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DG Meteq Cal 001 01 r00 Micrometro

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Diretrizes gerais de calibração

Micrômetro externo – Hastes fixas

DG-METEQ-CAL-001-01

Revisão 0 - Emitido em Outubro/2015 Página 1 de 21


DIRETRIZES GERAIS PARA CALIBRAÇÃO DE MICRÔMETRO EXTERNO

1 OBJETIVO:
Este documento tem como objetivo apresentar as diretrizes básicas (recomendações) para a
calibração de micrômetros externos com batentes fixos e faces de medição planas ou esféricas.
Este documento reúne informações obtidas em normas e documentos reconhecidos, buscando
facilitar a interpretação e aplicação dos mesmos, auxiliando os laboratórios de calibração na
elaboração de procedimentos internos.

2 PARÂMETROS A SEREM AVALIADOS NA CALIBRAÇÃO:


a) Erro de indicação;
b) Erro de paralelismo entre as faces de medição;
c) Erro de planeza nas faces de medição.

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
a) ISO 3611: 2010 - Geometrical product specifications (GPS) - Dimensional measuring
equipment: Micrometers for external measurements - Design and metrological characteristics.
b) DIN 863-1: 1999 - Verification of geometrical parameters - Micrometers - Part 1 : Standard
design micrometers callipers for external measurement - Concepts, requirements, testing.
c) NBR NM ISO 3611:1997 - Micrômetro para medições externas.
d) Richtlinie DKD-R 4-3 Blatt 10.1: 2002 - Kalibrieren von Messmitteln für geometrische
Messgrößen - Kalibrieren von Bügelmessschrauben mit planparallelen oder sphärischen
Messflächen. Disponível em http://www.dkd.eu/dokumente/Richtlinien/dkd_r_4_3_bl10_1.pdf.
e) David Flack. Good Practice Guide No. 40 - Callipers and micrometers. NPL, 2014. Disponível
em: http://publications.npl.co.uk/npl_web/pdf/mgpg40.pdf.
f) VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia: conceitos fundamentais e gerais e termos
associados. Inmetro, 2012. Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/
vim_2012.pdf
g) EA-4/02 M: 2013 - Evaluation of the Uncertainty of Measurement in Calibration. Disponível em:
http://www.european-accreditation.org/publication/ea-4-02-m-rev01-september-2013.
h) NIT-DICLA-021: Expressão da Incerteza de Medição por Laboratórios de Calibração. Revisão
9. Dicla/Inmetro, 2013. Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/ organismos/
doc_organismos.asp?tOrganismo=AvalLAB.

4 EXEMPLOS DE INSTRUMENTOS CONTEMPLADOS NA DIRETRIZ

Micrômetro externo com faces esféricas e tambor e


Micrômetro externo com faces planas e tambor de
catraca
fricção

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5 DEFINIÇÕES:
a) Valor Convencional (VC): valor atribuído ao padrão utilizado;
b) Indicação: leitura realizada no micrômetro em calibração;
c) Erro de indicação: Diferença entre a indicação no micrômetro e o valor convencional (VC);

6 CONDIÇÕES AMBIENTAIS:
A calibração do instrumento deve ser realizada à temperatura de referência de 20°C. A
recomendação é que a temperatura do mensurando, padrão e das condições ambientais se
mantenham na faixa de 20°C ± 1°C.
As alterações e oscilações de temperatura devem ser observadas durante a calibração e incluídas
no balanço da incerteza de medição.

7 PADRÕES E ACESSÓRIOS
a) para determinação do erro de indicação:

Blocos-padrão, conforme ISO 3650


(Fonte: http://www.mitutoyo.com.br)

Máquina de medição linear


(Fonte: http://www.sunpoc.com/En/ULM-670H.html)

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b) para determinação do erro de paralelismo:

Pinos-padrão
Paralelos ópticos (Fonte: http://www.laengenmesstechnik.de)
(Fonte: http://www.mitutoyo.com.br)

Esferas-padrão
(Fonte: http://www.messwelk.de)
Blocos-padrão
(Fonte: http://www.wodonis.com.br)

c) para determinação do erro de planeza:

Plano óptico
(Fonte: http://www.hk-co.de)

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8 CONDUÇÃO DA CALIBRAÇÃO:
Antes de iniciar a calibração do instrumento, realizar uma inspeção do mesmo no que se refere
aos aspectos funcionais e de conservação, por exemplo: qualidade da superfície dos sensores,
funcionamento da catraca e trava, folgas no fuso micrométrico, etc.
Na calibração do micrômetro para determinação do erro de indicação, realizar o ajuste de zero ou
ajuste de defasagem, quando pertinente.
Para micrômetros externos com faces de medição planas, realizar também a medição para
determinação do erro de paralelismo e de planeza.

