Exercicios Resolvidos Da Disciplina Est PDF
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Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
2,70
0,70
2,40 0,40
Dados:
Resolução
3500
σ solo = = 540 kPa = 0,54 MPa = 0,054 kN/cm 2
2,40.2,70
0,20 m
h o ≥ h 0,70
3 = 3 = 0,25 m
d1a = h − c - φ/2 = 0,70 − 0,05 - 0,016/2 = 0,65 m < 1,5.c a = 1,5.1,00 = 1,50 m
d 1b = h − c - φ - φ/2 = 0,70 − 0,05 - 0,016 - 0,016/2 = 0,63 m < 1,5.c b = 1,5.1,00 = 1,50 m
d 1a 0,65
c 2a = c a − = 1,00 - = 0,675 m
2 2
c 0,675
h 2a = h o + (h − h o ). 2a = 0,25 + (0,70 − 0,25). = 0,55 m
ca 1,00
d 2a = h 2a − c = 0,55 − 0,05 = 0,50 m < 1,5.c 2a = 1,5.0,675 = 1,01 m
b 2a = b p + d 1b = 0,40 + 0,63 = 1,05 m
b 2a + b 1,05 + 2,40
A 2a = .c 2a = .0,675 = 1,16 m 2 = 11600 cm 2
2 2
* Observar que a verificação à força cortante foi apenas feita na seção mais crítica. A outra
seção é menos crítica porque b2b é maior do que b2a, o que levaria a uma tensão mais reduzida.
(c a + 0,15.a p ) 2 1,105 2
M 1a = b.σ solo . = 2,40.540. = 791,2 kN.m
2 2
γ f .γ n .M d,1a 1,1.1,4.791,2.
A sa = = = 58,68 cm 2
0,8.d 1 .f yd 0,8.0,65.43,48
A sa 58,68
a sa = = = 22,45 cm 2 /m → φ16 mm c/8 cm
b 2,40
(c b + 0,15.b) 2 1,06 2
M 1b = a.σ solo . = 2,70.540. = 819 kN.m
2 2
A s,min = 0,001.b1 .h 1 = 0,001.100.70 = 7,0 cm 2 /m
γ f .γ n .M d,1b 1,4.1,1.819
A sb = = = 57,56cm 2
0,8.d 1 .f yd 0,8.0,63.43,48
A sb 57,56
a sb = = = 21,32 cm 2 /m → φ16 mm c/9 cm
a 2,70
Resolução
• Dimensionamento da Base
De acordo com a NBR6118, item 24.6.2, a área da base de blocos de fundação deve ser
determinada a partir da tensão admissível do solo para cargas não majoradas e a espessura
média do bloco não deve ser menor do que 20 cm. Conforme o item 6.4.1 da NBR6122, a
base do bloco não deve ter dimensão em planta inferior a 60 cm. Adicionalmente, o item
6.3.1.1 da NBR6122 recomenda que a área de fundação solicitada por cargas centradas deve
ser tal que que a pressão distribuída ao terreno, admitida uniformemente distribuída, seja
menor ou igual a pressão admissível. Dessa maneira, tem-se que:
Pk 1700
A= = = 4,25 m 2 → 2,10 x 2,10 m
σs 400
• Dimensionamento do Bloco
Logo o bloco deverá apresentar dimensões em planta de 2,10 x 2,10 m e altura de 1,35 m.
