O SUS de A A Z - Garantindo Saúde Nos Municípios, 3 Edição (Ministério Da Saúde)
O SUS de A A Z - Garantindo Saúde Nos Municípios, 3 Edição (Ministério Da Saúde)
O SUS de A A Z - Garantindo Saúde Nos Municípios, 3 Edição (Ministério Da Saúde)
3a edição
2ª reimpressão
Brasília – DF
2009
© 2005 Ministério da Saúde.
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não seja para venda ou qualquer fim comercial.
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saude.gov.br/editora
Ficha Catalográfica
_________________________________________________________________________________________
Brasil. Ministério da Saúde.
O SUS de A a Z : garantindo saúde nos municípios / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretarias
Municipais de Saúde. – 3. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
480 p. : il. color. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)
ISBN 978-85-334-1552-2
CDU 001.4:614
_________________________________________________________________________________________
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2009/0910
Apresentação
Informação, ferramenta fundamental à boa gestão, 4
Introdução
Para cada desafio, a resposta que lhe cabe, 6
Guia de uso
Como consultar o SUS de A a Z, 10
Tópicos de A a Z
A, 17 B, 53 C, 65 D, 113 E, 129 F, 145 G, 167
H, 175 I, 187 L, 197 M, 205 N - O, 219 P, 229 Q, 299
R, 303 S, 333 T, 363 U, 381 V-Z, 387
Anexo A
Legislações e normatizações do SUS, 396
Anexo B
Contatos do SUS, 418
Anexo C
Sistemas de informação em Saúde e bancos de dados, 456
Anexo D
Redes de cooperação, bibliotecas virtuais e observatórios, 468
INFORMAÇÃO,
FERRAMENTA
FUNDAMENTAL
À BOA GESTÃO
4
O processo de descentralização da gestão do sistema de Saúde em curso no
Brasil coloca-nos possibilidades e desafios que devem ser assumidos de for-
ma solidária pelos três entes federados. A pluralidade de contextos vivenciados
por nossos municípios e regiões exige que desenhemos políticas públicas capazes
de responder adequadamente às diferentes necessidades advindas dessa diver-
sidade. Nessa perspectiva, o papel de cada gestor é determinante na superação
dos desafios e na consolidação de um sistema de saúde comprometido com as
necessidades específicas da população, presente em cada localidade brasileira.
5
Introdução
PARA CADA
DESAFIO,
A RESPOSTA
QUE LHE CABE
6
A função de gerir a Saúde, em qualquer esfera institucional, coloca vários
desafios que precisam ser enfrentados. E o primeiro deles é, justamente,
conseguir dominar toda a complexidade de conceitos, nomenclaturas, ações e
serviços abrangidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao assumir suas atri-
buições, o gestor se depara com uma ampla e diversificada gama de situações
e problemas, de diferentes naturezas, que podem ser abordados de maneiras
igualmente variadas, dependendo de combinações entre técnicas/métodos e
tecnologias/equipamentos disponíveis para a organização dos processos de
trabalho, além de uma grande diversidade de itens e recursos com os quais
terá de lidar em seu cotidiano.
7
atores em cena no território e que estabeleça claramente as responsabilidades
de cada um, na efetivação do projeto de saúde.
8
ficações vivenciadas pelo setor Saúde, nos últimos anos, aconteceram sob a
lógica da descentralização, com o aumento das responsabilidades dos ges-
tores locais e a possibilidade de cada ente assumir as suas responsabilidades
sanitárias, na construção de novos desenhos de territórios e novas formas de
gestão. Tudo isso, hoje, se expressa no compromisso dos gestores das instân-
cias federal, estaduais e municipais com a construção de um novo Pacto pela
Saúde que representa um salto de qualidade tanto na organização do sistema
quanto na atenção à saúde, pela qual tanto se tem lutado.
Para cada desafio, a resposta que lhe cabe, de acordo com as diferentes re-
alidades deste vasto território que compõe o nosso País. Cada gestor estará
construindo, de certo modo, um caminho próprio, um jeito particular de
desempenhar sua função. Por isso mesmo, essa publicação foi planejada sem
formas rígidas, sem a inflexibilidade das cartilhas e métodos fechados. “O SUS
de A a Z: garantindo saúde nos municípios” pretende ser um instrumento de
apoio presente no cotidiano de trabalho do gestor, ajudando-o a compreen-
der os conceitos mais usuais no exercício de sua função e as inter-relações
entre as diversas áreas que compõem o sistema. Os conceitos estão dados, a
formulação e a implementação é de cada integrante desse coletivo chamado
SUS, na busca por uma saúde cada vez melhor para todos os brasileiros.
9
Guia de uso
COMO CONSULTAR
O SUS DE A A Z
10
O SUS de A a Z foi elaborado de forma a permitir consultas práticas, abran-
gendo um universo amplo de assuntos relacionados às ações e serviços
de Saúde, no âmbito do SUS. Trata-se de uma publicação com foco voltado
especificamente ao gestor municipal, que encontrará nela apoio para sanar
dúvidas e orientações preciosas que pretendem auxiliá-lo no encaminhamen-
to de soluções eficazes para os desafios enfrentados no cotidiano da gestão
da Saúde. Para facilitar seu uso, os assuntos foram agrupados em tópicos,
que se complementam e interagem, resultando numa publicação dinâmica,
que pode ser lida a partir de qualquer ponto sem perder a continuidade. Para
entender o sistema de indexação (ou seja, a inter-relação entre os tópicos),
basta seguir os códigos de cores de ícones especificados abaixo:
Títulos de tópicos
11
Sobre siglas
A consulta deverá ser feita preferencialmente pela primeira palavra que com-
põe o nome da instituição, programa, política etc. que se pretende localizar.
Apenas siglas mais usuais foram tomadas como referência principal de con-
sulta (casos de Humanizasus, Qualisus etc.).
Índice temático
Sobre os anexos
Sobre o CD-ROM
Contém todo o conteúdo deste “O SUS de A a Z”, acrescido dos textos inte-
grais das:
12
s ,EGISLA ÜES E NORMATIZA ÜES DO 353
Textos integrais das principais leis, portarias e resoluções do SUS, incluindo as
citadas nos tópicos deste manual.
s 0OLÓTICAS DE 3AÞDE E INSTRUMENTOS DE GESTÎO
Textos integrais de políticas e instrumentos de orientação (manuais e guias
específicos) dirigidos ao gestor municipal, citados nos tópicos deste manual.
Ficha de avaliação
13
16 Atenção básica à Saúde
A
Abastecimento de água
B
Acolhimento nas Práticas de Produção de Saúde, Regulação da aten-
C ção à Saúde, Regulação do acesso à assistência ou regulação assistencial,
Regulação estatal sobre o setor Saúde.
D
E Acidente
F
É o evento não-intencional e evitável, causador de lesões físicas e/ou emo-
G cionais, no âmbito doméstico ou nos outros ambientes sociais, como o do
trabalho, do trânsito, da escola, dos esportes e do lazer.
H
Agravos à Saúde.
I
L Acidente por animais peçonhentos
M
Animais peçonhentos são aqueles que produzem substância tóxica e apre-
N-O sentam estruturas especializadas para inoculação deste veneno. Isso se dá
por comunicações das glândulas produtoras de veneno com dentes ocos ou
P sulcados, ferrões ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente.
R
Acolhimento com Classificação de Risco nos Sistemas de Urgência
S do SUS
G ACS
H
Agente Comunitário de Saúde.
I
Acupuntura
L
A Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde que aborda de
M modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo
ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos.
N-O Originária da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a Acupuntura compreende
um conjunto de procedimentos que permitem o estímulo preciso de locais
P
anatômicos, definidos por meio da inserção de agulhas filiformes metálicas
Q para promoção, manutenção e recuperação da saúde, bem como para preven-
ção de agravos e doenças.
R Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS;
Acupuntura; Homeopatia; Fitoterapia; Medicina Antroposófica e Termalismo
S Social e Crenoterapia
I
Agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde (Anpps)
L
M Instrumento de gestão que orienta o fomento à pesquisa em saúde, promo-
vido pelo Ministério da Saúde, de acordo com as necessidades de saúde da
N-O população. É parte fundamental da Política Nacional de Ciência, Tecnologia
e Inovação em Saúde. Objetiva aumentar a seletividade e a capacidade de
P indução das iniciativas de fomento à pesquisa no País. Abrange toda a ca-
deia de conhecimento relacionada à saúde, da pesquisa básica à operacional.
Q Sua elaboração e implementação são de responsabilidade do Departamento
de Ciência e Tecnologia, um dos três integrantes da Secretaria de Ciência,
R Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), do Ministério da Saúde. É um ins-
trumento participativo, resultante da negociação e do consenso entre órgãos
S gestores, conselhos de saúde, comissões intergestores, pesquisadores, traba-
lhadores do SUS e demais representantes da sociedade civil. Sua construção
T foi norteada por consulta pública realizada entre os meses de março e maio
de 2004. A Agenda e os resultados dessa consulta pública foram apresenta-
U dos na 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde,
realizada em julho de 2004
V-Z
26
Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. A
<http://www.saude.gov.br>, área temática Ciência e Tecnologia. B
C
Agente Comunitário de Saúde (ACS)
D
O agente comunitário de saúde (ACS) é o profissional que desenvolve ações
que buscam a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à
E
Unidade Básica de Saúde. O elo entre o ACS e a população adscrita é poten-
cializado pelo fato do ACS morar na comunidade.
F
Tem como atribuição o exercício de atividades de prevenção das doenças e G
agravos e de vigilância à saúde por meio de visitas domiciliares e ações edu-
cativas individuais e coletivas, nos domicílios e na comunidade, sob normati- H
zação do município e do Distrito Federal, de acordo com as prioridades defi-
nidas pela respectiva gestão e as prioridades nacionais e estaduais pactuadas. I
O ACS utiliza instrumentos para diagnóstico demográfico e sócio-cultural das
famílias adscritas em sua base geográfica definida, a microárea. Estes instru- L
mentos são o cadastro atualizado de todas as pessoas de sua microárea e o
registro para fins exclusivos de controle e planejamento das ações de saúde,
M
de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde. A partir daí ele é
capaz de orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde dispo-
N-O
níveis e de traduzir para as Unidades Básicas de Saúde a dinâmica social da
P
população assistida, suas necessidades, potencialidades e limites, bem como
identificar parceiros e recursos existentes que possam ser potencializados pe- Q
las equipes.
C
Agravos à saúde
D
E O termo agravo é usado, no âmbito da Saúde (em serviços, no meio acadêmi-
co e em documentos legais da área) com pelo menos dois significados: 1) nas
F referências a quadros que não representam, obrigatoriamente, uma doença
classicamente definida, como em acidentes, envenenamentos, dentre outros,
G e 2) em referências a danos à saúde humana em geral, independentemente da
natureza, acepção com a qual o termo é geralmente utilizado em documen-
H tos oficiais relativos à Saúde.
G
Aids/DST
H
I Programa Nacional DST/Aids.
L
Aleitamento materno
M
N-O Conjunto de processos – nutricionais, comportamentais e fisiológicos – en-
volvidos na ingestão, pela criança, do leite produzido pela própria mãe, seja
P diretamente no peito ou por extração artificial. Nota: recomenda-se o aleita-
mento materno exclusivo até os 6 meses de idade e de maneira complementar
Q até os 2 anos ou mais.
M
Alocação de recursos
N-O
P Financiamento do SUS.
Q
Alta complexidade
R
S Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia
e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a serviços qualificados,
T integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde (atenção básica e de
média complexidade). As principais áreas que compõem a alta complexidade
U do SUS, e que estão organizadas em “redes”, são: assistência ao paciente
V-Z
32
portador de doença renal crônica (por meio dos procedimentos de diálise); A
assistência ao paciente oncológico; cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular;
cirurgia cardiovascular pediátrica; procedimentos da cardiologia intervencio- B
nista; procedimentos endovasculares extracardíacos; laboratório de eletrofi-
siologia; assistência em traumato-ortopedia; procedimentos de neurocirurgia; C
assistência em otologia; cirurgia de implante coclear; cirurgia das vias aéreas
superiores e da região cervical; cirurgia da calota craniana, da face e do sis- D
tema estomatognático; procedimentos em fissuras lábio palatais; reabilitação
protética e funcional das doenças da calota craniana, da face e do sistema
E
estomatognático; procedimentos para a avaliação e tratamento dos transtor-
nos respiratórios do sono; assistência aos pacientes portadores de queima-
F
duras; assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia bariátrica);
cirurgia reprodutiva; genética clínica; terapia nutricional; distrofia muscular
G
progressiva; osteogênese imperfecta; fibrose cística e reprodução assistida. Os
H
procedimentos da alta complexidade encontram-se relacionados na tabela do
SUS, em sua maioria no Sistema de Informação Hospitalar do SUS, e estão I
também no Sistema de Informações Ambulatorial em pequena quantidade,
mas com impacto financeiro extremamente alto, como é o caso dos procedi- L
mentos de diálise, da quimioterapia, da radioterapia e da hemoterapia.
V-Z
34
É importante ressaltar que esses três eixos devem estar sempre juntos na A
composição de uma ambiência, sendo esta subdivisão apenas didática.
B
B
Avaliação para Melhoria da Qualidade
C
Análise de risco
D
Processo de levantamento, avaliação, gerenciamento e comunicação de riscos
E à saúde, considerando o processo de trabalho, a possibilidade de escape no
F ambiente, o volume, a concentração e a classe de risco do agente biológico
a ser manipulado na implementação de ações destinadas à prevenção, con-
G trole, redução ou eliminação dos mesmos, assim como a determinação do
nível de biossegurança a ser adotado para o desenvolvimento de trabalhos
H em contenção com agentes biológicos e a sua comunicação aos profissionais
envolvidos.
I
Biossegurança.
L Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico.
Ministério da Saúde - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
M Estratégicos, 60p.: il - (Série A: Normas e Manuais Técnicos), Editora MS,
Brasília: 2004 (ISBN 85-334-0793-9) ou pelo endereço www.saude.gov.br/
N-O
editora
P
Análise de situação de saúde
Q
R As análises de situação de Saúde são processos contínuos, oportunos e sin-
téticos que permitem medir, caracterizar, explicar e avaliar o processo saúde/
S doença. As análises de situação de Saúde contribuem para o estabelecimento
de estratégias políticas e tomada de decisões na área da Saúde pública.
T
Fatores de risco, Vigilância em Saúde.
U
V-Z
36
Análise do sistema municipal de saúde A
B
Conjunto de procedimentos que deve ser incorporado ao processo de acom-
panhamento da situação de saúde, visando a oferecer subsídios aos gestores C
e às instâncias de participação e controle social para o planejamento e avalia-
ção das ações e serviços de saúde, permitindo maior clareza na definição das D
prioridades e na avaliação do resultado de suas ações. A análise do sistema
municipal de saúde permite que seu funcionamento se torne mais eficiente, E
eqüitativo e democrático. Para tanto, deve buscar incorporar todos os sujeitos
sociais envolvidos no processo. Inclui o diagnóstico de saúde (ou seja, o co- F
nhecimento das necessidades locais em saúde), o mapeamento da capacidade
de oferta de ações e serviços (estrutura física, equipamentos, distribuição da G
produção e profissionais disponíveis) e sua distribuição social; o domínio dos
processos de trabalho e das formas de organização da atenção à saúde, além H
da avaliação dos resultados alcançados, em termos de acesso dos usuários e
melhoria dos indicadores de saúde.
I
Para analisar o sistema municipal de saúde é necessário: 1) definir previa- L
mente os objetivos da análise (o que se deseja verificar); 2) identificar as fon-
tes de informações existentes ou programar a busca de informações, quando M
não estiverem disponíveis; 3) estabelecer os indicadores mais adequados para
representar os fatos ou eventos que se deseja aferir; 4) proceder à análise do N-O
“comportamento” da saúde local, por meio de indicadores seguros, ao longo
do período que se está avaliando e 5) buscar garantir espaços participativos P
para o debate sobre o diagnóstico e as ações a serem implementadas.
Q
Planejamento em Saúde, Gestão Participativa; Avaliação de desempenho
do SUS; Relatório de gestão, Responsabilização sanitária. R
S
Anemia falciforme
T
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, causada por uma U
anormalidade da hemoglobina dos glóbulos vermelhos do sangue (responsá-
V-Z
37
A veis pela retirada do oxigênio dos pulmões para ser transportado aos tecidos).
Geralmente, é durante a segunda metade do primeiro ano de vida que apare-
B cem os sintomas mais precoces da doença, que não deve ser confundida com
o traço falciforme (referente a portadores da doença, mas com vida normal).
C Os pacientes precisam manter boa saúde, ter atividades físicas leves, evitar es-
tresse e prevenir infecções. A anemia falciforme pode ser diagnosticada com o
D conhecido “teste do pezinho”, que deve ser feito na primeira semana de vida
do bebê e está incluído entre as políticas do SUS de atenção à Saúde.
E
Fenilcetonúria (PKU), Hipotireoidismo congênito (HC), Política Nacional
F do Sangue e Hemoderivados.
B
A Assistência Farmacêutica Básica, mantida pelo SUS, compreende um con-
C junto de atividades relacionadas ao acesso e ao uso racional de medicamentos
destinados a complementar e a apoiar as ações da atenção básica à saú-
D de; ela tem como referência a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(Rename), atualizada em 2006. De acordo com os novos atos normativos
E do SUS, trazidos pelo Pacto pela Saúde 2006, o Programa de Assistência
Farmacêutica Básica passa a ser denominado de Componente Básico da
F Assistência Farmacêutica, integrando, assim, o Bloco de Financiamento da
Assistência Farmacêutica. Esse componente é a Parte Fixa, cujo financia-
G mento tripartite dá-se pela transferência de recursos financeiros do Governo
Federal para as outras instâncias gestoras, além das contrapartidas estaduais e
H municipais; a Parte Variável, financiada exclusivamente pelo Governo Federal,
consiste em valores per capita destinados à aquisição de medicamentos e de
I insumos farmacêuticos dos programas de Hipertensão e Diabetes, Asma e
Rinite, Saúde Mental, Saúde da Mulher, Alimentação e Nutrição e Combate
L ao Tabagismo. Os recursos da Parte Variável, destinados aos programas de
Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, já foram descentralizados para a maio-
M ria dos municípios brasileiros, enquanto que os recursos destinados aos de-
mais programas continuam sob gestão do Ministério da Saúde, responsável
N-O
pelo suprimento direto dos medicamentos preconizados pelas áreas técnicas
P dos respectivos programas.
S
Atenção à saúde
T
É tudo que envolve o cuidado com a saúde do ser humano, incluindo as
U
ações e serviços de promoção, prevenção, reabilitação e tratamento de do-
V-Z
40
enças. No SUS, o cuidado com a saúde está ordenado em níveis de atenção, A
que são a básica, a de média complexidade e a de alta complexidade. Essa
estruturação visa à melhor programação e planejamento das ações e serviços B
do sistema. Não se deve, porém, considerar um desses níveis de atenção mais
relevante que outro, porque a atenção à Saúde deve ser integral. Nem sempre C
um município necessita ter todos os níveis de atenção à saúde instalados em
seu território, para garantir a integralidade do atendimento à sua popula- D
ção. Particularmente no caso dos pequenos municípios, isso pode ser feito
por meio de pactos regionais que garantam às populações dessas localidades
E
acesso a todos os níveis de complexidade do sistema. A prioridade para todos
os municípios é ter a atenção básica operando em condições plenas e com
F
eficácia.
G
Alta complexidade, Atenção básica à Saúde, Integralidade, Média com-
plexidade, Vigilância em Saúde. H
I
Atenção às urgências L
Considerada prioritária no âmbito do SUS, a atenção às urgências em Saúde
M
tem sido orientada, a partir de 2003, pela Política Nacional de Atenção às
Urgências (Portaria nº 1.863 de 2003), fundamentada nos seguintes objeti-
N-O
vos: 1) garantir a universalidade, eqüidade e a integralidade no atendimento
às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas
P
e as relacionadas às causas externas (traumatismos não-intencionais, violên-
Q
cias e suicídios); 2) consubstanciar as diretrizes de regionalização da atenção
às urgências, mediante a adequação criteriosa da distribuição dos recursos R
assistenciais, conferindo concretude ao dimensionamento e implantação de
sistemas estaduais, regionais e municipais e suas respectivas redes de atenção; S
3) desenvolver estratégias promocionais da qualidade de vida e saúde capazes
de prevenir agravos, proteger a vida, educar para a defesa e a recuperação da T
saúde, protegendo e desenvolvendo a autonomia e a eqüidade de indivíduos
e coletividades; 4) fomentar, coordenar e executar projetos estratégicos de U
atendimento às necessidades coletivas em saúde, de caráter urgente e tran-
V-Z
41
A sitório, decorrente de situações de perigo iminente, de calamidades públicas
e de acidentes com múltiplas vítimas, a partir da construção de mapas de
B risco regionais e locais e da adoção de protocolos de prevenção, atenção e
mitigação dos eventos; 5) contribuir para o desenvolvimento de processos e
C métodos de coleta, análise e organização dos resultados das ações e serviços
de urgência permitindo que, a partir de seu desempenho, seja possível uma
D visão dinâmica do estado de saúde da população e do desempenho do SUS,
em seus três níveis de gestão; 6) integrar o complexo regulador do SUS,
E promovendo o intercâmbio com outros subsistemas de informações setoriais,
implementando e aperfeiçoando permanentemente a produção de dados e
F democratização das informações, com a perspectiva de usá-las para alimentar
estratégias promocionais; 7) qualificar a assistência e promover a capacita-
G ção continuada das equipes de saúde do SUS na atenção às urgências, em
acordo com os princípios da integralidade e humanização. A atenção inte-
H
gral às urgências deve ser implementada a partir dos seguintes componentes
I fundamentais: 1) adoção de estratégias promocionais de qualidade de vida,
buscando identificar os determinantes e condicionantes das urgências e por
L meio de ações transetoriais de responsabilidade pública, sem excluir as res-
ponsabilidades de toda a sociedade; 2) organização de redes loco-regionais
M de atenção integral às urgências, enquanto elos da cadeia de manutenção da
vida, tecendo-as em seus diversos componentes: (a) componente pré-hospi-
N-O talar fixo: unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família - equipes
de agentes comunitários de saúde - ambulatórios especializados - serviços de
P diagnóstico e terapias - e unidades não-hospitalares de atendimento às ur-
gências; (b) componente pré-hospitalar móvel: serviço de atendimento móvel
Q de urgências (Samu) e os serviços associados de salvamento e resgate, sob re-
gulação médica de urgências e com o número de telefone único nacional para
R urgências médicas – 192; (c) componente hospitalar: portas hospitalares de
atenção às urgências das unidades hospitalares gerais de tipo I e II e das uni-
S dades hospitalares de referência tipo I, II e III, bem como toda a gama de lei-
tos de internação, passando pelos leitos gerais e especializados de retaguarda,
T de longa permanência e os de terapia semi-intensiva e intensiva, mesmo que
esses leitos estejam situados em unidades hospitalares que atuem sem porta
U aberta às urgências; (d) componente pós-hospitalar: modalidades de atenção
V-Z
42
domiciliar - hospitais-dia e projetos de reabilitação integral com componente A
de reabilitação de base comunitária; 3) instalação e operação das centrais
de regulação médica das urgências integradas ao Complexo Regulador da B
Atenção no SUS; 4) capacitação e educação continuada das equipes de saúde
de todos os âmbitos da atenção, a partir de um enfoque estratégico promo- C
cional, abarcando toda a gestão e atenção pré-hospitalar fixa e móvel, hos-
pitalar e pós-hospitalar, envolvendo os profissionais de nível superior e os de D
nível técnico, em acordo com as diretrizes do SUS e alicerçada nos pólos de
educação permanente em Saúde, onde devem estar estruturados os Núcleos
E
de Educação em Urgências (normatizados pela portaria nº 2.048 de 2002);
5) orientação geral segundo os princípios de humanização da atenção. Ainda
F
em 2003, foi publicada a Portaria nº 1.864, que institui o componente pré-
hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por meio do
G
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – 192, estando o serviço
H
em implantação em todo o território nacional.
F A Atenção Básica tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para sua
organização de acordo com os preceitos do SUS e tem como fundamentos:
G possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e
resolutivos, caracterizados como a porta de entrada preferencial do sistema
H de saúde, com território adscrito de forma a permitir o planejamento e a pro-
gramação descentralizada, e em consonância com o princípio da eqüidade;
I efetivar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: integração de ações
programáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à
L saúde, prevenção de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação,
trabalho de forma interdisciplinar e em equipe, e coordenação do cuidado
M na rede de serviços; desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre
as equipes e a população adscrita garantindo a continuidade das ações de
N-O saúde e a longitudinalidade do cuidado; valorizar os profissionais de saúde
por meio do estímulo e do acompanhamento constante de sua formação e
P
capacitação; realizar avaliação e acompanhamento sistemático dos resultados
Q alcançados, como parte do processo de planejamento e de programação; e
estimular a participação popular e o controle social.
R Acessibilidade; Bloco da atenção básica; Pacto da Atenção Básica;
Piso da Atenção Básica; Saúde da Família; Unidade Básica de Saúde; Saúde
S Bucal.
U
V-Z
44
Atenção especializada A
B
Alta complexidade, Equipes de referência, Média complexidade.
C
Atenção farmacêutica D
E
Modelo de prática farmacêutica desenvolvido no contexto da assistência
farmacêutica, compreendendo atitudes, valores éticos, comportamentos, ha- F
bilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças,
promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. G
Implica interação direta do farmacêutico com o usuário, visando à farmaco-
terapia racional e à obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados H
à melhoria da qualidade de vida. Essa interação deve envolver, também, as
concepções dos seus sujeitos e o respeito às especificidades biopsicossociais I
de cada usuário, sob a ótica da integralidade das ações de saúde.
L
Assistência farmacêutica, Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
(Rename). M
Resolução nº 338, de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de N-O
Saúde.
P
Atenção hospitalar
Q
A atenção hospitalar representa um conjunto de ações e serviços de promo- R
ção, prevenção e restabelecimento da saúde realizado em ambiente hospi-
talar. Ela tem sido, ao longo dos anos, um dos principais temas de debate S
no Sistema Único de Saúde. É indiscutível a importância dos hospitais na
organização da rede de assistência, seja pelo tipo de serviços ofertados e a
T
grande concentração de serviços de média e alta complexidade, seja pelo
considerável volume de recursos consumido pelo nível hospitalar. O Brasil
U
V-Z
45
A possui uma rede hospitalar bastante heterogênea do ponto de vista de incor-
poração tecnológica e complexidade de serviços, com grande concentração
B de recursos e de pessoal em complexos hospitalares de cidades de médio e
grande porte. O desenvolvimento da gestão e do gerenciamento local das
C unidades hospitalares pode produzir avanços significativos na superação de
dificuldades no sistema hospitalar do País. Para tanto, deve-se aprimorar os
D mecanismos de controle, avaliação e regulação dos sistemas de saúde e, ao
mesmo tempo, dotar os dirigentes hospitalares de instrumentos adequados a
E um melhor gerenciamento dos hospitais vinculados à rede pública de saúde.
A política da atenção hospitalar visa a promover de forma definitiva a inserção
F das unidades hospitalares na rede de serviços de saúde.
V-Z
46
Atividade Física A
B
É entendida como qualquer movimento corporal que resulte em gasto ener-
gético maior que os níveis de repouso. Está inserida na Política Nacional de C
Promoção da Saúde como um eixo de intervenção para promover a qualidade
de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde. D
E
Atores sociais
F
Cidadãos (usuários, profissionais, gestores, etc.) ou agrupamentos (institui- G
ções, órgãos, comunidades, movimentos sociais, equipes de trabalho, etc.)
que participam, organizadamente, da formulação da gestão, planejamento H
e monitoramento e controle social do SUS, interferindo técnica, política ou
eticamente no processo participativo. I
Co-gestão, Conselho Municipal de Saúde, Conselhos gestores de unida- L
des de Saúde, Controle social, Participa SUS, Relatório de gestão, Seminários
de gestão participativa em Saúde. M
N-O
Auditoria
P
Sistema Nacional de Auditoria (SNA). Q
R
Avaliação S
No âmbito do Sistema de Planejamento do SUS, é o processo que se inicia
T
com a implementação do Plano de Saúde e que se encerra findo o período de
vigência do Plano (quatro anos). Esse processo destina-se, principalmente, a
U
V-Z
47
A manter sob controle a execução do Plano de Saúde. Ao final do processo, a
avaliação deve estar expressa em documento que poderá ser organizado com
B o seguinte formato: síntese do processo de construção do Plano; avaliação
do cumprimento das metas, da observância das diretrizes e do alcance dos
C objetivos; avaliação do impacto da implementação do Plano sobre a situação
de saúde; apresentação de recomendações relativas à construção do novo
D Plano, da reprogramação e das intervenções necessárias.
G
Avaliação de desempenho do SUS
H
I A avaliação de desempenho de um sistema de saúde se refere à aferição e
julgamento sobre o grau de alcance dos objetivos que se propõe atingir. Os
L princípios constitutivos do SUS expressos na Constituição Federal de 1988 e
nas Leis nº 8.080/90 e nº 8.142/90 e os objetivos da política de saúde devem
M ser os pontos de partida para a avaliação de desempenho do sistema.
N-O Para que seja completa, a avaliação deve trabalhar com informações que
expressem o ponto de vista do conjunto de atores que se relacionam com o
P sistema. Para que seja útil à gestão, a avaliação de desempenho deve ser per-
manente e capaz de sugerir e indicar melhorias ou reformulações necessárias
Q e possíveis, para assegurar o cumprimento dos objetivos da política de saúde.
As metodologias para a avaliação devem considerar o contexto em que o
R sistema de saúde é implementado e seu caráter descentralizado, permitindo
análises em âmbitos nacional, estadual e municipal adequadas às necessida-
S des dessas esferas de governo.
53
A estimativa de consumo acima do real, com a provável formação de grandes
estoques e possivelmente perda de material pela expiração do prazo de vali-
B dade dos medicamentos.
L
Palavra cunhada pelo oncologista Van Ressenlaer Potter, em 1971, para defi-
M nir “a ciência da sobrevivência e do melhoramento da vida com a manutenção
da harmonia universal”. Estudo da ética da vida e das conseqüências que as
N-O ações de saúde têm sobre os seres humanos. A disciplina se ocupa dos con-
flitos originados pela contradição entre o progresso biomédico, acelerado nos
P últimos anos e os limites ou fronteiras da cidadania e dos direitos humanos.