8.1 Determinação do erro de indicação

O erro de indicação do micrômetro é usualmente determinado pela medição de uma série de


blocos-padrão, que contemplam indicações no início e final da faixa de medição, e em posições
intermediárias. A indicação Zero ou o limite inferior da faixa de medição também é um ponto de
calibração. As dimensões dos blocos-padrão devem ser escolhidas de forma a avaliar o fuso do
micrômetro em voltas completas e posições angulares. Para micrômetros com passo de rosca de
0,5 mm e 1 mm, é recomendada a seguinte série de blocos-padrão:

2,5 - 7,7 - 10,3 - 12,9 - 15,0 - 17,6 - 20,2 - 22,8 e 25 mm.

Para micrômetros com faixa de medição superior a 25 mm, os comprimentos dos blocos-padrão a
serem utilizados na calibração são obtidos pela montagem de um bloco-padrão de comprimento
igual ao limite inferior da faixa de medição aos blocos-padrão citados na sequência apresentada
acima.
Outra alternativa de calibração para micrômetro com faixas superiores, é determinar o erro de
indicação do fuso micrométrico em uma máquina de medição linear. Neste caso, a influência da
força de medição deve ser considerada, realizando a medição no início e final da faixa de medição
com blocos-padrão.

(Fonte: http://www.sunpoc.com)

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8.2 Determinação do erro de paralelismo
Para micrômetros com faixas de medição de 0 a 25 mm, de 25 a 50 mm, de 50 a 75 mm e 75 a
100 mm, o erro de paralelismo é determinado através da utilização de 3 ou 4 paralelos ópticos
(que se diferenciam da espessura em 1/3 ou ¼ do passo da rosca do fuso micrométrico
respectivamente). O paralelo óptico deve ser colocado entre as faces de medição, sob a pressão
da catraca ou do acionamento de fricção. Movendo cuidadosamente o paralelo óptico entre as
faces, o número de franjas de interferência visíveis em uma das superfícies deve ser reduzido ao
mínimo, quando aquelas na superfície oposta devem ser contadas. O erro de paralelismo é obtido
através da observação do total de franjas de interferências geradas em ambas as faces de
medição.

(Fonte: adaptado de http://www.threadcheck.com)


(Fonte: http://www.hk-co.de)

Outra alternativa para determinação do erro de paralelismo é a utilização de medidas


materializadas. Neste caso, as medições devem ser realizadas em 4 diferentes posições das
faces do micrômetro, próximas ao diâmetro externo. A recomendação é a utilização de esferas-
padrão. Se o micrômetro apresentar um eixo rotativo, este procedimento deveria ser previsto em
diferentes posições angulares.

8.3 Determinação do erro de planeza


O erro de planeza de cada face de medição é determinado através da utilização de um plano
óptico. Quando essas superfícies estiverem rigorosamente limpas, o plano óptico é colocado em
contato com uma superfície de cada vez, buscando minimizar o número de franjas de interferência
ou obter círculos concêntricos. A forma das franjas determina o erro de planeza.

(Fonte: adaptado de http://www.threadcheck.com)

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9 INCERTEZA DE MEDIÇÃO

A incerteza expandida é estimada com base EA-4/02 e NIT DICL-021.

9.1 Possíveis fontes de Incerteza de Medição na determinação do erro de indicação:


a) Repetibilidade;
b) Erros não corrigidos e incerteza da calibração dos padrões utilizados;
c) Resolução do micrômetro;
d) Paralelismo das faces de medição;
e) Planeza das faces de medição;
f) Diferença de temperatura em relação ao 20º C;
g) Diferença de temperatura entre o padrão e o micrômetro;
h) Erros não corrigidos e incerteza da calibração do medidor de temperatura.

9.2 Formato da planilha para cálculo da Incerteza de medição

Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.

u(y): veff:
U: k:

Legenda: Fórmulas:

u(xi) – incerteza padrão de entrada 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟


– coeficiente de sensibilidade 𝑢(𝑥𝑖 ) =
ci 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠𝑜𝑟
ui(y) – contribuição para incerteza padrão 𝑢𝑖 (𝑦) = 𝑐𝑖 . 𝑢(𝑥𝑖 )
vi – graus de liberdade
u(y) – incerteza combinada ou incerteza-padrão de saída 𝑁

veff – graus de liberdade efetivos 𝑢(𝑦) = ∑ 𝑢𝑖 (𝑦)


N – número de fontes de incerteza 𝑖=1
k – fator de abrangência para P(95,45%) 𝑢4 (𝑦)
– Incerteza expandida de medição 𝑣𝑒𝑓𝑓 =
U 𝑢𝑖4 (𝑦)
∑𝑁
𝑖=1 𝑣
𝑖
𝑈 = 𝑘. 𝑢(𝑦)

----------------------------------------x--------------------x----------------------x--------------------------------------

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Anexo 1: Exemplo de calibração de um micrômetro externo analógico com faixa nominal de
0 a 25 mm, com resolução indicada 0,01 mm