Além disso, o bloco poderá ser escalonado, de maneira a economizar concreto, conforme
ilustra a figura a seguir:
Pk = 60 kN
φestaca = 25 cm
Concreto C20
Aço CA50
Embutimento = 5,0 cm
Pilar de 15 x 25
Arranque do pilar com φ = 10 mm
Cobrimento = 3,0 cm
Resolução
1,2.φestaca = 1,2.25 = 30 cm
H≥ 30 cm → H = 55 cm
0,6.l ≈ 0,6.43φ ≈ 26 cm
b
φestaca
u≥ + 15 = 27,5 cm
2
a − ao 1
γ n .γ f. Pk
A sa =
3,3 a f yd
1,2.1,4.60 55 − 25 1
A sa = = 0,38 cm 2 (Armadura total na direção paralela à direção a)
3,3 55 43,48
γ n .γ f. Pk b − b o 1
A sb =
3,3 b f yd
1,2.1,4.60 55 − 15 1
A sa = = 0,51 cm 2 (Armadura total na direção paralela à direção b)
3,3 55 43,48
Adotando-se Asa = Asb = 0,51 cm2 como sendo a armadura total nas duas direções pode-se
otimizar a armação do bloco. Distribuindo-se a armadura por face que é igual a 0,51/2 = 0,25
cm2 ao longo da altura do bloco, tem-se:
Dessa maneira, o bloco será armado com armadura mínima de 1,5 cm2/m, tanto na direção
horizontal quanto na direção vertical, o que leva à seguinte armação:
Pk = 400 kN
φestaca = 25 cm
Concreto C20
Aço CA50
Embutimento = 5,0 cm
Pilar de 20 x 40
Arranque do pilar com φ = 10 mm
Cobrimento = 3,5 cm
e = 3,0.φestaca
Resolução
1,2.φestaca = 1,2.25 = 30 cm
H≥ 30 cm
0,6.l ≈ 0,6.43φ ≈ 26 cm
b
a a
0,5. e − ≤ d ≤ 0,71. e −
2 2
40 40
0,5. 75 − ≤ d ≤ 0,71. 75 −
2 2
27,5 cm ≤ d ≤ 39 cm
φestaca
u≥ + 15 = 27,5 cm
2
d 30
tgθ = = = 1,09 → θ = 47,48 o
e a 75 40
− −
2 4 2 4
γ n .γ f .Pk
σ cd,pilar = ≤ σ cd,max = 1,0.f ck
A pilar .sen 2 θ
1,2.1,4.400
σ cd,pilar = = 1,53 kN/cm 2 ≤ σ cd,max = 1,0.2,0 = 2,0 kN/cm 2 → ok!
20.40.sen 2 47,48
γ n .γ f .Pk
σ cd,estaca = ≤ σ cd,max = 1,0.f ck
2.A estaca .sen 2 θ
1,2.1,4.400
σ cd,estaca = = 1,26 kN/cm 2 ≤ σ cd,max = 1,0.2,0 = 2,0 kN/cm 2 → ok!
2.3,14.12,5 2.sen 2 47,48
1,5 cm 2 /m
A s, topo ≥
(0,10.A s )/B = 0,10.7,08/0,55 = 1,27 cm /m
2
1,5 cm 2 /m
A s,lateral (face) ≥
(0,125.A s )/H = 0,125.7,08/0,35 = 2,52 cm /m
2
Pk = 900 kN
φestaca = 32 cm
Concreto C20
Aço CA50
Embutimento = 5,0 cm
Pilar de 20 x 60
Arranque do pilar com φ = 10 mm
Cobrimento = 3,5 cm
e = 3,0.φestaca = 100 cm
Resolução
a 2 + a 2 = 20 2 + 60 2 = 63,24 cm
x y
a a
0,58. e − ≤ d ≤ 0,825. e −
2 2
30 30
0,58.100 − ≤ d ≤ 0,825.100 −
2 2
49,30 cm ≤ d ≤ 70,12 cm
φestaca
u≥ + 15 = 31 cm
2
d 65
tgθ = = = 1,33 → θ = 53,13 o
e 3 100. 3
− 0,3a − 0,3.30
3 3
γ n .γ f .Pk
σ cd,pilar = ≤ σ cd,max = 1,25.f ck
A pilar .sen 2 θ
1,2.1,4.900
σ cd,pilar = 2
= 1,96 kN/cm 2 ≤ σ cd,max = 1,25.2,0 = 2,5 kN/cm 2 → ok!
20.40.sen 53,13
γ n .γ f .Pk
σ cd,estaca = ≤ σ cd,max = 1,25.f ck
2.A estaca .sen 2 θ
1,2.1,4.900
σ cd,estaca = 2 2
= 0,97 kN/cm 2 ≤ σ cd,max = 1,0.2,0 = 2,0 kN/cm 2 → ok!