A bioética atual foi dividida, para fins de estudo, em duas vertentes: 1) a das
Q situações emergentes, que trata do desenvolvimento científico e tecnológico
— engenharia genética, reprodução assistida, transplantes de órgãos e tecidos,
R clonagem, alimentos transgênicos, dentre outros; e 2) a bioética das situações
persistentes, que analisa os temas cotidianos referentes à vida dos indivíduos,
S como a exclusão social, o racismo, a discriminação da mulher no mercado de
trabalho, a eutanásia, o aborto, a alocação de recursos no setor Saúde, etc.
T
Biotecnologia.
U
V-Z
54
Biossegurança A
B
Condição de segurança alcançada por meio de um conjunto de ações destina-
das a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes a atividades que C
possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.
Análise de risco.
D
Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com agentes biológicos. E
Ministério da Saúde – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos, 62p.: il – (Série A: Normas e Manuais Técnicos), Editora MS, F
Brasília: 2006 (ISBN 85-334-1214-2), ou pelo endereço <www.saude.gov.br/
editora>. G
Classificação de Risco dos Agentes Biológicos. Ministério da Saúde. Secretaria
de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e H
Tecnologia – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006, 36 p. - (Série A.
Normas e Manuais Técnicos). ISBN 85-334-1216-9. I
L
Biotecnologia
M
Aplicação em escala industrial dos avanços científicos e tecnológicos resul-
tantes de pesquisas biológicas e biomédicas. A biotecnologia engloba um
N-O
conjunto de técnicas de manipulação da constituição genética de organismos
vivos (células e moléculas) com o objetivo, entre outros, de produzir, a partir
P
das espécies originais, outras que gerem produtos mais resistentes e que me-
lhor contribuam para o tratamento de doenças e recuperação da saúde.
Q
Bioética. R
S
Bloco da assistência farmacêutica
T
Um dos cinco blocos de financiamento que, a partir da definição do Pacto U
pela Saúde, passaram a compor os recursos federais destinados ao custeio de
V-Z
55
A ações e serviços da Saúde. É constituído por três componentes: o compo-
nente assistência farmacêutica básica, o componente assistência farmacêu-
B tica estratégica, o componente medicamentos e o componente de dispensa-
ção excepcional. O componente assistência farmacêutica básica destina-se
C à aquisição de medicamentos e insumos de assistência farmacêutica para a
atenção básica em saúde e às ações relacionadas a agravos e programas de
D saúde específicos, inseridos na rede de cuidados da atenção básica, sendo
composto de uma parte financeira fixa e de uma parte financeira variável.
E Por sua vez, o componente assistência farmacêutica estratégica destina-se ao
custeio de ações de assistência farmacêutica nos seguintes programas estra-
F
tégicos de saúde: controle de endemias, anti-retrovirais do Programa DST e
G Aids, sangue, hemoderivados e imunobiológicos. O componente medicamen-
tos de dispensação excepcional destina-se ao financiamento do Programa de
H Medicamentos de Dispensação Excepcional para aquisição e distribuição do
grupo de medicamentos da tabela de procedimentos ambulatoriais.
I Bloco da atenção básica, Bloco de gestão do SUS, Bloco de vigilância
em Saúde, Financiamento do SUS, Pacto de Gestão do SUS, Pacto pela Saúde,
L
Planejamento em saúde, Termo de Limite Financeiro Global, Vigilância sani-
M tária.
R
Um dos cinco blocos de financiamento que, a partir da definição do Pacto
S pela Saúde, passaram a compor os recursos federais destinados ao custeio
de ações e serviços da Saúde. É formado por dois componentes: o Piso de
T Atenção Básica Fixo (PAB Fixo) e o Piso da Atenção Básica Variável (PAB
Variável). O PAB Fixo destina-se ao custeio de ações de atenção básica à saú-
U de cujos recursos são transferidos mensalmente, de forma regular e automá-
V-Z
56
tica, do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de Saúde dos municípios A
e do Distrito Federal. O PAB Variável é constituído por recursos destinados ao
custeio de estratégias, realizadas no âmbito da atenção básica em Saúde. Os B
recursos do PAB Variável são transferidos do FNS aos fundos de Saúde dos
municípios e Distrito Federal mediante adesão e implementação das ações C
às quais se destinam, desde que constantes nos respectivos planos de saúde.
Com a aprovação do Pacto pela Saúde, os recursos de custeio das ações de D
assistência farmacêutica e de vigilância sanitária, que antes integravam o
PAB Variável, passaram a compor os blocos de financiamento da assistência
E
farmacêutica e da vigilância em Saúde, respectivamente.
F
Atenção à saúde; Bloco da assistência farmacêutica; Bloco da atenção
de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar; Bloco de gestão G
do SUS; Bloco de vigilância em saúde; Financiamento do SUS; Pacto de
Gestão do SUS; Pacto pela Saúde; Planejamento em saúde; Termo de Limite H
Financeiro Global
I
Portaria n° 399, de 22 de fevereiro de 2006; Portaria nº 648, de 28 de
março de 2006; Portaria n° 650, de 28 de março de 2006; Portaria n° L
699, de 30 de março de 2006; Portaria n° 204, de 29 de janeiro de 2007.
M
Bloco da atenção de média e alta complexidade ambulatorial e
hospitalar N-O
P
Um dos cinco blocos de custeio que, a partir da definição do Pacto pela
Saúde, passaram a compor os recursos federais destinados às ações e ser- Q
viços da Saúde. É constituído por dois componentes: Limite Financeiro da
Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC) e Fundo de R
Ações Estratégicas e Compensação (Faec). O componente MAC dos estados,
municípios e Distrito Federal destina-se ao financiamento de procedimentos S
e de incentivos permanentes, sendo transferidos mensalmente para custeio
de ações de média e alta complexidade em saúde. Os recursos federais deste T
componente serão transferidos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos
de saúde dos estados, municípios e Distrito Federal conforme a Programação
U
V-Z
57
A Pactuada e Integrada (PPI) da assistência, publicada em ato normativo es-
pecífico. O Faec abrange recursos destinados ao custeio dos seguintes pro-
B cedimentos: 1) os regulados pela Central Nacional de Regulação da Alta
Complexidade (CNRAC); 2) os transplantes e os procedimentos vinculados; 3)
C as ações estratégicas ou emergenciais, de caráter temporário e implementadas
com prazo pré-definido; 4) os novos procedimentos não relacionados aos
D constantes da tabela vigente ou que não possuam parâmetros para permitir a
definição de limite de financiamento, sendo que esses últimos serão custea-
E dos pelo Faec por um período de seis meses para permitir a formação da série
histórica necessária à sua agregação ao componente MAC. Os outros recursos
F destinados ao custeio de procedimentos atualmente financiados por meio do
Faec serão incorporados ao MAC dos estados, municípios e Distrito Federal
G conforme ato normativo específico, observando as pactuações da Comissão
Intergestores Tripartite (CIT).
H
Bloco da assistência farmacêutica; Bloco da atenção básica; Bloco de
I gestão do SUS; Bloco de vigilância em saúde; Financiamento do SUS; Pacto
de Gestão do SUS; Pacto pela Vida, Planejamento em saúde; Termo de Limite
L Financeiro Global; Vigilância sanitária.
B
Um dos cinco blocos de financiamento que, a partir da definição do Pacto
C pela Saúde, passaram a compor os recursos federais destinados ao custeio
de ações e serviços da Saúde. Os recursos financeiros correspondentes às
D ações de vigilância em saúde agrupam as ações da vigilância epidemiológica,
ambiental e sanitária, tendo dois componentes: da vigilância sanitária e da
E vigilância epidemiológica e ambiental em saúde. O componente da vigilân-
cia sanitária é constituído pelo Termo de Ajuste e Metas (TAM) e pelo Piso
F da Atenção Básica em Vigilância Sanitária (PAB Visa). Já o componente da
vigilância epidemiológica e ambiental em saúde é transferido, em parcelas
G mensais, diretamente do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para os fundos
estaduais e municipais de saúde. O valor das transferências mensais para es-
H tados, municípios e Distrito Federal, bem como seu respectivo limite finan-
ceiro, é estabelecido em portaria específica, de acordo com valores pactuados
I nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB). Integram ainda o componente
vigilância epidemiológica e ambiental os recursos destinados às seguintes fi-
L nalidades, com repasses específicos: o fortalecimento da gestão da vigilância
em saúde nos estados e municípios (Vigi SUS II), as campanhas de vacinação
M e o incentivo do Programa DST e Aids. Os recursos destinados à contratação
de agentes de campo para as ações de combate ao Aedes aegypti serão in-
N-O
corporados ao componente de vigilância epidemiológica e ambiental quando
P o gestor comprovar a efetiva contratação dos agentes de campo. Os valores
correspondentes ao componente de vigilância epidemiológica e ambiental
Q destinados às secretarias estaduais e municipais de saúde podem ser revis-
tos pela CIB, levando em consideração as responsabilidades assumidas, as
R modificações do perfil epidemiológico ou outros parâmetros consensuados,
desde que observados os valores mínimos a serem destinados aos municípios
S estabelecidos na Portaria nº 1.172/04.
D
E
F
G
H
I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
62
A
B
C
D
E
F
G
H
I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
63
Cartão nacional de Saúde – Cartão SUS
C
Cadastramento de estabelecimentos de saúde
65
A Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde
B
Vinculada ao Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde
C (DEGERTS), da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES),
foi criada com a finalidade de debater, elaborar e recomendar normas sobre a
D regulação do exercício profissional de acordo com os princípios e diretrizes do
SUS e de acordo com as necessidades de saúde da população brasileira. Desta
E forma, guarda, entre suas atribuições, a elaboração de propostas e de ações
de regulação para as profissões e ocupações da área de Saúde. Constitui-se
F em um fórum permanente de caráter consultivo e natureza colegiada, em cuja
composição reúne Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Ministério do
G Trabalho e Emprego, Anvisa, Conass, Conasems, Conselhos de Fiscalização de
Exercício Profissional, entidades de caráter técnico-científico e representantes
H da bancada dos trabalhadores da Mesa Nacional de Negociação Permanente
do SUS (alteração feita pela Portaria nº 174, de 27 de janeiro de 2006, que
I reestrutura a Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde). Em seu regimento
estão previstas audiências públicas como meio de aprofundar o debate com
L as representações profissionais, técnicas e especialistas sobre os temas de sua
pauta de trabalho.
M
Gestão do trabalho e da educação na saúde, Mesa Nacional de Negociação
N-O Permanente do SUS, Plano de carreira, cargos e salários do SUS (PCCS SUS),
Vínculo precário de trabalho.
P Portaria nº 827, de 5 de maio de 2004; Portaria nº 174, de 27 de janeiro
de 2006, no CD-ROM encartado nesta publicação.
Q
R Câmaras municipais/notificações sobre transferências financeiras e
convênios
S
T O Fundo Nacional de Saúde (FNS) notifica as câmaras municipais sobre a
liberação de recursos financeiros para os municípios, no prazo de dois dias
U úteis, contados a partir da data de liberação dos recursos. Além disso, dá
ciência às assembléias legislativas ou às câmaras acerca da assinatura de con-
V-Z vênios conforme preceitua a IN/STN nº 01, de 15 de janeiro de 1.997.
66
Contabilidade pública/como realizar orçamento; Convênios federais de A
saúde; Débitos/parcelamento; Emenda Constitucional n° 29, de 2000 (EC29);
Financiamento do SUS; Financiamento municipal do SUS; Fundo Municipal B
de Saúde; Fundo Nacional de Saúde (FNS); Fundos de saúde; Recursos finan-
ceiros/como gastar melhor?; Recursos financeiros/liberação; Recursos finan-
C
ceiros/transferência; Vinculação de recursos.
D
http://www.fns.saude.gov.br; Lei nº 9.452, de 20 de março de 1997;
Instrução Normativa nº 1, de 15 de janeiro de 1997, no CD-ROM E
encartado nesta publicação.
F
Câmaras municipais/relacionamento G
H
O relacionamento entre gestores municipais de saúde, conselhos municipais
de saúde e câmaras municipais de vereadores é vital para o funcionamento I
adequado do SUS. Trimestralmente os gestores municipais devem apresentar
aos conselhos municipais de saúde, em audiência pública realizada nas câ- L
maras municipais, relatório para análise e ampla divulgação, contendo, entre
outros itens: os dados sobre os montantes e as fontes dos recursos aplicados; M
as auditorias concluídas ou iniciadas no período, além do relatório sobre a
oferta e produção de serviços na rede assistencial própria, contratada ou con- N-O
veniada. Ao assumir a gestão dos sistemas municipais de saúde, os secretá-
rios encontrarão planos municipais de saúde (PMS) elaborados pelas gestões P
anteriores e já aprovados pelos conselhos municipais de saúde, que deverão
ser cumpridos até que sejam modificados totalmente ou em parte, pela nova
Q
administração. Essas modificações deverão ser submetidas à aprovação dos
conselhos municipais de saúde.
R
Os secretários municipais devem fornecer, por meio do prefeito municipal, S
todas as informações solicitadas pelos vereadores, que têm poder e com-
petência legal para solicitá-las. Quando essas informações forem solicitadas sob T
a forma regimental de requerimentos de informação, têm prazos a serem cum-
pridos, e o não-cumprimento pode acarretar processo de impeachment contra
U
V-Z
67
A o prefeito. A omissão dos secretários, por qualquer motivo, pode provocar a
cassação do prefeito. Quando solicitados a comparecer à Câmara Municipal
B para explicação de atividades de suas pastas, os secretários devem dialogar com
seus respectivos prefeitos, antes de confirmar suas presenças. Os prefeitos de-
C vem orientar seus secretários, avaliando as conseqüências políticas da ida ou
não de seu auxiliar ao legislativo. Em princípio, devem comparecer sempre mu-
D nidos de meios audiovisuais para que, de forma pedagógica e adaptada ao
padrão cultural da maioria da casa legislativa, esclareçam os vereadores.
E
Atores sociais, Co-gestão, Conselho Municipais de Saúde, Conselhos
F gestores de unidades de Saúde, Controle social, Participa SUS, Relatório de
gestão, Seminários de gestão participativa em Saúde.
G
Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2.000 (de Responsabilidade
H Fiscal), no CD-ROM encartado nesta publicação.
I
Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS)
L
Estabelece um sistema de identificação comum, integrando usuários, profis-
M sionais e estabelecimentos de saúde. Considerado do ponto de vista da aten-
ção à saúde, sua adoção promove a identidade entre usuários e profissional
N-O com o Sistema Único de Saúde (SUS). Visto pelo ângulo da gestão, aprimora
o processo de integração dos sistemas de informação em saúde e viabiliza o
P registro eletrônico de dados e informações, facilitando o processo de gestão
(planejamento, acompanhamento e avaliação das ações). Com sua implanta-
Q
ção, o usuário do SUS passa a receber um cartão magnético com um número
R identificador baseado no número do PIS/Pasep.
V-Z
70
doenças e fortalecendo as práticas preventivas; desenvolver uma abordagem A
histórica e educativa sobre as políticas e principais temas da saúde pública,
apresentando sua evolução, situação atual e resultados alcançados. O CCS B
realiza mostras artísticas e culturais itinerantes (em âmbito nacional e inter-
nacional), por meio da internet. C
Solicitações de exposições e mostras podem ser feitas pelo site www.ccs. D
saude.gov.br, pelo e-mail [email protected] e pelos telefones (21)
2240-5568 e 2240-2813; Solicitações de cessão de espaço e estrutura para a E
realização de eventos voltados aos profissionais da Saúde e Educação podem
ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (21) 2240-5568 F
e 2240-2813; Sobre promoção de palestras, cursos e eventos culturais técni-
co-científicos, consulte o site www.ccs.saude.gov.br; o agendamento de visi- G
tas guiadas de grupos e escolas pode ser feito pelo telefone (21) 2240-5318
(o CCS dispõe de recepcionistas bilíngües). H
Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde I
(Bireme), Coleção Nacional das Fontes de Informação do SUS (ColecionaSUS),
Conselho Editorial do Ministério da Saúde (Coned MS), Estação Biblioteca L
Virtual em Saúde (Estação BVS), Política Editorial.
M
www.ccs.saude.gov.br
N-O
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CRST ou Cerest) P
Serviços de saúde direcionados aos trabalhadores, implementados a partir dos Q
anos 80 na rede pública de saúde, com a proposta de prestar atenção integral,
de assistência e vigilância dos agravos e das condições e ambientes de traba-
R
lho, além de desenvolver conhecimentos especializados na área e atividades
educativas, com participação dos trabalhadores.
S
Acidente de trabalho (tipo/típico), Agravos à saúde relacionados ao tra- T
balho, Agrotóxico, Amianto (ou asbesto), Doenças relacionadas ao trabalho,
Lesões por esforços repetitivos (LER), Rede Nacional de Atenção Integral à U
V-Z
71
A Saúde do Trabalhador (Renast), Saúde do trabalhador, Silicose, Vigilância dos
ambientes de trabalho.
B
Portaria nº 3.908, de 30 de outubro de 1998; Portaria nº 1.679, de 19
C de setembro de 2002, no CD-ROM encartado nesta publicação.
V-Z
72
oferecer atendimento à população de sua área de abrangência, realizando o A
acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários, pelo acesso ao
trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços fami- B
liares e comunitários. É um serviço de atendimento de saúde mental criado
para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos, equipamento C
estratégico da atenção extra-hospitalar em saúde mental. Existem diferentes
tipos de Caps, segundo seu porte e clientela: Caps I - serviço aberto para D
atendimento diário de adultos com transtornos mentais severos e persisten-
tes: trata-se de equipamento importante para municípios com população
E
entre 20 mil e 70 mil habitantes; Caps II – serviço aberto para atendimento
diário de adultos com transtornos mentais severos e persistentes: trata-se de
F
equipamento importante para municípios com população com mais de 70
mil habitantes; Caps III – serviço aberto para atendimento diário e noturno,
G
durante sete dias da semana, de adultos com transtornos mentais severos e
H
persistentes: trata-se de equipamento importante em grandes cidades; Caps
i – voltado para a infância e adolescência, para atendimento diário a crianças I
e adolescentes com transtornos mentais; Caps ad – voltado para usuários de
álcool e outras drogas, para atendimento diário à população com transtornos L
decorrentes do uso dessas substâncias.
D
O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) é um serviço de referência
E para as Unidades Básicas de Saúde. Integrado ao processo de planejamento
loco-regional o CEO oferta, minimamente, as seguintes especialidades odon-
F tológicas: cirurgia oral menor, atendimento a pacientes com necessidades
especiais, periodontia (tratamento de doenças na gengiva), endodontia (trata-
G mento de canal) e diagnóstico oral, com ênfase na identificação do câncer de
boca. Existem três tipos de CEO, conforme sua capacidade assistencial: CEO
H Tipo I – com três cadeiras odontológicas, CEO Tipo II – com quatro a seis
cadeiras odontológicas e CEO Tipo III – com sete ou mais cadeiras odontoló-
I gicas. Tal iniciativa tem como objetivo a ampliação da capacidade assistencial
do SUS quanto às ações de média complexidade em saúde bucal, no intuito
L de promover a integralidade na atenção à saúde bucal.
T
U
V-Z
74
Certificação dos hospitais de ensino A
B
Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino.
C
Ciclo da Assistência Farmacêutica D
E
Sistema integrado e de seqüências lógicas cujos componentes apresentam
naturezas técnicas, científicas e operativas que representam as estratégias F
e o conjunto de ações necessárias para a implementação da Assistência
Farmacêutica. Os componentes ou etapas do Ciclo da Assistência Farmacêutica G
são: a correta seleção dos medicamentos, programação, aquisição, armazena-
mento, distribuição, prescrição, dispensação, uso racional e acompanhamento H
e avaliação.
F CIP
G
Comissão Intergestores do ProgeSUS; Programa de Qualificação e
H Estruturação da Gestão do Trabalho e da Educação no SUS (ProgeSUS).
I Clínica ampliada
L
Trabalho clínico que visa ao sujeito e à doença, à família e ao contexto, tendo
M como objetivo produzir saúde (eficácia terapêutica) e aumentar a autonomia
do sujeito, da família e da comunidade. Utiliza como meios de trabalho: a in-
N-O tegração da equipe multiprofissional, a adscrição de clientela e a construção
de vínculo, a elaboração de projeto terapêutico conforme a vulnerabilidade
P de cada caso, e a ampliação dos recursos de intervenção sobre o processo
saúde-doença.
Q
A clínica ampliada propõe que o profissional de saúde desenvolva a capacida-
R de de ajudar as pessoas, não só a combater as doenças, mas a transformar-se,
de forma que a doença, mesmo sendo um limite, não a impeça de viver outras
S coisas na sua vida de modo prazeroso.
U
V-Z
78
Co-gestão A
B
Gestão é uma prática configurada pela proposição, planejamento, direção e
condução ética, política, técnica e administrativa de processos que constituem C
uma determinada organização e as tarefas e as atividades por realizadas em
seu âmbito. Nas instituições de saúde, inclui a formulação, o planejamento, a D
programação, o orçamento, o gerenciamento, a execução, o monitoramento
e a avaliação de planos, programas e projetos e deve contar com os mecanis- E
mos de controle social. A co-gestão é, por conseqüência, um modo de gestão
compartilhado entre instituições do setor de saúde ou integrantes de outros F
setores governamentais ou da sociedade civil.
G
Muitos processos relacionados à melhoria do nível de saúde da popula-
ção dependem da ação de outros setores governamentais, especialmente H
dos relacionados às políticas sociais e as organizações da sociedade civil.
Nesses casos, as práticas de co-gestão têm o poder de potencializar as ações I
executadas, evitando paralelismos e desperdícios de esforços públicos. Para
estabelecer processos de co-gestão, deve-se identificar a necessidade e pro- L
mover uma negociação entre as instituições envolvidas, definindo-se, clara-
mente, as atribuições, compromissos e deveres de cada uma delas, estabele- M
cendo mecanismos permanentes de interação e integração das instituições.
Pode-se constituir um comitê de gestão composto pelas partes do processo N-O
de co-gestão.
P
Comissão Intergestores Tripartite (CIT); Comissões Intergestores Bipartites
(CIB); Regionalização. Q
R
Coleção Nacional das Fontes de Informação do SUS (ColecionaSUS)
S
A base de dados ColecionaSUS é um mecanismo de divulgação da produção T
institucional da esfera federal dos SUS, que utiliza o aplicativo Lildbi, versão
web, para sua descrição bibliográfica. Abrange, quanto à cobertura, por ti- U
pologia: monografias; periódicos; relatórios finais de projetos e programas
V-Z
79
A de saúde; anuários estatísticos; materiais gerados a partir de eventos orga-
nizados pelas instituições cooperantes e materiais especiais, como folhetos,
B fôlderes, cartazes, fitas de áudio e vídeo, multimeios, etc.
B
Espaços estaduais de articulação e pactuação política que objetivam orientar,
C regulamentar e avaliar os aspectos operacionais do processo de descentraliza-
ção das ações de saúde. São constituídas, paritariamente, por representantes
D do governo estadual – indicados pelo Secretário de Estado da Saúde – e
dos secretários municipais de Saúde – indicados pelo órgão de representa-
E ção do conjunto dos municípios do estado, em geral denominado Conselho
de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). Os secretários municipais de
F Saúde, por meio de seus espaços de representação, debatem entre si os temas
G estratégicos, antes de apresentar suas posições na CIB. Os Cosems são, tam-
bém, instâncias de articulação política entre gestores municipais de Saúde,
H sendo de extrema importância a participação dos gestores locais nesses espa-
ços. As CIBs foram institucionalizadas pela Norma Operacional Básica nº 1 de
I 1993 e instaladas em todos os estados do País.
S
Comissão instituída pela Portaria MS/GM n.o 2.261, de 22 de setembro
T de 2006, composta por representantes do Departamento de Gestão e da
Regulação do Trabalho em Saúde, do Departamento de Gestão da Educação
U na Saúde, da Coordenação-Geral de Recursos Humanos, do Departamento
V-Z
82
de Informática do SUS, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e do A
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde, que tem por finalida-
de: a) apresentar proposições sobre o conteúdo e a metodologia das ações de B
capacitação para as equipes dos setores de Gestão do Trabalho e da Educação
na Saúde das secretarias de saúde de estados, do Distrito Federal e de muni- C
cípios e sobre o cronograma de desenvolvimento de cada ação; b) apresentar
proposições de melhoria para o funcionamento desses setores; c) apresentar
D
proposição referente aos indicadores que serão usados na avaliação do im-
pacto do ProgeSUS no que tange ao fortalecimento desses setores; d) acom-
E
panhar e apresentar proposições que contribuam para a eficaz execução do
F
ProgeSUS; e) avaliar e classificar os projetos apresentados pelas Secretarias
Municipais de Saúde na quarta etapa do componente I do ProgeSUS; f) defi- G
nir o conjunto de dados que conformarão o Sistema Nacional de Informações
em Gestão do Trabalho. H
Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do Trabalho e da
Educação no SUS.
I
Portaria MS/GM n.o 2.261, de 22 de setembro de 2006. L
H
Estratégia que visa à promoção da eqüidade em saúde para a população de
I gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais (GLTB). Objetiva a construção de po-
líticas públicas de saúde voltadas a essas populações, a partir da articulação
L transversal entre diversos setores da área, de modo a alcançar um modelo de
atenção integrado. Visa, fundamentalmente, à implementação e o monitora-
M mento das políticas e programas voltados à população GLTB, com a partici-
pação da sociedade civil. Propõe-se a identificar as condições de saúde e de
N-O acesso à atenção desses segmentos populacionais, bem como formular polí-
ticas públicas que respondam às suas necessidades e demandas. É composto
P por representantes das diversas secretarias do Ministério da Saúde (MS) e das
agências nacionais a ele vinculadas, além de um representante do Conselho
Q Nacional de Combate à Discriminação, vinculado à Secretaria Especial de
Direitos Humanos da Presidência da República, e de representantes da socie-
R dade civil organizada.
V-Z
88
Portaria GM nº 1.678, 16 de agosto de 2004, no CD-ROM encartado A
nesta publicação.
B
Compensação de Especificidades Regionais (CER) C
B
O Complexo Industrial e de Inovação em Saúde incorpora os setores indus-
C triais, que se articulam com a rede nacional de serviços de saúde para consti-
tuir um conjunto altamente dinâmico de atividades econômicas de interesse
D para o setor Saúde, voltadas para produção de insumos estratégicos como, por
exemplo, medicamentos, fármacos, vacinas, hemoderivados, kits diagnósticos,
E além de equipamentos e materiais para uso em saúde. Essa outra dimensão
do setor Saúde, que vai além de sua dimensão social, configura um complexo
F de atividades produtivas de bens e serviços que alavanca segmentos-chave da
sociedade contemporânea. Sob este prisma, a saúde é parte da política social
G e do sistema de proteção social e fonte de riqueza para o País.
L Complexo regulador
M
É uma estratégia de implementação da regulação do acesso à assistência, de
N-O maneira articulada e integrada com outras ações da regulação da atenção
à saúde, visando a regular a oferta e a demanda em saúde, de maneira a
P adequar a oferta de serviços de saúde à demanda que mais se aproxima das
necessidades reais em saúde. Os complexos reguladores constituem-se, assim,
Q na articulação e integração de dispositivos (como centrais de internação e de
urgências, centrais de consultas e exames, serviços de transportes não urgen-
R tes de usuários, protocolos assistenciais) com ações de contratação, controle
assistencial e avaliação das ações de saúde, bem como com outras funções da
S gestão, como a programação (PPI) e a regionalização.
D
São espaços institucionais destinados a analisar os avanços e retrocessos do
E SUS e propor diretrizes para a formulação de políticas de saúde em níveis cor-
respondentes. São vitais para o exercício do controle social, pois estabelecem
F diretrizes para a atuação dos conselhos de Saúde nas três esferas de governo.
As decisões sobre as políticas públicas de saúde, elaboradas nos conselhos,
G são expostas durante as conferências, quando é criada uma agenda para sua
efetivação. As conferências nacionais são construídas de maneira descentra-
H lizada, iniciando-se nas conferências municipais de saúde. As conferências
nacionais de saúde devem ocorrer a cada quatro anos, com a representação
I dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as
diretrizes para a formulação da política de Saúde nos níveis correspondentes,
L convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo
Conselho de Saúde.
M
Controle social, Conselhos de Saúde, Conselho Municipal de Saúde,
N-O Conferências municipais de saúde, Participação social em saúde.
V-Z
92
de Saúde e realizar as conferências municipais de saúde, que possuem o A
papel preponderante de avaliar a situação da Saúde e propor diretrizes para
a formulação das políticas locais de Saúde. Seguindo a orientação descen- B
tralizadora do SUS, são de suma importância, por estarem mais próximas do
usuário do serviço de saúde. C
A Conferência Municipal de Saúde deve ter sua organização e normas de D
funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respec-
tivo Conselho Municipal de Saúde, conforme a Lei nº 8.142 de 28 de dezem- E
bro de 1990 (art. 2 § 5º d). A conferência municipal de Saúde deve se reunir
pelo menos uma vez a cada quatro anos, com a participação dos usuários F
(50%), de representantes do governo, dos prestadores de serviços e dos traba-
lhadores de saúde. Deve ser convocada pelo Poder Executivo ou, extraordina- G
riamente, pelo Conselho Municipal de Saúde.
H
Conferências de saúde, Conselho Municipal de Saúde, Conselhos de
Saúde, Controle social, Participação social em Saúde. I
Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990; Cartilha Conferência Municipal
L
de Saúde - Passo a Passo, no CD-ROM encartado nesta publicação.
M
Conselheiros de saúde
N-O
Denominação comum aos integrantes titulares e suplentes dos Conselhos de P
Saúde das distintas esferas de gestão do SUS. Podem pertencer a qualquer
dos segmentos que compõem os Conselhos de Saúde, quais sejam: gesto- Q
res, prestadores de serviços, trabalhadores ou usuários do sistema. Possuem
mandatos por tempo determinado e devem ser democraticamente eleitos, R
garantindo sua legitimidade e representatividade. As posições que sustentam
nos conselhos devem ser negociadas com seus representados e, portanto, S
devem traduzir o ponto de vista do seu segmento. Atualmente, estima-se que
existam mais de 100 mil conselheiros de saúde em todo o País.