A1.1 Registro da Calibração


REGISTRO DE CALIBRAÇÃO DO MICRÔMETRO EXTERNO
 Analógico  Digital
1 – DADOS
N do Micrômetro: ME-001 Data: 13/10/2015
Faixa de Medição (FM): 0 a 25 mm Nr. Registro: DIM-001
Resolução Indicada: 0,01 mm Resolução adotada: 0,001 mm
Fabricante: XYZ Executante: Fulano de Tal
2 – PADRÕES UTILIZADOS 3 – CONDIÇÕES AMBIENTAIS
 Jogos de Blocos-Padrão: P-101 Temperatura Inicial: 20,2C
 Jogo de Paralelos óptico: P-102 Temperatura Final: 20,5C

Realizado ajuste no inicio da FM?  Sim. Indicação antes do ajuste:______mm  Não


4 – ERROS DE INDICAÇÃO
V.C. M1 M2 Média Erro de Indicação
(mm) (mm) (mm) (mm) (m)
0 0,000 0,000 0,0000 0,0
2,5 2,501 2,502 2,5015 1,5
5,1 5,101 5,103 5,1020 2,0
7,7 7,702 7,703 7,7025 2,5
10,3 10,300 10,300 10,3000 0,0
12,9 12,899 12,900 12,8995 -0,5
15 14,998 14,999 14,9985 -1,5
17,6 17,598 17,598 17,5980 -2,0
20,2 20,200 20,202 20,2010 1,0
22,8 22,800 22,801 22,8005 0,5
25 25,000 24,999 24,9995 -0,5

4.1 – REPETIBILIDADE
5,101 5,103 5,101 5,102 5,102
Desvio-padrão (m): 0,84

5 – ERRO DE PARALELISMO
PARALELO N DE FRANJAS N DE FRANJAS ERRO DE PARALELISMO - EPr
ÓPTICO (face fixa) (face móvel) (m)
12 2 1 0,96
12,12 1 1 0,64
12,25 3 0 0,96
12,37 2 0 0,64

6 – ERRO DE PLANEZA
Face N DE FRANJAS ERRO DE PLANEZA - EPl (m)
Fixa 0,5 0,16
Móvel 1,0 0,32

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A1.2 Cálculo de Incerteza de Medição

A.1.2.1 Incerteza de medição para o Erro de Indicação (contato total com as faces de medição)
ui(y), u(y), U em m
Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.
Re A 0,84 2 0,594 m t 1 0,594 4
UBL B 0,08 2 0,040 m N 1 0,040 
EBL B 0,10 3 0,058 m R 1 0,058 
Res. B 1,0 3 0,577 m R 1 0,577 
ET≠20C B 1 x 2,0 10-6 3 . 6 4,7 10-7 --- --- 25000 0,012 
25000 .
Et B 0,5 3 0,289 C R
11,5 10-6
0,083 
u(y)=
0,831 veff: 15
u(ET):
U: 1,8 k: 2,18

Detalhamento das fontes de incerteza:

a) Repetibilidade (Re):
𝑠 s = desvio-padrão amostral
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√𝑛 n = número de medições utilizadas para calcular a média
Distribuição de Probabilidade: t
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = 𝑛∗ − 1 n* = número de medições utilizadas para calcular o desvio-padrão amostral

b) Incerteza de medição do bloco-padrão (UBL):


𝑈𝐵𝐿 UBL = Incerteza expandida, extraída do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
𝑘𝐵𝐿 kBL = fator de abrangência para P(95,45%), extraído do certificado de
calibração
Distribuição de Probabilidade: Normal
𝑐𝑖 = 1 Nota: No caso de k >2, a distribuição de probabilidade é t, e vi deve ser consultado
na respectiva tabela para P(95,45%).
𝑣𝑖 = ∞

c) Erro do bloco-padrão (EBL):


𝐸𝐵𝐿 EBL = Erro do bloco-padrão, extraído do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 Distribuição de Probabilidade: Retangular
Nota: Quando E for significativo, fazer a correção e não considerar no balanço de
incerteza de medição
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

d) Resolução adotada do micrômetro (Res)


𝑅𝑒𝑠 Res = Resolução do micrômetro (menor variação perceptível na indicação)
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 Distribuição de Probabilidade: Retangular

𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

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e) Diferença entre os coeficientes de dilatação linear do padrão e micrômetro, quando a
temperatura for diferente de 20°C (ET≠20C)

𝛼. 𝛥𝑇 α = diferença entre os coeficientes de dilatação do padrão e micrômetro.


𝑢(𝑥𝑖 ) = Nota: Para mesmo material, é usual adotar α =±2,0 10 °C .
-6 -1
√6. √3
ΔT = Diferença de temperatura em relação ao 20°C.
Nota: É recomendável incluir na diferença de temperatura, o erro de indicação e a
𝑐𝑖 = 𝐿 incerteza do medidor de temperatura.
L = comprimento medido.
𝑣𝑖 = ∞ Distribuição de Probabilidade: -----

f) Diferença de temperatura entre padrão e micrômetro (Et)


𝛥𝑡 Δt = diferença de temperatura entre padrão e micrômetro.
𝑢(𝑥𝑖 ) = Nota: É recomendável incluir na diferença de temperatura, a incerteza do medidor de
√3 temperatura.
α = média entre os coeficientes de dilatação linear do padrão e do
𝑐𝑖 = 𝛼. 𝐿
micrômetro.
L = comprimento medido.
𝑣𝑖 = ∞ Distribuição de Probabilidade: Retangular