2.3,14.16 .sen 53,13
Pk a 900 30
Zk = e − = 100 − = 130,76 kN
9d 2 9.65 2
γ .γ .Z 1,2.1,4.130,76
As = n f k = = 5,05 cm 2 (3φ16mm)
f yd 43,48
1,5 cm 2 /m
A s,base ≥ 0,20.γ n .γ f . 2.Z k 0,20.1,2.1,4.2.130,76
= = 2,02 cm 2
f yd 43,48
A s,base = 1,5 cm 2 /m.1,62 m = 2,43 cm 2 = φ 6,3 mm c/20 cm
Observação: Para controlar a fissuração, deve ser prevista armadura positiva adicional,
independente da armadura principal de flexão, em malha uniformemente distribuída em
duas direções para 20% dos esforços totais.
1,5 cm 2 /m
A s, topo ≥
(0,10.A s )/B = 0,10.5,05/1,62 = 0,31cm /m
2
1,5 cm 2 /m
A s,lateral (face) ≥
(0,125.A s )/H = 0,125.5,05/0,70 = 0,44 cm /m
2
Pk = 1480 kN
φestaca = 38 cm
Concreto C20
Aço CA50
Embutimento = 5,0 cm
Pilar de 20 x 80
Arranque do pilar com φ = 10 mm
Cobrimento = 3,5 cm
e = 120 cm
Resolução
a 2 + a 2 = 20 2 + 80 2 = 82,46 cm
x y
a a
0,71. e − ≤ d ≤ e −
2 2
30 30
0,71.120 − ≤ d ≤ 120 −
2 2
74,55 cm ≤ d ≤ 105 cm
φestaca
u≥ + 15 = 34 cm
2
d 95
tgθ = = = 1,27 → θ = 51,99 o
e 2 a 2 120 2 30 2
− −
2 4 2 4
γ n .γ f .Pk
σ cd,pilar = ≤ σ cd,max = 1,50.f ck
A pilar .sen 2 θ
1,2.1,4.1480
σ cd,pilar = 2
= 2,50 kN/cm 2 ≤ σ cd,max = 1,5.2,0 = 3,0 kN/cm 2 → ok!
20.60.sen 51,99
γ n .γ f .Pk
σ cd,estaca = ≤ σ cd,max = 1,25.f ck
2.A estaca .sen 2 θ
1,2.1,4.14800
σ cd,estaca = 2 2
= 0,88 kN/cm 2 ≤ σ cd,max = 1,5.2,0 = 3,0 kN/cm 2 → ok!
2.3,14.19 .sen 51,99
Pk a 1480 30
Zk = e − = 120 − = 204,47 kN
8d 2 8.95 2
γ .γ .Z 1,2.1,4.204,47
As = n f k = = 7,90 cm 2 (4φ16mm)
f yd 43,48
1,5 cm 2 /m
A s,base ≥ γ .γ .2.Z k
0,20. n f = 3,16 cm 2
f
yd
Observação: Para controlar a fissuração, deve ser prevista armadura positiva adicional,
independente da armadura principal de flexão, em malha uniformemente distribuída em
duas direções para 20% dos esforços totais.
1,5 cm 2 /m
A s, topo ≥
(0,10.A s )/B = 0,10.7,90/1,90 = 0,41cm /m
2
1,5 cm 2 /m
A s,lateral (face) ≥
(0,125.A s )/H = 0,125.7,90/1,00 = 0,98 cm /m
2
Resolução
• Diâmetro da Base
4.Pd 4.1,4.1200
D= = = 1,89 m → 1,90 m
π. σ s 3,14.600
• Diâmetro do Fuste
Deve-se observar que o diâmetro do fuste não deve ser inferior a 80 cm, objetivando a
facilidade de operação de escavação do tubulão. O dimensionamento é feito conforme o item
7.8.18 da NBR6122:
2,63.Pk 2,63.1200
Af = = = 1578 cm 2
f ck 2,0
π.φ fuste 4.A f
Af = → φ fuste =
4 π
4.A f 4.1578
φ fuste = = = 44,83 cm → 80 cm(Adotado)
π 3,14
• Altura da Base
Conforme o item 7.8.17.1 da NBR6122, não deve ser adotada altura da base superior a 2,0 m.