T
Para participar de um conselho de saúde, um cidadão precisa pertencer U
a alguma entidade, da qual será representante no colegiado. A maior
V-Z
93
A parte dos Conselhos de Saúde existentes estabelece formatos eleitorais nos
quais a população pode candidatar-se a participar. Em geral, a população
B organizada em entidades civis é a mais ativa nesse processo. Compete aos
gestores da Saúde informar às populações de seus municípios sobre os meca-
C nismos de participação e controle social definidos pela legislação de saúde,
fomentando a eleição dos conselheiros locais, usando para isso as formas
D disponíveis de mobilização social.
S
Entidade não-governamental, sem fins lucrativos, criada com o objetivo de
T representar as secretarias municipais de Saúde. Sua importância no cenário
político brasileiro deve-se à constatação de que cabe, prioritariamente, ao
U município a prestação de serviços de saúde, com a cooperação técnica e
V-Z
96
financeira dos estados e da União. Conclusão baseada no entendimento de A
que é no município onde as necessidades de saúde da população podem ser
dimensionadas de perto. Nesse sentido, nada mais importante do que a exis- B
tência de uma entidade que represente as secretarias municipais de Saúde,
atuando: na formulação de políticas públicas intersetoriais e de saúde; na
C
disputa política em espaços nacionais de pactuação federativa e de imple-
mentação compartilhada das políticas públicas; no intercâmbio de experiên-
D
cias entre os municípios e com outros países e, na propagação dos princípios E
da universalidade, eqüidade e integralidade da saúde. Na condição de repre-
sentante das 5.562 secretarias municipais de Saúde do Brasil, o Conasems F
participa do Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão deliberativo do SUS,
e da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que reúne a representação dos G
três entes federados: o Ministério da Saúde (MS), o Conselho Nacional dos
Secretários de Saúde (Conass) e o Conasems. Na CIT, são definidos diretrizes, H
estratégias, programas, projetos e alocação de recursos do SUS. O Conasems
mantém, ainda, os Núcleos Temáticos, espaços onde secretários municipais de I
Saúde e assessores reúnem-se para discutir políticas, realizar estudos e prepa-
rar informações e pareceres para decisão dos colegiados. Os participantes dos L
Núcleos Temáticos têm assento nas comissões e grupos de trabalho tripartites
do SUS. Realiza o Congresso Anual Conasems, que reúne, presencialmente, M
todos os secretários municipais de Saúde para discutir temas do interesse dos
gestores municipais e definir orientações para o trabalho de representação do
N-O
Conasems e, a cada dois anos, elege a diretoria do órgão.
P
Comissão Intergestores Tripartite (CIT), Conselhos de Saúde.
Q
http://www.conasems.org.br; Referências para contato do Conasems,
no Anexo B desta publicação – Contatos do SUS. R
S
Conselhos de gestão participativa
T
São órgãos colegiados que objetivam ampliar a inserção e a abrangência da
participação democrática no processo de gestão das unidades de saúde. Têm
U
V-Z
97
A o papel de contribuir para o aperfeiçoamento do processo de gestão e podem
ter natureza deliberativa ou consultiva. Devem ser constituídos como órgãos
B colegiados permanentes, assegurando a participação da população, dos tra-
balhadores e dos gestores no planejamento, acompanhamento, fiscalização,
C avaliação e controle da execução das políticas, serviços e ações de saúde, no
âmbito de atuação de cada unidade, em conformidade com os princípios e
D diretrizes dispostos na legislação sanitária. Devem também garantir a im-
plementação e fiscalização das recomendações e deliberações dos conselhos
E de saúde, em especial dos Planos de Saúde, além de avaliar e aprovar os
relatórios de atividades, de produção e de desempenho da unidade de saúde.
F Devem dispor de informações sobre a qualidade do atendimento para o que
reservam assento, como convidado permanente, ao ouvidor da unidade. Na
G ausência de ouvidoria, os conselhos de gestão participativa devem receber e
analisar diretamente as queixas da população atendida no local.
H
Os conselhos de gestão participativa são criados por lei municipal ou por
I ato do executivo e devem ter composição tripartite (50% de representan-
tes de usuários, 25% de representantes dos trabalhadores da unidade e 25%
L de representantes da direção da respectiva unidade). Devem reunir-se regular-
mente (pelo menos a cada dois meses) e extraordinariamente, quando convo-
M cado por seu presidente ou coordenador(a) ou por, no mínimo, 1/3 (um terço)
de seus membros, devendo ser suas reuniões públicas e abertas. O Ministério
N-O da Saúde (MS) e as secretarias estaduais e municipais de saúde devem lhes
proporcionar as condições necessárias, incluindo apoio técnico a seu pleno e
P regular funcionamento nas respectivas unidades de saúde.
S
T Conselhos de Saúde
B
Conselhos de gestão participativa
C
Consórcios intermunicipais de saúde
D
Também conhecidos como consórcios administrativos intermunicipais, são
E acordos despersonalizados, firmados entre entidades públicas de uma mes-
ma espécie ou do mesmo nível, com a finalidade de desenvolver atividades
F
comuns ou implementar programa de interesse comum. Têm natureza con-
G tratual e implicam a criação de uma pessoa jurídica de direito privado (civil
ou comercial), vinculada às finalidades do consórcio, para executá-lo, que
H assume os direitos e as obrigações inerentes. Apresentam estrutura de gestão
autônoma e orçamentos próprios, constituídos e financiados pelos gestores
I municipais, objetivando solucionar demandas específicas ou problemas de
saúde que não podem ser resolvidos, de forma isolada, por cada município. A
L partir da edição da Lei n. 11.107/2005, a instituição de consórcios na área de
Saúde deve ser baseada em suas orientações.
M
Lei n. 11.107, de 06 de abril de 2005; Decreto n.6.017, de 17 de janeiro
N-O de 2007
P Consórcios Públicos
Q
Consórcios públicos: pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da
R federação, na forma da Lei n. 11.107/2005, para estabelecer relações de co-
operação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum,
S constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito
público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado
T sem fins econômicos.
R Descentralização
T
U
V-Z
102
Contenção de materiais patogênicos A
B
Atividade envolvendo materiais biológicos patogênicos ou potencialmente
patogênicos em condições que não permitam seu escape ou liberação para o C
meio ambiente. Pode ser realizada em pequena ou grande escala.
D
Biossegurança
E
Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico.
Ministério da Saúde – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos F
Estratégicos, 60p.: il - (Série A: Normas e Manuais Técnicos), Editora MS,
Brasília: 2004 (ISBN 85-334-0793-9) ou pelo endereço www.saude.gov.br/ G
editora.
H
Contratação de prestadores de serviços
I
Abrange todas as relações pactuadas e formalizadas de gestores com pres- L
tadores de serviços de saúde, estabelecendo obrigações recíprocas. No geral,
cabe aos prestadores, públicos e privados, a produção de serviços de saúde M
cujos custeios são feitos com recursos públicos, sob gestão de uma esfera de
governo. A necessidade e a diretriz geral de contratação de serviços de Saúde N-O
são dadas pela Constituição de 19882, no parágrafo único do artigo 199, que
diz: “As instituições privadas poderão participar do SUS segundo diretrizes
P
deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as
Q
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos”. A contratação de prestadores
de serviços se viabiliza pelos contratos de serviços, convênios e contratos R
de gestão. As relações entre gestores do SUS e os serviços privados com fins
lucrativos têm sido mediadas pelos contratos de serviços, baseados no paga- S
mento de procedimentos por produção. Os convênios e contratos de gestão
têm se destinado à relação entre gestores do SUS e entidades públicas, filan- T
trópicas e sem fins lucrativos. As ações de contratação ainda carecem de uma
2
U
BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Fede-
ral, 1988.
V-Z
103
A reformulação dentro da nova política de regulação da atenção à saúde, na
qual se pode prever a articulação com ações de programação, regionalização,
B controle, regulação do acesso e de avaliação. A contratação é instrumento
necessário ao controle e à qualificação da assistência.
C
1) Proceder ao levantamento dos dados para identificar se a capacidade
D instalada de que o município dispõe é insuficiente para atender à demanda
no(s) serviço(s) que se pretende comprar; 2) submeter o demonstrativo de ne-
E cessidades de compra de serviços à apreciação do conselho municipal de saúde;
3) elaborar justificativa da inexigibilidade; 4) elaborar modelo de contrato e/ou
F convênio; 5) definir valores de procedimentos a serem praticados; 6) definir
indicadores a serem adotados no processo de classificação dos serviços; 7) ela-
G borar Edital de Chamada Pública; 8) elaborar documento destinado aos presta-
dores de serviços da sua base territorial, anunciando a compra de serviços e
H questionando o interesse da participação em caráter complementar no SUS; 9)
encaminhar ofício ao prefeito, justificando a necessidade da efetivação de com-
I pra de serviços e a necessidade de promover o chamamento público, com a
indicação dos recursos disponíveis para a despesa; 10) protocolar o ofício, que
L
se transforma no processo administrativo que dará origem ao convênio e/ou
M contrato; 11) submeter o processo a parecer da Assessoria Jurídica da adminis-
tração; 12) tornar público o processo por meio da imprensa (Diário Oficial,
N-O jornais de grande circulação, rádio etc.); 13) proceder à análise dos documentos
apresentados pelos interessados; 14) realizar a aplicação dos indicadores e pro-
P ceder à classificação dos serviços; 15) organizar o banco de prestadores; 16)
efetivar convênios e contratos que se façam necessários; 17) publicar convênio(s)
Q e/ou contrato(s) firmados no Diário Oficial.
V-Z
104
Contratualização/Contratação de serviços de saúde A
B
Ato do gestor municipal ou estadual contratar e/ou conveniar um estabele-
cimento de saúde já cadastrado no Cadastro Nacional de Estabelecimento de C
Saúde (Cnes), para atendimento ao SUS, após ter sido identificada necessida-
de de complementar a oferta de serviços, em consonância com a programação D
e visando à ampliação da cobertura assistencial à população. A contratação
pode referir-se a serviços ambulatoriais (prestador SIA), serviços hospitalares E
(prestador SIH) ou a ambos.
D
Controle de doenças/agravos
E
Quando aplicada a doenças transmissíveis e a algumas não-transmissíveis, a
F expressão diz respeito a operações ou programas desenvolvidos com o objeti-
vo de reduzir sua incidência e/ou prevalência das doenças/agravos.
G
Regionalização.
H
I Controle social
L
Abrange as práticas de fiscalização e de participação nos processos delibe-
M rativos relacionados à formulação de políticas de saúde e de gestão do SUS.
Há mecanismos institucionalizados que garantem a participação e o controle
N-O social, como os Conselhos de Saúde e as Conferências de Saúde, com re-
P presentatividade dos distintos atores sociais. As Conferências de Saúde, que
ocorrem a cada dois anos, devem avaliar o cumprimento das diretrizes con-
Q tidas no respectivo Plano de Saúde e produzir diretrizes que orientem novas
políticas e programas no seu âmbito de atuação. Conselhos e conferências
R são garantidos nas três esferas de gestão do SUS pela Lei n° 8.142, de 28
de dezembro de 1990. O SUS garante aos estados, ao Distrito Federal e aos
S municípios autonomia para administrar os recursos da Saúde. Para isso, é
preciso que cada esfera de gestão tenha seu Conselho de Saúde funcionando
T de forma adequada. Ao Ministério da Saúde (MS) e às secretarias estaduais e
municipais de Saúde cabe a implementação de mecanismos para a gestão e
U apoio ao fortalecimento do controle social no SUS.
V-Z
106
Conselho Municipal de Saúde, Financiamento do SUS. A
http://www.conasems.org.br; Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990, B
no CD-ROM encartado nesta publicação.
C
Convênios federais de Saúde D
Credenciamento
M
N-O É o ato do gestor municipal distrital e estadual certificar um estabelecimento
de saúde para a realização de procedimentos constantes nas tabelas do SUS,
P que pode necessitar ou não de ratificação do gestor federal (habilitação),
conforme normas vigentes.
Q
R Credenciamento na Saúde da Família
S
Anteriormente denominado de “Qualificação da Saúde da Família” este ter-
T mo refere-se à autorização da esfera estadual e/ou federal para implantar a
Estratégia Saúde da Família após sua solicitação por parte do município ou
U Distrito Federal. O processo de credenciamento da Saúde da Família se inicia
com o município ou o Distrito Federal elaborando uma proposta de implan-
V-Z
108
tação da Saúde da Família em conformidade com as orientações da Comissão A
Intergestores Bipartite (CIB) estadual e/ou Política Nacional de Atenção Básica
(PNAB). A proposta deverá ser aprovada no conselho municipal de saúde e B
encaminhada para a CIB estadual para apreciação e aprovação, as secretarias
estaduais de saúde encaminham à esfera federal que analisa o pedido e enca- C
minha para publicação no D.O.U.
D
Atenção Básica à Saúde; Saúde da Família; Saúde Bucal.
B
Avaliação econômica completa, no âmbito da Saúde, que compara distintas
C intervenções cujos custos são expressos em unidades monetárias e os efeitos
em unidades clínico-epidemiológicas.
D
Custo em saúde, Custo-benefício em saúde, Custo-minimização em saú-
E de, Custo-utilidade em saúde, Avaliação econômica em saúde.
F
Custo em saúde
G
H Valor de recursos empregados em terapêuticas, programas ou serviços de saú-
de, durante um período de tempo.
I Avaliação econômica em saúde.
L
M Custo-minimização em saúde
N-O
Avaliação estritamente econômica pela qual se comparam os custos de duas
P ou mais tecnologias aplicadas na área da Saúde, sendo que os efeitos das
mesmas sobre a saúde da população são considerados similares.
Q Custo em saúde, Custo-efetividade em saúde, Custo-benefício em saú-
de, Custo-utilidade em saúde, Avaliação econômica em saúde.
R
S
Custo-utilidade em saúde
T
Avaliação econômica completa que permite a comparação entre quaisquer
U
tipos de intervenções de saúde, assim como dos efeitos das mesmas, medidos
V-Z
110
em anos de vida ajustados pela qualidade (Avaq). Os custos das intervenções A
de saúde são expressos em unidades monetárias.
B
Custo em saúde, Custo-efetividade em saúde, Custo-benefício em saú-
de, Custo-minimização em saúde, Avaliação econômica em saúde. C
D
E
F
G
H
I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
111
112 Dengue/programa
D
Débitos/parcelamento
Dengue/programa
113
A dos e municípios – campanhas de comunicação e mobilização social visando
à prevenção e ao controle do mosquito transmissor (eliminando potenciais
B criadouros do vetor em ambiente doméstico e tratando com larvicidas apenas
aqueles onde ações alternativas não puderam ser adotadas). O PNCD instituiu
C dez componentes de ação, dentre eles, o fortalecimento da vigilância epide-
miológica, de modo a ampliar a capacidade de detecção precoce de casos da
D doença; a integração do combate à dengue na atenção básica – com a mo-
bilização dos programas de agentes comunitários de saúde (Pacs), Estratégia
E Saúde da Família e ações de saneamento ambiental visando à redução de
criadouros. Neste componente, pretende-se estabelecer parcerias com vistas à
F instalação de uma rede de ecopontos para recolhimento e destinação adequa-
da de pneus inservíveis. O Aedes aegypti é um mosquito altamente endófilo,
G utilizando na maioria das vezes os depósitos de água domiciliares e outros
artefatos como seus principais criadouros. Segundo dados entomológicos,
H
aproximadamente 70% dos criadouros estão no interior dos domicílios. Neste
I caso, as ações de saneamento domiciliar são de grande importância para o
controle do mosquito. Ações simples, como a vedação de caixas d’água e ou-
L tros possíveis depósitos de água, desobstrução de calhas, dentre outras, são
importantes para o controle do vetor. A principal prioridade do programa é
M evitar a ocorrência de óbitos, diante da situação epidemiológica do País, onde
os sorotipos DEN-1, DEN-2 e DEN-3 circulam simultaneamente.
N-O Os municípios recebem os recursos do Teto Financeiro de Vigilância em
Saúde (TFVS), sendo que na programação pactuada integrada de vigilân-
P
cia em Saúde (PPI-VS) são pactuadas as ações relativas à prevenção e ao
Q controle da dengue a serem executadas. Os insumos destinados ao controle
do mosquito são repassados pelo Ministério da Saúde, conforme acordado na
R Política de Gestão de Insumos Estratégicos.
F Desprecariza SUS
G
Programa Nacional de Desprecarização do Trabalho no SUS (Desprecariza
H SUS).
I Difusão de Tecnologia
S
Distúrbios nutricionais
T
U São problemas de saúde relacionados ao consumo inadequado de alimentos
(tanto por escassez quanto por excesso) e à carência de nutrientes e/ou mi-
V-Z
116
cronutrientes como ferro, ácido fólico, iodo e vitamina A, entre outros. Notas: A
1) Tanto a desnutrição quanto a obesidade são distúrbios nutricionais. 2)
Outros exemplos relevantes para a Saúde Pública, em termos de magnitude, B
são a anemia ferropriva, a hipovitaminose A e o bócio endêmico.
C
D
Distúrbios por deficiência de iodo (DDI)
E
A deficiência de iodo pode causar distúrbios como cretinismo em crianças (re-
tardo mental grave e irreversível), surdo-mudez, anomalias congênitas, bem F
como a manifestação clínica mais visível – bócio (hipertrofia da glândula tire-
óide). Além disso, a má-nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de G
natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período
gestacional, e aumento do risco de abortos e mortalidade materna. H
Desnutrição; Distúrbios Nutricionais. I
Guia Alimentar para a População Brasileira – Promovendo a Alimentação
L
Saudável; Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN).
M
Direitos dos usuários
N-O
Os Direitos dos usuários da saúde estão especificados na Carta dos Direitos P
dos usuários da saúde elaborada pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional
de Saúde e Comissão Intergestora Tripartite, ela se baseia nos seis princípios Q
básicos de cidadania. Com ela, o cidadão poderá conhecer quais são os
seus direitos como usuário do sistema de saúde e contribuir para a melho- R
ria da qualidade do atendimento à saúde dos brasileiros. De acordo com o
primeiro princípio da carta, todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e S
organizado ao sistema de saúde. Assim, fica garantida aos usuários a faci-
lidade de acesso aos postos de saúde, especialmente aos portadores de de-
T
ficiência, gestantes e idosos. O segundo e terceiro princípios do documento
esclarecem o cidadão sobre o direito a um tratamento adequado para seu
U
V-Z
117
A problema de saúde. Também faz referência à necessidade de um atendi-
mento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação (preconceito
B de raça, cor idade ou orientação sexual, estado de saúde ou nível social).
O quarto princípio da carta garante que o atendimento prestado ao cidadão deve
C respeitar a sua pessoa, seus valores e seus direitos. Fica assegurado ao paciente, por
exemplo, o conhecimento de seu prontuário médico, sempre que solicitado por ele.
D O quinto princípio fala sobre as responsabilidades do cidadão para que
ele tenha um tratamento adequado. Por exemplo: o paciente nunca deve
E
mentir ou dar informações erradas sobre seu estado de saúde, pois essa
F atitude pode prejudicar a precisão do diagnóstico dado pelo médico. .
O sexto princípio da carta garante que todos os princípios da carta sejam
G cumpridos. Segundo ele, é necessário que todos os gestores da saúde, re-
presentantes das três esferas de governo (federal, estadual e municipal), se
H empenhem para que os direitos dos cidadãos sejam respeitados.
M
Diretrizes orçamentárias/legislação
N-O
P A Constituição Federal de 1998, nos artigos 165 a 169 estabelece normas ge-
rais para elaboração e execução financeira do orçamento. Constam dessas dis-
Q posições constitucionais a previsão da existência do Plano Plurianual (PPA),
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).
R
Contabilidade pública/como realizar orçamento, Emenda Constitucional
S n° 29/2000 (EC 29).
I
Distrito sanitário especial indígena
L
M Modelo de organização de serviços de Saúde orientado para o estabelecimen-
to de um espaço étnico-cultural dinâmico, além de geográfico, populacional
N-O e administrativamente bem delimitado. Contempla um conjunto de ativida-
des técnicas e administrativo-gerenciais necessárias à prestação de assistência
P à saúde dos povos indígenas, com controle social.
R
Distúrbios Osteomusculares Relacionados com o Trabalho (Dort)
S
T Lesões por esforços repetitivos (LER).
U
V-Z
120
Doença de Chagas/melhoria das habitações A
B
A melhoria das condições físicas e sanitárias de habitações localizadas em
áreas endêmicas, que registrem a presença de espécies domiciliadas do vetor C
transmissor (colônias intradomiciliares e peridomiciliares) é determinante para
o controle da doença de Chagas. Envolvem o restauro de moradias, mediante a D
substituição e/ou recuperação de paredes e pisos, a execução de reboco e pin-
tura nas paredes internas e externas, a melhoria das condições de ventilação E
e de iluminação, a recuperação e melhoria das instalações sanitárias, ou ainda
a reconstrução total da moradia, com demolição da antiga e substituição por F
uma nova unidade. Além da unidade habitacional, são feitas ainda ações nas
áreas que circundam o domicílio, como a recuperação de abrigos de animais G
(pocilgas, galinheiros, estábulos), de depósitos de ferramentas e de cercas de
proteção. Foram adotadas pelo Ministério da Saúde, desde 1967 a 1969, em H
experiência iniciada pelo DNERu-MG e, a partir de 1976, pela Fundação Sesp.
Hoje são fomentadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
I
A Portaria nº 443, de 3 de outubro de 2002 define procedimentos para L
celebração de convênios de natureza financeira pela Fundação Nacional
de Saúde (Fanasa), nos casos que especifica e implanta o sistema de convê- M
nios Siscon. A Portaria nº 151, de 2006, por sua vez, aprova os critérios e os
procedimentos para aplicação de recursos financeiros (saneamento ambien- N-O
tal: saneamento básico, esgotamento sanitário, melhorias habitacionais para
controle da doença de Chagas e outros). Para cadastrar seu município acesse P
o site <www.funasa.gov.br>, clique no link “Pleitos” e entre com os dados da
prefeitura e a solicitação. Os municípios que poderão solicitar os pleitos são
Q
os que fazem parte da área considerada de alto risco e aqueles dos estados da
BA, MG e RS que notificaram o encontro do Triatoma infestans.
R
Devem ser considerados aspectos da transmissão da doença, comportamento S
e biologia dos vetores e hospedeiros vertebrados (estudos entomológicos)
e, acima de tudo, requerem planejamento e execução tendo a comunidade T
como condutora e parceira do processo, uma vez que as ações serão efetua-
das em suas casas,respeitados seus hábitos e cultura. U
V-Z
121
A Saneamento ambiental, Saneamento/melhorias básicas domiciliares e
coletivas.
B
Portaria nº 443, de 3 de outubro de 2002; Portaria nº 106, de 4 de
C março de 2004, no CD-ROM encartado nesta publicação.
D
Doença diarréica aguda (DDA)
E
F As doenças diarréicas agudas (DDAs) – diarréia, disenteria e gastroenterites –
são importantes causas de adoecimento e mortalidade no Brasil, principal-
G mente entre crianças menores de 5 anos. As DDAs têm relação direta com
a falta de saneamento básico, desnutrição crônica, ingestão de alimentos e
H água contaminados com bactérias, vírus, parasitas, entre outros fatores que
interferem na condição de vida e saúde da população. Para prevenção das
I DDAs, deve-se sempre ter muita atenção nos cuidados de higiene da família
(indivíduo) e da sociedade (coletivo). Medidas preventivas são essenciais, uma
L vez que o tratamento de um quadro de diarréia não evita uma nova infecção,
caso o meio ambiente ou os hábitos de higiene permaneçam inalterados.
M Deve-se utilizar o hipoclorito de sódio a 2,5% para desinfecção da água para
N-O consumo humano. O acompanhamento dos casos de diarréia, com utilização
do soro de reidratação oral (SRO) é de extrema necessidade para evitar a desi-
P dratação que pode levar ao óbito. A notificação deve ser feita pelas unidades
de saúde sentinela que realizam o monitoramento das doenças diarréicas
Q agudas (MDDA). Em situações de surtos de DDA causados por água ou ali-
mentos (surto de doença transmitida por alimento – DTA), a notificação deve
R ser feita por meio da ficha de notificação de surtos do Sinan à SMS, que
procederá à investigação.
S
Atenção básica à Saúde, Epidemia/controle, Saneamento básico, Vigi-
T lância em Saúde.
U
V-Z
122
Doença Falciforme A
V-Z
124
Portaria nº 1.339, de 18 de novembro de 1999; Doenças Relacionadas A
ao Trabalho – Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde, MS,
2001, no CD-ROM encartado nesta publicação. B
C
Doenças de notificação compulsória
D
São doenças ou agravos à saúde que devem ser notificados à autoridade sani- E
tária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de
medidas de controle pertinentes. As seguintes doenças devem ser notificadas F
e registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan):
aids, botulismo, carbúnculo ou antraz, cólera, coqueluche, dengue, difteria, G
febre tifóide, doença de Creutzfeldt-Jacob, doença de Chagas (aguda), doen-
ças exantemáticas (sarampo, rubéola etc.), doenças meningocócicas e outras H
meningites, esquistossomose (em área não endêmica), eventos adversos pós
vacinação, febre amarela, febre do Nilo ocidental, febre maculosa, febre ti- I
fóide, HIV em gestante, hanseníase, hantavirose, hepatites virais, influenza
humana por novo subtipo (pandêmico), leishmaniose tegumentar americana L
e visceral, leptospirose, malária, paralisia flácida aguda, peste, poliomielite,
raiva humana, síndrome da rubéola congênita, sífilis congênita e em gestante, M
síndrome febril ictero-hemorrágica aguda, síndrome respiratória aguda grave
(SARS), tétano, tularemia, tuberculose e varíola. Essas doenças exigem aten- N-O
ção especial da vigilância epidemiológica. As ações preventivas e de controle
são norteadas pelas notificações recebidas. Além disso, o acompanhamento P
dos casos possibilita identificar a ocorrência de surtos e epidemias. Para a
vigilância das paralisias flácidas e do sarampo, é necessário ainda notificar a
Q
não ocorrência da doença – Notificação Negativa.
R
Para a maior parte desses agravos, a notificação deve ser feita quando
existe suspeita da doença, sem necessidade de aguardar sua confirma- S
ção. Os agravos discriminados no anexo II da Portaria SVS/MS nº 5, de 21 de
fevereiro de 2006, além da notificação periódica semanal no Sinan, devem ser T
comunicados imediatamente, em no máximo 24 horas a partir da suspeita
inicial, às secretarias de saúde (municipal e estadual) e estas deverão informar, U
V-Z
125
A também de forma imediata, à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS),
por meio de telefonema, fax ou e-mail. Caso as secretarias não disponham de
B infra-estrutura (finais de semana, feriados etc.), a notificação imediata deverá
ser feita à SVS/MS por meio de mensagem para notifi[email protected] ou
C <www.saude.gov.br>.
G
Doenças e agravos não-transmissíveis
H
Grupo de doenças abrangente, do qual as mais prevalentes são as doenças
I
cardiovasculares (doenças isquêmicas do coração, doenças cérebro-vasculares
L e hipertensão), as doenças crônicas não transmissíveis (câncer, diabetes, do-
enças renais e reumáticas etc.), os agravos decorrentes das causas externas
M (acidentes, violências e envenenamentos) e os transtornos de natureza men-
tal. A vigilância de doenças e agravos não transmissíveis possibilita conhecer
N-O a distribuição, magnitude e tendência dessas doenças, bem como os seus fa-
tores de risco e proteção na população, identificando condicionantes sociais,
P econômicos e ambientais.
T
O sistema de manejo de águas pluviais urbanas abrange o conjunto de obras,
U instalações, serviços e dispositivos normativos voltados para a sua captação
ou retenção, infiltração ou aproveitamento, além da coleta, transporte, reser-
V-Z
126
vação, contenção para amortecimento de vazões e cheias, melhora do fluxo A
dos cursos naturais e artificiais, tratamento e lançamento das águas pluviais.
O manejo inadequado das águas pluviais e a má gestão das coleções hídricas, B
no meio urbano, podem contribuir para a proliferação de diversas doenças
como malária, dengue, leptospirose, filariose, febre tifóide e outras, podendo C
ainda provocar enchentes que acarretam perdas de vidas humanas, acidentes
e prejuízos financeiros. D
O Ministério da Saúde financia ações de manejo ambiental de águas E
pluviais e fluviais voltadas para controle da malária, as quais envolvem
sistemas de micro e macro drenagem, remoção de vegetação e retificação de F
cursos de água. No planejamento dessas ações é de fundamental importância
realizar pesquisas entomológicas e epidemiológicas, objetivando identificar, G
com precisão, os locais escolhidos como criadouros pelo mosquito anofelino
transmissor da malária, de forma a orientar as ações de drenagem. H
Abastecimento de água, Esgotamento sanitário. I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
127
128 Esgotamento sanitário
E
Esgotamento sanitário
Economia da saúde
129
A Educação alimentar e nutricional
B
Processo que tem por objetivo ajudar a compreender os princípios básicos
C de nutrição, a escolher os alimentos apropriados de acordo com a cultura,
a assegurar a todos uma alimentação tão equilibrada quanto permitam a
D produção local e o poder aquisitivo, a observar as regras de higiene na mani-
pulação e conservação dos alimentos para a promoção integral da saúde dos
E indivíduos e das famílias.
F Alimentação Saudável.
H Educação continuada
I
Processo de aquisição seqüencial e acumulativa de informações técnico-cien-
L tíficas pelo trabalhador, por meio de escolarização formal, de vivências, de
experiências laborais e de participação no âmbito institucional ou fora dele.
M
Política de Educação Permanente em Saúde.
N-O
P Educação em saúde
Q
Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à
R apropriação sobre o tema pela população em geral. É também o conjunto
de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas
S no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores do setor, para
alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades. A educa-
T ção em saúde potencializa o exercício da participação popular e do controle
social sobre as políticas e os serviços de saúde, no sentido de que respondam
U às necessidades da população. A educação em saúde deve contribuir para o
incentivo à gestão social da saúde.
V-Z
130
Educação popular em Saúde, Política de Educação Permanente em A
Saúde.
B
C
Educação permanente em saúde
D
Política de Educação Permanente em Saúde.
E
F
Educação popular em saúde
G
Processo que objetiva promover, junto à sociedade civil, a educação em saú-
H
de, baseada nos princípios da reflexão crítica e em metodologias dialógicas
(ou seja, que tenham como base o diálogo). É instrumento para a formação I
de atores sociais que participem na formulação, implementação e controle
social da política de saúde e na produção de conhecimentos sobre a gestão L
das políticas públicas de saúde, o direito à saúde, os princípios do SUS, a
organização do sistema, a gestão estratégica e participativa e os deveres das M
três esferas de gestão do SUS (federal, estadual e municipal).