A.1.2.2 Incerteza de medição para o Erro de Paralelismo


ui(y), u(y), U em m
Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.
Re B 0,32 3 0,185 m R 1 0,185 
UPaO B 0,06 2 0,030 m N 1 0,030 
EPaO B 0,10 3 0,058 m R 1 0,058 
u(y)=
u(EPr):
0,196 veff: 
U: 0,39 k: 2,00

a) Repetibilidade (Re):
∆𝑓 Δf = variação na contagem das franjas
𝑢(𝑥𝑖 ) = Nota: Estimativa de ± 1franja (±0,32 µm).
√3
Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

b) Incerteza de medição do paralelo óptico (UPaO):


𝑈𝑃𝑎𝑂 UPaO = Incerteza expandida, extraída do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
𝑘𝑃𝑎𝑂 kPaO = fator de abrangência para P(95,45%), extraído do certificado de
calibração
Distribuição de Probabilidade: Normal
𝑐𝑖 = 1 Nota: No caso de k >2, a distribuição de probabilidade é t, e vi deve ser consultado
na respectiva tabela para P(95,45%).
𝑣𝑖 = ∞

c) Erro do paralelo óptico (EPaO):


𝐸𝑃𝑎𝑂 EBL = Erro do paralelo óptico, extraído do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

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A.1.2.3 Incerteza de medição para o Erro de Planeza
ui(y), u(y), U em m
Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.
Re A 0,16 3 0,092 m t 1 0,092 
UPlO B 0,02 2 0,010 m N 1 0,010 
EPlO B 0,05 3 0,029 m R 1 0,029 
u(y)=
u(EPl):
0,097 veff: 
U: 0,19 k: 2,00

a) Repetibilidade (Re):
𝑢(𝑥𝑖 ) ΔPl = variação na medição do erro
∆𝑃𝑙 de planeza
= Nota: Estimativa de ± ½ franja
√3 (±0,16 µm).
Distribuição de Probabilidade:
Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞
http://www.grahamoptical.com/
interpnew.html

b) Incerteza de medição do plano óptico (UPlO):


𝑈𝑃𝑙𝑂 UPlO = Incerteza expandida, extraída do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
𝑘𝑃𝑙𝑂 kPlO = fator de abrangência para P(95,45%), extraído do certificado de
calibração
Distribuição de Probabilidade: Normal
𝑐𝑖 = 1 Nota: No caso de k >2, a distribuição de probabilidade é t, e vi deve ser consultado
na respectiva tabela para P(95,45%).
𝑣𝑖 = ∞

c) Erro do plano óptico (EPlO):


𝐸𝑃𝑙𝑂 EPlO = Erro do plano óptico, extraído do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

A.1.2.4 Incerteza de medição para o Erro de Indicação (contato parcial com as faces de medição)
ui(y), u(y), U em m
Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.
u(ET) B 0,831 1 0,831 m t 1 0,831 15
EMPR B 1,35 3 0,779 m R 1 0,779 
EMPL (fixa) B 0,35 3 0,202 m R 1 0,202 
EMPL (móvel) B 0,51 3 0,294 m R 1 0,294 
u(y): 1,193 veff: >50
U: 2,4 k: 2,00

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a) Incerteza de medição do erro de indicação (contato total com as faces de medição):
𝑢(𝐸𝑇) u(ET) = Incerteza padrão de saída do Erro de Indicação (contato total com
𝑢(𝑥𝑖 ) =
1 as faces de medição)
Distribuição de Probabilidade: Normal
𝑐𝑖 = 1 Nota: No caso de k >2, a distribuição de probabilidade é t, e vi deve ser consultado
na respectiva tabela para P(95,45%).
𝑣𝑖 = ∞

b) Erro máximo de paralelismo (EMPr):


𝐸𝑃𝑟 + 𝑈𝑃𝑟 EPr = Estimativa do erro de paralelismo obtida na calibração do micrômetro
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 UPr = Incerteza expandida do erro de paralelismo
Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

c) Erro máximo de planeza (EMPL) – face fixa ou face móvel:


𝐸𝑃𝑙 + 𝑈𝑃𝑙 EPl = Estimativa do erro de planeza obtida na calibração do micrômetro
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 UPl = Incerteza expandida do erro de planeza
Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

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A1.3 Modelo de Certificado de Calibração

Calibramax Ltda - Laboratório de Metrologia


Rua dos Testes, 100
Cidade - UF

Certificado de calibração n° DIM-001 Folha: 01/02

1 – DADOS:
Solicitante: Exemplus Ltda
Denominação: Micrômetro externo Fabricante: XYZ
Faixa Nominal: 0 – 25 mm Nº do instrumento: ME-001
Resolução indicada: 0,01 mm Data de calibração: 13/10/2015

2 - DEFINIÇÕES:
Valor Convencional (VC): valor atribuído ao padrão utilizado.
Erro de indicação: Diferença entre o valor medido no micrômetro e o valor convencional do bloco-padrão.
Erro de paralelismo: Desvio máximo obtido entre as duas faces de medição.
Erro de planeza: Desvio da forma plana, avaliada em cada face de medição.

