo suficiente o depósito, deverá a Alfândega do Porto de Santos providenciar o prosseguimento do desembaraço das
mercadorias importadas.
Intime-se.
SANTOS, 17 de maio de 2016.
S E N T E N Ç A TIPO M
S E N T E N Ç A TIPO M
D ES PACHO
Vistos em Inspeção.
Indique o impetrante corretamente a autoridade coatora, sob pena de indeferimento da inicial, uma vez que em sede de Mandado de Segurança,
deve figurar no pólo passivo a autoridade que, por ação ou omissão, deu causa a lesão jurídica questionada, ou seja, quem efetivamente
ordenou, executou ou se omitiu na prática do ato ordenado.
Int.
D E C I S Ã O:
CECÍLIO DIAS DOS SANTOS, qualificado nos autos, ajuizou a presente ação ordinária, com pedido de antecipação dos efeitos
da tutela, contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, objetivando a concessão de aposentadoria especial .
É o relatório.
DECIDO.
O art. 300 do NCPC condiciona o deferimento da tutela de urgência à presença de elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Sendo assim, a antecipação da tutela não deve ser baseada em simples alegações ou meras suspeitas, mas deve estar ancorada em
prova preexistente e induvidosa, que permita perfeita fundamentação do provimento judicial provisório.
No caso em tela, em sede de cognição sumária e em face da documentação acostada aos autos, não vislumbro a existência de prova
suficiente a demonstrar, no caso em apreço, o surgimento do verossímil, pois é necessária uma análise mais acurada, de forma a extrair os
elementos que indiquem com segurança que a parte autora preenche os requisitos necessários à concessão da aposentadoria, sobretudo em
relação aos períodos que pretende o reconhecimento como atividades especiais.
Deveras, o reconhecimento de eventual direito à atividade especial requer prova insofismável dos períodos laborados e das
condições especiais, o que somente pode ser plenamente aferido sob o crivo do contraditório, o que não se coaduna com a cognição sumária
ora realizada.
Desta forma, ausentes os requisitos ensejadores previstos no art. 300 do Código de Processo Civil, INDEFIRO O PEDIDO DE
ANTECIPAÇÃO DA TUTELA JURISDICIONAL.
Cite-se o réu.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 330/1134
Intimem-se.
DEC IS ÃO
ADISSEO BRASIL NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA. propõe ação ordinária em face da UNIÃO e requer autorização para efetuar
o depósito judicial do valor integral do tributo, como meio de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
Inicialmente, anoto que o depósito integral e em dinheiro, do tributo discutido nos autos, é direito do contribuinte, que pode dele se
valer para fins de suspensão da sua exigibilidade (artigo 151, inciso II, do Código Tributário Nacional e Súmula 112 do STJ).
Destarte, autorizo à autora promover o depósito requerido, o qual deverá ser efetuado na Agência da Caixa Econômica Federal,
mediante DARF específico para essa finalidade, nos termos do artigo 1º da Lei nº 9.703/98.
Com a juntada do comprovante do depósito do valor do débito discutido nestes autos, referente à diferença resultante da
reclassificação das mercadorias importadas, objeto da DI nº 16/0268060-6, conforme Auto de Infração lavrado no processo administrativo nº
11128.721355/2016-91, cientifique-se, imediatamente, a Alfândega do Porto de Santos, a fim de que seja dado prosseguimento ao
desembaraço das mercadorias importadas.
Ressalvo à União o direito de verificar a exatidão e a integralidade dos valores, caso em que deverá suspender a exigibilidade do
crédito tributário, ou comunicar nos autos eventual insuficiência, no prazo de 48 horas após a ciência, declinando o valor suplementar necessário
para integralização do seu crédito.
Não vislumbrando a possibilidade de autocomposição (art. 334, II, § 4º NCPC), cite-se a União, com a advertência que o prazo
para contestar observará o disposto no artigo 231 do NCPC.
Intimem-se.
Santos, 18 de maio de 2016.
DEC IS ÃO
ADISSEO BRASIL NUTRIÇÃO ANIMAL LTDA. propõe ação ordinária em face da UNIÃO e requer autorização para efetuar
o depósito judicial do valor integral do tributo, como meio de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
Inicialmente, anoto que o depósito integral e em dinheiro, do tributo discutido nos autos, é direito do contribuinte, que pode dele se
valer para fins de suspensão da sua exigibilidade (artigo 151, inciso II, do Código Tributário Nacional e Súmula 112 do STJ).
Destarte, autorizo à autora promover o depósito requerido, o qual deverá ser efetuado na Agência da Caixa Econômica Federal,
mediante DARF específico para essa finalidade, nos termos do artigo 1º da Lei nº 9.703/98.
Com a juntada do comprovante do depósito do valor do débito discutido nestes autos, referente à diferença resultante da
reclassificação das mercadorias importadas, objeto da DI nº 16/0268060-6, conforme Auto de Infração lavrado no processo administrativo nº
11128.721355/2016-91, cientifique-se, imediatamente, a Alfândega do Porto de Santos, a fim de que seja dado prosseguimento ao
desembaraço das mercadorias importadas.
Ressalvo à União o direito de verificar a exatidão e a integralidade dos valores, caso em que deverá suspender a exigibilidade do
crédito tributário, ou comunicar nos autos eventual insuficiência, no prazo de 48 horas após a ciência, declinando o valor suplementar necessário
para integralização do seu crédito.
Não vislumbrando a possibilidade de autocomposição (art. 334, II, § 4º NCPC), cite-se a União, com a advertência que o prazo
para contestar observará o disposto no artigo 231 do NCPC.
Intimem-se.
Santos, 18 de maio de 2016.
DECISÃO
MAERSK BRASIL BRASMAR LTDA impetrou o presente mandado de segurança, com pedido liminar, contra ato do
INSPETOR DA ALFÂNDEGA NO PORTO DE SANTOS, objetivando a desunitização da carga e a devolução do contêiner MSKU
599.028-3.
Afirma a impetrante, em suma, que a unidade de carga em comento está parada no Porto de Santos há 168 dias, descumprindo o
prazo legal estabelecido para instauração do processo de perdimento e destinação final das mercadorias abandonadas.
1. Conforme se depreende do disposto no art. 24, parágrafo único, da Lei nº 9.611/98, o contêiner possui existência autônoma e independente da
mercadoria que carrega. Eventual aplicação da pena de perdimento da carga não alcança o contêiner.
2. À luz do art. 18 da Lei n. 9.779/99, enquanto não aplicada a pena de perdimento, a mercadoria pertence ao importador, que pode sanar sua omissão
dando início ao despacho de importação.
3. Aplicação, no caso concreto, da Portaria MF nº 90/81, em razão da não identificação do importador. Peculiaridade que dispensa a imposição de pena
de perdimento para que seja efetuada a destinação da mercadoria, bastando, para tanto, que seja declarado o abandono dos bens importados.
4. Ainda assim, o simples decurso do prazo estipulado para caracterização do abandono não é suficiente, por si só, para inviabilizar o início do
despacho aduaneiro. É necessária e indispensável a existência de um pronunciamento formal por parte da administração pública, com a expressa "declaração de
abandono", precedida de regular processo administrativo - nos termos do procedimento estatuído pela Portaria MF nº 90/81 - ao longo do qual se garante ao
"importador ou quem de direito" a possibilidade de reivindicar as mercadorias antes de exarada a referida declaração de abandono.
5. Como, até o momento da impetração, o abandono não havia sido formalmente enunciado, vislumbra-se a perspectiva de o importador submeter as
mercadorias ao despacho aduaneiro de importação.
6. Somente com a aplicação da pena de perdimento - ou, como sucede no caso em apreço, após a formal "declaração de abandono" pela autoridade
administrativa - cessa a relação jurídica entre importador e transportador, por ser esse o momento em que a mercadoria importada sai da esfera de disponibilidade
do importador para passar à da União.
7. Logo, prematura a desunitização pretendida, pois, enquanto pendente o procedimento especial objetivando a declaração de abandono das
mercadorias, estas permanecem sob o domínio do importador.
8. A prova pré-constituída é requisito essencial e indispensável à impetração de mandado de segurança para proteger direito líquido e certo violado ou
ameaçado por ilegalidade ou abuso de poder de autoridade pública. In casu, revela-se insuficiente o acervo probatório carreado aos autos.
9. O conhecimento de embarque (bill of lading) anexado aos autos deixa claro que as condições estabelecidas, mediante as siglas "CY/CY"
determinam que a desunitização ocorrerá sob responsabilidade do importador.
10. Ressalte-se que controvérsias comerciais entre as empresas privadas não podem ser objeto deste processo.
(TRF 3ª Região, AMS 315822, Rel. Juiz Conv. HERBERT DE BRUYN, 6ª Turma, e-DJF304/10/2013)
Por tais razões, não havendo óbice ao prosseguimento do despacho aduaneiro, reputo prematuro, antes da decretação da pena
de perdimento e, consequentemente, da transferência do domínio sobre as mercadorias do importador para a União, autorizar a desunitização
pretendida, ante a continuidade deste plexo de relações jurídicas.
Diante dos motivos expostos, entendo ausentes os requisitos legais, INDEFIRO A LIMINAR pleiteada.
Expediente Nº 4359
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0011589-10.2008.403.6104 (2008.61.04.011589-6) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP129673 - HEROI JOAO PAULO
VICENTE) X HOTEL PRAIA DO PERNAMBUCO LTDA - ME X JOAO REIS DOS SANTOS FILHO X ROBERTO PARREIRA
FONTOURA
Considerando que o inadimplemento perdura desde junho/2008 (fl. 16) e restou frustrada a tentativa para citação dos requeridos nos endereços
indicados pela autora (fls. 32), intime-se a CEF a se manifestar acerca da ocorrência da prescrição.Int.
MANDADO DE SEGURANCA
0200127-97.1993.403.6104 (93.0200127-0) - ADUBOS TREVO S/A-GRUPO TREVO(SP035873 - CELESTINO VENANCIO
RAMOS) X CHEFE DO SERVICO DE TRANSPORTES AQUAVIARIOS EM SANTOS
Tendo em vista o desarquivamento dos autos, requeira o impetrante o que for de seu interesse no prazo de 05 (cinco) dias.No silêncio,
retornem os autos ao arquivo.Int.
0202661-14.1993.403.6104 (93.0202661-2) - INTERNATIONAL REEFER SERVICE(SP084357 - NICEU LEME DE MAGALHAES
FILHO) X DELEGADO DA RECEITA FEDERAL EM SANTOS-SP
Vistos em Inspeção.Dê-se ciência às partes da descida dos autos do Eg. TRF da 3ª Região para que requeiram o que for de seu interesse no
prazo de 05 (cinco) dias.Nada sendo requerido, remetam-se os autos ao arquivo findo.Int.
0034649-03.1994.403.6104 (94.0034649-2) - BASF S/A(SP043152 - JEFERSON WADY SABBAG) X UNIAO FEDERAL(Proc. 91 -
PROCURADOR E SP119729 - PAULO AUGUSTO GRECO)
Tendo em vista o desarquivamento dos autos, requeira o impetrante o que for de seu interesse no prazo de 05 (cinco) dias.Nada sendo
requerido, retornem os autos ao arquivo.Int.
0201213-35.1995.403.6104 (95.0201213-5) - BASF S/A(SP043152 - JEFERSON WADY SABBAG) X INSPETOR DA ALFANDEGA
DO PORTO DE SANTOS
Dê-se ciência às partes da descida dos autos do Eg. Tribunal Regional Federal da 3ª Região para que requeiram o que for de seu interesse no
prazo de 05 (cinco) dias.Nada sendo requerido, remetam-se os autos ao arquivo findo.Int.
0201483-25.1996.403.6104 (96.0201483-0) - BASF S/A(SP043152 - JEFERSON WADY SABBAG E SP119729 - PAULO AUGUSTO
GRECO) X INSPETOR DA ALFANDEGA NO PORTO DE SANTOS
Tendo em vista o desarquivamento dos autos, requeira o impetrante o que for de seu interesse no prazo de 05 (cinco) dias.Nada sendo
requerido, retornem os autos ao arquivo.Int.
0204714-60.1996.403.6104 (96.0204714-3) - M CASSAB COM. E IND. LTDA(SP110621 - ANA PAULA ORIOLA DE RAEFFRAY
E SP173624 - FRANCO MAURO RUSSO BRUGIONI) X INSPETOR DA ALFANDEGA NO PORTO DE SANTOS
Dê-se ciência às partes da descida dos autos do Eg. Tribunal Regional Federal da 3ª Região para que requeiram o que for de seu interesse no
prazo de 05 (cinco) dias.Nada sendo requerido, remetam-se os autos ao arquivo findo.Int.
4ª VARA DE SANTOS
DECISÃO
RICARDO BAETA DA COSTA BRITES , qualificado na inicial, impetrou o presente mandado de segurança, com
pedido de liminar, contra ato do Sr. REITOR DA UNIMONTE- UNIVERSIDADE DO MONTE SERRAT, objetivando a concessão de
segurança nos seguintes termos, in verbis”: (...) determinar que a autoridade coatora impetrada abstenha-se de criar óbices aos exercícios
de direitos da impetrante, mormente de obter a sua rematrícula (...).”
Alega o Impetrante que obteve financiamento estudantil através de contrato FIES, e passou a frequentar o curso superior de
Engenharia Civil. Contudo, não logrou êxito no aditamento ao contrato para o presente ano letivo em razão de problemas no site do FIES.
Aduz ter sido proibido de realizar sua rematrícula, pois estaria em mora.
Sustenta, ainda, que por diversas vezes tentou junto à instituição resolver o problema, todavia, sem êxito.
Diferido o exame da liminar postulada, notificada, a autoridade impetrada prestou informações, defendendo a legalidade do
ato atacado.
É o resumo do necessário.
Em que pese o arrazoado trazido na prefacial, em sede de cognição sumária, não antevejo a relevância dos fundamentos da
impetração, conquanto a solução da controvérsia requer dilação probatória. Conforme se depreendo do trecho abaixo transcrito, há
controvérsia não elucidada por meio das provas produzidas nos autos.
Isto porque, o prazo para o comparecimento ao banco, era de 15/04/2015 até 07/12/2-15, como podemos observar
do referido documento.
O Impetrante ao comparecer ao banco, teve a negativa da contratação, sob a alegação de que havia ocorrido um
erro, entretanto, sem explicação de qual seria.
Ressalta-se que não há que reputar tal falha à Universidade, eis que a parte que lhe cabia no processo de
contratação, já havia sido realizada.
Conforme documento encartado à inicial, sob o protocolo nº 1608315, respondido pelo MEC, há a informação de
que o aditamento foi iniciado, no entanto, pela existência de inconsistência, o procedimento estava em análise.
A atual situação do Impetrante no sistema SisFies, é de “validado para contratação”, ou seja, o próximo passo é a
contratação com a instituição bancária, momento em que deverá ser entregue o DRM (Documento de Regularidade de Matrícula).
Este documento tem novo prazo de validade: de 01/03/2016 até 18/03/2016.(...)
Neste diapasão resta necessário que o Impetrante compareça ao banco responsável, entregando o aludido DRM e, se
não houver nenhum entrave, o aditamento de 2015/01 passará para contratado.
Urge consignar que o mesmo já se encontra disponível para ser retirado por este na Instituição Impetrada.
Apenas e tão somente após a finalização do aditamento de 2015/01, será possível aditar o de 2015/02, e então,
efetuar a matrícula para 2016/01. Logo, é necessário aguardar a análise do banco para que a Universidade receba a informação de
contratação ou não, acerca dos aditamentos pendentes, razão pela qual sua matrícula não foi deferida (haja vista a ausência de
repasse referente aos dois semestres do ano de 2015).”
Nestas condições, não há elementos concretos na presente demanda capazes de aferir a ilegalidade e/ou abuso de poder
praticado(a)(s) pelo Sr. Reitor, quando nega a realização da rematrícula.
Ausente, portanto, a relevância dos fundamentos da impetração, resta prejudicada a alegação do “periculum in mora”.
Juíza Federal
Expediente Nº 8447
MONITORIA
0004761-27.2010.403.6104 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X NATHALIA FERNANDES
BEZERRA BRASIL(SP036469 - ORIVALDO RODRIGUES NOGUEIRA) X MARIA DE FATIMA BEZERRA
Defiro o postulado pela CEF e designo audiência de tentativa de conciliação para o dia 23/06/2016, às 16.00 horas. Intime(m)-se a(s)
requerida(s) por mandado.Int.
0009061-90.2014.403.6104 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP129673 - HEROI JOAO PAULO VICENTE) X JAEL BRASIL
ALCANTARA FERREIRA(SP081301 - MARCIA FERREIRA SCHLEIER)
Vistos em inspeção.Converto o julgamento em diligência.O contrato de empréstimo constitui documento indispensável à propositura da presente
ação monitória (art. 700 do CPC/2015). Desse modo, pedindo vênia ao prolator do despacho de fls. 73, intime-se a CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL para que providencie a juntada do contrato de crédito pessoal a que se refere os demonstrativos de débito de fls. 20/21 e 22/26,
demonstrando, ainda, a utilização do crédito pelo devedor.Prazo: 15 (quinze) dias (art. 321 do CPC).Int.
0000513-42.2015.403.6104 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP129673 - HEROI JOAO PAULO VICENTE) X ARNALDO
MARCOS DO NASCIMENTO FRANCO(SP209074 - FAUSTINO GRANIERO JUNIOR)
Em atendimento ao solicitado pelo executado, DESIGNO AUDIÊNCIA DE TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO para o dia 23/06/2016, às
16.00 horas. A intimação da parte autora se dará na pessoa de seu advogado. Int.
EMBARGOS A EXECUCAO
0004076-44.2015.403.6104 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0009186-58.2014.403.6104) BEFAPI RIO
MATERIAIS SERVICOS REPAROS E CONTAINERS LTDA X MARIA VALDENEIDE DOS SANTOS X HUMBERTO DOS
SANTOS(SP340717 - FABRICIO DIAS SANTANA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP209960 - MILENE NETINHO JUSTO
MOURAO)
Com o fim de propiciar a composição do débito, designo audiência de tentativa de conciliação para o dia 23/06/2016, às 15.30_
horas.Intimem-se as partes na pessoa de seus I. advogados.Int.
5ª VARA DE SANTOS
Expediente Nº 7722
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0011475-47.2003.403.6104 (2003.61.04.011475-4) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X SUELI OKADA(SP230306 -
ANDERSON REAL SOARES) X SONIA REGINA MARATEA(SP180766 - MÁRIO TADEU MARATEA) X GILDA DE CASTRO
ALVES
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 349/1134
Intimem-se as defesas das acusadas Sueli Okada e Sônia Regina Maratea para apresentar alegações finais por memoriais, no prazo de cinco
dias, conforme determinado à fl. 583.
0000366-31.2006.403.6104 (2006.61.04.000366-0) - JUSTICA PUBLICA X ERISMAR MORAES DE CARVALHO(SP196549 -
RODRIGO MUNHOZ JOSÉ) X AGUIMAR MORAES DE CARVALHO(SP196549 - RODRIGO MUNHOZ JOSÉ)
Vistos.Compulsando os autos, verifica-se que houve a inversão na ordem de apresentação das alegações finais pelas partes.Desse modo, para
evitar futura alegação de nulidade, abra-se vista à defesa dos acusados Aguimar Moraes de Carvalho e Erismar Moraes de Carvalho para
apresentarem novas alegações ou ratificar as que já foram ofertadas.Após, com a manifestação ou no silêncio, voltem-me conclusos para
sentença.
0003954-41.2009.403.6104 (2009.61.04.003954-0) - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X JOAO CARLOS DE LIMA(SP173758 -
FÁBIO SPÓSITO COUTO) X NADIM GANNOUM FERNANDES(SP126245 - RICARDO PONZETTO E SP290801 - LUIZ
GUSTAVO GUAZZELLI BRAGA DE SIQUEIRA) X CARLOS EDUARDO CANNO(SP023639 - CELSO CINTRA MORI E
SP159530 - MÁRIO PANSERI FERREIRA E SP237854 - LOURIVAL LOFRANO JUNIOR) X ALTAMIRO LUCAS DE SOUZA
JUNIOR(SP215615 - EDUARDO DIAS DURANTE E SP332861 - GUILHERME GUISSONE MARTINS) X ANTONIO PEREIRA
SIMAS NETO X BENEDITO AMPARO FILHO
Vistos.Designo o dia 21 de setembro de 2016, às 14 horas para a realização de audiência de instrução quando serão inquiridas as testemunhas
arroladas pela defesa. Providencie a Serventia a intimação das testemunhas José Rodrigues Ferreira de Freitas, arrolada por Nadim Gannoum
Fernandes; Antônio Marcílio de Oliveira, Letícia de Almeida, Kassia Cristina dos Santos e Bruno Tavares e Silva, arroladas por João Carlos de
Lima; Alexsander Santos Gomes e Marcelo Almeida da Silva, arroladas por Altamiro Lucas de Souza Júnior e; Dr. Marcelo Gonçalves da
Silva, Rogério Bento, Álvaro José Lopes da Nova, Wanderson da Silva Cantalice, Idalberto dos Santos Gomes Junior, Raul Soares Silva e
Adriano Hernandes Fajardo, arroladas por Carlos Eduardo Canno. Notifique-se o superior hierárquico da testemunha Dr. Marcelo Gonçalves
da Silva, nos termos do art. 221, 3º, do Código de Processo Penal.Expeça-se o necessário em relação aos réus.Esclareço que as testemunhas
Paulo Roberto Santos de Oliveira, Walter Ramos Del Vecchio, Vidal Jonas de Freitas Costa e Marcelo Augusto dos Santos comparecerão ao
ato independentemente de intimação, conforme requerido à fl. 317.Ficam autorizadas às defesas a substituírem as testemunhas de antecedentes
por declarações escritas, devendo apresentá-las em audiência.Depreque-se à Subseção de São Paulo - SP a inquirição da testemunha Robson
Saraiva, arrolada por Carlos Eduardo Canno, solicitando o cumprimento no prazo de 40 (quarenta) dias. Dê-se ciência às defesas da efetiva
expedição da carta precatória.Oportunamente, serão designados os interrogatórios dos réus.Ciência ao MPF. Publique-
se.XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXCiência
às defesas da expedição da carta precatória nº 187/16 à Subseção Judiciária de São Paulo/SP para inquirição de testemunha.
0011331-24.2013.403.6104 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 91 - PROCURADOR) X EMBRAPORT EMPRESA
BRASILEIRA DE TERMINAIS PORTUARIOS S/A(SP296072 - ISABELLA LEAL PARDINI E SP313473 - LUIZA MOREIRA
PEREGRINO FERREIRA) X RODNEI OLIVEIRA DA SILVA X JOAO CARLOS DE OLIVEIRA RIBEIRO X CLAUDIOMIRO
MACHADO X CESAR RODRIGUES ALVES(SP197607 - ARMANDO DE MATTOS JUNIOR E SP276180 - GABRIEL DONDON
SALUM DA SILVA SANT ANNA)
Intimem-se as defesas dos acusados Rodnei Oliveira da Silva, João Carlos de Oliveira Ribeiro, Claudiomiro Machado e César Rodrigues Alves
para apresentar alegações finais por memoriais, no prazo de cinco dias, conforme determinado à fl. 495.
0006582-27.2014.403.6104 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X ALAN OTACILIO PEREIRA(SP131240 - DANIEL DA SILVA
OLIVEIRA)
Vistos.ALAN OTACÍLIO PEREIRA foi denunciado como incurso nas penas do artigo 1º, inciso I, da Lei n.º 8.137/1990, em razão da prática
das condutas que foram assim descritas pelo Ministério Público Federal:(...) ALAN OTACILIO PEREIRA, na qualidade de sócio
administrador da empresa ALAN AUTOMÓVEIS DO LITORAL - EPP, reduziu tributo federal mediante a conduta de omitir informação às
autoridades fazendárias, restando incurso no artigo 1º, I da lei 8.137/1990.Consta dos autos que a empresa de ALAN OTACILIO PEREIRA
não apresentou à tributação a totalidade das suas receitas no ano de 2008.Apurou-se através da Declaração de Informações Econômico-
Fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ, que o denunciado na efetiva administração de sua empresa ALAN AUTOMÓVEIS DO LITORAL - EPP
informou receitas no ano de 2008 no montante de R$ 97.044,86, declarando os respectivos tributos através de Declarações de Débitos e
Créditos Tributários Federais - DCTF.Entretanto, por meio de documentos e informações obtidas perante instituições financeiras a Receita
Federal constatou que a empresa ALAN AUTOMÓVEIS DO LITORAL - EPP obteve receitas no ano de 2008 no valor de R$
14.772.740,54 (fls. 07/09 e 89/97).Com a omissão de informações às autoridades fazendárias, o denunciado reduziu milhões em tributos.O
crédito tributário foi definitivamente consolidado em 08/05/2013 no total de R$ 3.381.633,77, não sendo pago ou incluindo no regime de
parcelamento (fls. 14/41).2 - A AUTORIA E MATERIALIDADEA materialidade é comprovada pela cópia impressa do Termo de
Constatação da Receita Federal (fls. 89/97), bem como, pelo oficio da Procuradoria da Fazenda Nacional de Santos (fls. 14/41).Em relação à
autoria, o denunciado é quem administra a empresa ALAN AUTOMÓVEIS DO LITORAL LTDA-ME, fato confirmado pelo próprio ALAN
OTACILIO PEREIRA, em depoimento à Polícia Federal (fls. 73/74).Marliete da Silva Pereira sócia e mãe de ALAN OTACILIO PEREIRA e
seu contador Mario Gonçalves de Azevedo Júnior também o apontaram como único administrador da empresa ALAN AUTOMÓVEIS DO
LITORAL LTDA-ME e responsável pelas informações prestadas à Receita Federal (fl. 84 e fls. 121/122). (...) (sic. fls. 144/145).Recebida a
denúncia em 17.09.2014 (fls. 148/vº), o réu foi regularmente citado (fl. 161) e apresentou resposta à acusação (fls. 162/168). Ratificado o
recebimento da denúncia (fls. 171/172), foi inquirida a testemunha arrolada e realizado o interrogatório do réu (fls. 199 e 213). Superada a fase
do art. 402 do Código de Processo Penal, as partes apresentaram alegações finais às fls. 216/218vº e 226/228. O Ministério Público Federal
requereu a condenação do réu nos termos da denúncia, uma vez que comprovadas a materialidade e autoria delitivas. Pugnou o reconhecimento
do vultoso montante em tributos suprimido para efeito de majoração da pena em patamar muito mais elevado que o mínimo. A seu turno, a
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defesa sustentou, preliminarmente, a nulidade do processo, em razão do indeferimento do pedido de produção de prova pericial contábil.
Quanto ao mérito, a defesa argumentou que o acusado não deixou de prestar as informações requisitadas pela Receita Federal, que a diferença
de receita constatada não seria tributável, motivo pelo qual não foi declarada.Salientou que o faturamento sujeito a tributação corresponderia à
diferença entre venda e compra, sendo que a Receita considerou apenas os valores referentes ás notas fiscais de venda, que era o valor
repassado pelas instituições financeiras a título de financiamento. Alegou que a declaração de receita pelo sistema de lucro presumido foi
informada, e asseverou que a autuação ocorreu por má-fé do auditor-fiscal. Pleiteou absolvição aduzindo estar comprovado que não houve
crime, consoante confirmado pelo depoimento da testemunha. É o relatório.Inicialmente, não há justificativa para o acolhimento da suscitada
nulidade do processo em decorrência ter sido indeferido requerimento formulado pela defesa para a produção de prova pericial contábil, que
deve ser rechaçada com fundamento na regra dos arts. 563 e 566 do Código de Processo Penal.Com efeito, mostra-se prescindível a
realização de perícia contábil à apuração da verdade, uma vez que, verifica-se o exaurimento da questão através do procedimento
administrativo fiscal, onde foi apresentada para análise a documentação contábil pertinente da empresa ALAN AUTOMÓVEIS DO LITORAL
LTDA. (recibo de entrega de mídia CD contendo os arquivos contábeis e fiscais solicitados à fl. 13 do PAF nº. 15983.720496/2012-34 -
mídia CD anexada à fl. 05 do Apenso I - Peças de Informação PI 1.34.012.000399/2013-89), por intermédio do contador constituído
(instrumento de mandato à fl. 14 do PAF nº. 15983.720496/2012-34 - mídia CD anexada à fl. 05 do Apenso I - Peças de Informação PI
1.34.012.000399/2013-89). Prosseguindo, observo que a materialidade delitiva está comprovada pelos documentos que integram a
Representação Fiscal para Fins Penais nº. 15983.720084/2013-85 (Apenso I - Peças de Informação PI 1.34.012.000399/2013-89), que
demonstram a ocorrência de omissão de rendimentos, com encerramento do procedimento administrativo fiscal, apuração e constituição
definitiva dos créditos tributários, ao final encaminhados para inscrição em dívida ativa, representados pelas inscrições nºs 80.2.13004077-81,
80.6.13.013565-86, 80.6.13.013566-67 e 80.7.13.005404-45 (fl. 14), que atingiram a soma correspondente ao montante original de R$
1.022.285,18 (fl. 03 do PAF nº. 15983.720496/2012-34 - mídia CD anexada à fl. 05 do Apenso I - Peças de Informação PI
1.34.012.000399/2013-89).A sustentada inexistência da prática de omissão de informações de receitas, ao fundamento de Receita Federal ter
considerado apenas valores referentes às notas fiscais de venda que correspondiam aos repasses feitos pelas instituições financeiras decorrentes
de contratos de financiamentos, que não seriam tributáveis ou sujeitos à declaração, na realidade revela questionamento quanto à legalidade na
apuração e constituição dos créditos tributários no decorrer do procedimento administrativo fiscal, tema esse que deveria ter sido arguido
através do manejo de impugnação na seara administrativa, o que não se verificou. Por sua vez, a autoria do delito deriva da análise do conjunto
probatório. Com efeito, a Ficha Cadastral Simplificada da empresa ALAN AUTOMÓVEIS DO LITORAL LTDA. anexada às fls. 77/78 (fls.
556/557 do PAF nº. 15983.720496/2012-34 - mídia CD anexada à fl. 05 do Apenso I - Peças de Informação PI 1.34.012.000399/2013-89)
e a consulta CNJP anexadas às fls. 60/65, demonstram que o acusado era o responsável pela administração da empresa com participação
majoritária na sociedade. Em seu interrogatório perante o Delegado de Polícia Federal, o acusado declarou que era o proprietário responsável
pela gerência e administração da ALAN AUTOMÓVEIS DO LITORAL LTDA. ao tempo dos fatos, e que sua mãe MARLIETE DA SILVA
PEREIRA apenas compunha o quadro social sem exercer qualquer ato de gerência ou administração (fls. 73/74), o que foi confirmado por ela à
autoridade policial (fl. 84). Ouvida em juízo, a testemunha Mário Gonçalves de Azevedo Júnior, contador da empresa ALAN AUTOMÓVEIS
DO LITORAL LTDA., declarou que somente tomou conhecimento do auto de infração relacionado ao ilícito tributário quando foi chamado
para depor em sede de inquérito, e não à época dos fatos, e acrescentou que a sociedade já se encontrava encerrada, e por esse motivo acha
que o réu também não tenha tomado conhecimento. Esclareceu que o ramo de comércio de carros usados é atípico, e que para efeito de
cálculo do imposto de renda consta da declaração apenas o valor do lucro obtido na venda. Confirmou haver apresentado à Receita Federal
documentos contábeis que dispunha ao tempo,.Revelou que o acusado não lhe fornecia os contratos de financiamento para efeito de lançamento
contábil, os quais eram feitos com base nas notas fiscais. Afirmou não saber precisar sobre valores de receitas movimentadas, bem como
explicar o porquê de ter sido originado o vultoso crédito tributário que atingiu a soma de mais de catorze milhões de reais.Narrou que o réu
enfrentou problemas financeiros que levaram ao encerramento da empresa, e a ocorrência de episódios de invasão da loja por consumidores,
que queimaram veículos e causaram depredação do estabelecimento. Asseverou não ter como afirmar se houve colapso financeiro da
sociedade, e não soube dizer se posteriormente o acusado abriu outro negócio. A testemunha ratificou o teor das declarações prestadas por ela
na fase de inquérito (fls. 121/122), que se coadunam com o teor do declarado na etapa judicial (fls. 198/200).Interrogado, ALAN OTACÍLIO
PEREIRA alegou que os recolhimentos de tributos devidos foram feitos normalmente, com base de cálculo sobre as receitas auferidas com a
venda dos veículos sem considerar o valor total da operação financeira.Afirmou desconhecer as razões que fundamentaram a lavratura do auto
de infração pela Receita Federal que levou ao lançamento do crédito tributário, e tampouco saber quanto à existência de eventual execução
fiscal decorrente. Declarou que tudo relacionado à parte fiscal ficava a cargo do contador, inclusive com relação ao encerramento da sociedade
ALAN AUTOMÓVEIS DO LITORAL LTDA., cuja efetiva ocorrência não soube precisar.Registrou que não recebeu nenhuma notificação ou
informação da Receita Federal referente ao procedimento administrativo fiscal. Reiterou o declarado em sede policial, no sentido de que sua
mãe, Marliete da Silva Pereira, apenas figurava como sócia no contrato social, não participando da gerência e administração da sociedade.Por
fim, externou que o fechamento das duas lojas da ALAN AUTOMÓVEIS DO LITORA L LTDA. ocorreu no ano de 2012, quando não
conseguia mais gerir a administração da empresa. Sem possibilidade de continuar aberta em funcionamento, a empresa terminou encerrada com
muitos débitos e créditos, além de muitos consumidores insatisfeitos que chegaram a depredar o estabelecimento e ingressaram com ações
judiciais, tudo em meio a grande comoção da população, inclusive noticiada pela imprensa local. Destacou que sempre teve um padrão de vida
moderado, e que recolhia entre dois mil e quinhentos e três mil e quinhentos reais mensais de ICMS pela empresa (fl. 213). Da análise de todo
o processado, compreendo que a prova oral produzida não é suficiente para elidir a materialidade delitiva, que foi constatada através de
procedimento administrativo fiscal que se apresenta regularmente desenvolvido. O mesmo se verifica, com relação à responsabilidade do réu
pela omissão de receitas apontada na denúncia. De fato, foi apurado pela autoridade fiscal a movimentação de receitas no porte de milhões de
reais, entretanto o denunciado declarou rendas no valor de R$ 97.044,86 referente ao ano-calendário 2008. Merece destaque o fato de que,
de acordo com a legislação de regência, a partir dos depósitos decorrentes dos contratos de financiamento e leasing realizados em contas da
sociedade, o acusado adquiriu a disponibilidade econômica dos respectivos valores, perfazendo o conceito de rendimento percebido. Ocorre
que o acusado não comprovou, mediante documentação hábil e idônea, a origem de tais recursos, quando instado a fazê-lo pelo Fisco,
incidindo, pois, na omissão preconizada pelo art. 42, caput, da Lei nº 9.430/1996. Verificada, portanto, violação ao dever jurídico de prestar
informações verdadeiras às autoridades fazendárias e a consequente redução do tributo, resta configurado o delito previsto no art. 1º, da Lei nº
8.137/1990.Ressalto que, embora tenha alegado, a defesa não logrou demonstrar de modo efetivo que o acusado não tinha a disponibilidade
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 351/1134
financeira sobre os valores identificados em sua movimentação bancária. Saliento não estar configurada a hipótese de inexigibilidade de conduta
diversa, causa supralegal de exclusão da culpabilidade, dada a ausência de prova cabal e irretorquível da sua ocorrência.Ressalto que o
acusado não refutou os valores movimentados; limitou-se a afirmar não ter recebido nenhuma notificação da Receita Federal para exercer sua
defesa administrativa. No entanto, extrai-se do procedimento administrativo fiscal que a Receita realizou a emissão de dez notificações à pessoa
do acusado para que se justificasse e declarasse se reconhecia ou rejeitava as receitas informadas pelas instituições financeiras.Merece atenção
o fato de que todas as notificações foram realizadas no endereço fiscal informado pelo acusado, que segundo declaração por ele prestada em
14.04.2014, era o mesmo endereço que residia à época (fls. 73/74). Ademais, insta acentuar, foi apresentada documentação fiscal contábil por
intermédio de contador constituído por instrumento de mandato, além de pedido de dilação de prazo. Inocorrente, assim, violação ao sagrado
direito de defesa.À luz desses elementos, concluo que as provas coligidas são suficientes para sustentar a procedência da denúncia, emergindo
certo que a conduta do acusado foi consciente e voluntária, exercitada com o fim de suprimir tributo, pois, conforme acima demonstrado,
movimentou altas somas em contratos de financiamentos, leasing e de intermediações, declarando ao Fisco valores ínfimos a título de
rendimentos.De outra parte, é inegável que em razão de sua condição de comerciante e administrador, ao agir com desídia no cumprimento de
suas obrigações tributárias, assumiu o risco não só de ser cobrado pelo Fisco, como também de ser responsabilizado criminalmente por seus
atos. Reputo, assim, bem aperfeiçoado o agir do denunciado ao tipo do art. 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/1990, uma vez que comprovado que,
em razão da forma de agir por ele adotada, houve omissão de informação quanto à renda auferida e consequente supressão de imposto de
renda no porte de origem de R$ 1.022.285,18, ocorrendo lançamento definitivo.Vale dizer, uma vez que ocorrida a supressão de tributos, a
espécie se amolda ao tipo do art. 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/1990, que se cuida de crime de resultado. Nesse sentido é a lição de Paulo José
da Costa Junior , quando do trato da incidência do art. 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/1990. Confira-se:Observe-se ainda que o presente inciso I
mantém estrita relação com o inciso I do art. 2º, que incrimina fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou
empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo.Em ambos os dispositivos é incriminada a omissão de
informação ao Fisco, ou a prestação de declarações falsas às autoridades fazendárias.Entretanto, para que se realize o crime tipificado no inciso
I do art. 1º, que é crime de resultado, indispensável que, em razão da omissão ou da falsidade, haja efetiva supressão de tributo devido, ou sua
redução. O artigo seguinte, ao revés, contenta-se com a declaração falsa ou com a omissão, desde que visem ao não pagamento, ou ao
pagamento reduzido de tributo.Reputo impositivo, pois, o acolhimento da denúncia, para condenar o réu ALAN OTACÍLIO PEREIRA às
penas do art. 1º, inciso I, da Lei nº. 8.137/1990. Passo à dosimetria da pena.Verificando que o réu ALAN OTACÍLIO PEREIRA, agindo de
forma livre e consciente, omitiu receitas passíveis de tributação, e que essa omissão importou a supressão de tributo de vultosa quantia arbitrada
na origem em R$ 1.022.282,18 (fl. 03 do PAF nº. 15983.720496/2012-34 - mídia CD anexada à fl. 05 do Apenso I - Peças de Informação
PI 1.34.012.000399/2013-89); constatando que o réu não possui registro de antecedentes nos termos da Súmula 444/STJ, entendo como
necessária e suficiente para a reprovação e prevenção das ações apuradas a aplicação da pena-base em patamar acima do mínimo legal em 2
(dois) anos e 4 (quatro) meses de reclusão, em regime aberto.Prosseguindo, por não verificar a ocorrência de circunstâncias agravantes ou de
atenuantes, nem a incidência no caso da causa especial de aumento ou diminuição, mantenho a pena-base fixada em 2 (dois) anos e 4 (quatro)
meses de reclusão, que torno definitiva diante da ausência de outras causas de aumento ou diminuição.Na forma do art. 8º da Lei nº
8.137/1990, condeno o réu, ademais, ao pagamento de 11 (onze) dias-multa, em consonância com o critério antes utilizado na fixação da pena
corporal, que deverão ser calculados à razão do equivalente, por dia, a 14 (quatorze) BTN - Bônus do Tesouro Nacional, pela afronta ao art.
1º da Lei nº 8.137/1990. O valor da pena pecuniária foi estabelecido no mínimo legal por não haver nos autos demonstração de o réu ostentar
situação econômico financeira privilegiada.Por entender que o réu preenche os requisitos elencados no artigo 44 do Código Penal, na forma do
2º da previsão legal citada, substituo a pena privativa de liberdade aplicada por penas restritivas de direito, consistentes na prestação de
serviços à comunidade ou a entidades públicas (art. 46, parágrafos 1º e 3º, Código Penal), bem como por limitação de fim de semana (art. 48
do Código Penal), cujos critérios de cumprimento serão estabelecidos pelo Juízo das Execuções Penais do local de sua residência. Por não
estarem presentes os requisitos inscritos no art. 312 do Código de Processo Penal, fica assegurado ao réu o direito de recorrer em
liberdade.Dispositivo.Diante de todo o exposto, condeno ALAN OTACÍLIO PEREIRA (RG nº. 26.754.014-0 SSP/SP, CPF nº.
275.972.348-80) ao cumprimento de 2 (dois) anos e 4 (quatro) meses de reclusão, em regime inicial aberto, pena esta substituída por duas
restritivas de direitos, consistentes em prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, e limitação de fim de semana, ambas pelo
prazo da pena privativa de liberdade substituída, na forma e condições a serem definidas pelo juízo da execução penal, e ao pagamento de 11
(onze) dias-multa, que deverão ser calculados à razão do equivalente, por dia, a 14 (quatorze) BTN - Bônus do Tesouro Nacional, pelas
condutas aperfeiçoadas ao tipo do art. 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/1990.Arcará o réu com as custas processuais.Após o trânsito em julgado,
proceda-se ao lançamento do nome do réu no rol dos culpados, comunicando-se à Justiça Eleitoral (art. 15, inciso III, da Constituição Federal)
e aos órgãos de identificação de praxe. Remetam-se os autos ao SUDP para anotação da nova situação processual do réu. P.R.I.O.C.
6ª VARA DE SANTOS
Expediente Nº 5599
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 352/1134
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0004616-68.2010.403.6104 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X ANTONIO DI LUCA(SP205450 - JOSE RICARDO BRITO DO
NASCIMENTO) X MIRTES FERREIRA DOS SANTOS(SP030573 - YARA ABUD DE FARIA) X ANTONIO LUIZ BAPTISTA
FILHO(SP093514 - JOSE LUIZ MOREIRA DE MACEDO E SP173758 - FÁBIO SPÓSITO COUTO E SP112654 - LUIZ ANTONIO
DA CUNHA CANTO MAZAGAO) X PEDRO DE LUCCA FILHO(SP127964 - EUGENIO CARLO BALLIANO MALAVASI E
SP191770 - PATRICK RAASCH CARDOSO E SP248306 - MARCO AURELIO MAGALHÃES JUNIOR) X PAULO EDUARDO
TUCCI(TO003321 - FERNANDO MONTEIRO REIS) X MAURICIO TOSHIKATSU LYDA(SP203901 - FERNANDO FABIANI
CAPANO E SP267440 - FLÁVIO DE FREITAS RETTO E SP158722 - LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA) X EDGAR RIKIO
SUENAGA(SP186653 - LUIZ FERNANDO SABO MOREIRA SALATA E SP179491 - ANDRÉ GUSTAVO SABO MOREIRA
SALATA) X ANTONIO CARLOS VILELA(SP268523 - ELIESER APARECIDO PIO DE SOUZA) X MANUEL DOS SANTOS
SIMAO(SP187854 - MARCOS RIBEIRO MARQUES) X RENATO ALBINO(SP150799 - MAURICIO CARLOS BORGES PEREIRA)
Fls. 3136: defiro a retirada dos autos pela defesa do corréu ANTONIO DI LUCA para cópias. Como já decidido, os D. Defensores não
foram recentemente constituídos, devendo os mesmos ter ciência de todo o processado até a intimação para apresentação dos
Memorias.Diante da certidão supra e do lapso de tempo decorrido, intimem-se os defensores constituídos dos corréus ANTONIO DI LUCA,
EDGARD RIKIO SUENAGA, E RENATO ALBINO para apresentação de memoriais, nos termos do Artigo 403, 3º do Código de Processo
Penal, sob pena de cominação de multa, que desde já fixo em R$ 3.000,00 (três mil reais), nos termos do Art. 265, caput, do Código de
Processo Penal, intimando-se também de que, decorrido o prazo sem manifestação, será nomeado defensor dativo para exercer o múnus da
defesa.Sem prejuízo, dê-se ciência ao Ministério Público Federal do contido às fls. 3011/3012, 3107/3108 e 3090/3094. Após, voltem
conclusos.
Expediente Nº 5600
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0003040-74.2009.403.6104 (2009.61.04.003040-8) - JUSTICA PUBLICA X MARCIA APARECIDA ALVES(SP180185 - LUIZ
AMERICO DE SOUZA) X ROGERIO DA SILVA(SP180185 - LUIZ AMERICO DE SOUZA)
Homologo a desistência da oitiva da testemunha de defesa PEDRO DA SILVA.Manifeste-se a defesa sobre a certidão negativa de fls.373,
informando endereço válido, no prazo de 3 dias, sob pena de preclusão.
0000302-45.2011.403.6104 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X ABELARDO SALLES DE CASTRO(SP093514 - JOSE LUIZ
MOREIRA DE MACEDO E SP112654 - LUIZ ANTONIO DA CUNHA CANTO MAZAGAO E SP173758 - FÁBIO SPÓSITO
COUTO) X ANIBAL MARTINS DIAS JUNIOR(SP199961 - EDNEY ALVES SIQUEIRA) X DARCY DI LUCA(SP176675 - DAVID
DE SOUZA CAMPOS MARTINS FIGUEIREDO) X EDUARDO DOS SANTOS ARAUJO(SP199961 - EDNEY ALVES SIQUEIRA) X
FABIO ROGERIO DE SOUZA(SP023183 - ANTONIO CLAUDIO MARIZ DE OLIVEIRA E SP123013 - PAOLA ZANELATO E
SP125822 - SERGIO EDUARDO M DE ALVARENGA E SP162093 - RODRIGO SENZI RIBEIRO DE MENDONÇA E SP154097 -
RENATA CASTELLO B M DE O M DE ALVARENGA E SP206363 - NEWTON DE SOUZA PAVAN E SP199379 - FAUSTO
LATUF SILVEIRA E SP248617 - RENATA CESTARI FERREIRA E SP296099 - RINALDO PIGNATARI LAGONEGRO JUNIOR) X
FRANCISCO VIEIRA RAMOS FILHO(SP020685 - JOSE ROBERTO BATOCHIO E SP123000 - GUILHERME OCTAVIO
BATOCHIO E SP130856 - RICARDO LUIZ DE TOLEDO SANTOS FILHO E SP203954 - MARCIA BATISTA COSTA PEREIRA E
SP176078 - LEONARDO VINÍCIUS BATTOCHIO) X JOSE LUIZ GUEDES GOMES MORAIS(SP199961 - EDNEY ALVES
SIQUEIRA) X JULIA ECILA MATTOS DI LUCA(SP176675 - DAVID DE SOUZA CAMPOS MARTINS FIGUEIREDO) X LUIZ
ALBERTO PORTA NOVA ZARIF(SP129403 - FABIO ROGERIO DE SOUZA E SP257615 - DANIELLE MACHADO AMORIM
AFONSO E SP284001 - ALINE DA PAIXÃO CARVALHO E SP303514 - KELLY VANESSA DA SILVA) X LUIZ ROBERTO
FRANCA RUTIGLIANO
Expediente Nº 5601
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0004785-16.2014.403.6104 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003148-30.2014.403.6104) MINISTERIO
PUBLICO FEDERAL(RS049202 - EDUARDO SCHMIDT JOBIM) X TIAGO FIGUEIREDO GOMES(SP089140 - FRANCISCO
ASSIS HENRIQUE NETO ROCHA) X LUZIA ELAINE DE SOUZA ROMAN(SP207212 - MÁRCIO ANTÔNIO DONIZETI
DECRECI E MS009303 - ARLINDO P. SILVA FILHO)
7ª VARA DE SANTOS
*
Expediente Nº 351
EMBARGOS A EXECUCAO
Expediente Nº 353
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0205414-12.1991.403.6104 (91.0205414-0) - CANOPUS EMPREENDIMENTOS LTDA(SP129279 - ENOS DA SILVA ALVES E
SP154016 - RENATO SODERO UNGARETTI) X FAZENDA NACIONAL
Expediente Nº 354
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0000461-32.2004.403.6104 (2004.61.04.000461-8) - BM MARINE-SERVICOS TECNICOS LTDA(SP022207 - CELSO BOTELHO
DE MORAES) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 903 - RAQUEL VIEIRA MENDES)
Fls. 201: Defiro prazo suplementar de dez dias para que a embargante se manifeste acerca do processo administrativo, juntado às fls.
158/177.Após, no mesmo prazo, manifeste-se a embargada e, por fim, tornem os autos conclusos para a apreciação da qual trata a parte final
do despacho de fls. 200.Int.
DESPACHO
Preliminarmente, esclareça o impetrante a presente impetração, face à prevenção apontada no presente feito.
Int.
SãO BERNARDO DO CAMPO, 17 de maio de 2016.
DESPACHO
O réu, devidamente citado, não efetuou o pagamento, bem como não ofereceu embargos, conforme certidão retro.
Em face do exposto, converto o mandado inicial em mandado executivo, com fundamento no art. 701 do NCPC.
Manifeste-se a CEF nos termos do art. 524 do NCPC.
Providencie a CEF, a juntada das cópias para instruir a contrafé (cálculos atualizados e esta decisão).
Após, intime-se o devedor, para que efetue o pagamento da quantia então apurada, devidamente atualizada, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de acrescer-se à referida quantia o percentual de 10% a título de multa, em observância ao art. 523 do CPC.
No silêncio, aguarde-se em arquivo eventual provocação da parte interessada.
Int.
DESPACHO
Considerando a decisão do E. Superior Tribunal de Justiça, determinando a suspensão da tramitação dos processos que
versam sobre o afastamento da TR como índice de correção monetária dos saldos das contas de FGTS (RE nº 1.381.683/PE –
Rel. Ministro Benedito Gonçalves), e em cumprimento à referida decisão, suspendo o julgamento destes autos.
Aguarde-se.
Intime-se.
São Bernardo do Campo, 16 de maio de 2016
DECISÃO
Trata-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por IGOR DA SILVA SOARES , qualificado nos autos, contra ato do RESPONSÁVEL DA
AGÊNCIA DA PREVIDENCIA SOCIAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP, objetivando ordem para que a Autoridade coatora “cumpra os prazos previstos
em lei, especialmente para responder ao Recurso Ordinário Administrativo, nos termos da Portaria 348/2011 que aprovou o Regimento Interno de Recursos da
Previdência Social”.
Alega que interpôs Recurso Ordinário perante o INSS, tendo em vista a negativa ao seu pedido de concessão do benefício de auxílio-doença. Contudo, até o
presente momento, não foram apresentadas contrarrazões e tampouco foi o recurso encaminhando para julgamento da autoridade competente.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
No que tange ao direito invocado na inicial, descuidou-se o impetrante de trazer aos autos documentos comprobatórios acerca da extrapolação de prazo. Não há
qualquer documento que comprove a intimação do INSS acerca da interposição do Recurso para que possa ser averiguado o decurso de prazo.
Destarte, a ausência da prova pré-constituída mencionada inviabiliza a concessão da liminar no presente mandado de segurança.
AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. IMPETRAÇÃO CONTRA ATO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DESCABIMENTO. AUSÊNCIA DE
CARACTERIZAÇÃO DO ATO COATOR. PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. INEXISTÊNCIA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO. [...] O mandado de segurança tem via
estreita de processamento, de forma que a narrativa deve ser precisa, com a indicação do ato e do direito que se afirma líquido e certo e violado devendo a
prova ser pré-constituída, não se admitindo a dilação probatória. 4. Na presente hipótese, o impetrante não aponta o direito violado, não sendo os
documentos juntados aos autos elucidativos do que pretende defender com o presente writ. [...] (STJ, AgRg no MS 13.769/DF, Rel. Ministro CARLOS
FERNANDO MATHIAS (JUIZ FEDERAL CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO), SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 24/09/2008, DJe 15/10/2008)
MANDADO DE SEGURANÇA. "CENTRAL DE RISCO DE CRÉDITO". PRESIDENTE DO BACEN. LEGITIMIDADE. AUSÊNCIA DE PROVA INEQUÍVOCA.
EXTINÇÃO DO PROCESSO. [...] 2. A ação mandamental deve vir acompanhada não somente de alegações sobre a suposta aparência do bom direito e o perigo
da demora, mas de prova pré-constituída que demonstre a presença inequívoca desses pressupostos, indispensáveis à concessão da medida in initio litis. In
casu, o impetrante não logrou demonstrar a existência do ato indigitado como coator emanado da autoridade ora impetrada. 3. Mandado de segurança
extinto, sem julgamento de mérito, cassando-se a liminar. (STJ, MS 10.032/DF, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/03/2006, DJ
03/04/2006 p. 198)
Com a resposta, abra-se vista ao Ministério Público Federal, tornando os autos, ao final, conclusos para sentença.
Intime-se.
Expediente Nº 3221
PROCEDIMENTO COMUM
0002610-63.2007.403.6114 (2007.61.14.002610-8) - VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA IND/ DE VEICULOS
AUTOMOTORES(SP115762 - RENATO TADEU RONDINA MANDALITI) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE
CARNEVALI DA SILVA)
VISTOS EM INSPEÇÃO.Dê-se vista a parte Ré para contrarrazões, no prazo legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional
Federal da 3ª Região, com as nossas homenagens.
0001699-80.2009.403.6114 (2009.61.14.001699-9) - YOKI ALIMENTOS S/A(SP223886 - THIAGO TABORDA SIMOES E
SP235576 - KARINA SUZANA SILVA ALVES) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 383/1134
Dê-se vista a parte Ré para contrarrazões, no prazo legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com as
nossas homenagens.
0024344-10.2010.403.6100 - MOUSTAFA MOURAD X MOHAMAD ORRA MOURAD(SP111301 - MARCONI HOLANDA
MENDES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP169001 - CLAUDIO YOSHIHITO NAKAMOTO)
Dê-se vista aos autores para contrarrazões, no prazo legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com as
nossas homenagens.
0004734-14.2010.403.6114 - ALFREDO DA SILVA JUNIOR(SP234810 - MAUREN GOMES BRAGANCA RETTO) X UNIAO
FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
VISTOS EM INSPEÇÃO.Dê-se vista ao autor para contrarrazões, no prazo legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional
Federal da 3ª Região, com as nossas homenagens.
0004658-53.2011.403.6114 - AMADOR DOS SANTOS RODRIGUES JUNIOR(SP167194 - FLAVIO LUIS PETRI) X UNIAO
FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
Julgo, para que produza os seus jurídicos e legais efeitos EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO, em face do pagamento do débito, nos
termos do artigo 924, inciso II do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015).Transitada em julgado, arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais.P.R.I.
0001508-30.2012.403.6114 - MANUFATURA DE METAIS MAGNET LTDA(SP305881 - PRISCILLA GOMES DA SILVA E
SP126928B - ANIBAL BLANCO DA COSTA) X UNIAO FEDERAL
Dê-se vista a parte Autora para contrarrazões, no prazo legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com
as nossas homenagens.
0005507-88.2012.403.6114 - STUDIO RENATA MENDES ME(SP172662 - ANA PAULA CRISPIM) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP169001 - CLAUDIO YOSHIHITO NAKAMOTO)
VISTOS EM INSPEÇÃO.Defiro a restituição do prazo ao autor conforme requerido.
0005706-13.2012.403.6114 - LUCAS SOUZA E SILVA X ANTONIA IVONEIDE DE SOUZA(SP209601 - CARLA MARCHI
GOMES E SP193382 - IVON CORDEIRO DE OLIVEIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP169001 - CLAUDIO YOSHIHITO
NAKAMOTO E SP277746B - FERNANDA MAGNUS SALVAGNI)
Intime-se novamente a parte autora acerca do depósito efetuado nos autos, bem como, para que se manifeste quanto ao interesse no
prosseguimento do recurso de apelação interposto às fls. 82/90.
0000515-50.2013.403.6114 - AD INTEGRAL ENGENHARIA IMPORTADORA E EXPORTADORA LTDA(SP262594 - CATHERINE
PASPALTZIS E SP133645 - JEEAN PASPALTZIS) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
Dê-se vista a parte Ré para contrarrazões, no prazo legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com as
nossas homenagens.
0004063-83.2013.403.6114 - NEOBAND SOLUCOES GRAFICAS LTDA(SP173509 - RICARDO DA COSTA RUI E SP287547 -
LEONARDO AUGUSTO LINHARES) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
Dê-se vista a parte Ré para contrarrazões, no prazo legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com as
nossas homenagens.
0004615-48.2013.403.6114 - WAGNER ROBERTO VETRITTI(SP049404 - JOSE RENA E SP122826 - ELIANA BENATTI) X
UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
VISTOS EM INSPEÇÃO.Dê-se vista ao réu para contrarrazões, no prazo legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal
da 3ª Região, com as nossas homenagens.
0005917-15.2013.403.6114 - THREE BOND DO BRASIL IND/ E COM/ LTDA(SP166020 - MARCOS DE CARVALHO PAGLIARO)
X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
VISTOS EM INSPEÇÃO.
0008554-36.2013.403.6114 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0007837-24.2013.403.6114) PRODUSA INDL/
LTDA(SP176688 - DJALMA DE LIMA JÚNIOR) X UNIAO FEDERAL(Proc. 1486 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA)
Dê-se vista a parte Ré para contrarrazões, no prazo legal. Após, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com as
nossas homenagens.
Expediente Nº 3244
CARTA PRECATORIA
0007893-86.2015.403.6114 - JUIZO DA 2 VARA DO FORUM DE DIVINOPOLIS - MG X MINISTERIO PUBLICO FEDERAL X
LEANDRO LAURENTINO DA SILVA X JUIZO DA 1 VARA FORUM FEDERAL DE S.BERNARDO DO CAMPO - SP(SP255823 -
RIZZIERI FECCHIO NETO)
VISTOS EM INSPEÇÃO.Designo o dia _14___/__06__/__2016_, às _15___:__20__ horas, para realização de audiência admonitória para
início de cumprimento da pena de prestação de serviços a que foi condenado o sentenciado LEANDRO LAURENTINO DA SILVA, que
deverá ser intimado.Oficie-se ao Juízo deprecante, informando a designação supra.Intime-se o Ministério Público Federal.