N-O
Política de Educação Permanente em Saúde, Pólos de educação perma-
nente em saúde. P
Q
Efetividade em saúde
R
Probabilidade de que indivíduos de uma população definida obtenham um S
benefício da aplicação de uma tecnologia em saúde direcionada a um deter-
minado problema em condições reais de uso. T
Avaliação de tecnologias em saúde. U
V-Z
131
A Eficácia em saúde
B
Probabilidade de que indivíduos de uma população definida obtenham um
C benefício da aplicação de uma tecnologia em saúde direcionada a um deter-
minado problema em condições controladas de uso.
D Avaliação de tecnologias em saúde.
E
F Eficiência em saúde
U
V-Z
134
Endemias / PESTE A
B
Doença infecciosa aguda provocada por bactéria (YersInia pestis) e transmiti-
da pela picada de pulgas infectadas, que se manifesta sob três formas clínicas C
principais: bubônica, septicêmica e pneumônica.
D
No Brasil a Peste se mantém em diversas áreas de serras e chapadas na zona
rural, constituindo focos naturais, no Nordeste, Minas Gerais e na serra dos E
Órgãos, no estado do Rio de Janeiro. Os focos do Nordeste encontram-se
distribuídos em zonas pestosas nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, F
Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia.
G
Uma vez que a Peste se mantém em focos naturais que por definição são per-
manentes ou de longuíssima duração, são desenvolvidas atividades sistemáti- H
cas permanentes de vigilância e controle nos nove estados endêmicos, com o
objetivo de monitorar sua circulação na natureza, e agir preventivamente para I
reduzir a ocorrência de casos humanos e prevenir surtos e óbitos pela peste.
L
Doenças de notificação compulsória.
M
Glossário de Doenças e outros tópicos de A a Z no endereço <www.
saude.gov.br/SVS>. N-O
B
Consiste na manifestação, em uma coletividade ou região, de um número de
C casos de alguma enfermidade que excede, claramente, a incidência prevista.
A quantidade de casos que indica ou não a existência de uma epidemia
D vai variar conforme o agente infeccioso, o tamanho e as características da
população exposta, sua experiência prévia ou falta de exposição à enfermi-
E dade, o local e a época do ano em que ocorre. Por decorrência, a epidemia
guarda relação com a freqüência comum da enfermidade na mesma região,
F na população especificada e na mesma estação do ano. O aparecimento de
um único caso de doença transmissível, ou que invade pela primeira vez uma
G região, requer notificação imediata e completa investigação de campo; dois
casos dessa doença, associados no tempo ou no espaço, podem ser evidên-
H cias suficientes de uma epidemia. Quando aplicado a doenças transmissíveis
e algumas não-transmissíveis, o controle é feito por meio de operações ou
I
programas desenvolvidos com o objetivo de reduzir sua incidência e/ou pre-
L valência a níveis muito baixos.
P
Alta complexidade; Média complexidade; Regulação da atenção à Saúde;
Q Regulação do acesso à assistência ou regulação assistencial; Regulação esta-
tal sobre o setor Saúde.
R
S Equipe de referência
T
Grupo multiprofissional que deve ser composto de acordo com os objetivos
U de cada serviço de saúde, tendo uma clientela sob sua responsabilidade. Todo
V-Z
136
usuário do SUS deve ter e saber identificar sua equipe de referência. Em hos- A
pitais, por exemplo, a clientela internada deve ter sua equipe de referência.
Especialistas e outros profissionais constituem uma rede de serviços de apoio B
às equipes de referência. Assim, ao invés de constituírem grupos profissionais
hierarquizados, de forma horizontal, as equipes devem ser partes da estrutura
C
permanente e nuclear dos serviços de saúde. Para complementar o trabalho
das equipes de referência, a nova proposta de reorganização dos serviços no
D
SUS altera a lógica do encaminhamento, de modo que um profissional, atu-
E
ando em determinado setor, oferece apoio para outros profissionais, equipes e
setores. Inverte-se, assim, o esquema tradicional de organização, permitindo F
que os profissionais sintam-se pertencentes a uma equipe e setor, mas fun-
cionando ao mesmo tempo como apoio para outras equipes de referência, G
sempre que necessário. Esse modelo operacional, que ganhou o nome de
“apoio matricial”, torna possível o vínculo terapêutico. H
Acolhimento nas Práticas de Produção de Saúde; Atenção à Saúde; I
Humaniza SUS.
L
Equipes profissionais M
N-O
Uma gestão pública comprometida com a qualidade da oferta de bens e ser-
viços aos cidadãos deve dispor de equipe profissional qualificada para o exer- P
cício da função pública, que tenha os seguintes atributos: mérito, capacidade
técnica e política, vocação para serviço público, eficácia no desempenho de Q
sua função, responsabilidade, honestidade e adesão aos princípios e valores
da democracia. Assim, uma importante atribuição do gestor municipal é a R
formação da equipe de profissionais que dividirá com ele as atribuições da
gestão.
S
Eqüidade em Saúde, Descentralização, Integralidade, Municipalização. T
U
V-Z
137
A Eqüidade em saúde
B
Igualdade da atenção à Saúde, sem privilégios ou preconceitos. O SUS deve
C disponibilizar recursos e serviços de forma justa, de acordo com as necessida-
des de cada um. O que determina o tipo de atendimento é a complexidade
D do problema de cada usuário. Implica implementar mecanismos de indução
de políticas ou programas para populações em condições de desigualdade
E em saúde, por meio de diálogo entre governo e sociedade civil, envolven-
do integrantes dos diversos órgãos e setores do Ministério da Saúde (MS),
F pesquisadores e lideranças de movimentos sociais. Objetiva alcançar a oferta
de ações diferenciadas para grupos com necessidades especiais. Os comitês
G e grupos de trabalho de promoção da eqüidade em saúde são coordenados
pela Secretaria de Gestão Participativa (SGP), que orienta o trabalho para as
H seguintes situações de exclusão social: população rural, população negra,
população cigana e grupos com orientação sexual com demandas específicas
I ao SUS (gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais – GLTB).
R
Escolas técnicas do SUS (ET SUS)
S
T São instituições governamentais que têm como função principal promover a
profissionalização de trabalhadores e empregados, sem qualificação especí-
U fica, que atuam no setor da Saúde. Respondem a demandas por formação
profissional, locais e regionais, em todas as categorias de nível médio, inde-
V-Z
138
pendentemente do número de profissionais a serem capacitados e de acordo A
com as necessidades do SUS.
B
Formação profissional técnica por itinerário, Agente Comunitário
de Saúde (ACS), Política de Educação Permanente em Saúde, Projeto de C
Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem (Profae).
D
Esgotamento sanitário E
F
O sistema de esgotamento sanitário abrange o conjunto das obras, instalações
e serviços que envolvem a coleta, a interceptação, o transporte, o tratamento G
e a disposição final de esgotos sanitários. Objetiva, dentre outras coisas, elimi-
nar a poluição dos solos e dos mananciais de abastecimento de água, evitan- H
do o contato de vetores transmissores de doenças relacionadas com as fezes;
propicia a promoção de novos hábitos higiênicos na população e promove o I
conforto, ao atender o senso estético. As soluções de esgotamento sanitário
podem ser coletivas ou individuais. As soluções individuais envolvem, dentre L
outras providências, a construção de privadas higiênicas e a instalação de
fossas sépticas e é recomendada para áreas rurais e áreas urbanas de baixa
M
densidade populacional. A solução coletiva envolve a construção de redes co-
letoras e unidades centralizadas de tratamento. É recomendada para as áreas
N-O
de alta densidade populacional, como as urbanas em geral. O emprego da so-
lução adequada para o destino de dejetos humanos tem grande importância
P
sanitária, uma vez que eles podem ser veículo de germes patogênicos de vá-
Q
rias doenças, como febre tifóide e paratifóide, diarréias infecciosas, amebíase,
ancilostomíase, esquistossomose, teníase, ascaridíase, etc. R
Resíduos sólidos (lixo)/manejo urbano.
S
http://www.funasa.gov.br; Portaria nº 443, de 3 de outubro de 2002;
Portaria nº 106, de 4 de março de 2004, no CD-ROM encartado nesta T
publicação.
U
V-Z
139
A Espaços colegiados de gestão
B
Espaços de natureza tecnopolítica característicos das instituições democráti-
C cas nos quais se propicia a condução compartilhada dos planos, programas e
projetos sociais. No SUS, existem vários espaços colegiados de gestão, entre
D os quais se destacam as comissões intergestores.
H
A esquistossomose mansônica é uma doença infecciosa parasitária, causada
I por vermes do gênero Schistosoma que vivem na corrente sangüínea do hos-
pedeiro definitivo, o homem, cuja evolução clínica pode variar desde a forma
L assintomática até as extremamente graves. A transmissão da doença, numa
região, depende do contato humano com águas superficiais onde existam
M caramujos de água doce infectados (hospedeiros intermediários). No Brasil,
as três espécies de importância na transmissão da doença são: Biomphalaria
N-O glabrata, Biomphalaria straminea e Biomphalaria tenagophila.
B
Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA Brasil)
C
D Com a finalidade de investigar os determinantes e a incidência das doen-
ças cardiovasculares, diabetes mellitus e outras doenças crônicas em uma
E amostra populacional de adultos, o Departamento de Ciência e Tecnologia
da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério
F da Saúde, em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia, financia
estudos longitudinais nesse campo temático desenvolvidos por um consórcio
G formado por sete instituições de pesquisa, envolvendo 15 mil participantes
funcionários de instituições públicas de ensino superior e pesquisa com o
H objetivo de investigar aspectos epidemiológicos, clínicos e moleculares de
doenças crônicas não transmissíveis, principalmente as cardiovasculares e o
I diabetes mellitus tipo 2.
L É uma iniciativa pioneira no Brasil por ser realizada em várias cidades e por
acompanhar as pessoas estudadas por um longo período de tempo. Graças
M a pesquisas semelhantes desenvolvidas em outros países, hoje se sabe, por
exemplo, da importância de cuidados com a pressão arterial e com a dieta na
N-O prevenção dessas doenças. Entretanto, ainda há aspectos importantes sobre
sua ocorrência, que necessitam de informações para orientar os programas de
P controle em nosso país.
Q
Estudo Multicêntrico Randomizado de Terapia Celular em
R Cardiopatias (EMRTCC)
S
O EMRTCC é um estudo clínico duplo-cego randomizado que tem como
T objetivo testar a eficácia da terapia com células-tronco autólogas em 1.200
pacientes, 300 para cada uma das quatro cardiopatias analisadas: infarto
U agudo do miocárdio, doença isquêmica crônica do coração, cardiomiopatia
V-Z
142
dilatada e cardiopatia chagásica. Estão envolvidos quatro centros-âncora, di- A
versos colaboradores, os setores público e privado, além de diversas institui-
ções de pesquisa. A duração prevista do estudo é diferente para cada uma das B
patologias: até 36 meses para cardiopatia chagásica, 30 meses para dilatada,
24 meses para doença isquêmica crônica e até 18 meses para o infarto agudo C
do miocárdio.
D
ET SUS E
F
Escolas técnicas do SUS.
G
Execução física e financeira/convênios
H
Convênios federais de Saúde. I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
143
Fitoterapia e plantas medicinais
144
F
Facilitadores de educação permanente em Saúde
Farmácia popular
145
A Farmacovigilância
B
Área da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da
C Saúde, responsável por notificações e análises de queixas de pacientes relacio-
nadas a efeitos de medicamentos e também a reações adversas não previstas.
D A unidade monitora as atividades de farmacovigilância em todo o mundo,
produzindo alertas de restrição ou proibição de medicamentos.
E
Para organizar a execução das ações de vigilância nas unidades de produção
F o município poderá solicitar o apoio e orientação da vigilância estadual.
I
Fatores de risco
L
M São fatores de exposição supostamente associados com o desenvolvimento
de uma doença. Podem ser genéticos ou ambientais. Ao contrário dos fatores
N-O prognósticos, os fatores de risco agem antes da instalação da doença.
Q
Fatores de risco relacionados às Doenças Crônicas Não
R Transmissíveis
S
São condições que predispõe uma pessoa a maior risco de desenvolver do-
T enças crônicas não Ttransmissíveis. A remoção ou reversão da exposição a
estes fatores implica na redução da mortalidade e/ou da prevalência e/ou
U surgimento mais tardio das patologias. Os fatores de risco podem ser modi-
V-Z
146
ficáveis – relacionados a fatores que podemos influir mudando, prevenindo A
ou tratando (tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, excesso de peso,
diabetes mellitus, entre outros) ou não modificáveis – que são os fatores que B
não podem ser mudados (fatores hereditários, idade, sexo, entre outros).
C
D
Fatores de proteção relacionados às Doenças Crônicas Não
Transmissíveis E
F
São aqueles que protegem o indivíduo das doenças crônicas não transmissí-
veis, garantindo um desenvolvimento saudável. Estes fatores reduzem, abran- G
dam ou eliminam as exposições aos fatores de risco, seja reduzindo a vulne-
rabilidade ou aumentando a resistência das pessoas aos riscos. H
I
Febre amarela
L
Doença provocada por vírus e transmitida pela picada de mosquitos. Nas M
regiões de florestas o principal mosquito responsável pela transmissão é o
Haemagogus e, nas cidades, o Aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor
N-O
do dengue. No Brasil, a doença ocorre de forma habitual nas áreas de flores-
P
tas de todos os estados da região Norte (Amazônia Legal), da região Centro-
Oeste e do Maranhão, acometendo pessoas não vacinadas. Ocasionalmente Q
podem ocorrer casos em Minas Gerais, sul do Piauí e oeste dos estados da
Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nas áreas ur- R
banas, não têm ocorrido a transmissão da doença desde 1942.
S
Doenças de notificação compulsória, Epidemia/controle, Vigilância em
Saúde. T
U
V-Z
147
A Fenilcetonúria (PKU)
B
É um erro inato do metabolismo, de herança autossômica recessiva, com
C incidência de um caso positivo a cada 15 a 20 mil nascidos vivos. O portador
da Fenilcetonúria (PKU) herdou, do pai e da mãe, genes que codificam uma
D enzima defeituosa. Como conseqüência, a criança não consegue metabolizar
adequadamente as proteínas, instalando-se um quadro clínico de atraso glo-
E bal no desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), acarretando deficiência
mental, comportamento agitado ou padrão autista, além de convulsões, alte-
F rações eletroencefalográficas e odor característico na urina. Com o diagnósti-
co precoce, por meio do “teste do pezinho”, deve ser iniciada uma terapêutica
G dietética específica logo nos primeiros meses de vida. Para que o indivíduo
tenha o desenvolvimento normal preservado e não apresente o quadro clínico
H acima descrito, é necessário que permaneça em acompanhamento permanen-
te, seguindo durante toda a vida a orientação dos especialistas.
I
Anemia falciforme; Política Nacional de Sangue e Hemoderivados.
L Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa
Nacional de Triagem Neonatal, em http://dtr2001.saude.gov.br/sas/dsra/
M epntn.htm; Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em http://dtr2001.
saude.gov.br/sas/dsra/protocolos/index.htm
N-O
P Fibrose cística
Q
A fibrose cística ou mucovicidose (como é também conhecida) é a mais comum
R dentre as doenças hereditárias consideradas severas. Obedece a um padrão de
herança autossômico recessivo e afeta principalmente os pulmões e o pâncreas,
S em um processo obstrutivo causado pelo aumento da viscosidade do muco.
Nos pulmões, esse aumento da viscosidade bloqueia as vias aéreas propiciando
T a proliferação bacteriana, o que leva à infecção crônica, à lesão pulmonar e ao
óbito por disfunção respiratória. No Brasil, encontram-se freqüências de até um
U caso positivo para cada 2.500 nascidos vivos. Dentre vários sintomas, podemos
encontrar: esteatorréia, dificuldade de ganho de peso, problemas respirató-
V-Z
148
rios, perda de sal pelo suor, dor abdominal recorrente, icterícia prolongada, A
edema hipoproteinêmico, pancreatite recorrente, cirrose biliar e retardo no de-
senvolvimento somático. O tratamento consiste em acompanhamento médico B
regular, suporte dietético, utilização de enzimas pancreáticas, suplementação
vitamínica e fisioterapia respiratória. Finalmente, além do esquema vacinal nor- C
mal, proposto pelo Ministério da Saúde, essas crianças deverão receber também
imunização anti pneumocócica e anti-hemófilos. D
Fenilcetonúria (PKU), Hipotireoidismo congênito (HC), Anemia falcifor- E
me, Política Nacional de Sangue e Hemoderivados.
F
Manual de Normas Técnicas e Rotinas Operacionais do Programa
Nacional de Triagem Neonatal, em http://dtr2001.saude.gov.br/sas/ G
dsra/epntn.htm ou Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em http://
dtr2001.saude.gov.br/sas/dsra/protocolos/index.htm H
I
Filas nos serviços
L
A redução das filas e do tempo de espera no atendimento aos usuários nos
serviços de saúde, com a ampliação do acesso e do atendimento acolhedor e
M
resolutivo é uma marca da humanização do SUS. Para isto é necessário que
seja implementado um outro modo de organização da espera ao atendimen-
N-O
to.
P
Em vez de priorizar o atendimento de quem chegou primeiro ao serviço
(critério por ordem de chegada ao serviço), deve-se priorizar a situação Q
clínica dos usuários, tendo como base a avaliação e a classificação do risco, o
que torna possível enfrentar o problema das filas priorizando quem, no mo- R
mento, corre mais risco em função do seu agravo e/ou sofrimento.
S
Acolhimento nas Práticas de Produção de Saúde; Atenção à saúde;
Humaniza SUS; Financiamento da saúde; Bloco da assistência farmacêutica; T
Bloco da atenção básica; Bloco de vigilância em Saúde; Financiamento do SUS;
Pacto de Gestão do SUS; Pacto pela Saúde; Termo de Limite Financeiro Global. U
V-Z
149
A Financiamento do SUS
B
As ações e serviços de Saúde, implementados pelos estados, municípios e
C Distrito Federal são financiados com recursos próprios da União, estados e
municípios e de outras fontes suplementares de financiamento, todos devi-
D damente contemplados no orçamento da seguridade social. Cada esfera go-
vernamental deve assegurar o aporte regular de recursos ao respectivo fundo
E de saúde de acordo com a Emenda Constitucional nº 29, de 2000. As trans-
ferências, regulares ou eventuais, da União para estados, municípios e Distrito
F Federal estão condicionadas à contrapartida destes níveis de governo, em
conformidade com as normas legais vigentes (Lei de Diretrizes Orçamentárias
G e outras). Esses repasses ocorrem por meio de transferências “fundo a fundo”,
realizadas pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) diretamente para os estados,
H Distrito Federal e municípios, ou pelo Fundo Estadual de Saúde aos muni-
cípios, de forma regular e automática, propiciando que gestores estaduais
I e municipais contem com recursos previamente pactuados, no devido tem-
po, para o cumprimento de sua programação de ações e serviços de saúde.
L As transferências regulares e automáticas constituem a principal modalidade
de transferência de recursos federais para os estados, municípios e Distrito
M Federal, para financiamento das ações e serviços de saúde, contemplando
as transferências “fundo a fundo” e os pagamentos diretos a prestadores de
N-O
serviços e beneficiários cadastrados de acordo com os valores e condições es-
P tabelecidas em portarias do Ministério da Saúde. As transferências voluntárias
são, por sua vez, entregas de recursos correntes ou de capital a outra esfera da
Q federação para cooperação, auxílio ou assistência financeira não decorrente
de determinação constitucional, legal, ou que se destine ao SUS.
R Contabilidade pública/como realizar orçamento; Convênios federais de
Saúde; Débitos/parcelamento; Emenda Constitucional n° 29, de 2000 (EC
S 29); Financiamento municipal do SUS; Fundos de Saúde; Fundo Municipal
de Saúde; Fundo Nacional de Saúde (FNS); Recursos financeiros/como gastar
T
melhor?; Recursos financeiros/liberação; Recursos financeiros/transferência;
U Vinculação de recursos.
V-Z
150
Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; Lei n° 8.142, de 28 de A
dezembro de 1990; Decreto nº 1.232, de 30 de agosto de 1994; Portaria
n° 204, de 29 de janeiro de 2007, no CD-ROM encartado nesta publicação. B
C
Financiamento municipal do SUS
D
Os municípios devem destinar 15% da totalidade da arrecadação do ISS, IPTU, E
Imposto de transmissão intervivos, Imposto de Renda incidente na fonte sobre
rendimentos pagos, inclusive por suas autarquias e fundações, transferências F
do Fundo de Participação dos Municípios, transferências do ITR, transfe-
rências do IPI sobre exportações, transferências do ICMS e transferências do G
IPVA. Além disso, os municípios recebem repasses por meio de transferências
“fundo a fundo”, regulares e automáticas e voluntárias oriundas dos estados H
e da União. A transferência dos recursos destinados à execução da atenção
básica, aos procedimentos de média e alta complexidade e às ações específi-
I
cas de programas e incentivos do MS observada as condições de gestão, bem
como as qualificações de estados e municípios aos respectivos programas e
L
incentivos, de acordo com regulamentação específica. Os repasses ocorrem
M
independentemente de convênios ou instrumentos similares e se destinam
ao financiamento das ações e serviços do SUS. Se determinado município N-O
deixa de atender aos requisitos estabelecidos pela lei na administração dessas
verbas, perde sua habilitação para geri-las, e elas passam a ser administradas, P
respectivamente, pelos estados ou pela União.
Q
Convênios federais de Saúde, Financiamento do SUS, Fundos de Saúde,
Recursos financeiros/liberação, Remuneração por serviços produzidos. R
Leis n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, Lei n° 8.142, de 28 de
dezembro de 1990; Decreto nº 1.232, de 30 de agosto de 1994;
S
Gestão Financeira do Sistema Único de Saúde – Manual Básico, no CD-ROM
T
encartado nesta publicação.
U
V-Z
151
A Fitoterapia e plantas medicinais
B
A Fitoterapia é uma prática terapêutica caracterizada pela utilização de plan-
C tas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de
substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal, cuja abordagem
D incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação
social. Desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, a Organização Mundial
E de Saúde (OMS) tem expressado a sua posição a respeito da necessidade de
valorizar a utilização de plantas medicinais e produtos derivados no âmbito
F sanitário, tendo em conta o seu uso por grande parte da população mundial
no que se refere à atenção primária de saúde. O reconhecimento de seu valor
G como recurso clínico, farmacêutico e econômico tem crescido progressiva-
mente em vários países, os quais vêm normatizando e legislando acerca dos
H diferentes critérios de segurança, eficácia e qualidade que devem envolver
esses produtos. O Brasil possui inúmeras vantagens e oportunidades para o
I desenvolvimento dessa terapêutica, como, por exemplo, a maior diversidade
vegetal do mundo, a ampla sociodiversidade, o uso de plantas medicinais
L vinculado ao conhecimento tradicional e a tecnologia para validar cientifica-
mente este conhecimento. O interesse popular e institucional vem crescendo
M no sentido de fortalecer a Fitoterapia no SUS, demonstrado pelo número
crescente de programas nos estados e municípios brasileiros, assim como é
N-O
crescente o incentivo a pesquisas e desenvolvimento tecnológico de plantas
P medicinais e fitoterápicos.
U
V-Z
152
Fitoterápico A
B
Medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas
vegetais. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu C
uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua
eficácia e segurança são validadas pelos levantamentos etnofarmacológicos D
de utilização, documentações técnico-científicas em publicações ou ensaios
clínicos Fase 3. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que, na E
sua composição, inclua substâncias ativas isoladas, de qualquer origem, nem
as associações destas com extratos vegetais. (RDC 48, de 16 de março de F
2004/Anvisa).
F http://www.ead.fiocruz.br/ativadores
H
A formação técnica em saúde bucal é prioritária para o SUS, visto que a
I Estratégia Saúde da Família indica como necessária a equipe de saúde bucal
no atendimento integral à saúde da população. Para tanto, o Departamento
L de Gestão da Educação na Saúde (DEGES) da Secretaria de Gestão do Trabalho
e da Educação na Saúde (SGTES) utilizou como dispositivo para desencadear
M o processo de formação técnica nessa área, um projeto piloto de formação
de Técnicos em Higiene Dental (THD) e de Auxiliares de Consultório Dentário
N-O (ACD).
S
Fortificação de alimentos
T
U Prática de aumentar deliberadamente o conteúdo de um micronutriente es-
sencial, isto é, vitaminas e minerais (incluindo elementos traços), no alimento,
V-Z
160
assim como melhorar a qualidade nutricional do produto alimentício e pro- A
porcionar um benefício à saúde pública com um risco mínimo à saúde. No
Brasil, a fortificação das farinhas de trigo e milho com Ferro e Ácido Fólico é B
obrigatória, com o objetivo reduzir as prevalências de anemia ferropriva e de
patologias do tubo neural. É regulamentada pela Resolução RDC da Anvisa n° C
344, de 13 de dezembro de 2002.
D
Alimentação Saudável; Desnutrição; Distúrbios Nutricionais.
E
B
Fundos de Saúde.
C
D Fracionamento de Medicamentos
E
Procedimento efetuado por profissional farmacêutico habilitado, para aten-
F der à prescrição do profissional de saúde, que consiste na subdivisão de um
medicamento em frações menores, a partir da sua embalagem original, sem
G o rompimento da embalagem primária, mantendo os dados de identificação
desse medicamento.
H
I Fundo Municipal de Saúde (FMS)
L
O Fundo de Saúde integra todos os recursos a serem utilizados nas ações e
M serviços de Saúde e deve ser gerenciado pelos secretários de Saúde. No caso
do município, tendo em vista que este é o responsável sanitário por exce-
N-O lência, ou seja, em função do SUS, as ações e serviços são descentralizados
ao município, para poder cumprir com essa responsabilidade, por meio de
P unidades de Saúde, próprias ou prestadores de serviços credenciados para
atuar na rede, é indispensável a criação dos fundos de saúde por meio de lei.
Q É necessário que haja uma organização mínima do Fundo, compatível com o
grau de complexidade da rede de serviços, com vista à manutenção das ações
R e serviços e dos pagamentos em dia. Mais informações no Manual de Gestão
Financeira do SUS.
S
Contabilidade pública/como realizar orçamento; Emenda Constitucional
T n° 29, de 2000 (EC 29); Financiamento do SUS; Financiamento municipal do
SUS; Fundos de Saúde; Fundo Nacional de Saúde (FNS); Recursos financei-
U ros/como gastar melhor?; Recursos financeiros/liberação; Recursos financei-
ros/transferência; Vinculação de recursos
V-Z
162
Fundo Nacional de Saúde (FNS) A
B
Fundo especial organizado de acordo com as diretrizes e objetivos do SUS,
cujos recursos estão previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), de acordo C
com o Plano Plurianual dos Projetos e Ações Governamentais e provenien-
tes de fontes nacionais – de receitas do Tesouro Nacional e de arrecadação D
direta do FNS – e internacionais – de acordos firmados pelo governo brasi-
leiro com instituições financeiras internacionais, como o BIRD e o BID para E
financiamento de projetos na área de Saúde. Constituem recursos do FNS os
consignados a seu favor nos Orçamentos da Seguridade Social e Fiscal da F
União; os decorrentes de créditos adicionais; os provenientes de dotações
de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, G
de cooperação técnica, de financiamento e de empréstimo; os provenientes
do Seguro Obrigatório do DPVAT; os resultantes de aplicações financeiras; H
os decorrentes de ressarcimento de recursos por pessoas físicas e jurídicas
originários de prestação de contas, do acompanhamento ou das ações de
I
auditoria; as receitas provenientes de parcelamentos de débitos apurados
em prestação de contas de convênios ou derivadas do acompanhamento de
L
auditorias e de financiamentos relacionados com as ações e os serviços de
Saúde; os créditos provenientes dos agentes ou das entidades integrantes do
M
SUS, bem como aqueles resultantes de transações financeiras e comerciais; as
N-O
receitas provenientes do ressarcimento previsto no Artigo 32 da Lei nº 9.656,
de 3 de junho de 1998; os obtidos por intermédio de operações de crédito; as P
receitas provenientes da execução de seus créditos; os saldos positivos apura-
dos em balanços, transferidos para o exercício seguinte; as rendas e receitas Q
eventuais que lhe venham a ser destinadas; os de outras fontes, de acordo
com o Artigo 32 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. A gestão dos R
recursos é exercida pelo diretor-executivo, sob a orientação e supervisão do
Secretário-Executivo do Ministério da Saúde, observando o Plano Nacional de S
Saúde e o Plano Plurianual do Ministério da Saúde, nos termos das normas
definidoras dos orçamentos anuais, das diretrizes orçamentárias e dos planos T
plurianuais. A execução dos recursos é feita, em nível central, por meio da
unidade gestora da Diretoria-Executiva do FNS e das unidades gestoras cria- U
das junto às áreas técnicas do Ministério da Saúde. Nas unidades federadas,
V-Z
163
A por meio das unidades gestoras descentralizadas junto às representações es-
taduais e unidades assistenciais do SUS, sob a gestão do Ministério da Saúde
B (MS). Todos os recursos transitam em conta única do FNS em consonância
com o preceito constitucional de aplicação dos recursos destinados às ações e
C serviços públicos de saúde por meio de fundo de saúde. Os recursos financei-
ros do MS, administrados pelo FNS, destinam-se a prover: despesas correntes
D e de capital do MS, seus órgãos e suas entidades, da administração direta e
indireta, integrantes do SUS; transferências para a cobertura de ações e ser-
E viços de saúde, destinadas a investimentos na rede de serviços, à cobertura
assistencial e hospitalar e às demais ações de saúde do SUS a serem execu-
F tados de forma descentralizada pelos estados, Distrito Federal e municípios;
financiamentos destinados à melhoria da capacidade instalada de unidades
G e serviços de saúde do SUS; investimentos previstos no Plano Plurianual do
Ministério da Saúde e na Lei Orçamentária Anual; outras despesas autorizadas
H pela Lei Orçamentária Anual.
Medicamento genérico.
167
A Gestão colegiada
B
A gestão, entendida como o conjunto de práticas para a condução do proces-
C so em instituições, torna-se qualificada quando permite e promove a sociali-
zação das informações e a participação do conjunto dos dirigentes, gerentes
D e trabalhadores nos processos decisórios e executivos. O trabalho em equipe,
próprio das sociedades democráticas, deve se caracterizar pelo compartilha-
E mento de saber e poder, efetivado por meio da realização e disponibilização
de análises, avaliações e de decisões conjuntas envolvendo os diferentes ato-
F res que participam do processo de trabalho.