3 - PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO:
PROC-C-001 revisão 01: Calibração de micrômetro – hastes fixas.
Os erros de indicação foram obtidos através da comparação com blocos-padrão, tendo contato total com as
faces de medição. Foram realizados dois ciclos de medição.
O erro de paralelismo foi determinado em quatro posições distintas, deslocadas em aproximadamente ¼ de
volta do fuso, através da utilização de paralelos ópticos.
O erro de planeza foi medido em cada face de medição, tendo como referência o plano calibrado de um
paralelo óptico.
Não foi realizado ajuste no instrumento de medição.
Condições ambientais: 20°C ± 1°C

4 - PADRÃO UTILIZADO:
Jogo de blocos-padrão (P-101), calibrado em 9 de janeiro de 2015, por ReferenciaPlus – Certificado de
calibração – RF-001. Próxima calibração: 01/2018.
Jogo de paralelos ópticos (P-102), calibrado em 16 de setembro de 2014, por ReferenciaPlus – Certificado de
calibração – RF-002. Próxima calibração: 09/2017.

5 - RESULTADOS:
Maior valor medido U
Característica k veff
(µm) (µm)
Erro de paralelismo 1,0 0,4 2,00 
Erro de planeza 0,3 0,2 2,00 
Erro de Indicação (contato total com as faces de medição) 2,5 1,8 2,18 15
Erro de Indicação (contato parcial com as faces de medição) 2,4 2,00 

DG-METEQ-CAL-001-01 (revisão 0) – Micrômetro externo – hastes fixas Página 13


Calibramax Ltda - Laboratório de Metrologia
Rua dos Testes, 100
Cidade - UF

Certificado de calibração n° DIM-001 Folha: 02/02

Representação gráfica para o erro de indicação:

3
Erro de inidcação (µm)

0
0 2,5 5,1 7,7 10,3 12,7 15 17,6 20,2 22,8 25
-1

-2
Indicação (mm)
-3

6 – OBSERVAÇÕES:
Para o cálculo de incerteza de medição do erro de indicação (contato parcial com as faces de medição)
foram incluídas as fontes de incerteza devido ao erro de paralelismo e planeza das faces de medição.

Notas:
 A incerteza expandida de medição relatada é declarada como a incerteza padrão da medição multiplicada pelo fator de
abrangência k (apresentado acima), de tal forma que a probabilidade de abrangência corresponda a aproximadamente 95%.
 Os resultados deste certificado referem-se exclusivamente ao instrumento submetido à calibração, nas condições especificadas,
não sendo extensivo a quaisquer lotes.
 Não é permitida a reprodução parcial deste certificado.

DG-METEQ-CAL-001-01 (revisão 0) – Micrômetro externo – hastes fixas Página 14


Anexo 2: Exemplo de calibração de um micrômetro externo digital com faixa nominal de 75
a 100 mm, com resolução de 0,001 mm.

A2.1 Registro da Calibração


REGISTRO DE CALIBRAÇÃO DO MICRÔMETRO EXTERNO
 Analógico  Digital
1 – DADOS
N do Micrômetro: ME-002 Data: 21/10/2015
Faixa de Medição (FM): 75 a 100 mm Nr. Registro: DIM-002
Resolução Indicada: 0,001 mm Resolução adotada: -----
Fabricante: XYZ Executante: Fulano de Tal
2 – PADRÕES UTILIZADOS 3 – Condições ambientais
 Jogos de Blocos-Padrão: P-101 , P-104 Temperatura Inicial: 20,2C
 Jogos de Paralelos óptico: P-102, P-105 Temperatura Final: 20,5C
 Máquina de medição linear: P-103

Realizado ajuste no inicio da FM?  Sim. Indicação antes do ajuste: 75,003 mm  Não
4 – ERROS DE INDICAÇÃO NO INÍCIO DA FAIXA DE MEDIÇÃO
VC Erro de
M1 M2 M3 M4 Média
Bloco-padrão Indicação:
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm) (m)
75 75,000 74,999 75,000 74,999 74,9995 -0,5
100 100,000 100,001 10,001 10,001 100,0008 0,8
Desvio-padrão (m) : 0,540 𝝑𝒊 : 6
5 – ERROS DE INDICAÇÃO DO FUSO
Indicação VC1 (mm) VC2 (mm) VC - Média Erro de Indicação
(mm) Máquina Máquina Máquina (m)
75 75,0000 75,0000 75,0000 0,0
77,5 77,5002 77,5000 77,5001 -0,1
80,1 80,1005 80,1004 80,1004 -0,4
82,7 82,7001 82,7003 82,7002 -0,2
85,3 85,3000 85,3003 85,3002 -0,2
87,9 87,8996 87,8998 87,8997 0,3
90 89,9995 89,9995 89,9995 0,5
92,6 92,5994 92,5995 92,5994 0,6
95,2 95,1993 95,1992 95,1992 0,8
97,8 97,7995 97,7994 97,7994 0,6
100 99,9992 99,9994 99,9993 0,7
Desvio-padrão (µm): 0,120 𝝑𝒊 : 10
6 – ERRO DE PARALELISMO
PARALELO N DE FRANJAS N DE FRANJAS ERRO DE PARALELISMO - EPr (m)
ÓPTICO (face fixa) (face móvel)
90,5 1 1 0,64
90,62 1 1 0,64
90,75 2 0 0,64
90,87 0 1 0,32
7 – ERRO DE PLANEZA
Face N DE FRANJAS ERRO DE PLANEZA - EPl (m)
Fixa 0,5 0,16
Móvel 0,0 0,00