EXECUCAO DA PENA
0006102-82.2015.403.6114 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X JOAO DE SOUSA FILHO(SP171859 -
ISABELLA LÍVERO MORESCHI)
VISTOS EM INSPEÇÃO.Solicitem-se à FDE os boletins de frequência do apenado.Sem prejuizo, intime-se o apenado na pessoa de seu
defensor para que comprove no prazo de 05(cinco) dias o pagamento das parcelas já vencidas da prestação pecuniária.
INQUERITO POLICIAL
0005009-84.2015.403.6114 - JUSTICA PUBLICA X JOAQUIM CARDOSO DA SILVA(SP321366 - CARINA JOSE CARDOSO
FELIX)
VISTOS EM INSPEÇÃO.Defiro o requerido na cota retro, expedindo-se o competente Alvará de Levantamento em nome da patrona do
indiciado, intimando-a a retirá-lo no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de cancelamento.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001176-15.2002.403.6114 (2002.61.14.001176-4) - JUSTICA PUBLICA(Proc. CRISTIANE BACHA C. CASAGRANDE) X
ADOLFO ALVES PEREIRA(SP105844 - MARCO AURELIO DE FARIA JUNIOR) X NEUZA ALVES PEREIRA X MARIA
TERESINHA BATTISTINI ALVES PEREIRA
Vistos.
BRASILCOTE INDÚSTRIA DE PAPÉIS S/A opôs embargos em face da sentença proferida, aduzindo omissão no julgado.
É o relatório.
Decido.
P.R.I.O.
Vistos.
Dê-se ciência ao impetrante das informações prestadas e documentos anexados pela autoridade coatora para manifestação, no prazo de dez dias.
Intime-se.
DESPACHOS, DECISÕES E SENTENÇAS PROFERIDOS PELA DRA.ANA LUCIA IUCKER MEIRELLES DE OLIVEIRA
MM. JUÍZA FEDERAL TITULAR
DR. MÁRCIO MARTINS DE OLIVEIRA
MM. JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO
BEL(A). CRISTIANE JUNKO KUSSUMOTO MAEDA
DIRETORA DE SECRETARIA
Expediente Nº 10380
PROCEDIMENTO COMUM
0006082-19.2000.403.6114 (2000.61.14.006082-1) - BASF S/A(SP119729 - PAULO AUGUSTO GRECO) X UNIAO FEDERAL(Proc.
NILTON MARQUES RIBEIRO)
Dê-se ciência às partes da baixa dos autos.Requeira o(a) Autor(a) o que de direito, em 10 (dez) dias.Intimem-se.
0001967-13.2004.403.6114 (2004.61.14.001967-0) - YOKI ALIMENTOS S/A X YOKI ALIMENTOS S/A - FILIAL(SP214645 -
SUELI CRISTINA SANTEJO) X INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZACAO E QUALIDADE INDL/ DO RIO
GRANDE DO SUL INMETRO RS
Dê-se ciência às partes da baixa dos autos.Requeira o INMETRO o que de direito, em 10 (dez) dias.Intimem-se.
0003075-72.2007.403.6114 (2007.61.14.003075-6) - PATRICIA MUNHOZ OLIVENCIO(SP115247 - LIDIA MARTINS DA CRUZ
GUEDES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP215220 - TANIA RODRIGUES DO NASCIMENTO)
Expediente Nº 10387
PROCEDIMENTO COMUM
0002163-56.1999.403.6114 (1999.61.14.002163-0) - NORMA HERMAN PIRES DE MORAES(SP057030 - ROMILDA RODRIGUES
DE SOUZA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. MARIO EMERSON BECK BOTTION)
Vistos. Tendo em vista o decurso in albis para o atendimento à determinação de fls. 229, bem como a juntada do extrato às fls. 230,
encaminhem-se os autos ao Setor de Distribuição para a retificação no número do CPF da autora, fazendo constar 192.756.668-14.Após,
expeça-se ofício requisitório conforme cálculos de fls. 211.Int.
Expediente Nº 10402
PROCEDIMENTO COMUM
0002204-52.2001.403.6114 (2001.61.14.002204-6) - BASF SA(SP119729 - PAULO AUGUSTO GRECO E SP053626 - RONALDO
AMAURY RODRIGUES) X UNIAO FEDERAL(SP218840 - ALEXANDRE CARNEVALI DA SILVA) X BASF SA X UNIAO
FEDERAL(SP246127 - ORLY CORREIA DE SANTANA)
Vistos. Remetam-se os autos ao arquivo, baixa findo.Intimem-se.
0007705-69.2010.403.6114 - WALDEMIR APARICIO CAPUTO(SP112490 - ENIVALDO DA GAMA FERREIRA JUNIOR) X
CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP215219B - ZORA YONARA MARIA DOS SANTOS CARVALHO)
Vistos. Fls.135/139. Manifeste-se o(a) Autor.
0003094-34.2014.403.6114 - MARIA GONCALVES DE ASSIS OLIVEIRA X KAIQUE GONCALVES DE OLIVEIRA X MARIA
GONCALVES DE ASSIS OLIVEIRA(SP278751 - EURIPEDES APARECIDO DE PAULA JUNIOR) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL(Proc. 549 - TELMA CELI RIBEIRO DE MORAES)
Vistos etc.MARIA GONÇALVES DE ASSIS OLIVEIRA E KAIQUE GONÇALVES DE OLIVEIRA, qualificados nos autos, ajuizaram
ação de conhecimento contra o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, com pedido de concessão de pensão por morte de cônjuge e pai,
Leonildo Benedito de Oliveira, falecido em 27/08/2003.Afirmam que o de cujus sofria de alcoolismo crônico, que o impedia de exercer
atividade laborativa. Requereram o benefício na esfera administrativa, por duas vezes, os quais foram negados, em 28/09/2003, e 05/11/2007,
sob a alegação de perda de qualidade de segurado, diante da não manutenção da qualidade de segurado. Requerem a concessão do benefício
de pensão por morte desde o primeiro indeferimento administrativo, sendo para o autor Kaique, a partir da data do óbito, até a data de sua
maioridade.Indeferida a antecipação dos efeitos da tutela às fls.73.Citado, o réu apresentou contestação, fls. 79/85, alegando perda de
qualidade de segurado.Laudo pericial indireto às fls. 143/150, e 180/182.Prova oral produzida em audiência, com depoimentos gravados em
áudio e vídeo, conforme mídia (DVD) juntada aos autos. É o relatório. Decido.II. Fundamentação. Acolho a preliminar arguida na contestação,
que se reconhece a prescrição quinquenal de qualquer valor devido relativo a período anterior a cinco anos da data da propositura da presente
ação.Exige-se para concessão da pensão por morte a qualidade de dependente, o óbito e a qualidade de segurado do de cujus.Os autores
eram filho e esposa do falecido, conforme certidões de fls. 21 e 22, respectivamente, portanto a dependência econômica é presumida.A
certidão de fl. 23 comprova o óbito. De acordo com a Lei 8.213/91, a qualidade de segurado é mantida até doze meses após a cessação das
contribuições do segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem
remuneração, serão acrescidos 12 meses para o segurado desempregado, desde que comprovada a situação pelo registro no órgão próprio do
Ministério do Trabalho e da Previdência Social, mantendo assim o segurado, todos os seus direitos perante a Previdência Social. A última
contribuição do de cujus, segundo CNIS, e como constatado em carteira de trabalho, foi em fevereiro de 2000, portanto sua qualidade de
segurado foi mantida até fevereiro de 2001, sendo recebidas três parcelas de seguro desemprego.O prazo final para a manutenção da qualidade
de segurado seria o dia 15 de julho de 2002.Porém, como aduzem os autores, o segurado sofria de alcoolismo crônico e convulsões, que o
impedia de exercer as suas atividades laborais, fazendo assim, o uso de remédios controlados para o tratamento de tais patologias, sendo:
Antietanol, e Gardenal. Alegação corroborada pelas testemunhas em seus respectivos depoimentos no ato instrutório, onde afirmaram que o
falecido era alcoólatra, e sofria de transtornos devido ao consumo elevado de bebidas alcoólicas. Fato que também restou constatado pela
douta perita judicial, que concluiu em laudo pericial indireto que o de cujus era portador de hipertensão arterial sistêmica CID I10, insuficiência
coronariana CID I25, transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool CID F10.2, e convulsão CID G40.9. Tendo em 1 de
julho de 2002, o início da incapacidade total temporária. Para a concessão do auxílio doença seria necessário que o de cujus, apresentasse
incapacidade total e temporária para as atividades laborais; e incapacidade total e permanente para a concessão da aposentadoria por invalidez.
Destarte, tendo em vista a incapacidade determinada no laudo, havia direito ao recebimento de auxílio-doença no período de 01/07/2002 a
01/01/2003, prorrogável por 1 (um) ano, o que afasta a alegação da autarquia-ré, no que tange a perda de qualidade de segurado. Logo,
devido o auxílio-doença, o falecido mantinha qualidade de segurado quando do óbito. Por conseguinte, os dependentes fazem jus à pensão por
morte, ainda que não concedido o benefício por incapacidade ao segurado instituidor. III. DispositivoDiante do exposto ACOLHO O
PEDIDO, e resolvo o mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil para:- Condenar o INSS a conceder o benefício de
pensão por morte desde a data do requerimento administrativo em 28/09/2003.Condeno o INSS ao pagamento das prestações em atraso,
observada a prescrição quinquenal, corrigidas monetariamente desde os respectivos vencimentos. Juros de mora contados a partir da citação
incidem até a apresentação dos cálculos voltados à execução do julgado. Juros e correção monetária devem seguir as regras dispostas na
Resolução nº 267/2013 do Conselho da Justiça Federal e eventuais atualizações, que aprovou o manual de orientação de procedimentos para
cálculos na Justiça Federal.Concedo a tutela de evidência, à luz dos fundamentos supra expendidos, considerando, ainda, o caráter alimentar do
benefício de pensão por morte, e determino, assim, a implantação do referido benefício no prazo de trinta dias. Sentença sujeita a reexame
necessário, porquanto ilíquida, de modo que, com ou sem apresentação de recurso, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional da 3ª Região,
com as devidas homenagens. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0003478-60.2015.403.6114 - FRANCISCO TSUNEO NAKAMOTO(SP290769 - ERIC NAKAMOTO E SP317045 - BRUNO
VINICIUS DE OLIVEIRA BIGOLI) X CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SP - CRC(SP227479 -
KLEBER BRESCANSIN DE AMÔRES)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 405/1134
Vistos etc. FRANCISCO TSUNEO NAKAMOTO, qualificado nos autos, ajuizou demanda em face do CONSELHO REGIONAL DE
CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO, com pedido de declaração de inexistência de relação jurídica tributária no tocante ao
recolhimento das anuidades dos anos de 1999, 2000, 2001 e 2002, e compensação moral decorrente da cobrança indevida, considerando o
pedido de baixa realizado em 29/07/1997, após a posse no cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal. Em apertada síntese, alega que
formulou pedido de baixa da inscrição junto ao referido conselho, que restou indeferido. Não obstante o não exercício da profissão de
contador, houve cobrança das referidas anuidades, por meio da execução fiscal n. 0006725-35.2014.403.6114, extinta por prescrição.
Mesmo após a extinção da execução, recebeu cobrança para pagamento até 31/05/2015.Citado, o réu apresentou resposta, sob a forma de
contestação, fls. 40/49, em que alega: (i) ausência ade interesse processual em razão da extinção da execução, pela prescrição; (ii) o autor,
enquanto Auditor-Fiscal, exerce atividade própria de contador, daí o indeferimento do pedido de baixa da inscrição; (iii) não ocorrência de
dano moral. Houve réplica.É o relatório do essencial. Decido. 2. FUNDAMENTAÇÃOAfasto a preliminar de falta de interesse processual,
uma vez que, mesmo após o reconhecimento da prescrição na execução fiscal supramencionada, o réu enviou ao autor carta de cobrança de
valores indevidos, assim reconhecidos por decisão judicial. Atuou, portanto, em desconformidade com a ordem jurídica, a ensejar a formulação
da pretensão veiculada, tendo em vista a resistência apresentada. Ao autor, enquanto Auditor-Fiscal da Receita Federal, lhe era vedado o
exercício de atividade contábil, em razão da natureza do cargo e da dedicação exclusiva que lhe era exigida, daí a desnecessidade de manter-se
vinculado ao Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo. Ademais, não poderia ter a sua atividade fiscalizada pelo réu, por
falta de competência. Dessarte, o indeferimento do pedido de baixo mostrou-se indevido e se motivou por exclusivo interesse arrecadatório,
que não pode se sobrepor à legalidade, especialmente considerando a natureza tributária da contribuição direcionada aos conselhos de classe.
Ainda que assim não fosse, iniciada a execução fiscal, houve reconhecimento da prescrição do crédito tributário e a sua consequente extinção,
de sorte que não poderia o réu insistir na cobrança, enviando carta de cobrança ao autor, com vencimento em 31/05/2015.Ao assim proceder,
desconsiderou a baixa na inscrição no referido conselho, já levada a cabo pelo próprio, e a coisa julgada advinda da decisão que reconheceu a
prescrição. Daí decorre o dano moral sofrido pelo autor, não se cuidando de mero dissabor ou constrangimento, eis que mais evidente a
abusividade da cobrança. O dano moral, a seu turno, representa violação a direito da personalidade. Na espécie, violou-se o direito ao nome e
de não ser cobrado por dívida indevida. Quanto ao valor da indenização, dispensa-se a produção de prova oral para aferi-la, cabendo ao juiz, a
par dos elementos constantes dos autos, mormente a partir do fato, do dano e do prejuízo. Na fixação da reparação por dano extrapatrimonial,
deve o magistrado considerar a extensão do dano, de modo a compensar o sofrimento do lesado ou confortá-lo, assim como desestimular o
comportamento do ofensor, ou até mesmo puni-lo, conferindo ao dano moral um viés punitivo, que, a meu sentir, não está vedado pela nossa
ordem jurídica. São aspectos que devem ser considerados na estipulação da compensação por danos morais, conforme decidido no acórdão
proferido no julgamento da apelação interposta contra sentença prolatada no processo n. 0003364-92.2004.4.03.6119: a-) condição social do
ofensor;b-) viabilidade econômica: b1) do ofensor: a indenização não pode ser tão elevada, a ponto de inviabilizar suas atividades, nem tão
baixa, por dever desestimular a repetição de condutas semelhantes; e b2) do ofendido: a soma deve minimizar os sentimentos negativos
advindos da ofensa sofrida, sem, contudo, gerar o sentimento de ter valido a pena a lesão, sob pena de enriquecimento sem causa;c-) grau de
culpa;d-) gravidade do dano;e-) reincidência.No primeiro aspecto, ressalto que o ofensor exerce função relevante e não pode, por isso, receber
condenação elevada que prejudique o exercício dessa mesma função. Quanto à viabilidade econômica, do ofensor, é certo que CRC-SP
recebe parcela considerável de anuidade, mas tem despesas correlatas para fazer frente a partir dessas receitas; logo, descabe fixar a
indenização em valor elevado. O grau de culpa não é elevado, mas médio. Do mesmo modo, não suportou o ofendido prejuízo de ordem
material de alta monta. A partir desses elementos, mostra-se razoável o arbitramento da compensação pelos danos morais sofridos em R$
5.000,00 (cinco mil reais), corrigidos monetariamente na forma do Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pela Resolução CJF nº
134/2010, observando-se, contudo, o quanto decidido no julgamento da ADIN nº 4.357/DF (rel. Min. Ayres Brito) e do RESP nº
1.270.439/PR (rel. Ministro Castro Meira), de sorte a incidir, a partir de julho de 2009, o IPCA/IBGE (cf. STJ: AgRg no REsp 1312057/SP,
Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 24/09/2013, DJe 27/09/2013). Nesse sentido: TRF 3, Apelação Cível n.
0003364-92.2004.4.03.6119, Relator Juiz Federal convocado Herbert de Bruyn, Sexta Turma, 09/01/2014.Correção monetária devida a
partir do arbitramento (STJ, Súmula n. 362), ou seja, desta sentença. Juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, desde o evento danoso,
porquanto se trata de responsabilidade extrapatrimonial. 3. DISPOSITIVODiante do exposto, acolho o pedido, nos termos do art. 487, I, do
Código de Processo Civil, para declarar, entre o réu e o autor, a inexistência de relação jurídica tributária que obrigue ao recolhimento de
anuidades dos exercícios de 1999, 2000, 2001 e 2002, e condenar o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo a pagar a
quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de compensação pelos danos morais sofridos, corrigida monetariamente a partir do
arbitramento, na forma do Manual de Cálculos da Justiça Federal, aprovado pela Resolução CJF nº 134/2010, observando-se, contudo, o
quanto decidido no julgamento da ADIN nº 4.357/DF (rel. Min. Ayres Brito) e do RESP nº 1.270.439/PR (rel. Ministro Castro Meira), de
sorte a incidir, a partir de julho de 2009, o IPCA/IBGE (cf. STJ: AgRg no REsp 1312057/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 24/09/2013, DJe 27/09/2013), com incidência de juros de mora à taxa de 1% (um por cento) ao mês, desde o evento
danoso (21/07/2010).Condeno o réu ao pagamento das despesas processuais, incluindo custas e honorários advocatícios, ora arbitrados em
10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, na forma do art. 85, 2º, do Código de Processo Civil. Registre-se. Publique-se. Intimem-
se.
0004399-19.2015.403.6114 - ANTONIO GILVAN TEIXEIRA(SP263854 - EDILSON DA SILVA ANTOLINI) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 10403
MANDADO DE SEGURANCA
0004311-40.1999.403.6114 (1999.61.14.004311-9) - BICARBON INDL/ E COML/ LTDA(SP112412 - NILTON SILVA CEZAR
JUNIOR) X DELEGADO/INSPETOR DA RECEITA FEDERAL DE DIADEMA(Proc. 361 - NILTON MARQUES RIBEIRO)
Expediente Nº 1182
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0000318-34.2009.403.6115 (2009.61.15.000318-7) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1572 - RONALDO RUFFO BARTOLOMAZI) X
CARLOS ALBERTO BIANCO(SP066803 - LUIS HENRIQUE SILVA TRAMONTE) X SILVIA INES CALIL BIANCO(SP066803 -
LUIS HENRIQUE SILVA TRAMONTE) X ODMAR ANTONIO CAVALHIERI(SP137268 - DEVANEI SIMAO) X EDGARD JOSE
MENDES JUNIOR(SP135768 - JAIME DE LUCIA)
(...) Sendo assim, para evitar decisões contraditórias entendo melhor reunir os processos para julgamento conjunto, não sem antes oportunizar
às partes apresentarem memoriais em 15 dias pelo MPF e após em 30 dias em carga comum para a defesa, considerando serem dois
advogados concordes com o prazo. Após, venham conclusos ambos os feitos para sentença.
0000867-44.2009.403.6115 (2009.61.15.000867-7) - JUSTICA PUBLICA X JOSE CARLOS LONGHI(SP171071 - ALEXANDRE ELI
ALVES) X CARLOS ROBERTO LONGHI(SP171071 - ALEXANDRE ELI ALVES) X ELAINE CRISTINE LONGHI(SP171071 -
ALEXANDRE ELI ALVES)
1. Fls. 462 e 478/83: Intime-se a defesa dos réus para que se manifeste acerca da não localização da testemunha Joelson Diego Santos e/ou
sobre sua eventual substituição.2. Intime-se.
0001487-22.2010.403.6115 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1572 - RONALDO RUFFO BARTOLOMAZI) X KIUTARO
TANAKA(SP091913 - ANGELO ROBERTO ZAMBON E SP091913 - ANGELO ROBERTO ZAMBON)
1. Dê-se ciência do retorno dos autos do TRF / 3ª Região.2. Expeça-se a guia de recolhimento para a execução da pena do réu,
encaminhando-a ao SEDI para posterior distribuição ao Juízo da 1ª Vara Federal desta Subseção Judiciária, competente para o processamento
desta execução.3. Intime-se o réu para o recolhimento, no prazo de 15 (quinze) dias, do valor ao qual foi condenado a título de custas, na
forma do art. 804 do CPP, sob pena de inscrição na Dívida Ativa da União, nos termos do art. 16 da Lei nº 9289/96.4. Oficie-se,
comunicando-se ao Departamento de Polícia Federal, ao IIRGD, bem como ao TRE de origem do réu, conforme determinado da sentença de
fls. 542/55.5. Dê-se vista ao Ministério Público Federal para que se manifeste acerca da destinação a ser dada ao material apreendido, objeto
do auto de apreensão de fls. 12/3, bem como ao valor depositado a título de fiança, por ocasião da soltura do condenado (fls. 220/2).6. Lance-
se o nome do réu no livro do rol dos culpados. 7. Encaminhe-se estes autos ao SEDI para atualizar a situação do réu.8. Após, se em termos,
arquivem-se estes, com baixa findo. 9. Intimem-se.
0002075-92.2011.403.6115 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1572 - RONALDO RUFFO BARTOLOMAZI) X WALDOMIRO VERONA
JUNIOR(SP278170 - MARCELO COSTA E SP278170 - MARCELO COSTA)
Expediente Nº 2463
PROCEDIMENTO COMUM
0005825-27.2014.403.6106 - ROSIMEIRE CORREA DE SOUZA(SP185933 - MÁRCIO NEIDSON BARRIONUEVO DA SILVA E
SP254276 - ELIZELTON REIS ALMEIDA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP153202 - ADEVAL VEIGA DOS
SANTOS)
INFORMO às partes que a perícia médica foi designada para o dia 10 de junho de 2016, às 13:30 horas, na Rua Capitão José Verdi, nº 1730,
Bairro Boa Vista, nesta, conforme mensagem eletrônica juntada aos autos.
0000770-27.2016.403.6106 - ADRIANA FRANCISCA DA SILVA X JOAO VICTOR REZENDE DA SILVA X ADRIANA
FRANCISCA DA SILVA(SP320999 - ARI DE SOUZA) X DNIT-DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAEST DE
TRANSPORTES X TRANSBRASILIANA - CONCESSIONARIA DE RODOVIA S.A.
Expediente Nº 9812
PROCEDIMENTO COMUM
0006290-12.2009.403.6106 (2009.61.06.006290-7) - IZAURA MILANI ANDREA(SP223404 - GRAZIELA ARAUJO OLIVEIRA
ROSARIO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Ciência às partes do retorno dos autos. Nada sendo requerido, remetam-se os autos ao arquivo, com as cautelas de praxe.Intimem-se.
0009520-62.2009.403.6106 (2009.61.06.009520-2) - LUIZ MARQUES DAS NEVES(SP142170 - JOSE DARIO DA SILVA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2776 - LUCAS GASPAR MUNHOZ) X LUIZ MARQUES DAS NEVES X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP236769 - DARIO ZANI DA SILVA)
Fl. 267. Defiro apenas o desentranhamento dos documentos originais que acompanharam a petição inicial (fls. 14/15, 20, 22/24, 29, 33/34,
38/67), exceto procuração e declaração de pobreza, mediante sua substituição por cópia autenticada, nos termos do Provimento COGE
64/2005.Nada mais sendo requerido, retornem os autos ao arquivo.Intime-se.
EMBARGOS A EXECUCAO
0005846-66.2015.403.6106 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0001779-29.2013.403.6106) INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 980 - JULIO CESAR MOREIRA) X EDUARDO FELIPE DA SILVA BRUZON - INCAPAZ
X CLAUDEMIRA DA SILVA(SP224707 - CARLOS HENRIQUE MARTINELLI ROSA)
Expediente Nº 9813
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0006447-48.2010.403.6106 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1560 - ALVARO LUIZ DE MATTOS STIPP) X JOAO CARLOS
PINHEIRO(MT003342A - ELSO FERNANDES DOS SANTOS)
OFÍCIOS NºS 712 e 713/2016 AÇÃO PENAL - 3ª VARA FEDERAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SPAutora: JUSTIÇA
PÚBLICARéu: JOÃO CARLOS PINHEIRO (ADV. CONSTITUÍDO: DR ELSO FERNANDES DOS SANTOS, OAB/MT 3.342-A)REF:
CARTA PRECATÓRIA Nº 2991-86.2016.4.01.3600 - 7ª VARA FEDERAL DE CUIABÁ/MTFls. 354/355. Nada obstante a determinação
expressa da Corregedoria-regional do TRF3, no sentido de que sejam tomados cuidados para se evitar a sobrecarga do sistema de
videoconferência, além dos inúmeros problemas de conexão com o TRF1, inclusive com ausência de gravação, perda do link, dentre outros,
considerando-se o teor da decisão do digno Juiz Federal da 7ª Vara Criminal de Cuiabá/MT, que se responsabilizou pessoalmente pela
viabilidade técnica e exigiu que a oitiva fosse realizada por videoconferência, designo o dia 30 de junho de 2016, às 17:00 horas (horário de
Brasília-DF), para realização da audiência, consignando-se que, caso o ato não possa ser praticado em razão de deficiências técnicas daquele
juízo, serão tomadas as medidas necessárias para realização do ato, haja vista que se trata de processo criminal sujeito ao sistema de metas do
CNJ.Oficie-se - servindo cópia da presente como tal - à Corregedoria-regional do TRF3, com cópia de fls. 336/350 e 354/355, para
ciência.Oficie-se, ainda, também servindo cópia da presente como tal, ao juízo deprecado, para as providências de praxe.Intimem-se.
Expediente Nº 9815
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
Expediente Nº 9818
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0001422-49.2013.403.6106 - EDUARDO MARQUES DA SILVA - INCAPAZ X ZENAIDE MARQUES DA SILVA(SP124882 -
VICENTE PIMENTEL) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1017 - LUIS PAULO SUZIGAN MANO) X
EDUARDO MARQUES DA SILVA - INCAPAZ X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 2361
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001361-91.2013.403.6106 - JUSTICA PUBLICA(Proc. 1983 - SVAMER ADRIANO CORDEIRO) X DARCY AIDAR
ITTAVO(SP195934 - ADELAIDE JUNQUEIRA FRANCO E SP011421 - EDGAR ANTONIO PITON E SP095428 - EDGAR
ANTONIO PITON FILHO) X DURVAL ANTONIO FURLAN JUNIOR
Fls. 171/173: a matéria trazida pela ré é de natureza meritória e não encontra lugar na fase preliminar de suspensão condicional do processo.
Será apreciada e decidida, se for o caso, na fase de apresentação da defesa preliminar.Aguarde-se a audiência designada. Oficie-se ao Cartório
de Registro das Pessoas Naturais de Olímpia-SP, para que certifique o óbito do réu Durval Antônio Furlan Júnior. Intime-se.
Expediente Nº 7692
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
Expediente Nº 7790
EMBARGOS A EXECUCAO
0006398-45.2012.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0400135-54.1997.403.6103 (97.0400135-5))
UNIAO FEDERAL(Proc. 1146 - CAROLINE VIANA DE ARAUJO) X NATALIA DA SILVA GARCIA(SP108877 - MARCIA DA
SILVA GARCIA CARVALHO)
Expediente Nº 7969
PROCEDIMENTO COMUM
0002075-67.2013.403.6327 - JOSE LEDSON DA SILVA(SP313432A - RODRIGO DA COSTA GOMES) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL
Em respeito ao disposto nos arts. 3º, 3º e 139, V, NCPC, digam as partes se têm interesse em conciliar, em 05(cinco) dias.Intimem-se.
0002929-83.2015.403.6103 - EDVAL TADEU MARINHO(SP224527 - ANDRÉIA FOGAÇA MARICATO E SP151347 - ANDRE
MONTEIRO KAPRITCHKOFF E SP220333 - PHILIPPE ANDRÉ ROCHA GAIL) X UNIAO FEDERAL
Defiro a prova testemunhal requerida pela autora.Apresentem as partes o rol de testemunhas em 15(quinze) dias, as quais comparecerão
independentes de intimação, exceto se for necessária a intimação, caso em que o endereço completo deverá ser apresentado.Designo o dia 09
de agosto de 2016, às 14h para tanto.Deverá o advogado da parte autora providenciar seu comparecimento. Intime-se pessoalmente a União
Federal.Em respeito ao disposto nos arts. 3º, 3º e 139, V, NCPC, serão questionadas as partes acerca do interesse em conciliar antes da oitiva
das testemunhas.Int.
0005547-98.2015.403.6103 - TALES COSTA SOUZA(SP256745 - MARIA RUBINEIA DE CAMPOS SANTOS) X UNIAO
FEDERAL
Tendo em vista a manifestação da parte autora, nomeio para o exame pericial Dra. Alessandra Esteves da Silva, perita cadastrada no Sistema
AJG da Justiça Federal, que deverá, além do laudo conclusivo, o qual deverá ser entregue em 15(quinze) dias:- RESPONDER AOS
QUESITOS QUE AS PARTES APRESENTARAM E AOS DEMAIS CONSTANTES DOS AUTOS.Intimem-se as partes da perícia
médica marcada para o dia 03 de junho, às 10h, a ser realizada no consultório da perita Rua Antonio Maier, 271, Mogi das Cruzes, telefone
(11)565-2475Na data acima designada deverá a parte autora apresentar ao Perito Judicial DOCUMENTO HÁBIL DE IDENTIFICAÇÃO,
BEM COMO EXAMES E LAUDOS QUE CONSIDERAR VÁLIDOS PARA CONFIRMAÇÃO DE SUA PATOLOGIA. Arbitro os
honorários periciais no valor máximo previsto na Resolução nº 305/2014 do Conselho da Justiça Federal. Com a apresentação do laudo,
requisite-se o pagamento desse valor. DEVERÁ O PATRONO DA PARTE AUTORA DILIGENCIAR O COMPARECIMENTO DO
MESMO AO EXAME. NÃO HAVERÁ INTIMAÇÃO PESSOAL.Aceito as indicações dos Assistentes Técnicos. DEVERÃO AS PARTES
PROVIDENCIAR A INTIMAÇÃO DE SEUS RESPECTIVOS ASSISTENTES TÉCNICOS DA DATA DO EXAME PERICIAL. A
ausência injustificada ou parcamente justificada ensejará a remessa dos autos à conclusão para sentença no estado em que se encontrar o
processo.Int.
Expediente Nº 7975
EMBARGOS A EXECUCAO
0002787-79.2015.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000015-46.2015.403.6103) CARVALHO
LIMA MOVELARIA LTDA - EPP X LEANDRO SILVA LIMA X CAROLINA PERES DE CARVALHO LIMA(SP231895 -
DENILSON ALVES DE OLIVEIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP218348 - ROGERIO SANTOS ZACCHIA)
Especifiquem as partes as provas que pretendem produzir, indicando de forma clara e precisa o objeto da prova. Prazo de cinco (05) dias,
sucessivos, inicialmente para a parte embargante.Intimem-se.
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0001212-07.2013.403.6103 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP184538 - ÍTALO SÉRGIO PINTO) X ADEMIR FREITAS
RAPOSO(SP292933 - PAULO ROGERIO DE MOURA)
A penhora sobre salário/vencimento/aposentadoria não é admitida pelo artigo 833, inciso IV, do CPC, in verbis:Art. 833. São impenhoráveis:
(...)IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os
montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o 2º;A Primeira Seção do C. Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o
REsp nº 1.184.765/PA, de acordo com o regime dos recursos repetitivos previsto no art. 543-C, do Código de Processo Civil/1973 - com
correspondência no atual artigo 1.036, NCPC -, deixou consignado que o bloqueio de ativos financeiros em nome do executado, por meio do
Sistema BACENJUD, não deve descuidar do disposto no art. 649, IV, do Código de Processo Civil (atualmente artigo 833 no Novo CPC),
segundo o qual são absolutamente impenhoráveis as verbas acima transcritas.O executado ADEMIR DE FREITAS RAPOSO, visando o
desbloqueio de valores indisponibilizados em sua conta (v. fls.53/54), apresentou os documentos de fls.77/79, sob o argumento de que teriam
sido bloqueados valores impenhoráveis decorrentes de seu salário como assistente parlamentar.Os documentos apresentados comprovam que
os valores da conta nº14819-9 - agência 6250 do Banco Bradesco (única conta que o executado possui em tal banco, consoante fls.53/54), de
titularidade do executado, penhorados on line, recaíram sobre rendimentos pagos a título de remuneração/salário. Assim resta comprovado que
os valores bloqueados, por se revestirem de natureza salarial, se enquadram na modalidade de impenhorabilidade prevista no artigo 833, inciso
IV, do CPC, de modo que determino o DESBLOQUEIO efetivado na conta nº14819-9 - agência 6250 do Banco Bradesco, de titularidade
do executado ADEMIR FREITAS RAPOSO.Considerando-se que os valores bloqueados já foram transferidos para conta à disposição deste
Juízo, expeça-se alvará de levantamento em favor do executado ADEMIR FREITAS RAPOSO dos valores depositados à fl.68.Intimem-se,
inclusive a CEF, para que requeira o que entender de direito.
0002531-73.2014.403.6103 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP218348 - ROGERIO SANTOS ZACCHIA) X PANIFICADORA E
CONFEITARIA DESEJO LTDA ME X ALEXANDRE TOMAZ GLUCKSMANN DE LOUREIRO X ALESSANDRA TOMAZ
GLUCKSMANN DE LOUREIRO(SP070054 - LUIZ PONTES TEIXEIRA) X EUNICE TOMAZ GLUCKSMANN DE LOUREIRO X
ADRIANA TOMAZ GLUCKSMANN DE LOUREIRO
Expediente Nº 7978
EMBARGOS A EXECUCAO
0006522-91.2013.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005793-07.2009.403.6103
(2009.61.03.005793-4)) UNIAO FEDERAL(Proc. 1613 - MARCO AURELIO BEZERRA VERDERAMIS E SP081490 - FATIMA
RICCO LAMAC E SP125161 - PEDRO PAULO DIAS PEREIRA) X JOSE ENY GUIMARAES SANTOS FILHO X JOSE FARIAS
DOS SANTOS X JOSE FARIAS DOS SANTOS JUNIOR X JOSE FERNANDO FERRI DA SILVA X JOSE FRANCISCO DE
CASTRO MONTEIRO X JOSE FRANCISCO DOS SANTOS X JOSE GABRIEL SILVA DE SOUZA X JOSE GOMES X JOSE
GONZAGA DA SILVA X JOSE GUIDO DAMILANO(SP097321 - JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 463/1134
Aguardem-se as providências determinadas nos autos principais nº 0005793-07.2009.403.6103.Após, cumpra-se o despacho de fls. 282,
remetendo os autos ao E. Tribunal.Int.
0006634-60.2013.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0006441-84.2009.403.6103
(2009.61.03.006441-0)) UNIAO FEDERAL(Proc. 1613 - MARCO AURELIO BEZERRA VERDERAMIS E SP081490 - FATIMA
RICCO LAMAC E SP125161 - PEDRO PAULO DIAS PEREIRA) X ILDA EIKO UEDA CAMARA X ILDA PEREIRA DOS SANTOS
X IPIFANIO FERREIRA DA SILVA X ISABEL CRISTINA BRAGA X ISMAR DE CASTRO FILHO X IVALMAR JORGE FREIRE X
IVAN GASPARETTO X IVAN OLDRICH GEIER VILA X JADIR NOGUEIRA GONCALVES X JAMES FERREIRA(SP097321 -
JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO)
Aguardem-se as providências determinadas nos autos principais nº 0006441-84.2009.403.6103.Após, cumpra-se o despacho de fls. 373,
remetendo os autos ao E. Tribunal.Int.
0006803-47.2013.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005653-70.2009.403.6103
(2009.61.03.005653-0)) UNIAO FEDERAL(Proc. 2461 - JOEL FRANCISCO DE OLIVEIRA E SP081490 - FATIMA RICCO LAMAC
E SP125161 - PEDRO PAULO DIAS PEREIRA) X CARLOS ALBERTO RIBEIRO X CARLOS ALBERTO RIBEIRO DE SOUZA
WAHLBUHL X CARLOS ALBERTO SANTOS GARCES X CARLOS ALBERTO SOUZA GOMES JUNIOR X CARLOS ALBERTO
TOHORU LANTER KURAMOTO X CARLOS AUGUSTO PAIVA LAMEIRINHAS DA CONCEICAO X CARLOS DE MOURA
NETO X CARLOS EDUARDO LEITE DA SILVA FORTES X CARLOS EDUARDO SCHMITT X CARLOS FIRMO SCHMIDT
ROVER(SP097321 - JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO)
Aguardem-se as providências determinadas nos autos principais nº 0005653-70.2009.403.6103.Após, cumpra-se o despacho de fls. 318,
remetendo os autos ao E. Tribunal.Int.
0006838-07.2013.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005674-46.2009.403.6103
(2009.61.03.005674-7)) UNIAO FEDERAL(Proc. 1146 - CAROLINE VIANA DE ARAUJO) X RUBENS EDUARDO DA SILVA
LEITAO X RUBENS MINORU HAYASHI X RUBENS OLIMPIO X RUBERVAL DA COSTA MENEZES X RUDGER ALMEIDA DE
OLIVEIRA RAMOS X RUDIMAR RIVA X RUI ANTONIO TEIXEIRA FERREIRA X RUI VALTER DE FARIA X SADAHAKI
UYENO X SADRAQUE DOS REIS(SP097321 - JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO)
Aguardem-se as providências determinadas nos autos principais nº 0005674-46.2009.403.6103.Após, cumpra-se o despacho de fls. 263,
remetendo os autos ao E. Tribunal.Int.
0006968-94.2013.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0006444-39.2009.403.6103
(2009.61.03.006444-6)) UNIAO FEDERAL(Proc. 1613 - MARCO AURELIO BEZERRA VERDERAMIS) X JOSE LUIZ DE SOUZA X
JOSE LUIZ LUNAS DE MELLO MASSA X JOSE LUIZ MONTEIRO DO VALE X JOSE LUIZ RODOLPHO MUZZIO X JOSE
MARCIO DOS REIS RESENDE X JOSE OSCAR FERNANDES X JOSE RENATO DE CASTRO X JOSE RODRIGUES VIEIRA X
JOSE TEIXEIRA DE MATTA BACELLAR X JOSE VITOR DE VILAS BOAS(SP097321 - JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO E
SP081490 - FATIMA RICCO LAMAC E SP125161 - PEDRO PAULO DIAS PEREIRA)
Aguardem-se as providências determinadas nos autos principais nº 0006444-39.2009.403.6103.Após, cumpra-se o despacho de fls. 312,
remetendo os autos ao E. Tribunal.Int.
0007038-14.2013.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005739-41.2009.403.6103
(2009.61.03.005739-9)) UNIAO FEDERAL(Proc. 1601 - EDER EDUARDO DE OLIVEIRA) X SEBASTIAO PEREIRA GONCALVES
X SEBASTIAO RIBEIRO DA SILVA X SEBASTIAO ROBERTO DOS SANTOS X SELMA DE SOUZA COUTINHO X SELMA
LEITE DAS NEVES NACHTIGALL X SELMA MIDORI INAGAKI X SERGIO ARAKI X SERGIO CARLOS BENTO DE PAULA X
SERGIO COSTA X SERGIO DE SOUZA(SP097321 - JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO)
Aguardem-se as providências determinadas nos autos principais nº 0005739-41.2009.403.6103.Após, cumpra-se o despacho de fls. 304,
remetendo os autos ao E. Tribunal.Int.
0007131-74.2013.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002579-71.2010.403.6103) UNIAO
FEDERAL(SP081490 - FATIMA RICCO LAMAC E SP125161 - PEDRO PAULO DIAS PEREIRA) X BENEDITO PEREIRA DA
SILVA X CAIRO ALUCIO NASCIMENTO JUNIOR X DECIO BARBOSA MARRECO X EDSON CARDOSO DA SILVA X
FARHAD FIROOZMAND X JOAO HERNANDES X JOAO MARTINS X JOBANIRA MARIA DE CARVALHO GOODCHILD X
JOHAN FRIEDRICH VIKTOR HOYER X JOSE BENEDITO DE JESUS(SP097321 - JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO)
Aguardem-se as providências determinadas nos autos principais nº 0002579-71.2010.403.6103.Após, cumpra-se o despacho de fls. 262,
remetendo os autos ao E. Tribunal.Int.
0007240-88.2013.403.6103 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0005771-46.2009.403.6103
(2009.61.03.005771-5)) UNIAO FEDERAL(Proc. 1613 - MARCO AURELIO BEZERRA VERDERAMIS E SP081490 - FATIMA
RICCO LAMAC E SP125161 - PEDRO PAULO DIAS PEREIRA) X JOAO CARLOS MATAREZI X JOSE APARECIDO LIRA X
JOSE APARECIDA VANZELLA JUNIOR X JOSE AUGUSTO BRESCIANI DE MEIRELLES X JOSE AUGUSTO ORLOWSKI DE
GARCIA X JOSE AURELIO SOUZA DE OLIVEIRA X JOSE BATISTA X JOSE BENEDITO DA SILVA X JOSE BENEDITO DE
ASSIS X JOSE BERNARDO DE ALVARENGA E SILVA(SP097321 - JOSE ROBERTO SODERO VICTORIO)
Expediente Nº 7980
INQUERITO POLICIAL
0003635-66.2015.403.6103 - DELEGADO DA POLICIA FEDERAL EM SAO JOSE DOS CAMPOS - SP X AUGUSTO CESAR
FRANCISCATE X SERGIO MOYSES(SP146754 - JUNIOR ALEXANDRE MOREIRA PINTO)
Vistos em decisão.Trata-se de inquérito policial instaurado a partir de auto de prisão em flagrante delito, visando apurar a prática, em tese, dos
crimes previstos nos artigos 55 da Lei n º9.605/98 c/c artigo 2º da Lei nº8.176/91 c/c artigo 288 do Código Penal, os quais teriam sido
praticados pela pessoa de AUGUSTO CESAR FRANCISCATE e outros.Segundo consta dos autos, no dia 26/06/2015, policiais federais e
técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) compareceram à Fazenda Marajoara, localizada no município de
Caçapava/SP, onde constataram que os responsáveis pela empresa FRANCISCATE EXTRATORA TRANSPORTE E COMÉRCIO DE
AREIA LTDA estariam efetuando extração ilegal de areia sem licença ambiental respectiva.Na ocasião foram presos em flagrante delito os
investigados SERGIO MOYSES e AUGUSTO CESAR FRANCISCATE (fls.15/17 e 18/20).Às fls.131/134, encontra-se decisão de
relaxamento da prisão em relação ao crime previsto no artigo 288 do Código Penal, além de conceder liberdade provisória em relação aos
delitos previstos no artigo 55 da Lei nº9.605/98 e artigo 2º da Lei nº8.176/91, mediante fiança.Aberta vista ao Ministério Público Federal, este
requereu a aplicação cumulativa da medida cautelar de suspensão da atividade de lavra e areia desenvolvida pela empresa em toda a extensão
da área descrita no auto de interdição, coincidente com o polígono definido no Processo DNPM nº821.047/1995 (fls.165/167, atualmente no
Apenso II).Foi proferida decisão por este Juízo, mantendo a interdição da área procedida pela autoridade policial, além de requisitar diligências
para apurar o objeto e pessoa jurídica a ser atingida pela medida restritiva em questão (fls.172/174, atualmente no Apenso II).A empresa
MINERAÇÃO PARAÍBA LTDA formulou requerimento de desinterdição da área (fls.02/03 do Apenso II), o que foi reiterado às fls.178/181
(atualmente no Apenso II) do inquérito policial. Referido pleito foi indeferido pelo Juízo (fl.185, atualmente no Apenso II).Novamente, a
empresa MINERAÇÃO PARAÍBA LTDA reiterou o pedido de desinterdição da área (fls.249/254).Determinada a abertura de vista ao
Ministério Público Federal (fl.255), este manifestou-se às fls.258/264, além de apresentar os documentos de fls.265/273.Os autos vieram à
conclusão.FUNDAMENTO e DECIDO.Consta dos autos que, no dia 26/06/2015, policiais federais e técnicos da Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (CETESB) compareceram à Fazenda Marajoara, localizada no município de Caçapava/SP, onde constataram que os
responsáveis pela empresa FRANCISCATE EXTRATORA TRANSPORTE E COMÉRCIO DE AREIA LTDA estariam efetuando extração
ilegal de areia sem a licença ambiental respectiva.A atuação ilegal em apuração consistiria, em tese, na retirada de areia da área relativa ao
Processo Minerário nº821.046/2014, situada ao sul, em relação ao qual a empresa não tinha a respectiva licença ambiental, para depositar a
areia na área do polígono descrito no Processo Minerário nº821.047/1995, área esta situada ao norte, e em relação à qual a empresa possui
portaria de lavra e licença de operação. Na data dos fatos, foram presos em flagrante delito os investigados SERGIO MOYSES e AUGUSTO
CESAR FRANCISCATE (fls.15/17 e 18/20), que foram, posteriormente, colocados em liberdade, consoante decisão de fls.131/134.Aduz o
representante do Ministério Público Federal que estariam, ainda, envolvidos na prática delituosa as pessoas de ADILSON FERNANDO
FRANCISCATE e um indivíduo chamado EDVALDO (fl.165).Observo, ainda, que à fl.107 e seguintes consta a determinação da autoridade
policial para interdição do desenvolvimento da atividade de lavra de areia em toda a extensão do polígono descrito no processo minerário
nº821.047/1995. Assim como, à fl.87 consta interdição do desenvolvimento da atividade de lavra de areia em toda a extensão do polígono do
processo minerário nº821.049/1995.Segundo informação da própria requerente às fls.03/06 do Apenso II, a MINERAÇÃO PARAÍBA
LTDA é detentora de dois processos minerários contíguos. O de nº821.047/1995, situado ao norte, possui Portaria de Lavra e Licença de
Operação, e, ainda, o de nº821.046/2014, localizado ao sul, não permite, ao seu detentor, ao menos até o momento, o direito à exploração
mineral. Tais assertivas da empresa MINERAÇÃO PARAÍBA LTDA., são corroboradas pelas informações constantes do documento de
fls.266/270, carreado aos autos pelo Ministério Público Federal (v. 266, verso, e 269, verso). Contudo, em que pesem os argumentos da
requerente, a relação das empresas que atuam na exploração de extração de areia na região de Caçapava/SP, demonstram que deve ser
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 470/1134
mantida a interdição da área. Vejamos.Como acima salientado a autoridade policial determinou a interdição das poligonais descritas nos
Processos Minerários nº821.047/1995, nº821.046/2014 e nº821.049/1995, conforme se depreende de fls.87 e 107.De acordo com a relação
apresentada pelo Ministério Público Federal às fls.266/270, os Processos Minerários nº821.047/1995 e nº821.046/2014 - o primeiro para
lavra, e o segundo, para pesquisa - estão sob responsabilidade da empresa requerente MINERAÇÃO PARAÍBA LTDA., ao passo que o
Processo Minerário nº821.049/1995 é de responsabilidade da empresa FRANCISCATE EXTRATORA, COMÉRCIO E TRANSPORTE
DE MINÉRIOS LTDA (v. fl.269, verso).A atuação da autoridade policial, juntamente com agentes da CETESB, apurou a ocorrência de dano
ambiental e irregularidades na extração de areia nos polígonos dos Processos Minerários nº821.047/1995, nº821.046/2014 e nº821.049/1995,
que são de responsabilidade de empresas diversas. Todavia, como já apontado por esta Magistrada na decisão de fl.158 (atualmente no
Apenso II), a empresa requerente MINERAÇÃO PARAÍBA LTDA. possui como representante legal a pessoa de ROSANGELA
FAVARETTO FRANCISCATE (v. fl.182, atualmente no Apenso II), que inegavelmente possui nome semelhante ao da empresa
FRANCISCATE EXTRATORA, COMÉRCIO E TRANSPORTE DE MINÉRIOS LTDA., o que demonstra, ao menos a princípio, fortes
indícios de que haja um grupo econômico em atuação na exploração irregular de minérios na região do Vale do Paraíba.Como bem pontuado
pelo representante do Ministério Público Federal, na cota de fls.258/264, há fortes indícios de envolvimento de várias empresas, as quais fazem
parte de um mesmo grupo econômico, que atuam explorando a lavra de areia fora das poligonais originalmente autorizadas. Vejamos:(...) essa
empresa ora peticionária não é vítima dos fatos, ao contrário, ela pertence a um grupo econômico controlado por ADILSON FERNANDES
FRANCISCATE, formado por várias outras empresas, tais como FABIO EXTRATORA, TERRAPLANAGEM E COMÉRCIO DE AREIA
LTDA, FRANCISCATE EXTRATORA, COMÉRCIO E TRANSPORTE DE MINÉRIOS LTDA, JJ EXTRAÇÃO E COMÉRCIO DE
AREIA LTDA, MINERAÇÃO NOVA ERA LTDA, AREMILHA EXTRAÇÃO E COMÉRCIO DE AREIA LTDA, dentre outras. Essas
empresas controlam diversas cavas na região do Vale do Paraíba, além de outras cavas em nome de pessoas físicas ligadas a esse grupo
econômico, conforme se pode observar da relação anexa, que indica que, apenas em Caçapava/SP, esse grupo é responsável por mais de 30
processos de licenciamento para extração mineral, sendo quatro deles com concessão de lavra expedida (...) Ademais, o documento de
fls.272/273 - Portaria de Instauração de Inquérito Civil, do Ministério Público do Estado de São Paulo -, demonstra a constatação de danos
ambientais causados na poligonal do Processo Minerário nº821.049/1995, sendo que a instauração do Inquérito Civil não se limitou à empresa
FRANCISCATE EXTRATORA, COMÉRCIO E TRANSPORTE DE MINÉRIOS LTDA., abrangendo também seus representantes, assim
como, a representante da empresa ora requerente, ou seja, ROSANGELA FAVARETTO FRANCISCATE.O Ministério Público Federal
informou a existência de outras ações penais ajuizadas, visando apurar condutas envolvendo a prática de crimes ambientais na extração irregular
de areia pelas empresas do mencionado grupo, além de noticiar que há ações civis públicas e trâmite perante a Justiça Federal de Taubaté e
São José dos Campos. Na ACP nº0007492-57.2014.403.6103, em trâmite perante a 1ª Vara Federal desta Subseção Judiciária, ajuizada em
face de ADILSON FERNANDO FRANCISCATE, por ato de degradação ao meio ambiente, segundo transcrição feita às fls.261/264, é
possível observar que há fortes indícios de ligação entre as empresas mencionadas no presente inquérito.Interessante observar que à fl.262,
verso, há transcrição de trecho de depoimento prestado pelo Superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, cuja
referência original foi feita nos autos da ACP acima menciona, e no qual relata:O Vale do Paraíba, embora tenha uma histórica vocação de
produção de areia, enfrenta sérias restrições, atualmente, para o desempenho de tal atividade, em decorrência do zoneamento ambiental
aprovado pelo Estado de São Paulo na década de 2000. (...) Em 2011, o DNPM, em conjunto com o Ministério Público Estadual e o CREA-
SP fizeram uma campanha de fiscalização com foco nos municípios de Caçapava e Tremembé, que historicamente tinham problemas nessa
questão. Nessa campanha, constatou-se que um grande número de jazidas estava exaurida ou próximas da exaustão. Por essa razão, notou-se
que os mineradores passaram a lavrar fora das poligonais autorizadas pelo DNPM, conforme demonstram os mapas anexados ao presente
termo. Diante de tais elementos, e considerando-se que os crimes apurados foram praticados mediante o exercício de atividade empresarial,
reputo necessária a manutenção da interdição da atividade de lavra no local, até que seja efetivamente apurada pela autoridade policial a
conduta de cada uma das empresas mencionadas, assim como, que sejam especificadas as áreas de exploração mineral nas quais houve a
prática de dano ambiental.Ante o exposto, indefiro o pedido de desinterdição formulado pela MINERAÇÃO PARAÍBA LTDA, às
fls.249/254, determinando o retorno dos autos à Delegacia da Polícia Federal em São José dos Campos, para continuidade das
investigações.Por fim, acolho o pleito ministerial (item a, fl.264, verso), no sentido de que sejam trasladadas as folhas 248/264, assim como, a
presente decisão, para o Apenso II, posto que referentes ao pedido formulado pela empresa acima, a fim de não tumultuar a coleta de provas
pela autoridade policial. Deverá a Secretaria regularizar a numeração do Apenso II, a fim de facilitar a localização e indicação das peças lá
encartadas.Reputo, todavia, que os documentos de fls.269/273 devem permanecer no presente inquérito policial, uma vez que podem auxiliar
nas investigações.Dê-se ciência ao Ministério Público Federal.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0004422-66.2013.403.6103 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1057 - ANGELO AUGUSTO COSTA) X ANTONIO
ROBERTO SERVIDONE(SP060841 - JOSE CARLOS DE OLIVEIRA E SP047032 - GEORGES BENATTI) X LEONARDO DOS
SANTOS SERVIDONE X ISABELLA DOS SANTOS SERVIDONE(SP060841 - JOSE CARLOS DE OLIVEIRA E SP047032 -
GEORGES BENATTI)
1. Fls. 257/verso: Requisite-se cópia integral do Processo Administrativo nº 13864.720012/2011-05, mormente para que seja este Juízo
informado acerca dos parcelamentos eventualmente concedidos ao contribuinte.2. Com a vinda da resposta, abra-se vista dos autos ao r.
Ministério Público Federal para alegações finais, no prazo de 5 (cinco) dias.3. Com o retorno dos autos do Ministério Público Federal, abra-se
vista à defesa para apresentação dos memoriais finais, no prazo de 5 (cinco) dias, nos termos do 3º, do art. 403 do Código de Processo Penal,
contados da publicação do presente despacho. Int.
Expediente Nº 8861
Expediente Nº 8863
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0000976-65.2007.403.6103 (2007.61.03.000976-1) - BENEDITO SANTOS DA ROCHA(SP224631 - JOSE OMIR VENEZIANI
JUNIOR) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X BENEDITO SANTOS DA ROCHA X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
I - Tendo em que o INSS apresentou os cálculos de execução, intime-se a parte autora dos cálculos apresentados, que, em caso de
concordância, deverá requerer a citação do INSS, nos termos do artigo 535 do Código de Processo Civil, expedindo a Secretaria o respectivo
mandado.Nesta mesma ocasião, poderá a parte autora, caso seja portadora de doença grave, requerer que o pagamento seja efetuado com
preferência, na forma prevista no parágrafo 2º, do artigo 100 da Carta Magna.Em não havendo concordância, deverá a parte apresentar os
cálculos no valor que entende correto, na forma do disposto no artigo 534 do Estatuto Processual, sujeitando-se, neste caso, à impugnação da
execução. No silêncio, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.II - Decorrido o prazo para impugnação à execução, expeça-
se ofício precatório/requisição de pequeno valor - RPV.Após, protocolizado o precatório/requisitório no Egrégio Tribunal Regional Federal da
3ª Região, aguarde-se no arquivo o seu pagamento.Int.
0006341-03.2007.403.6103 (2007.61.03.006341-0) - ALDA APARECIDA DE ALMEIDA(SP172919 - JULIO WERNER E SP185651 -
HENRIQUE FERINI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X ALDA APARECIDA DE ALMEIDA X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
I - Tendo em que o INSS apresentou os cálculos de execução, intime-se a parte autora dos cálculos apresentados, que, em caso de
concordância, deverá requerer a citação do INSS, nos termos do artigo 535 do Código de Processo Civil, expedindo a Secretaria o respectivo
mandado.Nesta mesma ocasião, poderá a parte autora, caso seja portadora de doença grave, requerer que o pagamento seja efetuado com
preferência, na forma prevista no parágrafo 2º, do artigo 100 da Carta Magna.Em não havendo concordância, deverá a parte apresentar os
cálculos no valor que entende correto, na forma do disposto no artigo 534 do Estatuto Processual, sujeitando-se, neste caso, à impugnação da
execução. No silêncio, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.II - Decorrido o prazo para impugnação à execução, expeça-
se ofício precatório/requisição de pequeno valor - RPV.Após, protocolizado o precatório/requisitório no Egrégio Tribunal Regional Federal da
3ª Região, aguarde-se no arquivo o seu pagamento.Int.
0008551-56.2009.403.6103 (2009.61.03.008551-6) - IRIVALDO MENDONCA(SP266004 - ELIANA RIBEIRO DE SOUZA E
SP208706 - SIMONE MICHELETTO LAURINO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X IRIVALDO MENDONCA X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
DESPACHO
Considerando a inércia da parte autora, intime-a pessoalmente, através do correio, para que cumpra integralmente o despacho anterior, no prazo de 15
(quinze) dias, sob pena de indeferimento da petição inicial.
Expediente Nº 3026
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0008406-81.2006.403.6110 (2006.61.10.008406-3) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X HERIBERT JOHANN
MARIA GEIB(SP137378 - ALEXANDRE OGUSUKU E SP154134 - RODRIGO DE PAULA BLEY E SP203124 - SABRINA DE
CAMARGO FERRAZ E SP250384 - CINTIA ROLINO E SP318848 - TIAGO LUIZ LEITAO PILOTO)
Fl. 191: Recebo o recurso de apelação interposto pela defesa do réu. Manifeste-se a defesa, apresentando as razões de inconformismo, no
prazo legal.Com as razões, abra-se vista ao Ministério Público Federal para as contrarrazões.Tendo em vista a certidão de fls. 941, expeça-se
edital de intimação da sentença de fls. 906/917.Decorrido o prazo do referido edital, subam os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da
3ª Região, com nossas homenagens.Ciência ao Ministério Público Federal.Intime-se.