N-O
Gestão do trabalho e da educação na Saúde
P
Q Conectado com a realidade profissional e social, o Ministério da Saúde vem re-
pensando as políticas públicas em relação à formação e ao trabalho em saúde,
R mais efetivamente a partir da criação da Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde (SGTES), em 2003. Na área da Educação na Saúde, estão
S sendo implementadas ações articuladas, visando garantir uma oferta efetiva e
significativa de cursos de qualificação, de formação técnica e pós-graduação,
T além da promoção de mudanças na formação dos profissionais da saúde, com
vistas à integralidade e ao desenvolvimento da humanização da atenção em saú-
U de. Da mesma forma, a área do Trabalho em Saúde vem promovendo um conjun-
to de ações, tais como a implementação das Diretrizes para o Plano de Carreira,
V-Z
168
Cargos e Salários do SUS; a desprecarização dos vínculos de trabalho no sistema A
de saúde; o apoio à Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS; a criação
da Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde; o Fórum Permanente Mercosul B
para o Trabalho em Saúde e a proposta de organização da gestão do trabalho nas
três esferas de governo. Formação, desenvolvimento profissional e regulação do C
trabalho, devem levar em conta o ensino, a gestão do SUS e o controle social no
setor, estimulando e desencadeando a construção de novos perfis de trabalhado- D
res e de gestores das ações, serviços e sistemas de saúde
E
Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde; Comitê Nacional
Interinstitucional de Desprecarização do Trabalho no SUS; Fortalecimento da F
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde; Mesa Nacional de Negociação
Permanente do SUS; Plano de Carreira, Cargos e Salários do SUS; Política de G
Educação Permanente em Saúde; Política de Gestão do Trabalho e Educação
Profissional no Âmbito do Mercosul e América Latina; Recursos Humanos H
em Saúde; Sistema Nacional de Informações em Gestão do Trabalho no SUS;
Sistema Nacional de Negociação Permanente do SUS. I
L
Gestão participativa M
B
Instrumento informativo que define as diretrizes do País sobre alimentação
C saudável visando à promoção da saúde. Nota: elaborado com base no cenário
epidemiológico-nutricional e no contexto socioeconômico e cultural do País,
D apresenta um conjunto de recomendações destinadas à população em geral e
traduz os conhecimentos científicos sobre alimentação e nutrição em mensa-
E gens práticas, facilitando a seleção dos alimentos e orientando sobre a forma
e a quantidade em que devem ser consumidos.
F
Alimentação Saudável
G Guia Alimentar para a População Brasileira – Promovendo a
Alimentação Saudável; Política Nacional de Alimentação e Nutrição
H (PNAN).
I
Guia eletrônico/pesquisas com seres humanos
L
Ferramenta eletrônica, produzida pelo Departamento de Ciência e Tecnologia
M do Ministério da Saúde, que tem por finalidade facilitar a identificação dos
procedimentos necessários à condução de pesquisas envolvendo seres huma-
N-O nos, assim como o acesso à legislação atualizada sobre o assunto.
P Pesquisas envolvendo seres humanos.
Q http://www.saude.gov.br/sctie/decit;
e-mail: [email protected]
R
S
T
U
V-Z
172
174 Humaniza SUS
H
Habilitação
Hábitos saudáveis
175
A b) prática regular de atividade física; c) convivência social estimulante; d)
busca, em qualquer fase da vida, de atividades ocupacionais prazerosas e de
B mecanismos de atenuação do estresse.
C Alimentação Saudável
D
Hanseníase
E
F Doença infecciosa crônica, causada pelo Micobaterium leprae ou bacilo de
Hansen, antigamente conhecida como lepra (termo abolido no Brasil). Atinge
G principalmente a pele e os nervos periféricos acarretando diminuição ou au-
sência da sensibilidade ao calor, a dor e ao tato. Pode evoluir com atrofia
H muscular e deformidades de face, mãos e pés. O Brasil está incluído entre os
países mais endêmicos da hanseníase, apesar de apresentar importante queda
I das taxas de prevalência e proporção de deformidades (grau 2 de incapacida-
de física) entre os casos novos diagnosticados. Isso significa diagnóstico mais
L precoce, mas ainda apresenta alto coeficiente de detecção em menores de
15 anos, indicador de transmissão ativa da doença. A hanseníase manifesta-
M se de acordo com a capacidade de resistência da pessoa em Paucibacilar e
Multibacilar, com esquemas de tratamento específico para cada grupo. Tem
N-O cura e, sem nenhuma seqüela, se for diagnosticada no início. O eixo principal
do Programa Nacional de Controle da Hanseníase-PNCH/DEVEP/SVS é a des-
P centralização das ações de diagnóstico, tratamento e vigilância de contatos
domiciliares, para todas as Unidades Básicas de Saúde, de modo a aumentar
Q
a efetividade do controle da doença.
R Endemias.
S
T Hantavirose
N-O As hepatites são doenças infecciosas que levam à inflamação do fígado, po-
dendo causar a morte. Ao contrário do que muita gente pensa, nem sempre
P a pessoa que está com hepatite apresenta sintomas como pele amarela, uri-
na escura e as fezes brancas. Em muitos casos, ela é “silenciosa”. Quando é
Q diagnosticada, o fígado já está comprometido, dificultando a recuperação do
paciente, levando-o ao óbito.
R
A SVS firmou, em 2003, convênio com a Universidade de Pernambuco para a
S realização de um inquérito que identificará a magnitude das hepatites virais
nas capitais brasileiras propiciando o desenvolvimento de medidas de inter-
T venção, planejamento das ações em saúde, recursos financeiros e aperfeiçoa-
mento da infra-estrutura da rede de assistência em hepatites virais.
U 3
1
ZARIFE, Maria Alice Sant’ Anna et al. Detecção do genótipo 4 do vírus da hepatite C em Salvador,
BA. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, [S.l.], v. 39, n. 6, p. 567-569, nov./dez. 2006.
V-Z
178
<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21925> A
B
Homeopatia
C
A Homeopatia é um sistema médico complexo de caráter holístico, base- D
ado no princípio vitalista e no uso da lei dos semelhantes enunciada por
Hipócrates no século IV a.C. Foi desenvolvida por Samuel Hahnemann no E
século XVIII. Após estudos e reflexões baseados na observação clínica e em
experimentos realizados na época, Hahnemann sistematizou os princípios fi- F
losóficos e doutrinários da homeopatia em suas obras Organon da Arte de
Curar e Doenças Crônicas. A partir daí, essa racionalidade médica experimen- G
tou grande expansão por várias regiões do mundo, estando hoje firmemente
implantada em diversos países da Europa, das Américas e da Ásia. No Brasil, H
a Homeopatia foi introduzida por Benoit Mure em 1840, tornando-se uma
nova opção de tratamento. Utiliza como recurso diagnóstico a repertorização, I
que consiste no processo de seleção do melhor medicamento a ser indicado
em cada caso e, como terapêutica, o medicamento homeopático. L
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS; M
Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura; Homeopatia; Fitoterapia; Medicina
Antroposófica; Termalismo Social e Crenoterapia. N-O
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS P
(PNPIC); Portaria nº. 971, de 4 de maio de 2006; Portaria n° 1600, de 18
de julho de 2006; Portaria n° 853, de 17 de novembro de 2006; <www.saude. Q
gov.br/dab>.
R
Hospitais de ensino e pesquisa
S
São instituições hospitalares públicas ou privadas que integram a rede própria T
contratada ou conveniada do SUS, certificadas pelos Ministérios da Saúde e
da Educação como instituições de atenção à saúde. Participam da formação U
de estudantes de graduação e pós-graduação, bem como contribuem para a
V-Z
179
A pesquisa, desenvolvimento científico e avaliação tecnológica. A certificação
se dá nos termos das Portarias Interministeriais nº 2.400 e nº 2.401 MEC-MS,
B de 2 de outubro de 2007. Constituem importantes espaços de referência da
atenção à saúde para a alta complexidade, para a formação de profissionais
C de saúde e para o desenvolvimento tecnológico e científico da saúde. Em
agosto de 2004, por meio da Portaria nº 1.702, o Ministério da Saúde criou
D o Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino no âmbito do SUS,
que viabiliza, entre outras coisas, a alocação de recursos financeiros contra a
E produção de serviços baseada em critérios definidos pelo fator de incentivo
no desenvolvimento de ensino e pesquisa (Fideps), dentre outros, que bus-
F cam qualificar essas instituições, no processo de gestão hospitalar, em função
das necessidades e da inserção do hospital na rede de saúde regionalizada e
G hierarquizada do SUS. Atualmente, existem no Brasil 147 instituições enqua-
dradas como hospitais de ensino. Desse total, 75 (51%) são públicas. Juntos,
H
esses hospitais disponibilizam 39,9 mil leitos para o SUS, o equivalente a
I 10,3% dos leitos brasileiros, e 4,8 mil (25,6%) dos leitos de UTI. Essas unida-
des de saúde foram responsáveis pela realização de 145 mil (37,56%) dos 386
L mil procedimentos de alta complexidade feitos no Brasil em 2003.
S
São instituições hospitalares registradas no Cadastro Nacional de Estabelecimen-
T tos de Saúde (CNES), que possuem entre cinco e 30 leitos e atuam em serviços
de atenção básica e média complexidade. Essas instituições têm importância
U fundamental no processo de regionalização da Saúde, que objetiva a organi-
zação de redes de atenção articuladas e resolutivas, em níveis microrregionais.
V-Z
180
Com essa finalidade foi instituída, em junho de 2004, a Política Nacional para A
os Hospitais de Pequeno Porte, estabelecendo um modelo de organização e fi-
nanciamento para estimular a inserção dessas instituições na rede hierarquiza- B
da de atenção à Saúde. Podem aderir, voluntariamente, os municípios e estados
que tiverem sob sua gestão estabelecimentos hospitalares que sejam de esfera C
administrativa pública ou privada (sem fins lucrativos e reconhecidos como
filantrópicos), com até 30 mil habitantes (municípios ou microrregiões) e que D
apresentem cobertura da estratégia Saúde da Família igual ou superior a 70%.
E
Alta complexidade, Atenção hospitalar, Certificação dos hospitais de
ensino, Média complexidade, Regionalização. F
Portaria nº 1.044, de 1° de junho de 2004, no CD-ROM encartado nesta G
publicação
H
Hospitais filantrópicos
I
São consideradas filantrópicas as instituições detentoras do certificado de en- L
tidade beneficente de assistência social (Ceas), cedido pelo Conselho Nacional
de Assistência Social (CNAS), órgão do Ministério de Assistência e Promoção
M
Social. O Ceas é concedido mediante o cumprimento de diversas exigências
e permite obter diversas isenções fiscais e tributárias. Nos casos de hospitais,
N-O
temos duas exigências alternativas principais: a oferta e efetiva prestação
de 60% ou mais de internações pelo SUS; e, no caso do gestor local do SUS
P
declarar-se impossibilitado de contratação de 60% de internações, a aplica-
Q
ção de um percentual da receita bruta em gratuidade. Esse percentual pode
variar entre 20% e 5%, na dependência do efetivo percentual de atendimento R
ao SUS. O setor hospitalar filantrópico no Brasil é, atualmente, responsável
por cerca de 1/3 dos leitos existentes no País. S
Alta complexidade, Atenção hospitalar, Certificação de hospitais de en-
sino, Média complexidade, Saúde suplementar.
T
http://www.datasus.gov.br U
V-Z
181
A Hospitais-sentinela
B
Projeto que integra uma rede de 100 hospitais escolhidos, em todos os estados
C brasileiros, dentre os maiores e com maior número de programas de residên-
cia médica, tecnologicamente bem equipados e dispondo de serviços de alta
D complexidade. O objetivo é contar com um sistema de notificação atualizado e
integrado que sirva de base para a vigilância sanitária nos hospitais, rastreando
E e identificando problemas de desvio de qualidade em medicamentos, equi-
pamentos e derivados de sangue. Nesses estabelecimentos é constituída uma
F Gerência de Risco que gera um fluxo de informações contínuas, atualizadas e
qualificadas. O projeto representa um grande salto qualitativo para a vigilância
G sanitária, já que permite acesso a informações que norteiam suas ações e que
antes, geralmente, ficavam restritas aos hospitais, que não a notificavam.
H
Infecção hospitalar/controle, Inspeção em vigilância sanitária, Termo de
I Ajustes de Metas (TAM), Vigilância sanitária.
L
Humanização da atenção à saúde
M
N-O Humanizar a atenção à saúde é valorizar a dimensão subjetiva e social, em
todas as práticas de atenção e de gestão no SUS, fortalecendo o compromisso
P com os direitos do cidadão, destacando-se o respeito às questões de gênero,
etnia, raça, orientação sexual e o respeito às populações específicas (índios,
Q quilombolas, ribeirinhos, assentados etc.). É também garantir o acesso dos
usuários às informações sobre saúde, inclusive sobre os profissionais que cui-
R dam de sua saúde, respeitando o direito a acompanhamento de pessoas de
sua rede social (de livre escolha). É ainda estabelecer vínculos solidários e de
S participação coletiva, por meio da gestão participativa, com os trabalhadores
e os usuários, garantindo educação permanente aos trabalhadores do SUS de
T seu município.
U Acolhimento aos usuários, Atenção à Saúde, Humaniza SUS.
V-Z
182
Humanização do Trabalho em Saúde A
B
O trabalho é visto como uma categoria central na construção dos sujeitos, a
partir de um processo dialético em que o sujeito se constrói ao mesmo tempo C
em que atua e se reconhece como pertencente ao seu ambiente de trabalho.
Portanto, sua identidade, sua inserção social e sua participação na sociedade D
como cidadão estão fortemente associadas à sua condição nas relações de tra-
balho. A Humanização, portanto, busca reverter um quadro de mecanicismo, E
automatismo ou tecnicismo do processo de trabalho, a partir do investimento
na construção de um novo tipo de interação entre os diferentes atores envol- F
vidos na produção de saúde. No eixo da gestão do trabalho propõe-se que
a articulação entre os diferentes atores envolvidos no processo de atenção à G
saúde se desenvolva no sentido de buscar a participação coletiva no processo
de gestão, com vistas ao desenvolvimento de co-responsabilidades, ao estabe- H
lecimento de vínculos solidários, à indissociabilidade entre atenção e gestão e
ao fortalecimento do SUS.
I
HumanizaSUS L
M
Humaniza SUS
N-O
Sigla para Política Nacional de Humanização do SUS. No Campo da saúde, P
humanização diz respeito a uma aposta ético-estético-política: ética porque
implica a atitude de usuários, gestores e trabalhadores de saúde comprometi- Q
dos e co-responsáveis; estética porque acarreta um processo criativo e sensível
de produção da saúde e de subjetividades autônomas e protagonistas; política R
porque se refere à organização social e institucional das práticas de atenção
e gestão na rede SUS. O compromisso ético-estético-político da humanização
S
do SUS se assenta nos valores de autonomia e protagonismo dos sujeitos, de
co-responsabilidade entre eles, de solidariedade dos vínculos estabelecidos,
T
dos direitos dos usuários e da participação coletiva no processo de gestão.
U
V-Z
183
A Com a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH) tra-
B balhamos para alcançar resultados englobando as seguintes direções: 1)
Serão reduzidas as filas e o tempo de espera, com ampliação do acesso e com
C atendimento acolhedor e resolutivo, baseado em critério de risco; 2) Todo
usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde e
D a rede de serviços se responsabilizará por sua referência territorial e atenção
integral; 3) As unidades de saúde garantirão os direitos dos usuários, orien-
E tando-se pelas conquistas já asseguradas em lei e ampliando os mecanismos
de sua participação ativa, e de sua rede sociofamiliar, nas propostas de inter-
F venção, acompanhamento e cuidados em geral; 4) As unidades de saúde
garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários, com inves-
G timentos em educação permanente dos trabalhadores, na adequação de am-
biência e espaço saudáveis e acolhedores de trabalho, propiciando maior in-
H tegração de trabalhadores e usuários em diferentes momentos (diferentes
rodas e encontros); 5) Serão implementadas atividades de valorização e cui-
I dado aos trabalhadores da saúde.
S
T
U
V-Z
184
Incorporação tecnológica 186
I
Incorporação tecnológica
Pesquisa em saúde/fomento.
Indicador de saúde utilizado para avaliar a adequação entre peso e altura cor-
porais e sua relação com risco para doenças crônicas não transmissíveis. Nota:
é calculado pela seguinte fórmula: IMC = P/A2, em que P é o peso corporal
em quilogramas, A é a altura em metros elevada ao quadrado; o resultado
é expresso em kg/m2. As faixas de classificação para adultos são: abaixo de
18,5 kg/m2 – baixo peso; entre 18,5 e 24,99kg/m2 – peso adequado; entre
25 e 29,99 kg/m2 – sobrepeso; acima de 30 kg/m2 – obesidade.
187
A Infecção hospitalar/controle
B
As ações nesta área são executadas objetivando a redução da incidência de
C infecções nos estabelecimentos de saúde, como melhoria da qualidade dos
serviços hospitalares, orientação na limpeza e higienização dos hospitais, im-
D plantação de normas de prevenção e controle e divulgação dos indicadores
epidemiológicos para o programa nacional.
E
Um programa contendo um sistema de informação que permite o moni-
F toramento das infecções em hospitais está disponível, gratuitamente, na
página da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na internet
G (<www.anvisa.gov.br>), permitindo ao gestor municipal acessar informações
sobre todos os hospitais de sua área de abrangência. Para mais informações,
H o gestor municipal poderá, ainda, contatar o gestor estadual.
N-O
Influenza ou gripe é uma infecção viral do trato respiratório, cujos sintomas
P mais comuns são dor de garganta, obstrução nasal, tosse freqüente ou persis-
tente e catarro. Habitualmente vem acompanhada de sintomas gerais como
Q febre alta, dores musculares e mal-estar. É uma doença muito comum em todo
o mundo.Transmitida através das vias respiratórias, é causada por vírus de três
R tipos: A, B e C, que são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações
(transformações em sua estrutura). Os dos tipos A e B causam maior morbidade
S (doença) e mortalidade (mortes) que os do tipo C. Geralmente as epidemias e
pandemias – epidemia em vários países – estão associadas ao tipo A. Desde
T 1999, são realizadas campanhas anuais de vacinação contra a influenza. A po-
pulação-alvo, prioritariamente, é constituída por idosos com 60 anos ou mais.
U
Epidemia/controle, Vacinação.
V-Z
188
Informação e comunicação em saúde A
B
Os instrumentos de informação e comunicação constituem uma via de mão
dupla. De um lado, temos os responsáveis pelo sistema de Saúde – gesto- C
res, coordenadores de programas, profissionais de saúde, entre outros – que
devem fornecer informações para que a população possa: 1) ampliar seus D
conhecimentos sobre saúde e aumentar a autonomia de decisão quanto à sua
vida; 2) orientar-se quanto aos procedimentos a tomar, em caso de doenças, E
acidentes e demais agravo à saúde; 3) orientar-se, igualmente, em relação às
medidas de prevenção, para evitar o surgimento de doenças e de situações de F
risco à sua saúde e á saúde de seus familiares e amigos; 4) sentir-se estimula-
da a participar na construção e funcionamento do SUS, integrando conselhos
G
de Saúde, órgãos de gestão colegiada de unidades de Saúde e de condução
H
dos programas e atividades dos serviços de Saúde. Do outro lado temos a
manifestação da população, através do encaminhamento de suas demandas, I
que podem ser: reclamações, sugestões, reivindicações e elogios. É dever do
serviço público (dos governos) colocar à disposição das comunidades, canais L
de comunicação para que a população possa realizar essas manifestações, o
que possibilita aos responsáveis pelo Sistema de Saúde conhecer o que pen- M
sa a população e como ela se relaciona com os serviços de Saúde. É dessa
interação entre as comunidades e os responsáveis pelos sistemas, serviços e N-O
atividades de Saúde que podem ser geradas condições para a melhoria do SUS
e, conseqüentemente, da qualidade de vida das populações, levando a que os P
indivíduos assumam maiores responsabilidades sobre suas vidas e destinos.
Q
A gestão municipal deve implementar núcleos de informação e comuni-
cação para a gestão participativa na esfera do SUS; deve desenvolver meca- R
nismos para a ampliação das informações no município e promover debates
sobre o funcionamento do SUS com os munícipes; deve produzir e difundir S
materiais e informações em Saúde, usando meios de comunicação existentes,
inclusive rádios comunitárias, tvs comunitárias e movimentos populares; deve T
implementar serviços de ouvidoria ou de escuta das demandas da população,
instalando, por exemplo, caixas de coleta de sugestões/reclamações nas uni- U
V-Z
189
A dades de saúde e, em localidades que já dispõem de internet, disponibilizar
sites específicos para contato, a exemplo dos serviços de atendimento ao
B cidadão (SACs), fale conosco, etc.
C Ouvidorias.
D
Informação gerencial
E
F O processo de gestão em Saúde requer sistemas de informação que alimen-
tem os gestores de forma oportuna e permanente com dados corretos sobre
G as condições de saúde e doença no âmbito do território de atuação, condi-
ções de vida e ambientais, condições de atuação do sistema e dos serviços de
H saúde, suas formas de funcionamento e grau de cumprimento dos objetivos.
Assim, os gestores poderão tomar decisões, bem como implementar ações
I baseadas na realidade local e regional de seus serviços e das necessidades de
sua população.
L
Co-gestão, Gestão participativa, Gestão plena do sistema municipal,
M Gestor municipal/atribuições.
N-O
InforSUS
P
Q Sistema Nacional de Informações em Gestão do Trabalho no SUS;
Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do Trabalho e da Educação
R no SUS
S
Inspeção em vigilância sanitária
T
U A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, exe-
cuta constantemente, por meio da Gerência–Geral de Inspeção, atividades que
V-Z
190
controlam, fiscalizam e investigam possíveis desvios de qualidade em produtos A
submetidos à vigilância sanitária, como medicamentos, alimentos e cosméticos.
B
As inspeções em estabelecimentos que produzem serviços e produtos
considerados de baixo risco já estão sob a responsabilidade dos municí- C
pios. Para a realização de inspeções nas chamadas média e alta complexida-
des, o município deverá estabelecer entendimentos com a vigilância de seu D
estado para pactuar um cronograma que o capacite para a execução das re-
feridas ações. E
Agrotóxicos/análises de resíduos; Alimentos/registro; Cosméticos e pro- F
dutos de beleza/registro; Farmacovigilância; Medicamentos; Mercado de me-
dicamentos; Programa Produtos Dispensados de Registro (Prodir); Propaganda G
de medicamentos; Rotulagem nutricional; Saneantes/produtos de limpeza;
Tabaco/cigarro; Termo de Ajustes de Metas (TAM); Vigilância sanitária H
I
Instâncias de pactuação
L
São espaços intergovernamentais, políticos e técnicos onde ocorrem o plane- M
jamento, a negociação e a implementação das políticas de Saúde Pública. As
decisões se dão por consenso (e não por votação), estimulando o debate e a N-O
negociação entre as partes.
P
Comissão Intergestores Tripartite (CIT), Comissões Intergestores Bipartites
(CIBs), Conselhos de Saúde, Programação Pactuada e Integrada (PPI), Regio- Q
nalização.
R
Instrumentos do Sistema de Planejamento do SUS S
T
São os documentos resultantes do processo de planejamento desenvolvido
por este sistema. São instrumentos básicos o Plano de Saúde e as respectivas U
Programações Anuais em Saúde e o Relatório Anual de Gestão.
V-Z
191
A Série Cadernos de Planejamento, Sistema de Planejamento do SUS –
Instrumentos básicos, volume 2 em <http//:www.saude.gov.br/
B planejasus>; Portaria Nº. 3.332, de 28 de dezembro de 2006, no CD-ROM
encartado nesta publicação.
C
D Integração entre políticas (saúde e outras)
E
Tomando como referência o conceito ampliado da saúde, as gestões muni-
F cipais do SUS, em articulação com as demais esferas de governo, devem de-
senvolver ações conjuntas com outros setores governamentais e organizações
G não-governamentais (de áreas como meio ambiente, educação, urbanismo,
segurança pública, dentre outras) que possam contribuir, direta ou indireta-
H mente, para a promoção de melhores condições de vida e de saúde para a
população.
I
Devem ser criadas câmaras ou fóruns coletivos e intersetoriais de plane-
L jamento e gestão coordenados por equipes da alta direção dos governos.
Esses espaços coletivos serão responsáveis por promover a articulação entre as
M diversas áreas e políticas existentes no município. Deverão identificar as ini-
ciativas correlatas à saúde existentes no município e em sua região, estabele-
N-O cendo um cronograma de trabalho integrado entre os setores. Essas câmaras
ou fóruns deverão envolver os conselheiros de saúde do município.
P
Intersetorialidade em saúde.
Q
R Integralidade
S
É um princípio fundamental do SUS. Garante ao usuário uma atenção que
T abrange as ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, com ga-
rantia de acesso a todos os níveis de complexidade do Sistema de Saúde. A in-
U tegralidade também pressupõe a atenção focada no indivíduo, na família e na
comunidade (inserção social) e não num recorte de ações ou enfermidades.
V-Z
192
Atenção básica à saúde, Responsabilização sanitária, Saúde da família, A
Unidades da atenção básica, Universalidade da saúde.
B
C
Intersetorialidade em Saúde
D
A intersetorialidade é uma estratégia política complexa, cujo resultado na
gestão de uma cidade é a superação da fragmentação das políticas nas várias
E
áreas onde são executadas. Tem como desafio articular diferentes setores na
resolução de problemas no cotidiano da gestão e torna-se estratégica para
F
a garantia do direito à saúde, já que saúde é produção resultante de múlti-
plas políticas sociais de promoção de qualidade de vida. A intersetorialida-
G
de como prática de gestão na saúde, permite o estabelecimento de espaços
H
compartilhados de decisões entre instituições e diferentes setores do governo
que atuam na produção da saúde na formulação, implementação e acom- I
panhamento de políticas públicas que possam ter impacto positivo sobre a
saúde da população. Permite considerar o cidadão na sua totalidade, nas L
suas necessidades individuais e coletivas, demonstrando que ações resoluti-
vas em saúde requerem necessariamente parcerias com outros setores como M
Educação, Trabalho e Emprego, Habitação, Cultura, Segurança, Alimentar
e outros. Intersetorialidade remete também ao conceito/idéia de rede, cuja N-O
prática requer articulação, vinculações, ações complementares, relações ho-
rizontais entre parceiros e interdependência de serviços para garantir a inte- P
gralidade das ações. Finalmente, o contexto da intersetorialidade estimula e
requer mecanismos de envolvimento da sociedade. Demanda a participação Q
dos movimentos sociais nos processos decisórios sobre qualidade de vida e
saúde de que dispõem. R
Gestão participativa, Promoção da saúde. S
T
U
V-Z
193
A Inundações/plano de contingência
B
O plano de contingência de vigilância em saúde frente a inundações traz in-
C formações sobre como enfrentar as dificuldades mais freqüentes, relacionadas
à saúde, causadas por inundações, orientando o gestor municipal sobre como
D lidar com os riscos à saúde humana, provocados por elas. As inundações figu-
ram entre as catástrofes naturais que mais danos ocasionam à Saúde Pública.
E Nas épocas de chuva (que variam de acordo com a região do País), emerge
a preocupação com o aparecimento de doenças transmitidas pela água, por
F alimentos e vetores (caso da leptospirose), reservatórios, ou ainda com os aci-
dentes envolvendo animais peçonhentos (cobras, escorpiões e aranhas).
G
Epidemia/controle, Hantavirose.
H http://www.saude.gov.br/svs
I
L
Iodação do sal
M
N-O Operação obrigatória no Brasil que consiste na adição ao sal do micronutrien-
te iodo na forma de iodato de potássio (KIO), com o objetivo de erradicar
P os distúrbios por deficiência de iodo (DDI). Segundo a Resolução RDC da
Anvisa nº 130, de 26 de maio de 2003, somente será considerado próprio
Q para consumo humano o sal que contiver teor igual ou superior a 20 (vinte)
miligramas até o limite máximo de 60 (sessenta) miligramas de iodo por qui-
R lograma de produto.
U
V-Z
194
A
B
C
D
E
F
G
H
I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
195
196 Laboratórios de saúde pública
L
Laboratórios de saúde pública
197
A Odontológicas. Quando a capacidade dos LRPD de natureza jurídica pública
for insuficiente para garantir a cobertura em determinado município/região,
B existe a possibilidade, mediante solicitação do gestor estadual/municipal e
devido trâmite para aprovação, de credenciamento de serviços ofertados por
C estabelecimentos privados.
B
Doença infecciosa causada por uma bactéria chamada leptospira, transmitida
C pela urina dos ratos urbanos (ratazanas, ratos do telhado e camundongos).
Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos de esgotos mis-
D tura-se à enxurrada e à lama. Qualquer pessoa que tiver contato com a água
ou lama contaminadas poderá infectar-se através da pele, principalmente se
E houver algum ferimento ou arranhão. Também oferecem risco o contato com
água ou lama de esgoto, terrenos baldios, lagoas, rios ou córregos contami-
F nados.
Principais sintomas: febre alta, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente
H nas panturrilhas, podendo ocorrer icterícia e outras complicações. Nas formas
graves são necessários cuidados especiais, inclusive internação hospitalar.
I
Inundação
L
“Doenças de notificação compulsória”, em <http://portal.saude.gov.br/
M portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=25340>; “Leptospirose: O que
saber, o que fazer?” e “Plano de contingência de Vigilância em Saúde frente
N-O a Inundações” em <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.
cfm?idtxt=25394>.
P
Q Lesões por esforços repetitivos (LER)
R
São distúrbios de origem ocupacional que atingem dedos, punhos, antebra-
S ços, cotovelos, braços, ombros, pescoço, regiões escapulares e ou partes dos
membros inferiores, resultantes do desgaste muscular, tendinoso e ou neuro-
T lógico, provocado pelas condições de trabalho, especialmente fatores relativos
à organização do trabalho. Também denominadas Distúrbios Osteomusculares
U Relacionados ao Trabalho (Dort).
V-Z
200
Acidente de trabalho (tipo/típico), Agravos à saúde relacionados ao tra- A
balho, Agrotóxico, Doença relacionada ao trabalho, Saúde do trabalhador,
Vigilância dos ambientes de trabalho. B
Doenças Relacionadas ao Trabalho – Manual de Procedimentos para os C
Serviços de Saúde, MS, 2001, no CD-ROM encartado nesta publicação.