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A2.2 Cálculo de Incerteza de Medição

A.2.2.1 Incerteza de medição para o Erro de Indicação do fuso (medidas realizadas na máquina)
ui(y), u(y), U em m
Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.
Re A 0,120 2 0,085 m t 1 0,085 10
UMML B 0,2 2 0,1 m N 1 0,1 
EMML B 0,6 3 0,346 m R 1 0,346 
Res. B 0,5 3 0,289 m R 1 0,289 
ET≠20C B 1 x 2,0 10-6 3 . 6 4,7 10-7 --- --- 25000 0,012 
25000 .
Et B 0,5 3 0,289 C R
11,5 10-6
0,083 
u(y)=
0,477 veff> 50
u(Ef):
U: 1,0 k: 2,00
Detalhamento das fontes de incerteza:

a) Repetibilidade (Re):
𝑠𝑝 sp = desvio-padrão amostral combinado
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√𝑛 ∑𝑘 𝑠 2
𝑠𝑝 = √ 𝑖=1 𝑖
𝑘
si = desvio-padrão obtidos na indicação i
n = número de medições utilizadas para calcular a média
Distribuição de Probabilidade: t
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = 𝑘(𝑛 − 1) k = número de posições calibradas

b) Incerteza de medição da máquina de medição linear (UMML):


𝑈𝑀𝑀𝐿 UMML = Incerteza expandida, extraída do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
𝑘𝑀𝑀𝐿 KMML = fator de abrangência para P(95,45%), extraído do certificado de
calibração
Distribuição de Probabilidade: Normal
𝑐𝑖 = 1 Nota: No caso de k >2, a distribuição de probabilidade é t, e vi deve ser consultado
na respectiva tabela para P(95,45%).
𝑣𝑖 = ∞

c) Erro da máquina de medição linear (EMML):


𝐸𝑀𝑀𝐿 EMML = Erro da máquina de medição linear, extraído do certificado de
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 calibração
Distribuição de Probabilidade: Retangular
Nota: Quando E for significativo, fazer a correção e não considerar no balanço de
incerteza de medição
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

d) Resolução adotada do micrômetro (Res)


(𝐼𝑛𝑐⁄2) Inc= Incremento digital do micrômetro
𝑢(𝑥𝑖 ) = Distribuição de Probabilidade: Retangular
√3

𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

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e) Diferença entre os coeficientes de dilatação linear do padrão e micrômetro, quando a
temperatura for diferente de 20°C (ET≠20C)

𝛼. 𝛥𝑇 α = diferença entre os coeficientes de dilatação do padrão e micrômetro.


𝑢(𝑥𝑖 ) = Nota: Para mesmo material, é usual adotar α =±2,0 10 °C .
-6 -1
√6. √3
ΔT = Diferença de temperatura em relação ao 20°C.
Nota: É recomendável incluir na diferença de temperatura, o erro de indicação e a
𝑐𝑖 = 𝐿 incerteza do medidor de temperatura.
L = comprimento medido.
𝑣𝑖 = ∞ Distribuição de Probabilidade: -----

f) Diferença de temperatura entre padrão e micrômetro (Et)


𝛥𝑡 Δt = diferença de temperatura entre padrão e micrômetro.
𝑢(𝑥𝑖 ) = Nota: É recomendável incluir na diferença de temperatura, a incerteza do medidor de
√3 temperatura.
α = média entre os coeficientes de dilatação linear do padrão e do
𝑐𝑖 = 𝛼. 𝐿
micrômetro.
L = comprimento medido.
𝑣𝑖 = ∞ Distribuição de Probabilidade: Retangular

A.2.2.2 Incerteza de medição para o Erro de Paralelismo


ui(y), u(y), U em m
Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.
Re B 0,32 3 0,185 m R 1 0,185 
UPaO B 0,06 2 0,030 m N 1 0,030 
EPaO B 0,10 3 0,058 m R 1 0,058 
u(y)=
u(EPr):
0,196 veff: 
U: 0,39 k: 2,00
a) Repetibilidade (Re):
∆𝑓 Δf = variação na contagem das franjas
𝑢(𝑥𝑖 ) = Nota: Estimativa de ± 1franja (±0,32 µm).
√3
Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

b) Incerteza de medição do paralelo óptico (UPaO):