Dessa maneira, tendo-se em vista a utilização de tubulão sobre base circular, tem-se:
Resolução
• Diâmetro do Fuste
Deve-se observar que o diâmetro do fuste não deve ser inferior a 80 cm, objetivando a
facilidade de operação de escavação do tubulão. O dimensionamento é feito conforme o item
7.8.18 da NBR6122:
2,63.Pk 2,63.1200
Af = = = 1578 cm 2
f ck 2,0
π.φ fuste 4.A f
Af = → φ fuste =
4 π
4.A f 4.1578
φ fuste = = = 44,83 cm → 80 cm(Adotado)
π 3,14
• Base do Tubulão
Tendo-se em vista que a base do tubulão é em falsa elipse e considerando que o pilar tem a
sua face afastada da divisa de 47,5 cm, a base terá suas dimensões limitadas pelas condições
de divisa. Como não é necessário colocação de fôrmas, visto que a base do tubulão é
concretada contra o próprio solo, não é necessário deixar folga de 2,5 cm para a base. Dessa
maneira, a dimensão b pode ser tomada como sendo igual a 63 x 2 = 126 cm (Adotado 130
cm) e a dimensão x será igual a:
π.b 2 P
+ b.x = k
4 σs
π.1,30 2 1200
+ 1,30.x = → x = 0,51 m → x = 0,55 m
4 600
a = x + b = 0,55 + 1,30 = 1,85 m
a/b = 1,85/1,30 = 1,42 < 2,5 → Ok!
x = 0,55 m
b = 1,30 m
a = 1,85 m
Conforme o item 7.8.17.1 da NBR6122, não deve ser adotada altura da base superior a 2,0 m.
Dessa maneira, tendo-se em vista a utilização de tubulão sobre base circular, tem-se:
Exercício 9) Para os pilares abaixo, projetar a fundação em blocos sobre estacas do tipo
Strauss com diâmetro de 32 cm (e = 120 cm, capacidade de 300 kN), bem como,
dimensionar a viga-alavanca de maneira solucionar o problema.
Resolução
• Esquema Estrutural
No projeto de fundações por estacas, quando se tem pilar situado junto à divisa do terreno, a
excentricidade resultante exige o emprego de viga-alavanca ou de equilíbrio. Na divisa, até
um número de quatro, as estacas são colocadas alinhadas, para que se tenha a menor
excentricidade possível. É importante lembrar que o centro de gravidade das estacas deve
estar sobre o eixo da viga-alavanca. A viga-alavanca é normalmente feita com seção variável
e o dimensionamento é feito a partir dos diagramas de esforços. Para o caso em estudo, tem-se
o seguinte esquema estrutural, tendo-se em vista que o afastamento uma estaca Strauss de 32
cm em relação à divisa é igual a 20 cm:
∑F y =0
R 1 + R 2 = P1 + P2
R 1 + R 2 = 400 + 900
R 1 + R 2 = 1300 kN
Pk 401,613
Pilar P1 → ne = = = 1,33 → 2 estacas
Padm 300
P 898,387
Pilar P2 → ne = k = = 2,99 → 3 estacas
Padm 300
Observar que o número de estacas é sempre calculado em função das cargas características.
Com base nos esforços apresentados acima, pode-se dimensionar as armaduras longitudinais e
tranversais da viga-alavanca:
d = 0,9.h = 36 cm
x 23 = 0,259.d = 9,324 cm
x 34 = 0,628.d = 25,12 cm
Md
x = 1,25.d.1 − 1 − 2
0,425.b w .d .f cd
1,4.100.10
x = 1,25.36.1 − 1 − = 1,355 cm < x 23 → Dominio 2
0,425.30.36 .2 2,0
1,4
Md 1,4.100.10
As = = = 0,908 cm 2
f yd (d − 0,4.x) 43,48.(36 − 0,4.1,355)
A s, min = 0,15%.b w .h = 1,80 cm 2 → 3φ10mm
Dados:
γsolo = 18 kN/m3;
σadm = 100 kN/m2 ;
φ = 30o;
c = 25 kN/m2 (coesão);
Concreto C20;
Aço CA50A;
Cobrimento = 2,5 cm.