D
Licitações E
205
A venção e controle da malária nas unidades de saúde do SUS: destaca-se neste
contexto o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) e a Estratégia
B Saúde da Família, a expansão da rede de diagnóstico e tratamento, a estrutu-
ração da vigilância entomológica para promover as ações de controle vetorial
C de forma seletiva e efetiva, a promoção de ações de educação em saúde e a
mobilização comunitária, a atualização e a análise sistemática das informa-
D ções epidemiológicas para avaliação e planejamento das ações de controle.
Destacam-se o grande avanço nos últimos anos no controle da malária e o
E fortalecimento da parceria entre as três esferas de governo, estabelecida a
partir do processo de descentralização das ações de vigilância em saúde, com
F a permanente articulação intermunicipal promovida pelos gestores
H
Material biológico
I
L Todo material que contenha informação genética e seja capaz de auto-re-
produção ou de ser reproduzido por sistema biológico. Inclui organismos cul-
M tiváveis, microorganismos (como bactérias, fungos filamentosos, leveduras e
protozoários), células humanas, animais e vegetais e partes replicáveis desses
N-O organismos e células (bibliotecas genômicas, plasmídeos, vírus e fragmentos de
DNA clonado), prions e organismos ainda não cultivados.
P
Análise de risco.
Q
Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material biológico.
R Ministério da Saúde – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos, 52 p. 2006 (ISBN 85-334-1214-2) ou pelo endereço www.saude.
S gov.br/editora; Classificação de riscos dos Agentes Biológicos – Ministério da
Saúde – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, 36 p. 2006
T (ISBN 85-334-1216-9) ou pelo endereço www.saude.gov.br/editora.
U
V-Z
206
Média complexidade A
B
É um dos três níveis de atenção à saúde, considerados no âmbito do SUS.
Compõe-se por ações e serviços que visam a atender aos principais problemas C
de saúde e agravos da população, cuja prática clínica demande disponibilida-
de de profissionais especializados e o uso de recursos tecnológicos de apoio D
diagnóstico e terapêutico. A atenção média foi instituída pelo Decreto nº
4.726, de 2003, que aprovou a estrutura regimental do Ministério da Saúde. E
Suas atribuições estão descritas no Artigo 12 da proposta de regimento inter-
no da Secretaria de Assistência à Saúde. Os grupos que compõem os proce- F
dimentos de média complexidade do Sistema de Informações Ambulatoriais
são os seguintes: 1) procedimentos especializados realizados por profissionais G
médicos, outros de nível superior e nível médio; 2) cirurgias ambulatoriais es-
pecializadas; 3) procedimentos traumato-ortopédicos; 4) ações especializadas H
em odontologia; 5) patologia clínica; 6) anatomopatologia e citopatologia; 7)
radiodiagnóstico; 8) exames ultra-sonográficos; 9) diagnose; 10) fisioterapia;
I
11) terapias especializadas; 12) próteses e órteses; 13) anestesia. O gestor
deve adotar critérios para a organização regionalizada das ações de média
L
complexidade, considerando a necessidade de qualificação e especialização
dos profissionais para o desenvolvimento das ações; os dados epidemiológi-
M
cos e sóciodemográficos de seu município; a correspondência entre a prática
N-O
clínica e a capacidade resolutiva diagnóstica e terapêutica; a complexidade
e o custo dos equipamentos; a abrangência recomendável para cada tipo de P
serviço; economias de escala e métodos e técnicas requeridas para a realiza-
ção das ações. Q
As secretarias estaduais de saúde, em conjunto com os municípios, de-
vem estabelecer parâmetros de concentração para os grupos e subgrupos
R
de procedimentos, a serem aprovados nas comissões intergestores bipartite
(CIB) e nos conselhos estaduais de Saúde. Os parâmetros adotados deverão
S
refletir não apenas necessidades em saúde em abstrato ou recomendadas por
T
normas técnicas ou consenso de especialistas, mas também seu impacto fi-
nanceiro e as disponibilidades de sua cobertura com os recursos disponíveis. U
V-Z
207
A Gestão plena do sistema municipal; Programação Pactuada e Integrada
(PPI); Programa Farmácia Popular do Brasil; Tabela de procedimentos do SUS;
B Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS) e Sistema de Informações
Hospitalares (SIH/SUS), os dois últimos no Anexo C da presente publicação.
C
Decreto nº 4.726, de 9 de junho de 2003, no CD-ROM encartado nesta
D publicação.
E
Medicamentos
F
Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade
G profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (Lei nº. 5.991, de 17
de dezembro de 1973).
H
Cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da
I Saúde (MS), autorizar e conceder o registro de medicamentos no País, além
de coordenar e supervisionar atividades de inspeção, controle de riscos e es-
L tabelecer normas e padrões para comercialização desses produtos.
P
Medicamento de referência
Q
R Produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela vigilância sa-
nitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
S comprovadas cientificamente, por ocasião do registro.
B
A meningite meningocócica, causada pela Neisseria meningitidis (meningo-
C coco), do ponto de vista da saúde pública representa em termos de magnitu-
de, gravidade e potencial de ocasionar epidemias, a meningite bacteriana de
D maior importância.
B
Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP SUS)
C
D Modelos de atenção à Saúde
E
Um dado modo de combinar técnicas e tecnologias para intervir sobre proble-
F mas de saúde (danos e/ou riscos) e atender às necessidades de saúde individuais
e coletivas; maneira de organizar os meios de trabalho (saberes e instrumentos)
G utilizados nas práticas ou processos de trabalho em saúde. O modelo proposto
pelo SUS incorpora os princípios: do acesso universal,no qual qualquer cida-
H dão brasileiro tem o direito de acessar serviços de saúde com qualidade; da
integralidade da assistência, ordenando o cuidado com a saúde nos níveis de
I atenção básica, média e alta complexidade; de participação social em todos os
espaços de decisão e avaliação, inclusive do financiamento do SUS.
L
Planejamento em saúde, Responsabilização sanitária, Conselhos de
M Saúde.
N-O
Mortalidade infantil
P
Q Saúde da criança, Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna
e Neonatal.
R
S
Monitoramento em saúde
T
Monitoramento em saúde pode ser entendido como um sistema que permite
U observação, medição e avaliação contínua de um processo ou fenômeno nessa
V-Z
214
área específica. Trata-se de um processo sistemático e contínuo de acom- A
panhamento dos indicadores de saúde e da execução das políticas, ações e
serviços, visando à obtenção de informações, em tempo oportuno, para sub- B
sidiar a tomadas de decisão, a identificação, o encaminhamento de solução
e a redução de problemas, bem como a correção de rumos. O acesso aos C
resultados do processo de monitoramento e avaliação constitui um poderoso
instrumento para a democratização de informação sobre objetivos, metas e
D
resultados alcançados pelos órgãos de saúde. Ao tornar públicas e transparen-
tes as avaliações realizadas, favorece-se o “empoderamento” e a mobilização
E
da sociedade, fomentando a participação e o controle das ações e serviços
F
prestados pelo SUS. Mecanismos pactuados de monitoramento e avaliação
devem ser implantados em todas as unidades federadas, estabelecendo a res- G
ponsabilização dos estados e municípios, no âmbito do SUS, com vistas ao
fortalecimento da capacidade de gestão pública da saúde. Na esfera federal, H
a iniciativa governamental “Monitoramento, Avaliação e Controle da Gestão
do SUS”, uma das metas presidenciais sob a responsabilidade do Ministério da I
Saúde (MS), tem sua coordenação a cargo da Secretaria de Gestão Estratégica
e Participativa (SGEP). L
Análise do Sistema Municipal de Saúde; Avaliação de Desempenho do M
SUS; Painel de Indicadores do SUS; Relatório de Gestão.
< h t t p : / / p o r t a l . sa u d e . g ov. b r / p o r t a l / sa u d e / v is u a l i z a r _ t e x t o .
N-O
cfm?idtxt=25574>
P
Municipalização Q
R
Estratégia adotada no Brasil que reconhece o município como principal res-
ponsável pela saúde de sua população. Municipalizar é transferir para as ci- S
dades a responsabilidade e os recursos necessários para exercerem plenamente
as funções de coordenação, negociação, planejamento, acompanhamento, T
controle, avaliação e auditoria da saúde local, controlando os recursos finan-
ceiros, as ações e os serviços de saúde prestados em seu território. O prin- U
V-Z
215
A cípio da descentralização político-administrativa da saúde foi definido pela
Constituição de 1988, preconizando a autonomia dos municípios e a locali-
B zação dos serviços de saúde na esfera municipal, próximos dos cidadãos e de
seus problemas de saúde. O Brasil apresenta grandes diversidades econômico-
C sociais, climáticas e culturais que tornam a descentralização administrativa
fundamental: ela possibilita que os municípios assumam a gestão da saúde
D em seus territórios de acordo com as necessidades e características de suas
populações. Estimula, na esfera municipal, novas competências e capacidades
E político-institucionais. Os estados e a União devem contribuir para a descen-
tralização do SUS, fornecendo cooperação técnica e financeira para o processo
F de municipalização.
G Descentralização, Regionalização.
H
I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
216
A
B
C
D
E
F
G
H
I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
217
Ouvidorias 218
N-O
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf)
Podem ser instituídos dois tipos de Nasf: Nasf 1 e Nasf 2. O Nasf 1 deve ter,
no mínimo, cinco profissionais de diferentes áreas – um núcleo não poderá
ter dois nutricionistas, por exemplo. A única exceção é para os profissionais
219
A de fisioterapia e terapia ocupacional, que têm jornada de trabalho diferencia-
da e, por isso, devem ser contratados dois para cada núcleo. Cada Nasf 1 po-
B derá atender de oito a 20 ESFs. Excepcionalmente, em municípios da região
Norte com até 100 mil habitantes, o Nasf 1 poderá estar vinculado a cinco
C ESFs. Cada Nasf 1 implementado receberá do Ministério da Saúde R$ 20 mil
referente à sua implantação e R$ 20 mil mensais para a manutenção (custeio).
D O Nasf 2 deve ter a partir de três profissionais de diferentes áreas, vinculando-
se a, no mínimo, três ESFs. Nesta modalidade, só poderá ser implementado
E um núcleo por município, sendo este com densidade populacional abaixo de
10 habitantes por quilômetro quadrado. O valor do recurso de implantação é
F de R$ 6 mil e o do repasse mensal de custeio para cada Nasf 2 implementado
é de R$ 6 mil.
G
Portaria Nº 154, de 24 de janeiro de 2008.
H
Negociação do trabalho no SUS
I
L É uma das estratégias da Política de Gestão do Trabalho no SUS. Funciona
como ferramenta para propor, incentivar e acompanhar ações que visem àde-
M mocratização das relações de trabalho, o tratamento aos conflitos inerentes
às relações de trabalho e a garantia do pleno exercício dos direitos de cida-
N-O dania aos trabalhadores da saúde. A metodologia utilizada para a negociação
do trabalho é a instalação de Mesas de Negociação.
P
Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP-SUS); Sistema
Q Nacional de Negociação Permanente do SUS (SiNNP-SUS).
R
Negociações/habilidades necessárias
S
T A negociação é uma constante nas administrações públicas, que exige o di-
álogo, a negociação e a pactuação das ações. Com o desenvolvimento da
U democracia participativa e o envolvimento cada vez maior dos cidadãos na
administração pública, impõem-se formas complexas de negociações que de-
V-Z
220
vem se basear na busca de consensos. Estabelecer consensos é saber escutar A
o outro como legítimo e ter consciência sobre o significado do bem público,
do papel do Estado e da ampla representação da sociedade. Daí a importância B
da autonomia nos processos de escolha das representações municipais, como
forma de se combater a formação de espaços autoritários de gestão. C
Gestão participativa, Instâncias de pactuação, Participação social em D
saúde.
E
Notificação de receita médica F
G
Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medica-
mentos: 1) entorpecentes – cor amarela; 2) psicotrópicos – cor azul; 3) re- H
tinóides de uso sistêmico e imunossupressores – cor branca. A notificação
concernente aos dois primeiros grupos (1 e 2) deverá ser firmada por pro- I
fissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina (CRM), no
Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) ou no Conselho Regional L
de Odontologia (CRO); a concernente ao terceiro grupo, exclusivamente por
profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina (CRM). M
Assistência farmacêutica; Centrais de abastecimento farmacêuti- N-O
co; Dispensação; Medicamento de referência; Medicamento genérico;
Medicamentos essenciais; Medicamento similar; Programa de distribuição de P
medicamentos; Programa Farmácia Popular do Brasil; Registro nacional de
preços de medicamentos e correlatos; Relação Nacional de Medicamentos Q
Essenciais (Rename).
R
Obesidade
S
T
Doença crônica de natureza multifatorial (fatores ambientais, nutricionais e
genéticos) caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo, acar- U
retando prejuízos à saúde.
V-Z
221
A Alimentação Saudável; Distúrbios nutricionais.
P
Pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comer-
Q cial ou entidade de autogestão, e obrigatoriamente registrada na Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que opera produto, serviço ou contra-
R to de assistência à saúde. As possíveis formas de organização das operadoras
foram definidas pela ANS por meio da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC)
S nº 39, de 27 de outubro de 2000, que classificou as operadoras de acor-
do com características peculiares, permitindo o desenvolvimento de normas
T específicas para cada conjunto: 1) administradoras de planos: administram
exclusivamente planos privados de assistência à saúde de empresas; 2) au-
U togestões patrocinadas: sistema operado de forma direta, por intermédio de
departamento de recursos humanos ou de órgãos similares de uma empresa,
V-Z
222
ou de sindicatos, associações, fundações, ou assemelhados; ou por intermé- A
dio de uma entidade constituída para operar o sistema de autogestão de uma
empresa, destinado exclusivamente aos funcionários e/ou associados e seus B
dependentes. É singular, quando houver uma só empresa patrocinadora do
sistema de autogestão; e é multipatrocinada quando houver mais de uma C
empresa patrocinadora do sistema de autogestão; 3) autogestões não patro-
cinadas: sistema operado de forma direta, por intermédio de departamento de D
recursos humanos ou de órgãos similares de uma empresa, ou de sindicatos,
associações, fundações, ou assemelhados; ou por intermédio de uma entidade
E
constituída para operar o sistema de autogestão de uma empresa, destinado
exclusivamente aos funcionários e/ou associados e seus dependentes, mas no
F
qual não há empresa patrocinadora do sistema de autogestão; 4) cooperativas
médicas: operam planos privados de assistência à saúde por intermédio de
G
médicos próprios (cooperados) e/ou de recursos médico-hospitalares creden-
H
ciados; 5) cooperativas odontológicas: operam planos odontológicos por in-
termédio de odontólogos próprios (cooperados) e/ou recursos odontológicos I
credenciados; 6) medicina de grupo: operam planos privados de assistência
à saúde, oferecendo atendimento médico-hospitalar com hospitais próprios L
e uma estrutura que inclui médicos e serviços auxiliares de diagnóstico cre-
denciados; 7) odontologia de grupo: operam exclusivamente planos odonto- M
lógicos, excetuando-se as classificadas como cooperativas odontológicas; 8)
entidades filantrópicas: operam planos privados de assistência à saúde sem N-O
fins lucrativos e devem, obrigatoriamente, possuir certificado de entidade
filantrópica; 9) seguradoras especializadas em saúde: operam seguro-saúde P
com todas as características de planos privados de assistência à Saúde e a
estes são equiparados pela Lei nº 10.185, de 2001, que torna as seguradoras Q
especializadas em saúde em “operadoras de planos de saúde”.
R
Plano privado de assistência à saúde; Política de Qualificação da Saúde
Suplementar; Saúde suplementar. S
Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, no CD-ROM encartado nesta
publicação; Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no Anexo B
T
desta publicação – Contatos do SUS.
U
V-Z
223
A Orçamento público
B
O orçamento, entre outras funções, é responsável pela previsão do gasto público.
C De maneira simplificada, o orçamento é composto de expressões que descrevem
os propósitos e as ações de governo (melhoria da saúde da população, redução
D das desigualdades regionais, etc.), aos quais são alocados determinados valores,
considerando os insumos necessários à sua realização. Portanto, os orçamen-
E tos públicos são elos entre recursos financeiros e comportamentos humanos
direcionados para alcançar objetivos de políticas públicas. A forma de orga-
F nização do orçamento vem sofrendo alterações ao longo das últimas décadas
e novas características vêm sendo incorporadas, de acordo com a necessidade
G de considerar determinados propósitos, de modo que atualmente o orçamento
atende simultaneamente a vários fins. Entre os mais importantes, destacam-se:
H 1) controle de gastos: o orçamento deve ser um instrumento de proteção contra
abusos dos administradores. O mecanismo utilizado é o detalhamento da espe-
I cificação dos objetivos de gasto, como por exemplo, diárias, locação de mão-
de-obra, serviços de consultoria e outros; 2) gestão dos recursos: o orçamento
L deve especificar com clareza os projetos e atividades de modo a possibilitar aos
administradores dos órgãos públicos orientação efetiva, e ao público em geral
M o conhecimento amplo quanto às tarefas a serem desenvolvidas para se obter
maior eficiência produtiva e conseguir a melhor relação custo-benefício na rea-
N-O
lização de determinada tarefa. A ênfase neste caso é na especificação das ações
P orçamentárias, produtos e metas físicas; 3) planejamento: o orçamento deve
ser um instrumento de implementação do plano de médio prazo do governo.
Q As ações orçamentárias – projetos e atividades – devem resultar em produtos
que contribuam para consecução dos objetivos dos programas; 4) adminis-
R tração macroeconômica: o orçamento deve ser também um instrumento para
controlar as receitas e despesas agregadas, de modo a possibilitar o alcance de
S objetivos de inflação baixa e redução do desemprego.
I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
226
A
B
C
D
E
F
G
H
I
L
M
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
227
Política de Saúde para a População do Campo
228
P
Pacto de Gestão do SUS
229
A 650, de 28 de março de 2006; Portaria n° 699, de 30 de março de 2006;
Portaria n° 698, de 30 de março de 2006, no CD-ROM encartado nesta
B publicação.
D
Instrumento de pactuação de metas para indicadores de base epidemiológi-
E ca criado em 1999 pelo Ministério da Saúde com o objetivo de monitorar e
avaliar as ações desenvolvidas no âmbito da atenção básica em todo terri-
F tório nacional. Representou uma experiência pioneira do Departamento de
Atenção Básica no sentido de definir indicadores para acompanhamento da
G Atenção Básica nos municípios habilitados conforme a Norma Operacional
Básica 01/96, descritos no Manual para a Organização da Atenção Básica.
H
Com a publicação das diretrizes operacionais do Pacto pela Saúde em feve-
I reiro de 2006, avançou-se na unificação dos processos de pactuação de in-
dicadores no âmbito do Ministério da Saúde, sendo que, a partir de 2007, os
L indicadores da Atenção Básica passaram a compor o conjunto de indicadores
deste Pacto.
M
Atenção básica à Saúde; Pacto pela Saúde.
N-O Política Nacional da Atenção Básica; Portaria nº 91/GM, de 10 de janeiro
de 2007; <www.saude.gov.br/dab>.
P
Q Pacto em Defesa do SUS
R Uma das três dimensões do Pacto pela Saúde, o Pacto em Defesa do SUS tem
como proposta a ampliação do diálogo com a sociedade na defesa do SUS,
S resgatando o movimento da Reforma Sanitária Brasileira, além de promover
o desenvolvimento e articulação de ações que visem qualificar e assegurar o
T SUS como política de Estado.
U O Pacto em Defesa do SUS deve firmar-se através de iniciativas que busquem
a repolitização da saúde, a promoção da cidadania como estratégia de mobi-
V-Z
230
lização social e a garantia do financiamento de acordo com as necessidades A
do sistema de saúde.
B
Pacto de Gestão do SUS, Pacto pela Saúde, Pacto pela Vida.
E
A pactuação unificada de indicadores entre os entes federados foi estabe-
F lecida e regulamentada pela Portaria nº. 91/GM, de 10 de janeiro de 2007,
unificando o Pacto da Atenção Básica, a pactuação de indicadores dos pactos
G pela Vida e de Gestão e a pactuação de indicadores da Programação de Ações
Prioritárias da Vigilância em Saúde (PAP VS).
H Objetivando o monitoramento e avaliação das prioridades do Pacto pela Vida,
bem como das responsabilidades do Pacto de Gestão são definidos indicado-
I
res que sintetizam os aspectos mais relevantes a serem monitorados e avalia-
L dos pelos três entes federados.
B
Ferramenta de suporte à gestão e à decisão, baseada na mesma racionalidade
C que envolve uma Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS), embora com exe-
cução e conteúdo mais simplificados.
D
E Participa SUS
F
Denominação que identifica a política da Secretaria de Gestão Estratégica e
G Participativa (SGEP) do SUS, aprovada por meio da Portaria nº 3027, de 26
de novembro de 2007, que objetiva promover o fortalecimento da gestão
H participativa, incorporando outras ferramentas de gestão, como a escuta dos
cidadãos, o monitoramento e avaliação da gestão do SUS, além da auditoria,
I sob enfoque ampliado. Compreende todos os mecanismos de deliberação e
de gestão compartilhados, com ênfase no controle social, realizado por meio
L dos conselhos e conferências de saúde, na participação e mobilização popular
e no funcionamento de ouvidorias e pesquisas sobre a satisfação dos usuá-
M rios do SUS. Inclui, ainda, ações de educação popular em saúde, difusão dos
direitos dos usuários e estratégias de promoção de eqüidade em saúde para
N-O as populações em condições de desigualdade. São marcas dessa política: a
reafirmação dos pressupostos da reforma sanitária sobre o direito universal à
P
saúde, como responsabilidade do estado, a construção de um pacto de pro-
Q moção da gestão estratégica e participativa entre as três esferas de governo, a
ampliação dos mecanismos de participação popular nos processos de gestão
R do SUS, de forma a garantir sua consolidação como política de inclusão social
e conquista popular, a adoção de mecanismos e práticas de gestão participa-
S tiva, nas três esferas de gestão do SUS, envolvendo gestores, prestadores de
serviços, trabalhadores de saúde e usuários do SUS.
T O gestor municipal deve instituir mecanismos de escuta e interação per-
manentes entre os gestores, prestadores de serviços, trabalhadores de
U
saúde e usuários do SUS, para que suas opiniões, percepções e demandas
V-Z
236
sejam valorizadas nos processos de gestão. Deve valorizar e fortalecer os me- A
canismos instituídos para controle social no SUS, incluindo os conselhos e as
conferências de saúde, instrumentos essenciais na formulação da política B
municipal de saúde, e firmar pactos com as demais esferas de governo, visan-
do à implementação da política de gestão estratégica e participativa. Deve C
ampliar e fortalecer o acesso da população às informações sobre a saúde, o
SUS e os direitos sociais, qualificando as instâncias de participação da socie- D
dade civil e de controle social. Deve promover a humanização e a solidarieda-
de nas relações entre os gestores do SUS, trabalhadores de saúde e usuários,
E
ampliando os canais de comunicação e a co-responsabilidade desses atores
com o processo de produção social da saúde, de garantia do acesso integral
F
e da eqüidade. Deve promover o desenvolvimento de novos canais e formas
de mobilização social e de participação popular na saúde, apoiando instân-
G
cias organizadas de representação social. Deve realizar escuta contínua das
H
necessidades e demandas da população, processando essas informações para
serem utilizadas como ferramentas de gestão nas distintas esferas do SUS. I
Deve promover o envolvimento de outros setores de governo municipal e da
sociedade comprometidos com a produção da saúde, construindo práticas de L
articulação intersetorial. Deve criar e apoiar comitês e grupos de trabalho
destinados à busca da eqüidade, ofertando ações diferenciadas a grupos com M
necessidades especiais. Deve, ainda, integrar as ações de monitoramento e
avaliação, bem como as de auditoria, às iniciativas em curso no campo da N-O
gestão participativa.
P
Atores sociais; Co-gestão; Conselho Municipal de Saúde; Conselhos ges-
tores de unidades de saúde; Controle social; Intersetorialidade em saúde; Q
Relatório de gestão; Seminários de gestão participativa em saúde.
R
Participação social em saúde S
T
É uma das maneiras de se efetivar a democracia, por meio da inclusão de
novos sujeitos sociais nos processos de gestão do SUS como participantes U
ativos nos debates, formulações e fiscalização das políticas desenvolvidas pela
V-Z
237
A Saúde Pública brasileira, conferindo-lhe legitimidade e transparência. Com
previsão constitucional e legal, a participação popular confere, à gestão do
B SUS, realismo, transparência, comprometimento coletivo e efetividade de re-
sultados. Está diretamente relacionada ao grau de consciência política e de
C organização da própria sociedade civil. O SUS deve identificar o usuário como
membro de uma comunidade, com direitos e deveres, e não como recebedor
D passivo de benefícios do Estado.
M
Patente
N-O
P Patente é um documento expedido por um órgão governamental que descre-
ve a invenção e cria uma situação legal em que esta invenção só pode vir a
Q ser explorada com a autorização de seu proprietário. A patente permite que
as instituições que arcaram com o risco financeiro inicial em pesquisa e de-
R senvolvimento de um produto ou processo estejam em vantagem competitiva
em relação àquelas que nada investiram. Os medicamentos genéricos são
S exemplo de exploração de uma tecnologia após o vencimento de sua patente,
que, no Brasil, tem vigência de vinte anos.
T Propriedade Industrial
B
Ações que envolvem a geração de conhecimentos, a transformação dos conhe-
C cimentos em tecnologias e a adaptação de tecnologias existentes em novas
tecnologias, na forma de produtos e processos acabados que atendam às ne-
D cessidades do setor Saúde.
E
Pesquisa em saúde/fomento
F
G Conjunto de ações que buscam fortalecer a pesquisa em saúde no País, em
termos de recursos e qualidade de gestão. Nessa perspectiva, está em curso
H o processo de construção da Política de Ciência e Tecnologia em Saúde e da
agenda de prioridades de pesquisa em saúde. Ambas visam ao aumento da
I eqüidade e o fortalecimento dos padrões éticos das ações de ciência e tecno-
logia em saúde. Devem, portanto, considerar aspectos tão díspares e relevantes
L quanto às doenças e aos agravos, os fatores de risco, os impactos ambientais e
laborais no desgaste da saúde humana, o aspecto epidemiológico e demográ-
M fico, o complexo produtivo da saúde (medicamentos, vacinas, hemoderivados,
equipamentos), além da necessidade de se aprofundarem os mecanismos de
N-O cooperação e coordenação intragovernamentais, fator de perda da eficiência
das ações no campo da ciência, tecnologia e inovação em saúde.
P
Complexo industrial da saúde; Eqüidade; Pesquisa em saúde; Pesquisa
Q envolvendo seres humanos; Programa Pesquisa para o SUS: Gestão
Compartilhada em Saúde.
R
S Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Mulher e da Criança
(PNDS)
T
U A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Mulher e da Criança (PNDS)
objetiva, por meio da coleta de informações, a elaboração de indicadores de-
V-Z
240
mográficos, de saúde e de nutrição para mulheres em idade fértil, de 15 a 49 A
anos e crianças menores de cinco anos para subsidiar a avaliação de políti-
cas e estratégias de ação nessas áreas. Os dados relevantes levantados serão B
apontados no campo da saúde reprodutiva da mulher, na história de nasci-
mentos, na anticoncepção, na esterilização, no planejamento da gravidez, no C
aleitamento materno, na vacinação e saúde, no casamento e atividade sexual
da mulher, na segurança alimentar, no acesso aos medicamentos, na antro- D
pometria, nos exames bioquímicos, entre outros. Essa iniciativa é financiada
pelo Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde e pelo
E
Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos.
F
Em um País de dimensões continentais como o Brasil, a obtenção da maio- G
ria dos indicadores pactuados somente é possível por meio de levantamen-
tos de representatividade nacional. A Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição H
(PNSN-89), realizada em 1989 pelo Ministério da Saúde em parceria com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ainda tem sido uma das I
fontes de dados usada como “linha-base” para o acompanhamento de alguns
dos indicadores de saúde e nutrição das crianças brasileiras.
L
M
Piso Básico de Vigilância Sanitária (PBVS) N-O
I
Planejamento em Saúde
L
M O processo de planejamento contempla uma série de etapas ordenadas ao
longo do tempo: planejamento (propriamente dito), execução, monitoramen-
N-O to, avaliação e replanejamento. Essas etapas desenvolvem-se mediante pro-
cessos específicos, com tempos e movimentos diferentes.
P
A etapa de planejamento consiste na elaboração dos documentos que
Q expressam, basicamente, as intenções do gestor. Planejar é, fundamen-
talmente, avaliar o passado, sondar o futuro, tomar decisões e prometer fazer.
R Os documentos que expressam essas intenções podem, também, referir-se a
variadas dimensões, segundo uma gradação do macro para o micro. Nesse
S contexto, alinham-se as políticas, os planos, os programas, os projetos, as
atividades, as ações e as tarefas necessárias. O que diferencia essas diversas
T dimensões do planejamento é o grau de abrangência e de detalhamento con-
ferido a cada uma delas. O monitoramento e a avaliação, como ações perma-
U nentes, têm por objetivo analisar, criticamente, as políticas e planos, visando
V-Z
242
a verificar, principalmente, em que medida os objetivos estão sendo alcança- A
dos, a que custo, quais os processos ou efeitos (previstos ou não, desejáveis
ou não), indicar rumos novos e mais eficazes. Nesse sentido, devem servir para B
ajustar, corrigir, modificar e reorientar políticas, objetivos, metas, princípios,
estratégias e ações. Assim, o planejamento das ações de saúde necessárias a C
uma comunidade e à análise do desenvolvimento das ações previstas concre-
tizam a responsabilidade dos gestores pela saúde da população. O processo
D
de planejamento em saúde envolve vários aspectos de naturezas diversas,
E
compreendendo desde aqueles relativos à organização e gestão do Sistema de
Saúde, passando pelos diferentes recursos estratégicos, até alcançar aqueles F
relacionados com a atenção à saúde propriamente dita, a qual abrange uma
imensa e complexa gama de ações, serviços e medidas de intervenção. G
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA),
Orçamento público, Plano de Saúde, Plano Plurianual (PPA), Programação
H
Pactuada e Integrada (PPI), Relatório de gestão.