0001393-94.2007.403.6110 (2007.61.10.001393-0) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X LUCIANO AMELIO
DOS SANTOS(SP288172 - CYBELE CAMERON DE SOUZA) X VANDERLEI VELLINGTON VALERIO DA SILVA(SP288172 -
CYBELE CAMERON DE SOUZA) X MARCIO MARIANO DOS SANTOS(SP288172 - CYBELE CAMERON DE SOUZA) X ALEX
SANDRO PEREIRA(SP154133 - LUCIANO DA SILVA SANTOS) X ESMAIL DE MELO(SP288172 - CYBELE CAMERON DE
SOUZA) X RODRIGO DOS SANTOS SILVA(SP154133 - LUCIANO DA SILVA SANTOS) X RAFAEL CAMARGO(SP154133 -
LUCIANO DA SILVA SANTOS) X CEZAR VALERIO DA SILVA(SP022957 - OSCAR ROLIM JUNIOR)
Vistos e examinados os autos.O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de LUCIANO AMÉLIO DOS SANTOS, brasileiro,
solteiro, cobrador autônomo, filho de Francisco Amélio dos Santos e de Maria Olinda dos Santos, nascido em 14/12/1986, portador do
documento de identidade sob R.G. nº 40.919.087 SSP/SP, CPF nº 342.896.688-01, residente e domiciliado na Rua Miguel da Silva Gouveia,
64, Itapeva/SP, VANDERLEI VELLINGTON VALERIO DA SILVA, brasileiro, casado, autônomo, filho de Licinio Valerio da Silva e de
Dirce Lara da Silva, nascido em 20/11/1979, portador do documento de identidade sob R.G. nº 34.191.348 SSP/SP, CPF nº 291.224.918-
05, residente e domiciliado na Rua 09, 22, Itapeva/SP, MÁRCIO MARIANO DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, desempregado, filho de
Francisco Amélio dos Santos e de Maria Olinda dos Santos, nascido em 21/09/1975, portador do documento de identidade sob R.G. nº
29.650.356-3 SSP/SP, CPF nº 184.050.418-85, residente e domiciliado na Rua Oriente, 44, Jardim Maringá, Itapeva/SP, ALEX SANDRO
PEREIRA, brasileiro, solteiro, servente de pedreiro, filho de Ana Maria Pereira, nascido em 05/01/1986, portador do documento de identidade
sob R.G. nº 42.413.879-7 SSP/SP, CPF nº 420.160.418-70, residente e domiciliado na Rua Santa Cruz, 32, Vila Nova, Itapeva/SP,
ESMAIL DE MELO, brasileiro, casado, reflorestador, filho de Afonso de Melo e de Juraci Santos Melo, nascido em 08/12/1958, portador do
documento de identidade sob R.G. nº 14.324.941 SSP/SP, CPF nº 202.440.738-21, residente e domiciliado na Rua Santa Cruz, 32, Vila
Nova, Itapeva/SP, RODRIGO DOS SANTOS SILVA, brasileiro, solteiro, mecânico, filho de Juraci Ribas dos Santos e de Cinira Ribas dos
Santos Silva, nascido em 04/02/1985, portador do documento de identidade sob R.G. nº 42.413.819-0 SSP/SP, CPF nº 224.743.988-80,
residente e domiciliado na Rua Santa Cruz, 93, Vila Nova, Itapeva/SP, RAFAEL CAMARGO, brasileiro, casado, autônomo, filho de Sonia
das Graças Camargo, nascido em 11/07/1982, portador do documento de identidade sob R.G. nº 33.662.282 SSP/SP, CPF nº 334.538.718-
20, residente e domiciliado na Rua Sarapuí, 281, Vila Nova, Itapeva/SP e CEZAR VALÉRIO DA SILVA, brasileiro, casado, comerciante,
filho de Licinio Valério da Silva e de Dirce Lara da Silva, nascido em 07/07/1972, portador do documento de identidade sob R.G. nº
24.272.494-2 SSP/SP, CPF nº 182.324.088-71, residente e domiciliado na Rua Coronel Levino Ribeiro, 710, Itapeva/SP, dando-os como
incursos nos artigos 288, caput e 334, 1º, alínea d e 2º c/c o artigo 29, todos do Código Penal.Narra a peça acusatória que (...) Na noite do dia
27 de maio de 2006, por volta das 20:15 horas, na Estrada Caputera em Itapeva/SP, em razão de informações anônimas, a Policia Militar
abordou dois veículos VW/Van, placas COY 9964 e CCS 7417, cores brancas, carregados de mercadorias de origem/procedência
estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal, um conduzido por VANDERLEI VELLINGTON VALERIO DA SILVA,
acompanhado de LUCIANO AMELIO DOS SANTOS, e o outro conduzido por RAFAEL CAMARGO, acompanhado de ALEX
SANDRO PEREIRA.Prossegue o Parquet Federal relatando que Na Fazenda Santa Regina, localizada no Bairro Ribeirão do Leme, altura do
Km 12, da referida estrada, em poder de MARCIO MARIANO DOS SANTOS, ESMAIL DE MELO e RODRIGO DOS SANTOS
SILVA, foram apreendidas mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal, que não puderam
ser carregadas nos referidos veículos.Segundo o órgão ministerial, os veículos pertenciam à empresa CEZAR WORLD COMERCIO LTDA
ME e a CEZAR VALERIO DA SILVA, que seria sócio da referida empresa e irmão de VANDERLEI VELLINGTON VALERIO DA
SILVA, sendo que as mercadorias (diversas, inclusive cigarros) encontravam-se no interior dos dois veículos e na Fazenda Santa Regina, todas
sob responsabilidade do grupo de denunciados, possivelmente provenientes do Paraguai, perfazendo os valores de R$ 62.210,00 e
consideradas de origem estrangeira, consoante laudos periciais de fls. 249/251.Ainda de acordo com a denúncia, os acusados atuavam em
conjunto no transporte e depósito de toda a mercadoria, com vínculo associativo permanente e estável.Boletim de Ocorrência às fls. 05/06 dos
autos. O Auto de Exibição e Apreensão encontra-se anexado às fls. 07 dos autos.Na fase extrajudicial, os acusados Rafael, Rodrigo, Esmail,
Vanderlei, Luciano, Alex Sandro, Márcio e Cezar foram ouvidos, respectivamente, às fls. 67/69, 75/76, 83/84, 90/91, 97/98, 104/105,
111/112 e 129 dos autos.Os Autos de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal encontram-se acostados às fls. 208/2013 (veículos) e
fls. 215/220 (mercadorias e cigarros).Os Laudos de Exame Merceológico (Avaliação Indireta) encontram-se anexados às fls. 249/251
(mercadorias e cigarros) e fls. 255/260 (veículos).A denúncia foi recebida em 28 de novembro de 2008, interrompendo o curso do prazo
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prescricional (fls. 297 e verso).Citados (fls. 331), os acusados Cezar, Luciano, Márcio, Vanderlei, Esmail, Rodrigo, Alex Sandro e Rafael
apresentaram suas defesas preliminares às fls. 309/310, 311/313, 315/317, 319/321, 323/324 e 326/327, tendo as defesas dos réus Vanderlei,
Esmail e Rafael arrolado, cada qual, duas testemunhas.Por decisão de fls. 334/335, ante o reconhecimento de que as matérias alegadas pelas
defesas dos acusados não estão entre aquelas que autorizam a absolvição sumária, manteve-se o recebimento anterior da denúncia.A
testemunha Valdinei de Souza Aranha, arrolada pela acusação, foi ouvida às fls. 441, sendo certo que seu depoimento foi colhido a teor do que
determina o artigo 405 e , do Código de Processo Penal, encontrando-se a mídia digital anexada às fls. 446.O Ministério Público Federal
desistiu da oitiva da testemunha Eunice Gois dos Santos Camargo, o que foi homologado por este Juízo às fls. 394.Já a testemunha Thiago
Cardoso Seabra, arrolada pela defesa do acusado Esmail, foi ouvida às fls. 490/492. A defesa deste réu desistiu da oitiva da testemunha João
Paulo Fadini, o que foi homologado às fls. 469verso.As testemunhas arroladas pela defesa do réu Vanderlei, quais sejam, Mario Angélico
Ribeiro e Manoel Pereira Neto, foram ouvidas, respectivamente, às fls. 522 e 523, tendo sido gravados seus depoimentos na mídia digital
encartada às fls. 537.As testemunhas Jaqueline Santana Martins Ramos e Lucimara de Azevedo, arroladas pela defesa do réu Rafael, foram
ouvidas respectivamente às fls. 524 e 525 e seus depoimentos foram gravados na mídia digital de fls. 537 dos autos.Os acusados Luciano,
Vanderlei, Márcio, Alex Sandro, Rodrigo, Rafael e Cezar foram interrogados às fls. 566/567, 568/569, 570/571, 572/573, 574/575, 576/577
e 578/579, respectivamente, sendo seus depoimentos colhidos a teor do que determina o artigo 405 e , do Código de Processo Penal,
encontrando-se a mídia digital acostada às fls. 580 dos autos.Às fls. 587, foi decretada a revelia do acusado Esmail de Melo, com fulcro no
artigo 367 do Código de Processo Penal, tendo em vista que foi citado e intimado pessoalmente (fls. 332) e que mudou de residência sem
comunicar a este Juízo.Na fase do artigo 402 do Código de Processo Penal, o Ministério Público Federal nada requereu (fls. 588-verso) e as
defesas dos réus não se manifestaram, conforme certificado às fls. 607.Às fls. 610/613, o Ministério Público Federal apresentou suas Alegações
Finais, requerendo a condenação dos acusados pela conduta descrita no artigo 334, 1º, d, e 2º do Código Penal, sustentando que tanto a
materialidade quanto a autoria deste delito restaram devidamente comprovadas durante a instrução processual. Quanto ao crime previsto no
artigo 288 do Código Penal, postulou pela absolvição dos acusados, ao argumento de que não foi comprovada a existência de um vínculo
duradouro e estável entre os acusados para a prática de crimes. Por fim, requereu o aumento de pena imposta ao acusado Cezar pela prática
do crime previsto no artigo 334, por ser ele o responsável por promover a cooperação no crime, dirigindo a atividade dos demais agentes.A
defesa do acusado Cezar Valerio da Silva, em Alegações Finais de fls. 616/618, sustentou que ele não teve participação nem concorreu para a
prática dos fatos narrados na denúncia, uma vez que não tinha conhecimento de que os veículos emprestados ao seu irmão Vanderlei seriam
usados para o transporte da mercadoria apreendida. Quanto ao delito de quadrilha ou bando, aduziu que não há prova da consciência e
vontade dos acusados, de organizarem-se em bando ou quadrilha, de maneira duradoura e permanente, com a finalidade de cometer crimes. Ao
final, propugnou pela sua absolvição.Por sua vez, a defesa dos acusados Rodrigo dos Santos Silva e Alex Sandro Pereira apresentou as
Alegações Finais de fls. 619/620 e a defesa dos acusados Luciano Amélio dos Santos e Márcio Mariano dos Santos ofertou as Alegações
Finais de fls. 623/625, requerendo a absolvição destes réus, ao argumento de que eles foram contratados exclusivamente para carga e descarga
das mercadorias e não tinham conhecimento da procedência das caixas e do que continham em seu interior. Sustentaram, outrossim, que não
houve a comprovação de que os acusados se associaram em quadrilha ou bando para o fim de cometer crimes.Em Alegações Finais de fls.
621/622, a defesa do acusado Rafael Camargo alegou que ele apenas alugou o local para o armazenamento da mercadoria e contratou os
acusados para ajudarem na carga e descarga das caixas, contudo, não tinha conhecimento de seu conteúdo, além do que não se associou em
quadrilha ou bando para o fim de cometer crimes, motivo pelo qual postulou pela sua absolvição.Já a defesa do acusado Esmail de Melo, em
Alegações Finais apresentadas às fls. 626/628, sustentou que ele cedeu um barracão construído na Fazenda Santa Regina, onde trabalhava,
para armazenar o carregamento das caixas, das quais não tinha conhecimento do conteúdo. Assinalou, ainda, que a acusação não conseguiu
provar que o acusado Esmail uniu-se com os demais réus para a prática de delitos, requerendo a sua absolvição pela prática dos delitos
narrados na denúncia.Por derradeiro, em Alegações Finais ofertadas às fls. 629/631, a defesa do réu Vanderlei Vellington Valério da Silva
argumentou que ele intermediou o aluguel do barracão para o armazenamento das mercadorias e emprestou de seu irmão os veículos para o
transporte das caixas, além de ter contratado os serviços dos réus Luciano e Márcio para a carga e descarga das referidas caixas, sem,
contudo, saber o que continha em seu interior. Ademais, asseverou que para a configuração do crime de quadrilha ou bando é preciso que mais
de três pessoas se associem para o fim de cometer crimes. Ao final, propugnou pela absolvição do réu.Sobreveio a sentença de fls. 633/635,
pela qual o Juízo declarou inepta a denúncia e a rejeitou, com esteio nos artigos 41 e 395, I, do CPP.O Ministério Público Federal opôs os
embargos de declaração de fls. 639/640, os quais foram rejeitados, conforme sentença de fls. 646 e verso.Inconformado, o Parquet Federal
interpôs recurso de apelação às fls. 650/657, sendo certo que as contrarrazões foram apresentadas às fls. 669/679 e 681/683.Por decisão de
fls. 695/698, o E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região declarou a nulidade da sentença de fls. 633/635 e determinou o retorno dos autos a
este Juízo de origem para a prolação de nova sentença.Antecedentes e distribuições criminais às fls. 02/77, do apenso.É o breve relatório.
Passo a fundamentar e a decidir.MOTIVAÇÃOA imputação que recai sobre os acusados é a de que teriam praticado as condutas descritas no
artigo 288, caput, e 334, 1º, alínea d e 2º, combinado com o artigo 29, todos do Código Penal, porque, no dia 27 de maio de 2006, por volta
das 20:15 horas, na Estrada Caputera em Itapeva/SP, foram encontradas, em poder dos acusados, diversas mercadorias, inclusive cigarros, de
procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal, o que configura fato assimilado ao crime de contrabando e de
descaminho.Também recai sobre os réus a acusação da prática do delito previsto no artigo 288 do Código Penal, porque teriam os acusados se
associado, de forma estável e permanente, em quadrilha ou bando, no intuito de cometer crimes.Narra a peça acusatória que, (...) Na noite do
dia 27 de maio de 2006, por volta das 20:15 horas, na Estrada Caputera em Itapeva/SP, em razão de informações anônimas, a Policia Militar
abordou dois veículos VW/Van, placas COY 9964 e CCS 7417, cores brancas, carregados de mercadorias de origem/procedência
estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal, um conduzido por VANDERLEI VELLINGTON VALERIO DA SILVA,
acompanhado de LUCIANO AMELIO DOS SANTOS, e o outro conduzido por RAFAEL CAMARGO, acompanhado de ALEX
SANDRO PEREIRA.Consta, ainda, da denúncia que Na Fazenda Santa Regina, localizada no Bairro Ribeirão do Leme, altura do Km 12, da
referida estrada, em poder de MARCIO MARIANO DOS SANTOS, ESMAIL DE MELO e RODRIGO DOS SANTOS SILVA, foram
apreendidas mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal, que não puderam ser carregadas
nos referidos veículos.Segundo o órgão ministerial, os veículos pertenciam à empresa CEZAR WORLD COMERCIO LTDA ME e a CEZAR
VALERIO DA SILVA, que seria sócio da referida empresa e irmão de VANDERLEI VELLINGTON VALERIO DA SILVA.De acordo
com o Laudo de Exame Merceológico (Avaliação Indireta), constante às fls. 249/251, as mercadorias e os pacotes de cigarro apreendidos em
poder dos acusados, nos dois veículos VW/Van, placas COY 9964 e CSS 7417, cores brancas, abordados na Estarda Caputera em
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Itapeva/SP, bem como na Fazenda Santa Regina, localizada altura do Km 12 da mesma estrada, têm origem estrangeira e foram avaliados em
R$ 62.210,00 (sessenta e dois mil e duzentos e dez reais).Passo a examinar, agora, a prática dos crimes narrados na denúncia.I) DO
CONTRABANDOA materialidade delitiva prevista no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal está comprovada pelo Auto de Exibição
e Apreensão juntado às fls. 07, pelo Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal de fls. 215/220, e pelo Laudo de Exame
Merceológico de fls. 249/251, nos quais estão descritas as mercadorias apreendidas em poder dos acusados, consistentes no total de 103.960
(cento e três mil, novecentos e sessenta) maços de cigarro e produtos eletrônicos, tudo de origem estrangeira, avaliados em R$ 62.210,00
(sessenta e dois mil e duzentos e dez reais).Outrossim, referido Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal conclui que a
mercadoria apreendida em poder dos acusados é de origem estrangeira, e elucida a questão trazida à baila, ao descrever que se tratam de:(...)
cigarros e produtos eletrônicos de procedência estrangeira desprovidos de documentação comprobatória de sua introdução regular no país (...)
- fls. 216.Pois bem, demonstrado que os cigarros apreendidos eram de procedência estrangeira, fato comprovado também pelo Laudo Pericial
Criminal Federal (fls. 249/251), sua comercialização em território nacional é proibida, sendo evidente a ausência de regularização obrigatória na
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, conforme o estabelecido na Lei 9.782/99 e da Resolução RDC 90/2007 da ANVISA.Com efeito,
curvo-me à jurisprudência dos Tribunais Superiores que entendem que a importação de cigarros é crime de contrabando e não de descaminho,
uma vez que além da sonegação tributária, há grave lesão à saúde pública, higiene, segurança e saúde pública.O valor dos cigarros apreendidos
é irrelevante, pois não há que se questionar sobre o valor dos tributos ilididos, por configurar-se crime de contrabando o presente caso, assim,
não há tributos a ilidir, mas sim de proibição e comercialização de mercadorias.Desse modo, verifica-se a inaplicabilidade do princípio da
insignificância ou bagatela. Neste sentido:PENAL E PROCESSUAL PENAL. CONTRABANDO DE CIGARROS. PRINCÍPIO DA
INSIGNIFICÂNCIA. REQUISITO: MÍNIMA OFENSIVIDADE. NATUREZA DO BEM JURÍDICO SAÚDE PÚBLICA. 1. Os requisitos
para aplicação do princípio da insignificância são: mínima ofensividade da conduta do agente, reduzida periculosidade social da ação, reduzido
grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada. 2. O contrabando de cigarros ofende a saúde
pública, bem que, por sua natureza, não admite gradação na aferição da violação. 3. Agravo regimental improvido. (STJ, Sexta Turma, AgRg
no AREsp 547.508/PR, Relator Ministro SABASTIÃO REIS JÚNIOR, fonte DJE DATA:23/04/2015).PENAL E PROCESSO PENAL.
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.CONTRABANDO. CIGARRO. 1. ALEGADA VIOLAÇÃO A DISPOSITIVOS
DACONSTITUIÇÃO FEDERAL. NÃO CABIMENTO. 2. JULGAMENTO MONOCRÁTICO. ART. 557, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL, C.C. O ART. 3º DO CÓDIGO DEPROCESSO PENAL. POSSIBILIDADE. 3. SUSTENTAÇÃO ORAL EM
AGRAVO REGIMENTAL. VEDAÇÃO DO ART. 159 DO REGIMENTO INTERNO DESTA CORTE. 4. INAPLICABILIDADE DO
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA AO CRIME DE CONTRABANDO DE CIGARROS. 6. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
1. A alegada violação a dispositivos da Constituição Federal não deve ser conhecida por esta Corte, sob pena de usurpação dacompetência do
Supremo Tribunal Federal. 2. A prolação de decisão monocrática pelo Ministro Relator está autorizada pelo art. 557 do Código de Processo
Civil, c.c. o art. 3ºdo Código de Processo Penal, não devendo prosperar a tese denulidade por cerceamento de defesa ou ofensa ao princípio
dacolegialidade. Ademais, os temas sempre poderão ser levados ao colegiado com a interposição do agravo regimental. 3. O pedido de
sustentação oral deve ser indeferido, tendo em vista a vedação contida no art. 159 do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. 4.
Conforme o entendimento pacífico deste Superior Tribunal deJustiça, mesmo antes do advento da Lei n. 13.008, de 26/06/2014, que deu nova
redação aos arts. 334 e 334-A do Código Penal, o cigarro é mercadoria de proibição relativa, cuja introdução ou exportação clandestina, em
desconformidade com as normas de regência, tipifica o crime de contrabando. Assim, não se aplica o princípio da insignificância, tendo em vista
os interesses juridicamente tutelados, como a saúde e segurança públicas. 5. Agravo regimental improvido. (STJ, Quinta Turma, AgRg no REsp
AGRESP - 1470256/MS, Rel. WALTER DE ALMEIDA GUILHERME (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), Fonte DJE
DATA:19/11/2014).Comprovada a materialidade delitiva, resta perquirir acerca da autoria.A autoria dos acusados está suficientemente
comprovada, quanto aos fatos narrados na denúncia, em relação ao delito descrito no artigo 334, 1º, alínea d, e 2º do Código Penal, como
passa a ser exposto.De acordo com o boletim de ocorrência (fls. 05/06) e o relatório da Autoridade Policial (fls. 261/290), no dia dos fatos,
policiais militares receberam uma denúncia de que uma carga de cigarros contrabandeados do Paraguai estaria sendo entregue na Fazenda
Santa Regina, na zona rural do município de Itapeva/SP.Segundo consta, ao se deslocarem para o local indicado, os policiais militares
localizaram dois veículos marca VW/Van, cor branca, sendo que o primeiro automóvel estava sendo conduzido por Vanderlei, acompanhado
de Luciano, e o segundo veículo, por Rafael, acompanhado de Alex Sandro. Em ambos os veículos, foram encontradas diversas caixas
contendo pacotes de cigarros contrabandeados.Consta, ainda, que, ato contínuo, os policiais dirigiram-se até a mencionada Fazenda Santa
Regina, onde apreenderam diversas outras caixas de cigarros, além de aparelhos eletrônicos.Pois bem, em Juízo, em seu interrogatório (fls. 580
- mídia CD), o acusado Vanderlei Vellington Valério da Silva diz que:Que, na época, foi procurado pelo Rafael para ajudar no transporte de
umas caixas que estavam na Fazenda Santa Regina, oferecendo-lhe o valor de R$ 500,00 pelo serviço; que o interrogado não sabia o que havia
dentro das caixas e acredita que Rafael não sabia também; que o interrogado chamou seus dois cunhados para ajudar e pegou emprestado o
carro de seu irmão, o qual não sabia para que o veículo seria usado; que carregaram os carros com as caixas e, na entrada da Santa Maria,
foram abordados pela Polícia e levados à Delegacia; que Rafael lhe ofereceu o serviço quando estavam comendo um lanche no Biroska
Lanches; que Rafael lhe disse que havia umas caixas para transportar da Fazenda Santa Regina para Itapeva e que uma pessoa de fora viria
para buscar essas caixas; que o interrogado aceitou fazer o transporte das caixas e o preço foi acertado naquele mesmo momento; que o
serviço seria feito em meio dia; que o interrogado ficou encarregado de carregar as caixas da Fazenda Santa Regina para Itapeva, cujo percurso
totaliza 25 quilômetros; que já esteve nesse sítio anteriormente, no casamento de seu irmão; que também ficou encarregado de fornecer o carro
e mais duas pessoas para ajudar; que o mencionado valor de R$ 500,00 referia-se ao total das despesas (carro, força de trabalho do
interrogado e R$ 30,00 ou R$ 40,00 para cada ajudante); que essas pessoas que ajudaram foram contratadas pelo interrogado; que, ao chegar
à Fazenda Santa Regina, viu aproximadamente 200 caixas lacradas; que não perguntou o que havia dentro das caixas, nem desconfiou de seu
conteúdo; que as caixas eram de vários tamanhos e pesos diferentes; que Cezar é seu irmão, Luciano e Márcio são seus cunhados e Rafael é
seu conhecido da cidade, sendo que não conhece os demais acusados; que seu irmão Cezar é comerciante de produtos eletrônicos e perfumes;
que, na época, seu cunhado Marcio trabalhava em uma serraria e Luciano em um mercado; que foi a primeira vez que foi contratado pelo
Rafael; que conhecia Rafael há uns seis meses; que acreditava que Rafael era autônomo; que o irmão do interrogado se casou com a filha de
Esmail na Fazenda Santa Regina; que ela morava neste local porque o pai dela trabalhava na fazenda; que não conhece o proprietário da
fazenda e acredita que ele não vive naquele local; que pegou a Van de seu irmão Cezar sem comunicar para que iria usá-la, no posto 14, onde
Cezar guardava os veículos; que o interrogado trabalhava com serviço de grama e Cezar já havia lhe emprestado o veículo umas duas ou três
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vezes; que Cezar não estava junto no momento dos fatos; que o estabelecimento comercial de Cezar ficava na Praça Anchieta.Já o acusado
Luciano Amélio dos Santos trouxe a seguinte versão para os fatos (fls. 580-mídia CD):Que não se lembra de quase nada sobre os fatos; que foi
abordado pelos policiais na estrada perto do bairro de Santa Maria, em Itapeva; que Vanderlei o convidou para ir junto na Fazenda Santa
Regina; que conheceu Vanderlei quando ele mexia com grama; que Vanderlei o convidou por convidar, mas não falou para que era; que o
interrogado não sabia o que era, pois ficou no carro; que só ficou sabendo na estrada sobre o que se tratava; que chegou na fazenda juntamente
com Vanderlei e ficou na Van esperando; que viu muito pouco, pois ficou dentro da Van; que conhece Márcio; que Vanderlei, no caminho, não
lhe disse nada; que não fez outros trabalhos para Vanderlei; que ouviu falar da empresa Cezar World através de jornais, propagandas; que
Vanderlei é seu cunhado e Márcio é seu irmão; que ajudou um pouco o interrogado a carregar as caixas; que não se lembra se recebeu pelo
trabalho prestado ou se lhe foi prometido algum pagamento; que nunca entrou na loja do Cezar; que depois do acontecimento não chegou a
frequentar a casa do Cezar nem do Rafael.Por sua vez, o acusado Rafael Camargo alega que (fls. 580 - mídia CD):Que conheceu Laudemir, da
LF Informática, conhecido por Leo, o qual lhe apresentou o Sérgio, de Cascavel; que Sérgio lhe disse que precisava mandar umas caixas para
São Paulo e perguntou ao interrogado se poderia descarregá-las em Itapeva, dizendo-lhe que pagaria pelo serviço prestado; que o interrogado
achou que seria pouca coisa, mas que Sérgio lhe falou que era um caminhão que estava chegando; que Sérgio foi apresentado ao interrogado
por Léo quando estes viajaram para Foz do Iguaçu; que Sérgio perguntou ao interrogado se tinha um lugar para descarregar as suas caixas,
provenientes de Cascavel; que viria um rapaz de São Paulo para buscar as caixas em Itapeva e levá-las para São Paulo; que Sérgio não lhe
disse o que continha nas caixas; que as caixas iriam ficar na casa do interrogado, pois este achava que era pouca coisa, como brinquedos,
coisas com que o Léo trabalhava; que não sabia que havia cigarros nem produtos eletrônicos nas caixas; que quando ficou sabendo que se
tratava de um caminhão, percebeu que as caixas não iriam caber na sua casa e então perguntou para Vanderlei, o Gordo, se ele conhecia algum
lugar para descarregar as caixas e se conseguiria um carro; que Vanderlei ajeitou um lugar para armazenar as caixas; que o interrogado achou
que nas caixas havia brinquedos ou mercadorias de leilão; que o caminhão proveniente de Cascavel chegou na residência do interrogado e este,
quando viu que as caixas não caberiam na sua casa, ligou para o Gordo; que o interrogado iria pagar para o Gordo a quantia de R$ 400,00 ou
R$ 500,00; que as mercadorias foram deixadas na fazenda; que o interrogado não tinha carro para transportar uma parte das mercadorias, que
ficaram na sua casa, até a fazenda; que Gordo então emprestou as Vans para efetuar o transporte; que, quando foram abordados pelos
policiais, estavam levando as mercadorias para a fazenda; que só conhecia Gordo, Alex e Rodrigo; que eles não prestaram serviços para o
interrogado anteriormente; que as mercadorias iriam ficar no sítio até a chegada da caminhão vinda de São Paulo; que Sérgio iria pagar R$
1.000,00 ao interrogado, o qual iria repassar R$ 400,00 ao Gordo; que não desconfiou do alto valor pago, pois Leo trabalhava com leilão e
isso dava um dinheiro bom; que chegaram a descarregar a mercadoria no sítio e foram abordados pelos policiais na segunda viagem; que as
pessoas que descarregaram as mercadorias foram o interrogado, Alex, Rodrigo, Gordo, Márcio e Luciano; que estes dois últimos também
ajudaram a carregar e descarregar as mercadorias e iriam receber a quantia R$ 20,00 ou R$ 30,00 para tanto.Interrogado judicialmente às fls.
580 (mídia CD), Alex Sandro Pereira afirma que:Que Rafael foi à casa do interrogado para convidá-lo para fazer um serviço, sem dizer o que
era, oferecendo-lhe a quantia de R$ 30,00; que o interrogado aceitou e nem perguntou qual seria o serviço; que foram para a Fazenda Santa
Regina em uma Van; que não viram o que estavam transportando na Van; que nem chegou a ver as caixas; que sabia que iria ter que
descarregar caixas, mas não sabia o que era; que não sabe dizer quantas caixas descarregou; que transportaram as caixas uma vez e depois
voltaram novamente para a casa de Rafael, onde carregaram mais uma vez a Van com as caixas, as quais eram todas iguais; que, ao se dirigirem
novamente para a fazenda, foram abordados pelos policiais, os quais revistaram os acusados e determinaram que eles continuassem o percurso
para a fazenda; que, na fazenda, estavam as caixas, mas o interrogado não sabia o que continham; que o interrogado e os demais acusados
foram presos; que só conhecia Rafael, o qual era seu vizinho; que Rafael pagou ao interrogado no momento de sua contratação; que não havia
nada escrito nas caixas; que não se lembra quem mais ajudou a carregar as mercadorias e, das pessoas que estão sendo processadas, conhece
apenas seu primo Rodrigo; que não sabe dizer por quem Rodrigo foi contratado.Por seu turno, o acusado Márcio Mariano dos Santos relata
que (fls. 580 - mídia CD):Que não sabia de nada; que estava em casa quando Vanderlei foi até lá e contratou o interrogado para fazer um
serviço; que não conhecia Vanderlei e nem perguntou qual era o serviço, pelo qual receberia a quantia de R$ 40,00; que pegaram o carro, mas
não chegaram a ir na fazenda; que foi detido numa estrada, não se recordando qual era; que também não se lembra qual era o carro; que não
sabe dizer porque foi levado para a Delegacia; que, dos acusados, só conhece Luciano, seu irmão; que não prestou serviços para Vanderlei
nem antes nem depois desse fato; que não chegou a participar do carregamento das caixas; que não se lembra de ter assinado o termo de
interrogatório prestado perante a Autoridade Policial (fls. 111/112), não sabendo dizer se é sua a assinatura constante desse documento; que
não se recorda de ter prestado as declarações ali contidas; que perdeu a visão de um olho em um acidente de automóvel.O acusado Rodrigo
dos Santos Silva, ouvido em juízo às fls. 580 (mídia CD), declara que:Que, no dia dos fatos, estava na Fazenda Santa Regina, pois Rafael havia
lhe convidado para descarregar umas caixas; que morava próximo à residência de Rafael; que recebeu, uns três dias antes, a quantia de R$
30,00 para prestar o serviço; que, chegando à fazenda, viu umas caixas; que não sabia o que iria fazer com as caixas; que foi contratado para
descarregar as caixas e arrumar um carro que estava com problema, pois é mecânico; que não se lembra qual era o carro, nem sua marca, mas
se recorda que era tipo uma Saveiro; que colocou uma caixa, a qual estava no chão, dentro da Saveiro; que não se lembra quando foi abordado
pela Polícia, mas se recorda que estava indo para a fazenda, na estrada; que os policiais não falaram nada no momento da abordagem; que, dos
acusados, só conhece Alex e Rafael; que Alex é seu primo e Rafael é a pessoa que o contratou para fazer o serviço.Por fim, o acusado Cezar
Valério dos Santos diz que (fls. 580 - mídia CD):Que é comerciante e irmão de Vanderlei; que trabalha com atacado de vídeo games há quase
um ano; que, na época dos fatos, tinha loja de eletrônicos, onde vendia vídeo game, celular, computador, notebook; que emprestou o carro
para seu irmão, para ele fazer um trabalho de grama; que Vanderlei pediu ao interrogado o carro emprestado pessoalmente, dando a versão de
que seria para levar grama; que já havia emprestado o carro ao seu irmão anteriormente; que só tomou conhecimento de que o veículo estava
transportando as mercadorias depois da sua apreensão; que Vanderlei contou posteriormente o que aconteceu, relatando ao interrogado que o
carro foi preso e que ele (Vanderlei) estava fazendo um serviço para Rafael; que, após o fato, foi intimado a comparecer na Delegacia; que se
recorda que o Delegado quis pressioná-lo a assumir a posse das mercadorias; que reconhece como sua a assinatura lançada no termo de
interrogatório de fls. 129; que emprestou o carro para seu irmão fazer o serviço de grama, mas ele acabou fazendo outra coisa, traindo a sua
confiança; que não conhece mais nenhum dos acusados; que não conhece a Fazenda Santa Regina; que, quando tinha a loja, adquiria as
mercadorias que revendia de diversos fornecedores regulares; que chegou, inclusive, a fazer aquisições nos leilões da Receita Federal; que
nunca foi autuado pela Receita Federal em virtude das mercadorias que vendia; que nunca vendeu cigarros; que mantém bom relacionamento
familiar com seu irmão; que não conseguiu reaver os veículos apreendidos; que estima que cada veículo valia R$ 15.000,00; que o interrogado
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arcou com os prejuízos, não tendo sido reembolsado por seu irmão, pois este não possuía condições financeiras na época. O acusado Esmail
de Melo, após ser citado, não foi mais localizado, tampouco comunicou qualquer alteração de endereço ao Juízo, motivo pelo qual foi
decretada a sua revelia (fls. 587). Pois bem, do teor dos interrogatórios acima transcritos, em confronto com as demais provas colhidas nos
autos, verifica-se que a autoria dos acusados está totalmente comprovada, uma vez que restou demonstrado, durante a instrução criminal, que
eles tinham plena consciência de que no interior das caixas armazenadas e transportadas havia mercadorias adquiridas no Paraguai, sendo certo
que sabiam que suas atitudes não eram regulares. Com efeito, não é crível a alegação dos réus de que desconheciam o conteúdo das
mencionadas caixas, uma vez que o modo como os fatos foram praticados revelam a presença de dolo na conduta dos acusados, na medida em
que eles ocultaram os produtos em um local sob vigilância de alguns dos acusados, efetuaram o transporte em duas vans de grande quantidade
de mercadoria, incluindo cigarros, durante o período noturno (quando a fiscalização é menor).Outrossim, causa estranheza o fato de os
acusados Vanderlei Valério da Silva, Luciano Amélio dos Santos, Rafael Camargo, Alex Sandro Pereira, Márcio Mariano dos Santos e
Rodrigo dos Santos Silva terem sido contratados para realizar o carregamento, transporte e armazenamento das caixas sem ao menos
questionarem a respeito do que havia dentro das referidas caixas, consoante eles alegam em seus interrogatórios prestados em juízo.Além disso,
o acusado Rafael Camargo afirma que foi contratado para armazenar as mercadorias pelas pessoas de prenome Laudemir e Sérgio, sem,
contudo, fornecer, a bem de sua própria defesa, qualquer outra informação que pudesse identificá-las.Registre-se, ainda, que o acusado Cezar
Valerio da Silva, proprietário dos veículos apreendidos, possuía, à época dos fatos, estabelecimento comercial onde vendia produtos
eletrônicos, conforme ele próprio afirmou em seu interrogatório, salientando-se que ele já foi processado anteriormente pela prática do crime de
contrabando ou descaminho (fls. 12/13 do apenso de antecedentes), de modo que tudo leva a crer que as mercadorias apreendidas seriam
revendidas em seu comércio.Desse modo, extrai-se, do contexto probatório, que o acusado Cezar cedeu seus veículos aos demais réus para o
transporte das caixas contendo mercadorias estrangeiras, com o intuito de comercializá-las em sua loja. Já o acusado Esmail é revel e não foi
interrogado em juízo, todavia, as provas são contundentes quanto à sua participação na empreitada criminosa: era ele o responsável pelo
armazenamento das mercadorias no barracão da Fazenda Santa Regina, da qual era funcionário.Com efeito, ouvido em sede policial, às fls. 83,
o acusado Esmail, em um primeiro momento, disse que no dia dos fatos Vanderlei o procurou para que fossem descarregadas algumas caixas
na Fazenda Santa Regina, uma vez que em sua casa não havia espaço em razão da grande quantidade. Afirmou que, quando chegou na fazenda,
viu a quantidade enorme de caixas e então pediu para que Vanderlei as retirasse do local. Aduziu que, de todas as pessoas que estavam no
local auxiliando a carregar as caixas, o único que conhecia era Vanderlei. Contudo, em um segundo momento, mudou seu depoimento e alegou
que quem pediu para guardar as caixas na fazenda foi o acusado Rafael. Disse, por fim, que nenhum dos veículos que estavam no local
apresentava defeito mecânico e que nenhuma pessoa foi chamada para consertar qualquer veículo.Quanto à testemunha de acusação ouvida,
qual seja, Valdinei de Souza Aranha, policial militar que abordou quatro dos acusados, ocupantes dos dois veículos Van, além de três dos
acusados, na Fazenda Santa Regina, verifica-se que foi incisiva em seu depoimento quanto ao fato de que quem se apresentou como
proprietário das mercadorias apreendidas, de origem estrangeira, foi Vanderlei Valério, conhecido como Gordo, sendo que os demais acusados
eram pessoas contratadas por Vanderlei para fazer o carregamento das mercadorias, além do que os referidos veículos pertenciam à empresa
de Cezar e à pessoa jurídica desse acusado.Nesse sentido, essa testemunha relata que (fls. 446 - mídia CD):Que é Policial Militar e no dia dos
fatos se encontrava de serviço no policiamento; que receberam uma denúncia via telefone, junto ao telefone-emergência 190, que dava conta de
dois veículos que estavam a caminho do centro da cidade, vindo pela Estrada da Caputera; que diligenciaram até essa estrada e já no início se
depararam com um dos veículos Van, de cor branca, conduzido pelo Vanderlei, não se recordando quem estava ao lado; que, de pronto,
detectaram que se tratava de produtos de origem estrangeira, como cigarros, aparelhos eletrônicos e de informática; que em seguida se
depararam com outro veículo, também branco, com as mesmas características, que estava vindo logo atrás, ocupado também por duas
pessoas; que então fizeram a detenção destas quatro pessoas e desses dois veículos; que, em seguida, receberam uma outra denúncia anônima
no sentido de que, em uma fazenda denominada Santa Regina, localizada a mais ou menos dois quilômetros do local em que os dois veículos
foram interceptados, havia mais materiais dessa natureza; que o depoente diligenciou até a Fazenda Santa Regina, onde encontrou mais três
pessoas, sendo uma delas Esmail, que é funcionário da fazenda; que, do lado da casa de Esmail, tinha um barracão, com bastante carga,
principalmente cigarros, tanto é que foi necessário requisitar um caminhão para que fosse feita a apreensão desse material; que, na Delegacia, na
qualificação das partes, Esmail informou que a carga era de Vanderlei Valério, o qual lhe havia pedido para guardar o material naquele local;
que todas as pessoas foram conduzidas para a Delegacia, onde o depoente veio a saber que os dois veículos pertenciam à pessoa jurídica
Cezar World e à pessoa física Cezar, irmão de Vanderlei Valério; que quem se apresentou como proprietário das mercadorias apreendidas foi
Vanderlei Valério, conhecido por Gordo, sendo que os demais acusados eram pessoas contratadas por Vanderlei para fazer o carregamento
das mercadorias; que não sabe quem é o proprietário da Fazenda Santa Regina, mas conhece Sr. Nelson, que é o administrador da fazenda;
que as Vans estavam transportando as mercadorias da fazenda para algum outro lugar, mas não sabe dizer onde; que as mercadorias
encontradas nos veículos eram cigarros de origem paraguaia, material de informática, DVS automotivos, sendo que na fazenda foi encontrado
material da mesma espécie; que confirma seu depoimento e sua assinatura constantes de fls. 52/53.Além do depoimento ofertado pela
testemunha de acusação, é de se notar que as mercadorias apreendidas estavam desprovidas de documentação fiscal, sendo identificadas de
procedência estrangeira pelo Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal de Mercadorias de fls. 215/220.Já as testemunhas
arroladas pela defesa dos acusados Esmail, Vanderlei e Rafael nada souberam informar acerca dos fatos narrados na denúncia, limitando-se,
todas, a tecer considerações acerca dos antecedentes destes réus, informando nada haver a macular (fls. 490/492 e mídia de fls. 537).Desse
modo, pelo conjunto probatório carreado nos autos, verifica-se que os acusados Vanderlei, Luciano, Rafael, Alex Sandro, Márcio, Esmail e
Rodrigo tinham plena consciência de que estavam carregando e transportando mercadorias de origem estrangeira desprovidas de
documentação fiscal, sendo certo que o réu Cezar cedeu seus veículos para o transporte de tais mercadorias, com o intuito de comercializá-las
em sua loja. Assim, do exame da prova produzida no decorrer da instrução criminal, conclui-se pela presença do elemento subjetivo do tipo
penal descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º na conduta dos acusados.Com efeito, para configuração do contrabando ou descaminho, basta o
dolo genérico, consistente na vontade livre e consciente de praticar qualquer dos verbos descritos no tipo, ciente o agente da introdução ilícita
da mercadoria. A jurisprudência pátria já decidiu que não é preciso o dolo específico: 1. O tipo subjetivo do descaminho é o dolo, genérico,
consistente na vontade livre e consciente de iludir, no todo ou em parte o pagamento do tributo. Nenhuma outra conduta é exigida, bastando ao
tipo que não se declare, na alfândega, a mercadoria excedente à cota.2. Recurso conhecido e provido. (STJ - RESP nº 125423/SE, Rel.
Ministro Edson Vidigal, Quinta Turma, DJU 30/11/1998, p. 184).Na hipótese sob exame, as condutas dos réus subsumem-se na forma prevista
no artigo 334, 1º, alínea d, e 2º do CP, porquanto os acusados receberam e ocultavam, sem o pagamento dos tributos devidos, mercadoria de
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procedência estrangeira, destinada ao exercício de atividade comercial, diante da quantidade de produtos apreendidos, cientes de que a
conduta realizada era proibida.Assim, consuma-se o delito de contrabando e o dolo da conduta está robustamente comprovado na instrução
criminal, especialmente pelos interrogatórios dos acusados, pelos depoimentos prestados pela testemunha arrolada e pelas circunstâncias do
delito.Diante do exposto acima, não restam dúvidas de que os acusados Luciano, Vanderlei, Alex Sandro, Rafael, Márcio, Esmail, Rodirgo e
Cezar agiram de forma livre e consciente para a consecução do delito, tendo domínio do fato e sabedoria sobre sua contrariedade à ordem
jurídica. II) QUADRILHA OU BANDOComo se sabe, para a configuração do delito do artigo 288, do Código Penal, é fundamental que os
sujeitos se reúnam com o propósito de manter uma meta comum, devendo haver prova de estabilidade e permanência da mencionada
associação criminosa.Com efeito, no caso em tela, vale transcrever a manifestação do Ministério Público Federal, em sede de alegações finais,
constante às fls. 612-verso e 613 dos autos:(...) Não foi comprovada, após a instrução, a existência de um vínculo duradouro, estável, entre os
acusados para a prática de crimes. Há, em princípio, ema contratação eventual de pessoas para auxiliar a prática de um crime, o que não
permite a condenação pelo crime previsto no artigo 288 do Código Penal. Desse modo, em relação a esta imputação, necessária é a absolvição
dos acusados.No presente caso, não restou comprovada a existência de um vínculo associativo estável e permanente entre os acusados, com o
fito de delinquir. Houve, na realidade, uma reunião ocasional, caracterizando-se apenas o concurso de agentes e não o crime de quadrilha ou
bando.Assim, resta imperativa a absolvição dos acusados com relação ao crime previsto no artigo 288, caput, do Código Penal, ante a
atipicidade do fato.DISPOSITIVOAnte o exposto,I) JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal, em face de LUCIANO
AMÉLIO DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, cobrador autônomo, filho de Francisco Amélio dos Santos e de Maria Olinda dos Santos,
nascido em 14/12/1986, portador do documento de identidade sob R.G. nº 40.919.087 SSP/SP, CPF nº 342.896.688-01, residente e
domiciliado na Rua Miguel da Silva Gouveia, 64, Itapeva/SP, VANDERLEI VELLINGTON VALERIO DA SILVA, brasileiro, casado,
autônomo, filho de Licinio Valerio da Silva e de Dirce Lara da Silva, nascido em 20/11/1979, portador do documento de identidade sob R.G.
nº 34.191.348 SSP/SP, CPF nº 291.224.918-05, residente e domiciliado na Rua 09, 22, Itapeva/SP, MÁRCIO MARIANO DOS SANTOS,
brasileiro, solteiro, desempregado, filho de Francisco Amélio dos Santos e de Maria Olinda dos Santos, nascido em 21/09/1975, portador do
documento de identidade sob R.G. nº 29.650.356-3 SSP/SP, CPF nº 184.050.418-85, residente e domiciliado na Rua Oriente, 44, Jardim
Maringá, Itapeva/SP, ALEX SANDRO PEREIRA, brasileiro, solteiro, servente de pedreiro, filho de Ana Maria Pereira, nascido em
05/01/1986, portador do documento de identidade sob R.G. nº 42.413.879-7 SSP/SP, CPF nº 420.160.418-70, residente e domiciliado na
Rua Santa Cruz, 32, Vila Nova, Itapeva/SP, ESMAIL DE MELO, brasileiro, casado, reflorestador, filho de Afonso de Melo e de Juraci
Santos Melo, nascido em 08/12/1958, portador do documento de identidade sob R.G. nº 14.324.941 SSP/SP, CPF nº 202.440.738-21,
residente e domiciliado na Rua Santa Cruz, 32, Vila Nova, Itapeva/SP, RODRIGO DOS SANTOS SILVA, brasileiro, solteiro, mecânico, filho
de Juraci Ribas dos Santos e de Cinira Ribas dos Santos Silva, nascido em 04/02/1985, portador do documento de identidade sob R.G. nº
42.413.819-0 SSP/SP, CPF nº 224.743.988-80, residente e domiciliado na Rua Santa Cruz, 93, Vila Nova, Itapeva/SP, RAFAEL
CAMARGO, brasileiro, casado, autônomo, filho de Sonia das Graças Camargo, nascido em 11/07/1982, portador do documento de
identidade sob R.G. nº 33.662.282 SSP/SP, CPF nº 334.538.718-20, residente e domiciliado na Rua Sarapuí, 281, Vila Nova, Itapeva/SP e
CEZAR VALÉRIO DA SILVA, brasileiro, casado, comerciante, filho de Licinio Valério da Silva e de Dirce Lara da Silva, nascido em
07/07/1972, portador do documento de identidade sob R.G. nº 24.272.494-2 SSP/SP, CPF nº 182.324.088-71, residente e domiciliado na
Rua Coronel Levino Ribeiro, 710, Itapeva/SP, ABSOLVENDO-OS, com relação ao crime previsto no artigo 288, caput, do Código Penal,
com fundamento no artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal;II) JULGO PROCEDENTE a denúncia constante dos autos, para o
fim de CONDENAR LUCIANO AMÉLIO DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, cobrador autônomo, filho de Francisco Amélio dos Santos e
de Maria Olinda dos Santos, nascido em 14/12/1986, portador do documento de identidade sob R.G. nº 40.919.087 SSP/SP, CPF nº
342.896.688-01, residente e domiciliado na Rua Miguel da Silva Gouveia, 64, Itapeva/SP, VANDERLEI VELLINGTON VALERIO DA
SILVA, brasileiro, casado, autônomo, filho de Licinio Valerio da Silva e de Dirce Lara da Silva, nascido em 20/11/1979, portador do
documento de identidade sob R.G. nº 34.191.348 SSP/SP, CPF nº 291.224.918-05, residente e domiciliado na Rua 09, 22, Itapeva/SP,
MÁRCIO MARIANO DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, desempregado, filho de Francisco Amélio dos Santos e de Maria Olinda dos
Santos, nascido em 21/09/1975, portador do documento de identidade sob R.G. nº 29.650.356-3 SSP/SP, CPF nº 184.050.418-85,
residente e domiciliado na Rua Oriente, 44, Jardim Maringá, Itapeva/SP, ALEX SANDRO PEREIRA, brasileiro, solteiro, servente de
pedreiro, filho de Ana Maria Pereira, nascido em 05/01/1986, portador do documento de identidade sob R.G. nº 42.413.879-7 SSP/SP, CPF
nº 420.160.418-70, residente e domiciliado na Rua Santa Cruz, 32, Vila Nova, Itapeva/SP, ESMAIL DE MELO, brasileiro, casado,
reflorestador, filho de Afonso de Melo e de Juraci Santos Melo, nascido em 08/12/1958, portador do documento de identidade sob R.G. nº
14.324.941 SSP/SP, CPF nº 202.440.738-21, residente e domiciliado na Rua Santa Cruz, 32, Vila Nova, Itapeva/SP, RODRIGO DOS
SANTOS SILVA, brasileiro, solteiro, mecânico, filho de Juraci Ribas dos Santos e de Cinira Ribas dos Santos Silva, nascido em 04/02/1985,
portador do documento de identidade sob R.G. nº 42.413.819-0 SSP/SP, CPF nº 224.743.988-80, residente e domiciliado na Rua Santa
Cruz, 93, Vila Nova, Itapeva/SP, RAFAEL CAMARGO, brasileiro, casado, autônomo, filho de Sonia das Graças Camargo, nascido em
11/07/1982, portador do documento de identidade sob R.G. nº 33.662.282 SSP/SP, CPF nº 334.538.718-20, residente e domiciliado na Rua
Sarapuí, 281, Vila Nova, Itapeva/SP e CEZAR VALÉRIO DA SILVA, brasileiro, casado, comerciante, filho de Licinio Valério da Silva e de
Dirce Lara da Silva, nascido em 07/07/1972, portador do documento de identidade sob R.G. nº 24.272.494-2 SSP/SP, CPF nº 182.324.088-
71, residente e domiciliado na Rua Coronel Levino Ribeiro, 710, Itapeva/SP, como incursos nas penas do artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do
Código Penal.Resta, agora, efetuar a dosimetria da pena:1) LUCIANO AMÉLIO DOS SANTOSa) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do
Código Penal - o dolo resta comprovado, já que o acusado ajudou no transporte da quantidade de 103.960 (cento e três mil, novecentos e
sessenta) maços de cigarro, além de produtos eletrônicos, tudo de origem estrangeira, sem a devida documentação fiscal; o réu iludiu o
pagamento de imposto devido pela entrada das referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade Comum. Cometeu o crime para
angariar lucro financeiro com o referido transporte das mercadorias. As consequências do crime são graves, na medida em que transportava
grande quantidade de cigarros importados, podendo ocasionar danos a toda a sociedade; outrossim, considerando que, embora o acusado seja
primário e não ostente maus antecedentes, a grande quantidade de mercadorias apreendidas, inclusive cigarros, avaliadas em R$ 62.210,00
(US$ 32.642,46), denota culpabilidade mais veemente e vulnera com maior intensidade o bem jurídico tutelado na medida em que o volume
dos bens objeto de contrabando configura consequências do crime mais acentuadas, conforme posicionamento adotado pelo Egrégio Tribunal
Regional Federal da 3º Região (Apelação Criminal nº 0001172-03.2010.4.03.6112, Relatora Ramza Tartuce, dj. 14/02/2011. Apelação
Criminal nº 0003907-73.1995,04.03.6002/MS, Relatora Ramza Tartuce, dj. 04/10/2010); por fim, considerando que, não obstante o réu
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possua condição favorável - primariedade - mas, em face das conseqüências a serem produzidas no meio social diante de sua conduta,
objetivando prevenir a reprodução de fatos criminosos análogos, visando acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça, fixo a
pena-base acima do mínimo legal, em 2 (dois) anos e 1 (um) mês de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e
de prevenção geral e específica da sanção penal. b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que
determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que
determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição
da pena aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes circunstâncias agravantes, bem como causas de aumento e de diminuição de pena, fica,
definitivamente, condenado LUCIANO AMÉLIO DOS SANTOS, à pena de 2 (dois) anos e 1 (um) mês de reclusão, pelo crime descrito no
artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.O acusado preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de
substituição da pena privativa de liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido
com violência, ou grave ameaça, à pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a
conduta social e a personalidade do condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal,
substituo a pena privativa de liberdade de 2 (dois) anos e 1 (um) mês de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação
de serviços à comunidade ou a entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos
termos do artigo 46, do Código Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo
Juízo de Execuções Penais.Com relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no
valor equivalente a 1 (um) salário mínimo ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o
período da condenação, sendo certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal,
ser substituído o valor acima mencionado por 10 (dez) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente
cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo das Execuções Penais.2) VANDERLEI VELLINGTON VALÉRIO DA SILVAa)
Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já que o acusado ajudou no transporte da quantidade de
103.960 (cento e três mil, novecentos e sessenta) maços de cigarro, além de produtos eletrônicos, tudo de origem estrangeira, sem a devida
documentação fiscal; o réu iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade
Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro com o referido transporte das mercadorias. As consequências do crime são graves, na
medida em que transportava grande quantidade de cigarros importados, podendo ocasionar danos a toda a sociedade; outrossim, considerando
que, embora o réu esteja sendo processado criminalmente (fls. 17 do apenso de antecedentes), a existência de outras ações penais contra o
acusado não pode ser utilizada como maus antecedentes, na esteira de posicionamento adotado pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal (HC
69298); considerando que a grande quantidade de mercadorias apreendidas, inclusive cigarros, avaliadas em R$ 62.210,00 (US$ 32.642,46),
denota culpabilidade mais veemente e vulnera com maior intensidade o bem jurídico tutelado na medida em que o volume dos bens objeto de
contrabando configura consequências do crime mais acentuadas, conforme posicionamento adotado pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da
3º Região (Apelação Criminal nº 0001172-03.2010.4.03.6112, Relatora Ramza Tartuce, dj. 14/02/2011. Apelação Criminal nº 0003907-
73.1995,04.03.6002/MS, Relatora Ramza Tartuce, dj. 04/10/2010); por fim, considerando que, não obstante o réu possua condição favorável
- primariedade - mas, em face das conseqüências a serem produzidas no meio social diante de sua conduta, objetivando prevenir a reprodução
de fatos criminosos análogos, visando acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça, fixo a pena-base acima do mínimo legal, em 2
(dois) anos e 1 (um) mês de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da
sanção penal. b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena
aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d)
Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a pena,
ausentes circunstâncias agravantes, bem como causas de aumento e de diminuição de pena, fica, definitivamente, condenado VANDERLEI
VELLINGTON VALÉRIO DA SILVA, à pena de 2 (dois) anos e 1 (um) mês de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º,
do Código Penal.O acusado preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de
liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à
pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do
condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de
2 (dois) anos e 1 (um) mês de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a entidades
públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código Penal, a
prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com relação
à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário mínimo
ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo certo
que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima
mencionado por 10 (dez) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada,
também, pelo Juízo das Execuções Penais.3) MÁRCIO MARIANO DOS SANTOSa) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal -
o dolo resta comprovado, já que o acusado ajudou no carregamento da quantidade de 103.960 (cento e três mil, novecentos e sessenta) maços
de cigarro, além de produtos eletrônicos, tudo de origem estrangeira, sem a devida documentação fiscal; o réu iludiu o pagamento de imposto
devido pela entrada das referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro
com o referido carregamento das mercadorias. As conseqüências do crime são graves, haja vista a grande quantidade de cigarros importados,
podendo ocasionar danos a toda a sociedade; outrossim, considerando que, embora o acusado seja primário e não ostente maus antecedentes,
a grande quantidade de mercadorias apreendidas, inclusive cigarros, avaliadas em R$ 62.210,00 (US$ 32.642,46), denota culpabilidade mais
veemente e vulnera com maior intensidade o bem jurídico tutelado na medida em que o volume dos bens objeto de contrabando configura
consequências do crime mais acentuadas, conforme posicionamento adotado pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3º Região (Apelação
Criminal nº 0001172-03.2010.4.03.6112, Relatora Ramza Tartuce, dj. 14/02/2011. Apelação Criminal nº 0003907-73.1995,04.03.6002/MS,
Relatora Ramza Tartuce, dj. 04/10/2010); por fim, considerando que, não obstante o réu possua condição favorável - primariedade - mas, em
face das consequências a serem produzidas no meio social diante de sua conduta, objetivando prevenir a reprodução de fatos criminosos
análogos, visando acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça, fixo a pena-base acima do mínimo legal, em 2 (dois) anos e 1
(um) mês de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal. b)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 487/1134
Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c)
Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de
aumento e diminuição da pena - ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes
circunstâncias agravantes, bem como causas de aumento e de diminuição de pena, fica, definitivamente, condenado MÁRCIO MARIANO
DOS SANTOS, à pena de 2 (dois) anos e 1 (um) mês de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.O
acusado preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de liberdade, tendo em
vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à pessoa, nem
tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do condenado
indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de 2 (dois)
anos e 1 (um) mês de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas
e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código Penal, a prestação de
serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com relação à segunda
substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário mínimo ao mês, a
ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo certo que, na
hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima mencionado por
10 (dez) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo
das Execuções Penais.4) ALEX SANDRO PEREIRAa) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já
que o acusado ajudou a transportar a quantidade de 103.960 (cento e três mil, novecentos e sessenta) maços de cigarro, além de produtos
eletrônicos, tudo de origem estrangeira, sem a devida documentação fiscal; Personalidade Comum. Cometeu o crime para angariar lucro
financeiro com o referido transporte das mercadorias. As conseqüências do crime são graves, haja vista o transporte da grande quantidade de
cigarros importados, podendo ocasionar danos a toda a sociedade; outrossim, considerando que, embora o acusado seja primário e não
ostente maus antecedentes, a grande quantidade de mercadorias apreendidas, inclusive cigarros, avaliadas em R$ 62.210,00 (US$ 32.642,46),
denota culpabilidade mais veemente e vulnera com maior intensidade o bem jurídico tutelado na medida em que o volume dos bens objeto de
contrabando configura consequências do crime mais acentuadas, conforme posicionamento adotado pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da
3º Região (Apelação Criminal nº 0001172-03.2010.4.03.6112, Relatora Ramza Tartuce, dj. 14/02/2011. Apelação Criminal nº 0003907-
73.1995,04.03.6002/MS, Relatora Ramza Tartuce, dj. 04/10/2010); por fim, considerando que, não obstante o réu possua condição favorável
- primariedade - mas, em face das conseqüências a serem produzidas no meio social diante de sua conduta, objetivando prevenir a reprodução
de fatos criminosos análogos, visando acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça, fixo a pena-base acima do mínimo legal, em 2
(dois) anos e 1 (um) mês de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da
sanção penal. b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena
aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d)
Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a pena,
ausentes circunstâncias agravantes, bem como causas de aumento e de diminuição de pena, fica, definitivamente, condenado ALEX SANDRO
PEREIRA, à pena de 2 (dois) anos e 1 (um) mês de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.O acusado
preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de liberdade, tendo em vista que
a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à pessoa, nem tampouco
resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do condenado indicam ser
oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de 2 (dois) anos e 1 (um)
mês de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e a outra de
prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código Penal, a prestação de serviços à
comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com relação à segunda substitutiva,
nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário mínimo ao mês, a ser entregue à
instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo certo que, na hipótese do
condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima mencionado por 10 (dez)
cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo das
Execuções Penais.5) ESMAIL DE MELOa) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já que o acusado
armazenou a quantidade de 103.960 (cento e três mil, novecentos e sessenta) maços de cigarro, além de produtos eletrônicos, tudo de origem
estrangeira, sem a devida documentação fiscal; Personalidade Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro com o referido
armazenamento das mercadorias. As conseqüências do crime são graves, haja vista a grande quantidade de cigarros importados, podendo
ocasionar danos a toda a sociedade; outrossim, considerando que, embora o acusado seja primário e não ostente maus antecedentes, a grande
quantidade de mercadorias apreendidas, inclusive cigarros, avaliadas em R$ 62.210,00 (US$ 32.642,46), denota culpabilidade mais veemente
e vulnera com maior intensidade o bem jurídico tutelado na medida em que o volume dos bens objeto de contrabando configura consequências
do crime mais acentuadas, conforme posicionamento adotado pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3º Região (Apelação Criminal nº
0001172-03.2010.4.03.6112, Relatora Ramza Tartuce, dj. 14/02/2011. Apelação Criminal nº 0003907-73.1995,04.03.6002/MS, Relatora
Ramza Tartuce, dj. 04/10/2010); por fim, considerando que, não obstante o réu possua condição favorável - primariedade - mas, em face das
consequências a serem produzidas no meio social diante de sua conduta, objetivando prevenir a reprodução de fatos criminosos análogos,
visando acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça, fixo a pena-base acima do mínimo legal, em 2 (dois) anos e 1 (um) mês de
reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal. b) Circunstâncias
agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes
- artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da
pena - ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes circunstâncias agravantes,
bem como causas de aumento e de diminuição de pena, fica, definitivamente, condenado ESMAIL DE MELO, à pena de 2 (dois) anos e 1
(um) mês de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.O acusado preenche as condições impostas pelo
artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior
a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 488/1134
doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do
artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de 2 (dois) anos e 1 (um) mês de reclusão por duas penas restritivas de
direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que
tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá
ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código
Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário mínimo ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de
Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos
do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima mencionado por 10 (dez) cestas básicas devidas a cada mês, que
deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo das Execuções Penais.Fixo o regime ABERTO
para cumprimento das penas, no caso de não serem cumpridas, pelos réus, as penas restritivas de direito, nos termos do artigo 33, 2º, alínea c,
do Código Penal.6) RODRIGO DOS SANTOS SILVAa) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já
que o acusado ajudou no carregamento da quantidade de 103.960 (cento e três mil, novecentos e sessenta) maços de cigarro, além de
produtos eletrônicos, tudo de origem estrangeira, sem a devida documentação fiscal; o réu iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada
das referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro com o referido
carregamento das mercadorias. As consequências do crime são graves, haja vista a grande quantidade de cigarros importados, podendo
ocasionar danos a toda a sociedade; outrossim, considerando que, embora o acusado seja primário e não ostente maus antecedentes, a grande
quantidade de mercadorias apreendidas, inclusive cigarros, avaliadas em R$ 62.210,00 (US$ 32.642,46), denota culpabilidade mais veemente
e vulnera com maior intensidade o bem jurídico tutelado na medida em que o volume dos bens objeto de contrabando configura consequências
do crime mais acentuadas, conforme posicionamento adotado pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3º Região (Apelação Criminal nº
0001172-03.2010.4.03.6112, Relatora Ramza Tartuce, dj. 14/02/2011. Apelação Criminal nº 0003907-73.1995,04.03.6002/MS, Relatora
Ramza Tartuce, dj. 04/10/2010); por fim, considerando que, não obstante o réu possua condição favorável - primariedade - mas, em face das
consequências a serem produzidas no meio social diante de sua conduta, objetivando prevenir a reprodução de fatos criminosos análogos,
visando acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça, fixo a pena-base acima do mínimo legal, em 2 (dois) anos e 1 (um) mês de
reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal. b) Circunstâncias
agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes
- artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da
pena - ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes circunstâncias agravantes,
bem como causas de aumento e de diminuição de pena, fica, definitivamente, condenado RODRIGO DOS SANTOS SILVA, à pena de 2
(dois) anos e 1 (um) mês de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.O acusado preenche as condições
impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de liberdade, tendo em vista que a condenação imposta
não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à pessoa, nem tampouco resulta presente a
reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do condenado indicam ser oportuna a
concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de 2 (dois) anos e 1 (um) mês de
reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e a outra de
prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código Penal, a prestação de serviços à
comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com relação à segunda substitutiva,
nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário mínimo ao mês, a ser entregue à
instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo certo que, na hipótese do
condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima mencionado por 10 (dez)
cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo das
Execuções Penais.7) RAFAEL CAMARGOa) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já que o
acusado ajudou no transporte da quantidade de 103.960 (cento e três mil, novecentos e sessenta) maços de cigarro, além de produtos
eletrônicos, tudo de origem estrangeira, sem a devida documentação fiscal; o réu iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das
referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro com o referido transporte
das mercadorias. As consequências do crime são graves, na medida em que transportava grande quantidade de cigarros importados, podendo
ocasionar danos a toda a sociedade; outrossim, considerando que, embora o réu esteja sendo processado criminalmente (fls. 10 do apenso de
antecedentes), a existência de outras ações penais contra o acusado não pode ser utilizada como maus antecedentes, na esteira de
posicionamento adotado pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal (HC 69298); considerando que a grande quantidade de mercadorias
apreendidas, inclusive cigarros, avaliadas em R$ 62.210,00 (US$ 32.642,46), denota culpabilidade mais veemente e vulnera com maior
intensidade o bem jurídico tutelado na medida em que o volume dos bens objeto de contrabando configura conseqüências do crime mais
acentuadas, conforme posicionamento adotado pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3º Região (Apelação Criminal nº 0001172-
03.2010.4.03.6112, Relatora Ramza Tartuce, dj. 14/02/2011. Apelação Criminal nº 0003907-73.1995,04.03.6002/MS, Relatora Ramza
Tartuce, dj. 04/10/2010); por fim, considerando que, não obstante o réu possua condição favorável - primariedade - mas, em face das
conseqüências a serem produzidas no meio social diante de sua conduta, objetivando prevenir a reprodução de fatos criminosos análogos,
visando acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça, fixo a pena-base acima do mínimo legal, em 2 (dois) anos e 1 (um) mês de
reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal. b) Circunstâncias
agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes
- artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da
pena - ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes circunstâncias agravantes,
bem como causas de aumento e de diminuição de pena, fica, definitivamente, condenado RAFAEL CAMARGO, à pena de 2 (dois) anos e 1
(um) mês de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.O acusado preenche as condições impostas pelo
artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior
a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime
doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do
artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de 2 (dois) anos e 1 (um) mês de reclusão por duas penas restritivas de
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 489/1134
direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que
tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá
ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código
Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário mínimo ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de
Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos
do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima mencionado por 10 (dez) cestas básicas devidas a cada mês, que
deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo das Execuções Penais.8) CEZAR VALÉRIO
DA SILVAa) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já que o acusado cedeu seus veículos para o
transporte da quantidade de 103.960 (cento e três mil, novecentos e sessenta) maços de cigarro, além de produtos eletrônicos, tudo de origem
estrangeira, sem a devida documentação fiscal; o réu iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das referidas mercadorias estrangeiras
no Brasil. Personalidade Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro. As consequências do crime são graves, haja a vista a grande
quantidade de cigarros importados, podendo ocasionar danos a toda a sociedade; outrossim, considerando que, embora contra o réu tenham
sido proferidas sentenças condenatórias nos autos dos processos criminais nº 0002291-05.2010.403.6110, 0008592-46.2002.403.6110,
0009717-07.2003.8.26.0495 e 0099699-09.2003.8.26.0050, em trâmite perante a 1ª Vara Federal desta Subseção Judiciária, 1ª Vara da
Comarca de Registro e 30ª Vara Criminal de São Paulo, não há notícias do trânsito em julgado das referidas sentenças, conforme extratos de
consulta processual que seguem em anexo e folha de antecedentes de fls. 37/39, de modo que prevalece a primariedade do réu; outrossim, os
antecedentes criminais do acusado (fls. 13, 37/39 e 58/62) demonstram que ele faz do contrabando ou descaminho seu meio de vida, devendo
sua conduta ser valorada mais negativamente; considerando que a grande quantidade de mercadorias apreendidas, inclusive cigarros, avaliadas
em R$ 62.210,00 (US$ 32.642,46), denota culpabilidade mais veemente e vulnera com maior intensidade o bem jurídico tutelado na medida
em que o volume dos bens objeto de contrabando configura consequências do crime mais acentuadas, conforme posicionamento adotado pelo
Egrégio Tribunal Regional Federal da 3º Região (Apelação Criminal nº 0001172-03.2010.4.03.6112, Relatora Ramza Tartuce, dj. 14/02/2011.