Resolução
• Carregamentos Atuantes
B
N 6.e 59,91 6.0,245
σ b = k 1 − = 1− = 0,80 kN/m 2
B B 1,5 1,5
E, deve-se verificar:
3.e
Nk
σc =
B1 + B ≤ σ adm
N 3.e 59,91 3.0,245
σ c = k 1 + = 1+ = 59,51 kN/m 2 ≤ σ adm = 100 kN/m 2
B B 1,5 1,5
17,1.2,85 2,85
m= . = 23,15 kN.m/m
2 3
n = G p = 10,69 kN/m (Compressão)
m 23,15
e= = = 2,16 m
n 10,69
Trata-se de um caso de flexo-compressão com grande excentricidade, uma vez que a força
normal encontra-se fora da seção, cuja largura é de 15 cm. Nestes casos pode-se, em geral,
deprezar a força normal no dimensionamento da seção. No entanto, no presente
dimensionamento, esse caminho não será escolhido, adotando-se o cálculo correto das
armaduras, conforme a seguir:
m 14,26
e= = = 1,125 m
n 12,67
Trata-se de um caso de flexo-tração com grande excentricidade, uma vez que a força normal
encontra-se fora da seção, cuja largura é de apenas 15 cm. Nestes casos pode-se, em geral,
deprezar a força normal no dimensionamento da seção. No entanto, no presente
dimensionamento, esse caminho não será escolhido, adotando-se o cálculo correto das
armaduras, conforme a seguir:
m 8,33
e= = = 0,926 m
n 9,0
Trata-se de um caso de flexo-compressão com grande excentricidade, uma vez que a força
normal encontra-se fora da seção, cuja largura é de 15 cm. Nestes casos pode-se, em geral,
deprezar a força normal no dimensionamento da seção. No entanto, no presente
dimensionamento, esse caminho não será escolhido, adotando-se o cálculo correto das
armaduras, conforme a seguir:
17,1.2,85
Vk = = 24,36 kN/m.1,0m = 24,36 kN
2
VRd2 = 0,27.α v2 .f cd .b w .d
f 20
α v2 = 1 - ck = 1 − = 0,92
250 250
Logo, não são necessários estribos no muro de arrimo, uma vez que o concreto por si só é
capaz de absorver as tensões de cisalhamento.
Resolução
• Vão Teórico
• Relação Vão/Altura
l 405
= = 1,50 < 2,00 → Viga-Parede, de acordo com o item 22.2.1 da NBR6118
h 270
• Altura Efetiva
l = 405 cm
he ≤ → h e = 270 cm
h = 270 cm
Md
R sd = A s .f yd =
z
z = 0,2.(l + 2.h e ) → Para vigas-parede sobre dois apoios
M d 155
R sd = = = 82,01 kN
z 1,89
R sd = A s .f yd
R sd 82,01
As = = = 1,88 cm 2 → 3φ10mm
f yd 43,48
Conforme o item 22.2.4.2 da NBR6118 a armadura de flexão deve ser prolongada até os
apoios e aí ser bem ancorada. Não devem ser usados ganchos no plano vertical, dando-se
preferência a laços ou grampos no plano horizontal, bem como dispositivos especiais. No
modelo simplificado a ancoragem da armadura junto à face dos apoios deve garantir a
resultante de tração igual a 0,8.Rsd.
Tensão de Aderência:
f bd = η1 .η1 .η1 . f ctd
f ctd = 0,15. f ck2 / 3 = 0,15.30 2 / 3 = 1,448 MPa
f bd = 2,25.1,0.1,0.0,1448 = 0,326 kN/cm 2 = 3,26 MPa
Conforme pode ser observado, será adotado 6 barras de 10 mm, ou 3 camadas com 2 barras de
10 mm que serão distribuídas conforme a seguir:
a s = 0,25.h e − 0,05.l < 0,15.h → Altura medida a partir da face inferior da viga que a
armadura principal deve ser distribuida para vigas-parede sobre dois apoios, de acordo com o
item 22.2.4.1 da NBR6118
A sv 3,083
a sv = = = 0,779 cm 2 /m → Face
lo 3,90
a sv = 2.0,779 cm 2 /m = 1,558 cm 2 /m → Total (φ5 c/25 cm na forma de estribos verticais)
A quantidade mínima de armadura vertical ainda precisa ser comparada com a armadura de
suspensão, conforme recomenda o item 22.2.4.3 da NBR6118.