I
Introdução do Plano Nacional de Saúde – Um pacto pela Saúde no
Brasil, no CD-ROM encartado nesta publicação. L
M
Plano de carreira, cargos e salários do SUS (PCCS-SUS)
N-O
Conjunto de princípios e diretrizes que orientam o ingresso e o desenvolvi- P
mento profissional dos trabalhadores, com o objetivo de contribuir para a
qualificação dos serviços prestados. O plano de carreiras é um valioso instru- Q
mento para a gestão da política de pessoal, uma vez que institui um sistema
de carreiras baseado no mérito e na capacitação profissional. Por isso, é uma R
antiga reivindicação dos trabalhadores da área pública de saúde. Nesse sen-
tido, o Ministério da Saúde criou a Comissão Especial para Elaboração de S
Diretrizes de Planos de Carreiras, Cargos e Salários no âmbito do SUS (PCCS-
SUS) (Portaria/GM nº 626/20044) que contou com a participação dos gestores,
2
T
prestadores e trabalhadores. A proposta preliminar elaborada pela Comissão
foi levada ao entendimento na Mesa Nacional de Negociação Permanente
U
4
2
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 626/GM, de 8 de abril de 2004. Diário Oficial da União, V-Z
Poder Executivo, Brasília, DF, 12 abr. 2004.
243
A do SUS (MNNP-SUS), sendo aprovada na Reunião Ordinária de 5 de outubro
de 2006 e transformada no Protocolo nº 06/2007, bem como pela Comissão
B Intergestores Tripartite, em reunião realizada em 9 de novembro de 2006 e
homologada pelo Conselho Nacional de Saúde, em reunião realizada na mes-
C ma data. As Diretrizes Nacionais para a instituição ou reformulação de Planos
de Carreiras, Cargos e Salários foram publicadas pelo Ministério da Saúde por
D meio da Portaria/GM nº 1.318, de 5 de junho de 2007, a título de subsídios
técnicos à instituição de regime jurídico de pessoal no âmbito do SUS.
E
Gestão do trabalho e da educação na Saúde, Planejamento em saúde,
F Programa Nacional de Desprecarização do Trabalho no SUS (Desprecariza SUS).
G Portaria/GM nº 626/2004
H Plano de saúde
I
É o instrumento que, a partir de uma análise situacional, apresenta as inten-
L ções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos, os quais
devem ser expressos em objetivos, diretrizes e metas.
M
A decisão de um gestor sobre quais ações de saúde desenvolver deve ser fruto
N-O da interação entre a percepção do governo e os interesses da sociedade, mo-
tivada pela busca de soluções para os problemas de uma população, o que
P resulta na implementação de um plano capaz de promover uma nova situação
em que haja melhor qualidade de vida, maiores níveis de saúde e bem-estar e
Q apoio ao desenvolvimento social desta mesma população. O Plano de Saúde,
aprovado pelo Conselho de Saúde respectivo, é instrumento fundamental para
R a gestão do SUS. A sua elaboração, implementação, monitoramento, avalia-
ção e atualização periódica constituem atribuição comum das três esferas de
S gestão do Sistema, as quais devem, a partir do Plano, formular a respectiva
proposta orçamentária. Cabe também a cada esfera “promover a articulação da
T política e dos planos de saúde”
V-Z 5
3
BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Diário Oficial da União,
Poder Executivo, Brasília, DF, 20 set. 1990.
244
O plano de saúde abrange um ou mais períodos de governo da esfera de
A
gestão correspondente, sendo operacionalizado por meio de programas B
e/ou projetos. Por se tratar de instrumento que expressa as intenções do ges-
tor do SUS em determinado período, é importante que o plano de saúde – C
seja ele municipal, estadual ou nacional – contenha alguns elementos bási-
cos, tais como: 1) a análise situacional, contemplando informações acerca das D
respectivas condições socioeconômicas, epidemiológicas e de gestão do siste-
ma – como capacidade instalada, profissionais de saúde, recursos financeiros
E
–, dentre outras; 2) os objetivos, as diretrizes, as estratégias e as metas pre-
F
tendidas no período, tanto em relação à atenção à saúde propriamente dita
quanto à gestão SUS no âmbito correspondente; e 3) o processo de monito- G
ramento, avaliação e atualização periódica do plano.
H
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual (LOA),
Orçamento público, Planejamento em saúde, Plano Plurianual (PPA), I
Programação Pactuada e Integrada (PPI), Relatório de gestão.
L
Série Cadernos de Planejamento, Sistema de Planejamento do SUS
– Instrumentos básicos, volume 2 em <http//: www.saude.gov.br/ M
planejasus>; Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990; Lei nº 8.142, de
28 de dezembro de 1990; Decreto nº 1.232, de 30 de agosto de 1994; N-O
Portaria nº. 3.332, de 28 de dezembro de 2006, no CD-ROM encartado nesta
publicação. P
F Regionalização em <http://www.saude.gov.br/dad>.
H
Considerado um dos instrumentos de planejamento e coordenação do pro-
I cesso de regionalização, o PDR deverá expressar o desenho final do processo
de identificação e reconhecimento das regiões de saúde, em suas diferentes
L formas, em cada estado e no Distrito Federal.
Planta Medicinal
M
N-O
Entende-se por Planta Medicinal, uma espécie vegetal, cultivada ou não, utili-
zada com propósitos terapêuticos (OMS, 2003). Chama-se planta fresca aquela P
coletada no momento de uso e planta seca a que foi precedida de secagem,
equivalendo à droga vegetal. Q
Fitoterapia; Fitoterápicos; Política Nacional de Plantas Medicinais e R
Fitoterápicos; Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no
SUS; Medicina Antroposófica; Acupuntura. S
<www.saude.gov.br/dab>; Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006; T
Portaria nº 971, de 4 de maio de 2006; Portaria n° 853, de 17 de
novembro de 2006; Portaria n° 1.600, de 18 de julho de 2006, no CD-ROM U
encartado nesta publicação.
V-Z
249
A Política da Secretaria de Gestão Participativa para o SUS (Participa
SUS)
B
C Participa SUS.
D
Política de Educação Permanente em Saúde
E
F Os princípios da Política de Educação Permanente para o SUS são: articula-
ção entre educação e trabalho no SUS; produção de processos e práticas de
G desenvolvimento nos locais de serviço; mudança nas práticas de formação e
de saúde, tendo em vista a integralidade e humanização da atenção à saúde;
H articulação entre ensino, gestão, atenção, participação popular e controle
social em saúde e produção de conhecimento para o desenvolvimento da
I capacidade pedagógica dos serviços e do sistema de saúde. A educação per-
manente propicia a reflexão coletiva sobre o trabalho no SUS, que inclui a in-
L tegralidade, a produção do cuidado, o trabalho em equipe, a dinamização de
coletivos, a gestão de equipes e de unidades, a capacidade de problematizar
M e identificar pontos sensíveis e estratégicos para a produção da integralidade
e da humanização. O foco da Educação Permanente em Saúde são os proces-
N-O
sos de trabalho e as equipes (atenção, gestão, participação e controle social),
P possibilitando a construção de um novo estilo de gestão, no qual os pactos
para reorganizar o trabalho sejam construídos coletivamente e os diferentes
Q profissionais passam a ser sujeitos da produção de alternativas para a supe-
ração de problemas. Essa análise coletiva dos processos de trabalho permite
R a identificação dos “nós críticos” enfrentados na atenção ou na gestão e a
construção de estratégias contextualizadas que promovam o diálogo entre
S as políticas gerais e a singularidade dos lugares e das pessoas. As atividades
educativas são construídas de maneira articulada com as medidas para re-
T organização do sistema, implicando um acompanhamento e apoio técnico.
A Política de Educação Permanente em saúde foi aprovada pelo Conselho
U Nacional de Saúde, pactuada na Comissão Intergestores Tripartite e instituída
pela Portaria MS/GM nº 198, de 13 de fevereiro de 2004. Novas diretrizes e
V-Z
250
processos e instância para a implementação desta política foram definidas A
pela Portaria MS/GM nº 1.996, de 20 de agosto de 2007. As principais alte-
rações dizem respeito: 1) ao financiamento, que passa a integrar o Bloco de B
Financiamento da Gestão, na forma estabelecida pelo “Pacto pela Saúde”; 2)
à integração do processo de planejamento e desenvolvimento da educação C
permanente ao processo e instrumentos de planejamento e programação do
SUS; 3) à reorientação das relações e fluxo de informações entre a instância D
de gestão participativa desta política, a Comissão Permanente de Integração
Ensino-Serviço e as instâncias de gestão colegiada (Comissão Intergestores
E
Bipartite) e de controle social (Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde).
F
Pólos de educação permanente em saúde. Comissões Permanentes de
Integração Ensino-Serviço (CIES). G
Portaria MS/GM nº 198, de 13 de fevereiro de 2004; Portaria MS/GM H
nº 1.829, de 2 de setembro de 2004; Portaria MS/GM nº 1.996, de 20
de agosto de 2007; Portaria MS/SGTES nº 37, de 1º de novembro de 2007; I
Portaria nº 43 MS/SGTES, de 5 de dezembro de 2007; Portaria MS/SGTES nº
48, de 14 de dezembro de 2007; e Política de Educação e Desenvolvimento L
para o SUS, no CD-ROM encartado nesta publicação.
M
Política de Gestão do Trabalho e Regulação Profissional no Âmbito N-O
do Mercosul e América Latina
P
A formação de blocos econômicos regionais constitui-se como parte do pro- Q
cesso de globalização. Dentre esses, encontra-se a União Européia que se ca-
racteriza por um grau avançado de integração. Na região das Américas, existe R
a proposta de criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Vários
outros blocos sub-regionais foram criados com graus de integração distin- S
tos: o North American Free Trade Área (Nafta) – acordo de livre comércio da
América do Norte, o Pacto Andino e o Mercado Comum do Sul (Mercosul). T
O Mercosul é um bloco econômico formado pela República Federativa do
Brasil, República Argentina, República do Paraguai e a República Oriental do U
Uruguai, denominados Estados Partes. A República da Bolívia, a República do
V-Z
251
A Chile, a República da Colômbia, a República do Peru e a República Bolivariana
da Venezuela como Estados Associados possuem acordos de convergência
B econômica com o Mercosul. Criado em 26 de março de 1991, por uma carta
constitutiva – o Tratado de Assunção –, o Mercosul tem como objetivo cen-
C tral a constituição de um Mercado Comum (livre circulação de bens, serviços e
de conhecimentos). A superação de problemas da conjuntura econômica e de
D divergências entre os Estados Partes – suas lideranças e suas sociedades – no
seu processo de negociação é fundamental para o crescimento, a expansão
E dos mercados, o desenvolvimento social e a consolidação da integração entre
esses países. Esse processo de integração já abarca áreas, como a coordenação
F de políticas externas, a cooperação em matéria de segurança internacional,
a cooperação em matéria de segurança interna e de assuntos judiciários, a
G educação, como também questões relacionadas à regulação e regulamenta-
ção do exercício profissional na área da Saúde, em que várias ações concretas
H
já foram desenvolvidas com objetivo de harmonizar as legislações de saúde
I nos Estados Partes, a fim de identificar mecanismos para regular e controlar o
exercício profissional. Dentre elas, encontra-se a aprovação da Resolução nº
L 27, de 2004 sobre a Matriz Mínima de Registro de Profissionais de Saúde do
Mercosul. Os Estados Partes deverão incorporar essa Resolução a seus ordena-
M mentos jurídicos nacionais e adotar as disposições legislativas, regulamentares
e administrativas necessárias para seu cumprimento. Esta medida constitui
N-O um grande avanço no processo de integração, podendo ser estendida para
todos os países fronteiriços da América Latina.
P
Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP SUS), Gestão
Q do trabalho e da educação na saúde, Plano de Carreira, Cargos e Salários do
SUS (PCCS SUS), Programa Nacional de Desprecarização do Trabalho no SUS
R (Desprecariza SUS).
T
U
V-Z
252
Política de Qualificação da Saúde Suplementar A
B
Política implementada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
que visa incentivar as operadoras a atuarem como gestoras de saúde; os pres- C
tadores a atuarem como produtores de cuidado e os beneficiários a tornarem-
se usuários de serviços de saúde com consciência sanitária, além de aprimorar D
a própria agência em regular um setor, para que este se empenhe em pro-
duzir saúde. Esta nova perspectiva de regulação compreende: aperfeiçoar a E
regulação normativa e indutora, estimular o desenvolvimento de modelos de
Atenção Integral à Saúde, aprimorar os sistemas de informação, fomentar a F
pesquisa e publicações do setor, além de articular políticas e projetos com
Ministério da Saúde e com os órgãos de Defesa do Consumidor. G
Um dos itens desta política é o Programa de Qualificação da Saúde Suplementar H
que se desdobra em dois componentes: a Avaliação de Desempenho das
Operadoras ou Qualificação das Operadoras e a Avaliação de Desempenho da I
ANS ou Qualificação Institucional.
L
O componente da Qualificação das Operadoras avalia o desempenho das
Operadoras por meio do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). M
Este índice varia de zero a um (0 - 1), sendo que 50% deste valor é dado
pelo Índice de Desempenho da Atenção à Saúde (IDAS); 30% pelo Índice de N-O
Desempenho Econômico-financeiro (IDEF); 10% pelo Índice de Desempenho
de Estrutura e Operação (IDEO) e 10% pelo Índice de Desempenho da P
Satisfação dos Beneficiários (IDSB). Cada um destes índices de desempenho é
medido por um grupo de indicadores e seu resultado é dado pelo quociente Q
entre a soma dos pontos obtidos pela operadora, em cada indicador e a soma
do máximo de pontos possíveis de todos os indicadores específicos daquele R
índice. Os indicadores são calculados através dos dados enviados pelas ope-
radoras aos Sistemas de Informações da ANS. S
O componente da Qualificação Institucional avalia o desempenho da ANS T
através do Índice de Desempenho Institucional (IDI), que é resultante da ava-
liação por meio de indicadores de processos distribuídos em 2 (duas) dimen- U
sões: Processos Regulatórios e Desenvolvimento Institucional. A Qualificação
V-Z
253
A Institucional está articulada ao Contrato de Gestão constituindo um sistema
de avaliação interna, que reflete o desempenho da ANS em realizar sua mis-
B são, isto é, pela capacidade de desenvolvimento das competências de re-
gulação, normalização, controle, fiscalização, avaliação e monitoramento da
C assistência suplementar à saúde.
F http://dtr2001.saude.gov.br/editora/coned_pe.htm
G
H Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN)
I
Política de Estado, voltada à compreensão do direito humano universal à ali-
L mentação e à nutrição, que tem como propósito a garantia da qualidade dos
alimentos colocados para o consumo no País, a promoção de práticas alimen-
M tares saudáveis, a prevenção e o controle dos distúrbios nutricionais e o acesso
universal aos alimentos. Nota: política aprovada pela Portaria MS/GM nº 710,
N-O de 10 de junho de1999.
R
Política Nacional de Assistência Farmacêutica
S
Aprovada por meio da Resolução do Conselho Nacional de Saúde(CNS) n° 338,
T
de 6 de maio de 2004, a Política Nacional de Assistência Farmacêutica envolve
U um conjunto de ações voltadas à promoção, à proteção e à recuperação da
saúde, garantindo os princípios da universalidade, integralidade e eqüidade. É
V-Z
256
uma política norteadora para as demais políticas intersetoriais, como as políti- A
cas de Medicamentos, de Ciência, Tecnologia e Inovação, de Desenvolvimento
Industrial e de Formação de Pessoal envolvendo os setores público e privado B
de Atenção à Saúde.
C
Os eixos estratégicos da Política abrangem principalmente a descentralização
das ações, com definição das responsabilidades das diferentes instâncias ges- D
toras, de forma pactuada e visando à superação de fragmentação em progra-
mas desarticulados e à ampliação e qualificação dos serviços de Assistência E
Farmacêutica, na rede pública de saúde, por meio da modernização e amplia-
ção da capacidade instalada e de produção dos Laboratórios Farmacêuticos F
Oficiais. Com essas estratégias, pretende-se garantir o acesso da população
aos medicamentos seguros, eficazes, de qualidade e a baixo custo, além da G
promoção do uso racional.
H
I
Política Nacional de Atenção às Urgências
L
Atenção às urgências.
M
N-O
Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
(PNCTIS) P
G
Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa
H (ParticipaSUS)
I
A Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS), apro-
L vada e publicada na Portaria GM/MS nº 3.027, de 26 de novembro de 2007,
reafirma os pressupostos da Reforma Sanitária quanto ao direito universal
M à saúde enquanto responsabilidade do Estado – universalidade, eqüidade,
integralidade e participação social. São destaques desta Política: a valoriza-
N-O ção dos diferentes mecanismos de participação popular e de controle social,
a promoção da inclusão social de populações específicas e a afirmação do
P protagonismo da população na luta por saúde a partir da ampliação de espa-
ços públicos de debates e construção de saberes. Promove-se a integração e
Q interação das ações de auditoria, ouvidoria, monitoramento e avaliação com
o controle social, entendidos como medidas para o aprimoramento da gestão
R do SUS nas três esferas de governo.
P
Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares
Q (PMNPC)
R
Foi criada em dezembro de 2004, para atender à necessidade de se conhecer,
S apoiar, incorporar e implementar, no âmbito do SUS, experiências de uso
da medicina natural e práticas complementares já desenvolvidas pela rede
T pública de muitos municípios e estados, mas ainda sem uma sistematização
de uso. A partir das experiências existentes, esta Política Nacional define
U as abordagens da Medicina Natural e Práticas Complementares (MNPC) no
V-Z
260
SUS. Incluem-se nesse universo a medicina tradicional chinesa/acupuntura, a A
homeopatia, a fitoterapia e a medicina antroposófica, tendo em conta tam-
bém a crescente legitimação dessas abordagens por parte da sociedade. Um B
reflexo desse processo é a demanda pela sua efetiva incorporação ao SUS,
conforme atestam as deliberações das Conferências Nacionais de Saúde; da 1ª C
Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica, em 2003, a qual enfatizou
a necessidade de acesso aos medicamentos fitoterápicos e homeopáticos; D
e da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde,
realizada em 2004. A PMNPC define como essas abordagens devem ocorrer,
E
objetivando contribuir para o aumento da resolubilidade do SUS e para a
ampliação do acesso à MNPC. Estabelece, dentre outras coisas: mecanismos
F
de financiamento; normas técnicas e operacionais para implantação e desen-
volvimento dessas abordagens; estratégias de estímulo às ações intersetoriais
G
e para garantir acesso dos usuários a medicamentos homeopáticos e fitoterá-
H
picos, como também para qualificação dos profissionais e divulgação de in-
formação para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS. Ao atuar na I
prevenção de agravos e na promoção, manutenção e recuperação da saúde,
essas práticas contribuem para o fortalecimento da integralidade da atenção L
à saúde e incentivam o desenvolvimento da solidariedade e do apoio social,
tornando o indivíduo co-responsável pela promoção da saúde. A Medicina M
Natural e as Práticas Complementares (MNPC) englobam sistemas médicos e
recursos que estimulam os mecanismos naturais de promoção e recuperação N-O
da saúde, por meio de tecnologias eficazes, com ênfase na escuta acolhedora,
no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano P
com o meio ambiente e a sociedade. Utilizam, portanto, uma visão ampliada
do processo saúde/doença, promovendo o cuidado humano de forma global, Q
especialmente o autocuidado. Transcendendo o campo de atuação da Saúde,
a PMNPC demanda articulação intersetorial, efetivada nas diferentes instân- R
cias do SUS. Dentre as responsabilidades do gestor municipal definidas pela
PMNPC, estão: elaborar normas técnicas para sua inserção na rede municipal S
de saúde, definir recursos orçamentários e financeiros para sua implementa-
ção (considerando a composição tripartite), estabelecer mecanismos para a T
qualificação dos profissionais do sistema local de saúde, realizar a assistência
farmacêutica com plantas medicinais, fitoterápicos e homeopáticos, realizar
U
V-Z
261
A estudos de demandas reais, apresentar e aprovar proposta de inclusão da
MNPC no conselho municipal de saúde.
B
Política pactuada na Comissão Intergestora Tripartite (CIT), em 17 de
C fevereiro de 2005, devendo ser amplamente divulgada após aprovação
no Conselho Nacional de Saúde (CNS). Atualmente o Ministério da Saúde
D (MS) financia a consulta médica em homeopatia e em acupuntura na tabela
de produção ambulatorial.
E
Fitoterapia e plantas medicinais, Medicina antroposófica, Acupuntura.
F
G Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
H
Política de caráter interministerial que objetiva garantir à população brasileira
I o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promo-
vendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia pro-
L dutiva e da indústria nacional. Alguns princípios nortearam sua elaboração,
tais como melhoria da atenção à saúde, uso sustentável da biodiversidade
M brasileira e fortalecimento da agricultura familiar, geração de emprego e ren-
da, desenvolvimento industrial e tecnológico e perspectiva de inclusão social
N-O e regional, além da participação popular e do controle social sobre todas as
ações decorrentes dessa iniciativa. Entre os fatores previamente admitidos,
P deve-se ressaltar a necessidade de minimização da dependência tecnológica
e do estabelecimento de uma posição de destaque de nosso País no cenário
Q internacional.
V-Z
262
Exterior; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; do Desenvolvimento A
Agrário; da Ciência e Tecnologia; do Meio Ambiente; da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento e representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária B
e Fundação Oswaldo Cruz, com o auxílio de representantes de outros órgãos
e entidades. A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi C
aprovada pelo Decreto Presidencial nº. 5.813, de 22 de junho de 2006.
D
Fitoterapia; Fitoterápicos; Plantas medicinais; Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares no SUS. E
Decreto 5.813, de 22 de junho de 2006; Portaria nº. 971, de 4 de maio F
de 2006; Portaria n°853, de 17 de novembro de 2006; <www.saude.gov.
br/sctie/daf>. G
H
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS
(PNPIC) I
V-Z
264
O agir do sanitário, portanto, consiste no estabelecimento de uma rede de A
compromissos e co-responsabilidades em favor da vida, da redução dos riscos
a que ela está exposta e da melhoria de sua qualidade e condições. Ao mesmo B
tempo, implica na capacidade de gestores e trabalhadores do SUS investirem
na consolidação de mecanismos intersetoriais, participativos e solidários para C
equacionar as necessidades de saúde de um território.
D
Vigilância em Saúde; Doenças e Agravos Não Transmissíveis; Fatores de
Risco e de Proteção; Atenção Básica; Gestão Participativa; E
HumanizaSUS.
F
Política Nacional de Sangue e Hemoderivados G
I
Política Nacional de Saúde Mental
L
M Saúde mental.
N-O
P Pólos de educação permanente em saúde
H
Convênios federais de Saúde.
I
L Profae
M
Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem.
N-O
P ProgeSUS
Q
Comissão Intergestores do ProgeSUS; Programa de Qualificação e
R Estruturação da Gestão do Trabalho e da Educação no SUS.
S
Programação para Gestão por Resultados na Atenção (PROGRAB)
T
U A Programação para Gestão por Resultados na Atenção Básica (PROGRAB) é
um software para a programação das ações das equipes de Atenção Básica e
V-Z
268
de Saúde da Família, desenvolvido em software livre pelo Departamento de A
Atenção Básica do Ministério da Saúde. É uma ferramenta de programação
que tem como eixo estruturante a integralidade da atenção. Por isso pro- B
põe um amplo escopo de ações desenvolvidas no cotidiano das equipes de
Atenção Básica: as áreas programáticas, a demanda espontânea, as atividades C
de promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e recuperação, as
ações intersetoriais e interinstitucionais. D
Esta ferramenta visa apoiar os gestores e as equipes de Atenção Básica e E
Saúde da Família de forma integrada na programação das suas ações perti-
nentes à organização das práticas dessas equipes e é um instrumental para as F
equipes locais de saúde que guarda coerência com a Programação Pactuada
e Integrada, os indicadores da Atenção Básica e os indicadores do Projeto de G
Expansão e Consolidação da Saúde da Família (Proesf).
H
Atenção básica à saúde; Programação Pactuada e Integrada (PPI); Projeto
de Expansão e Consolidação da Estratégia Saúde da Família (Proesf). I
Download na página: <http://dtr2004.saude.gov.br/dab/prograb.php>;
L
Política Nacional da Atenção Básica.
M
Programação Anual em Saúde
N-O
É o instrumento que operacionaliza as intenções expressas no Plano de
Saúde. Esse instrumento deve conter: a definição das ações que, no ano
P
específico, irão garantir o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas
Q
do Plano de Saúde; o estabelecimento das metas anuais relativas a cada uma
das ações definidas; a identificação dos indicadores que serão utilizados para R
o monitoramento da Programação; a definição dos responsáveis e das par-
cerias; e a definição dos recursos orçamentários necessários ao cumprimento S
da Programação.
V-Z
270
das Comissões Intergestores Bipartite (CIB). O financiamento para o cumpri- A
mento das metas e ações definidas na PAP-VS é proveniente do Bloco de
vigilância em Saúde. B
Bloco de vigilância em saúde; Comissão Intergestores Tripartite (CIT); C
Comissões Intergestores Bipartites (CIB).
<http://www.saude.gov.br/svs>
D
E
Programação Pactuada e Integrada (PPI) F
M
N-O Programação de Ações Prioritárias na Área de Vigilância em Saúde
(PAP-VS)
P
Q Define atividades e metas que visam a fortalecer o Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde, tendo como premissa básica o aumento da capacidade
R dos estados e municípios para assumirem as atividades de notificação, in-
vestigação e confirmação laboratorial, imunização, sistemas de informação,
S vigilância ambiental em saúde, análise de fatores de risco para doenças e
agravos não transmissíveis, controle de doenças e ações básicas de vigilância
T sanitária. Garante, ainda, que os compromissos assumidos entre os gestores
federais, estaduais e municipais do SUS, na área de vigilância em saúde, se-
U jam objeto de efetiva programação e responsabilização conjunta. Subsidia a
melhor distribuição dos recursos financeiros entre as secretarias estaduais e
V-Z
272
municipais de saúde e torna suas aplicações mais transparentes, facilitando A
a participação e o controle da sociedade. A sua periodicidade é anual e leva
em consideração as prioridades estabelecidas no Pacto pela Vida, que não B
são incluídas na PAP-VS, para que não exista superposição de ações e de
indicadores. C
Para promoção da saúde e para prevenção e controle de doenças, a União D
estabelece, anualmente, metas e ações a serem desenvolvidas nas unidades
federadas, após discussão com representantes do Conass e Conasems. As secre- E
tarias estaduais de saúde iniciam a discussão técnica das metas e ações propos-
tas pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), F
analisando a viabilidade técnica do seu cumprimento, a fim de subsidiar os
municípios na elaboração e organização de suas programações, oferecendo G
suporte operacional às ações. Após essa discussão, os municípios são convoca-
dos a pactuarem as metas referentes às ações propostas, fundamentadas em H
suas realidades locais e capacidades de execução. Cabe aos municípios assumir
a execução da maior parte das ações de vigilância em saúde. Para subsidiar a I
elaboração da PAP-VS, além das atividades e metas, a SVS disponibiliza aos
estados um instrutivo em que reporta, detalhadamente, cada ação. O pacto é
L
encaminhado para análise e aprovação das Comissões Intergestores Bipartite
(CIB) e ratificado pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT). O financiamento
M
para o cumprimento das metas e ações definidas na PAP-VS é proveniente do
Bloco de vigilância em saúde.
N-O
Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para) P
Q
Agrotóxicos/análises de resíduos.
R
Programa de Formação Profissional em Saúde (Profaps) – Ensino S
Técnico
T
O Profaps tem por objetivo contribuir para a melhoria da qualidade da aten- U
ção básica e especializada, por meio da qualificação dos trabalhadores do
V-Z
273
A SUS, tendo em vista a implementação das políticas públicas prioritárias do
setor Saúde. Tem a perspectiva de, a médio prazo, desenvolver a formação de
B 745.435 trabalhadores das diversas categorias profissionais de nível técnico,
entre as quais estão: radiologia; biodiagnóstico: patologia clínica, citologia
C e hemoterapia; manutenção de equipamentos; odontologia (técnico em hi-
giene dental, auxiliar de consultório dentário e técnico em prótese dentária);
D ACS; técnico em vigilância (ambiental, epidemiológica e sanitária); técnico de
enfermagem, entre outros.
E
Programa de Formação de Recursos Humanos para a Reforma
F Psiquiátrica
S
Programa de Medicamentos de Dispensação Excepcional
T
Criado desde 1993, o Programa de Medicamentos de Dispensação Excepcional
U é a consolidação de várias ações políticas iniciadas a partir de 1971. O
Programa foi concebido com a prerrogativa de garantir o acesso da população
V-Z
274
a medicamentos importados para o tratamento de doenças de rara incidência, A
portanto, classificados como “excepcionais”. Até recentemente, os seus mar-
cos regulatórios eram as portarias PT/SAS/MS 409/99, PT/GM/MS 1481/99, B
PT/GM/MS 1.318/02, PT/SAS/MS 921/02, PT/SAS/MS 203/05, PT/GM/MS
445/06, PT/GM/MS 562/06, além das portarias de publicação dos Protocolos C
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT). O Programa está em consonância
com as diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Medicamentos, a D
Política Nacional de Assistência Farmacêutica e o Pacto pela Saúde; e consi-
dera também a pactuação da reunião da Comissão Intergestores Tripartite, de E
5 de outubro de 2006, que estabelece um novo marco com a publicação, em
30 de outubro de 2006, da Portaria GM/MS nº 2.577. F
Esse instrumento regulamentou o Componente de Medicamentos de G
Dispensação Excepcional (CMDE) e revogou todas as portarias vigentes, ex-
ceto as que publicaram os PCDTs. A Portaria GM/MS nº 2.577 caracteriza-se H
como uma estratégia da Política de Assistência Farmacêutica, que tem por
objetivo disponibilizar medicamentos no âmbito do SUS para tratamento dos I
agravos inseridos nos seguintes critérios: doença rara ou de baixa prevalência,
com indicação de uso de medicamento de alto valor unitário ou que, em caso L
de uso crônico ou prolongado, seja um tratamento de custo elevado; doença
prevalente, com uso de medicamento de alto custo unitário ou que, em caso M
de uso crônico ou prolongado, seja um tratamento também de custo elevado
desde que haja tratamento previsto para o agravo no nível da atenção básica, N-O
ao qual o paciente apresentou necessariamente intolerância, refratariedade
ou evolução para quadro clínico de maior gravidade, ou ainda, se o diag-
P
nóstico ou estabelecimento de conduta terapêutica para o agravo estejam
inseridos na atenção especializada.