Apelação Criminal nº 0003907-73.1995,04.03.6002/MS, Relatora Ramza Tartuce, dj. 04/10/2010); por fim, considerando que, não obstante
o réu possua condição favorável - primariedade - mas, em face das consequências a serem produzidas no meio social diante de sua conduta,
objetivando prevenir a reprodução de fatos criminosos análogos, visando acautelar o meio social e a própria credibilidade da Justiça, fixo a
pena-base acima do mínimo legal, em 3 (três) anos de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção
geral e específica da sanção penal. b) Circunstâncias agravantes - Incide, in casu, a agravante prevista no artigo 62, I, do Código Penal, cuja
aplicação foi requerida pelo Ministério Público Federal (fls. 613), uma vez que há, nos autos, prova de que Cézar Valério da Silva promovia a
organização no o crime e, ainda, dirigia a atividade dos demais agentes, mormente pelo fato de que as mercadorias apreendidas se destinassem
ao abastecimento do comércio do referido réu. Assim, aumento a pena em 1/6 (um sexto), redundando, pois, na pena de 3(três) anos e 6(seis)
meses de reclusão.d) Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição da pena
aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes circunstâncias agravantes, bem como causas de aumento e de diminuição de pena, fica,
definitivamente, condenado CEZAR VALERIO DA SILVA, à pena de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão, pelo crime descrito no artigo
334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.O acusado preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição
da pena privativa de liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com
violência, ou grave ameaça, à pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta
social e a personalidade do condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a
pena privativa de liberdade de 3 (três) anos e 6 (seis) meses de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de
serviços à comunidade ou a entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos
do artigo 46, do Código Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo
de Execuções Penais.Com relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor
equivalente a 2 (dois) salários mínimos ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o
período da condenação, sendo certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal,
ser substituído o valor acima mencionado por 20 (vinte) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente
cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo das Execuções Penais.Faculto aos réus o direito de apelarem em liberdade.Decreto o perdimento
dos bens apreendidos nos autos em favor da União (artigo 91, do Código Penal).Intime-se o Ministério Público Federal.Comunique-se, após o
trânsito em julgado da demanda, à Justiça Eleitoral o teor desta sentença, para fins do artigo 15, inciso III, da Constituição Federal.Comunique-
se ao Instituto de Identificação para que este proceda aos ajustes das informações relativas ao réu, em relação à ação penal objeto desta
sentença. Condeno, ainda, os réus ao pagamento das custas processuais nos termos do artigo 804 do Código de Processo Penal e artigo 6º da
Lei nº 9.289/96.Transitada em julgado, lancem-se o nome dos réus no rol dos culpados.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
0015486-62.2007.403.6110 (2007.61.10.015486-0) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X ALBERTO FRIGIERI
DA SILVA(SP202440 - GLAUCO SCHEIDE PEREIRA IGNÁCIO E SP224773 - JOÃO FERNANDO DE MORAES SANCHES) X
WILSON FRIGIERI DA SILVA X CARLOS EDUARDO SONODA(SP096141 - ALCIDENEY SCHEIDT E SP090625 - MARA
DENISE BARROS AYRES E SP149925 - PATRICIA MARA ROCHA DE LIMA E SP111724 - EUNICE BATISTA SILVA GOMES E
SP111724 - EUNICE BATISTA SILVA GOMES E SP102055 - JEFFERSON RIBEIRO VIANA E SP271715 - EDER DA SILVA
COSTA) X LILIAN SANDRA BLANCO X NOEMI GARCIA BLANCO X ROBERTO GABRIEL BLANCO(PR028398 - IVO
QUERINO NIKLEVICZ) X MARIO SERGIO BRASIL(SP033628 - PAULO RUBENS SOARES HUNGRIA JUNIOR E SP084733 -
CARLOS EDUARDO CAMPOS DE CAMARGO E SP120661 - ALEXANDRE CARDOSO HUNGRIA E SP180376 - CYNTHIA
FERRAGI HUNGRIA E SP122515 - ALINE ALEIXO HUNGRIA E SP263348 - CESAR JOSE ROSA FILHO)
Vistos e examinados os autos.O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de WILSON FRIGIERI DA SILVA, brasileiro,
separado, vendedor, filho de José Wilson Ferreira da Silva e de Helia F. da Silva, nascido aos 06/08/1959 em Itapetininga/SP, portador do
documento de identidade sob R.G. nº 12.768.164 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Jorge Ozi, 583, Centro, Itapetininga/SP,
ALBERTO FRIGIERI DA SILVA, brasileiro, divorciado, motorista, filho de José Wilson Ferreira da Silva e de Helia F. da Silva, nascido aos
24/05/1958 em Itapetininga/SP, portador do documento de identidade sob R.G. nº 7.638.880 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Jorge
Ozi, 583, Centro, Itapetininga/SP, ROBERTO GABRIEL BLANCO, brasileiro, casado, instalador de som, filho de Elsa Benjamina Blanco,
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 490/1134
nascido aos 15/10/1968 em Foz do Iguaçu/PR, portador do documento de identidade sob R.G. nº 4.304.201-7 SSP/PR, residente e
domiciliado na Rua Jorge Sanwais, 5477, Jardim Guarapuava, Foz do Iguaçu/PR, LILIAN SANDRA BLANCO, brasileira, casada, serviços
gerais, filha de Ricardo Gabriel Blanco e de Ramona Cacerez, nascida aos 19/03/1979 em Foz do Iguaçu/PR, portadora do documento de
identidade sob R.G. nº 7.704.112-5 SSP/PR, residente e domiciliada na Rua das Rosas, 392, Jardim das Flores, Foz do Iguaçu/PR, NOEMI
GARCIA BLANCO, brasileira, casada, vendedora autônoma, filha de Erotides dos Santos Garcia e de Ana Lourdes de Moraes Garcia,
nascida aos 28/01/1969 em Santo Antonio do Sudoeste/PR, portadora do documento de identidade sob R.G. nº 2.253.241-3 SSP/PR,
residente e domiciliada na Rua Jorge Sanwais, 5477, Jardim Guarapuava, Foz do Iguaçu/PR, CARLOS EDUARDO SONODA, brasileiro,
divorciado, comerciante, filho de Cogiro Sonoda e de Julia Y. Sonoda, nascido aos 13/12/1974 em Itapetininga/SP, portador do documento de
identidade sob R.G. nº 18.324.861-2 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Carlos Cardoso, 118, Jd. Mesquita, Itapetininga/SP, e MARIO
SERGIO BRASIL, brasileiro, casado, comerciante, filho de Arthur Brasil e de Esofina Tavares Brasil, nascido aos 28/05/1956 em
Itapetininga/SP, portador do documento de identidade sob R. G. nº 8.680.441 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Venancio Ayres, 320,
Centro, Itapetininga/SP, dando-os como incursos no artigo 334, 1º, alínea d, e 2º, c.c. o artigo 29, e o artigo 334, c.c. o artigo 71, todos do
Código Penal.Segundo consta da denúncia, às fls.209/213:No dia 18 de abril de 2007, representou-se por monitoramento telefônico, perante a
1ª Vara Criminal de Itapetininga/SP (fls. 80/82 - apenso), o qual foi judicialmente deferido e implementado. A partir daí foi possível a
interceptação de carregamentos de mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal, bem como a
identificação dos locais de armazenamento e distribuição do mesmo tipo de mercadoria, tudo sob o comando de quadrilha ou bando criminoso
formado pelos denunciados.Na manhã do dia 27 de abril de 2007, por volta das 05:40, na Rodovia Raposo Tavares, altura do Posto Alciati,
em Itapetininga/SP (fls. 03 - apenso), foram apreendidas, pela Polícia Civil, em poder de LILIAN SANDRA BRANCO, mercadorias de
origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal.As mercadorias (diversas, relações de fls. 39/40) encontravam-
se no interior de um ônibus, em que LILIAN SANDRA BRANCO era passageira e oriunda da região de divisa com o Paraguai, todas sob a
responsabilidade do grupo de denunciados, perfazendo o valor de R$ 2.159,00 e consideradas de origem/procedência estrangeira, consoante
laudo de fls. 124/126. Declarou que estava auxiliando seu tio ROBERTO GABRIEL BLANCO, no transporte de mercadorias de Paraguai
para Itapetininga/SP (fls. 102 e 143/144).Na manhã do dia 13 de maio de 2007, por volta das 05:30, na Rodovia Raposo Tavares, altura do
Km 270 (fls. 37/38 - apenso); na manhã do dia 14 de maio de 2007, por volta das 11:30, na Rodovia Raposo Tavares, altura do bairro Tupy
(fls. 44/45 - apenso); e na manhã do dia 24 de maio de 2007, por volta das 05:00, na Rodovia Castello Branco, altura do pedágio de
Boituva/SP (fls. 61/62 - apenso), foram apreendidas, pela Polícia Civil, em poder de ROBERTO GABRIEL BLANCO, mercadorias de
origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal.Tais mercadorias (diversas, relações de fls. 37, 75/76 e 35,
respectivamente) encontravam-se no interior de ônibus, nas referidas datas, em que ROBERTO GABRIEL BLANCO era passageiro e
proveniente da região de fronteira com o Paraguai, todas sob a responsabilidade do grupo de denunciados, perfazendo, sucessivamente, os
valores de R$ 3.880,28, R$ 11.435,62 e R$ 15.430,42, consideradas de origem/procedência estrangeira, consoante laudos de fls. 127/129,
169/171 e 115/117, respectivamente. Indicou que transportava as mercadorias para Camarão, cujo nome apurou-se ser ALBERTO FRIGIERI
DA SILVA, e que a sua esposa NOEMI GARCIA BLANCO ajudava-o em Ciudad del Este/Paraguai (fls. 104 e 153/154).NOEMI
GARCIA BLANCO afirmou que transportava mercadorias do Paraguai para Foz do Iguaçu/PR, ajudava a separá-las e embalá-las, bem como
que seu patrão era Camarão (ALBERTO FRIGIERI DA SILVA), que costuma ir a Foz do Iguaçu/PR acompanhado de seu possivelmente
irmão Ripa (WILSON FRIGIERI DA SILVA), consoante fls. 103 e 148/149.Posteriormente, cumprindo Mandado de Busca Domiciliar
expedido pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Itapetininga/SP (fls. 53 - apenso), em 15 de maio de 2007, na residência de ALBERTO
FRIGIERI DA SILVA, vulgo Camarão, foram apreendidas mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer
documentação fiscal (fls. 50/51).As mercadorias (diversas, relações de fls. 42/43) que se encontravam no interior da residência de ALBERTO
FRIGIERI DA SILVA, na rua Benedito Marques da Silva nº 35, Vila Orestes, Itapetininga/SP, todas sob a responsabilidade do grupo de
denunciados, foram avaliadas em R$ 5.225,64, e consideradas de origem/procedência estrangeira, consoante laudo de fls. 130/132.Também
cumprindo Mandado de Busca Domiciliar expedido pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Itapetininga/SP (fls. 58 - apenso), em 15 de
maio de 2007, na residência de WILSON FRIGIERI DA SILVA, vulgo Ripa ou Toquinho, irmão de ALBERTO FRIGIERI DA SILVA, vulgo
Camarão, foram apreendidas mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal (fls. 55/56).As
mercadorias (diversas, relações de fls. 78) que se encontravam no interior da residência de WILSON FRIGIERI DA SILVA, na rua Jorge Ozi
nº 383, Centro, Itapetininga/SP, todas sob a responsabilidade do grupo de denunciados, foram avaliadas em R$ 403,70, e consideradas de
origem/procedência estrangeira, consoante fls. 77/78 cc. o laudo de fls. 175/177.No dia 28 de maio de 2007, na loja GAME ON localizada na
Rua Virgílio de Rezende, pertencente a CARLOS EDUARDO SONODA (fls. 69 - apenso) e na loja PLAY TIME localizada na Rua
Venâncio Aires nº 320, pertencente a MARIO SÉRGIO BRASIL (fls. 75 - apenso), foram apreendidas, pela Polícia Civil, em poder de
CARLOS EDUARDO SONODA e MARIO SÉRGIO BRASIL, mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer
documentação fiscal e adquiridas/recebidas através e do esquema ilícito de ALBERTO FRIGIERI DA SILVA, vulgo Camarão.As mercadorias
(diversas, relações de fls. 47/48 e 45) que se encontravam no interior das referidas lojas, foram avaliadas em R$ 4.118,71 e 2.284,55,
consideradas de origem/procedência estrangeira, consoante laudos de fls. 118/120 e 121/123, respectivamente.A transcrição de alguns
diálogos de interesse para investigação constam de fls. 22/32 - apenso, e dos Laudos nº 4427/2007 e 4428/2007, fls. 130/137 e fls. 138/157 -
apenso, respectivamente.Ainda segundo a peça acusatória, os acusados atuavam em conjunto no transporte/comércio de todas as mercadorias,
com vínculo associativo permanente e estável.Os Autos de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal encontram-se acostados às fls.
34/37, 38/40, 41/43, 44/45, 46/48, 74/76 e 77/78 dos autos.Na fase extrajudicial, os denunciados foram ouvidos às fls. 85/86 (Wilson), 90/91
(Carlos), 95/96 (Alberto), 102 e 143/144 (Lilian), 103 e 148/149 (Noemi), 104 e 153/154 (Roberto), e 114/115 (Mario).Os Laudos de
Exame Merceológico (Avaliação Indireta) encontram-se acostados às fls. 115/117, 118/120, 121/123, 124/126, 127/129, 130/132, 169/171
e 175/177.As cópias dos áudios das interceptações telefônicas, autorizadas através do Processo 269.01.2007.006017-2/000000-000,
encontram-se anexadas nas fls. 221/222 dos autos.A denúncia foi recebida em 28 de abril de 2011, interrompendo o curso do prazo
prescricional (fls. 224/225).Citados (fls. 363-verso e 384-verso), os acusados apresentaram defesa preliminar às fls. 360 (Mário), fls. 370/380
(Roberto, Noemi e Lilian), fls. 385/387 (Carlos e Wilson), e fls. 388/392 (Alberto), sendo certo que os réus Carlos e Wilson não arrolaram
testemunhas.Instado a se manifestar acerca das preliminares arguidas pelas defesas dos réus (fls. 398), o Ministério Público Federal, às fls. 400,
externou o entendimento de que não é permitida a aplicação do princípio da insignificância, tendo em vista o valor total vultoso das
mercadorias.Às fls. 412-verso, o Parquet Federal reiterou sua posição de fls. 400, ressaltando que no presente caso vale o valor global, pois se
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trata de transporte/comércio conjunto, em concurso, bem como de crime de quadrilha ou bando, de modo que inaplicável o princípio da
insignificância.Por decisão de fls. 414/416-verso, ante o reconhecimento de que as matérias alegadas pelas defesas dos acusados não estão
entre aquelas que autorizam a absolvição sumária, manteve-se o recebimento anterior da denúncia. Na mesma decisão, considerando que a
defesa de Roberto, Noemi e Lilian requereram perícia de voz com colheita de prova fonográfica de todos os comunicadores, este Juízo
determinou que os demais réus se manifestassem se pretendiam realizar perícia de suas vozes.As testemunhas arroladas pela acusação, a saber,
Marcelo Werner Krapf, Helton Ricardo Marques Gregório, José Perico Batista da Silva e Alexandre C. Costa Vianna, foram ouvidas,
respectivamente, às fls. 454/456, 457/459, 460/562 e 467/469.Ante a notícia do falecimento da testemunha Antonio Carlos Vieira Neto (fls.
434), o Ministério Público Federal, às fls. 483-verso, requereu a desistência da sua oitiva, o que foi homologado às fls. 478 dos autos.As
testemunhas arroladas pela defesa do réu Mário, quais sejam, Salvador Marques Junior e Elder Simões de Almeida, foram ouvidas às fls.
463/466 e 470/472, respectivamente, sendo certo que a defesa desistiu da oitiva da testemunha Orlando Dias Nunes Junior (fls. 451), o que foi
homologado por este Juízo às fls. 478.Já as testemunhas Sérgio Martins da Silva e José Luiz Fernando França, arroladas pela defesa do réu
Alberto, foram ouvidas, respectivamente, às fls. 473/474 e 475/476 dos autos.As testemunhas Catarina Soares Colman, Vanessa Rodrigues
Vieira e Marli Padilha, arroladas pela defesa da ré Lilian, as testemunhas Vanda Lara Guill e Adicleiton Damim, arroladas pela defesa da ré
Noemi, bem como as testemunhas Vilson Simonetti e Rosiney do Carmo Barbosa, arroladas pela defesa do réu Alberto, prestaram seus
depoimentos às fls. 551/552, gravados a teor do que determina o artigo 405 e , do Código de Processo Penal, encontrando-se a mídia digital
anexada às fls. 731 dos autos.As defesas dos réus Lilian, Noemi e Roberto desistiram, às fls. 551-verso, da oitiva das testemunhas Maria das
Graças Costa, Elisete Gavioli, Eliane Silva Amarante Colpo, Thais Leilane do Nascimento, Marcos Vieira da Silva e Ewerton Duarte Lazzeris, o
que foi homologado por este Juízo às fls. 553 dos autos.Considerando a comunicação do falecimento da testemunha Roselei de Camargo (fls.
516), determinou-se, às fls. 553, que a defesa do réu Roberto se manifestasse acerca de tal fato, sendo certo que, diante do silêncio certificado
às fls. 554, homologou-se a desistência da oitiva dessa testemunha.Por decisão de fls. 555, tendo em vista que as defesas dos réus Wilson,
Alberto, Carlos e Mario não se manifestaram quanto ao interesse na realização de perícia de voz com colheita de prova fonográfica requerida
pela defesa de Lilian, Noemi e Roberto (fls. 416), este Juízo deferiu a produção da prova pleiteada. Às fls. 587, determinou-se que as defesas
dos réus Roberto, Noemi, Lilian e Alberto se manifestassem acerca do Memorando nº 092/2013, da Unidade Técnico-Científica da Delegacia
de Polícia Federal em Sorocaba/SP (fls. 576/586), dando conta das dificuldades técnicas de atendimento da realização da perícia de voz
solicitada.Em face da inércia da defesa dos réus Lilian, Noemi e Roberto em se manifestar quanto à determinação de fls. 587, este Juízo tornou
preclusa a realização de prova pericial de voz quanto a estes acusados. Quanto à manifestação do acusado Alberto Frigieri da Silva (fls. 589),
determinou-se a expedição de ofício ao Delegado de Polícia Federal Chefe em Sorocaba, requisitando as providências necessárias e urgentes à
realização da perícia de voz (fls. 591).Os réus Roberto Gabriel Blanco, Lilian Sandra Blanco e Noemi Garcia Blanco foram interrogados às fls.
551/552, e os réus Wilson Frigieri da Silva, Alberto Frigieri da Silva, Carlos Eduardo Sonoda e Mário Sérgio Brasil foram interrogados,
respectivamente, às fls. 606, 607, 608 e 609 dos autos.Todos os interrogatórios dos réus foram colhidos a teor do que determina o artigo 405
e , do Código de Processo Penal, e registrados nas mídias digitais de fls. 610 e 731. Na fase do artigo 402 do Código de Processo Penal, o
Ministério Público Federal nada requereu (fls. 614-verso) e as defesas dos réus não se manifestaram (fls. 638).Às fls. 622/627, encontra-se
acostada a Informação Técnica nº 120/2014-NUCRIM/SETEC/SR/DPF/SP, comunicando a impossibilidade de atendimento do exame pericial
fonográfico requisitado, tendo em vista a falta de indicação dos trechos dos áudios objetos da perícia.Instada a se manifestar acerca da referida
Informação Técnica, a defesa do réu Alberto requereu, às fls. 632/633, o desentranhamento do feito do Laudo de Interceptação Telefônica
constante do Volume IV, fls. 22/32, 132/136 e 140/157, ante a limitação na produção da prova requerida.Às fls. 636, o Ministério Público
Federal requereu o prosseguimento do processo, com indeferimento do pedido de fls. 633, uma vez que caberia à defesa do réu Alberto indicar
os trechos dos áudios a serem periciados.Às fls. 638, este Juízo acolheu a manifestação ministerial de fls. 636, decretando a preclusão da prova
pericial requerida pela defesa do réu Alberto.Às fls. 640/645, o Ministério Público Federal apresentou suas Alegações Finais, postulando seja
decretada a condenação dos acusados pelas condutas descritas nos artigos 288, 334, 1º, alínea d, e 2º, c.c. o artigo 29, e o artigo 334 c.c. o
artigo 71, todos do Código Penal, uma vez que tanto a materialidade quanto a autoria destes delitos restaram devidamente comprovadas
durante a instrução processual. A defesa dos acusados Roberto Gabriel Blanco, Noemi Garcia Blanco e Lilian Sandra Blanco, em Alegações
Finais de fls. 653/668, requereu a rejeição da denúncia, na medida em que a interceptação telefônica se deu forma ilícita e ilegal, pois autorizada
pelo Juízo estadual, incompetente para julgar a presente ação penal. Outrossim, pleiteou a aplicação do princípio da insignificância, tendo em
vista o valor irrisório das mercadorias apreendidas. Com relação ao delito descrito no artigo 288, do Código Penal, argumentou a ausência de
permanência e habitualidade na conduta dos agentes, uma vez que inexiste nos autos prova de que os acusados tenham agido em conjugação de
esforços para o cometimento de crimes, sendo atípico o fato narrado na inicial. Asseverou, ainda, que os acusados Lilian, Noemi e Roberto não
tinham conhecimento de que se tratasse de mercadoria descaminhada, de modo que requereu a aplicação do princípio in dubio pro reo e a
consequente absolvição destes acusados. Por fim, requereu o reconhecimento da ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal
retroativa.Por sua vez, a defesa do réu Mario Sergio Brasil apresentou as Alegações Finais de fls. 669/695, sustentando que o débito tributário
não foi constituído, não se configurando o delito de descaminho. Aduziu, ademais, que as mercadorias adquiridas por Mario tinham origem
nacional e foram utilizadas na lan house de propriedade deste réu, não caracterizando, dessa forma, exercício de atividade comercial ou
industrial, tornando atípica a conduta narrada na inicial. Ainda, requereu a aplicação do princípio da insignificância, considerando a ínfima
ofensividade da conduta do réu e o mínimo grau de reprovabilidade de seu comportamento. Outrossim, aduziu que as conversas telefônicas
interceptadas, havidas entre Mário e Alberto, versaram sobre mera relação comercial, sem qualquer liame subjetivo para configurar o crime de
quadrilha ou bando.Em Alegações Finais de fls. 696/704, a defesa do réu Alberto Frigieri da Silva arguiu, preliminarmente, a inépcia da
denúncia, ao argumento de que ele foi acusado por fato descrito genericamente, o que inviabiliza sua defesa. Requereu seja decretada a
extinção da punibilidade em razão da ocorrência da prescrição antecipada. Alegou cerceamento de defesa em face do indeferimento da
produção de perícia fonográfica, embora tenham sido cumpridas, por parte do réu, todas as exigências para tanto. No mérito, postulou pela
aplicação do princípio da insignificância, considerando o valor ínfimo das mercadorias apreendidas. Argumentou que não praticou os delitos que
lhe são imputados, haja vista que adquiriu os produtos apreendidos apenas e exclusivamente do corréu Roberto, somente para uso próprio e de
seus familiares, sem intenção de expor as mercadorias à venda e almejar lucro. Outrossim, alegou que o relatório de investigação policial de fls.
18/20 do Apenso 01 indicou que as mercadorias eram de propriedade de Roberto Blanco e seguiam para a Capital para um comprador não
identificado. Asseverou, ademais, que não se configurou o crime de quadrilha ou bando, já que ausente a prova do vínculo associativo
específico para a caracterização do delito.Por fim, a defesa dos réus Carlos Eduardo Sonoda e Wilson Frigieri da Silva ofertou as Alegações
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Finais de fls. 706/710. Em suma, aduziu que os acusados não praticaram os crimes descritos na denúncia, uma vez que os produtos
encontrados na residência do réu Wilson são sucatas velhas, adquiridas há anos atrás na Rua 25 Março, na cidade de São Paulo, e a
mercadoria localizada na loja de propriedade do réu Carlos foi adquirida de um de seus fornecedores de São Paulo, alegando que os
mencionados produtos são oriundos do território nacional. Pleiteou, também, a aplicação do princípio da insignificância para o crime de
descaminho. Assinalou, por fim, que, inexistindo o delito previsto no artigo 334 do Código Penal, não há como imputar o crime de quadrilha ou
bando aos acusados.Antecedentes e distribuições criminais às fls. 02/116, do apenso.É o breve relatório. Passo a fundamentar e a
decidir.MOTIVAÇÃOEM PRELIMINAR I) INÉPCIA DA DENÚNCIAA defesa dos réus Roberto, Noemi e Lilian sustenta,
preliminarmente, a inadmissibilidade da denúncia, argumentando que a interceptação telefônica realizada nos autos é prova ilícita e ilegal, pois
autorizada pelo Juízo estadual, incompetente para julgar a presente ação penal.No entanto, tal alegação não merece prosperar, haja vista que,
embora o início das investigações tenha se dado na Comarca de Itapetininga/SP, em razão de eventual envolvimento em comércio de armas de
fogo (fls. 252/254), verificou-se que, após a interceptação telefônica, tratava-se de crime de descaminho, de competência federal.Assim,
posterior declinação de competência do Juízo Estadual para o Juízo Federal não tem o condão de, por si só, invalidar interceptação telefônica
deferida, de maneira fundamentada e em observância às exigência legais, por Autoridade Judicial competente até então.Nessa esteira, insta
transcrever o seguinte julgado:RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO
INTERNACIONAL DE DROGAS. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA AUTORIZADA PELA JUSTIÇA ESTADUAL NO INÍCIO
DAS INVESTIGAÇÕES. DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA O JUÍZO FEDERAL, APÓS INDÍCIOS DA
INTERCIONALIDADE. INVALIDAÇÃO DA PROVA COLHIDA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. 1. Posterior
declinação de competência do Juízo Estadual para o Juízo Federal não tem o condão de, por si só, invalidar interceptação telefônica deferida,
de maneira fundamentada e em observância às exigência legais, por Autoridade Judicial competente até então. Precedentes do STF e do STJ.
2. Recurso desprovido. (STJ, Quinta Turma, RHC 201302358045, Relator Laurita Vaz, DJE DATA:14/04/2014).Por sua vez, a defesa do réu
Alberto Frigieri da Silva sustenta que a denúncia ofertada pelo Parquet é inepta, na medida em que o fato foi descrito genericamente, sem
indicar a conduta externada por cada agente.Nesse sentido, verifica-se que não é inepta a denúncia que descreve adequadamente a conduta
incriminada, ainda que não detalhada, se é possível ao denunciado compreender os limites da acusação e, em contrapartida, exercer ampla
defesa.A imputação descreve de maneira satisfatória os fatos supostamente criminosos e, bem assim, discorre sobre suas circunstâncias, narra o
modus operandi e dá ensejo à perfeita compreensão dos limites da acusação.Outrossim, a existência de indícios de autoria e da materialidade
delitiva afastam, em princípio, a possibilidade de acolhimento da alegação de inépcia da denúncia. Anote-se, assim, que, restando atendidos os
requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal, é incabível falar-se em inépcia da denúncia por atipicidade, uma vez que o fato narrado
na denúncia constitui crime em tese.Registre-se, por oportuno, que houve a perfeita adequação da conduta dos acusados à norma penal
incriminadora quando do recebimento da denúncia por este Juízo, sendo certo que eventual inépcia da denúncia só pode ser acolhida quando
demonstrada inequívoca deficiência a impedir a compreensão da acusação, em flagrante prejuízo à defesa do acusado, o que não se vislumbra
in casu, razão pela qual rejeito a preliminar.II) CERCEAMENTO DE DEFESAAlega a defesa do réu Alberto Frigieri da Silva cerceamento de
defesa em face do indeferimento da realização de perícia de voz, requerendo, por conseguinte, o desentranhamento do feito do laudo de
interceptação telefônica de fls. 22/32, 132/136 e 140/157 do Apenso 01.Nesse ponto, verifica-se que a aludida produção da prova foi deferida
por este Juízo às fls. 591, porém o Núcleo de Criminalística do Departamento de Polícia Federal informou, às fls. 622/627, a impossibilidade de
atendimento do exame pericial fonográfico requisitado, tendo em vista a falta de indicação dos trechos dos áudios objetos da perícia.Instada a
esse respeito, a defesa do réu Alberto apresentou a petição de fls. 632/633, sem, contudo, indicar os trechos de áudio a serem periciados, de
modo que este Juízo decretou, às fls. 638, a preclusão da prova pericial requerida.Desse modo, não há que se falar em cerceamento de defesa,
tampouco em desentranhamento do feito do laudo de interceptação telefônica de fls. 22/32, 132/136 e 140/157 do Apenso 01.EM
PRELIMINAR DE MÉRITONo que se refere ao pedido formulado pela defesa de Alberto Frigieri da Silva, atinente ao reconhecimento da
extinção da punibilidade do acusado, nos moldes do artigo 107, inciso IV, c.c o artigo 109, inciso V e 110, todos do Código Penal, não
merece amparo, porquanto não é possível o reconhecimento da prescrição antecipada da pena em perspectiva, antes da prolação da sentença,
a qual, quando da condenação, poderá ser maior do que se conjecturava.Nesse sentido:EMENTA: I. Prescrição retroativa: possibilidade do
seu reconhecimento antes da prolação da sentença, quando, como no caso, impossível a majoração da pena, pois se está considerando a pena
máxima cominada em abstrato ao fato descrito na denúncia.II. Situação diversa do reconhecimento da tese já repelida pelo Tribunal da
prescrição antecipada da pena em perspectiva, que, quando da condenação, poderá ser maior do que se conjecturava: precedentes.III. Crime
continuado de omissão de recolhimento de contribuição previdenciária: declaração da extinção da punibilidade do fato objeto da denúncia pela
prescrição da pretensão punitiva, considerada a pena máxima cominada, com a redução decorrente de já ter o acusado, hoje, mais de setenta
anos, tendo em vista que transcorridos mais de 6 anos entre a data em que cessou a continuidade criminosa (setembro de 1995) e o
recebimento da denúncia (5 de agosto de 2004) (C. Penal, arts. 107, IV; 109, III;110; e 115; L. 8.212/91, art. 95, 1º).ACÓRDÃO: STF -
Supremo Tribunal Federal - Classe: AP-QO - QUESTÃO DE ORDEM NA AÇÃO PENAL - Processo: 379 UF: PB - PARAÍBA - Fonte
DJ 25-08-2006 - Relator: SEPÚLVEDA PERTENCENO MÉRITOA imputação que recai sobre os acusados é a de que teriam praticado as
condutas descritas nos artigos 288, caput, 334, 1º, alínea d, e 2º, c.c. os artigos 29, e o 334 c.c. o artigo 71, todos do Código Penal, porque,
segundo a denúncia, Wilson Frigieri da Silva, Alberto Frigieri da Silva, Roberto Gabriel Blanco, Lilian Sandra Branco, Noemi Garcia Blanco,
Carlos Eduardo Sonoda e Mario Sérgio Brasil, com vontade livre e consciente, em comunhão de desígnios e previamente ajustados, receberam
e ocultavam, de forma continuada, em proveito próprio e alheio, no exercício de atividade comercial irregular, mercadorias de procedência
estrangeira, desacompanhadas de documentação legal correspondente, além do que teriam se associado, de forma estável e permanente, em
quadrilha ou bando, no intuito de cometer o crime previsto no artigo 334 do Código Penal.Consta da peça acusatória que, no dia 18 de abril de
2007, a autoridade policial representou por monitoramento telefônico, perante o Juízo da 1ª Vara Criminal de Itapetininga/SP, o qual foi
deferido e implementado e, a partir de então, foi possível a interceptação de carregamentos de mercadorias de origem/procedência estrangeira,
desprovidas de qualquer documentação fiscal, bem como a identificação dos locais de armazenamento e distribuição do mesmo tipo de
mercadoria, tudo sob o comando de quadrilha ou bando criminoso em tese formado pelos denunciados.O Parquet Federal relata que, na manhã
do dia 27 de abril de 2007, por volta das 05:40, na Rodovia Raposo Tavares, altura do Posto Alciati, em Itapetininga/SP, foram apreendidas,
pela Polícia Civil, no interior de um ônibus, em que LILIAN SANDRA BLANCO era passageira e oriunda da região de divisa com o Paraguai,
mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal, todas sob a responsabilidade do grupo de
denunciados, perfazendo o valor de R$ 2.159,00.Esclarece o órgão ministerial que LILIAN SANDRA BLANCO estava auxiliando seu tio
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ROBERTO GABRIEL BLANCO, no transporte das mercadorias do Paraguai para Itapetininga/SP.Narra, ainda, a denúncia que, na manhã do
dia 13 de maio de 2007, por volta das 05:30, na Rodovia Raposo Tavares, altura do Km 270; na manhã do dia 14 de maio de 2007, por volta
das 11:30, na Rodovia Raposo Tavares, altura do bairro Tupy, e na manhã do dia 24 de maio de 2007, por volta das 05:00, na Rodovia
Castello Branco, altura do pedágio de Boituva/SP, foram apreendidas, pela Polícia Civil, no interior de ônibus, em que ROBERTO GABRIEL
BLANCO era passageiro e proveniente da região de fronteira com o Paraguai, mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de
qualquer documentação fiscal, todas sob a responsabilidade do grupo de denunciados, perfazendo, sucessivamente, os valores de R$ 3.880,28,
R$ 11.435,62 e R$ 15.430,42, sendo que ROBERTO transportava as referidas mercadorias para Camarão, cujo nome apurou-se ser
ALBERTO FRIGIERI DA SILVA, e que a sua esposa NOEMI GARCIA BLANCO ajudava-o em Ciudad del Este/Paraguai.Segundo o
Parquet Federal, NOEMI GARCIA BLANCO afirmou que transportava mercadorias do Paraguai para Foz do Iguaçu/PR, ajudava a separá-
las e embalá-las, bem como que seu patrão era Camarão (ALBERTO FRIGIERI DA SILVA), que costuma ir a Foz do Iguaçu/PR
acompanhado de seu possivelmente irmão Ripa (WILSON FRIGIERI DA SILVA).Prossegue a denúncia relatando que, posteriormente,
cumprindo Mandado de Busca Domiciliar expedido pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Itapetininga/SP, em 15 de maio de 2007, na
residência de ALBERTO FRIGIERI DA SILVA, vulgo Camarão, localizada na rua Benedito Marques da Silva nº 35, Vila Orestes,
Itapetininga/SP, foram apreendidas mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal, todas sob a
responsabilidade do grupo de denunciados, avaliadas em R$ 5.225,64.Também cumprindo Mandado de Busca Domiciliar expedido pelo Juiz
de Direito da 1ª Vara Criminal de Itapetininga/SP (fls. 58 - apenso), em 15 de maio de 2007, na residência de WILSON FRIGIERI DA
SILVA, vulgo Ripa ou Toquinho, irmão de ALBERTO FRIGIERI DA SILVA, vulgo Camarão, localizada na rua Jorge Ozi nº 383, Centro,
Itapetininga/SP, foram apreendidas mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer documentação fiscal, todas sob a
responsabilidade do grupo de denunciados, avaliadas em R$ 403,70.Por fim, o órgão ministerial narra que, no dia 28 de maio de 2007, na loja
GAME ON, localizada na Rua Virgílio de Rezende, pertencente a CARLOS EDUARDO SONODA e na loja PLAY TIME, localizada na Rua
Venâncio Aires nº 320, pertencente a MARIO SÉRGIO BRASIL (fls. 75 - apenso), foram apreendidas, pela Polícia Civil, em poder de
CARLOS EDUARDO SONODA e MARIO SÉRGIO BRASIL, mercadorias de origem/procedência estrangeira, desprovidas de qualquer
documentação fiscal e adquiridas/recebidas através do esquema ilícito de ALBERTO FRIGIERI DA SILVA, vulgo Camarão, que foram
avaliadas em R$ 4.118,71 e 2.284,55, respectivamente.Passo a examinar, agora, a prática dos crimes narrados na denúncia.I) DO
CONTRABANDO E DO DESCAMINHOEfetivamente, a materialidade delitiva resta comprovada, no que tange à prática do delito
capitulado pelo artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.Com efeito, em relação ao réu Wilson Frigieri da Silva, a materialidade encontra-
se consubstanciada pelo Auto de Exibição e Apreensão (fls. 56 do apenso), Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal de
Mercadorias nº 0811000/382/2007 (fls. 77/78), lavrado pela Receita Federal, a qual avaliou em R$ 403,70 as mercadorias apreendidas em
seu poder, e pelo Laudo de Exame Merceológico nº 5256/09 (fls. 175/177 do IPL), que conclui que a mercadoria apreendida em poder do
acusado é de origem estrangeira, sem documentação comprobatória de sua importação regular.No que tange ao acusado Alberto Frigieri da
Silva (vulgo Camarão), a materialidade delitiva encontra-se devidamente comprovada por meio do Auto de Exibição e Apreensão (fls. 51 do
apenso), Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal de Mercadorias nº 0811000/381/2007 (fls. 41/43), que avaliou as
mercadorias apreendidas em seu poder em R$ 5.225,64, e, por fim, do Laudo de Exame Merceológico nº 4058/09 (fls. 130/132 do IPL), o
qual atesta que as mercadorias são de origem estrangeira, desprovidas de documentação comprobatória da sua importação regular.Já em
relação ao réu Roberto Gabriel Blanco, a materialidade do delito resta demonstrada pelos Autos de Exibição e Apreensão (fls. 39/40, 46/47 e
63/64 do apenso), Autos de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal de Mercadorias nº 0811000/379/2007 (fls. 36/37),
0811000/380/2007 (fls. 74/76) e 0811000/410/2007 (fls. 34/35), elaborados pela Receita Federal, a qual avaliou as mercadorias apreendidas
em seu poder em R$ 3.880,28 (apreendidas no dia 13/05/2007), em R$ 11.435,62 (apreendidas no dia 14/05/2007) e em R$ 15.430,42
(apreendidas em 24/05/2007) e, ainda, pelos Laudos de Exame Merceológico nºs 4055/09, 5255/09 e 4054/09 (fls. 127/129, 169/171 e
115/117 do IPL), nos quais os peritos concluíram que as mercadorias em questão são de origem estrangeira, desprovidas de documentação
regular. A materialidade delitiva no tocante à ré Lilian Sandra Blanco está comprovada por meio do Auto de Exibição e Apreensão (fls. 04 do
apenso), Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal de Mercadorias nº 0811000/378/2007 (fls. 38/40), lavrado pela Receita
Federal, que avaliou em R$ 2.159,00 as mercadorias apreendidas em seu poder e, também, pelo Laudo de Exame Merceológico nº 4057/09
(fls. 124/126 do IPL), o qual esclarece que as mercadorias apreendidas, desacompanhadas de documentação regular, possuem origem
estrangeira.Com relação ao réu Carlos Eduardo Sonoda, verifica-se que a materialidade está consubstanciada pelo Auto de Exibição e
Apreensão (fls. 70 do apenso), pelo Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal de Mercadorias nº 0811000/411/2007 (fls.