A sh 3,083
a sh = = = 1,142 cm 2 /m → Face
h 2,70
a sh = 2.1,142 cm 2 /m = 2,284 cm 2 /m → Total (φ5 c/14 cm na forma de estribos horizontais)
Z susp = 35 kN/m
Z d = γ f .γ n .Z susp = 1,4.1,2.35 = 58,8 kN/m
Zd 58
A susp = = = 1,334 cm 2 /m
f ywd 43,48
Como Asusp < asv , adota-se armadura vertical na alma igual a 1,558 cm2/m (φ5 c/25 cm na
forma de estribos fechados) visando atender o item 22.2.4.3 da NBR6118.
• Armaduras de Apoio
• Verificação ao Cisalhamento
No caso simplificado, a verificação do cisalhamento junto aos apoios pode ser feita conforme
a seguir:
1,4.1,2.(10 + 35).3,90
Vd,max = = 147,42 kN
2
Vd, max 147,42
τ wd = = = 0,036 kN/cm 2 < 0,10.f cd = 0,30 kN/cm 2
b.h e 15.270
No caso simplificado, a reação de apoios extremos deve ser limitada conforme a seguir:
3,0
R d,limite = 0,8.15.(15 + 0). = 385,714 kN < Vd, max = 147,42 kN → Ok!
1,4
Exercício 12) Para o canal de concreto indicado abaixo, calcular e esquematizar (bitola,
espaçamento e posição da armadura na seção) a armadura da seção 1 na laje de fundo
do canal.
15 285 15 Dados:
Nível D´Água
fck = 20 MPa
40
Aço CA50
γágua = 10kN/m3
210 γconcreto = 25 kN/m3
1 ½ vão c = 2,5 cm
15
φl,disponivel = 10 mm
300
(unidades: cm)
Resolução
Conforme pode-se observar, a seção central estará submetida a uma situação de flexo-tração,
caso a estrutura seja pensada como uma viga biapoiada com as ações de força normal e
momento fletor reduzidos aos extremos da viga, conforme a seguir:
S1 N1
N1
22,05 kN/m
2,1
0,70
21
0,075
N = 22,05 kN/m e
M = [(21 + 3,75).(3)2/8 ] – 17,09 = 10,75 kN.m/m
e = M / N = 10,75 / 22,05 = 0,488 m > h / 6 = 0,15/6 = 0,025 m
N=22,05 kN/m
O problema de flexo-tração com grande excentricidade pode ser facilmente resolvido através
do seguinte procedimento:
Resolução
Para o cálculo da carga no fundo, será considerado que a laje de fundo sirva de fundação para
o reservatório. Nesse caso, a reação da laje de fundo será igual à carga da tampa acrescida do
peso das paredes dividida pela área da base.
Para o cálculo dos esforços atuantes na estrutura será considerado um anel de largura unitária
sujeito as condições de reservatório cheio e vazio. Para tanto, os esforços são obtidos através
da adequada descrição das propriedades da seção transversal, conforme a seguir:
Tanto para a caixa cheia quanto para a caixa vazia observa-se a deformada apresentada
abaixo. Conforme pode-se observar, o fundo e a tampa da laje de cabeceira serão
considerados rotulados com as paredes.