𝑈𝑃𝑎𝑂 UPaO = Incerteza expandida, extraída do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
𝑘𝑃𝑎𝑂 kPaO = fator de abrangência para P(95,45%), extraído do certificado de
calibração
Distribuição de Probabilidade: Normal
𝑐𝑖 = 1 Nota: No caso de k >2, a distribuição de probabilidade é t, e vi deve ser consultado
na respectiva tabela para P(95,45%).
𝑣𝑖 = ∞

c) Erro do paralelo óptico (EPaO):


𝐸𝑃𝑎𝑂 EBL = Erro do paralelo óptico, extraído do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

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A.2.2.3 Incerteza de medição para o Erro de Planeza
ui(y), u(y), U em m
Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.
Re A 0,16 3 0,092 m t 1 0,092 
UPlO B 0,02 2 0,010 m N 1 0,010 
EPlO B 0,05 3 0,029 m R 1 0,029 
u(y)=
U(EPl):
0,097 veff: 
U: 0,19 k: 2,00

a) Repetibilidade (Re):
∆𝑃𝑙 ΔPl = variação na medição do erro de planeza
𝑢(𝑥𝑖 ) = Nota: Estimativa de ± ½ franja (±0,16 µm).
√3
Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

b) Incerteza de medição do plano óptico (UPlO):


𝑈𝑃𝑙𝑂 UPlO = Incerteza expandida, extraída do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
𝑘𝑃𝑙𝑂 kPlO = fator de abrangência para P(95,45%), extraído do certificado de
calibração
Distribuição de Probabilidade: Normal
𝑐𝑖 = 1 Nota: No caso de k >2, a distribuição de probabilidade é t, e vi deve ser consultado
na respectiva tabela para P(95,45%).
𝑣𝑖 = ∞

c) Erro do plano óptico (EPlO):


𝐸𝑃𝑙𝑂 EPlO = Erro do plano óptico, extraído do certificado de calibração
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

A.2.2.4 Incerteza de medição para o Erro de Indicação (contato total com as faces de medição)
ui(y), u(y), U em m
Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.
U(Ef) B 0,477 1 0,476 m N 1 0,477 
For. B -0,4 3 -0,231 m R 1 -0,231 
u(y)=
0,530 
u(ET):
U: 1,1 k: 2,00
Detalhamento das fontes de incerteza:

a) Incerteza de medição do erro de indicação do fuso u(Ef) (seção A.2.2.1)


𝑢(𝐸𝑓) u(Ef) = Incerteza padrão de saída do Erro de Indicação (contato total com
𝑢(𝑥𝑖 ) =
1 as faces de medição)
Distribuição de Probabilidade: Normal
𝑐𝑖 = 1 Nota: No caso de k >2, a distribuição de probabilidade é t, e vi deve ser consultado
na respectiva tabela para P(95,45%).
𝑣𝑖 = 𝑣𝑒𝑓𝑓(𝐸𝑓)

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b) Ausência da Força de medição gerada pelo micrômetro(For.)
∆𝑀 M = Diferença entre as amplitudes de medição obtidas na máquina de
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 medição linear e com blocos-padrão (𝑥̅𝑓 − 𝑥̅𝑖 ) − (𝑥̅𝑓 − 𝑥̅𝑖 )
𝑀𝑀𝐿 𝐵𝑃
Distribuição de Probabilidade: Retangular

𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

A.2.2.5 Incerteza de medição para o Erro de Indicação (contato parcial com as faces de medição)
ui(y), u(y), U em m
Fonte de Dist.
Tipo Valor Divisor u(xi) ci ui(y) vi
incerteza Probab.
u(ET) A 0,530 1 0,529 m t 1 0,530 
EMPR B 1,03 3 0,595 m R 1 0,595 
EMPL (fixa) B 0,35 3 0,202 m R 1 0,202 
EMPL (móvel) B 0,19 3 0,110 m R 1 0,110 
u(y): 0,829 veff: >50
U: 1,7 k: 2,00

Detalhamento das fontes de incerteza:

a) Incerteza de medição do erro de indicação u(ET) (seção A.2.2.4)


𝑢(𝐸𝑇) u(ET) = Incerteza padrão de saída do Erro de Indicação (contato total com
𝑢(𝑥𝑖 ) =
1 as faces de medição)

𝑐𝑖 = 1 Distribuição de Probabilidade: Normal ou t


𝑣𝑖 = 𝑣𝑒𝑓𝑓(𝐸𝑇) 𝑣𝑒𝑓𝑓(𝐸𝑇) = graus de liberdade da Incerteza padrão de saída do Erro de
Indicação

b) Erro máximo de paralelismo (EMPr):


𝐸𝑃𝑟 + 𝑈𝑃𝑟 EPr = Estimativa do erro de paralelismo obtida na calibração do micrômetro
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 UPr = Incerteza expandida do erro de paralelismo
Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

c) Erro máximo de planeza (EMPL) – face fixa ou face móvel:


𝐸𝑃𝑙 + 𝑈𝑃𝑙 EPl = Estimativa do erro de planeza obtida na calibração do micrômetro
𝑢(𝑥𝑖 ) =
√3 UPl = Incerteza expandida do erro de planeza
Distribuição de Probabilidade: Retangular
𝑐𝑖 = 1
𝑣𝑖 = ∞

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A2.3 Modelo de Certificado de Calibração

Calibramax Ltda - Laboratório de Metrologia


Rua dos Testes, 100
Cidade - UF

Certificado de calibração n° DIM-002 Folha: 01/02

1 – DADOS:
Solicitante: Exemplus Ltda
Denominação: Micrômetro externo Fabricante: XYZ
Faixa Nominal: 75 – 100 mm Nº do instrumento: ME-002
Resolução: 0,001 mm Data de calibração: 21/10/2015

2 - DEFINIÇÕES:
Valor Convencional (VC): valor atribuído ao padrão utilizado.
Erro de indicação: Diferença entre o valor medido no micrômetro e o valor convencional do bloco-padrão.
Erro de paralelismo: Desvio máximo obtido entre as duas faces de medição.
Erro de planeza: Desvio da forma plana, avaliada em cada face de medição.

3 - PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO:
PROC-C-001 revisão 01: Calibração de micrômetro – hastes fixas.
Os erros de indicação do fuso do micrômetro foram obtidos através da comparação com a máquina de
medição linear, sendo realizado o contato somente na face móvel do micrômetro. Foram realizados dois
ciclos de medição, sendo feito o “preset” na máquina de medição linear em valor igual à indicação inicial do
micrômetro.
Os erros de indicação nas indicações inicial e final foram obtidos através da comparação com blocos-padrão,
tendo contato total com as faces de medição. Foram realizados quatro ciclos de medição.
O erro de paralelismo foi determinado em quatro posições distintas, deslocadas em aproximadamente ¼ de
volta do fuso, através da utilização de paralelos ópticos.
O erro de planeza foi medido em cada face de medição, tendo como referência o plano calibrado de um
paralelo óptico.
Foi realizado ajuste da indicação no início da faixa de medição do micrômetro, antes da calibração. A
medida obtida antes do ajuste foi de 75,003 mm (Erro de indicação de +0,003 mm).
Condições ambientais: 20°C ± 1°C

4 - PADRÃO UTILIZADO:
Jogo de blocos-padrão (P-101), calibrado em 9 de janeiro de 2015, por ReferenciaPlus – Certificado de
calibração – RF-001. Próxima calibração: 01/2018.
Jogo de blocos-padrão (P-104), calibrado em 13 de julho de 2015, por ReferenciaPlus – Certificado de
calibração – RF-004. Próxima calibração: 07/2018.
Jogo de paralelos ópticos (P-105), calibrado em 16 de setembro de 2014, por ReferenciaPlus – Certificado de
calibração – RF-005. Próxima calibração: 09/2017.
Máquina de medição linear (P-103), calibrada em 03 de agosto de 2015, por ReferenciaPlus – Certificado de
calibração – RF-005. Próxima calibração: 08/2017.

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Calibramax Ltda - Laboratório de Metrologia
Rua dos Testes, 100
Cidade - UF

Certificado de calibração n° DIM-002 Folha: 02/02


5 - RESULTADOS:
Maior valor medido U
Característica k veff
(µm) (µm)
Erro de paralelismo 0,6 0,4 2,00 
Erro de planeza 0,2 0,2 2,00 
Erro de indicação do fuso 1,0 2,00 
Erro de indicação (contato total com as faces de medição) 0,8 1,1 2,00 
Erro de indicação (contato parcial com as faces de medição) 1,7 2,00 

Representação gráfica para os erros de indicação:


1

0,8
Erro de Indicação (um)

0,6

0,4
Fuso
0,2
Contato total
0
75 77,5 80,1 82,7 85,3 87,9 90 92,6 95,2 97,8 100
-0,2

-0,4

-0,6

Nota: Os erros de indicação (contato total com as faces de medição) representados pelos pontos foram
obtidos pela medição direta com blocos-padrão.

6 – OBSERVAÇÕES:
Para o cálculo de incerteza de medição do erro de indicação (contato total com as faces de medição) foi
incluída a fonte de incerteza devido à influência da força de medição.
Para o cálculo de incerteza de medição do erro de indicação (contato parcial com as faces de medição)
foram incluídas as fontes de incerteza devido ao erro de paralelismo e planeza das faces de medição.

Notas:
 A incerteza expandida de medição relatada é declarada como a incerteza padrão da medição multiplicada pelo fator de
abrangência k (apresentado acima), de tal forma que a probabilidade de abrangência corresponda a aproximadamente 95%.
 Os resultados deste certificado referem-se exclusivamente ao instrumento submetido à calibração, nas condições especificadas,
não sendo extensivo a quaisquer lotes.
 Não é permitida a reprodução parcial deste certificado.

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