46/48), lavrado pela Receita Federal, a qual avaliou em R$ 4.118,71 as mercadorias apreendidas em seu poder e, ainda, pelo Laudo de Exame
Merceológico nº 4060/09 (fls. 118/120), que atesta que as mercadorias em comento, desprovidas de documentação legal, são de origem
estrangeira.No que se refere ao réu Mário Sérgio Brasil, a materialidade delitiva encontra-se demonstrada pelo Auto de Exibição e Apreensão
(fls. 76 do apenso), pelo Auto de Infração e Termo de Apreensão e Guarda Fiscal de Mercadorias nº 0811000/412/2007 (fls. 44/45), que
avaliou em R$ 2.284,55 as mercadorias apreendidas em seu poder, e pelo Laudo de Exame Merceológico nº 4059/09 (fls. 164/165),
concluindo que as referidas mercadorias são provenientes do estrangeiro e não possuem documentação comprobatória da sua importação
regular.Por fim, em relação à ré Noemi Garcia Blanco, em que pese não tenha sido surpreendida na posse de mercadorias descaminhadas, as
provas coligidas nos autos, como será descrito adiante, demonstram que ela realizava o transporte dos produtos descaminhados, juntamente
com seu marido Roberto, de modo que a materialidade do crime imputado a Noemi também está demonstrada.Comprovada a materialidade
delitiva, resta perquirir acerca da autoria.A autoria dos acusados está suficientemente comprovada, quanto aos fatos narrados na denúncia, em
relação ao delito descrito no artigo 334, 1º, alínea d, e 2º do Código Penal, como passa a ser exposto.Pois bem, os acusados Wilson, Carlos e
Alberto não quiseram se pronunciar em sede policial, sendo certo que exerceram o direito constitucionalmente previsto de permanecer em
silêncio (fls. 85/86, 90/91 e 95/96).Em seu interrogatório em juízo, o acusado Wilson Frigieri da Silva alega que (fls. 610 - mídia CD):Que
conheceu Roberto em São Paulo, na rua 25 de Março, em uma loja; que o interrogado trazia de São Paulo as mercadorias que seus clientes
encomendavam; que não comprava as mercadorias de Roberto; que o interrogado também comprava no Brás e na Galeria Pajé; que conhecia
Roberto apenas de conversar com ele; que o interrogado não tem sociedade com seu irmão Alberto; que não sabe o motivo pelo qual Noemi
apontou o nome do interrogado e de Alberto como seus patrões; que não conhece Noemi Garcia Blanco; que é cliente da loja de Carlos
Eduardo Sonoda; que conhece Mário Sérgio Brasil de vista; que no Brás e na 25 de Março comprava roupa e, na Santa Efigênia, comprava
placa mãe para fazer montagem de computador; que revendia as roupas, compradas com nota fiscal; que essas compras ocorreram em 2006,
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sendo que ficou aproximadamente dois anos lidando com isso; que não tem ideia da razão pela qual seu nome foi indicado no processo; que
atualmente faz bicos de pintura; que não trabalha com comércio há um ano e pouco; que nunca foi processado criminalmente, é separado e tem
dois filhos; que não tem ligação comercial com seu irmão Alberto, o qual tinha lan house na época. O acusado Alberto Frigieri da Silva,
interrogado judicialmente, traz a seguinte versão para os fatos (fls. 610 - mídia CD):Que a denúncia não é verdadeira; que o interrogado tinha
uma lan house na época e o Roberto Gabriel Blanco passou no local como vendedor, sendo que o interrogado comprou algumas peças dele,
para repor nos micros da lan house; que as mercadorias apreendidas na sua residência eram, em sua maioria, sucata de videogame e peças
estragadas que o interrogado pegava para arrumar; que, quanto ao Eduardo e Mário Sérgio, o interrogado comprava mercadorias para repor
em seus micros, tudo com nota fiscal, pois o Eduardo Sonoda tem uma loja de informática e o Mário tinha uma lan house, então eles trocavam
peças, mas o interrogado nunca vendeu peças para eles; que tem conversas interceptadas do interrogado com o Roberto, pois o interrogado
ligava para ele para perguntar dos preços e Roberto se passava como vendedor; que a profissão atual do interrogado é motorista; que, em
2207, trabalhava na lan house de seu filho e, depois disso, trabalhou como empregado de uma lan house localizada na Rua Virgílio de Rezende,
nº 468; que as mercadorias que o interrogado pegava era para arrumar os 14 micros da lan house, como teclado, memória, HD; que também
comprava, com nota fiscal, videogame para revender, no nome da firma de seu filho; que talvez tenha comprado algumas peças sem nota fiscal;
que acredita que Noemi Garcia Blanco tenha apontado o interrogado como seu patrão para poder se livrar da sua responsabilidade; que depois
ficou sabendo que eles levavam mercadoria para revender na região; que conheceu Roberto quando ele passou na loja do interrogado e em
outras lojas oferecendo mercadoria; que chegou a comprar peças de Roberto; que ficou conhecendo Noemi porque ela era esposa de Roberto;
que é a primeira vez que responde a processo criminal, é divorciado e tem um filho.Por sua vez, o acusado Carlos Eduardo Sonoda,
interrogado às fls. 610 (mídia CD), diz que:que discorda da denúncia, pois trabalhava da melhor forma possível, emitindo nota fiscal eletrônica;
que foi feita uma vistoria em sua loja e foram investigados todos os produtos, sendo que em um ou outro produto não foi encontrada a nota
fiscal, não sabendo dizer por qual razão, acreditando que deve ter sido extraviada junto ao fornecedor; que a maior parte dos produtos é
recebida através da transportadora e, quando a caixa é jogada fora, pode ser que a nota fiscal tenha sido também descartada; que tinha a nota
fiscal, mas, por um descuido do fornecedor, da transportadora ou do empregado que recebeu a mercadoria na loja, houve o descarte da nota;
que adquire os produtos de sua loja de vários fornecedores; que não comprou mercadoria de Alberto Frigieri da Silva; que não sabe dizer por
qual razão é acusado de comprar materiais de Alberto sem nota fiscal; que não era sócio de Alberto nem de Wilson; que Alberto tinha
comércio em frente à sua loja, mas não havia relação comercial entre o interrogado e ele; que ainda tem a loja Game On; que não responde a
outro processo criminal, é divorciado e tem dois filhos.Ouvido em Juízo, o réu Mário Sérgio Brasil confirma que foram apreendidas mercadorias
sem nota fiscal em seu estabelecimento comercial, mas aduz que se tratavam de itens usados. Confira-se (fls. 610 - mídia CD):Que a denúncia
não é verdadeira; que a polícia esteve na sua loja e vistoriou mais de mil produtos, todos com nota fiscal; que as únicas mercadorias que
acharam sem nota foram cinco itens usados, sendo dois aparelhos Playstation, pen drives e alguns CDs de jogos, os quais eram utilizados na lan
house; que os policiais ficaram quase o dia todo na loja, sendo que o interrogado os ajudou inclusive com as planilhas de nota fiscal; que os
CDs de jogos usados foram adquiridos na 25 de Março; que as mercadorias usadas não tinham nota fiscal porque eram muito antigas; que
pegava alguns produtos de cliente, para fazer assistência técnica; que na loja tinha mais de mil itens, todos com nota fiscal; que é representante
da Microsoft, a qual faz uma vistoria periódica, então o interrogado nem pode trabalhar com produtos sem nota fiscal; que, além da Microsoft,
trabalha com várias empresas idôneas, como Agis, Alcateia, que também são representantes da Microsoft; que, por duas ou três vezes, teve
contato com Alberto Frigieri da Silva, porque ele também tinha lan house na época; que quando ia montar uma máquina ou fazer manutenção de
aparelho, o interrogado saía nas lojas de informática da cidade para, por exemplo, ver um gravador de CD, com a finalidade de repor na
máquina; que, nessas lojas, indicaram o Alberto, o qual tinha lan house e vendia algumas peças; que fez troca de peças usadas e novas, mas, nas
vezes que comprou as peças, foi emitida nota fiscal; que não comprou nada que não fosse dentro da legalidade; que, dentre os réus, conhece
apenas Alberto e Sonoda, sendo este último um concorrente seu; que mantém essa loja até hoje; que não responde a outro processo criminal, é
casado e tem três filhos; que foram apreendidos CDs que eram utilizados para jogos, comprados na 25 de Março; que não foi uma boa opção
a aquisição desses CDs e nunca mais o interrogado trabalhou com isso; que não tinha nota fiscal, pois eram CDs piratas, comprados em bancas
na 25 de Março.Por seu turno, o réu Roberto Gabriel Blanco, ouvido incialmente na fase extrajudicial, admite que transportava as mercadorias
adquiridas no Paraguai para um indivíduo de alcunha Camarão, irmão de Ripa. Alega, ainda, que sua sobrinha Lilian e sua esposa Noemi
auxiliavam no referido transporte das mercadorias (fls. 104):QUE atualmente trabalha com instalação de equipamentos de som e alarme em
veículos autonomamente; QUE aufere cerca de R$ 1.300,00 por mês; QUE o declarante apenas transportava tais mercadorias para uma
pessoa conhecida pela alcunha de Camarão, residente em Itapetininga/SP; QUE se recorda que nas ocasiões das apreensões foram realizadas
barreiras policias na rodovia; QUE os policiais realizaram tal barreira apenas para pegar as mercadorias do declarante; QUE o declarante não
foi preso em flagrante; QUE os policiais disseram que havia um grampo telefônico, e por isso estavam ali para pegar o declarante; QUE as
mercadorias foram adquiridas no Paraguai, pagas por CAMARÃO; QUE as mercadorias descritas nos referidos documentos custaram cerca
de US$ 2000,00; QUE não possui documentação legal das mercadorias; QUE as mercadorias seriam levadas para CAMARÃO que as
revenderia; QUE LILIAN SANDRA BLANCO é sobrinha do declarante e já trabalhou com o mesmo no transporte de mercadorias para
CAMARÃO; QUE NOEMI GARCIA BLANCO é esposa do declarante e também já trabalhou trazendo mercadorias do Paraguai e
preparando as mesmas para o transporte até São Paulo; QUE acha que RIPA é irmão de CAMARÃO; QUE não tem nenhum relacionamento
com RIPA; QUE não conhece CARLOS EDUARDO SONODA; QUE não conhece MÁRIO SÉRGIO BRASIL; QUE o declarante não
revendia as mercadorias para CAMARÃO, mas apenas transportava as mercadorias, de ônibus, para Itapetininga/SP; QUE nunca foi preso,
processado ou indiciado.Posteriormente, reinquirido em sede policial, às fls. 153/154, o acusado Roberto Gabriel Blanco esclarece que a
pessoa de codinome Camarão é Alberto Frigieri da Silva, ao afirmar que: QUE, ratifica integralmente suas declarações prestadas em 16 de
julho do corrente ano, que ora lhes são lidas; QUE gostaria de esclarecer que sua sobrinha apenas viajou para o interior de São Paulo para ver
sua filha na cidade de Sorocaba/SP e, tendo em vista não ter condições de custear as despesas, levou mercadorias para Camarão em troca das
passagens; QUE apenas o interrogado realizou viagens levando mercadorias de Camarão, sendo que sua esposa NOEMI GARCIA
BLANCO, apenas o ajudava em Ciudad del Este/PY; QUE o nome completo de Camarão é ALBERTO FRIGIERI DA SILVA; QUE sabe
que ALBERTO, na época dos fatos possuía uma Lan Hause em Itapetininga/SP; QUE acredita que ALBERTO não mais comercializa
mercadorias estrangeiras, pois o mesmo nunca mais entrou em contato com o interrogado. (...).Já em Juízo, o acusado Roberto Gabriel Blanco
modifica sua versão dos fatos, alegando que as mercadorias apreendidas em seu poder foram compradas por ele próprio para revender na Rua
25 de Março e que não intermediou o transporte dos produtos, realizado por Lilian, além do que desconhece a pessoa de alcunha Camarão
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(fls. 731 - mídia CD):(...) que atualmente é instalador de som, de eletricidade e de alarme; que nunca foi preso nem processado criminalmente;
que foi abordado no dia 13 de maio na Rodovia Raposo Tavares, ocasião em que a Polícia Civil apreendeu as mercadorias que havia
comprado para revender na 25 de Março; que as mercadorias não pertenciam a terceira pessoa, mas sim foram compradas pelo interrogado
para revender; que não pediu a sua sobrinha Lilian que efetuasse o transporte de mercadorias; que não se recorda de ter intermediado para que
Lilian transportasse mercadoria para outra pessoa; que, a respeito da afirmação de Lilian de que estava auxiliando o interrogado no transporte
de mercadorias de Paraguai para Itapetininga/SP, diz desconhecer tal fato; que não foi pedir esclarecimentos a Lilian por ela ter falado isso, pois
achou que o valor de R$ 2.000,00 era insignificante e não daria problema; que o interrogado não foi preso na ocasião, então achou que a
apreensão das mercadorias não daria problema para ele nem para Lilian; que não conhece Wilson Frigieri da Silva, Alberto Frigieri da Silva,
Carlos Eduardo Sonoda e Mário Sérgio Brasil; que não ouviu falar de um indivíduo conhecido como Camarão, nem de Toquinho ou Ripa; que
fez um serviço se instalação de um alarme numa loja e, através disso, talvez tivesse apresentado uma pessoa a sua sobrinha Lilian; que Lilian, na
época, queria que alguém pagasse sua passagem para buscar a filha em Sorocaba; que acredita ter apresentado uma pessoa para Lilian, mas
não intermediado o transporte das mercadorias; que as acusações não são verdadeiras.No entanto, a ré Lilian Sandra Blanco, ouvida perante a
autoridade policial, às fls. 102, reconhece que auxiliava seus tios Roberto e Noemi no transporte das mercadorias do Paraguai para
Itapetininga/SP, ao aduzir que:QUE atualmente trabalha como empregada doméstica na casa da própria irmã, duas vezes por semana, e recebe
a quantia de R$ 200,00; QUE as mercadorias não pertenciam à declarante; QUE não sabe informar a quem pertenciam referidas mercadorias,
vez que apenas auxiliava seu tio ROBERTO GABRIEL BLANCO, que fazia o transporte das mercadorias do Paraguai para Itapetininga/SP;
QUE não se recorda de detalhes da apreensão das mercadorias, mas sabe apenas que o ônibus foi parado antes de chegar à cidade de
Itapetininga/SP; QUE referidas mercadorias foram adquiridas no Paraguai pelo tio da declarante; QUE não sabe informar o valor das referidas
mercadorias; QUE não possui documentação legal das mercadorias; QUE referidas mercadorias seriam levadas até Itapetininga/SP para pessoa
que a declarante não conhece; QUE a declarante não sabe a destinação das referidas mercadorias; QUE ROBERTO GABRIEL BLANCO é
tio da declarante, sendo que apenas nessa ocasião trabalhou com NOEMI no transporte de mercadorias; QUE NOEMI GARCIA BLANCO
é esposa de ROBERTO GABRIEL BLANCO, sendo que apenas nessa ocasião trabalhou com NOEMI no transporte de mercadorias; QUE
pelo que se recorda CAMARÃO era o nome da pessoa que receberia as mercadorias na rodoviária de Itapetininga/SP; QUE não conhece
WILSON FRIGIERI, vulgo TOQUINHO ou RIPA; QUE não conhece CARLOS EDUARDO SONODA; QUE não conhece MÁRIO
SÉRGIO BRASIL; QUE nunca comprou mercadorias do Paraguai para revender a ALBERTO FRIGIERI e WILSON FRIGIERI; QUE
nunca foi presa ou processada.Interrogada em Juízo, a acusada Lilian Sandra Blanco diz que (fls. 731 - mídia CD):Que mora em Foz do Iguaçu
e seu ex-marido levou sua filha para morar em Sorocaba; que estava precisando de uma passagem e uma pessoa disse que pagaria sua
passagem até Sorocaba, de ida e volta, se a interrogada transportasse as mercadorias; que seu tio Roberto Gabriel Blanco trabalhava numa loja
no Paraguai e tinha um conhecido lá que fazia isso; que, pelo transporte, a interrogada ganharia apenas a passagem de ida e volta; que, como foi
abordada, não ganhou nada do dinheiro e seu ex-marido teve que pagar a sua passagem de volta; que não conhece Wilson Frigieri da Silva,
Alberto Frigieri da Silva, Carlos Eduardo Sonoda e Mário Sérgio Brasil; que entregaria as mercadorias na rodoviária de Sorocaba a um
conhecido do dono das mercadorias; que Itapetininga fica no caminho para Sorocaba; que a pessoa que receberia a mercadoria era o irmão do
indivíduo dono de tal mercadoria; que não conhece Camarão, Ripa ou Toquinho; que não reconhece como sua a assinatura constante do termo
de declarações de fls. 102; que não se lembra de ter assinado o referido termo, nem do indivíduo de alcunha Camarão; que em nenhuma outra
ocasião teria levado mercadoria para seu tio ou sua tia.Por fim, a acusada Noemi Garcia Blanco, ouvida em sede policial, confirma que ela,
juntamente com seu esposo Roberto e sua sobrinha Lilian, realizava o transporte dos produtos contrabandeados, e que Camarão, irmão de
Ripa, era seu patrão (fls. 103): QUE está desempregada já há alguns anos; QUE ROBERTO GABRIEL BLANCO é esposo da declarante;
QUE a declarante já trabalhou junto com ROBERTO GABRIEL; QUE a declarante não realiza viagens para transportar mercadorias, sendo
que ficava em Foz do Iguaçu, trazendo mercadorias do Paraguai para Foz; QUE LILIAN SANDRA BLANCO é sobrinha da declarante;
QUE LILIAN SANDRA BLANCO viajava realizando transporte de mercadorias; QUE LILIAN viajou poucas vezes; QUE CAMARÃO era
o patrão da declarante; QUE CAMARÃO adquiria as mercadorias no Paraguai, e a declarante, LILIAN e ROBERTO realizavam o transporte
das mercadorias; QUE acha que RIPA é irmão de CAMARÃO; QUE RIPA já veio algumas vezes em Foz do Iguaçu junto com CAMARÃO;
QUE os contatos feitos com CAMARÃO, quando o mesmo não vinha até Foz do Iguaçu, se devam por telefone; QUE tratava de negócios
apenas com CAMARÃO; QUE não conhece CARLOS ALBERTO SONODA nem MÁRIO SÉRGIO BRASIL; QUE deseja esclarecer que
as mercadorias eram adquiridas pelo próprio CAMARÃO e a declarante apenas fazia o transporte das mesmas de Ciudad Del Este até Foz do
Iguaçu/PR, de táxi, pela Ponte Internacional da Amizade; QUE a declarante também cuidava de embalar e separar as mercadorias,
preparando-as para o transporte até São Paulo; QUE nunca foi presa, mas já respondeu a um processo por contrabando na Justiça Federal de
Foz do Iguaçu, já tendo cumprido pena.Posteriormente, interrogada em Juízo, a acusada Noemi Garcia Blanco alega que (fls. 731 - mídia
CD):Que é casada com Roberto Gabriel Blanco; que, sobre o transporte e a importação irregular de mercadorias, afirma que nunca trabalhou
com isso; que seu marido trabalhou numa loja por muitos anos no Paraguai; que ele não costumava trazer mercadorias dessa loja para o Brasil;
que não tem conhecimento sobre quem seria o proprietário das mercadorias apreendidas nas diversas oportunidades; que não tem nenhuma
observação a fazer em relação às interceptações telefônicas que levaram à apreensão das diversas mercadorias; que não conhece Wilson
Frigieri da Silva, Alberto Frigieri da Silva, Carlos Eduardo Sonoda e Mário Sérgio Brasil; que não ouviu falar de Camarão, Toquinho ou Ripa;
que não chegou a trabalhar com transporte de mercadorias ilícitas provindas do Paraguai; que chegou a trabalhar na loja Delta, no Paraguai, por
dois anos, fazendo limpeza e ajudando a embalar mercadorias; que, pelo que sabe, seu marido também não chegou a trabalhar com essa
atividade; que inclusive ele tem um local pequeno na residência para fazer instalação de som; que a interrogada trabalha há muito tempo como
diarista; que trabalhou na loja no Paraguai e como diarista ao mesmo tempo; que não transportou mercadoria do Paraguai para o Brasil.Pois
bem, embora os réus neguem em juízo que tenham recebido e ocultado, no exercício de atividade comercial irregular, mercadorias de
procedência estrangeira, desacompanhadas de documentação legal correspondente, fato é que os depoimentos prestados pelos réus Roberto,
Lilian e Noemi, em sede policial, admitindo a prática delitiva, são os que mais se coadunam com as provas colhidas no decorrer da instrução
processual.Nessa esteira, as declarações das testemunhas arroladas pela acusação são coesas no sentido de que os acusados Roberto, Lilian e
Noemi transportavam as mercadorias do Paraguai para Itapetininga e entregavam-nas para os irmãos Alberto e Wilson, os quais distribuíam
referidas mercadorias no comércio local, incluindo os estabelecimentos comerciais dos réus Mário e Carlos.De fato, a testemunha Marcelo
Werner Krapf assevera que (fls. 454/456):(...) J.: Lida a denúncia, o senhor participou de diligência desses fatos, como é que foi a
participação?D.: Eu acompanhei o início, realmente emergiu da investigação que o Roberto, Lílian, Noemi traziam mercadorias de informática e
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entregava para os irmãos Alberto e Wilson e esses distribuíam no comércio local; eu participei de duas diligências desse caso, foi uma busca lá
no Play Time, loja de jogo playstation e mídia de jogos e a busca na Game On onde foi apreendido mercadoria sem nota fiscal.J.: O senhor
acompanhou investigação que fizesse crer que essas mercadorias dessas lojas Play Time e Game On teriam mercadorias fornecidas pelo
Alberto e o irmão dele?D.: Eu não acompanhei o final das investigações, mas durante as diligências nos estabelecimentos comerciais, os
proprietários falaram que tinham relacionamento com os irmãos Frigieri no município aqui.Dada a plavra ao Dr. Promotor de Justiça, nada foi
reperguntado. Dada a palavra ao defensor do réu Mário, respondeu:J.: O senhor recorda quanto tempo foi feita a diligência na Play Time?D.:
Acredito que duas horas aproximadamente.J.: A Play Time é de propriedade de Mário Sérgio?D.: Isso.J.: O senhor se recorda se foi
comparado item por item da empresa com as notas fiscais e o que tinha no local?D.: Essa diligência ficou a cargo dos investigadores, eu ci
depois que houve apreensão de determinadas mercadorias.J.: Sabe se tinha bastante mercadoria a empresa, não a que foi apreendida no
estabelecimento comercial?J.: É uma loja que tem razoável estoque de mercadoria, não é uma loja muito grande.J.: Consta nas folhas 78 que foi
apreendido dois Playstation; os aparelhos eram novos ou usados?D.: não posso dizer, estavam lá na loja e não me recordo se foram
apreendidos dentro da caixa ou não.Def.: Durante as investigações, além do Roberto e Noemi, havia mais alguém que recebia mercadoria na
região ou na capital? Tinha mais alguém que recebia?J.: Doutor se tivesse estaria na denúncia.J.: O senhor sabe se além do Wilson e Alberto
tinha outra pessoa em outra cidade para qual a Lilian, Roberto e a Noemi entregavam mercadorias?D.: Salvo engano consta em relatório que
tinha mais uma pessoa que estivesse recebendo; mas como eu disse, eu acompanhei o início da investigação e no mês de julho eu sai de férias e
retornei a trabalhar em Tatuí onde fiquei mais de dois anos. (Grifo nosso)Por sua vez, a testemunha Helton Ricardo Marques Gregório relata
que (fls. 457/459):(...) Lida a denúncia, o que você sabe a respeito disso, participou das investigações desse caso? O que aconteceu?D.: Sim
senhor; então, nós tivemos informações que esses dois, o Wilson e o Alberto, as informações iniciais que eles trariam do Paraguai arma e
droga.J.: O que deu origem as investigações foi essa denúncia de armas e droga?D.: Sim; a gente começou a trazer informações de
monitoramento telefônico deles, a gente notou que tinham fornecedores em Foz do Iguaçu, mantinha contato com um pessoal lá e durante as
investigações a gente percebeu e não pegamos nada de arma e drogas e sim o comércio de mercadorias eletrônicas que vinham do Paraguai;
existia contato entre eles, a gente interceptou umas três vezes pessoas de lá de Foz do Iguaçu que traziam aparelhos eletrônicos para distribuir
aqui em Itapetininga, na verdade iam para São Paulo e parte dessa mercadoria ficava aqui em Itapetininga, interceptou, e no final da
investigação a gente acabou não se prolongando, pois não era o nosso objetivo principal era arma e droga.J.: Quem recebia essa mercadoria
aqui era o Alberto e Wilson?D.: Sim.J.: Quem distribuía?D.: Era o pessoal da família Blanco, mantinha contato com a Lilian; essa família Blanco
não tiveram muito contato porque eles residiam em Foz do Iguaçu, mas a gente percebia nas interceptações telefônicas que eles viviam disso, ir
para o Paraguai, atravessar com mercadoria e trazer para cá.J.: Traziam só para o Wilson e Alberto ou tinha mais alguém em outro cidade?D.:
Sim, o esquema deles era grande, a gente não se aprofundou muito porque era muito grande, eles levavam para São Paulo, tinham contatos com
lojistas lá São Paulo, e aqui para Wilson e outro.J.: E o material apreendido com o Eduardo Sonoda e Mário Sérgio Brasil?D.: A gente fez
buscas nas lojas Game On e do Marcos e a gente apreendeu mercadorias lá que não tinham notas fiscais para fornecer.J.: Havia indícios que as
mercadorias eram fornecidas pelos Wilson e Alberto?D.: Sim, havia indícios, só que não tinha como afirmar que era, mais o mesmo tipo de
mercadoria que as interceptações telefônicas revelaram a transação.Dada a palavra ao Dr. Promotor de Justiça, nada foi reperguntado. Dada a
palavra ao defensor do réu Mário, respondeu:J.: Foram nessa loja aqui em Itapetininga, na Play Time, foram apreendidos mercadorias novas,
em caixas ou eram coisas usadas?D.: Não era nada usado, tudo novo.J.: Tinha mercadoria com notas?D.: Sim, tinha bastante com notas
também.Dada a palavra ao defensor do réu Alberto, respondeu:J.: A prisão feita no pedágio; você participou da apreensão em Boituva do
Roberto Blanco com mercadoria?D.: Eu participei de várias operações, me lembro que fiz várias operações em Boituva, essa especificamente
eu não sei dizer. (Grifo nosso)No mesmo sentido foram os depoimentos das testemunhas de acusação José Perico Batista da Silva (fls.
460/462) e Alexandre Costa Vianna (fls. 467/469), os quais também afirmaram que os réus Roberto e Noemi enviavam as mercadorias
estrangeiras para Itapetininga e São Paulo, ressaltando que a primeira testemunha ainda acrescentou que o réu Alberto fazia o transporte das
referidas mercadorias e as entregava para seu irmão Wilson que, por sua vez, distribuía para as lojas de Itapetininga. Com relação às
testemunhas arroladas pela defesa dos réus Roberto, Noemi, Lilian e Alberto, nada acrescentaram aos fatos narrados na denúncia (fls. 731 -
mídia CD, fls. 473/474 e 475/476).Já as testemunhas arroladas pela defesa do réu Mário limitaram-se a afirmar que as mercadorias
apreendidas na loja dele, desprovidas de nota fiscal, consistiam em dois aparelhos Playstation usados para testar jogos, alguns pen drives e
jogos (fls. 463/466 e 470/472).Contudo, conforme esclarecido no depoimento prestado pela testemunha Helton Ricardo Marques Gregório,
acima transcrito, as mercadorias estrangeiras apreendidas no estabelecimento comercial do réu Mario eram novas e não possuíam nota fiscal
comprobatória da sua importação regular, de modo a desconstituir a tese apresentada pela defesa deste acusado no sentido de que os produtos
tinham origem nacional e eram usados.Além disso, registre-se que os diálogos reproduzidos às fls. 22/32, 130/137 e 138/157 do apenso,
obtidos por intermédio das escutas telefônicas, comprovam o esquema estruturado para a prática do crime de descaminho, com o envolvimento
de todos os réus, restando demonstrado, ainda, que eles conheciam uns aos outros. Outrossim, analisando os interrogatórios dos acusados, os
depoimentos prestados pelas testemunhas arroladas, os diálogos gravados por meio da escuta telefônica e as circunstâncias do delito, conclui-se
que os denunciados agiram dolosamente, uma vez que receberam e ocultavam, no exercício de atividade comercial irregular, mercadoria
estrangeira sem o pagamento dos tributos devidos, cientes de que a conduta realizada era proibida.Desse modo, consuma-se o delito de
descaminho e o dolo da conduta está robustamente comprovado na instrução criminal.Diante do exposto acima, não restam dúvidas de que os
acusados Wilson, Alberto, Roberto, Lilian, Noemi, Carlos e Mário agiram de forma livre e consciente para a consecução do delito, tendo
domínio do fato e sabedoria sobre sua contrariedade à ordem jurídica.No que tange à alegação da defesa de Mário de que a falta de
lançamento do crédito tributário sonegado implica em falta de justa causa para a ação penal, ressalte-se que o delito de descaminho é formal,
cuja consumação ocorre com o mero ingresso da mercadoria em território nacional sem o pagamento dos tributos devidos, não dependendo da
demonstração do valor do tributo que deixou de ser recolhido e, neste aspecto, não exigindo a constituição definitiva do crédito tributário para
sua consumação. Na verdade, não cabe exigir o prévio lançamento do tributo, quando não é esta a providência cabível por parte da autoridade
fiscal, mas sim o perdimento do bem. Nesse sentido, trago à colação o seguinte julgado: HABEAS CORPUS. DELITOS DOS ARTIGOS
334, CAPUT E 1º, b, DO CÓDIGO PENAL E 183 DA LEI 9.472/97. SENTENÇA. ARGUIÇÃO DE NULIDADE. PENA-BASE.
FUNDAMENTAÇÃO.I - Súmula Vinculante 24 do STF exigindo a constituição definitiva do crédito tributário anterior à instauração da ação
penal que não se aplica ao delito de descaminho. Precedentes.II - Sentença condenatória que se apresenta, prima facie, fundamentada,
cuidando-se de fixação da pena-base além do mínimo legal devidamente motivada.III - Ordem denegada.( TRIBUNAL REGIONAL
FEDERAL DA 3ª REGIÃO, HABEAS CORPUS Nº 0020430-31.2012.4.03.0000/MS, 2012.03.00.020430-4/MS, RELATOR
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Desembargador Federal PEIXOTO JUNIOR DJF3 Judicial 1 21/06/2013) Quanto à alegação da insignificância fiscal pelos réus, registre-se
que não merece prosperar, haja vista que, embora os valores dos tributos iludidos sejam inferiores ao valor estipulado pela Administração
Tributária para a execução da Dívida Ativa da União, segundo o artigo 20, da Lei nº 10.522/2002, com redação dada pela Lei nº
11.033/2004, denota-se dos autos que os acusados atuavam, frequentemente, no transporte/comércio de mercadorias de procedência
estrangeira, desprovidas de documentação fiscal. Ademais, ficou comprovado nos autos que os acusados fazem do comércio de produtos de
origem estrangeira ilegalmente introduzidos no País a sua atividade habitual, ainda que pequeno o valor individual de cada um deles.Anote-se,
outrossim, que a devida dimensão da insignificância jurídica há que levar em conta também aspectos atinentes à sua prejudicial repercussão à
indústria e comércio nacionais, ao erário público e à concorrência comercial.Nesse sentido, vale transcrever o seguinte julgado:PENAL -
CRIME EQUIPARADO A DESCAMINHO - ART. 334, PARÁGRAFO 1º, ALÍNEA D, DO CÓDIGO PENAL - INAPLICABILIDADE
DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA EM RAZÃO DA HABITUALIDADE - SENTENÇA REFORMADA PARA A
CONDENAÇÃO DO RÉU - OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA. 1. Estando devidamente comprovadas a
materialidade e a autoria do delito do art. 334, parágrafo 1º, alínea d, do Código Penal, impõe-se a reforma da sentença absolutória, para
aplicação da sanção penal. 2. Conquanto admitido por esta Turma em determinadas hipóteses, o princípio da insignificância, que afasta a
incidência da norma penal, não pode ser utilizado indistintamente, sob pena de converter-se em medida de incentivo à prática de delitos. 3.
Assim, não merece o benefício o Réu denunciado pela prática do crime capitulado no art. 334, parágrafo 1º, alínea d, do Código Penal, que faz
do comércio de produtos de origem estrangeira ilegalmente introduzidos no País a sua atividade habitual, ainda que pequeno o valor individual
de cada um deles. 4. Sentença reformada, julgando-se procedente a denúncia, com a condenação do Réu e a decretação da prescrição da
pretensão punitiva. (ACR 00262573919964010000, JUIZ OSMAR TOGNOLO, TRF1 - TERCEIRA TURMA, DJ DATA: 06/11/1998
PAGINA: 153). (Grifo nosso)PENAL. DESCAMINHO. CÓDIGO PENAL, ART. 334. EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
AVALIADOS EM R$ 5.540,00, EM SETEMBRO DE 2000. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. INAPLICABILIDADE.
DENÚNCIA. RECEBIMENTO. RECURSO CRIMINAL PROVIDO. I - O princípio da insignificância caracterizador do crime de bagatela,
e a ensejar o conseqüente reconhecimento da atipicidade de conduta ilícita, não pode se limitar à verificação do valor econômico do bem
jurídico protegido, no caso, o valor de mercadorias objeto de descaminho, devendo-se considerar, também, outros elementos a retratarem a
insignificância jurídica da conduta do agente. II - Em se tratando do crime de descaminho, a devida dimensão da insignificância jurídica há que
levar em conta, também, aspectos atinentes à sua prejudicial repercussão à indústria e comércio nacionais, ao erário público e à concorrência
comercial hígida. III - Ainda que considerado apenas o valor econômico dos bens descaminhados - equipamentos de informática -,
correspondente a R$ 5.540,00, em valores de setembro de 2000, agride ao senso comum considerar-se tal montante como inexpressivo ou
irrelevante, bastando a tal percepção o fato de se comparar tal montante aos crimes de furto ou roubo, em quaisquer dessas hipóteses, não se
admitindo a insignificância pretendida. IV - A generalização do acolhimento da tese do princípio da insignificância resta por fragilizar o aspecto
intimidador da norma, obstando a resposta estatal repressiva ao ilícito, e servindo de destacado incentivo à própria e dimensionada prática do
ilícito. V - Em se tratando de crédito de natureza tributária, a renúncia fiscal limita-se a R$ 100,00, consoante artigo 18, da Lei 10.522/02.
Ainda que se admita o chamamento à lei mais benéfica, tal renúncia encontra-se definida em R$ 1.000,00, agora, por força do contido no artigo
1º, da Lei 9.496/97. O limite de R$ 10.000,00, de que trata o artigo 20, da Lei 10.522/02, na redação da Lei 11.033/04, não define qualquer
renúncia fiscal, mas apenas estabelece critérios de operacionalização da cobrança dos créditos da União, autorizando a suspensão executiva
judicial enquanto não alcançado aquele montante, daí que desarrazoado considerar-se tal valor para fins de definição de crime de bagatela, na
hipótese. VI - Conduta típica configurada. Denúncia que se impõe receber. VII - Provimento do recurso. Decisão reformada. (RCCR
00192129020014013400, JUIZ FEDERAL ALEXANDRE VIDIGAL DE OLIVEIRA (CONV.), TRF1 - QUARTA TURMA, DJ
DATA:05/09/2005 PAGINA:131, DJ DATA: 05/09/2005 PAGINA: 131). (Grifo nosso)Enfim, não há nos autos uma única prova capaz de
respaldar as teses das defesas dos réus, em suas alegações finais.II) QUADRILHA OU BANDOComo se sabe, para a configuração do delito
do artigo 288, do Código Penal, é fundamental que os sujeitos se reúnam com o propósito de manter uma meta comum, devendo haver prova
de estabilidade e permanência da mencionada associação criminosa, sendo certo que, no caso em tela, há provas robustas, no sentido de que
seria quadrilha formada pelos réus com o ânimo voltado à prática de contrabando de mercadorias.Outrossim, para sua configuração, exige-se a
associação de mais de 3 (três) pessoas com a finalidade de cometer crimes. No entanto, não se exige necessariamente a demonstração da
prática dos crimes para os quais os agentes da quadrilha se associaram, pois que o tipo se consuma com a mera associação voltada a esta
finalidade.Guilherme de Souza Nucci assinala que:(...) Associar-se significa reunir-se em sociedade, agregar-se ou unir-se. O objeto da conduta
é a finalidade de cometimento de crimes. A associação distingue-se do mero concurso de pessoas pelo seu caráter de durabilidade e
permanência, elementos indispensáveis para a caracterização do crime de quadrilha ou bando. Nessa ótica: A estrutura central desse crime
reside na consciência e a vontade de os agentes organizarem-se em bando ou quadrilha com a finalidade de cometer crimes. Trata-se de crime
autônomo, de perigo abstrato, permanente e de concurso necessário, inconfundível com o simples concurso eventual de pessoas (Denun na APn
549 - SP, C.E., rel. Felix Fischer, 21.10.2009, v.u.)Tecidas tais considerações, anote-se que, no caso dos autos, a prova demonstrou não
apenas a associação, mas também a prática do crime de contrabando ou descaminho pela quadrilha, haja vista a manutenção em depósito e
transporte de mercadorias de origem Paraguaia, desacompanhadas de nota fiscal.A associação dos réus é inconteste. Mais do que
interpretações e apreciações subjetivas, como tenta fazer crer a defesa, as provas colacionadas demonstram a efetiva associação dos réus, em
comunhão de desígnios, para cometer crimes de contrabando. Os depoimentos dos réus perante a Autoridade Policial, acima transcritos,
juntamente com as provas testemunhais, demonstram fartamente a associação: Roberto, Noemi e Lilian transportavam as mercadorias do
Paraguai para Itapetininga e entregavam-nas para Alberto e Wilson, de codinomes, respectivamente, Camarão e Ripa ou Toquinho, os quais
distribuíam referidas mercadorias no comércio local, incluindo os estabelecimentos comerciais dos réus Mário e Carlos.Além dos depoimentos e
provas testemunhais, a interceptação telefônica constante de fls. 22/32, 130/137 e 138/157 do apenso demonstra a existência de uma
organização criminosa. Neste ponto, segundo o Relatório de Investigação de fls. 18/20, oriundo da Delegacia Seccional de Polícia de
Itapetininga, as escutas telefônicas revelaram que os investigados se associaram em um esquema extremamente complexo, consistente na
compra de mercadorias no Paraguai, a passagem dessas mercadorias pela fronteira burlando o fisco, o transporte interestadual, o
armazenamento e posterior distribuição no comércio dessas mercadorias produto de contrabando.Ainda de acordo com o referido relatório,
Alberto era o líder do esquema em Itapetininga, e tinha como sócio seu irmão Wilson e, juntos, eram os responsáveis por contrair encomendas
de mercadorias de comerciantes locais, encomendas estas que eram transmitidas aos integrantes do bando residentes em Foz do Iguaçu,
Roberto, Noemi e Lilian, que se dirigiam ao país vizinho Paraguai, onde efetuavam as compras e logo em seguida atravessavam com as
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mercadorias para o Brasil, sem pagar os impostos devidos ao fisco.As mencionadas mercadorias eram ocultadas em Foz do Iguaçu, até que
fosse atendida a totalidade do pedido. Após isso, o bando contava com esquema amplo para o transporte dessa mercadoria até ser entregue
aos destinatários em Itapetininga, ou seja, Wilson e Alberto, que faziam o transbordo dos produtos no comércio local, tendo sido identificados,
dentre os comerciantes que realizaram as aludidas encomendas, o réu Mário, proprietário da loja Playtime, e o réu Carlos, proprietário da loja
Game On.Por fim, ressalte-se que é pouco crível a inexistência da associação para a prática criminosa, haja vista que as provas carreadas aos
autos levam à convicção de que os réus possuíam uma cadeia de contrabando bem organizada, com predisposição ao cometimento de crimes
de contrabando ou descaminho.Desse modo, diante de todo o conjunto probatório produzido nos autos, bem como em face das circunstâncias
do delito, conclui-se que os denunciados WILSON FRIGIERI DA SILVA, ALBERTO FRIGIERI DA SILVA, ROBERTO GABRIEL
BLANCO, LILIAN SANDRA BLANCO, NOEMI GARCIA BLANCO, CARLOS EDUARDO SONODA e MARIO SÉRGIO BRASIL
agiram dolosamente, uma vez que, com vontade livre e consciente, em comunhão de desígnios e previamente ajustados, associaram-se, para o
fim de praticar crimes de contrabando ou descaminho, na medida em que receberam e ocultavam, em proveito próprio ou alheio, no exercício
de atividade comercial irregular, mercadorias de procedência estrangeira, desacompanhadas de documentação legal correspondente, incidindo,
com tais condutas, nas penas do artigo 334, 1º, alínea d, e 2º, e artigo 288, ambos do Código Penal.DISPOSITIVOAnte o exposto,
PROCEDENTE a denúncia constante dos autos, para o fim de CONDENAR WILSON FRIGIERI DA SILVA, brasileiro, separado,
vendedor, filho de José Wilson Ferreira da Silva e de Helia F. da Silva, nascido aos 06/08/1959 em Itapetininga/SP, portador do documento de
identidade sob R.G. nº 12.768.164 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Jorge Ozi, 583, Centro, Itapetininga/SP, ALBERTO FRIGIERI
DA SILVA, brasileiro, divorciado, motorista, filho de José Wilson Ferreira da Silva e de Helia F. da Silva, nascido aos 24/05/1958 em
Itapetininga/SP, portador do documento de identidade sob R.G. nº 7.638.880 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Jorge Ozi, 583, Centro,
Itapetininga/SP, ROBERTO GABRIEL BLANCO, brasileiro, casado, instalador de som, filho de Elsa Benjamina Blanco, nascido aos
15/10/1968 em Foz do Iguaçu/PR, portador do documento de identidade sob R.G. nº 4.304.201-7 SSP/PR, residente e domiciliado na Rua
Jorge Sanwais, 5477, Jardim Guarapuava, Foz do Iguaçu/PR, LILIAN SANDRA BLANCO, brasileira, casada, serviços gerais, filha de
Ricardo Gabriel Blanco e de Ramona Cacerez, nascida aos 19/03/1979 em Foz do Iguaçu/PR, portadora do documento de identidade sob
R.G. nº 7.704.112-5 SSP/PR, residente e domiciliada na Rua das Rosas, 392, Jardim das Flores, Foz do Iguaçu/PR, NOEMI GARCIA
BLANCO, brasileira, casada, vendedora autônoma, filha de Erotides dos Santos Garcia e de Ana Lourdes de Moraes Garcia, nascida aos
28/01/1969 em Santo Antonio do Sudoeste/PR, portadora do documento de identidade sob R.G. nº 2.253.241-3 SSP/PR, residente e
domiciliada na Rua Jorge Sanwais, 5477, Jardim Guarapuava, Foz do Iguaçu/PR, CARLOS EDUARDO SONODA, brasileiro, divorciado,
comerciante, filho de Cogiro Sonoda e de Julia Y. Sonoda, nascido aos 13/12/1974 em Itapetininga/SP, portador do documento de identidade
sob R.G. nº 18.324.861-2 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Carlos Cardoso, 118, Jd. Mesquita, Itapetininga/SP, e MARIO SERGIO
BRASIL, brasileiro, casado, comerciante, filho de Arthur Brasil e de Esofina Tavares Brasil, nascido aos 28/05/1956 em Itapetininga/SP,
portador do documento de identidade sob R. G. nº 8.680.441 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua Venancio Ayres, 320, Centro,
Itapetininga/SP, como incursos nas penas do artigo 334, 1º, alínea d, e 2º, e artigo 288, ambos do Código Penal.Resta, agora, efetuar a
dosimetria da pena:1) WILSON FRIGIERI DA SILVAQUANTO AO DELITO DO ARTIGO 334, 1º, ALÍNEA D E 2º, DO CÓDIGO
PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já que o acusado recebeu e ocultou, em proveito
próprio e alheio, no exercício de atividade comercial irregular, mercadorias de procedência estrangeira, sem a devida documentação fiscal; o réu
iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade Comum. Cometeu o crime
para angariar lucro financeiro. Outrossim, o acusado é primário e não ostenta maus antecedentes, de modo que fixo a pena-base no mínimo
legal, em 01 (um) ano de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção
penal. b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c)
Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de
aumento da pena - está presente causa de aumento de pena decorrente do disposto no artigo 71 do Código Penal, posto que a pluralidade de
condutas praticadas pelo réu resultou no cometimento de diversos crimes da mesma espécie, a caracterizar continuidade delitiva, face às
condições de tempo, lugar e maneira similar de execução. Assim, diante do acréscimo de 1/6 (um sexto), fixo a pena do acusado em 1 (um) ano
e 2 (dois) meses de reclusão.e) Causas de diminuição da pena - ausentes causas que ensejem a diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a
pena, ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como causas de diminuição de pena, fica condenado WILSON FRIGIERI DA
SILVA, à pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.QUANTO
AO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 288, DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - a culpabilidade
está evidenciada. O dolo resta comprovado. Considerando que o acusado Wilson Frigieri da Silva associou-se aos outros seis corréus no
intuito de cometer crime, conforme restou exaustivamente comprovado, incidindo na conduta típica descrita no artigo 288, do Código Penal;
Considerando que o acusado é primário, fixo-lhe a pena-base no mínimo legal, ou seja, em 1 (um) ano de reclusão, pois assim restarão
atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal.b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal -
ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes
circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas que ensejem o
aumento ou diminuição da pena aplicada.Fica, portanto, Wilson Frigieri da Silva condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão, pela prática da
conduta descrita no artigo 288, do Código Penal.DA UNIFICAÇÃO DAS PENAS:Fixadas as penas em separado para os dois delitos, deve-
se proceder à unificação prevista no artigo 69 do Código Penal, ou seja, aplicar cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja
incorrido, na medida em que, mediante mais de uma ação ou omissão, foram praticados dois ou mais crimes. Desta forma, a pena de 1 (um)
ano e 2 (dois) meses de reclusão, pela prática do crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal, somada com a pena de 1
(um) ano de reclusão pela conduta típica descrita no artigo 288, do Código Penal, em concurso material, totalizam 2 (dois) anos e 2 (dois)
meses de reclusão.Portanto, fica definitivamente condenado WILSON FRIGIERI DA SILVA à pena de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de
reclusão.O acusado preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de
liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à
pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do
condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de
2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a
entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código
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Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com
relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário
mínimo ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo
certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima
mencionado por 05 (cinco) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada,
também, pelo Juízo das Execuções Penais.2) ALBERTO FRIGIERI DA SILVAQUANTO AO DELITO DO ARTIGO 334, 1º, ALÍNEA D
E 2º, DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já que o acusado recebeu e
ocultou, em proveito próprio e alheio, no exercício de atividade comercial irregular, mercadorias de procedência estrangeira, sem a devida
documentação fiscal; o réu iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade
Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro. Outrossim, o acusado é primário e não ostenta maus antecedentes, de modo que fixo
a pena-base no mínimo legal, em 01 (um) ano de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral
e específica da sanção penal. b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o
agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação
da pena aplicada.d) Causas de aumento da pena - está presente causa de aumento de pena decorrente do disposto no artigo 71 do Código
Penal, posto que a pluralidade de condutas praticadas pelo réu resultou no cometimento de diversos crimes da mesma espécie, a caracterizar
continuidade delitiva, face às condições de tempo, lugar e maneira similar de execução. Assim, diante do acréscimo de 1/6 (um sexto), fixo a
pena do acusado em 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão.e) Causas de diminuição da pena - ausentes causas que ensejem a diminuição da
pena aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como causas de diminuição de pena, fica
condenado ALBERTO FRIGIERI DA SILVA, à pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea
d e 2º, do Código Penal.QUANTO AO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 288, DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo
59 do Código Penal - a culpabilidade está evidenciada. O dolo resta comprovado. Considerando que o acusado Alberto Frigieri da Silva
associou-se aos outros seis corréus no intuito de cometer crime, conforme restou exaustivamente comprovado, incidindo na conduta típica
descrita no artigo 288, do Código Penal; Considerando que o acusado é primário, fixo-lhe a pena-base no mínimo legal, ou seja, em 1 (um) ano
de reclusão, pois assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal.b) Circunstâncias agravantes -
artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65,
do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da pena -
ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Fica, portanto, Alberto Frigieri da Silva condenado à pena de 1 (um)
ano de reclusão, pela prática da conduta descrita no artigo 288, do Código Penal.DA UNIFICAÇÃO DAS PENAS:Fixadas as penas em
separado para os dois delitos, deve-se proceder à unificação prevista no artigo 69 do Código Penal, ou seja, aplicar cumulativamente as penas
privativas de liberdade em que haja incorrido, na medida em que, mediante mais de uma ação ou omissão, foram praticados dois ou mais
crimes. Desta forma, a pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pela prática do crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do
Código Penal, somada com a pena de 1 (um) ano de reclusão pela conduta típica descrita no artigo 288, do Código Penal, em concurso
material, totalizam 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão.Portanto, fica definitivamente condenado ALBERTO FRIGIERI DA SILVA à
pena de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão.O acusado preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de
substituição da pena privativa de liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido
com violência, ou grave ameaça, à pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a
conduta social e a personalidade do condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal,
substituo a pena privativa de liberdade de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de
prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira
substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e
fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação
pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário mínimo ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante
também todo o período da condenação, sendo certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido
diploma legal, ser substituído o valor acima mencionado por 05 (cinco) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à
instituição previamente cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo das Execuções Penais.3) ROBERTO GABRIEL BLANCOQUANTO
AO DELITO DO ARTIGO 334, 1º, ALÍNEA D E 2º, DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo
resta comprovado, já que o acusado recebeu e ocultou, em proveito próprio e alheio, no exercício de atividade comercial irregular, mercadorias
de procedência estrangeira, sem a devida documentação fiscal; o réu iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das referidas
mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro. Outrossim, o acusado é primário e
não ostenta maus antecedentes, de modo que fixo a pena-base no mínimo legal, em 01 (um) ano de reclusão, posto que somente assim restarão
atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal. b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal -
ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes
circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento da pena - está presente causa de aumento de pena
decorrente do disposto no artigo 71 do Código Penal, posto que a pluralidade de condutas praticadas pelo réu resultou no cometimento de
diversos crimes da mesma espécie, a caracterizar continuidade delitiva, face às condições de tempo, lugar e maneira similar de execução. Assim,
diante do acréscimo de 1/6 (um sexto), fixo a pena do acusado em 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão.e) Causas de diminuição da pena -
ausentes causas que ensejem a diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como
causas de diminuição de pena, fica condenado ROBERTO GABRIEL BLANCO, à pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pelo
crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.QUANTO AO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 288, DO CÓDIGO
PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - a culpabilidade está evidenciada. O dolo resta comprovado. Considerando
que o acusado Roberto Gabriel Blanco associou-se aos outros seis corréus no intuito de cometer crime, conforme restou exaustivamente
comprovado, incidindo na conduta típica descrita no artigo 288, do Código Penal; Considerando que o acusado é primário, fixo-lhe a pena-
base no mínimo legal, ou seja, em 1 (um) ano de reclusão, pois assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da
sanção penal.b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena
aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d)
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Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Fica, portanto, Roberto
Gabriel Blanco condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão, pela prática da conduta descrita no artigo 288, do Código Penal.DA
UNIFICAÇÃO DAS PENAS:Fixadas as penas em separado para os dois delitos, deve-se proceder à unificação prevista no artigo 69 do
Código Penal, ou seja, aplicar cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido, na medida em que, mediante mais de
uma ação ou omissão, foram praticados dois ou mais crimes. Desta forma, a pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pela prática do
crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal, somada com a pena de 1 (um) ano de reclusão pela conduta típica descrita no
artigo 288, do Código Penal, em concurso material, totalizam 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão.Portanto, fica definitivamente
condenado ROBERTO GABRIEL BLANCO à pena de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão.O acusado preenche as condições
impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de liberdade, tendo em vista que a condenação imposta
não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à pessoa, nem tampouco resulta presente a
reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do condenado indicam ser oportuna a
concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de
reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas e a outra de
prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código Penal, a prestação de serviços à
comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com relação à segunda substitutiva,
nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário mínimo ao mês, a ser entregue à
instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo certo que, na hipótese do
condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima mencionado por 05 (cinco)
cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo das
Execuções Penais.4) LILIAN SANDRA BLANCOQUANTO AO DELITO DO ARTIGO 334, 1º, ALÍNEA D E 2º, DO CÓDIGO
PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já que a acusada recebeu e ocultou, em proveito
próprio e alheio, no exercício de atividade comercial irregular, mercadorias de procedência estrangeira, sem a devida documentação fiscal; a ré
iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade Comum. Cometeu o crime
para angariar lucro financeiro. Outrossim, a acusada é primária e não ostenta maus antecedentes, de modo que fixo a pena-base no mínimo
legal, em 01 (um) ano de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção
penal. b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c)
Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de
aumento da pena - está presente causa de aumento de pena decorrente do disposto no artigo 71 do Código Penal, posto que a pluralidade de
condutas praticadas pela ré resultou no cometimento de diversos crimes da mesma espécie, a caracterizar continuidade delitiva, face às
condições de tempo, lugar e maneira similar de execução. Assim, diante do acréscimo de 1/6 (um sexto), fixo a pena da acusada em 1 (um) ano
e 2 (dois) meses de reclusão.e) Causas de diminuição da pena - ausentes causas que ensejem a diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a
pena, ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como causas de diminuição de pena, fica condenada LILIAN SANDRA
BLANCO, à pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código
Penal.QUANTO AO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 288, DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código
Penal - a culpabilidade está evidenciada. O dolo resta comprovado. Considerando que a acusada Lilian Sandra Blanco associou-se aos outros
seis corréus no intuito de cometer crime, conforme restou exaustivamente comprovado, incidindo na conduta típica descrita no artigo 288, do
Código Penal; Considerando que a acusada é primária, fixo-lhe a pena-base no mínimo legal, ou seja, em 1 (um) ano de reclusão, pois assim
restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal.b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código
Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal -
ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas que
ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Fica, portanto, Lilian Sandra Blanco condenada à pena de 1 (um) ano de reclusão, pela
prática da conduta descrita no artigo 288, do Código Penal.DA UNIFICAÇÃO DAS PENAS:Fixadas as penas em separado para os dois
delitos, deve-se proceder à unificação prevista no artigo 69 do Código Penal, ou seja, aplicar cumulativamente as penas privativas de liberdade
em que haja incorrido, na medida em que, mediante mais de uma ação ou omissão, foram praticados dois ou mais crimes. Desta forma, a pena
de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pela prática do crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal, somada com a
pena de 1 (um) ano de reclusão pela conduta típica descrita no artigo 288, do Código Penal, em concurso material, totalizam 2 (dois) anos e 2
(dois) meses de reclusão.Portanto, fica definitivamente condenada LILIAN SANDRA BLANCO à pena de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de
reclusão.A acusada preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de
liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à
pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do
condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de
2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a
entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código
Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com
relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário
mínimo ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo
certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima
mencionado por 05 (cinco) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada,
também, pelo Juízo das Execuções Penais.5) NOEMI GARCIA BLANCOQUANTO AO DELITO DO ARTIGO 334, 1º, ALÍNEA D E 2º,
DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já que a acusada recebeu e ocultou,
em proveito próprio e alheio, no exercício de atividade comercial irregular, mercadorias de procedência estrangeira, sem a devida
documentação fiscal; a ré iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade
Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro. Outrossim, a acusada é primária e não ostenta maus antecedentes, de modo que fixo a
pena-base no mínimo legal, em 01 (um) ano de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e
específica da sanção penal. b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 501/1134
da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena
aplicada.d) Causas de aumento da pena - está presente causa de aumento de pena decorrente do disposto no artigo 71 do Código Penal, posto
que a pluralidade de condutas praticadas pela ré resultou no cometimento de diversos crimes da mesma espécie, a caracterizar continuidade
delitiva, face às condições de tempo, lugar e maneira similar de execução. Assim, diante do acréscimo de 1/6 (um sexto), fixo a pena da
acusada em 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão.e) Causas de diminuição da pena - ausentes causas que ensejem a diminuição da pena
aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como causas de diminuição de pena, fica condenada
NOEMI GARCIA BLANCO, à pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do
Código Penal.QUANTO AO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 288, DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do
Código Penal - a culpabilidade está evidenciada. O dolo resta comprovado. Considerando que a acusada Noemi Garcia Blanco associou-se
aos outros seis corréus no intuito de cometer crime, conforme restou exaustivamente comprovado, incidindo na conduta típica descrita no artigo
288, do Código Penal; Considerando que a acusada é primária, fixo-lhe a pena-base no mínimo legal, ou seja, em 1 (um) ano de reclusão, pois
assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal.b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do
Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código
Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas
que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Fica, portanto, Noemi Garcia Blanco condenada à pena de 1 (um) ano de reclusão,
pela prática da conduta descrita no artigo 288, do Código Penal.DA UNIFICAÇÃO DAS PENAS:Fixadas as penas em separado para os
dois delitos, deve-se proceder à unificação prevista no artigo 69 do Código Penal, ou seja, aplicar cumulativamente as penas privativas de
liberdade em que haja incorrido, na medida em que, mediante mais de uma ação ou omissão, foram praticados dois ou mais crimes. Desta
forma, a pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pela prática do crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal,
somada com a pena de 1 (um) ano de reclusão pela conduta típica descrita no artigo 288, do Código Penal, em concurso material, totalizam 2
(dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão.Portanto, fica definitivamente condenada NOEMI GARCIA BLANCO à pena de 2 (dois) anos e 2
(dois) meses de reclusão.A acusada preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena
privativa de liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou
grave ameaça, à pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a
personalidade do condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa
de liberdade de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à
comunidade ou a entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo
46, do Código Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de
Execuções Penais.Com relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor
equivalente a 1 (um) salário mínimo ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o
período da condenação, sendo certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal,
ser substituído o valor acima mencionado por 05 (cinco) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente
cadastrada a ser indicada, também, pelo Juízo das Execuções Penais.6) CARLOS EDUARDO SONODAQUANTO AO DELITO DO
ARTIGO 334, 1º, ALÍNEA D E 2º, DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta
comprovado, já que o acusado recebeu e ocultou, em proveito próprio e alheio, no exercício de atividade comercial irregular, mercadorias de
procedência estrangeira, sem a devida documentação fiscal; o réu iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das referidas mercadorias
estrangeiras no Brasil. Personalidade Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro. Outrossim, considerando que, embora o réu seja
primário, a existência de outras ações penais contra ele (fls. 25, 31, 60/61 e 97/99 do apenso) não pode ser utilizada como maus antecedentes,
na esteira de posicionamento adotado pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal (HC 69298), de modo que fixo a pena-base no mínimo legal, em
01 (um) ano de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal. b)
Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c)
Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de
aumento da pena - está presente causa de aumento de pena decorrente do disposto no artigo 71 do Código Penal, posto que a pluralidade de
condutas praticadas pelo réu resultou no cometimento de diversos crimes da mesma espécie, a caracterizar continuidade delitiva, face às
condições de tempo, lugar e maneira similar de execução. Assim, diante do acréscimo de 1/6 (um sexto), fixo a pena do acusado em 1 (um) ano
e 2 (dois) meses de reclusão.e) Causas de diminuição da pena - ausentes causas que ensejem a diminuição da pena aplicada.Portanto, fixada a
pena, ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como causas de diminuição de pena, fica condenado CARLOS EDUARDO
SONODA, à pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal.QUANT
O AO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 288, DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - a
culpabilidade está evidenciada. O dolo resta comprovado. Considerando que o acusado Carlos Eduardo Sonoda associou-se aos outros seis
corréus no intuito de cometer crime, conforme restou exaustivamente comprovado, incidindo na conduta típica descrita no artigo 288, do
Código Penal; Considerando que o acusado é primário, fixo-lhe a pena-base no mínimo legal, ou seja, em 1 (um) ano de reclusão, pois assim
restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal.b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código
Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal -
ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas que
ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Fica, portanto, Carlos Eduardo Sonoda condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão, pela
prática da conduta descrita no artigo 288, do Código Penal.DA UNIFICAÇÃO DAS PENAS:Fixadas as penas em separado para os dois
delitos, deve-se proceder à unificação prevista no artigo 69 do Código Penal, ou seja, aplicar cumulativamente as penas privativas de liberdade
em que haja incorrido, na medida em que, mediante mais de uma ação ou omissão, foram praticados dois ou mais crimes. Desta forma, a pena
de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pela prática do crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal, somada com a
pena de 1 (um) ano de reclusão pela conduta típica descrita no artigo 288, do Código Penal, em concurso material, totalizam 2 (dois) anos e 2
(dois) meses de reclusão.Portanto, fica definitivamente condenado CARLOS EDUARDO SONODA à pena de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses
de reclusão.O acusado preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de
liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à
pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 502/1134
condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de
2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a
entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código
Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com
relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário
mínimo ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo
certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima
mencionado por 05 (cinco) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada,
também, pelo Juízo das Execuções Penais.7) MARIO SERGIO BRASILQUANTO AO DELITO DO ARTIGO 334, 1º, ALÍNEA D E 2º,
DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59 do Código Penal - o dolo resta comprovado, já que o acusado recebeu e
ocultou, em proveito próprio e alheio, no exercício de atividade comercial irregular, mercadorias de procedência estrangeira, sem a devida
documentação fiscal; o réu iludiu o pagamento de imposto devido pela entrada das referidas mercadorias estrangeiras no Brasil. Personalidade
Comum. Cometeu o crime para angariar lucro financeiro. Outrossim, o acusado é primário e não ostenta maus antecedentes, de modo que fixo
a pena-base no mínimo legal, em 01 (um) ano de reclusão, posto que somente assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral
e específica da sanção penal. b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o
agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação
da pena aplicada.d) Causas de aumento da pena - está presente causa de aumento de pena decorrente do disposto no artigo 71 do Código
Penal, posto que a pluralidade de condutas praticadas pelo réu resultou no cometimento de diversos crimes da mesma espécie, a caracterizar
continuidade delitiva, face às condições de tempo, lugar e maneira similar de execução. Assim, diante do acréscimo de 1/6 (um sexto), fixo a
pena do acusado em 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão.e) Causas de diminuição da pena - ausentes causas que ensejem a diminuição da
pena aplicada.Portanto, fixada a pena, ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como causas de diminuição de pena, fica
condenado MARIO SERGIO BRASIL, à pena de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pelo crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e
2º, do Código Penal.QUANTO AO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 288, DO CÓDIGO PENAL:a) Circunstâncias Judiciais - artigo 59
do Código Penal - a culpabilidade está evidenciada. O dolo resta comprovado. Considerando que o acusado Mario Sergio Brasil associou-se
aos outros seis corréus no intuito de cometer crime, conforme restou exaustivamente comprovado, incidindo na conduta típica descrita no artigo
288, do Código Penal; Considerando que o acusado é primário, fixo-lhe a pena-base no mínimo legal, ou seja, em 1 (um) ano de reclusão, pois
assim restarão atendidos os fins repressivos e de prevenção geral e específica da sanção penal.b) Circunstâncias agravantes - artigo 61, do
Código Penal - ausentes circunstâncias que determinem o agravamento da pena aplicada.c) Circunstâncias atenuantes - artigo 65, do Código
Penal - ausentes circunstâncias que determinem a atenuação da pena aplicada.d) Causas de aumento e diminuição da pena - ausentes causas
que ensejem o aumento ou diminuição da pena aplicada.Fica, portanto, Mario Sergio Brasil condenado à pena de 1 (um) ano de reclusão, pela
prática da conduta descrita no artigo 288, do Código Penal.DA UNIFICAÇÃO DAS PENAS:Fixadas as penas em separado para os dois
delitos, deve-se proceder à unificação prevista no artigo 69 do Código Penal, ou seja, aplicar cumulativamente as penas privativas de liberdade
em que haja incorrido, na medida em que, mediante mais de uma ação ou omissão, foram praticados dois ou mais crimes. Desta forma, a pena
de 1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão, pela prática do crime descrito no artigo 334, 1º, alínea d e 2º, do Código Penal, somada com a
pena de 1 (um) ano de reclusão pela conduta típica descrita no artigo 288, do Código Penal, em concurso material, totalizam 2 (dois) anos e 2
(dois) meses de reclusão.Portanto, fica definitivamente condenado MARIO SERGIO BRASIL à pena de 2 (dois) anos e 2 (dois) meses de
reclusão.O acusado preenche as condições impostas pelo artigo 44, do Código Penal, para efeito de substituição da pena privativa de
liberdade, tendo em vista que a condenação imposta não é superior a quatro anos e o delito não foi cometido com violência, ou grave ameaça, à
pessoa, nem tampouco resulta presente a reincidência em crime doloso, além do que a culpabilidade, a conduta social e a personalidade do
condenado indicam ser oportuna a concessão.Assim, nos termos do artigo 44, 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade de
2 (dois) anos e 2 (dois) meses de reclusão por duas penas restritivas de direitos, sendo uma de prestação de serviços à comunidade ou a
entidades públicas e a outra de prestação pecuniária.Dessa forma, no que tange à primeira substitutiva, nos termos do artigo 46, do Código
Penal, a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas deverá ser especificada e fiscalizada pelo Juízo de Execuções Penais.Com
relação à segunda substitutiva, nos termos do artigo 45, 1º, do Código Penal, fixo a prestação pecuniária no valor equivalente a 1 (um) salário
mínimo ao mês, a ser entregue à instituição designada pelo Juízo de Execuções Penais, durante também todo o período da condenação, sendo
certo que, na hipótese do condenado preferir, poderá, nos termos do artigo 45, 2º, do referido diploma legal, ser substituído o valor acima
mencionado por 05 (cinco) cestas básicas devidas a cada mês, que deverão ser entregues à instituição previamente cadastrada a ser indicada,
também, pelo Juízo das Execuções Penais.Fixo o regime ABERTO para cumprimento das penas, no caso de não serem cumpridas, pelos réus,
as penas restritivas de direito, nos termos do artigo 33, 2º, alínea c, do Código Penal.Faculto aos réus o direito de apelarem em
liberdade.Decreto o perdimento dos bens apreendidos nos autos em favor da União (artigo 91, do Código Penal).Intime-se o Ministério
Público Federal.Comunique-se, após o trânsito em julgado da demanda, à Justiça Eleitoral o teor desta sentença, para fins do artigo 15, inciso
III, da Constituição Federal. Comunique-se ao Instituto de Identificação para que este proceda aos ajustes das informações relativas ao réu, em
relação à ação penal objeto desta sentença. Condeno, ainda, os réus ao pagamento das custas processuais nos termos do artigo 804 do Código
de Processo Penal e artigo 6º da Lei nº 9.289/96, sendo que em relação ao réu Alberto Frigieri da Silva o pagamento fica suspenso se e dentro
do prazo de cinco anos persistir o estado de miserabilidade, nos termos da Lei 1060/50, cujos benefícios foram deferidos às fls. 416 dos autos.