Planta
(Cheio)
Planta
(Vazio)
Assumindo que momentos atuantes com o mesmo sentido conduzem a um nó rotulado e que
momentos atuantes em sentidos opostos conduzem a nós engastados, as condições de
contorno apresentadas abaixo serão assumidas para as lajes. Além disso, serão utilizadas as
Tabelas de Bares para o cálculo dos esforços, uma vez que as mesmas apresentam a
possibilidade de introdução de carregamentos triangulares. Observar que nas Tabelas de Bares
os momentos são dados na direção do eixo e que no caso das tabelas para cargas triangulares
o eixo x está na vertical e o eixo y está na horizontal.
l a 2,12 µ x = 4,21
= = 0,67 ≅ 0,65 → Tabela de Bares 2.4.a →
lb 3,12 µ y = 1,92
pl 2
m=µ → l = menor valor entre la e lb e p = carga uniforme triangular
100
4,21.14,58.2,12 2
mx = = 2,75 kN.m/m (armadura vertical)
100
1,92.14,58.2,12 2
my = = 1,25 kN.m/m (armadura horizontal)
100
µ x = 3,15
l a 2,12
= = 0,67 ≅ 0,65 → Tabela de Bares 2.4.b → µ y = 1,96
lb 3,12 µ ' y = 5,42
2
pl
m=µ → l = menor valor entre la e lb e p = carga uniforme triangular
100
3,15.2,42.2,12 2
mx = = 0,343 kN.m/m (armadura vertical)
100
1,96.2,42.2,12 2
my = = 0,213 kN.m/m (armadura horizontal)
100
5,42.2,42.2,12 2
m 'y = = 0,590 kN.m/m (armadura horizontal)
100
Md 1,4 ⋅ 2,75.100
x = 1,25d 1 − 1 − = 1,25 ⋅ 8,68.1 − 1 − = 0,37 cm
2
0,425bd f cd 0,425 ⋅ 100 ⋅ 8,68 ⋅ 2,5/1,4
2
Md 1,4 ⋅ 2,75.100
As = = = 1,01 cm2/m < As,min = 1,80 cm2/m
f yd (d − 0,4x) 43,48(8,68 − 0,4 ⋅ 0,37)
Portanto, para as lajes de cabeceira serão utilizados estribos verticais constituídos por barras
de φ 6,3 mm espaçadas a cada 16 cm. Para as barras horizontais, serão utilizados estribos
constituídos por barras de φ 6,3 mm espaçadas a cada 33 cm, conforme a seguir.
Resolução
Conforme pode-se observar pelas figuras abaixo, para o reservatório vazio o fundo e a tampa
estarão engastados com as paredes. As paredes também estarão totalmente engastadas entre si.
TAMPA
PAREDE
PAREDE
PAREDE
PAREDE
PAREDE
PAREDE FUNDO
Conforme pode-se observar pelas figuras abaixo, para o reservatório cheio o fundo e a tampa
estarão rotulados com as paredes. Porém, as paredes estarão totalmente engastadas entre si.
TAMPA
PAREDE
PAREDE
PAREDE
PAREDE
Para o caso do reservatório vazio, tem-se apenas o empuxo do solo, conforme a seguir:
37,83 kN/m²
Para o caso do reservatório cheio, tem-se a atuação simultânea do empuxo do solo e de água,
conforme a seguir:
0,359 m 0,275 m
1,56 kN/m²
6,675 m
6,40 m
6,041 m
Esolo E água 26,17 kN/m²
ly 6,675 m x = 52; n x = 22
λ= = ⇒ λ = 1,03
lx 6,50 m y = 56; n y = 24
2
p.l x 25,35.6,50 2
Mx = = Mx = 20,60 kN.m/m
mx 52
2
p.l x 25,35.6,50 2
My = = My = 19,13 kN.m/m
my 56
2
p.l x 25,35.6,50 2
Xx = = Xx = 48,68 kN.m/m
nx 22
2
p.l x 25,35.6,50 2
Xy = = Xy = 44,63 kN.m/m
ny 24
2
p.l x 25,35.6,50 2
Mx = = Mx = 29,75 kN.m/m
mx 36
2
p.l x 25,35.6,50 2
My = = My = 18,79 kN.m/m
my 57
2
p.l 25,35.6,50 2
Xx = x = Xx = 76,50 kN.m/m
nx 14
Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio a tampa estará engastada com
as paredes. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 6 na Tabela de Marcus, conforme a
seguir:
ly 6,50 m x = 56; n x = 24
λ= = ⇒ λ = 1,00
lx 6,50 m y = 56; n y = 24
2
p.l x 5,75.6,50 2
Mx = My = = Mx = My = 4,34 kN.m/m
mx 56
2
p.l x 5,75.6,50 2
Xx = Xy = = Xx = Xy = 10,12 kN.m/m
nx 24
Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio a tampa estará rotulada com
as paredes. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 1 na Tabela de Marcus, conforme a
seguir:
ly 6,50 m x = 27
λ= = ⇒ λ = 1,00
lx 6,50 m y = 27
2
p.l x 5,75.6,50 2
Mx = My = = Mx = My = 9,00 kN.m/m
mx 27
Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio o fundo estará engastado com
as paredes. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 6 na Tabela de Marcus, conforme a
seguir:
q. APAR 4.0,3.6,70.6,85
p revestimento ,externo = = = 1,30 kN / m 2
AFUNDO 6,50.6,50
q. APAR 4.0,6.6,30.6,50
p revestimento ,int erno = = = 2,33 kN / m 2
AFUNDO 6,50.6,50
Carga Total Atuante no Fundo = 5,75 + 1,30 + 2,33 + 20,54 = 29,92 kN/m2
ly 6,50 m x = 56; n x = 24
λ= = ⇒ λ = 1,00
lx 6,50 m y = 56; n y = 24
2
p.l x 29,92.6,50 2
Mx = My = = Mx = My = 22,57 kN.m/m
mx 56
2
p.l x 29,92.6,50 2
Xx = Xy = = Xx = Xy = 52,67 kN.m/m
nx 24
Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio o fundo estará rotulado com
as paredes. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 1 na Tabela de Marcus, conforme a
seguir:
ly 6,50 m x = 27
λ= = ⇒ λ = 1,00
lx 6,50 m y = 27
2
p.l 29,92.6,50 2
Mx = My = x = Mx = My = 46,82 kN.m/m
mx 27
Antes de se estabelecer a envoltória dos momentos fletores atuantes nas lajes é necessário
fazer a compensação dos momentos negativos, conforme a seguir:
X1 + X 2
X COMP > 2 , onde X 1 > X 2
0,8 * X 1
X 1 + X 2 44,63 + 10,12
= = 27,38
X COMP > 2 2 = 35,70 kN .m / m
0,8 * X 1 = 0,8.44,63 = 35,70
X 1 + X 2 52,67 + 44,63
= = 48,65
X COMP > 2 2 = 48,65 kN .m / m
0,8 * X 1 = 0,8.52,67 = 42,14
M φ
d x x23 x34 As,calc As,min
As,adot
Posição (kN.m/m) (mm) (cm) (cm) (cm) (cm) (cm²/m) (cm²/m)
φ6,3mm c/
TAMPA 9,00 6,3 11,69 0,92 3,03 2,56 2,25
11,0cm
φ12,5mm c/
TAMPA/PAREDE 35,70 12,5 11,38 4,26 2,95 11,88 3,00
10,0cm
PAREDE φ10mm c/
19,13 10 16,50 1,38 4,27 3,86 3,00
(maior direção) 20,0cm
PAREDE φ10mm c/
29,75 10 16,50 2,20 4,27 6,13 3,00
(menor direção) 12,5cm
φ16mm c/
PAREDE/PAREDE 76,50 16 16,20 6,48 4,20 18,10 3,00
11,0cm
φ12,5mm c/
PAREDE/FUNDO 48,65 12,5 16,38 3,77 4,24 10,54 3,00
11,0cm
φ12,5mm c/
FUNDO 46,82 12,5 16,38 3,62 4,24 10,10 3,00
11,0cm
10,12
44,63 35,70
76,50
76,50
19,13
0
,5
0
76
,5
76
29,75
44,63
76,50 48,65 52,67 48,65 76,50
48,65
35,70
35,70
46,82
29,75
29,75
44,63
44,63
52,67
52,67
19,13 46,82 19,13
44,63
44,63
10,12
10,12
76,50 52,67 48,65 76,50
44,63
19,13
0
0
,5
,5
76
76
29,75
76,50
76,50
44,63 35,70
10,12