Transitada em julgado, lancem-se o nome dos réus no rol dos culpados.Em havendo trânsito em julgado da sentença, abra-se vista para o
Ministério Público Federal, para exame de eventual prescrição da pretensão punitiva e, após, façam os autos conclusos para
deliberação.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
0015779-95.2008.403.6110 (2008.61.10.015779-8) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X ADILSON OLIVEIRA
DE MEIRA X APARECIDA OLIVEIRA DE MEIRA X BENEDITO LUIZ DA SILVA MACHADO X DIOGO HONORIO DE
OLIVEIRA X LUIZ HONORIO DE OLIVEIRA X VICENTE FRANCISCO DE MEIRA X PEDRO FERREIRA LINHARES(SP262042 -
EDSON CANTO CARDOSO DE MORAES E SP026316 - JOSE ROBERTO DE MEDEIROS MARQUES E SP300549 - SANDRO
SCHEMITE F. DE ALMEIDA)
Expediente Nº 3030
INSANIDADE MENTAL DO ACUSADO - INCIDENTES
0003011-59.2016.403.6110 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003246-65.2012.403.6110) JUSTICA
PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X JOSE CARLOS MENDONCA LIMA(ES007832 - MARCO ANTONIO GOMES E
MG103508 - RODRIGO SANTOS NASCIMENTO)
DESPACHOCARTA PRECATÓRIA nº 45/2016VISTOS EM INSPEÇÃO.Determino a suspensão do processo principal nº 0003246-
65.2012.403.6110, nos termos do artigo 149, 2º, do mesmo Codex, bem como o apensamento do presente feito àqueles autos.Depreque-se
ao Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da Subseção Judiciária de VITÓRIA/ES as providências necessárias à realização de perícia médica,
conforme determinado pelo Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, devendo o perito judicial a ser nomeado por esse juízo responder
às seguintes questões: (cópia deste servirá como carta precatória nº 45/2016)a) Na época dos fatos, o acusado era portador de alguma doença
mental ou apresentava sinais visíveis de desenvolvimento mental incompleto ou retardado? b) Em caso positivo, o réu possuía condições, ainda
que parcialmente, de entender o caráter ilícito de seus atos ou de determinar-se de acordo com esse entendimento? c) Em inexistindo doença
mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, à época dos fatos, sobreveio doença ou perturbação da saúde mental do réu? Em
que data se iniciou tal doença/pertubação? d) Qual o atual estado de saúde do réu informando se este é portador de alguma doença mental ou
apresenta sinais visíveis de desenvolvimento mental incompleto ou retardado? Em caso afirmativo, qual a doença mental, seus sintomas e
conseqüências, esclarecendo se essa doença mental ou lesão o incapacita, ainda que parcialmente, de entender o caráter ilícito de seus atos ou
de determinar-se de acordo com esse entendimento.e) Caso o réu esteja mentalmente incapacitado, essa incapacidade mental é insuscetível de
recuperação ou reabilitação? Há possibilidade de regressão dessa doença ou perturbação de saúde mental do réu?f) Caso o réu esteja
incapacitado mentalmente, é possível determinar a data do início de sua incapacidade mental?g) Caso o réu esteja incapacitado mentalmente,
essa incapacidade é temporária ou permanente? Total ou parcial?h) O réu toma algum medicamento ou faz alguma fisioterapia? Em caso
positivo, informar quais são os medicamentos utilizados pelo réu, bem como a evolução de seu quadro clínico mental.i) Referidos medicamentos
ou realização de fisioterapia tem o condão de equilibrar ou melhorar o quadro mental do réu, bem como ainda que parcialmente, de fazê-la
entender o caráter ilícito de seus atos ou de determinar-se de acordo com esses entendimentos?Apresentem as partes, no prazo de 10 (dez)
dias, os quesitos a serem respondidos.Com ou sem os quesitos, depreque-se o ato.Ciência ao Ministério Público Federal.Intime-se.
INQUERITO POLICIAL
Expediente Nº 3038
PROCEDIMENTO COMUM
0002201-03.2006.403.6315 - CLEUZA PEREIRA DA SILVA(SP215451 - EDIVAN AUGUSTO MILANEZ BERTIN) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X RENAN ROMAN BIAZOTTI(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Intime-se pessoalmente a parte autora para que cumpra o determinado no despacho de fls. 202, qual seja, a citação do co-réu, litisconsorte
necessário, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção da ação.Intime-se.
0009287-78.2013.403.6315 - ADILSON DO CARMO ESPINDOLA DA SILVA(SP194870 - RAQUEL DE MARTINI CASTRO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
CONVERTO O JULGAMENTO EM DILIGÊNCIA. Considerando a alegação do autor de que o pedido administrativo de concessão de
benefício previdenciário de aposentadoria por tempo de contribuição, protocolado em 13/10/2010, sob nº 42/150.718.466-0, foi indeferido ao
argumento de falta de tempo de contribuição, por não terem sido computados períodos de trabalho exercidos sob condições especiais, junte o
Instituto Nacional do Seguro Social ao feito, no prazo de 10 (dez) dias, cópia integral do referido Procedimento Administrativo.Após, dê-se
vista a parte autora e tornem os autos conclusos.Intime-se.
0003733-30.2015.403.6110 - ADILSON ALMEIDA SANTOS(SP209907 - JOSCILÉIA TEODORO SEVERIANO MENDONÇA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Vistos e examinados os autos.Trata-se de ação de rito ordinário, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, proposta por ADILSON
ALMEIDA SANTOS em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, objetivando a condenação do réu na
concessão do benefício previdenciário de aposentadoria especial, a partir do requerimento administrativo, datado de 23/06/2011, ou
alternativamente aposentadoria por tempo de contribuição com conversão de períodos de atividade especial.Sustenta o autor, em síntese, ter
Expediente Nº 3039
DESAPROPRIACAO
0004915-90.2011.403.6110 - MUNICIPIO DE ITAPETININGA(SP197597 - ANTONIO CARLOS LEONEL FERREIRA JUNIOR E
SP214032 - PRISCILA DE FATIMA CAVALCANTE BUENO E SP206724 - FERNANDO FRANCESCHINI PRADO E SP284151 -
FERNANDO ARAUJO SCHEIDE DE CASTRO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Fls. 887/888 - Defiro o prazo de 30 (trinta) dias, conforme requerido pelo Munícipio de Itapetininga para manifestação em termos de
prosseguimento da execução.Intime-se.
PROCEDIMENTO COMUM
0073594-29.1999.403.0399 (1999.03.99.073594-6) - ANSELMO PAES JUNIOR X MARIA MADALENA ANTUNES X REGINA
CELIA RODRIGUES TEIXEIRA X SELMA APARECIDA VALLE(SP082181 - SELMA APARECIDA VALLE E SP112026 - ALMIR
GOULART DA SILVEIRA E SP174922 - ORLANDO FARACCO NETO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc.
LEILA ABRAO ATIQUE)
Fls. 304 - Defiro o prazo de 15 (quinze) dias, conforme requerido pela parte autora, para manifestação acerca da satisfação do crédito.No
silêncio, aguarde-se provocação da parte interessada no arquivo sobrestado. Int.
0001558-44.2007.403.6110 (2007.61.10.001558-6) - DIALCOOL FABRICACAO BENEFICIAMENTO E COM/ DE ALCOOL
LTDA(SP250384 - CINTIA ROLINO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Manifeste a parte autora acerca do alegado pela União às fls. 753/763.Após, venham os autos conclusos.Intime-se.
0003113-62.2008.403.6110 (2008.61.10.003113-4) - PRISCILA DA CONCEICAO PIMENTEL MADUREIRA(SP100434 - ONILDA
FERREIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP097807 - CELIA MIEKO ONO BADARO)
Expediente Nº 3043
EXECUCAO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
0008178-33.2011.403.6110 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP190338 - TIAGO CAMPOS ROSA E SP248881 - LARISSA
LOBATO CARVALHO DE OLIVEIRA E SP185371 - RONALDO DIAS LOPES FILHO) X EDIMILSOM ANTONIO DA SILVA
Nos termos da Portaria nº 08/2012 deste Juízo (artigo 1º, inciso XVII), manifeste-se a CEF acerca da carta precatória-negativa(fls. 80/85),
para que requeira o que de direito no prazo de 10 (dez) dias.
4ª VARA DE SOROCABA
Expediente Nº 351
HABEAS CORPUS
0001761-88.2016.403.6110 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0003813-91.2015.403.6110) JOAO IDEVAL
COMODO X JOAO IDEVAL COMODO(SP055241 - JOAO IDEVAL COMODO) X DELEGADO DE POLICIA FEDERAL EM
SOROCABA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Remetam-se os autos ao arquivo.Intimem-se.
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0000042-18.2009.403.6110 (2009.61.10.000042-7) - JUSTICA PUBLICA(Proc. 181 - SEM PROCURADOR) X JHONATAN
SEBASTIAO PORTELA(MS015510 - JULIO CEZAR SANCHES NUNES)
Expediente Nº 359
PROCEDIMENTO COMUM
0001641-45.2016.403.6110 - BRASIL KIRIN INDUSTRIA DE BEBIDAS LTDA(SP026464 - CELSO ALVES FEITOSA) X UNIAO
FEDERAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Expediente Nº 360
Expediente Nº 6761
EMBARGOS A EXECUCAO FISCAL
0008975-08.2013.403.6120 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0007861-68.2012.403.6120) USIFERMAQ
USINAGEM E FERRAMENTARIA LTDA(SP141510 - GESIEL DE SOUZA RODRIGUES E SP165345 - ALEXANDRE REGO) X
FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI)
Fls. 71: Converto o julgamento em diligência para determinar à secretaria que expeça-se ofício a Fazenda Nacional, requisitando cópia integral
do procedimento administrativo, no prazo de 15 (quinze) dias.Após, ciência às partes, no prazo comum de 10 (dez) dias. Em seguida, tornem
os autos à conclusão.Cumpra-se. Intimem-se.
0012869-89.2013.403.6120 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0006544-98.2013.403.6120) SUZETE
APARECIDA LEONELLI SILVA(SP201433 - LUCIANO DOS SANTOS MOLARO) X FAZENDA NACIONAL(Proc. 1054 -
CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI)
Converto o julgamento em diligência. Manifeste-se a embargante para, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a preliminar arguida na impugnação
apresentada pela embargada às fls. 43/45.Intimem-se.
0003004-08.2014.403.6120 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0004267-90.2005.403.6120
(2005.61.20.004267-0)) RENATO CORREIA ROCHA(SP197179 - RUTE CORRÊA LOFRANO) X FAZENDA NACIONAL(Proc.
1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI)
Nos termos da Portaria 09/2016 deste Juízo, que os autos estão à disposição do (a) exequente para manifestação sobre as petições de fls.
144/146 e 148/153.
EMBARGOS DE TERCEIRO
0006548-04.2014.403.6120 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000604-31.2008.403.6120
(2008.61.20.000604-6)) SARAH PEDROSO COELHO(SP190284 - MARIA CRISTINA MACHADO FIORENTINO) X FAZENDA
NACIONAL(Proc. 1054 - CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI)
Intime-se a embargante para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre o item 7 da contestação da Fazenda Nacional constante às fls.
69/70. Após, dê-se vista a Fazenda Nacional, pelo prazo de 15 (quinze) dias.Em seguida, tornem os autos à conclusão.Cumpra-se. Intimem-se.
0010744-80.2015.403.6120 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0002110-86.2001.403.6120
(2001.61.20.002110-7)) BANCO BRADESCO SA(SP312611 - DIEGO HENRIQUE DA SILVA) X FAZENDA NACIONAL
2ª VARA DE ARARAQUARA
DRª VERA CECÍLIA DE ARANTES FERNANDES COSTA JUÍZA FEDERAL DR.MARCIO CRISTIANO EBERT JUIZ
FEDERAL SUBSTITUTO BEL. ADRIANA APARECIDA MORATODIRETORA DE SECRETARIA
Expediente Nº 4324
EMBARGOS DE TERCEIRO
0003704-13.2016.403.6120 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO: SEGREDO DE JUSTIÇA)SEGREDO DE
JUSTICA(PR032847 - ELERSON GALIOTTO) X SEGREDO DE JUSTICA
SEGREDO DE JUSTIÇA
RESTITUICAO DE COISAS APREENDIDAS
0002728-06.2016.403.6120 - SEGREDO DE JUSTICA(SP162558 - ANITA NAOMI OKAMOTO E SP093250 - ANDRE PAULO
PUPO ALAYON) X SEGREDO DE JUSTICA
SEGREDO DE JUSTIÇA
0002729-88.2016.403.6120 - SEGREDO DE JUSTICA(SP093250 - ANDRE PAULO PUPO ALAYON) X SEGREDO DE JUSTICA
SEGREDO DE JUSTIÇA
0002820-81.2016.403.6120 - SEGREDO DE JUSTICA(MG139556 - VINICIUS MATINS RIBEIRO E MG038449 - ALUIZIO
GONCALVES WERNECK) X SEGREDO DE JUSTICA
SEGREDO DE JUSTIÇA
INQUERITO POLICIAL
0002727-21.2016.403.6120 - SEGREDO DE JUSTICA X SEGREDO DE JUSTICA(MG111219 - ADRIANO MENDES DUARTE E
MG104106 - SANZIO REIS BARBOSA E MG145070 - CLARICE DA ROCHA HERINGER E MG148957 - BARBARA BRUNA
ANTUNES DE REZENDE E MG138307 - SIMONE REIS SOARES DUPIN E MG141264 - DANIELA DAVIS DE CARVALHO E
MG115413 - RAPHAEL TRINDADE MARTINS E MG158436 - MARIANA CARDOSO MAGALHAES E MG147045 - SANDRA
CALDAS MOREIRA DELUCCA E MG156095 - NUBIA HELENA DE SOUSA CARVALHO E MG081595 - NORTON RAFAEL DE
SOUZA COTA E MG111219 - ADRIANO MENDES DUARTE) X SEGREDO DE JUSTICA(MG075897 - EDUARDO LEON DA
ROCHA E MG081035 - RENATA DA SILVA SANTOS E MG140831 - VICTOR LEON DA ROCHA JUNIOR) X SEGREDO DE
JUSTICA X SEGREDO DE JUSTICA(MG111219 - ADRIANO MENDES DUARTE) X SEGREDO DE JUSTICA(MG065155 - FELIPE
JOSE DO CARMO E MG138307 - SIMONE REIS SOARES DUPIN) X SEGREDO DE JUSTICA X SEGREDO DE
JUSTICA(MG057417 - CRISTIANA CASTRO MUZZI E MG026920 - JOAO FRANCISCO DE ALMEIDA E MG072111 - ANA
PAULA MONTEIRO VASCONCELOS) X SEGREDO DE JUSTICA X SEGREDO DE JUSTICA(MG139556 - VINICIUS MATINS
RIBEIRO E MG038449 - ALUIZIO GONCALVES WERNECK) X SEGREDO DE JUSTICA(PR032847 - ELERSON GALIOTTO E
PR053452 - IVAN DE LIMA)
SEGREDO DE JUSTIÇA
PEDIDO DE BUSCA E APREENSAO CRIMINAL
Expediente Nº 4325
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0001648-95.2002.403.6120 (2002.61.20.001648-7) - EVALDO DA SILVA X IVONE MARIA DE OLIVEIRA(SP103039 -
CRISTIANE AGUIAR DA CUNHA BELTRAME E SP018181 - VALENTIM APARECIDO DA CUNHA) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL(Proc. 768 - RIVALDIR DAPARECIDA SIMIL E Proc. 712 - ISADORA RUPOLO KOSHIBA) X EVALDO DA
SILVA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
... Dê-se vista da conta de liquidação à parte autora para que se manifeste no prazo de 10 (dez) dias. No caso de pedido de destaque dos
honorários contratuais, deverá ser juntado cópia do contrato e discriminação de valores.,
0003288-02.2003.403.6120 (2003.61.20.003288-6) - JOSE BARBIERI NETO(SP017858 - JOSE CARLOS TEREZAN) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 768 - RIVALDIR DAPARECIDA SIMIL E Proc. 719 - ANTONIO CARLOS DA M
NUNES DE OLIVEIRA) X JOSE BARBIERI NETO X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
... Dê-se vista da conta de liquidação à parte autora para que se manifeste no prazo de 10 (dez) dias. No caso de pedido de destaque dos
honorários contratuais, deverá ser juntado cópia do contrato e discriminação de valores.,
0000001-89.2007.403.6120 (2007.61.20.000001-5) - ILDA APARECIDA DE PONTES(SP247618 - CLAUDIO JORGE DE
OLIVEIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X ILDA APARECIDA DE PONTES X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 2714
PROCEDIMENTO COMUM
0000029-30.2002.403.6121 (2002.61.21.000029-4) - BENEDITO HILARIO DA SILVA NETO X SUELI ALEXANDRE HILARIO DA
SILVA(SP142614 - VIRGINIA MACHADO PEREIRA) X BANCO DO BRASIL SA(SP124924 - DOMINGOS CUSIELLO JUNIOR E
SP150777 - RODOLFO SILVIO DE ALMEIDA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP112088 - MARCELO EDUARDO
VALENTINI CARNEIRO)
I - Ciência às partes da chegada dos autos do TRF3R.II Intime-se as partes para manifestação.Int
0001879-22.2002.403.6121 (2002.61.21.001879-1) - BENEDITO PEREIRA FRANCISCO X MARIA DIRCE DE OLIVEIRA
FRANCISCO(SP142614 - VIRGINIA MACHADO PEREIRA) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X DELFIN RIO S/A - CREDITO
IMOBILIARIO(SP061527 - SANDRA MARIA ABDALLA ROSTAGNO E SP142634 - SONIA REGINA DE SOUZA E SP080404 -
FLAVIA ELISABETE O FIDALGO S KARRER)
Ciência às partes da chegada dos autos do TRF3R.Manifestam-se as partes sobre o prosseguimento do feito.Int
0002594-30.2003.403.6121 (2003.61.21.002594-5) - BENEDITO DE JESUS SOUZA(SP172779 - DANIELLA DE ANDRADE PINTO
REIS E SP205334 - ROSIMEIRE MARIA RENNO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP060014 - LEDA MARIA
SCACHETTI CAMPOS BENSABATH)
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo e o disposto no 4º do artigo 162 do Código de Processo Civil e o art. 93, inciso XIV, da
Constituição Federal, ciência a parte interessada do desarquivamento do feito e para manifestar-se no prazo de cinco dias, ressaltando que em
nada sendo requerido, os autos serão rearquivados.
0004719-68.2003.403.6121 (2003.61.21.004719-9) - IMOBILIARIA E ADMINISTRADORA INOVA LTDA(SP146754 - JUNIOR
ALEXANDRE MOREIRA PINTO) X UNIAO FEDERAL(Proc. 490 - RAUL MARCOS DE BRITO LOBATO)
Ciência às partes da chegada dos autos do TRF3R.Após, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo.Int
0003144-15.2009.403.6121 (2009.61.21.003144-3) - ODECIO MANOEL DE OLIVEIRA X MARCOS ROGERIO DE SOUZA X ELZI
RODRIGUES DE SOUZA - ESPOLIO X EVERTON RICHARD DE OLIVEIRA X ERIC IVAN DE OLIVEIRA(SP283370 - HELOYSE
APARECIDA ALVES DE SOUZA NASCIMENTO) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP184538 - ÍTALO SÉRGIO PINTO)
Providencie a parte ré, sob pena de deserção, o recolhimentodas custas de apelação bem como das custas referentes ao porte deremessa e
retorno, atentando-se para que, nos termos da Resolução nº 411de 21 de dezembro de 2010 do e. TRF da 3ª Região, os recolhimentos a
partirda data acima mencionada (21/12/2010) deverão obedecer aos seguintestermos:a) Guia de recolhimento da União GRU;b) Código da
receita para custas judiciais: 18710-0.c) Código da receita para porte de remessa e retorno:18730-5 no valor de R$ 8,00;d) Valor para custas
judiciais: 50% do valor dado à causa;1e) Banco competente para recolhimento: CaixaEconômica Federal.Int
0001509-62.2010.403.6121 - GALDINO MONTEIRO DO AMARAL X CATARINA PEIXOTO DOS SANTOS(SP043527 - HELIO
RAIMUNDO LEMES E SP227494 - MARIANA CAROLINA LEMES) X CAIXA ECONOMICA FEDERAL X BANCO CENTRAL
DO BRASIL(SP184538 - ÍTALO SÉRGIO PINTO E SP138567 - ROBERTO RODRIGUES PANDELO)
I Providencie-se o réu no prazo de 05 (cinco) dias, orecolhimento do valor complementar das custas de apelação considerando o valor dacausa
de R$ 5.000,00 sob pena de ser considerada deserta a apelação.Int
0002384-27.2013.403.6121 - JOSE WILSON VIEIRA DE MELO(SP210492 - JÚLIO CÉSAR MANOEL) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL
Manifeste-se a parte autora acerca da petição da União Federal de fls. 63/72.Após, tornem-me os autos conclusos para sentença.Int.
0003869-62.2013.403.6121 - DENIS FERREIRA DE ALMEIDA(SP262383 - GUSTAVO SOURATY HINZ) X CAIXA ECONOMICA
FEDERAL(SP181110 - LEANDRO BIONDI E SP184538 - ÍTALO SÉRGIO PINTO)
I- Ciência às partes da chegada dos autos do Tribunal Regional da 3ª Região.II- Digam as partes, no prazo de 10(dez) dias, se possuem algo a
requerer.III- No silêncio, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.Int.
0001134-22.2014.403.6121 - LUIZ ROBERTO VIEIRA DA SILVA(SP136460B - PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 2727
PROCEDIMENTO COMUM
0003436-44.2002.403.6121 (2002.61.21.003436-0) - JOAO LEITE MENDONCA(SP126984 - ANDREA CRUZ) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP060014 - LEDA MARIA SCACHETTI CAMPOS BENSABATH)
Publique-se o despacho de fl. 150. Fl. 151: defiro. Encaminhe-se por e-mail, ficando dispensada a expedição de ofício para esse fim. Int.
Assinado digitalmente pela MMa. Juíza Federal Dra. Marisa Vasconcelos, conforme se verifica no final desta página.DESPACHO DE FL.
150:...Ciência às partes da chegada dos autos do TRF3R.Cumpra-se o v.acordão, comprovando o INSS a averbação do período de
19/08/1976 a 18/10/1993 laborado pelo autor na empresa ENGESA, como tempo especial.
0000319-74.2004.403.6121 (2004.61.21.000319-0) - SAMUEL BRAGA VALLADAO MOREIRA - INCAPAZ X KATIA APARECIDA
BRAGA(SP195648A - JOSÉ EDUARDO COSTA DE SOUZA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP060014 -
LEDA MARIA SCACHETTI CAMPOS BENSABATH)
Com arrimo na Portaria n.º 04/2009 deste Juízo e o disposto no 4º do artigo 203 do Código de Processo Civil/2015 e o art. 93, inciso XIV, da
Constituição Federal, dê-se ciência ao autor sobre o extrato juntado à fl. 271.
0000419-29.2004.403.6121 (2004.61.21.000419-3) - HELIO NOGAROTO(SP112083 - JESUS NOGUEIRA DE ALMEIDA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP060014 - LEDA MARIA SCACHETTI CAMPOS BENSABATH)
2ª VARA DE TAUBATE
Expediente Nº 1823
PROCEDIMENTO COMUM
0003126-81.2015.403.6121 - VOLKSWAGEN DO BRASIL INDUSTRIA DE VEICULOS AUTOMOTORES LTDA(SP154280 - LUIS
HENRIQUE DA COSTA PIRES E SP207535 - DOUGLAS GUIDINI ODORIZZI) X UNIAO FEDERAL
Expediente Nº 1824
EXECUCAO FISCAL
0003106-76.2004.403.6121 (2004.61.21.003106-8) - INSS/FAZENDA(SP036398 - LENI MARIA DINIZ DE OLIVEIRA) X PROLIM
PRODUTOS PARA LIMPEZA LTDA X MILTON DE ALMEIDA PINTO(SP174592 - PAULO BAUAB PUZZO E SP168499 - LUIZ
RODOLFO CABRAL E SP249047 - KELLY CRISTINA DE JESUS)
Considerando o informado pelo executado às fls. 417/422, providencie a Secretaria o cancelamento do alvará de levantamento nº 17/2016.Na
sequência, expeça-se novo alvará, devendo ser observado o valor originário do depósito realizado às fls. 13.Cumpra-se e intimem-se.
Expediente Nº 4752
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0001159-95.2015.403.6122 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 2816 - DIEGO FAJARDO MARANHA LEAO DE SOUZA) X
ELIFAS VELES DA SILVA(SP350779 - JESSICA GRANADO DE SOUZA) X RODRIGO MENDES DA SILVA(SP133470 - LIDIA
KOWAL GONCALVES SODRE) X ROGERIO JOSE DA SILVA(SP158664 - LUÍS GUSTAVO GUIMARÃES BOTTEON E
SP175889 - MARCELO DA SILVA GOMES) X REGINALDO SALUSTIANO DE LIMA(SP158664 - LUÍS GUSTAVO GUIMARÃES
BOTTEON E SP175889 - MARCELO DA SILVA GOMES)
Considerando que as testemunhas de acusação, policiais militares, estarão em gozo de férias regulamentares, redesigno a audiência para dia 3
de MAIO de 2016, às 14h00.Renovem-se os atos.Ciência ao MPF.Publique-se.
Expediente Nº 4005
ACAO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
0000257-44.2012.403.6124 - MINISTERIO PUBLICO FEDERAL(Proc. 1977 - THIAGO LACERDA NOBRE) X MUNICIPIO DE
SANTA RITA DOESTE X WALTER MARTINS MULLER(SP145543 - ANA CLAUDIA RODRIGUES DE SOUZA) X ALESSANDRO
ALVES REIS(SP280078 - PAULO CESAR COLOMBO) X CELSO JOAO DE SOUZA(SP115567 - VALDEMIR DA SILVA PINTO E
SP249623 - FERNANDO HENRIQUE CHELLI)
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 563/1134
Autos nº 0000257-44.2012.403.6124Autor: Ministério Público FederalRéus: Walter Martins Muller e OutrosDECISÃONa decisão de fl.
622/622v, deliberando sobre o quanto requerido pelo réu Celso João de Souza, determinei a expedição de ofício ao Registro de Imóveis de
Mogi Mirim a fim de que observasse o quanto disposto no art. 14, parágrafos 4º e 5º, do Provimento nº 39/2014 do CNJ em relação ao
registro de aquisição do imóvel de matrícula nº 67.179.Ocorre que o réu alega que, mesmo recebendo tal ofício, o Oficial se negou a realizar o
registro, expedindo nova nota de devolução. Como não consegue registrar a aquisição e está na iminência de perder o negócio, oferece em
caução um bem imóvel (Sítio Boa Esperança), matrículas nº 2.776 e 2.493 do CRI de Santa Fé do Sul, de propriedade de Valter Pereira da
Silva, que autorizou expressamente que o bem fosse ofertado pelo réu como garantia nestes autos; o valor do sítio superaria em muito o
montante da ordem de indisponibilidade. Pede a lavratura de termo de caução e a revogação da ordem de indisponibilidade, comunicando o
Oficial de Registro de Imóveis e Anexos de Mogi Mirim e determinando o registro do contrato de aquisição do imóvel matriculado sob o nº
67.179.Instado a se manifestar, o MPF o fez às fls. 645/646. Discorda do pedido do réu Celso João de Souza, sustentando que os laudos de
avaliação do Sítio Boa Esperança, não confirmados por laudo oficial, apresentaram valores que destoam daquele pelo qual o proprietário
adquiriu o bem não muito tempo atrás; quanto à nota de devolução, ela pode ser questionada pela via adequada, notadamente pelo
procedimento previsto no art. 198 da Lei nº 6.015/73; por fim, pede o bloqueio dos ativos financeiros registrados em nome do réu Celso (fls.
566/567) e o julgamento antecipado da lide.É o relatório do necessário. DECIDO.INDEFIRO o pedido de levantamento da indisponibilidade
formulado pelo réu Celso João de Souza. Além de a substituição da indisponibilidade pelo Sítio Boa Esperança não contar com parecer
favorável do MPF, o bem oferecido não pertence ao réu, embora haja autorização do proprietário para que fosse oferecido em garantia. Tal
substituição não traria segurança jurídica por se tratar de bem de pessoa estranha aos autos.Ademais, vejo que há bens imóveis do réu Celso
que foram atingidos pela ordem de indisponibilidade (relatório de indisponibilidade anexo), não havendo notícia nos autos de que tais bens
seriam suficientes à garantia de eventual ressarcimento ao erário em caso de procedência dos pedidos formulados.Além de tudo isso, cabe
destacar que a questão do registro da aquisição com alienação fiduciária pode ser discutida diretamente com o juízo corregedor, nada mais
havendo que ser deliberado por este Juízo a esse respeito além daquilo já constante da decisão de fl. 622/622v. Deixo, portanto, de acolher a
caução oferecida, ficando mantida a indisponibilidade decretada.Fls. 648/649 (pedido de reposição de prazo recursal do réu Walter Martins
Muller): Apesar da narrativa um pouco confusa, creio que o réu pretenda recorrer da decisão proferida à fl. 622/622v, pois o despacho
proferido em 09/05/2016 somente determinou vista ao MPF por 5 (cinco) dias (fl. 643). Os autos saíram em carga ao MPF no dia 09/05/2016
e foram devolvidos em Secretaria em 13/05/2016, estando conclusos desde 16/05/2016.Feita essa consideração, entendo que o pedido deve
ser indeferido. Conquanto este Juízo tenha dúvidas sobre se o recurso apontado na petição seja cabível no caso em exame, vejo que o prazo
recursal para a sua interposição ainda está em curso. Digo isso porque, atualmente, os prazos são contados em dias úteis (art. 219 do novo
CPC) e, havendo litisconsortes com procuradores de escritórios de advocacia distintos, os prazos são contados em dobro (art. 229 do novo
CPC). INDEFIRO, pois, o pedido de reposição do prazo.Diante da informação de fls. 566/567, DEFIRO o pedido ministerial para que sejam
bloqueados os ativos financeiros em nome do réu Celso João de Souza consignados no referido documento, expedindo-se ofício ao Banco Itaú
Unibanco S/A para tal finalidade.Em prosseguimento, aguarde-se a manifestação das demais partes (Município e réus) sobre a especificação de
provas, na forma constante da decisão de fl. 622/622v. Nada sendo requerido pelas partes ou decorrido in albis o prazo, venham conclusos
para sentença.Intimem-se. Cumpra-se.Jales, 18 de maio de 2016.LORENA DE SOUSA COSTA Juíza Federal Substituta
PROCEDIMENTO COMUM
0001405-37.2005.403.6124 (2005.61.24.001405-3) - LUCIO BENEDITO DILELO(SP137675 - ANA MARIA UTRERA GOMES) X
CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP085931 - SONIA COIMBRA E SP086785 - ITAMIR CARLOS BARCELLOS E SP109735 -
ANTONIO CARLOS ORIGA JUNIOR)
Manifeste-se a parte autora acerca da petição/documentos de fls. 96/97 no prazo de 15 (quinze) dias.Intime-se.
0001579-07.2009.403.6124 (2009.61.24.001579-8) - JOAO GALDINO(SP190686 - JULIANO CÉSAR MALDONADO MINGATI E
SP230283 - LUIZ FERNANDO MINGATI E SP258328 - VANESSA CRISTINA DOS SANTOS) X UNIAO FEDERAL(Proc. 181 -
SEM PROCURADOR)
Intime-se a parte autora, na pessoa de seu advogado, nos termos do artigo 523, do Código de Processo Civil, para que efetue o depósito
através de GRU, conforme instruções retro, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de juros legais e atualizados monetariamente até a data do
efetivo pagamento, bem como de honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa .Intime-se. Cumpra-se.
0001311-11.2013.403.6124 - SONIA JANSEN PEREIRA(SP321574 - VALERIA BRAZ DOS SANTOS) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL(Proc. 181 - SEM PROCURADOR)
Expediente Nº 4568
EMBARGOS DE TERCEIRO
0000740-32.2016.403.6125 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0000508-35.2007.403.6125
(2007.61.25.000508-2)) MARIA CAROLINA BERTONHA DE ALMEIDA GAVIOLI(SP163391 - PEDRO EDILSON DE CAMPOS) X
FAZENDA NACIONAL(Proc. 872 - LUCIANO JOSE DE BRITO)
Expediente Nº 8488
MONITORIA
0003876-12.2008.403.6127 (2008.61.27.003876-0) - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP163855 - MARCELO ROSENTHAL E
SP105407 - RICARDO VALENTIM NASSA) X ADRIANA MORI X MARA SILVIA COSTA(MG108832 - PRISCILA LILIAM
MORAES)
Vistos em inspeção. Diante do teor da petição de fl. 422 e atento ao quanto decidido à fl. 411, designo audiência de tentativa de conciliação, a
ser realizada nas dependências deste Fórum Federal, sito Praça Governador Armando Sales de Oliveira, 58, Centro, CEP 13.870-005, tel (19)
3638-2900, nesta, para o dia 05/JUL/2016, às 14:30 horas. Int.
PROCEDIMENTO COMUM
0003389-32.2014.403.6127 - CLEIDIVAN BORGES DOS SANTOS(SP070150 - ALBERTO JORGE RAMOS) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos, etc.Fls. 169/170 e 245/246: indefiro o pedido reiterado de antecipação dos efeitos da tutela.Tal pretensão foi analisada e decidida nos
autos, restando negada pela necessidade de efetiva prova da condição de companheira da autora (fl. 59). Referida decisão foi objeto de agravo
de instrumento que teve o seguimento negado (fls. 69/70). Aguarde-se a conclusão da fase instrutória (oitiva das seis testemunhas arroladas pela
autora - fl. 247).Intimem-se.
0000203-64.2015.403.6127 - JOSEFA REIS MARTINELLI(SP110521 - HUGO ANDRADE COSSI) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Designo o dia 07 de junho de 2016, às 15:30 horas para a audiência para a oitiva da testemunha da autora, Srª Marilda Conceição Batista
Martins, ressaltando ao Advogado da parte autora que lhe cabe promover a intimação da testemunha (artigo 455 do Código de Processo
Civil). Considerando que as testemunhas arroladas, Roman e Vital, não residem na sede desta Subseção Judiciária, com fundamento no artigo
451, 1º do Código Processo Civil, depreque-se as suas oitivas para a juízo estadual da Comarca de Caldas/MG. Intimem-se.
0000687-79.2015.403.6127 - FRANCISCO GARCIA PONTES(SP303805 - RONALDO MOLLES) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Vistos em Inspeção. Dê-se ciência às partes do recebimento do ofício de fl. 98, oriundo do E. Juízo de Direito da Vara Única Comarca de
Aguaí/SP, o qual informa que foi designada audiência para o dia 25 de MAIO de 2016, às 14H30. Intimem-se.
0001623-07.2015.403.6127 - SONIA REGINA ALVES(SP122166 - SILVANA EDNA BERNARDI DE OLIVEIRA NEVES) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em Inspeção. Designo audiência de instrução para o dia 14 de junho de 2016, às 16h00, momento em que serão ouvidas as testemunhas
arroladas pela parte autora. Atente o patrono para o fato de que a intimação das testemunhas deverá ocorrer nos termos do artigo 455 do
Novo Código de Processo Civil. Intimem-se. Cumpra-se.
0001843-05.2015.403.6127 - VIRGINIA MICHELAZZO(SP099135 - REGINA CELIA DEZENA DA SILVA BUFFO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em Inspeção. Designo audiência de instrução para o dia 07 de junho de 2016, às 16h00, momento em que serão ouvidas as testemunhas
arroladas pela parte autora. Atente a patrona para o fato de que a intimação das testemunhas deverá ocorrer nos termos do artigo 455 do
Novo Código de Processo Civil. Intimem-se. Cumpra-se.
0002298-67.2015.403.6127 - JOHNI GABRIEL PIRES LOPES - INCAPAZ X MARIA IVONE PIRES(SP264477 - FERNANDA
FLORA DEGRAVA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 8489
PROCEDIMENTO COMUM
0002461-67.2003.403.6127 (2003.61.27.002461-1) - SANTOS HIPOLITO SOBRINHO(SP086083 - SYRLEIA ALVES DE BRITO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP131069 - ALVARO PERES MESSAS)
Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Aguarde-se, no arquivo sobrestado, decisão a ser proferida pelo Colendo Superior Tribunal de
Justiça. Intimem-se.
0001587-77.2006.403.6127 (2006.61.27.001587-8) - WAGNER MARTINS VASQUES(SP229461 - GUILHERME DE CARVALHO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Fl. 307: manifeste-se a parte autora, em 10 (dez) dias, requerendo o que entender de direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intime-se.
0003011-86.2008.403.6127 (2008.61.27.003011-6) - APARECIDA DE CASSIA DE SOUZA(SP259437 - KARLA DE CASTRO
BORGHI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Aguarde-se, no arquivo sobrestado, decisão a ser proferida pelo Colendo Superior Tribunal de
Justiça. Intimem-se.
0000133-18.2013.403.6127 - ANDERSON BRAZ CAVALCANTE(SP212822 - RICARDO ALEXANDRE DA SILVA E SP214319 -
GELSON LUIS GONÇALVES QUIRINO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Aguarde-se, no arquivo sobrestado, decisão a ser proferida pelo Colendo Superior Tribunal de
Justiça. Intimem-se.
0000185-14.2013.403.6127 - ELIAS DONIZETTI BUENO(SP110521 - HUGO ANDRADE COSSI) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Ante a justificativa apresentada pela parte autora no sentido de que ausentou-se da perícia médica designada porque estava em viagem na
época da designação da perícia, e considerando que era seu o interesse na realização da referida prova, não sendo justificável sua ausência por
motivo de viagem pessoal, declaro preclusa a produção da prova pericial. Ato contínuo, concedo o prazo de 10 (dez) dias para que as partes
especifiquem se pretendem produzir outras provas, justificando a pertinência e eficácia. Após, tornem-me conclusos. Intimem-se.
0000279-59.2013.403.6127 - ANA LOPES TEIXEIRA(SP192635 - MIQUELA CRISTINA BALDASSIN PIZANI E SP206225 -
DANIEL FERNANDO PIZANI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Aguarde-se, no arquivo sobrestado, decisão a ser proferida pelo Colendo Superior Tribunal de
Justiça. Intimem-se.
0000721-25.2013.403.6127 - PAULO PEREIRA TOLEDO(SP165156 - ALEXANDRA DELFINO ORTIZ) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL
Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Aguarde-se, no arquivo sobrestado, decisão a ser proferida pelo Colendo Superior Tribunal de
Justiça. Intimem-se.
0003659-90.2013.403.6127 - ELIAS CUNHA(SP206042 - MARCIA APARECIDA DA SILVA) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito. No silêncio,
arquivem-se os autos. Intimem-se.
0001274-38.2014.403.6127 - CLEUZA MARIA MARTINS(SP214614 - REGINALDO GIOVANELI) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito. No silêncio,
arquivem-se os autos. Intimem-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 573/1134
0001766-30.2014.403.6127 - CLAUDEMIR DONIZETTI DA SILVA X BRAULINA RIBEIRO DA SILVA(SP265639 - DANIELLE
CIOLFI DE CARVALHO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Manifestem-se as partes, no prazo de 10 (dez) dias, acerca do laudo pericial. Arbitro, desde já, os honorários periciais em R$ 248,53
(duzentos e quarenta e oito reais e cinquenta e três centavos), devendo a Secretaria, ao final dos trabalhos periciais, expedir a competente
solicitação de pagamento. Após, tornem-me conclusos. Intimem-se.
0001284-48.2015.403.6127 - CARLOS PALHA(SP189302 - MARCELO GAINO COSTA E SP191681 - CAIO GONÇALVES DE
SOUZA FILHO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Reconsidero o despacho de fl. 177, e indefiro o pedido de produção de prova testemunhal feito pela parte autora, eis que inábil à comprovação
das condições em que teria se dado o exercício da sua atividade laborativa, bastando, para tanto, a análise dos formulários e laudos técnicos já
colacionados aos autos. Intime-se e, após, venham-me conclusos para sentença. Cumpra-se.
0001405-76.2015.403.6127 - CARLOS ROBERTO DOS SANTOS(SP312959A - SIMONE BARBOZA DE CARVALHO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Silente a parte autora, venham-me conclusos para sentença. Intime-se.
0001473-26.2015.403.6127 - LUIZ ANTONIO MOREIRA(SP189302 - MARCELO GAINO COSTA E SP191681 - CAIO
GONÇALVES DE SOUZA FILHO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Reconsidero o despacho de fl. 188 e indefiro o pedido de produção de prova testemunhal feito pela parte autora, eis que inábil à comprovação
das condições em que teria se dado o exercício da sua atividade laborativa, bastando, para tanto, a análise dos formulários e laudos técnicos já
colacionados aos autos. Intime-se e, após, venham-me conclusos para sentença. Cumpra-se.
0001491-47.2015.403.6127 - AMADEU ALVES DIAS DE SOUZA(SP104848 - SERGIO HENRIQUE SILVA BRAIDO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Trata-se de ação ordinária proposta por Amadeu Alves Dias de Souza em face do Instituto Nacional do Seguro Social objetivando receber o
benefício de auxílio doença ou a aposentadoria por invalidez.Foi concedida a gratuidade e deferido o pedido de antecipação dos efeitos da
tutela (fl. 24). Interposto agravo de instrumento, o E. TRF3 o converteu em retido (fls. 58/59).O INSS apresentou contestação, pela qual
defende a ausência de incapacidade laborativa (fls. 33/35).Realizou-se perícia médica (fls. 52/56), com ciência às partes.Relatado, fundamento
e decido.A Lei n. 8.213/91, em seus artigos 42 a 47 e 60 a 63, exige de quem pretenda receber aposentadoria por invalidez ou auxílio doença:
a qualidade de segurado (vínculo ativo com a Previdência Social), o cumprimento, com ressalva, da carência (12 meses ininterruptos de filiação)
e a incapacidade laborativa.A aposentadoria por invalidez pressupõe a incapacidade definitiva, insuceptível de recuperação, e o auxílio doença a
incapacidade temporária para se exercer as atividades profissionais habituais do segurado.Em suma, os benefícios reclamam, além da
incapacidade, a qualidade de segurado e o cumprimento, com ressalva, da carência. No caso em análise, estes dois últimos requisitos são
incontroversos.Entretanto, o pedido improcede porque o laudo pericial médico concluiu que o autor não está incapacitado para o trabalho,
posto que o autor apresenta neoplasia maligna em rim direito tratada e sem sinais de recidiva.A prova técnica, produzida em juízo sob o crivo
do contraditório e por profissional equidistante das partes, é clara e induvidosa a respeito da capacidade da parte autora, prevalecendo sobre
os atestados de médicos particulares.Isso posto, julgo improcedente o pedido, nos termos do artigo 269, inciso I do Código de Processo
Civil.Revogo a decisão que antecipou os efeitos da tutela (fl. 24).Condeno a autora no pagamento dos honorários advocatícios que fixo em
10% (dez por cento) do valor da causa, suspendendo a execução desta verba pelo deferimento da gratuidade.Custas na forma da lei.Após o
trânsito em julgado arquivem-se os autos.P.R.I.
0001705-38.2015.403.6127 - MARIA BENEDITA BARBOZA DA SILVA(SP147166 - ANA LUCIA CONCEICAO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fl. 140: Considerando a apresentação do rol de testemunhas pela parte autora, depreque-se ao juízo da Comarca de Espírito Santo do Pinhal.
Consigne-se, por oportuno, que a autora é beneficiária da Justiça Gratuita. Intimem-se. Cumpra-se.
0001755-64.2015.403.6127 - RICARDO DE SOUZA(SP189302 - MARCELO GAINO COSTA E SP191681 - CAIO GONÇALVES
DE SOUZA FILHO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Recebo o agravo de fls. 224/228, interposto na forma retida, posto que tempestivo. Ao agravado-réu para a apresentação de contraminuta.
Após, conclusos para sentença. Intimem-se.
0001783-32.2015.403.6127 - MARIA JOSE NALIATI MARTINS(SP304222 - ALESANDRA ZANELLI TEIXEIRA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Intime-se o subscritor da petição de fl. 63 para que a regularize, firmnando-a, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de desentranhamento.
Cumprida a determinação, em igual prazo, dê-se vista a parte autora para que se manifeste sobre a alegação de coisa julgada (fl. 63). Cumpra-
se. Intime-se.
0001915-89.2015.403.6127 - JANDIRA MORAES GRILO(SP201027 - HELDERSON RODRIGUES MESSIAS) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 8490
PROCEDIMENTO COMUM
0001854-78.2008.403.6127 (2008.61.27.001854-2) - PEDRO JOSE DA SILVA(SP161006A - JAMIL JESUS DE LIMA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Vistos, etc.Trata-se de ação, na fase de execução de sentença, em que os embargos opostos pelo devedor, INSS, foram julgados procedentes,
declarando-se a inexistência de valores a executar (fls. 236/239).Portanto, a presente execução encontra-se extinta. Ao arquivo findo.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 577/1134
0001861-02.2010.403.6127 - LENIN ALEXANDER ROSA FRANCISCO - MENOR X ROSIELE LINO ROSA(SP099135 - REGINA
CELIA DEZENA DA SILVA BUFFO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Trata-se de ação, na fase de execução de sentença, proposta por Lenin Alexander Rosa Francisco em face do Instituto Nacional do Seguro
Social, na qual foi cumprida a condenação imposta no julgado.Relatado, fundamento e decido.Considerando a satisfação da obrigação, julgo
extinta a execução, com fundamento nos artigos 924, II e 925 do Código de Processo Civil.Sem condenações em honorários
advocatícios.Custas na forma da lei.Após o trânsito em julgado arquivem-se os autos.P.R.I.
0001487-78.2013.403.6127 - DAIAN HENRIQUE GUSSON CARDOSO - INCAPAZ X VITOR HUGO TREVISAN - INCAPAZ X
LOURDES APARECIDA DOS REIS GUSSON(SP229341 - ANA PAULA PENNA BRANDI) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
1. RELATÓRIO.Cuida-se de demanda ajuizada por Daian Henrique Gusson Cardoso e Vitor Hugo Trevisan, incapazes, representado pela
guardiã Lourdes Aparecida dos Reis Gusson, contra o Instituto Nacional do Seguro Social, por meio da qual pleiteiam seja o réu condenado a
conceder-lhes pensão em razão da morte de Kelen Regina Gusson, mãe dos autores.O requerimento de assistência judiciária gratuita foi
deferido, mas indeferido o de antecipação dos efeitos da tutela (fl. 61).O réu sustentou que o benefício não é devido, vez que os recolhimentos
referentes ao suposto vínculo empregatício da segurada, como empregada doméstica, foram realizados com atraso, após a morte dela (fls.
67/68). Juntou cópia do processo administrativo (fls. 73/101).Os autores se manifestaram acerca da contestação apresentada pelo INSS (fls.
110/115).O Ministério Público Federal se manifestou pelo prosseguimento do feito, com a oitiva do ex-empregador da de cujus (fls.
123/126).Mediante carta precatória, foram ouvidas duas testemunhas arroladas pelos autores (fls. 147/149).Os autores (fls. 156/157) e o réu
(fls. 159/160) apresentaram memoriais escritos.O MPF requereu a oitiva da viúva do ex-empregador da de cujus (fls. 164/168). Expedida
carta precatória, sobreveio a informação de que ela não demonstra capacidade de compreensão em razão de problemas de saúde (fl. 194). À
vista dessa informação, o MPF desistiu de sua oitiva (fls. 204/205).Os autos vieram conclusos para sentença.2. FUNDAMENTAÇÃO.Cuida-
se de demanda em que Daian e Vitor, filhos da falecida Kelen Regina Gusson, pleiteiam o benefício previdenciário de pensão em razão da
morte da mãe.O Supremo Tribunal Federal tem reiteradamente proclamado que a pensão por morte rege-se pela legislação em vigor na data do
óbito do instituidor do benefício (STF, 1ª Turma, ARE 833.446 AgR/DF, Relator Ministro Luiz Fux, DJe 13.11.2014).No mesmo sentido, a
Súmula 340 do Superior Tribunal de Justiça dispõe que a lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data
do óbito do segurado.No caso, o óbito se deu em 14.06.2012 (fl. 17), época em que os dispositivos pertinentes da Lei 8.213/1991 tinham a
seguinte redação:Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:I - o cônjuge, a
companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; ..............................
4º. A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada...............................Art. 26.
Independe de carência a concessão das seguintes prestações:I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-
acidente;..............................Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou
não, a contar da data: I - do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto
no inciso anterior; III - da decisão judicial, no caso de morte presumida. Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será
rateada entre todos em parte iguais. (grifo acrescentado)Deste modo, para que seja concedido o benefício de pensão por morte, além da
condição de dependente do interessado e da possível ocorrência do falecimento, deve ser feita prova da qualidade de segurado do instituidor
do benefício ao tempo do óbito.O óbito de Kelen Regina Gusson, ocorrido em 14.06.2012, está comprovado por meio de certidão lavrada em
cartório (fl. 17), não havendo qualquer controvérsia a respeito.Os autores são filhos da falecida, conforme certidões de nascimento (fls. 36 e
40), presumindo-se a dependência econômica, nos termos do art. 16, 4º da Lei 8.213/1991.A controvérsia existente nos autos se dá quanto à
qualidade de segurada da falecida, afirmada pelos autores, mas negada pelo INSS.Apesar da insurgência do INSS, restou cabalmente
comprovado que a extinta, ao tempo do óbito, trabalhava como empregada em residência familiar, havia cerca de dois meses.Considerando
que a filiação, para o segurado empregado, se dá com o início da atividade remunerada que o qualifica como segurado obrigatório, que a
responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias correspondentes é do empregador e não do empregado, e que o benefício
em questão não exige carência, o fato de as contribuições previdenciárias terem sido recolhidas em atraso em nada afeta o direito dos autores
ao benefício pleiteado.Consta da certidão de óbito que Kelen foi vítima de morte violenta e seu corpo foi encontrado na residência do trabalho,
situado nesta cidade [Divinolância/SP] na Rua Joaquim Garcia, nº 70 (fl. 17).No boletim de ocorrência, os policiais consignaram que apuramos,
então, que a vítima pernoitava na referida casa em noites intercaladas, revezando com sua mãe, dona Lourdes, para cuidarem de uma senhora
idosa e enferma que lá reside apenas na companhia do marido, Sr Arestile (fl. 28).Na lista telefônica consta que a residência de Arestile Trento
é à Rua Joaquim Garcia, 70 (fl. 117).Na CTPS consta anotação de vínculo empregatício como empregada doméstica a partir de 01.05.2012,
empregador Aristile Trento (fl. 21). As testemunhas Lucas Raimundo Gonçalves e Romildon Gonçalves disseram que a falecida trabalhava na
casa de Arestile, todos os dias, no período noturno, das 18h30min às 08h00 do dia seguinte, sendo que no período diurno quem trabalhava na
referida residência era a mãe da extinta. As testemunhas são vizinhas do Sr. Arestile e viram a de cujus trabalhando na referida residência por
cerca de dois meses (fls. 148/149).As contribuições previdenciárias referentes ao aludido vínculo empregatício foram pagas no dia 21.06.2012,
após a morte de Kelen (fls. 22/23).À época do óbito, Kelen era filiada à Previdência Social, pois exercia atividade remunerada como segurada
empregada, nos termos do art. 20, 1º do Decreto 3.048/1999.A responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias do
empregado é do empregador, nos termos do art. 30, IV da Lei 8.212/1991.A tempestividade dos recolhimentos das contribuições somente tem
relevância para o cômputo de tais contribuições como carência, nos termos do art. 27, II da Lei 8.213/1991.Considerando que o benefício de
pensão por morte não exige carência, conforme art. 26, I da Lei 8.213/1991, a extemporaneidade dos recolhimentos não descaracteriza a
qualidade de segurada da falecida.O INSS argumenta que o objetivo da disposição contida no art. 27, II da Lei 8.213/1991 é impedir a filiação
extemporânea ao RGPS, com finalidade de obtenção de benefício previdenciário após a ocorrência do respectivo fato gerador (fl. 68).No caso,
porém, a filiação não foi extemporânea, pois se deu em 01.05.2012, quando a de cujus começou a exercer atividade remunerada como
segurada empregada, não se tratando de filiação extemporânea.Assim, comprovados o óbito de Kelen Regina Gusson, ocorrido em
14.06.2012, a qualidade de segurada dela ao tempo do óbito, e a qualidade de dependentes de Daian Henrique Gusson Cardoso e Vitor Hugo
Trevisan, estes tem direito ao beneficio de pensão por morte, a partir de 14.06.2012.Presente a prova inequívoca suficiente para caracterizar a
verossimilhança da alegação, em sede de cognição exauriente, e também o perigo na demora, este caracterizado pela natureza alimentar e pela
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finalidade do benefício, que é a de prover recursos para suprimento das necessidades elementares da pessoa, concedo a antecipação dos
efeitos da tutela para que seja implantado o benefício em favor do Autor no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias.3. DISPOSITIVO.Ante o
exposto, julgo procedente o pedido e condeno o INSS a conceder a Daian Henrique Gusson Cardoso e a Vitor Hugo Trevisan pensão por
morte da segurada Kelen Regina Gusson, a partir de 14.06.2012, data do óbito.As prestações vencidas serão atualizadas monetariamente a
partir do vencimento e acrescidas de juros de mora a partir da data da citação, de acordo com os critérios previstos no Manual de Cálculos da
Justiça Federal, atualmente veiculado por meio da Resolução 267/2013 do Conselho da Justiça Federal.Defiro o requerimento de antecipação
dos efeitos da tutela e determino ao INSS que implante o benefício no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de multa diária no valor de
R$ 100,00 (cem reais). Condeno o INSS a pagar honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% do valor das parcelas vencidas até a data
desta sentença (Súmula 111 do Superior Tribunal de Justiça e art. 20, 4º do Código de Processo Civil). Tópico síntese do julgado, nos termos
dos Provimentos COGE n 69/2006 e 71/2006:- Nome do beneficiário: Daian Henrique Gusson Cardoso e Vitor Hugo Trevisan;- Benefício
concedido: pensão por morte;- Data de início do benefício: 14.06.2012.Sentença não sujeita ao reexame necessário, nos termos do art. 475, 2º
do Código de Processo Civil.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0003410-08.2014.403.6127 - AURORA DOS SANTOS CARDOSO(SP304222 - ALESANDRA ZANELLI TEIXEIRA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
1. RELATÓRIO.Cuida-se de demanda ajuizada por Aurora dos Santos Cardoso contra o Instituto Nacional do Seguro Social, por meio da
qual pleiteia seja o réu condenado a lhe conceder aposentadoria por idade rural.O requerimento de assistência judiciária gratuita foi deferido (fl.
29).O INSS sustentou que não restou comprovado o trabalho rural da autora durante o tempo legalmente exigido, razão pela qual não faz jus
ao benefício pretendido (fls. 32/37).A autora se manifestou acerca da contestação apresentada pelo INSS (fls. 43/51).Foi tomado o
depoimento pessoal da autora e inquiridas 03 testemunhas por ela arroladas (fls. 78/81 e 96/98).A autora (fls. 101/103) e o réu (fls. 105/107)
apresentaram memoriais escritos.Os autos vieram conclusos para sentença.2. FUNDAMENTAÇÃO.A parte autora alega que exerceu
atividade rural por tempo superior ao legalmente exigido, razão pela qual pleiteia seja o INSS condenado a conceder-lhe aposentadoria por
idade rural no valor de um salário mínimo mensal.Os requisitos para a concessão de aposentadoria por idade ao segurado rural empregado,
contribuinte individual, trabalhador avulso ou segurado especial são:a) idade de 60 (sessenta) anos, homem, ou 55 (cinquenta e cinco) anos,
mulher (art. 201, 7º, II da Constituição Federal e art. 48, 1º da LBPS); eb) efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua,
no período imediatamente anterior ao requerimento administrativo, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à
carência do benefício (art. 39, I e art. 48, 2º da LBPS).A carência a ser considerada é de 180 (cento e oitenta) meses, nos termos do art. 25, II
da LBPS, a não ser para o segurado que já estava filiado ao RGPS ou exercia atividade rural antes de 24.07.1991, hipótese em que se aplica a
tabela de transição prevista no art. 142 da LBPS.O disposto no art. 3º, 1º da Lei 10.666/2003 (na hipótese de aposentadoria por idade, a
perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão desse benefício, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo
de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício) não se aplica à aposentadoria por
idade rural, em que não há, normalmente, tempo de contribuição, mas simples exercício de atividade rural por período equivalente à
carência.Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que para caracterizar o devido atendimento à
condição de implementação da carência, deve o autor demonstrar o retorno às atividades campesinas, bem como a permanência no meio rural
pelo prazo exigido, imediatamente anterior ao requerimento do benefício, nos termos do art. 48, 2º da Lei n. 8.213/91 (STJ, 1ª Seção, REsp.
1.302.997/SP, DJe 15.03.2012).Não obstante a dicção do art. 48, 2º da LBPS, que se refere à comprovação da atividade rural no período
imediatamente anterior ao requerimento, é certo que o segurado, se à época do implemento do requisito etário, exercia atividade rural por
tempo equivalente à carência, fará jus ao benefício, ainda que posteriormente deixe o labor rural, porquanto o direito ao benefício já terá se
incorporado ao seu patrimônio jurídico.Neste sentido é a Súmula 54 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (o
tempo de exercício de atividade equivalente à carência deve ser aferido no período imediatamente anterior ao requerimento administrativo ou à
data do implemento da idade mínima) e o art. 51, 1º do RPS (o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda
que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício ou, conforme o caso, ao mês em que cumpriu o
requisito etário).A atividade rural deve ser comprovada mediante pelo menos início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente
testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no art. 55, 3º da LBPS (a comprovação do
tempo de serviço para os efeitos desta Lei ... só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova
exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento).A Súmula 149
do Superior Tribunal de Justiça dispõe que a prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade rurícola, para efeito da
obtenção de benefício previdenciário.Dessa forma, a prova oral, além de robusta e idônea, deve estar amparada em início de prova material,
entendendo-se como tal o documento contemporâneo ao período de labor que se pretende comprovar e que faça alguma referência à profissão
ou à atividade a que se dedicava o interessado, ainda que não se refira à integralidade do período a ser comprovado.No mesmo diapasão, a
Súmula 34 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais dispõe que para fins de comprovação do tempo de labor
rural, o início de prova material deve ser contemporâneo à época dos fatos a provar.O Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento de que
as provas testemunhais, tanto do período anterior ao mais antigo documento quanto do posterior ao mais recente, são válidas para
complementar o início de prova material do tempo de serviço rural (STJ, 2ª Turma, AgRg no REsp 1.347.289/SP, Relator Ministro Og
Fernandes, DJe 20.05.2014).Assim, não se exige que o segurado tenha documentos correspondentes a todo o período equivalente à carência,
nos termos da Súmula 14 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais: para a concessão de aposentadoria rural por
idade, não se exige que o início de prova material corresponda a todo o período equivalente à carência.Por força do princípio do tempus regit
actum, a prestação de serviço rural por menor de 12 a 14 anos, até o advento da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, devidamente
comprovada, pode ser reconhecida para fins previdenciários, nos termos da Súmula 05 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados
Especiais Federais.O art. 106 da LBPS discrimina os documentos hábeis a comprovar o labor rurícola, dentre os quais CTPS, contrato de
arrendamento, parceria ou comodato rural, declaração de sindicato de trabalhadores rurais, desde que homologada pelo INSS, bloco de notas
de produtor rural, certidão de cadastro do imóvel rural no INCRA, notas fiscais de entrada de mercadorias, emitidas pela empresa adquirente
da produção, documentos fiscais relativos à entrega da produção rural à cooperativa agrícola, declaração de imposto de renda, com indicação
de renda proveniente da comercialização da produção rural etc.Tem-se entendido que o rol de documentos previstos no art. 106 da LBPS não
é taxativo, podendo-se utilizar outros tais como certidão de casamento, certidão de nascimento, certificado de alistamento militar ou eleitoral ou
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atestado de frequência escolar em que em que conste a profissão de lavrador do segurado, carteira de sócio e guia de recolhimento da
contribuição para sindicato de trabalhadores rurais etc.Ainda, tendo em vista que as relações de trabalho no campo são marcadas pela
informalidade, tem-se admitido que o documento em nome do pai de família estende sua eficácia probatória em favor de todos os componentes
do grupo familiar (STJ, 5ª Turma, REsp. 386.538/RS, Relator Ministro Jorge Scartezzini, DJ 07.04.2003, p. 310).Nesse sentido, a Súmula 06
da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais dispõe que a certidão de casamento ou outro documento idôneo que
evidencie a condição de trabalhador rural do cônjuge constitui início razoável de prova material da atividade de rurícola.A declaração firmada
por sindicato de trabalhadores rurais não homologada pelo INSS não serve como início de prova material, equivalendo apenas à prova
testemunhal (STJ, 3ª Seção, AgRg nos EREsp. 1.140.733/SP, Relator Ministro Og Fernandes, DJe 31.05.2013). O mesmo ocorre com
declaração de ex-empregador, a qual só pode ser admitida como início de prova material se contemporânea aos fatos a comprovar (STJ, 3ª
Seção, AR 3.963/SP, Relator Ministro Sebastião Reis Júnior, DJe 25.06.2013).No caso de segurado especial, o exercício por curtos períodos
de trabalho urbano intercalados com o serviço rural não descaracteriza sua condição, especialmente porque a Lei 11.718/2008 alterou a LBPS
para prever que durante a entressafra o segurado especial pode trabalhar em outra atividade por até 120 (cento e vinte) dias no ano, sem
perder a filiação.Não é outro o entendimento da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, que na Súmula 46 estipula
que o exercício de atividade urbana intercalada não impede a concessão de benefício previdenciário de trabalhador rural, condição que deve ser
analisada no caso concreto.Embora seja admissível a comprovação de atividade rural mediante a qualificação de lavrador do cônjuge ou
ascendente em documento escrito, é inaceitável a utilização desse documento como início de prova material quando se constata que o referido
membro da família, apontado como rurícola, vem posteriormente a exercer atividade urbana de forma regular (STJ, 5ª Turma, AgRg no REsp.
947.379/SP, Relatora Ministra Laurita Vaz, DJ 26.11.2007).Outrossim, o trabalho urbano de um dos membros do grupo familiar não
descaracteriza, por si só, os demais integrantes como segurados especiais, devendo ser averiguada a dispensabilidade do trabalho rural para a
subsistência do grupo familiar (STJ, 1ª Seção, REsp. 1.304.479/SP, Relator Ministro Herman Benjamin, DJe 19.12.2012).No caso em tela, a
idade mínima está comprovada, tendo em vista que a autora nasceu em 13.06.1947 (fl. 14), de modo que na data do requerimento
administrativo, 02.09.2014 (fl. 22), já era maior de 55 (cinquenta e cinco) anos.Considerando que a idade mínima foi atingida em 13.06.2002, a
autora deveria comprovar o exercício de atividade rural nos 126 (cento e vinte e seis) meses que antecederam o implemento o requisito etário
(1992 a 2002) ou o requerimento administrativo (2004 a 2014), ainda que de forma descontínua, nos termos do art. 25, II c/c o art. 142 da Lei
8.213/1991.A fim de comprovar o exercício de atividade rural no período equivalente à carência, apresentou cópia da certidão de casamento
(26.10.1963), em que o marido José Antonio Cardoso é qualificado como lavrador (fl. 16), único documento trazido aos autos pela autora que
pode ser considerado início de prova material.Ocorre que, depois disso, consta que o marido dela passou a exercer atividade urbana, conforme
se vê da CTPS (fl. 26) e do extrato do CNIS (fl. 39), onde constam vínculos empregatícios urbanos nos períodos 24.10.1967 a 12.03.1993 e
01.03.1995 a 09.07.1997.Inexiste, portanto, início de prova material do exercício de atividade rural pela autora no período equivalente à
carência.Ainda que houvesse, deve-se observar que a prova oral colhida em audiência é frágil, por contraditória, o que também é insuficiente
para comprovar a alegada atividade rural por parte da autora.Não existe, portanto, nem início de prova material nem prova testemunhal de que
a autora tenha exercido atividade rural no período equivalente à carência, devendo-se rejeitar a pretensão autoral.3. DISPOSITIVO.Ante o
exposto, julgo improcedente o pedido (art. 269, I do Código de Processo Civil).Condeno a parte autora a pagar honorários advocatícios
correspondentes a 10% do valor da causa, sendo que a exigibilidade ficará suspensa, nos termos do art. 12 da Lei 1.060/1950. Sem custas,
pois a parte autora é beneficiária de assistência judiciária gratuita (art. 3º da Lei 1.060/1950).Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0003590-24.2014.403.6127 - BENEDITO DE PAULA MARCELINO(SP351584 - JULIANA GREGORIO DE SOUZA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
1. RELATÓRIO.Cuida-se de demanda ajuizada por Benedito de Paula Marcelino contra o Instituto Nacional do Seguro Social, por meio da
qual pleiteia seja reconhecida a natureza especial do labor exercido nos períodos 06.03.1997 a 20.04.2001 e 01.08.2001 a 18.11.2003, os
quais devem ser convertidos em comum, com o devido acréscimo, e que lhe seja concedida aposentadoria por tempo de contribuição.O
requerimento de assistência judiciária gratuita foi deferido, mas indeferido o de antecipação dos efeitos da tutela (fl. 89).O INSS sustentou que
não está comprovada a exposição de forma habitual e permanente ao agente nocivo alegado e que a utilização de equipamento de proteção
individual atenuou/neutralizou a exposição ao agente agressivo, o que exclui a possibilidade de se reconhecer a especialidade do tempo de
serviço no período, inclusive por falta de prévia fonte de custeio (fls. 93/104).A parte autora se manifestou acerca da contestação apresentada
pelo INSS (fls. 286/295).Os autos vieram conclusos para sentença.2. FUNDAMENTAÇÃO.A pretensão autoral é que seja reconhecido o
tempo de serviço especial nos períodos 06.03.1997 a 20.04.2001 e 01.08.2001 a 18.11.2003, em que alega ter trabalhado exposto a agente
nocivo ruído em nível superior ao limite de tolerância, e, em consequência, que lhe seja concedida aposentadoria por tempo de contribuição. A
aposentadoria especial é devida ao segurado empregado, avulso ou contribuinte individual que tiver trabalhado de forma permanente em
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, com exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos, durante o
período mínimo 15, 20 ou 25 anos, a depender do agente nocivo, observada a carência de 180 contribuições mensais. Caso o tempo de
serviço especial seja insuficiente para a obtenção da aposentadoria especial, o segurado tem o direito de convertê-lo em tempo de serviço
comum, com o devido acréscimo, para a obtenção de outro benefício previdenciário.É possível a conversão de tempo especial em comum,
ainda que relativo a período anterior à vigência da Lei 6.887/1980, que autorizou pela primeira vez a aludida conversão, vez que a autorização
de conversão e os fatores utilizados para tanto consubstanciam critérios de concessão do benefício, devendo ser determinados pela legislação
em vigor em tal momento (STJ, 1ª Seção, REsp. 1.310.034/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, DJe 19.12.2012).A possibilidade de
conversão de tempo especial em comum para fins de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição subsiste mesmo após a Lei
9.711/1998, visto que a revogação do 5º do art. 57 da Lei 8.213/1991, prevista no art. 32 da Medida Provisória 1.663-15/1998, não foi
mantida quando da conversão da referida Medida Provisória na Lei 9.711/1998 (STJ, 3ª Seção, REsp. 1.151.363/MG, Relator Ministro Jorge
Mussi, DJe 05.04.2011).Em consonância com o princípio tempus regit actum, enquanto o direito ao benefício previdenciário é adquirido de
acordo com a lei vigente quando do implemento de todos os requisitos, o direito à contagem do tempo de serviço é adquirido de acordo com a
legislação vigente no momento em que é prestado (STJ, 6ª Turma, REsp. 410.660/RS, Relator Ministro Hamilton Carvalhido, DJ 10.03.2003,
p. 328).Nesse passo, o art. 70, 2º do RPS, inserido pelo Decreto 4.827/2003, consigna que a caracterização e a comprovação do tempo de
atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço.Até 28.04.1995 era possível
o enquadramento tanto por atividade profissional, situação em que havia presunção de submissão a agentes nocivos, cuja comprovação
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dependia unicamente do exercício da atividade, quanto por agente nocivo, cuja comprovação podia ser feita por qualquer meio de prova,
bastando o preenchimento, pelo empregador, de formulário de informação indicando qual o agente nocivo a que estava submetido o segurado,
exceto quanto aos agentes ruído e calor, para os quais era exigido laudo técnico (Decreto 72.771/1973 e Portaria 3.214/1978). As atividades
profissionais especiais e o rol dos agentes nocivos à saúde ou à integridade física constavam, então, no Quadro Anexo ao Decreto 53.831/1964
e nos Anexos I e II do Decreto 83.080/1979.A partir de 29.04.1995, início de vigência da Lei 9.032/1995, deixou de ser possível o
enquadramento por atividade profissional e a caracterização das condições especiais do trabalho passou a depender da comprovação de
exposição ao agente nocivo. De 29.04.1995 a 05.03.1997 o rol de agentes nocivos era o do código 1.0.0 do Anexo ao Decreto 53.831/1964
e do Anexo I do Decreto 83.080/1979 e a comprovação da exposição podia ser por meio de formulário de informação, preenchido pelo
empregador, indicando qual o agente nocivo a que estava submetido o segurado, exceto quanto aos agentes ruído e calor, para os quais era
exigido laudo técnico (Decreto 72.771/1973 e Portaria 3.214/1978).A partir de 06.03.1997, início de vigência do Decreto 2.172/1997, além
da necessidade de comprovação da exposição a agentes nocivos, instituída pela Lei 9.032/1995, tornando impossível o simples enquadramento
por atividade profissional, passou-se a exigir que o formulário de informação preenchido pela empresa esteja devidamente fundamentado em
laudo técnico de condições ambientais do trabalho, expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança no trabalho.Desde então o
rol de agentes nocivos é o que consta no Anexo IV do Decreto 2.172/1997, substituído em 07.05.1999 pelo Anexo IV do Decreto
3.048/1999.O fato de o laudo técnico não ser contemporâneo à data do trabalho exercido em condições especiais não pode prejudicar o
trabalhador, vez que sua confecção é de responsabilidade da empresa.Neste sentido é o disposto na Súmula 68 da Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais: o laudo pericial não contemporâneo ao período trabalhado é apto à comprovação da atividade
especial do segurado.Não obstante o RPS disponha que o rol de agentes nocivos é exaustivo, enquanto que as atividades listadas, nas quais
pode haver a exposição, é exemplificativa, a jurisprudência tem reiteradamente proclamado sua natureza meramente exemplificativa, conforme a
Súmula 198 do Tribunal Federal de Recursos (atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria especial, se perícia judicial constata que
a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou penosa, mesmo não inscrita em regulamento), entendimento que permanece atual
(STJ, 1ª Seção, REsp. 1.306.113/SC, Relator Ministro Herman Benjamin, DJe 07.03.2013).A exigência, introduzida pela Lei 9.032/1995, de
que a sujeição ao agente nocivo seja permanente não significa que esta deve ser ininterrupta, durante todo o tempo de trabalho, bastando que a
exposição ao agente agressivo seja indissociável do modo da produção do bem ou da prestação do serviço. Contudo, deve-se observar que
para reconhecimento de condição especial de trabalho antes de 29.04.1995, a exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física não
precisa ocorrer de forma permanente, nos termos da Súmula 49 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.O
agente nocivo pode ser somente qualitativo, hipótese em que o reconhecimento da natureza especial da atividade independe de mensuração,
caracterizando-se pela simples presença do agente nocivo no ambiente de trabalho (Anexos 6, 13, 13-A e 14 da NR-15 do MTE), ou também
quantitativo, hipótese em que a natureza especial da atividade somente pode ser reconhecida quando a mensuração da intensidade ou da
concentração do agente nocivo no ambiente de trabalho demonstrar que o segurado esteve exposto ao agente nocivo em nível superior ao limite
de tolerância estabelecido (Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12 da NR-15 do MTE).A nocividade do agente ruído se caracteriza de acordo com os
limites de tolerância especificados no Decreto 53.831/1964, no Decreto 2.172/1997 e no Decreto 4.882/2003, ou seja, (a) até 05.03.1997, 80
dB(A), (b) de 06.03.1997 a 18.11.2003, 90 dB(A), e (c) a partir de 19.11.2003, 85 dB(A) (STJ, 1ª Seção, Pet 9.059/RS, Rel. Ministro
Benedito Gonçalves, DJe 09.09.2013).Quanto aos equipamentos de proteção individual, a mera informação a respeito de sua existência não
tem o condão de fazer presumir o afastamento por completo do agente agressor, havendo a necessidade de provas concretas da qualidade
técnica do equipamento, descrição de seu funcionamento e efetiva medição do quantum que o aparelho pode elidir ou se realmente pode
neutralizar totalmente o agente agressivo e, sobretudo, se é permanentemente utilizado pelo empregado (STJ, 5ª Turma, REsp. 720.082/MG,
Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJ 10.04.2006, p. 279).Em se tratando de ruído, deve-se ressaltar que os danos causados ao organismo por
aquele agente agressivo vão muito além daqueles relacionados à perda da audição, razão pela qual se aplica a Súmula 09 da Turma Nacional de
Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a
insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado).Esse entendimento veio a ser sufragado
pelo Supremo Tribunal Federal, ao julgar o ARE 664.335/SC, ocasião em que ficou assentado o seguinte:a) o direito à aposentadoria especial
pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo a sua saúde, de modo que se o equipamento de proteção individual (EPI) for
realmente capaz de neutralizar a nocividade não haverá respaldo constitucional à aposentadoria especial;b) na hipótese de exposição do
trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário
(PPP), da eficácia do equipamento de proteção individual (EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria.A regra do
art. 195, 5º da Constituição Federal, segundo a qual nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou
estendido sem a correspondente fonte de custeio total, é dirigida à legislação ordinária posterior que venha a criar novo benefício ou a majorar e
estender benefício já existente.Assim, no tocante à tese de que o não recolhimento da contribuição adicional da empresa para o custeio da
aposentadoria especial resulta em deferimento de benefício sem a correspondente fonte de custeio: desnecessidade de específica indicação
legislativa da fonte de custeio, uma vez que se trata de benefício previdenciário previsto pela própria Constituição Federal (art. 201, 1º c/c art.
15 da EC n. 20/98), hipótese em que sua concessão independe de identificação da fonte de custeio (TRF 4ª Região, APELREEX nº 5001940-
65.2012.4.04.7203/SC, Relator Desembargador Federal Ézio Teixeira, DE 04.10.2013).Ademais, as fontes de custeio já foram criadas ou
majoradas por leis próprias, sendo que é de responsabilidade do empregador as questões a ela atinentes, não podendo o empregado ser
prejudicado em razão da desídia deste (TRF 3ª Região, 7ª Turma, processo nº 0001988-06.2011.4.03.6126, Relator Juiz Federal Convocado
Douglas Gonzales, e-DJF3 22.01.2013).De acordo com tais parâmetros, passo a analisar o pedido de reconhecimento de tempo de serviço
especial no período controvertido.Período: 06.03.1997 a 20.04.2001 Empresa: Marmoraria São João Ltda/Emigran Empresa de Mineração de
Granitos Ltda.Setor: pátio. Cargo/função: auxiliar.Agente nocivo: ruído, intensidade de 86 dB (A).Atividades: Lavar blocos para carga; Limpar
pátio; Auxiliar no enchimento das frestas dos blocos com massa cimentícia; Manobrar cabos de aço para enlace de blocos para movimentação
dos mesmos; Limpar carros de transporte de blocos; Lubrificar carros de transporte; Auxiliar na separação e tombamento de chapas
serradas.Meios de prova: CTPS (fl. 58) e PPP (fls. 80/81 e 82/83).Enquadramento legal: item 2.0.1 do Anexo IV do Decreto 2.172/1997 e do
Decreto 3.048/1999Conclusão: o tempo de serviço no período é comum, vez que a intensidade do ruído a que o segurado esteve exposto era
inferior ao limite de tolerância (90 dB).Período: 01.08.2001 a 18.11.2003.Empresa: Emigran Empresa de Mineração de Granitos Ltda.Setor:
mov. materiais.Cargo/função: sub-coordenador.Agente nocivo: ruído, intensidade de 90 dB (A).Atividades: Coordenar grupo de trabalho;
Orientar o operador de ponte rolante referente a retirada e colocação de chapas nos cavaletes (estoque); Controlar o estoque, entrada e saída
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de chapas.Meios de prova: CTPS (fl. 59) e PPP (fl. 84).Enquadramento legal: item 2.0.1 do Anexo IV do Decreto 2.172/1997 e do Decreto
3.048/1999.Conclusão: o tempo de serviço no período é comum, vez que a intensidade do ruído a que o segurado esteve exposto não era
superior ao limite de tolerância (90 dB).Assim, não demonstrada e inequívoca exposição de forma habitual e permanente do segurado a
qualquer agente nocivo nos períodos pleiteados, impossível acolher a pretensão autoral.3. DISPOSITIVO.Ante o exposto, julgo improcedente
o pedido e extingo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil.Condeno a parte autora a
pagar honorários advocatícios correspondentes a 10% do valor da causa, sendo que a exigibilidade ficará suspensa, conforme art. 85, 2º e 3º, I
c/c art. 98, 2º e 3º, do Código de Processo Civil.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0000298-94.2015.403.6127 - APARECIDO BORTOLUCI(SP327220 - ANA LIDIA MORETTO NEGREIROS) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos, etc.Defiro a produção e prova oral (do INSS, o depoi-mento pessoal - fl. 197 e do autor, as testemunhas - fl. 205), devendo o autor
apresentar o rol no prazo de 10 dias, inclusive para aferição da necessidade de se deprecar o ato.Intimem-se.
0000630-61.2015.403.6127 - BENEDITA ANDRADE FERREIRA(SP251795 - ELIANA ABDALA E SP214613 - RAQUEL
GUIMARÃES VUOLO LAURINDO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
1. RELATÓRIO.Cuida-se de demanda ajuizada por Benedita Andrade Ferreira contra o Instituto Nacional do Seguro Social, por meio da qual
pleiteia seja o réu condenado a lhe conceder aposentadoria por idade rural.O requerimento de assistência judiciária gratuita foi deferido (fl.
59).O INSS sustentou que não restou comprovado o trabalho rural da autora durante o tempo legalmente exigido, razão pela qual não faz jus
ao benefício pretendido (fls. 62/67).A autora se manifestou acerca da contestação apresentada pelo INSS (fls. 76/87).Os autos vieram
conclusos para sentença.2. FUNDAMENTAÇÃO.A parte autora alega que exerceu atividade rural por tempo superior ao legalmente exigido,
razão pela qual pleiteia seja o INSS condenado a conceder-lhe aposentadoria por idade rural no valor de um salário mínimo mensal.Os
requisitos para a concessão de aposentadoria por idade ao segurado rural empregado, contribuinte individual, trabalhador avulso ou segurado
especial são:a) idade de 60 (sessenta) anos, homem, ou 55 (cinquenta e cinco) anos, mulher (art. 201, 7º, II da Constituição Federal e art. 48,
1º da LBPS); eb) efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento
administrativo, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício (art. 39, I e art. 48, 2º da
LBPS).A carência a ser considerada é de 180 (cento e oitenta) meses, nos termos do art. 25, II da LBPS, a não ser para o segurado que já
estava filiado ao RGPS ou exercia atividade rural antes de 24.07.1991, hipótese em que se aplica a tabela de transição prevista no art. 142 da
LBPS.O disposto no art. 3º, 1º da Lei 10.666/2003 (na hipótese de aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será
considerada para a concessão desse benefício, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao
exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício) não se aplica à aposentadoria por idade rural, em que não há,
normalmente, tempo de contribuição, mas simples exercício de atividade rural por período equivalente à carência.Nesse sentido o Superior
Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que para caracterizar o devido atendimento à condição de implementação da carência,
deve o autor demonstrar o retorno às atividades campesinas, bem como a permanência no meio rural pelo prazo exigido, imediatamente anterior
ao requerimento do benefício, nos termos do art. 48, 2º da Lei n. 8.213/91 (STJ, 1ª Seção, REsp. 1.302.997/SP, DJe 15.03.2012).Não
obstante a dicção do art. 48, 2º da LBPS, que se refere à comprovação da atividade rural no período imediatamente anterior ao requerimento,
é certo que o segurado, se à época do implemento do requisito etário, exercia atividade rural por tempo equivalente à carência, fará jus ao
benefício, ainda que posteriormente deixe o labor rural, porquanto o direito ao benefício já terá se incorporado ao seu patrimônio jurídico.Neste
sentido é a Súmula 54 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (o tempo de exercício de atividade equivalente à
carência deve ser aferido no período imediatamente anterior ao requerimento administrativo ou à data do implemento da idade mínima) e o art.
51, 1º do RPS (o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período
imediatamente anterior ao requerimento do benefício ou, conforme o caso, ao mês em que cumpriu o requisito etário).A atividade rural deve ser
comprovada mediante pelo menos início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de
motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no art. 55, 3º da LBPS (a comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta
Lei ... só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na
ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento).A Súmula 149 do Superior Tribunal de Justiça
dispõe que a prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício
previdenciário.Dessa forma, a prova oral, além de robusta e idônea, deve estar amparada em início de prova material, entendendo-se como tal
o documento contemporâneo ao período de labor que se pretende comprovar e que faça alguma referência à profissão ou à atividade a que se
dedicava o interessado, ainda que não se refira à integralidade do período a ser comprovado.No mesmo diapasão, a Súmula 34 da Turma
Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais dispõe que para fins de comprovação do tempo de labor rural, o início de prova
material deve ser contemporâneo à época dos fatos a provar.O Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento de que as provas
testemunhais, tanto do período anterior ao mais antigo documento quanto do posterior ao mais recente, são válidas para complementar o início
de prova material do tempo de serviço rural (STJ, 2ª Turma, AgRg no REsp 1.347.289/SP, Relator Ministro Og Fernandes, DJe
20.05.2014).Assim, não se exige que o segurado tenha documentos correspondentes a todo o período equivalente à carência, nos termos da
Súmula 14 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais: para a concessão de aposentadoria rural por idade, não se
exige que o início de prova material corresponda a todo o período equivalente à carência.Por força do princípio do tempus regit actum, a
prestação de serviço rural por menor de 12 a 14 anos, até o advento da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, devidamente comprovada, pode
ser reconhecida para fins previdenciários, nos termos da Súmula 05 da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais.O
art. 106 da LBPS discrimina os documentos hábeis a comprovar o labor rurícola, dentre os quais CTPS, contrato de arrendamento, parceria ou
comodato rural, declaração de sindicato de trabalhadores rurais, desde que homologada pelo INSS, bloco de notas de produtor rural, certidão
de cadastro do imóvel rural no INCRA, notas fiscais de entrada de mercadorias, emitidas pela empresa adquirente da produção, documentos
fiscais relativos à entrega da produção rural à cooperativa agrícola, declaração de imposto de renda, com indicação de renda proveniente da
comercialização da produção rural etc.Tem-se entendido que o rol de documentos previstos no art. 106 da LBPS não é taxativo, podendo-se
utilizar outros tais como certidão de casamento, certidão de nascimento, certificado de alistamento militar ou eleitoral ou atestado de frequência
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escolar em que em que conste a profissão de lavrador do segurado, carteira de sócio e guia de recolhimento da contribuição para sindicato de
trabalhadores rurais etc.Ainda, tendo em vista que as relações de trabalho no campo são marcadas pela informalidade, tem-se admitido que o
documento em nome do pai de família estende sua eficácia probatória em favor de todos os componentes do grupo familiar (STJ, 5ª Turma,
REsp. 386.538/RS, Relator Ministro Jorge Scartezzini, DJ 07.04.2003, p. 310).Nesse sentido, a Súmula 06 da Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais dispõe que a certidão de casamento ou outro documento idôneo que evidencie a condição de
trabalhador rural do cônjuge constitui início razoável de prova material da atividade de rurícola.A declaração firmada por sindicato de
trabalhadores rurais não homologada pelo INSS não serve como início de prova material, equivalendo apenas à prova testemunhal (STJ, 3ª
Seção, AgRg nos EREsp. 1.140.733/SP, Relator Ministro Og Fernandes, DJe 31.05.2013). O mesmo ocorre com declaração de ex-
empregador, a qual só pode ser admitida como início de prova material se contemporânea aos fatos a comprovar (STJ, 3ª Seção, AR
3.963/SP, Relator Ministro Sebastião Reis Júnior, DJe 25.06.2013).No caso de segurado especial, o exercício por curtos períodos de trabalho
urbano intercalados com o serviço rural não descaracteriza sua condição, especialmente porque a Lei 11.718/2008 alterou a LBPS para prever
que durante a entressafra o segurado especial pode trabalhar em outra atividade por até 120 (cento e vinte) dias no ano, sem perder a
filiação.Não é outro o entendimento da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, que na Súmula 46 estipula que o
exercício de atividade urbana intercalada não impede a concessão de benefício previdenciário de trabalhador rural, condição que deve ser
analisada no caso concreto.Embora seja admissível a comprovação de atividade rural mediante a qualificação de lavrador do cônjuge ou
ascendente em documento escrito, é inaceitável a utilização desse documento como início de prova material quando se constata que o referido
membro da família, apontado como rurícola, vem posteriormente a exercer atividade urbana de forma regular (STJ, 5ª Turma, AgRg no REsp.
947.379/SP, Relatora Ministra Laurita Vaz, DJ 26.11.2007).Outrossim, o trabalho urbano de um dos membros do grupo familiar não
descaracteriza, por si só, os demais integrantes como segurados especiais, devendo ser averiguada a dispensabilidade do trabalho rural para a
subsistência do grupo familiar (STJ, 1ª Seção, REsp. 1.304.479/SP, Relator Ministro Herman Benjamin, DJe 19.12.2012).No caso em tela, a
idade mínima está comprovada, tendo em vista que a autora nasceu em 30.10.1958 (fl. 12), de modo que na data do requerimento
administrativo, 04.04.2014 (fl. 13), já era maior de 55 (cinquenta e cinco) anos.Considerando que a idade mínima foi atingida em 30.10.2013, a
autora deveria comprovar o exercício de atividade rural nos 180 (cento e oitenta) meses que antecederam o implemento o requisito etário (1998
a 2013) ou o requerimento administrativo (1999 a 2014), ainda que de forma descontínua, nos termos do art. 25, II c/c o art. 142 da Lei
8.213/1991.A fim de comprovar o exercício de atividade rural no período equivalente à carência, apresentou cópia dos seguintes
documentos:a) CTPS, em que consta um vínculo como empregada doméstica no período 01.06.2003 a 06.04.2005, bem como vínculos
empregatícios rurais nos períodos 02.03.2009 a 06.04.2009, 01.07.2009 a 25.09.2009 e 01.12.2014 a 28.02.2015 (fls. 16/17); b) certidão
de casamento (1976), em que o marido José Benedito Ferreira é qualificado como lavrador (fl. 21);c) certidões de nascimento dos filhos
Marcelo Cassio Ferreira (06.10.1974) e Adriana de Cassia Ferreira (08.03.1980), em que o marido é qualificado como lavrador, bem como
do filho Paulo Henrique de Cassio Ferreira (15.09.1988), em que o marido é qualificado como zelador (fls. 22/24);d) CTPS do marido, em que
constam diversos vínculos empregatícios rurais no período compreendido entre os anos 1979 e 2013, bem como um vínculo empregatício
urbano entre os anos 1988 e 1989 (fls. 29/36).Tais documentos, em que constam que a autora e o marido dela já exerceram atividade rurícola,
podem constituir início de prova material, mas não constituem prova plena da alegada atividade rural.A autora teve oportunidade de produzir
prova adicional (fl. 74), mas deixou de faze-lo, por entender que pela análise das provas anexadas aos autos pode-se concluir, de forma
incontroversa, que a requerente ... tem direito a aposentadoria rural por idade, pois preenche todos os requisitos para tal, ou seja, comprovou o
efetivo exercício da atividade rural, por tempo superior a carência exigida por lei (fl. 87).Entendo, porém, que os elementos constantes dos
autos são insuficientes para o reconhecimento do exercício de atividade rural pelo tempo equivalente à carência, devendo-se rejeitar a pretensão
autoral.3. DISPOSITIVO.Ante o exposto, julgo improcedente o pedido (art. 269, I do Código de Processo Civil).Condeno a parte autora a
pagar honorários advocatícios correspondentes a 10% do valor da causa, sendo que a exigibilidade ficará suspensa, nos termos do art. 12 da
Lei 1.060/1950. Sem custas, pois a parte autora é beneficiária de assistência judiciária gratuita (art. 3º da Lei 1.060/1950).Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.
0001218-68.2015.403.6127 - JOSE CARLOS PINTO(SP300765 - DANIEL DONIZETI RODRIGUES) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL
Vistos, etc.Converto o julgamento em diligência.Esclareça o autor, no prazo de dez dias, a razão de os períodos 01.09.1994 a 22.05.1995 e
06.05.1996 a 02.05.1997, referentes ao contrato de trabalho tido com a empresa Italloy Indústria e Comércio Ltda., constarem do PPP
elaborado pela empresa Elfusa Geral de Eletrofusão Ltda (fl. 100), comprovando-se.Após, tornem os autos conclusos.Intime-se.
0001430-89.2015.403.6127 - JOAO ROSA DE PAULA(SP127645 - MARIO FIGUEIRO JUNIOR) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 8491
PROCEDIMENTO COMUM
0000963-52.2011.403.6127 - SILVIA REGINA PEREZ DIAS(SP291141 - MOACIR FERNANDO THEODORO E SP298453 - SANI
ANDERSON MORTAIS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Trata-se de ação, na fase de execução de sentença, proposta por Silvia Regina Perez Dias em face do Instituto Nacional do Seguro Social, na
qual foi cumprida a condenação imposta no julgado.Relatado, fundamento e decido.Considerando a satisfação da obrigação, julgo extinta a
execução, com fundamento nos artigos 924, II e 925 do Código de Processo Civil.Sem condenações em honorários advocatícios.Custas na
forma da lei.Após o trânsito em julgado arquivem-se os autos.P.R.I.
0001427-42.2012.403.6127 - GUIOMAR TABARIM MORAES(SP099135 - REGINA CELIA DEZENA DA SILVA BUFFO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Aguarde-se, no arquivo sobrestado, decisão a ser proferida pelo Colendo Superior Tribunal de
Justiça. Intimem-se.
0002559-03.2013.403.6127 - MARIA HELENA DA SILVA POLYDORO(SP165156 - ALEXANDRA DELFINO ORTIZ) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Trata-se de ação ordinária proposta por Maria Helena da Silva Polydoro em face do Instituto Nacional do Seguro Social objetivando receber o
benefício de auxílio doença ou a aposentadoria por invalidez.Foi concedida a gratuidade e indeferido o pedido de antecipação dos efeitos da
tutela (fl. 28).O INSS apresentou contestação, pela qual defende que a incapacidade, acaso existente, é anterior ao ingresso da autora ao
RGPS (fls. 35/39).Realizou-se perícia médica (fls. 54/56, 91, 190 e 211), com ciência às partes.Deferido o pedido do réu de requisição de
documentos médicos da autora (fl. 109), o que restou cumprido às fls. 124/125, 127/181, 183/185 e 187/188.Pela decisão de fl. 213, foi
determinada a realização de nova perícia médica, cujo laudo se encontra às fls. 217/227, sobre o qual as partes se manifestaram.Relatado,
fundamento e decido.A Lei n. 8.213/91, em seus artigos 42 a 47 e 60 a 63, exige de quem pretenda receber aposentadoria por invalidez ou
auxílio doença: a qualidade de segurado (vínculo ativo com a Previdência Social), o cumprimento, com ressalva, da carência (12 meses
ininterruptos de filiação) e a incapacidade laborativa.A aposentadoria por invalidez pressupõe a incapa-cidade definitiva, insuceptível de
recuperação, e o auxílio doença a incapacidade temporária para se exercer as atividades profissionais habituais do segurado.Em suma, os dois
benefícios exigem, além da inca-pacidade, a qualidade de segurado e o cumprimento, com ressalva, da carência.Em relação à existência da
doença e da incapacidade, o laudo pericial médico demonstra que a requerente é portadora de comprometimento osteoarticular, caracterizado
por espondiloartrose da coluna lombar, protusão discal difusa e discopatia degenerativa lombar, estando total e permanentemente incapacitada
para o exercício de atividade laborativa.Quanto ao início da incapacidade, consignou o pe-rito judicial que na ausência de elementos clínicos e
documentais mais detalhados e salva-guardando quaisquer imprecisões daí decorrentes, com base nas informações obtidas nos Autos e durante
o Exame Pericial, a data do início da incapacidade pode ser estimável no ano de 2009, segundo informações da pericianda, de modo parcial até
por volta de 2013 e total a partir desde momento, quando relatou piora no quadro, com dificuldade até para as atividades doméstica, tendo
buscado o benefício do Auxílio-Doença junto ao INSS (gn).Entretanto, na data estimada como tendo início a incapacidade, ainda que parcial, a
autora não detinha a qualidade de segurada.Com efeito, verifica-se do CNIS (fl. 251) que a requerente se filiou ao RGPS em 01.07.2009,
quando já se encontrava incapacitada.Ainda que assim não fosse, infere-se que, na data de início da incapacidade (2009), a requerente não
havia cum-prido a carência de doze contribuições, uma vez que a filiação se deu em 01.07.2009. A concessão do auxílio doença ou da
aposentadoria por invalidez, objeto dos autos, reclama um requisito essencial, a qualidade de segurado e o cumprimento da carência no
momento do início da incapacidade, requisito não atendido nos autos.Isso posto, julgo improcedente o pedido, nos ter-mos do artigo 269,
inciso I do Código de Processo Civil.Condeno o autor no pagamento dos honorários advo-catícios que fixo em 10% (dez por cento) do valor
da causa, suspendendo a execução desta verba pelo deferimento da gratuidade.Custas na forma da lei.Após o trânsito em julgado arquivem-se
os autos.P.R.I.
0003283-07.2013.403.6127 - MARCIA DOS SANTOS SIQUEIRA(SP229442 - EVERTON GEREMIAS MANÇANO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Fl. 163: Considerando que o recurso apelação tem por objeto apenas a elevação da verba sucumbencial, homologo o pedido de desistência do
recurso de apelação interposto pelo Advogado da Ré para que se produza seus regulares efeitos jurídicos. No mais, intime-se o INSS acerca
do teor da sentença proferida às fls. 150/151. Intimem-se. Cumpra-se.
Expediente Nº 8492
PROCEDIMENTO COMUM
0001671-05.2011.403.6127 - CRISTALIA PRODUTOS QUIMICOS FARMACEUTICOS LTDA(SP071334 - ERICSON CRIVELLI E
SP108720B - NILO DA CUNHA JAMARDO BEIRO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X CARLOS RENATO
JUGNI DELALANA(SP202142 - LUCAS RAMOS TUBINO)
Fls. 292/293: Dê-se vista a parte autora pelo prazo de 10 (dez) dias. Após, voltem os autos conclusos. Intime-se. Cumpra-se.
0001363-32.2012.403.6127 - OLGA MARREIRO MACENA(SP275691 - ISRAEL RIBEIRO DA COSTA E SP291117 - MARAISA
ALVES DA SILVA COELHO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X BANCO BRADESCO S/A
Expediente Nº 8493
PROCEDIMENTO COMUM
0002224-67.2002.403.6127 (2002.61.27.002224-5) - SAO JOAO ABRASIVOS E MINERIOS LTDA X MARMORARIA SAO JOAO
LTDA(SP052694 - JOSE ROBERTO MARCONDES E SP154367 - RENATA SOUZA ROCHA E SP165017 - LILIAN FERNANDES
COSTA) X UNIAO FEDERAL(Proc. MARCELO DALENCOURT NOGUEIRA)
Ante o silêncio da parte autora, retornem os autos ao Arquivo. Intime-se. Cumpra-se.
0000558-55.2007.403.6127 (2007.61.27.000558-0) - OSMILTON WALDIR LOPES PEREIRA(SP065539 - PEDRO ALVES DOS
SANTOS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Silente a parte autora, tenho por sua anuência quanto ao recebimento do pagamento complementar noticiado à fl. 261. Isto posto, retornem os
autos ao arquivo. Initme-se. Cumpra-se.
0004009-49.2011.403.6127 - JOSE CARLOS BRUZULATO(SP189302 - MARCELO GAINO COSTA E SP191681 - CAIO
GONÇALVES DE SOUZA FILHO) X FAZENDA NACIONAL
Autos recebidos do Arquivo. Requeira a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, o que de direito. No silêncio, retornem ao arquivo. Intime-
se.
0001696-47.2013.403.6127 - MARCO ANTONIO SOARES FERNANDES(SP201027 - HELDERSON RODRIGUES MESSIAS) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 8494
PROCEDIMENTO COMUM
0002309-19.2003.403.6127 (2003.61.27.002309-6) - LAERCIO VITORIO X SEBASTIAO DE OLIVEIRA X SEBASTIANA FARIA
MARTINS X BENEDITO SATTE X BENEDITO CIPOLLINI X DOMINGOS CARIATI NETO X LUIZ DA COSTA VIEIRA X JOSE
MARINI FERREIRA X MARIA THEREZA DE ANDRADE BARBIERI X JOSE CARLOS VILAS BOAS(SP191385A - ERALDO
LACERDA JUNIOR) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Autos recebidos do Arquivo. Tendo em conta a informação enviada pelo E. TRF 3ª Região às fls. 431/435, intime-se o autor Sebastião de
Oliveira, na pessoa de seu patrono, a fim de que, no prazo de 15 (quinze) dias, proceda ao levantamento do valor depositado em seu nome,
devendo comprovar nos autos o sucesso na operação. Cumprida a determinação supra, retornem os autos ao Arquivo. Intime-se.
0002387-42.2005.403.6127 (2005.61.27.002387-1) - MARIA JOSE DE JESUS(SP065539 - PEDRO ALVES DOS SANTOS) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0000156-71.2007.403.6127 (2007.61.27.000156-2) - SERGIO MASO COSTA(SP229461 - GUILHERME DE CARVALHO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0001333-70.2007.403.6127 (2007.61.27.001333-3) - MARIA PALMIRO BRUNO SAURO(SP229442 - EVERTON GEREMIAS
MANÇANO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Trata-se de ação, na fase de execução de sentença, proposta por Maria Palmiro Bruno Sauro em face do Instituto Nacional do Seguro Social,
na qual foi cumprida a condenação imposta no julgado.Relatado, fundamento e decido.Considerando a satisfação da obrigação, julgo extinta a
execução, com fundamento nos artigos 924, II e 925 do Código de Processo Civil.Sem condenações em honorários advocatícios.Custas na
forma da lei.Após o trânsito em julgado arquivem-se os autos.P.R.I.
0002264-39.2008.403.6127 (2008.61.27.002264-8) - VITORIA LINO DE OLIVEIRA X LILIAN VANESSA DE OLIVEIRA X
ADENILTON DE OLIVEIRA FILHO X ADENILTON DE OLIVEIRA(SP099135 - REGINA CELIA DEZENA DA SILVA BUFFO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Presentes os requisitos do art. 1010, do Código de Processo Civil, recebo o presente recurso de apelação. Dê-se vista à parte autora para que,
desejando, apresente suas contrarrazões. Após o decurso do prazo legal, com ou sem a referida apresentação, remetam-se os autos ao E. TRF
3ª Região. Intimem-se. Cumpra-se.
0004167-12.2008.403.6127 (2008.61.27.004167-9) - ALEXANDRE ANTUNES(SP192635 - MIQUELA CRISTINA BALDASSIN
PIZANI E SP206225 - DANIEL FERNANDO PIZANI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO
DE ASSIS GAMA)
Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 621/1134
0001144-87.2010.403.6127 - ZORAIDE LINDOLFO JACINTO(SP190192 - EMERSOM GONÇALVES BUENO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Autos recebidos do Arquivo. Requeira a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, o que de direito. No silêncio, retornem ao Arquivo. Intime-
se.
0003691-03.2010.403.6127 - IVANIR SANTANA(SP267340 - RICARDO WILSON AVELLO CORREIA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0004218-52.2010.403.6127 - WILSON DE LIMA(SP160095 - ELIANE GALATI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Autos recebidos do Arquivo. Fls. 156/157: dê-se ciência à parte autora, para eventual manifestação em 15 (quinze) dias. No silêncio, retornem
ao Arquivo. Intime-se.
0001931-82.2011.403.6127 - JOANA ROSA DE PAULA OLIVEIRA(SP147166 - ANA LUCIA CONCEICAO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Trata-se de ação ordinária proposta por Joana Rosa de Paula Oliveira em face do Instituto Nacional do Seguro Social objetivando a concessão
da aposentadoria por invalidez ou, sucessivamente, do auxílio doença desde 19.05.2003.Foi concedida a gratuidade e determinada a suspensão
do processo para a parte autora formular requerimento administrativo (fl. 112).O processo foi extinto sem julgamento de mérito, ante a ausência
de prévio requerimento administrativo (fl. 120). Interposto recurso de apelação, o E. TRF3 deu-lhe provimento (fl. 130).Devolvidos os autos, o
réu foi citado e apresentou contestação, pela qual defende o não cumprimento da carência e a ausência de incapacidade laborativa (fls.
195/199).Realizou-se perícia médica (fls. 209/211), com ciência às partes.Relatado, fundamento e decido.A Lei n. 8.213/91, em seus artigos
42 a 47 e 60 a 63, exige de quem pretenda receber aposentadoria por invalidez ou auxílio doença: a qualidade de segurado (vínculo ativo com a
Previdência Social), o cumprimento, com ressalva, da carência (12 meses ininterruptos de filiação) e a incapacidade laborativa.A aposentadoria
por invalidez pressupõe a incapacidade definitiva, insuceptível de recuperação, e o auxílio doença a incapacidade temporária para se exercer as
atividades profissionais habituais do segurado.Em suma, os benefícios exigem, além da incapacidade, a qualidade de segurado e o cumprimento,
com ressalva, da carência.Consoante se verifica do CNIS, a autora efetuou recolhimentos da contribuição previdenciária nos períodos de
01.10.2001 a 28.02.2002 e de 01.03.2003 a 31.03.2003. Ou seja, apenas seis contribuições. Nesses termos, manteve a qualidade de
segurada até 15.05.2004. Assim, quando ajuizou a presente ação, em 23.05.2011, não mais ostentava a qualidade de segurada e nem havia
cumprido a carência de 12 contribuições.Como se não bastasse, a perícia médica judicial constatou a ausência de incapacidade laborativa.
Ainda, consignou o médico perito que quanto a ter estado incapacitada em 2003, quando mantinha a qualidade de segurada é impossível opinar
sobre esta condição, posto não haver documentos médicos da época e por apresentar quadro depressivo recorrente, cuja característica é a
presença de episódios de descompensação com períodos de estabilidade.A prova técnica, produzida em juízo sob o crivo do contraditório e
por profissional equidistante das partes, é clara e induvidosa a respeito da capacidade da autora, prevalecendo sobre os atestados de médicos
particulares.Isso posto, julgo improcedente o pedido, nos termos do artigo 487, inciso I do Código de Processo Civil.Condeno a parte autora a
pagar honorários advocatícios correspondentes a 10% do valor da causa, sendo que a exigibilidade ficará suspensa, conforme art. 85, 2º c/c
art. 98, 2º e 3º do Código de Processo Civil.Custas na forma da lei.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.P.R.I.
0004070-07.2011.403.6127 - MARCIA CUSTODIO NUNES(SP229320 - VALTER RAMOS DA CRUZ JUNIOR E SP300765 -
DANIEL DONIZETI RODRIGUES) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0000914-74.2012.403.6127 - NAIR PALHARES PELEGRINO(SP099135 - REGINA CELIA DEZENA DA SILVA BUFFO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0002976-87.2012.403.6127 - JOSE CARLOS GREGORIO(SP190192 - EMERSOM GONÇALVES BUENO E SP093329 - RICARDO
ROCHA MARTINS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Manifeste-se a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a contestação. No mesmo prazo, especifiquem as partes as provas que
pretendem produzir, justificando sua pertinência e eficácia. Após, voltem-me conclusos. Intimem-se.
0003235-82.2012.403.6127 - MARIA ANGELA DA COSTA FRAY(SP212822 - RICARDO ALEXANDRE DA SILVA E SP214319 -
GELSON LUIS GONÇALVES QUIRINO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0000248-39.2013.403.6127 - CARLOS ROBERTO PEREIRA(SP110521 - HUGO ANDRADE COSSI) X INSTITUTO NACIONAL
DO SEGURO SOCIAL
Fls. 127/129: Indefiro o pedido a apresentação de quesitos, os quais foram revestidos na forma de pedidos de esclarecimentos, uma vez que a
parte autora não apresentou seus quesitos em tempo oportuno. Venham os autos conclusos para sentença. Intime0se.
Expediente Nº 8495
CUMPRIMENTO DE SENTENCA
0001730-03.2005.403.6127 (2005.61.27.001730-5) - GLORIA MARTINS GUIMARAES X GLORIA MARTINS
GUIMARAES(SP046122 - NATALINO APOLINARIO E SP164723 - MARCOS VINICIUS QUESSADA APOLINÁRIO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em Inspeção. Após, ante a concordância da parte autora com os cálculos apresentados pelo INSS, e tendo em conta a sistemática
adotada pelo Novo Código de Processo Civil, reconsidero a determinação anteriormente lançada nos presentes autos (no que tange à
necessidade de citação do INSS) e, à luz do artigo 535, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, determino sejam expedidos os ofícios
requisitórios de pagamento, observando-se os cálculos apresentados pela autarquia previdenciária. Intime-se. Cumpra-se.
0018750-96.2007.403.6301 (2007.63.01.018750-9) - PEDRO PAULO DE ARAUJO X PEDRO PAULO DE ARAUJO(SP156245 -
CELINA CLEIDE DE LIMA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL
Vistos em Inspeção. Ante o teor da petição de fl. 680, expeça-se ofício requisitório de pagamento referente à verba sucumbencial. Intime-se.
Cumpra-se.
0000751-36.2008.403.6127 (2008.61.27.000751-9) - VALDEVINO PEIXOTO DE CARVALHO X VALDEVINO PEIXOTO DE
CARVALHO(SP212822 - RICARDO ALEXANDRE DA SILVA E SP214319 - GELSON LUIS GONÇALVES QUIRINO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE
ASSIS GAMA)
Vistos em Inspeção. Após, ante a concordância da parte autora com os cálculos apresentados pelo INSS, e tendo em conta a sistemática
adotada pelo Novo Código de Processo Civil, reconsidero a determinação anteriormente lançada nos presentes autos (no que tange à
necessidade de citação do INSS) e, à luz do artigo 535, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, determino sejam expedidos os ofícios
requisitórios de pagamento, observando-se os cálculos apresentados pela autarquia previdenciária. Intime-se. Cumpra-se.
0002339-78.2008.403.6127 (2008.61.27.002339-2) - APARECIDA RODRIGUES DA SILVA X APARECIDA RODRIGUES DA
SILVA(SP170495 - RENE AMADIO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Vistos em Inspeção. Após, ante a concordância da parte autora com os cálculos apresentados pelo INSS, e tendo em conta a sistemática
adotada pelo Novo Código de Processo Civil, reconsidero a determinação anteriormente lançada nos presentes autos (no que tange à
necessidade de citação do INSS) e, à luz do artigo 535, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, determino sejam expedidos os ofícios
requisitórios de pagamento, observando-se os cálculos apresentados pela autarquia previdenciária. Intime-se. Cumpra-se.
0003994-85.2008.403.6127 (2008.61.27.003994-6) - MARIA HELENA ELIAS RODRIGUES X MARIA HELENA ELIAS
RODRIGUES(SP212822 - RICARDO ALEXANDRE DA SILVA E SP214319 - GELSON LUIS GONÇALVES QUIRINO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 8497
PROCEDIMENTO COMUM
0000873-15.2009.403.6127 (2009.61.27.000873-5) - EWERTON CLAYTO ALBERTO(SP179451 - JOÃO BATISTA SÉRGIO NETO)
X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em Inspeção. Autos recebidos do E. TRF 3ª Região. Ante o teor da manifestação de fl. 159, e a certidão de fl. 162, abra-se vista ao
INSS, para manifestação em 30 (trinta) dias. Intimem-se.
0001317-48.2009.403.6127 (2009.61.27.001317-2) - LUZIA FERREIRA DA SILVA(SP141066 - JOAO BATISTA TESSARINI) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em Inspeção. Inicialmente, tendo em vista a fase em que os presentes autos se encontram, determino a remessa dos mesmos ao SEDI
para que seja alterada a classe processual, devendo neles constar a classe 229 - cumprimento de sentença. Após, manifeste-se a parte autora,
no prazo de 15 (quinze) dias, acerca dos cálculos trazidos pelo INSS para execução do julgado. Caso não haja oposição, expeça-se ofício
requisitório de pagamento, nos termos do artigo 535, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, conforme cálculo de fl. 168 (honorários
sucumbenciais). Cumpra-se. Intimem-se.
0002116-57.2010.403.6127 - CLEUSA DE LOURDES DE SOUZA(SP110521 - HUGO ANDRADE COSSI) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 8499
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 716/1134
PROCEDIMENTO COMUM
0001804-62.2002.403.6127 (2002.61.27.001804-7) - PAULO BORDAO(SP048393 - JOSE ROBERTO DA SILVA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA E SP105791 - NANETE TORQUI)
Vistos em inspeção. Fls. 184/185, 189/190 e 193: Indefiro o pedido formulado pela parte autora, tendo em vista que se encontram nos autos
(fls. 179/182) os elementos necessários para a opção pelo benefício mais vantajoso. Assim, concedo o prazo de 15 (quinze) dias para que o
autor proceda a sua opção de forma escrita e expressa. No silêncio, aguarde-se provocação no arquivo. Intime-se.
0002114-68.2002.403.6127 (2002.61.27.002114-9) - ANGELO MOLINA MASCOLI(SP089258 - EDMILSON DE SOUSA NETO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em Inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Aguarde-se, no arquivo sobrestado, decisão a ser proferida pelo Colendo
Superior Tribunal de Justiça. Intimem-se.
0002039-92.2003.403.6127 (2003.61.27.002039-3) - REINALDO RIBEIRO(SP104848 - SERGIO HENRIQUE SILVA BRAIDO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP147109 - CRIS BIGI ESTEVES)
Vistos em inspeção. Para a realização da perícia técnica na empresa Grupo Bertin, empresa sucessora do Curtume Santa Genoveva, nomeio o
perito judicial o Sr. Marcos Antônio Sukadolnik Filho, CREA 5016700994, Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho. Fixo o prazo
de 10 (dez) dias para as partes apresentarem os seus quesitos. Após, encaminhem-se os autos ao Senhor Perito, a fim de que seja designada
data para a realização dos trabalhos periciais e posterior entrega do laudo pericial, no prazo de 30 (trinta) dias. Intimem-se. Cumpra-se.
0002354-23.2003.403.6127 (2003.61.27.002354-0) - JOSE MARCIO TEIXEIRA MARRICHI X GIOVANILDO INACIO DA SILVA X
EUNICE BARROSO DA SILVA X GERALDO ANTONINHO DE SOUZA X VERA HELENA FERREIRA DA CRUZ SILVA X
DOMINGO VIEIRA X BENEDICTO SALVADOR ZANELLA X DIONIZIO MOLINA GARSON X LEONARDO BORGES NUNES
X SEBASTIAO ALVES DOS SANTOS(SP046122 - NATALINO APOLINARIO E SP164723 - MARCOS VINICIUS QUESSADA
APOLINÁRIO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Vistos em Inspeção. Autos recebidos do Arquivo. Fls. 276/279: manifestem-se as partes, em 15 (quinze) dias. Nada sendo requerido, retornem
os autos ao Arquivo. Intimem-se.
0000113-42.2004.403.6127 (2004.61.27.000113-5) - FELIX ROBERTO PORCEL(SP090916 - HILARIO BOCCHI JUNIOR) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Vistos em inspeção. Recebo a impugnação apresentada pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para discussão. Dê-se vistas ao
exequente, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente sua resposta à impugnação aos cálculos. Após, com ou sem manifestação,
encaminhem os autos à Contadoria Judicial para a elaboração dos cálculos, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos de decisão transitada em
julgado proferida nestes autos. Oportunamente, venham os autos conclusos para decisão. Intimem-se. Cumpra-se.
0000004-91.2005.403.6127 (2005.61.27.000004-4) - ADIR PEREIRA DA SILVA(SP163734 - LEANDRA YUKI KORIM ONODERA)
X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP147109 - CRIS BIGI ESTEVES)
Vistos em Inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Aguarde-se, no arquivo sobrestado, decisão a ser proferida pelo Colendo
Superior Tribunal de Justiça. Intimem-se.
0000861-40.2005.403.6127 (2005.61.27.000861-4) - DIMAS PAVIN ANDRADE(SP153999 - JOSÉ HAMILTON BORGES E
SP229442 - EVERTON GEREMIAS MANÇANO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE
ASSIS GAMA)
Vistos em inspeção. Ciência às partes do trânsito em julgado da ação rescisória n. 0097371-95.2007.403.0000 (fl. 210) para que requeiram o
que for de seu interesse no prazo de 15 (quinze) dias. No silêncio, voltem os autos ao arquivo. Intimem-se. Cumpra-se.
0000253-08.2006.403.6127 (2006.61.27.000253-7) - SEBASTIAO GARCIA BORGES X DIONE MARIA DE CARVALHO BORGES
X SEBASTIAO DE CARVALHO BORGES X IZILDA MARCONDES BORGES DO NASCIMENTO X MARISTELA BORGES DE
ANDRADE LIMA X VIVIANE BORGES DE ANDRADE X ANTONIO ANGELO ZAN X RENATO TONIZZA X FRAHIM
BUSCARIOLI X LYDIA VIEIRA MARCONDES X HELENA MILAN LISE X MARIA DE LOURDES DALCOL X IZOLETE GOMES
X ESMERALDA BERQUO SPINA X FERNANDA BERQUO SPINA X ALVIMAR JOSE FALAVIGNA X SEBASTIANA FERREIRA
MARTIN X ROMILDO MUSSOLIN X JANDIRA DOS SANTOS FERREIRA X MARIA FALCONI RAMOS(SP111922 - ANTONIO
CARLOS BUFFO E SP070150 - ALBERTO JORGE RAMOS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP073759 -
FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Vistos em Inspeção. Fl. 545: defiro o prazo de 30 (trinta) dias solicitado. No silêncio ou nada sendo requerido após este prazo, retornem os
autos ao Arquivo Sobrestado. Intime-se.
0001578-18.2006.403.6127 (2006.61.27.001578-7) - JURACI JOSE DO PRADO(SP157121 - CELSO AUGUSTO MAGALHÃES DE
A. LARANJEIRAS E SP208640 - Fabricio Palermo Léo E SP159259 - JÚLIO VICENTE DE VASCONCELLOS CARVALHO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Expediente Nº 8504
PROCEDIMENTO COMUM
0001565-48.2008.403.6127 (2008.61.27.001565-6) - JOSE ANTONIO BORGES(SP189302 - MARCELO GAINO COSTA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Vistos em inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de
direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0002010-66.2008.403.6127 (2008.61.27.002010-0) - GERSON FIRMINO DOS REIS(SP189302 - MARCELO GAINO COSTA) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Vistos em inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de
direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0003152-08.2008.403.6127 (2008.61.27.003152-2) - MARIA FRANCISCA DA SILVEIRA(SP230087 - JOSE EDNALDO DE
ARAUJO E SP229322 - VANESSA CRISTINA PAZINI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de
direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0000332-79.2009.403.6127 (2009.61.27.000332-4) - ANTONIO DE VILAS BOAS(SP223297 - BENEDITO DO AMARAL BORGES
E SP274519 - ADENILZA DE OLIVEIRA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de
direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
Expediente Nº 8509
PROCEDIMENTO COMUM
0002345-56.2006.403.6127 (2006.61.27.002345-0) - PAULO JOSE DE LIMA(SP229461 - GUILHERME DE CARVALHO) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1392 - RAFAEL DE SOUZA CAGNANI)
Vistos em Inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de
direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0000201-41.2008.403.6127 (2008.61.27.000201-7) - JOSE DOS SANTOS(SP206225 - DANIEL FERNANDO PIZANI E SP192635 -
MIQUELA CRISTINA BALDASSIN PIZANI) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE
ASSIS GAMA)
Vistos em Inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de
direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0001996-82.2008.403.6127 (2008.61.27.001996-0) - MARIA APARECIDA LEMES DOS SANTOS(SP212822 - RICARDO
ALEXANDRE DA SILVA E SP214319 - GELSON LUIS GONÇALVES QUIRINO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(Proc. 526 - FRANCISCO DE ASSIS GAMA)
Vistos em inspeção. Autos recebidos do arquivo.Requeira a parte autora, em 10 (dez) dias, o que de direito.No silêncio, retornem ao
arquivo.Intime-se.
0003117-77.2010.403.6127 - SALVADOR MELCHIORI(SP286167 - HELDER ANDRADE COSSI) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Vistos em Inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Aguarde-se, no arquivo sobrestado, decisão a ser proferida pelo Colendo
Superior Tribunal de Justiça. Intimem-se.
0001701-40.2011.403.6127 - TEREZINHA DE AMORIM PEREIRA(SP046122 - NATALINO APOLINARIO E SP175995B -
ALESSANDRO HENRIQUE QUESSADA APOLINÁRIO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos em Inspeção. Autos recebidos do E. TRF da 3ª Região. Manifestem-se as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, requerendo o que de
direito. No silêncio, arquivem-se os autos. Intimem-se.
0001989-85.2011.403.6127 - LINDOMAR OZORIO CORREA(SP190192 - EMERSOM GONÇALVES BUENO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 1990
BUSCA E APREENSAO EM ALIENACAO FIDUCIARIA
0000882-88.2016.403.6140 - SEGREDO DE JUSTICA(SP234570 - RODRIGO MOTTA SARAIVA) X SEGREDO DE JUSTICA
Cuida-se de ação em que a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL requer, em caráter liminar, a busca e apreensão de bem objeto de contrato de
alienação fiduciária celebrado com DIEGO SOUSA DOS SANTOS.É A SÍNTESE DO NECESSÁRIO. DECIDO.Ao menos em sede de
cognição sumária, entendo presentes os pressupostos necessários à concessão de medida liminar.Vê-se dos autos que a CEF recebeu, como
garantia, decorrente de contrato de financiamento nº 21.4047.149.0000101-91 (fls. 09/15), no valor de R$35.000,00 (trinta e cinco mil reais),
o veículo da marca IVECO, modelo DAILY, cor branca, ano de fabricação 2010, modelo 2010, placa EQW 2286 (fls. 18), chassi
93ZC35A01A8418851.Caracterizada a mora pelo não pagamento das prestações vencidas, devidamente comprovada pela notificação
extrajudicial (fls. 23/24), legítima a busca e apreensão do veículo, em consonância com o artigo 3º do Decreto-Lei n. 911/69. Neste
sentido:PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. LIMINAR POSTERGADA PARA
APÓS A CONTESTAÇÃO. INOBSERVÂNCIA DE RITO. DECRETO-LEI N. 911/69. AUSÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA
EXCEPCIONAL. DEFERIMENTO. I. Inexistindo qualquer circunstância excepcional indicada pelo juízo, bastante à concessão da liminar
para a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente a comprovação dos requisitos previstos no art. 3o do Decreto-lei n. 911/69, cuja
constitucionalidade já foi reconhecida pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal. II. Recurso especial conhecido e provido. (STJ- RESP
200400886207 (RESP - RECURSO ESPECIAL - 678039 - Relator ALDIR PASSARINHO JUNIOR).Por conseguinte, com fulcro no
artigo 3º, do Decreto 911/69, CONCEDO A MEDIDA LIMINAR para determinar o bloqueio via RENAJUD e a busca e apreensão do
veículo descrito a fls. 02-vº da petição inicial, depositando-o em nome de ORGANIZAÇÃO HL LTDA., representada por Heliana Maria
Oliveira Melo Ferreira conforme requerido no item a do pedido (fls. 03-vº), cabendo à autora providenciar os recursos necessários para o
transporte do veículo até o local onde permanecerá após o cumprimento desta decisão. A parte ré fica ciente que em 5 (cinco) dias após
executada a liminar, poderá pagar a integralidade da dívida pendente, hipótese em que o bem lhe será restituído.Diante da manifestação da parte
autora, com base no art. 334 do CPC/2015, designo audiência de conciliação para o dia 12/07/2016, às 13h40min, a ser realizada na sede
deste Juízo, situada na Avenida Capitão João, n. 2301, Bairro Matriz, Mauá/SP. Intime-se a parte ré para comparecimento, sob pena de
aplicação de multa.Cite-se. Oficie-se. Expeça-se mandado de busca e apreensão.A fim de assegurar a efetividade da diligência ora
determinada, observando os parâmetros fixados na Resolução nº 507/2006-CJF, decreto o sigilo do feito, que deverá tramitar em segredo de
justiça na forma do art. 189 do CPC/2015, até que cumprida, com sucesso, a busca e apreensão ora determinada. Anote-se.Em cumprimento
ao Comunicado COGE nº 66/2007, determino a classificação do presente feito na rotina MV-SJ, no nível de sigilo pertinente (sigilo de partes).
Expeça-se o necessário. Cumpra-se.Após, publique-se.
MONITORIA
0010248-30.2011.403.6140 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP129673 - HEROI JOAO PAULO VICENTE) X OSMAR
FELICIANO
VISTOS.1 - Diante da manifestação da Caixa Econômica Federal e não cumprido voluntariamente o mandado e não oferecidos embargos,
constituiu-se, ex vis legis, o título executivo judicial; 2 - Intime-se a parte autora a requerer o que de direito, no prazo de 15 (quinze) dias, nos
termos dos artigos 523 e 524 e parágrafos, do Código de Processo Civil.3 - Int. e requeira o autor a execução, na forma adequada.
0011085-85.2011.403.6140 - CAIXA ECONOMICA FEDERAL(SP166349 - GIZA HELENA COELHO) X MARCIA PEREIRA DA
COSTA
Expediente Nº 2004
ACAO PENAL - PROCEDIMENTO ORDINARIO
0002782-14.2013.403.6140 - JUSTICA PUBLICA X ELIANE ASSIS DE LIMA(SP162953 - SILVIO GOES CARLOS)
Expediente Nº 2006
PROCEDIMENTO COMUM
0000134-90.2015.403.6140 - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL X SONIA MARIA BRIZANTE(SP308369 - ALINE
SANTOS GAMA)
Vistos.Diante da necessidade de readequação da pauta, redesigno a audiência de instrução para o dia 21/09/2016, às 14h00.Nos termos do
disposto no art. 455 do CPC/2015, compete à advogada da ré comunicar às testemunhas sobre a nova data agendada.Comunique-se à
autarquia.Int.
DR EDEVALDO DE MEDEIROS
JUIZ FEDERAL TITULAR
BEL RODRIGO DAVID NASCIMENTO
DIRETOR DE SECRETARIA
Expediente Nº 2105
EXECUCAO CONTRA A FAZENDA PUBLICA
0000097-42.2010.403.6139 - ANTONIO FORTUNATO DE ALMEIDA(SP199532B - DANIELE PIMENTEL DE OLIVEIRA
BRAATZ) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2672 - DANIEL DE FREITAS TRIDAPALLI) X ANTONIO
FORTUNATO DE ALMEIDA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se o cálculo de
fls. 93/95.Sem prejuízo, promova a Secretaria a alteração da classe processual, devendo constar Execução contra a Fazenda Pública (código
206).Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento, intimem-se as partes e, nada sendo
requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Int.
0000466-36.2010.403.6139 - JOAO MACHADO(SP080649 - ELZA NUNES MACHADO GALVAO E SP293048 - FABRICIO
MARCEL NUNES GALVÃO E SP214706 - BENEDITO JOEL SANTOS GALVÃO) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(Proc. 3039 - RUBENS JOSE KIRK DE SANCTIS JUNIOR) X JOAO MACHADO X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se os cálculos
de fls. 116/117.Sem prejuízo, promova a Secretaria a alteração da classe processual, devendo constar Execução contra a Fazenda Pública
(código 206).Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento, intimem-se as partes e,
nada sendo requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Int.
0000195-90.2011.403.6139 - IZAQUIEL GOMES(SP288424 - SALETE ANTUNES MÁS BUTZER) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL(Proc. 2563 - CAIO BATISTA MUZEL GOMES) X IZAQUIEL GOMES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 794/1134
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se os cálculos
de fls. 116/117.Sem prejuízo, promova a Secretaria a alteração da classe processual, devendo constar Execução contra a Fazenda Pública
(código 206).Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento, intimem-se as partes e,
nada sendo requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Int.
0001449-98.2011.403.6139 - ELZA GARCIA DE OLIVEIRA(SP101679 - WANDERLEY VERNECK ROMANOFF E SP100449 -
ANTONIO CARLOS GONCALVES DE LIMA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1013 - SOLANGE
GOMES ROSA) X ELZA GARCIA DE OLIVEIRA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se o cálculo de
fls. 68/69.Sem prejuízo, promova a Secretaria a alteração da classe processual, devendo constar Execução contra a Fazenda Pública (código
206).Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento, intimem-se as partes e, nada sendo
requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Int.
0004377-22.2011.403.6139 - HORACIO ALMEIDA BARROS NETO(SP201086 - MURILO CAFUNDÓ FONSECA) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2671 - LIGIA CHAVES MENDES) X HORACIO ALMEIDA BARROS NETO X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se o cálculo de
fls. 101/104.Sem prejuízo, promova a Secretaria a alteração da classe processual, devendo constar Execução contra a Fazenda Pública (código
206).Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento, intimem-se as partes e, nada sendo
requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Int.
0006817-88.2011.403.6139 - JORGE RICARDO RODRIGUES(SP129409 - ADRIANA MARIA FABRI SANDOVAL E SP159622 -
ELIANA CRISTINA FABRI SANDOVAL E SP081339 - JOAO COUTO CORREA E SP071389 - JOSE CARLOS MACHADO
SILVA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 2796 - ANDRESSA GURGEL DE OLIVEIRA GONZALEZ) X
JORGE RICARDO RODRIGUES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(SP071389 - JOSE CARLOS MACHADO
SILVA)
Certidão retro: cumpra-se o despacho de fl. 140, retificando-se o requisitório referente ao valor principal, constando no campo próprio que não
se trata de renúncia, não obstante esta tenha sido apresentada à fl. 146, para cujo fim a procuração de fl. 07 outorga poderes específicos.Defiro
o pedido de destaque nos termos requeridos: 30% (trinta por cento) sobre o valor principal, conforme estipulado no contrato particular
apresentado às fls. 147/149, nos termos do art. 22 da Resolução 168/2011 do Conselho da Justiça Federal, em nome da Dra. Adriana Maria
Fabri Sandoval.Intime-se.
0010905-72.2011.403.6139 - JACIRA RODRIGUES DE MORAIS(SP093904 - DIRCEU CELESTINO DOS SANTOS JUNIOR) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 660 - WAGNER ALEXANDRE CORREA) X JACIRA RODRIGUES DE
MORAIS X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se os cálculos
de fls. 131/132.Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento, intimem-se as partes e,
nada sendo requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Int.
0012467-19.2011.403.6139 - RUBENS DIAS DE PONTES(SP093904 - DIRCEU CELESTINO DOS SANTOS JUNIOR) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 3039 - RUBENS JOSE KIRK DE SANCTIS JUNIOR) X RUBENS DIAS DE
PONTES X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Considerando a concordância das partes com relação aos valores a serem pagos, expeçam-se ofícios requisitórios, observando-se o cálculo de
fls. 100/101.Sem prejuízo, promova a Secretaria a alteração da classe processual, devendo constar Execução contra a Fazenda Pública (código
206).Permaneçam os autos em Secretaria até o advento do pagamento.Uma vez efetuado o adimplemento, intimem-se as partes e, nada sendo
requerido, tornem os autos conclusos para extinção da execução.Int.
0001972-42.2013.403.6139 - JULIO FERREIRA BARBOSA X VAGNER FERREIRA BARBOSA X RODRIGO FERREIRA
BARBOSA X VANESSA FERREIRA BARBOSA X JAMIR DE ASSIS BARBOSA X JAMIR DE ASSIS BARBOSA(SP197054 -
DHAIANNY CAÑEDO BARROS) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 975 - ALYSSON IDE RIBEIRO DA
SILVA E Proc. 1370 - HERMES ARRAIS ALENCAR) X JULIO FERREIRA BARBOSA X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL(SP214706 - BENEDITO JOEL SANTOS GALVÃO)
Informação retro: Vistas ao INSS para que individualize as verbas do cálculo de fl. 113, nos termos da legislação vigente.Após, cumpra-se o
despacho de fl. 176 no que tange à expedição de requisitórios e determinações seguintes.Intime-se.
0001982-86.2013.403.6139 - JOAO AMARO LOBO(SP214706 - BENEDITO JOEL SANTOS GALVÃO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL(Proc. 1671 - GLAUCIA GUEVARA MATIELLI RODRIGUES) X JOAO AMARO LOBO X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Expediente Nº 1039
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 3ª REGIÃO Data de Divulgação: 20/05/2016 796/1134
LIBERDADE PROVISORIA COM OU SEM FIANCA
0000749-76.2016.403.6130 - (DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO 0008041-49.2015.403.6130) IURI
VANITELLI(SP093335 - ARMANDO TADEU VENTOLA) X JUSTICA PUBLICA
A defesa de IURI reitera pedido de revogação da prisão preventiva, ao argumento de que a instrução processual já foi encerrada, a
possibilidade de que o réu seja condenado a regime prisional mais brando que o fechado e o decurso de seis meses de prisão processual.
Indefiro o pedido da defesa, nos exatos termos da decisão de fls. 56/57, uma vez que não houve qualquer alteração fática hábil a alterar o
quadro exposto na referida decisão.Publique-se, com urgência.Ciência ao MPF. Retornem os autos ao arquivo.
2ª VARA DE OSASCO
Expediente Nº 1856
PROCEDIMENTO COMUM
0008346-73.2012.403.6183 - LUIZ GERMANO DA SILVA(SP257000 - LEONARDO ZUCOLOTTO GALDIOLI) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Vistos.O INSS opôs Embargos de Declaração às fls. 426/430 contra a sentença proferida às fls. 414/424 sustentando, em síntese, a existência
de contradição na decisão, pois ela teria reconhecido tempo de atividade especial por enquadramento após 28/04/1995.Assim, almeja a
modificação da decisão.É o relatório. Fundamento e decido.Conheço dos Embargos porque tempestivos.Cabem Embargos de Declaração
contra qualquer decisão judicial, no intuito de esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual
devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; bem como a fim de corrigir erro material (artigo 1.022, CPC/2015).Na ausência de
qualquer das hipóteses legais de cabimento desse recurso, impossível seu acolhimento. Assim, evidentemente, não se pode admitir uma nova
discussão do tema já decidido.A contradição suscetível de impugnação mediante embargos declaratórios é a que torna a decisão embargada
nula (contradição entre a fundamentação e dispositivo) ou inexequível (contradição entre dois comandos do dispositivo).Diante desse quadro,
não é possível observar a contradição apontada, pois a sentença proferida foi devidamente fundamentada e o dispositivo foi bastante claro
quanto ao reconhecimento do direito da parte autora. Ao proferir a sentença o magistrado entendeu que, a despeito do entendimento firmado
pela Embargante em sua contestação, é possível o enquadramento da atividade especial mesmo após abril de 1995.Logo, a contradição
apontada inexiste no caso concreto, pois a aludida incoerência do decisum tem por fundamento a contrariedade entre o decidido e a posição
firmada pela Autarquia Ré quanto a esse ponto em específico. Assim, percebe-se que não pela existência de contradição foram manejados os
embargos, mas sim pela intenção de nova decisão, mais favorável, sobre os pontos já considerados, ou seja, intenta-se o efeito infringente, o
que não se pode admitir.Na verdade, a Embargante se insurge contra o mérito da própria decisão, objetivando modificá-la por meio de
instrumento inadequado à finalidade proposta.Destarte, é o caso de não acolhimento dos embargos de declaração opostos nesse ponto, razão
pela qual a Embargante deverá manifestar seu eventual inconformismo por meio da adequada via recursal.Ante o exposto, REJEITO os
embargos declaratórios opostos.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
0003390-96.2013.403.6306 - HILDENE DIAS DA COSTA(SP217583 - BRENO MIRANDA ATHAYDE) X FUNDACAO
NACIONAL DE SAUDE - FUNASA
Trata-se de ação ordinária ajuizada por Hildene Dias da Costa contra a Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, em que objetiva a
concessão do benefício previdenciário de pensão por morte.A ação foi inicialmente proposta no Juizado Especial Federal de Osasco/SP. O
juízo de origem, contudo, declarou-se absolutamente incompetente e remeteu o feito para uma das Varas Federais da Subseção Judiciária de
Osasco (fl. 34), sendo os autos redistribuídos para esta 2ª Vara (fl. 37).Com o devido respeito, este juízo não comunga do entendimento
firmado pelo r. juízo de origem. Em que pesem os argumentos declinados na decisão de fl. 34, parece-me que o presente feito, sob pena de
nulidade absoluta, deve ser julgado pelo Juizado Especial Federal.A Lei n. 10.259/2001, que dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal, determina no artigo 3º:Art. 3º. Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar
e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar suas sentenças. 1o Não se
incluem na competência do juizado especial Cível as causas:I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de
mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as
demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações
públicas federais;III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento
fiscal;IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares
aplicadas a militares. 2o Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do juizado especial , a soma de doze
parcelas não poderá exceder o valor referido no art. 3o, caput. 3o No foro onde estiver instalada Vara do juizado especial , a sua competência
é absoluta.No caso em tela, foi proposta ação ordinária com vistas à concessão do benefício de pensão por morte. O valor atribuído à causa foi
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de R$ 10.000,00 (dez mil reais), renunciado a parte autora aos valores excedentes ao limite da competência do Juizado Especial Federal (fls.
42/43).A renúncia ao excedente a sessenta salários mínimos é admitida in casu, na medida em que se trata de direitos patrimoniais disponíveis,
fixando-se assim o valor da causa e a competência dos Juizados Especiais Federais.Ademais, à parte autora incumbe fixar o valor da causa na
petição inicial, compatível com o conteúdo econômico que deseja obter, bem como que lhe é facultado renunciar à parcela do crédito se este,
eventualmente, exceder ao limite previsto na referida Lei, a fim de demandar no Juizado Especial Federal, em prol da celeridade
processual.Exegese diversa da exposta vulneraria o princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional, bem como o acesso efetivo a esta.Nesse
sentido, destaco a jurisprudência do Egrégio Superior Tribunal de Justiça:PROCESSO CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA. JUÍZO FEDERAL COMUM E JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. PREVIDENCIÁRIO. AVERBAÇÃO DE TEMPO
DE SERVIÇO ESPECIAL CUMULADA COM REVISÃO DA RENDA MENSAL INICIAL. CONSIDERAÇÃO DO VALOR DA
CAUSA PARA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA. RENÚNCIA EXPLÍCITA AO VALOR QUE EXCEDER SESSENTA SALÁRIOS-
MÍNIMOS. PRECEDENTES. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. 1. O art. 3º, caput, da Lei nº 10.259/2001 é
explícito ao definir a competência dos juizados especiais federais para toda demanda cujo valor da ação não ultrapasse 60 (sessenta) salários-
mínimos. 2. De acordo com 2º do dispositivo mencionado, quando a demanda tratar de prestações vincendas, o valor de doze prestações não
poderá ser superior ao limite fixado no caput. 3. Por sua vez, o 3º do mesmo artigo determina que a competência dos juizados especiais
federais é absoluta onde estiver instalado. 4. Se o autor da ação renunciou expressamente o que excede a sessenta salários, competente o
Juizado Especial Federal para o feito. 5. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo Federal da 7ª Vara do Juizado Especial Federal
do Rio de Janeiro, ora suscitante, para julgar a ação. (g.n) (CC 200701302325, MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, STJ - TERCEIRA
SEÇÃO, DJ DATA:22/02/2008 PG:00161 ..DTPB:.)Na mesma esteira, já decidiu o Egrégio Tribunal Regional Federal da 03ª
Região:PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS DA JUSTIÇA FEDERAL. CAUSAS ATÉ O VALOR
DE 60 (SESSENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS. VARA FEDERAL SEDIADA NO MESMO FORO. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. LEI
N. 10.259/01, ART. 3º, 3º. CONSTITUCIONALIDADE. VALOR DA CAUSA. DEMANDA RELATIVA A VENCIMENTOS DE
SERVIDOR PÚBLICO. CAUSA SUPERIOR A 60 (SESSENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS. RENÚNCIA EXPRESSA DO EXCEDENTE.
ADMISSIBILIDADE. 1. Nos termos da Lei 10.259/01 e da Resolução n. 228/04 do Conselho da Justiça Federal da 3ª Região, as causas,
cujos valores não ultrapassem 60 (sessenta) salários mínimos, observadas as exceções previstas no 1º do art. 3º, devem ser processadas e
julgadas pelos Juizados Especiais Federais Cíveis. 2. A competência do Juizado Especial Federal para causas de até 60 (sessenta) salários
mínimos em relação à Vara Federal sediada no mesmo foro é absoluta, nos termos do 3º do art. 3º da Lei n. 10.259/01. Nesse sentido,
estando o valor da causa dentro do limite legal e havendo Vara do Juizado Especial no local de ajuizamento da demanda, configura-se a
competência absoluta do Juizado Especial Federal. Tal determinação não contraria o princípio do devido processo legal e do contraditório e
ampla defesa (CR, art. 5º, LIV e LV), na medida em que são assegurados o acesso ao Judiciário e mecanismos que permitam o regular
exercício de defesa, previstos na própria Lei n. 10.259/01 e, supletivamente, na Lei n. 9.099/95 (Lei n. 10.259/01, art. 1º). 3. Nas ações
concernentes a vencimentos de servidor público, o valor da causa deve ser fixado segundo os critérios estabelecidos pelo art. 260 do Código
de Processo Civil, compreendendo as prestações vencidas e uma prestação anual das vincendas, na medida em que estas são por tempo
indeterminado. 4. Entende-se que o Juizado Especial Federal é competente para o julgamento das causas em que o autor renuncia
expressamente ao que excede a sessenta salários mínimos (STJ, CC n. 86.398, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, j. 13.02.08). 5.
Conflito de competência procedente. (CC 00234526820104030000, JUÍZA CONVOCADA LOUISE FILGUEIRAS, TRF3 - PRIMEIRA
SEÇÃO, e-DJF3 Judicial 1 DATA:11/02/2011 PÁGINA: 4 ..FONTE_REPUBLICACAO:.)No mesmo sentido, decisão da Terceira Seção
do Egrégio Tribunal Regional Federal da 03ª Região, disponibilizada em 07/08/2014, exarada no bojo do Conflito de Competência 0017849-
72.2014.4.03.0000 (g.n):Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Juízo Federal da 1ª Vara de Osasco/SP em face do
Juizado Especial Federal Cível de Osasco/SP, visando à definição do juízo competente para o julgamento de ação visando à concessão do
benefício de pensão por morte. Ajuizada a ação perante o Juizado Especial Federal Cível de Osasco/SP, em razão da conta da contadoria
judicial demonstrar que a causa ultrapassa o limite teto de sessenta salários mínimos, previsto no art. 3º, da Lei 10.259/01, referido juízo
declarou-se absolutamente incompetente para o processo e julgamento do feito, para uma das Varas da Subseção Judiciária de Osasco/SP.
Redistribuída a demanda, a 1ª Vara Federal Osasco, sob o fundamento de que a parte autora renunciou expressamente ao limite da
competência do JEF, suscitou o presente conflito. É o relatório. Decido. De início, compete a esta Corte julgar o Conflito de Competência, a
teor do que foi decidido no Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal, no RE nº 590.409/RJ, de relatoria do Ministro Ricardo
Lewandowski. A questão comporta julgamento monocrático, com fundamento no artigo 120, parágrafo único, do Código de Processo Civil,
considerando a existência de jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça. O presente conflito merece ser acolhido. Nos termos do
caput do artigo 3º da Lei nº 10.259/01, compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da
Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças. O valor da causa representa o efetivo proveito
econômico da ação de origem, o qual deve corresponder se o pedido do autor abranger o recebimento de prestações vencidas e vincendas ao
valor das prestações vencidas somado ao de 12 (doze) prestações vincendas, nos termos do art. 260, do CPC. Contudo, tratando-se de
direitos patrimoniais disponíveis, faculta-se a parte autora Federal a renuncia expressa do valor que exceder a competência do Juizado Especial
Federal, com o fim de viabilizar tramitação do feito por rito mais célere, o que ocorreu na hipótese em tela, na qual a parte autora, na inicial,
expressamente, requer a renuncia aos valores excedentes a 60 (sessenta) salários mínimos, conforme artigo 3º da Lei 10.259/2001. Nesse
sentido, confira-se o seguinte precedente do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSO CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA. JUÍZO FEDERAL COMUM E JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. PREVIDENCIÁRIO. AVERBAÇÃO DE TEMPO
DE SERVIÇO ESPECIAL CUMULADA COM REVISÃO DA RENDA MENSAL INICIAL. CONSIDERAÇÃO DO VALOR DA
CAUSA PARA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA. RENÚNCIA EXPLÍCITA AO VALOR QUE EXCEDER SESSENTA SALÁRIOS-
MÍNIMOS. PRECEDENTES. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL. 1. O art. 3º, caput, da Lei nº 10.259/2001 é
explícito ao definir a competência dos juizados especiais federais para toda demanda cujo valor da ação não ultrapasse 60 (sessenta) salários-
mínimos. 2. De acordo com 2º do dispositivo mencionado, quando a demanda tratar de prestações vincendas, o valor de doze prestações não
poderá ser superior ao limite fixado no caput. 3. Por sua vez, o 3º do mesmo artigo determina que a competência dos juizados especiais
federais é absoluta onde estiver instalado. 4. Se o autor da ação renunciou expressamente o que excede a sessenta salários, competente o
Juizado Especial Federal para o feito. 5. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo Federal da 7ª Vara do Juizado Especial Federal
do Rio de Janeiro, ora suscitante, para julgar a ação.(STJ, CC 86398 / RJ, Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, TERCEIRA
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SEÇÃO, DJ 22/02/2008 p. 161) Posto isso, com fundamento no artigo 120, parágrafo único, do Código de Processo Civil, JULGO
PROCEDENTE ESTE CONFLITO, para declarar a competência do Juizado Especial Federal Cível de Osasco/SP, o suscitado. Publique-se.
Intimem-se. Dê-se ciência ao Ministério Público Federal. Comuniquem-se os juízos suscitante e suscitado. Decorridos os prazos para eventuais
recursos e ultimadas as providências necessárias, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais. (CONFLITO DE
COMPETÊNCIA Nº 0017849-72.2014.4.03.0000/SP, Relator Des. Fed. Souza Ribeiro, DOE 07/08/2014)Assim, diante da renúncia
expressa da parte autora aos valores excedentes à competência do Juizado Especial Federal, e não se enquadrando a matéria em debate em
quaisquer das hipóteses de exclusão legalmente previstas, não há que se falar em incompetência do Juizado Especial Federal de Osasco/SP
para processar e julgar o presente feito.Diante do exposto, suscito o presente conflito negativo de competência, a ser dirimido pelo Egrégio
Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Expeça-se ofício, instruído com a cópia da inicial, da petição de fls. 42/43, desta decisão e daquela
proferida pelo juízo de origem (fl. 34).Intime-se e oficie-se.Após, aguarde-se decisão acerca do conflito de competência suscitado.
0000481-90.2014.403.6130 - MOACIR ANTONIO DE OLIVEIRA(SP229461 - GUILHERME DE CARVALHO) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Ciência as partes do retorno destes autos do Egrégio Supremo Tribunal Federal.Diante da r. decisão de fls. 179/181, transitado em julgado à fl.
183, remetam-se os autos ao arquivo findo.Intimem-se as partes e cumpra-se.
0002246-96.2014.403.6130 - DIVA RISSI TONI(SP160585 - ADRIANA PEREIRA E SILVA) X INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL X IRANI APARECIDA OLIVEIRA MARTINS(SP263851 - EDGAR NAGY)
Fl. 622, ciência às partes, acerca da audiência designada para o dia 07/06/2016 às 15h30, na 6ª Vara Federal Previdenciária de São
Paulo.Intimem-se.
0003382-31.2014.403.6130 - GENIVALDO APARECIDO DE MOURA(SP221900 - ADAUTO ANTONIO DOS ANJOS) X
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Ciência às partes do retorno dos autos do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região.Tratando-se de ação ordinária de cunho previdenciário,
definitivamente julgada, a iniciar o processo de execução, faz mister os esclarecimentos seguintes.Como é cediço, a vida forense demonstra que
a parte autora, ora exequente, salvo raras exceções, não tem como proceder aos cálculos de seu crédito ante à dificuldade de levantar com
rigor matemático todos os elementos necessários, aplicando-se os índices normativamente fixados, período a período. E, constantemente, oferta
um cálculo divergente daquele que o INSS rapidamente consegue apresentar, tendo em vista o fácil acesso aos bancos de dados, programas e
agentes. Com isso, para impugnação da conta apresentada, os embargos tornaram-se uma fase comum da execução, fugindo de seu caráter
excepcional, o que importa em excessiva morosidade, além da não rara interposição de apelações da sentença de embargos eis que, o
exequente muitas vezes não se conforma em ver o acolhimento da conta do INSS em detrimento da sua, buscando o apelo da Corte com um
recurso que causa grande demora na satisfação do crédito.Diante disso, os Tribunais passaram a adotar a execução invertida nas ações
previdenciárias, em homenagem ao princípio da celeridade processual, instando o INSS, tão logo se tenha o trânsito em julgado da decisão de
mérito, a apresentar a conta de liquidação.Destarte, em razão das peculiaridades dessa ação, notadamente a hipossuficiência do segurado e a
essência alimentar da renda previdenciária e, em prestígio à solução supra narrada, promova-se vista dos autos à Autarquia-Ré, ora executada,
para, em execução invertida e no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar cálculo de liquidação dos valores atrasados, que entende devidos.Antes,
porém, providencie a Serventia a alteração da classe processual através de rotina própria no sistema informatizado (MV-XS - Execução contra
Fazenda Pública), procedendo-se as anotações devidas.Intime-se e cumpra-se.
0004431-10.2014.403.6130 - RONALDO DA LUZ SILVA(SP266136 - GISELE MARIA DA SILVA E SP264626 - SHIRLEI ZUCATO
SANTOS SILVA E SP338533 - ANDERSON IGNACIO DE SOUZA) X INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Petição de fls.429/458, por não tratar-se de prazo peremptório, torno sem efeito à certidão de fl.428 verso.Abra-se vista pessoal ao INSS
para ciência e manifestação. Após, venham-me os autos conclusos para sentença.Intimem-se as partes e cumpra-se.
0006740-58.2014.403.6306 - SEBASTIAO MANOEL DA SILVA(SP284549A - ANDERSON MACOHIN) X INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Sebastião Manoel da Silva propôs ação pelo rito ordinário contra o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, objetivando provimento
jurisdicional que condene o Réu a conceder aposentadoria por tempo de contribuição, com o reconhecimento das atividades especiais
desempenhadas nas empresas Enterpa Engenharia Ltda., de 12/05/1989 a 27/12/1989, Seg. de Estabelecimento de Crédito Protec-Bank
Ltda., de 24/01/1990 a 26/08/1991, Protege - Proteção e Transporte de Valores Ltda., de 27/10/1994 a 02/02/1995 e Votorantim Cimentos
S/A, de 16/10/1996 a 02/09/2008.Narra, em síntese, ter requerido administrativamente, em 11/10/2012, a concessão de aposentadoria por
tempo de contribuição (NB 160.276.365-5), indeferido pela Autarquia Previdenciária. Assevera, contudo, que a Autarquia Ré não teria
reconhecido o exercício de atividade em condições especiais, razão pela qual o pedido de aposentadoria por tempo de contribuição teria sido
indeferido.Sustenta, entretanto, ter preenchido todos os requisitos para fazer jus à aposentadoria vindicada, motivo que teria ensejado o
ajuizamento desta ação.Juntou documentos (fls. 15/106).A ação foi inicialmente ajuizada no âmbito do Juizado Especial Federal em Osasco.O
INSS ofertou contestação às fls. 26/50. Preliminarmente, pugnou pela incompetência do Juízo em razão do valor da causa. No mérito, aduziu
que a parte autora não teria comprovado as condições especiais de trabalho.O Juízo de origem declinou da competência em razão do valor da
causa (fls. 51).Os documentos e atos processuais praticados estão digitalizados na mídia de fl. 52.Redistribuídos os autos para esta 2ª Vara
Federal (fl. 53), abriu-se prazo para apresentação de réplica e indicação das provas a serem produzidas (fl. 55), oportunidade em que foi
deferida a assistência judiciária gratuita.Réplica às fls. 57/73. Requereu a produção de prova testemunhal.O INSS ratificou suas peças
processuais nos autos e informou não ter novas provas a produzir (fl. 74).O pedido de prova foi indeferido (fl. 75).A parte autora ratificou as
peças processuais juntadas aos autos (fl. 78).É o relatório. Decido.Busca o Autor o reconhecimento das atividades especiais desempenhadas
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nas empresas Enterpa Engenharia Ltda., de 12/05/1989 a 27/12/1989, Seg. de Estabelecimento de Crédito Protec-Bank Ltda., de 24/01/1990
a 26/08/1991, Protege - Proteção e Transporte de Valores Ltda., de 27/10/1994 a 02/02/1995 e Votorantim Cimentos S/A, de 16/10/1996 a
02/09/2008.Antes de adentrar ao mérito, contudo, entendo cabível esclarecer alguns pontos acerca da atividade especial. Até a edição das Leis
n. 9.032, de 29 de abril de 1995, e 9.528, de 10 de dezembro de 1997, as atividades relacionadas nos Anexos dos Regulamentos de
Benefícios da Previdência Social, expedidos pelo Poder Executivo, eram suficientes à comprovação da exposição dos trabalhadores aos
agentes nocivos à saúde. Por presunção legal, o enquadramento nas atividades gerava o direito à aposentadoria especial ou à contagem especial
para efeito de concessão do benefício previdenciário.Entretanto, as citadas leis alteraram a redação primitiva da Lei n. 8.213/91, para excluir a
expressão conforme atividade profissional, constante do artigo 57, caput. Para efeito de aposentadoria, a contagem especial de tempo de
serviço laborado em atividades consideradas nocivas à saúde e à integridade física dos trabalhadores é disciplinada pela lei vigente à época em
que a atividade foi exercida.Assim, até a edição da Lei n. 9.032/95, a demonstração da efetiva exposição do segurado aos agentes reputados
nocivos era dispensada, bastando que a atividade desenvolvida pelo segurado estivesse relacionada nos Decretos n. 53.831/64 e
83.080/79.Posteriormente à edição da Lei n. 9.032/95, que alterou a Lei n. 8.213/91, para a comprovação da exposição aos agentes
agressivos à saúde, passou a ser exigida a apresentação dos formulários SB-40 e DSS-8030, devidamente preenchidos, abolindo-se, portanto,
o enquadramento por categoria profissional, devendo haver, a partir de então, a necessidade de comprovar exposição permanente durante a
jornada de trabalho, não ocasional nem intermitente, a agentes prejudiciais a saúde ou a integridade física, sejam eles químicos, físicos ou
biológicos.No entanto, a elaboração da relação dos agentes nocivos para a nova sistemática somente foi autorizada pela MP 1.523/96,
convertida na Lei n. 9.528/97, de 10 de dezembro de 1997, cuja incumbência foi atribuída ao Poder Executivo, oportunidade em que ficaram
estabelecidas as formas de comprovação da especialidade da atividade, a saber: PPP ou formulário emitido pela empresa com base em laudo
técnico das condições ambientais. O Poder Executivo regulamentou a matéria por meio do Decreto n. 2.172/97, de 05/03/1997, e estabeleceu
a obrigatoriedade de apresentação do laudo pericial, além do formulário respectivo, para a prova do exercício da atividade especial.Por fim, a
partir de 01/01/2004, todos os formulários existentes foram substituídos pelo Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), instituído pelo art. 58,
4º, da Lei n. 9.528/97, documento que reúne informações relativas ao trabalhador, aos registros ambientais e resultados de monitoração
biológica durante o período laborado na empresa.Nesse plano, temos o seguinte quadro:a) até 28.05.1995, o reconhecimento da atividade
especial se dava pelo mero enquadramento da atividade desempenhada nos róis dos regulamentos vigentes, quais sejam, Decretos ns.
53.831/64 e 83.080/79, sendo dispensada a apresentação de laudos ou formulários, exceto para a comprovação do agente ruído ou no caso
de equiparação de atividade não descrita nos Decretos;b) de 29.05.1995 a 05.03.1997, é necessária a efetiva comprovação da exposição por
meio dos formulários específicos com vistas a demonstrar o alegado;c) de 06.03.1997 a 31.12.2003, além dos formulários previstos no
ordenamento jurídico, é necessária a apresentação de laudo técnico ambiental;d) a partir de 01/01/2004, é necessária a apresentação de
PPP.Em relação à aplicação dos Decretos ns. 53.831/64 e 83.080/79, a jurisprudência se firmou no sentido de que eles vigeram de forma
simultânea até 05/03/1997, pois embora a Lei n. 9.032/95 tenha pretendido eliminar a possibilidade de enquadramento da atividade ou função,
o regulamento que possibilitou a aplicação da lei somente foi editado em 06/03/1997. No entanto, ao contrário do que ocorria no período
anterior, o segurado deverá apresentar formulário específico com vistas a demonstrar a exposição que permita o enquadramento, pois a mera
menção ao cargo desempenhado passou a ser insuficiente para comprovar a especialidade. A esse respeito, confira-se o seguinte precedente
(g.n.):PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADE EXERCIDA EM CONDIÇÕES
ESPECIAIS. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. VIGÊNCIA CONCOMITANTE DOS DECRETOS N. 53.831/64 E 83.080/79.
COMPROVAÇÃO. UTILIZAÇÃO DE EPI. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS EXIGIDOS PARA A CONCESSÃO DO
BENEFÍCIO. AVERBAÇÃO DO PERÍODO ESPECIAL. MOTORISTA. CÓDIGO 2.4.2 DO ANEXO DO DECRETO Nº 53.831/64.
COMPROVAÇÃO. I - A jurisprudência firmou-se no sentido de que a legislação aplicável para a caracterização do denominado serviço
especial é a vigente no período em que a atividade a ser avaliada foi efetivamente exercida, devendo, assim, no caso em tela, ser levado em
consideração o critério estabelecido pelos Decretos nº 53.831/64 e 83.080/79. II - Os Decretos 53.831/64 e 83.080/79 vigeram de forma
simultânea até 05.03.1997, de modo que havendo divergência entre disposições das duas normas, deverá prevalecer aquela mais favorável ao
segurado. III - O uso de equipamento de proteção individual não descaracteriza a natureza especial da atividade a ser considerada, uma vez
que tal tipo de equipamento não elimina os agentes nocivos à saúde que atingem o segurado em seu ambiente de trabalho, mas somente reduz
seus efeitos. IV - Embora não preenchidos os requisitos exigidos para a concessão do benefício, impõe-se o reconhecimento e a conseqüente
averbação do tempo de serviço especial laborado pela parte autora, no período de 16/05/1985 a 20/04/1988. V- Apelação do réu
parcialmente provida.(TRF3; Judiciário em Dia - Turma F; Rel. Juíza Convocada Giselle França; e-DJF3 Judicial 2 de 24/11/2010, pág.
361).Sob esse aspecto, importante salientar que para o agente físico ruído, em qualquer hipótese, sempre foi exigido o laudo técnico específico.
No entanto, o PPP, além de substituir os formulários até então vigentes, também serve para substituir o laudo técnico ambiental, pois a
presunção é de que sua emissão teve por base o referido laudo. A esse respeito, colaciono os seguintes precedentes jurisprudenciais
(g.n.):PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL. APOSENTADORIA ESPECIAL. PPP - AUSÊNCIA DE CARIMBO. POSSIBILIDADE.
AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. - Corrigida omissão em parágrafo descritivo das atividades especiais reconhecidas. - O Perfil
Profissiográfico Previdenciário - PPP, foi criado com a finalidade de concentrar todos os dados do trabalhador e substitui os formulário padrão
e o laudo pericial, devendo preencher os seguintes requisitos: a) indicar o profissional técnico habilitado para atestar as condições de trabalho e
b) assinado pelo representando legal da empresa, o que se verifica no caso em tese, encontrando-se o mesmo apto a comprovar a insalubridade
invocada. - Os argumentos trazidos pelo Agravante não são capazes de desconstituir a Decisão agravada. - Agravo desprovido.(TRF3; 7ª
Turma; AC 1842680/SP; Rel. Des. Fed. Fausto de Sanctis; e-DJF3 Judicial 1 de 06/05/2015).PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL.
AGRAVO PREVISTO NO 1º DO ART.557 DO CPC. ATIVIDADE ESPECIAL. NÃO COMPROVAÇÃO DE EXPOSIÇÃO A
AGENTES NOCIVOS À SAÚDE OU INTEGRIDADE FÍSICA. PPP. LAUDOS TÉCNICOS. I - Não restou efetivamente comprovada a
exposição a agentes nocivos nos cargos de serviços gerais/balanceiro e enc.balança, inclusive com relação à atividade de pintura mencionada,
tendo em vista que não comprovada a exposição habitual e permanente direta a agentes agressivos. II - Não comprovada a exposição a
agentes nocivos ou prejudiciais à saúde de forma habitual e permanente nos cargos de almoxarife e analista de laboratório, respectivamente, nas
empresas em que o autor laborou. III - A própria legislação previdenciária passou a exigir o Perfil Profissiográfico Profissional - PPP (artigo 58,
4º, da Lei 8213/91), em substituição ao laudo técnico, para que a empresa apresentasse informações individualizadas das atividades e agentes
agressivos a que o trabalhador estivesse exposto. IV - Não se vislumbra a necessidade de prova pericial para apuração das condições de
trabalho, porquanto é de se considerar válida a conclusão dos profissionais indicados no PPP e laudos técnicos, responsáveis pelos registros
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ambientais e pela monitoração biológica, haja vista que legalmente habilitados pelos respectivos conselhos de classe, nos termos da legislação
vigente. V - Preliminar rejeitada. Agravo interposto pela parte autora na forma do artigo 557, 1º, do Código de Processo Civil, improvido.
(TRF3; 10ª Turma; AC 2027066/SP; Rel. Des. Fed. Sérgio Nascimento; e-DJF3 Judicial 1 de 20/05/2015).Quanto à extemporaneidade do
laudo ou do PPP, a legislação vigente não faz exigências a esse respeito, isto é, não há norma que obrigue a apresentação de laudo
contemporâneo à prestação dos serviços. Ademais, se o estudo realizado em momento posterior à prestação dos serviços aponta a existência
de ambiente nocivo à saúde do trabalhador, presume-se que no passado as condições, na pior das hipóteses, eram as mesmas, levando-se em
conta a evolução das medidas de proteção e salubridade no ambiente de trabalho, desde que as condições tenham permanecido às
mesmas.Nesse sentir, não concordando com a declaração prestada pela empresa, com base em laudo elaborado por profissional habilitado e
sob as penas da lei, caberá ao INSS o ônus de comprovar a inverdade da afirmação. Sobre o tema, colaciono os seguintes precedentes
jurisprudenciais (g.n.):A PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - AUSENTES AS HIPÓTESES DE CABIMENTO -
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. Ausentes quaisquer das hipóteses do art. 535 do CPC a autorizar o provimento dos
embargos. O laudo extemporâneo não invalida as informações nele contidas, vez que não afasta a validade de suas conclusões. Ademais, tal
requisito não está previsto em Lei, desse modo seu valor probatório remanesce intacto, haja vista que a Lei não impõe seja ele contemporâneo
ao exercício das atividades. A matéria objeto dos presentes embargos de declaração traz questão que foi apreciada de forma clara com o
mérito da causa, não apresentando o acórdão embargado, obscuridade, contradição ou omissão. Embargos de declaração rejeitados.(TRF3; 7ª
Turma; AC 1119973/SP; Rel. Des. Fed. Toru Yamamoto; e-DJF3 Judicial 1 de 30/05/2014).CONSTITUCIONAL. PROCESSO CIVIL.
AGRAVO LEGAL. ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS. COMPROVAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS.
DESNECESSIDADE DE LAUDO CONTEMPORÂNEO. AGRAVO DESPROVIDO. 1. Correção, de ofício, de erros materiais. 2. A parte
autora comprovou que exerceu atividade especial nos períodos laborados nas funções de auxiliar de enfermagem, no setor de pronto
atendimento, conforme PPP, exposta a agentes biológicos, tais como fluídos orgânicos, dejetos e materiais biológicos, contaminados, agentes
nocivos previstos no item 3.0.1 do Decreto 3.048/99. 3. O formulário extemporâneo não invalida as informações nele contidas. Seu valor
probatório remanesce intacto, haja vista que a lei não impõe seja ele contemporâneo ao exercício das atividades. A empresa detém o
conhecimento das condições insalubres a que estão sujeitos seus funcionários e por isso deve emitir os formulários ainda que a qualquer tempo,
cabendo ao INSS o ônus probatório de invalidar seus dados. 4. Não é necessário que o laudo pericial seja contemporâneo ao período em que
exercia a atividade insalubre, ante a inexistência de previsão legal. Precedente desta Corte. 5. Agravo desprovido.(TRF3; 10ª Turma;
APELREEX 1722145/SP; Rel. Des. Fed. Baptista Pereira; e-DJF3 Judicial 1 de 19/03/2014).Assevero, ainda, ser perfeitamente cabível a
conversão do tempo especial para comum, após 28/05/1998, conforme previsão do art. 57, 5º da Lei n. 8.213/91 (g.n.):Art. 57. A
aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.[...]
5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física
será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério
da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício.Confira-se, a esse respeito, o seguinte precedente
jurisprudencial (g.n.):AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. APOSENTADORIA. TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL.
CONVERSÃO EM COMUM. AUSÊNCIA DE LIMITAÇÃO.1. A eg. Terceira Seção desta Corte Superior de Justiça fixou a compreensão
no sentido de que permanece a possibilidade de conversão do tempo de serviço exercido em atividades especiais para comum após 1998, pois,
a partir da última reedição da MP n.º 1.663, parcialmente convertida na Lei 9.711/1998, a norma tornou-se definitiva sem a parte do texto que
revogava o referido 5º do art. 57 da Lei n.º 8.213/1991. (REsp 1.151.363/MG, Rel. Min. JORGEMUSSI, TERCEIRA SEÇÃO, DJe de
5/4/2011).2. Agravo regimental a que se nega provimento.(STJ; 6ª Turma; AgRg no REsp 1139103/PR; Rel. Min. OG Fernandes; DJe
02/04/2012).Cabível, também, o reconhecimento da atividade especial antes de 01/01/1981, conforme entendimento sumulado pela Turma
Nacional de Uniformização Jurisprudencial (TNU), de 15/03/2012, formalizada nos seguintes termos:Súmula n. 50 É possível a conversão do
tempo de serviço especial em comum do trabalho prestado em qualquer período.No que se refere à fonte de custeio relativo ao reconhecimento
da atividade especial, não vislumbro ofensa ao disposto no art. 195, 5º e 201, ambos da CF/88, que assim prescrevem:Art. 195. A seguridade
social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:[...] 5º - Nenhum benefício ou serviço da
seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.Art. 201. A previdência social será
organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:No entanto, eventual ausência de recolhimento da contribuição adicional para custear os
gastos com as atividades especiais não pode ser atribuída ao segurado, que não tem nenhuma relação jurídica com a previdência social quanto a
esse aspecto, pois cabe ao empregador realizar os pagamentos devidos, nos termos do art. 30, inciso I, da Lei n. 8.212/91. A esse respeito,
confira-se o seguinte julgado (g.n.):PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL. RUÍDO. EPI EFICAZ NÃO AFASTA RECONHECIMENTO
DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. PRECEDENTES DO E. STF. AGRAVO LEGAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. - Restou
comprovada a atividade especial exercida pelo autor no período de 03.12.1998 a 17.11.2003, vez que o PPP apresentado explicita exposição
ao agente agressivo ruído no patamar de 91 dB, superior ao determinado pelo Decreto nº 2.172/1997 vigente à época. Assim, a decisão ora
agravada respeitou, inclusive, o princípio tempus regis actum, consoante entendimento consagrado no Recurso Especial Repetitivo nº
1.398.260/PR, que entende como insalubre a exposição a ruídos superiores a 90 dB para o período. - No julgamento do Agravo em RE nº
664.335/RS, em 04.12.2014, em sede de repercussão geral, o Supremo Tribunal Federal pacificou que a prova de eficácia do EPI afasta a
especialidade do labor. Contudo, estabeleceu que não se pode garantir a eficácia real na eliminação dos efeitos do agente nocivo ruído com a
simples utilização de EPI, destacando que são inúmeros os fatores que influenciam na sua efetividade, não abrangendo apenas perdas auditivas,
pelo que é impossível de controle, seja pelas empresas ou pelos trabalhadores. - Sobre a alegada necessidade de prévia fonte de custeio, em se
tratando de empregado, sua filiação ao Sistema Previdenciário é obrigatória, bem como o recolhimento das contribuições respectivas, cabendo
ao empregador a obrigação dos recolhimentos, nos termos do artigo 30, I, da Lei 8.212/91. O trabalhador não pode ser penalizado se tais
recolhimentos não forem efetuados corretamente, porquanto a autarquia previdenciária possui meios próprios para receber seus créditos. - Os
argumentos trazidos pelo Agravante não são capazes de desconstituir a Decisão agravada. - Agravo Legal a que se nega provimento.(TRF3; 7ª
Turma; AMS 350695/SP; Rel. Des. Fed. Fausto de Sanctis; e-DJF3 Judicial 1 de 03/12/2015).No regime do Decreto 53.831/64, a exposição
a ruído acima de 80 dB enseja a classificação do tempo de serviço como especial, nos termos do item 1.1.6 de seu anexo (item inserido dentro
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do código 1.0.0). A partir de 1997, com o advento do Decreto 2.172, de 05.03.97, a caracterização da atividade especial passou a ser
prevista para ruídos superiores a 90 dB, de acordo com o item 2.0.1 de seu anexo IV, situação que perdurou com o advento do Anexo IV, do
Decreto n. 3.048/99, em sua redação original, até 18/11/2003. A partir de 19/11/2003, segundo o Anexo IV, código 2.0.1, do Decreto n.
3.048/99, com a redação dada pelo Decreto n. 4.882/2003, a exposição a ruído acima de 85 dB enseja a classificação do tempo de serviço
como especial.A respeito dos limites máximos de ruído toleráveis, este juízo havia manifestado posicionamento, em decisões anteriores, de que
o limite de 85dB previsto na nova redação do Decreto n. 3.048/99, introduzida pelo Decreto n. 4.882/2003, deveria ter aplicação retroativa,
isto é, o limite nele previsto deveria prevalecer mesmo na vigência do Decreto n. 2.172/97, cujo limite era de 90 dB, pois se o limite tolerável de
exposição com a evolução do tempo diminuiu, o critério anteriormente utilizado se mostrava inadequado, pois não observava a finalidade das
normas previdenciárias e de saúde do trabalhador.No entanto, no julgamento do REsp n. 1.398.260/PR, submetido ao regime do art. 543-C,
do CPC/1973, o STJ pacificou o entendimento de que é impossível a retroação da norma, devendo ser aplicada ao caso as regras vigentes à
época da prestação dos serviços. Confira-se o teor do acórdão (g.n.):ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA
REPETITIVA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ 8/2008. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA.
PREVIDENCIÁRIO. REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. TEMPO ESPECIAL. RUÍDO. LIMITE DE 90DB NO PERÍODO
DE 6.3.1997 A 18.11.2003. DECRETO 4.882/2003. LIMITE DE 85 DB. RETROAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DA LEI
VIGENTE À ÉPOCA DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.Controvérsia submetida ao rito do art. 543-C do CPC 1. Está pacificado no STJ o
entendimento de que a lei que rege o tempo de serviço é aquela vigente no momento da prestação do labor. Nessa mesma linha: REsp
1.151.363/MG, Rel. Ministro Jorge Mussi, Terceira Seção, DJe 5.4.2011; REsp 1.310.034/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin, Primeira
Seção, DJe 19.12.2012, ambos julgados sob o regime do art. 543-C do CPC. 2. O limite de tolerância para configuração da especialidade do
tempo de serviço para o agente ruído deve ser de 90 dB no período de 6.3.1997 a 18.11.2003, conforme Anexo IV do Decreto 2.172/1997 e
Anexo IV do Decreto 3.048/1999, sendo impossível aplicação retroativa do Decreto 4.882/2003, que reduziu o patamar para 85 dB, sob pena
de ofensa ao art. 6º da LINDB (ex-LICC). Precedentes do STJ.Caso concreto 3. Na hipótese dos autos, a redução do tempo de serviço
decorrente da supressão do acréscimo da especialidade do período controvertido não prejudica a concessão da aposentadoria integral. 4.
Recurso Especial parcialmente provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 8/2008.(STJ; S1 - 1ª
Seção; REsp 1398260/PR; Rel. Min. Herman Benjamin; DJe de 05/12/2014).Portanto, revendo posicionamento por mim adotado em outras
oportunidades quanto ao agente ruído, acolho o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, sendo cabível o reconhecimento da
atividade especial quando comprovado o desempenho de atividades com exposição permanente a ruídos nas seguintes intensidades:a) até
05.03.1997 - acima de 80dB;b) de 06.03.1997 a 18.11.2003 - acima de 90dB;c) a partir de 19.11.2003 - acima de 85dB.No que tange à
utilização de EPI, o STF julgou o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) n. 664.335, com repercussão geral reconhecida, no qual fixou as
seguintes teses: a) se o EPI utilizado for eficaz e capaz de neutralizar a nocividade do agente agressor, está afastada a possibilidade de
especialidade da atividade para fins previdenciários; b) quanto ao agente ruído, contudo, ainda que o EPI seja declarado como eficaz pelo laudo
ou PPP, não afasta a especialidade da atividade, isto é, o período em que o trabalhador esteve exposto ao agente ruído acima dos limites legais
deve ser considerado para fins de aposentadoria especial ou para sua conversão para tempo comum, independentemente do uso do EPI.No
caso dos autos, o Autor pretende ver reconhecido como especiais períodos laborados como vigilante. Até 29/04/1995, na vigência dos
Decretos ns. 53.831/64 e 83.080/79, somente bastava o mero enquadramento da atividade para considerá-la como especial. Muito embora a
atividade de vigilante não estivesse expressamente mencionada nas normas referidas, a jurisprudência é pacífica quanto à possibilidade de
equiparação entre a atividade de vigilante e a de guarda, prevista no item 2.5.7 do Decreto n. 53.831/64. A esse respeito, colaciono o seguinte
precedente jurisprudencial (g.n.):DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO LEGAL. APOSENTADORIA POR
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE ESPECIAL EXERCIDA POR VIGILANTE. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O serviço de
vigilante é de ser reconhecido como atividade especial, mesmo quando o trabalhador não portar arma de fogo durante a jornada laboral,
devendo o respectivo tempo de atividade ser convertido em tempo comum. Precedente desta Corte. 2. Havendo enquadramento no Decreto
53.831/64 (item 2.5.7, vigilante com uso de arma de fogo - equiparado a guarda), devem ser reconhecidos os períodos acima como tempo de
serviço especial, com possibilidade de conversão para tempo comum (Art. 70, 2º, Decreto 3.048/99, com redação do Decreto 4.827/03). 3.
Agravo desprovido. (TRF3; 10ª Turma; APELREEX 1523966/SP; Rel. Des. Fed. Baptista Pereira; e-DJF3 Judicial 1 de 24.07.2013).A partir
da vigência da Lei n. 9.032, de 28.04.95, passou a ser necessária a demonstração da efetiva exposição ao agente agressor, isto é, no caso em
tela, a especialidade da atividade de vigilante se caracteriza com a comprovação de que o trabalhador, durante a jornada de trabalho, portava
arma de fogo. A esse respeito, colaciono os seguintes precedentes jurisprudenciais:PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. AGRAVO
PREVISTO NO 1º ART.557 DO C.P.C. ENQUADRAMENTO. ATIVIDADE PRESTADA POSTERIORMENTE A 1995.
POSSIBILIDADE. VIGILANTE. ARMA DE FOGO. ATIVIDADE ESPECIAL. I - No que tange à atividade especial, a jurisprudência
pacificou-se no sentido de que a legislação aplicável para sua caracterização é a vigente no período em que a atividade a ser avaliada foi
efetivamente exercida, devendo, portanto, no caso em tela, ser levada em consideração a disciplina estabelecida pelos Decretos n. 53.831/64 e
83.080/79, até 05.03.1997 e, após, pelo Decreto n. 2.172/97, sendo irrelevante que o segurado não tenha completado o tempo mínimo de
serviço para se aposentar à época em que foi editada a Lei nº 9.032/95. II - A atividade de vigilante é considerada especial, vez que se
encontra prevista no Código 2.5.7 do Decreto 53.831/64, do qual se extrai que o legislador a presumiu perigosa, não havendo exigência legal
de utilização de arma de fogo durante a jornada de trabalho. III - Todavia, após 10.12.1997, advento da Lei nº 9.528/97, em que o legislador
passou a exigir a efetiva comprovação da exposição à agentes nocivos, ganha significativa importância, na avaliação do grau de risco da
atividade desempenhada (integridade física), em se tratando da função de vigilante, a necessidade de arma de fogo para o desempenho das
atividades profissionais, situação comprovada no caso dos autos, inclusive, tendo o autor autorização específica da Polícia Federal para o
desempenho da função (fl. 195), acrescido de certificado de formação e de reciclagens (1996/2004, fls. 196/200). IV - Mantidos os termos da
decisão agravada que reconheceu como atividade especial o período de 01.07.1996 a 30.11.2005 (PPP, fl.90/96), na função de vigilante, com
uso de arma de fogo calibre 38, na Caterpillar Brasil Ltda. V - Agravo interposto pelo INSS (1º do art.557 do C.P.C.), improvido. (grifo
nosso). (TRF3; 10ª Turma; AC 1820290/SP; Rel. Des. Fed. Sérgio Nascimento; e-DJF3 Judicial 1 de 15.05.2013).PREVIDENCIÁRIO.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE RURAL. INÍCIO
DE PROVA MATERIAL NÃO CORROBORADO POR PROVA TESTEMUNHAL. ATIVIDAD