Q
Portaria GM/MS nº 2.577, de 27 de outubro de 2006.
R
S
Programa de Melhorias Sanitárias Domiciliares
T
Saneamento/melhorias básicas domiciliares e coletivas.
U
V-Z
275
A Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do Trabalho e
da Educação no SUS (ProgeSUS)
B
C Programa de cooperação técnica e financeira com estados e municípios, vol-
tado para o desenvolvimento de ações conjuntas para o fortalecimento e mo-
D dernização das estruturas de gestão do trabalho e da educação no SUS, com
vistas a sua efetiva qualificação. Conforme a Portaria MS/GM n.o 2.261, de 22
E de setembro de 2006 (DOU n.o 185, de 26 de setembro de 2006), o ProgeSUS
tem os seguintes componentes: a) financiamento para a modernização dos
F setores de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde de secretarias de saúde
de estados, do Distrito Federal e de municípios por meio da aquisição de mo-
G
biliário e de equipamentos de informática; b) disponibilização, pelo Ministério
H da Saúde, de Sistema de Informação Gerencial para o setor de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde das secretarias de saúde que desejarem
I adotá-lo; c) capacitação de equipes que atuam no referido setor das secreta-
rias de saúde de estados, do Distrito Federal e de municípios; d) participação,
L por parte das secretarias que aderirem ao ProgeSUS, no Sistema Nacional de
Informações em Gestão do Trabalho do SUS (InforSUS).
M
Sistema Nacional de Informações em Gestão do Trabalho no SUS.
N-O Portaria MS/GM n.o 2.261, de 22 de setembro de 2006.
P
Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino
Q
R Mecanismo que reconhece instituições hospitalares como sendo de ensi-
no, assegurando condições adequadas de formação para os profissionais da
S área da Saúde (de acordo com critérios mínimos, estabelecidos pela Portaria
Interministerial MS/MEC nº 1.000, publicada pelos ministérios da Educação e
T da Saúde). Alguns dos pré-requisitos são: abrigar formalmente as atividades
curriculares de internato da totalidade dos estudantes, de pelo menos um
U curso de medicina, e atividades curriculares de um outro curso de graduação
V-Z
276
superior na área da Saúde; abrigar Programas de Residência Médica, regular- A
mente credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM),
contemplando, no mínimo, dez vagas de R1 entre as áreas de atenção básica, B
excetuando-se os hospitais especializados, que disporão de programa específi-
co e credenciado de residência médica com, no mínimo, dez vagas de ingresso C
anual; garantir, por iniciativa própria ou da IES, acompanhamento docente
para os estudantes de graduação e preceptoria para os residentes, de acordo
D
com os critérios vigentes para a avaliação das condições de ensino e da resi-
dência médica; abrigar atividades regulares de pesquisa no hospital de ensino,
E
realizadas por iniciativa própria e ou, por meio de convênio firmado com IES,
F
ou ainda, apresentar projeto institucional para o desenvolvimento de ativida-
des regulares de pesquisa. G
O gestor municipal toma parte ativa no processo de negociação e cons-
trução dos pactos que estarão definidos nos novos contratos entre o SUS
H
e os hospitais. Destaca-se que nesta pactuação devem estar incluídos os com-
promissos do hospital com a atenção à saúde e com a rede, além da colabo-
I
ração para a educação permanente dos trabalhadores do SUS na região.
L
Hospitais de ensino e pesquisa; Política de Educação Permanente em
Saúde; Pólos de educação permanente em saúde. M
Portaria Interministerial nº 1.000 MS-MEC; Portaria Interministerial nº N-O
1.005 MS-MEC; Portaria Interministerial nº 1.006 MS-MEC; Portaria
Interministerial nº 1.007 MS-MEC e Portaria nº 2.355, de 26 de outubro de P
2004.
Q
Programa de Volta para Casa
R
O objetivo principal do Programa de Volta para Casa é contribuir, efetiva- S
mente, para o processo de reinserção social dos pacientes com transtornos
mentais com longo tempo de hospitalização, ou que se caracterizem por forte T
dependência institucional. Visa a incentivar a organização de uma rede ampla
e diversificada de recursos assistenciais e de cuidados, facilitadora do convívio U
V-Z
277
A social e capaz de assegurar o bem-estar global, estimulando o exercício pleno
de seus direitos civis, políticos e de cidadania.
B
Para incluir o município no programa, o gestor deve solicitar ao Ministério
C da Saúde sua habilitação. Posteriormente, será firmado o termo de ade-
são, o gestor deverá enviar os cadastros de seus potenciais beneficiários, can-
D didatos a receberem do programa a bolsa-auxílio de reabilitação psicossocial.
Esses usuários devem atender aos requisitos dispostos na lei (detalhados na
E Portaria nº 2.077, de 31 de outubro de 2003), notadamente serem egressos
de internação psiquiátrica continuada por dois anos ou mais.
F
Centros de Atenção Psicossocial (Caps); Fórum Nacional de Saúde Mental
G Infanto-Juvenil; Geração de renda em saúde mental; Programa de Formação
de Recursos Humanos para a Reforma Psiquiátrica; Programa Nacional de
H Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH)/Psiquiatria; Reestruturação da
assistência hospitalar psiquiátrica; Saúde mental; Serviços residenciais tera-
I pêuticos.
M
Objetiva avaliar os serviços de saúde do SUS, buscando apreender, da forma
N-O mais completa e abrangente possível, a realidade em que os mesmos se inse-
rem, em suas diferentes dimensões. Considera aspectos como a eficiência, a
P eficácia e a efetividade das estruturas, os processos utilizados e os resultados
alcançados, em relação aos riscos, ao acesso e à satisfação dos cidadãos, na
Q busca permanente pela melhoria da resolubilidade e da qualidade das ações
e serviços. É constituído por instrumentos que possibilitam avaliações abran-
R gentes, quais sejam: 1) roteiro de padrões de conformidade – avalia a gestão
organizacional, o apoio técnico e logístico e a gestão da atenção à saúde,
S segundo os tipos de estabelecimentos; 2) indicadores de produção – tradicio-
nais indicadores de avaliação, analisados mediante parâmetros estabelecidos
T pelas médias regional e nacional, para os diferentes tipos de serviços (hos-
pitais, serviços de oncologia e hemodiálise, ambulatórios de especialidades);
U 3) pesquisa de satisfação dos usuários – avalia a agilidade, o acolhimento, a
V-Z
280
confiança, a ambiência, a alimentação, as roupas, a humanização, a gratuida- A
de e as expectativas; 4) pesquisa de condições e relações de trabalho – ques-
tionário autopreenchido pelos profissionais de saúde. B
O roteiro de padrões de conformidade pode ser aplicado em diversas C
combinações, de acordo com a realidade do serviço e as distintas com-
plexidades que o envolvem. Baseia-se em um sistema de auto-avaliação, apli- D
cado pelo serviço e pelo gestor local. Esse processo contribui para a estrutu-
ração dos serviços, permitindo o autoconhecimento e identificando a realida- E
de e as necessidades locais. A pesquisa de satisfação dos usuários e a pesqui-
sa das relações e condições de trabalho são realizadas com base em cálculos F
amostrais, de acordo com o número de trabalhadores descrito no Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes), sendo realizadas pelo gestor G
local em todos os serviços de saúde. O fluxo de entrada e saída de dados
obtidos será gerenciado por meio do sistema de informação SIS Pnass, dispo- H
nível pela internet, cujo acesso é feito por meio de senha específica para cada
gestor, disponibilizando informações sobre os estabelecimentos de saúde, I
amostras de pesquisas e seus indicadores.
L
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes) no Anexo C
desta publicação – Sistemas de Informação em Saúde e Bancos de M
Dados; SIS Pnass em <http://pnass.datasus.gov.br>; Manual do Pnass, no
endereço <http://dtr2001.saude.gov.br/sas/download/download.htm>; e N-O
ainda Avaliação para melhoria da qualidade da Estratégia Saúde da Família,
em <http://www.saude.gov.br/caadab>. P
M
Dengue/programa.
N-O
P Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM)
Q Malária/programa.
R
S Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar (PNCIH)
U
V-Z
282
Programa Nacional de Desprecarização do Trabalho no SUS A
(DesprecarizaSUS)
B
Estratégia de ação do governo federal cujo objetivo é a desprecarização dos C
vínculos de trabalho na saúde. Para formulação desta política nacional foi
criado o Comitê Nacional Interinstitucional de Desprecarização do Trabalho D
no SUS.
E
Comitê Nacional Interinstitucional de Desprecarização do Trabalho
no SUS; Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde; Mesa Nacional de F
Negociação Permanente do SUS (MNNP-SUS); Plano de Carreira, Cargos e
Salários do SUS (PCCS-SUS); Vínculos precários de trabalho. G
Portaria nº 2.430, de 23 de dezembro de 2003, no CD-ROM encartado
H
nesta publicação.
I
Programa Nacional de DST/Aids (PN-DST/AIDS)
L
O Programa Nacional de DST e Aids tem como missão reduzir a incidência
de HIV/aids e melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/
M
aids. Para isso, formula políticas, diretrizes e estratégias que orientam ações
N-O
de promoção à saúde, de prevenção e de assistência.
<http://www.aids.gov.br>
D
E Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC)
F
Criado pela Portaria nº 9, de 14 de dezembro de 2005, o Programa tem ar-
G ticulação direta com as Secretarias de Atenção a Saúde (SAS), de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) e do Departamento de Informática
H do SUS (DATASUS) e seus objetivos são: desenvolver, acompanhar e avaliar
a implementação da metodologia de custos adotada pelo PNGC; criar um
I manual técnico em custos; apoiar tecnicamente a implantação de sistema de
custos no SUS; criar e capacitar uma rede de colaboradores e multiplicadores;
L desenvolver ferramentas para auxiliar a tomada de decisão e desenvolver um
software específico em custos.
M
Programa Nacional de Imunizações (PNI); Vacinação.
N-O
<www.saude.gov.br/custos>; Correio eletrônico: [email protected]
P
Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em
Q Saúde (Pró-Saúde)
R
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da
S Educação na Saúde (SGTES), o Ministério da Educação, por meio da Secretaria
de Educação Superior (SESU), e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
T Educacionais Anísio Teixeira (INEP) instituíram o Programa Nacional de
Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde). O Programa
U visa, com incentivos às Instituições de Educação Superior (IES) e às Secretarias
V-Z
284
de Saúde, promover transformações na formação em saúde, geração de co- A
nhecimentos e prestação de serviços à população, para abordagem integral
do processo de saúde-doença. B
O Programa tem três eixos: orientação teórica, orientação pedagógica e cená- C
rios de prática (inserção dos estudantes na rede pública de serviços de saúde),
sendo este último, seu eixo central. D
Destacam-se, entre seus objetivos: 1) reorientar o processo de formação, ini- E
cialmente nos cursos de Enfermagem, Medicina e Odontologia, de modo
a oferecer à sociedade profissionais habilitados para responder às necessi- F
dades da população brasileira, em acordo com os princípios e diretrizes do
SUS; 2) estabelecer mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e G
as Instituições de Educação Superior (IES), visando à melhoria da qualidade
e a maior resolutividade da atenção prestada, com base na integração da H
rede pública de serviços de saúde e dos profissionais de saúde, na graduação
e na educação permanente; 3) incorporar, no processo de formação na área I
da Saúde, a abordagem integral do processo saúde-doença e a promoção
da saúde; e 4) ampliar a duração da prática educacional na rede pública de L
serviços de saúde.
M
Inicialmente, três áreas foram contempladas no Pró-Saúde: Enfermagem,
Medicina e Odontologia, cujas profissões fazem parte das equipes de Saúde N-O
da Família. Foram selecionados, por meio de edital público, 90 projetos, com
impacto inicial sobre aproximadamente 46 mil estudantes de graduação da P
área da Saúde no País. A Portaria nº 3.019, de 26 de novembro de 2007,
amplia o Programa para os demais cursos de graduação da área da Saúde,
Q
além dos cursos de Medicina, Enfermagem e Odontologia, já tendo ocorrido
a seleção de novos projetos conjuntos de IES e secretarias de saúde.
R
O Pró-Saúde propõe-se a desempenhar um papel indutor na transformação S
dos processos formativos no País, em consonância com as diretrizes do SUS,
de modo a conferir direcionalidade ao processo de mudança na graduação e T
facilitar a consecução dos objetivos propostos, em busca de uma atenção à
saúde mais eqüânime, resolutiva e de qualidade.
U
V-Z
285
A Portaria Interministerial nº 2.118 MS/MEC, de 3 de novembro de 2005;
Portaria Interministerial MS/MEC nº 3.019, de 26 de novembro de 2007;
B Portaria SGTES nº 7, de 27 de março de 2008; <www.prosaude.org>
P
O “Vitamina A Mais” – Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A
Q – é um programa do Ministério da Saúde, com apoio dos estados, que busca
reduzir e erradicar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de seis
R a cinqüenta e nove meses de idade e mulheres no pós-parto imediato (an-
tes da alta hospitalar), residentes em regiões consideradas de risco para essa
S deficiência. No Brasil, são consideradas atualmente áreas de risco a região
Nordeste e o Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. Nota: o “Vitamina A
T Mais” foi instituído pela Portaria MS/GM nº 729, de 13 de maio de 2005.
V-Z
286
Guia Alimentar para a População Brasileira – Promovendo a Alimentação
A
Saudável; Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN).
B
Programa Nacional de Telessaúde C
D
O Programa Nacional de Telessaúde, coordenado pela Secretaria de Gestão
do Trabalho e da Educação na Saúde e pela Secretaria de Atenção à Saúde, E
do Ministério da Saúde, em articulação com outros ministérios, universidades
públicas e entidades das áreas de Saúde e Educação, se inicia com a imple- F
mentação do projeto piloto do Telessaúde que tem por objetivo qualificar
2.700 equipes de Saúde da Família, por meio da utilização de modernas tec- G
nologias de informação e comunicação, capazes de promover a teleducação/
telessaúde, melhorando a resolubilidade na atenção básica do SUS. H
Uma outra ação do programa foi a criação da Comissão Permanente por meio I
da Portaria no 561/GM, de 16 de março de 2006, com o objetivo de contri-
buir para o desenvolvimento de trabalhos cooperados com diversos órgãos L
governamentais e privados para facilitar a estruturação de telemedicina e
telessaúde no País. M
N-O
Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)
P
Criado em junho de 2001, tem como objetivo promover a detecção de pato- Q
logias congênitas em fase pré-sintomática em todos os nascidos vivos, permi-
tindo o tratamento precoce e, conseqüentemente, diminuindo a morbidade, R
suas conseqüências e a mortalidade gerada pelas doenças triadas. O PNTN é
fundamentado em três aspectos: 1) detecção precoce das patologias (exames
S
de triagem neonatal ou “teste do pezinho”); 2) confirmação diagnóstica (exa-
T
mes confirmatórios); 3) acompanhamento e tratamento dos casos positivos
detectados. U
V-Z
287
A O gestor municipal deve implementar a coleta para o “teste do pezinho”
nos postos de saúde da rede pública, localizados na maioria dos municí-
B
pios. Foram estabelecidas três fases e foram escolhidas quatro doenças a se-
C rem detectadas no PNTN: na fase I, a fenilcetonúria e o hipotireoidismo
congênito; na fase II, as doenças da fase I e mais a anemia falciforme e outras
D hemoglobinopatias; na fase III, as doenças da fase II e mais a fibrose cística.
Diferentes estados estão habilitados nessas diferentes fases do programa, de
E acordo com a viabilidade de articulação dos recursos locais necessários. Na
fase I, estão habilitados (13): AL, AM, AP, CE, DF, MT, PA, PB, PI, RN, RR, SE,
F TO. Na fase II estão habilitados (11): AC, BA, ES, GO, MA, MS, PE, RJ, RO, RS,
SP. Na fase III estão habilitados (3): MG, SC e PR. O PNTN cobre cerca de 80%
G dos nascidos vivos do País e todas as crianças detectadas com as doenças do
PNTN têm assegurado pelo SUS o acompanhamento por equipes multidisci-
H plinares (pediatra, endocrinologista, nutricionista, psicólogo e assistente so-
cial) assim como os insumos necessários ao tratamento.
I
Fenilcetonúria (PKU); Hipotireoidismo Congênito (HC); Anemia Falciforme
L (AF); Fibrose Cística (FC); Política Nacional de Sangue e Hemoderivados;
Anemia falciforme; Fenilcetonúria (PKU); Hipotireoidismo congênito (HC);
M Política Nacional de Sangue e Hemoderivados.
R
O Ministério da Saúde, por intermédio do Departamento de Ciência e
S Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, vem
desenvolvendo atividades de fomento descentralizado a pesquisa nos 27 es-
T tados da federação, por meio do Programa Pesquisa para o SUS: gestão com-
partilhada em saúde (PPSUS). O PPSUS envolve parcerias no âmbito federal
U e estadual. No nível federal participam o Ministério da Saúde, por meio do
Decit, que é o coordenador nacional do Programa, e o CNPq, que é a insti-
V-Z
288
tuição responsável pelo gerenciamento técnico-administrativo do PPSUS em A
nível nacional. Na esfera estadual estão envolvidas as Fundações de Amparo
a Pesquisa (FAPs) e as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). O objetivo geral B
do Programa é apoiar financeiramente o desenvolvimento de pesquisas que
objetivam contribuir para a resolução dos problemas prioritários de saúde da C
população brasileira e para o fortalecimento da gestão do SUS.
D
Agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde; Política Nacional
de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. E
Programa Produtos Dispensados de Registro (Prodir) F
G
É um sistema da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do
Ministério da Saúde, de fiscalização de alimentos que possibilita o monitora- H
mento, pela internet, de 44 categorias de alimentos dispensados de registro
por oferecerem pouco risco sanitário à população. Pelo banco de dados do I
Prodir, disponível no site, vigilâncias de estados e municípios, empresas e
consumidores podem obter informações sobre produtos em comercialização, L
suas especificações, condições sanitárias, prazo de validade etc. O Prodir des-
burocratiza o registro de produtos ao mesmo tempo em que é partilhada a M
responsabilidade pela colocação de alimentos adequados do ponto de vista
sanitário no mercado. N-O
Agrotóxicos/análises de resíduos; Alimentos/registro; Cosméticos e P
produtos de beleza/registro; Farmacovigilância; Medicamentos; Mercado
de medicamentos; Propaganda de medicamentos; Rotulagem nutricional; Q
Saneantes/produtos de limpeza; Tabaco/cigarro; Termo de Ajustes de Metas
(TAM); Vigilância sanitária. R
B
C Projeto Piloto de Telessaúde em Apoio à Atenção Primária
R A 1ª fase desta ação, o Projeto Piloto Nacional de Telessaúde, teve início com
a criação de nove Núcleos de Telessaúde, em Universidades Federais nos es-
S tados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro,
São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, regiões onde existem centros
T com experiências em telemedicina. Cada núcleo estará conectado e dará su-
porte a 100 pontos/municípios (900 pontos ao todo), distribuídos por todo o
U território destes estados, contemplando 2.700 equipes da Estratégia Saúde da
Família e beneficiando aproximadamente 10 milhões de usuários do SUS.
V-Z
292
As ações do projeto piloto concentram-se na capacitação das equipes de Saúde A
da Família, por meio da criação de uma central educacional usando Teleducação
interativa, com materiais elaborados pelos importantes centros universitários do B
País, e uma biblioteca virtual que permitirá aos profissionais o acesso às mais
atualizadas informações científicas. As equipes terão apoio especializado, por C
meio da segunda opinião educativa, com orientações profissionais para solu-
ção dos problemas identificados, sem a necessidade de deslocamento físico. O
D
projeto já conta com espaço colaborativo para o compartilhamento de expe-
E
riências, permitindo que as dificuldades e soluções de uma região possam ser
aproveitadas por profissionais de outras regiões do País. F
A 2ª fase, a ser iniciada após a avaliação do projeto piloto, prevê a imple-
mentação de pelo menos um núcleo em cada estado do Brasil, para que se
G
possa alcançar uma cobertura nacional e de forma sustentada. Esta cobertura
acontecerá por meio do convênio instituído entre o Ministério da Saúde e o
H
Ministério da Ciência e Tecnologia, que será executado pela Rede Nacional de
I
Ensino e Pesquisa (RNP) e possibilitará a implantação imediata de pelo menos
dois pontos, com potencial de se tornarem Núcleos de Telessaúde, em todas L
as 27 unidades federativas do País.
H
Promoção da saúde
I
L É uma das estratégias de produção de saúde, um modo de pensar e de operar
que, articulado às demais estratégias e políticas do SUS, contribui para a cons-
M trução de ações que possibilitem responder às necessidades sociais em saúde.
B
A propriedade industrial é a parte da propriedade intelectual que se preocupa
C com as patentes de invenção, os modelos de utilidade, os desenhos ou mo-
delos industriais, as marcas e as indicações de origem, bem como a repressão
D da concorrência desleal. No que tange à saúde pública, o foco do interesse é
sobre as patentes, principalmente as patentes relacionadas a medicamentos e
E outros insumos estratégicos.
F Patente
G
Pró-Saúde
H
Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde
I (Pró-Saúde).
L
M Protocolo de pesquisa
N-O É uma descrição detalhada de como e por que a pesquisa será conduzida. Nele
devem figurar informações como experiência do pesquisador, a situação atual
P das pesquisas no campo, objetivos do estudo e/ou perguntas que o estudo
busca responder. Devem figurar também o desenho do experimento (material
Q e métodos empregados, critérios de inclusão de voluntários etc.), número de
voluntários e os métodos de análise que serão usados. A duração do estudo e
R
os meios a serem empregados para detectar efeitos adversos são alguns itens
S que devem compor um documento dessa natureza. Um protocolo de pesquisa
detalhado é o primeiro passo para um estudo bem-sucedido.
T Pesquisa em saúde.
U
V-Z
296
A
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I
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Quali SUS
298
A
Q B
C
D
E
Quali SUS
F
Sigla para Política de Qualificação da Atenção à Saúde no Sistema Único G
de Saúde, que consiste em um conjunto de ações voltadas à melhoria da
qualidade da assistência à saúde prestada à população, objetivando maior re- H
solubilidade, satisfação do usuário e legitimação da política de saúde desen-
volvida no Brasil. Seus objetivos específicos são oferecer assistência à saúde I
de forma mais resolutiva, em todos os níveis da assistência para população;
desenvolver no SUS práticas de saúde seguras e éticas; desenvolver uma aten- L
ção à saúde mais digna e humanizada; elevar a satisfação dos trabalhadores
da saúde com o desempenho profissional, assumindo maior responsabilidade M
com a organização e conseqüente adesão ao SUS; aumentar a capacidade
de gestão dos estados e municípios; aumentar a satisfação dos usuários com
N-O
SUS. Público-alvo: toda a população usuária do SUS.
P
A partir de diagnóstico elaborado pelo MS, é realizada uma pactuação
tripartite, em que são definidas, no âmbito do Quali SUS, as ações para Q
a qualificação da rede assistencial e/ou do sistema de saúde.
R
Humaniza SUS.
B
Gestão do trabalho e da educação na saúde; Plano de Carreira, Cargos e
C Salários do SUS (PCCS SUS).
D
Quilombolas
E
F Comunidades quilombolas.
G
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Q
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T
U
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301
302 Rede hospitalar
R
Raiva
Doença infecciosa aguda e fatal, causada por vírus que se alastra pelo sistema
nervoso central e se multiplica nas glândulas de saliva, sendo dali eliminado. O
contágio se dá pela saliva do animal infectado (cachorro, gato, morcego, rapo-
sa, coiote, gato-do-mato, jaritataca, guaxinim, macaco, dentre outros), princi-
palmente pela mordida, mas também pode ocorrer por arranhaduras ou lambe-
duras. Para diminuir o número de pessoas infectadas, o SUS reforçou o moni-
toramento da circulação do vírus da raiva e intensificou a vacinação anti-rábica
canina nos municípios de maior risco, com a realização de campanhas anuais
de vacinação. É fundamental que os gestores municipais de saúde promovam
campanhas locais de vacinação da população e de animais domésticos.
303
A Economicidade é gastar racionalmente os recursos, buscando sempre o menor
preço. Eficiência é utilizar processos ágeis, que tragam soluções definitivas;
B eficácia é atingir objetivos e efetividade é atender às necessidades da popu-
lação ou clientela. O Ministério da Saúde (MS) oferece muitas informações
C úteis ao gestor, que vão desde o banco de preços até a disseminação de ex-
periências inovadoras.
D
O gestor municipal deve consultar o site do MS (www.saude.gov.br) e os
E sites de interesse que estão lá indicados. Também deve acionar as gerên-
cias de projetos ou diretorias de programas relacionados com as ações e pro-
F gramas relacionados aos recursos transferidos pelo MS.
M
A transferência de recursos financeiros federais para os estados e municí-
N-O pios, em qualquer modalidade de financiamento do SUS, é processada pelo
Fundo Nacional de Saúde (FNS), com o apoio de sistemas operacionais que
P asseguram a agilidade necessária ao atendimento dos objetivos, associada
à segurança e ao controle que o processo requer. Os sistemas do FNS estão
Q interligados com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do
Governo Federal, com a Imprensa Nacional e com os sistemas operacionais
R das instituições financeiras conveniadas, o que dá transparência e visibilidade
às movimentações de recursos do SUS, em âmbito federal.
S
As contas bancárias para a movimentação dos recursos são abertas au-
T tomaticamente pelo FNS, nos casos de transferência “fundo a fundo” e
dos convênios em instituições financeiras conveniadas. Geralmente, as contas
U devem ser abertas em agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica
Federal ou em outro banco oficial, a depender da preferência do gestor. Nos
V-Z
304
casos em que não houver, no município, agências desses bancos oficiais, a A
conta poderá ser aberta em instituição financeira que tenha sido submetida a
processo de desestatização ou, ainda, na adquirente de seu controle acionário B
(Instrução Normativa STN/MF nº 6, de 2001). Se ainda não houver no muni-
cípio agência de nenhuma dessas instituições financeiras, poderá ser usada a C
agência bancária local disponível. Nesses dois últimos casos, a instituição
bancária deverá celebrar convênio com o FNS para que isso seja permitido. D
Contato, nesse sentido, deve ser feito junto à diretoria financeira do FNS.
Cumprida a determinação legal, o FNS encaminhará às assembléias legislati-
E
vas, às câmaras municipais e aos conselhos municipais de Saúde notificações
de todos os repasses de recursos realizados para os respectivos estados, mu-
F
nicípios e Distrito Federal, com vistas ao acompanhamento e controle dos
mesmos. Além disso, as instituições financeiras encaminharão avisos dos cré-
G
ditos aos titulares das respectivas contas, com discriminação das origens dos
H
recursos. O FNS notificará as câmaras municipais sobre a liberação dos recur-
sos financeiros para municípios no prazo de dois dias úteis, contados a partir I
da data da liberação dos recursos e informará sobre a assinatura de convê-
nios. Procedimentos semelhantes podem ser aplicados pelo Fundo Estadual L
de Saúde (FES) em suas transferências aos municípios.
E
Recursos humanos em saúde
F
G No que diz respeito a este item, é importante considerar que os trabalhadores
e profissionais de saúde não são mais um recurso do SUS, mas autores e pro-
H tagonistas de sua implantação. Saúde se faz com gente.
P
Financiamento do SUS, Vinculação de recursos.
Q
R Rede de Apoio à Desprecarização do Trabalho no SUS
S
Instrumento do Comitê Nacional Interinstitucional de Desprecarização do
T Trabalho no SUS, sob a responsabilidade do Departamento de Gestão e da
Regulação do Trabalho em Saúde (Degerts), criado pela Portaria nº 928, de
U 2 de maio de 2006, cujo objetivo é permitir o intercâmbio de informações e
V-Z
306
experiências entre os comitês de desprecarização, as instituições interessadas A
no tema e o próprio Comitê Nacional.
B
Q
R Rede Multicêntrica de Apoio à Especialização em Saúde da
Família (Rede Maes)
S
T A Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) apoiou a
criação da Rede Multicêntrica de Apoio à Especialização em Saúde da Família
U em Grandes Municípios (Rede Maes), de forma a possibilitar processos de
cooperação entre diferentes Instituições de Educação Superior e Secretarias
V-Z
308
Municipais de Saúde, envolvidas na capacitação e na especialização de traba- A
lhadores para a estratégia de Saúde da Família em grandes centros urbanos.
B
A Rede visa apoiar as demandas de capacitação por meio de intercâmbio
de experiências, difusão do conhecimento desenvolvido em experiências já C
realizadas com êxito, cooperação direta consorciada entre processos de ca-
pacitação, credenciamento compartilhado entre experiências pela cessão de D
capacidade docente e estímulo à criação de consensos e protocolos nacionais
na área da atenção básica. A Rede Maes pretende catalogar as iniciativas de E
especialização em Saúde da Família no País e favorecer arranjos entre institui-
ções acadêmicas (consórcios) e entre elas e gestores. O seu principal objetivo F
é aumentar a capacidade de resposta das instituições acadêmicas à enorme
demanda de capacitação existente hoje para cursos de especialização, devido G
à expansão da Estratégia Saúde da Família nas grandes cidades e à alta rota-
tividade existente entre profissionais da atenção básica. H
I
Rede Multicêntrica de Avaliação de Implantes Ortopédicos
(Remato)
L
M
Apoiar projetos voltados à capacitação de instituições científicas e tecnoló-
gicas e de recursos humanos, além de fortalecer a infra-estrutura laboratorial N-O
para a avaliação de implantes ortopédicos é o grande propósito da Rede
Multicêntrica de Avaliação de Implantes Ortopédicos (Remato), uma iniciativa P
do Ministério da Saúde em parceria com Ministério da Ciência e Tecnologia.
Q
Essa Rede objetiva desenvolver novos procedimentos, dispositivos e/ou meto-
dologias de ensaios de avaliação de implantes ortopédicos; capacitar recursos R
humanos para avaliação de implantes ortopédicos; ampliar o conhecimento
sobre a qualidade de implantes ortopédicos utilizados no País e contribuir S
para o desenvolvimento de normas técnicas de interesse para a classe de
produtos implantes ortopédicos, compreendendo normas de classificação, de T
especificação, de métodos de ensaio, de procedimentos, de padronização, de
simbologia e de terminologia; apoiar, financeiramente, projetos visando ca- U
pacitar instituições científicas e tecnológicas sediadas no território nacional.
V-Z
309
A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast)
B
Estratégia para operacionalização da Política Nacional de Saúde do Trabalhador
C e da Norma Operacional de Saúde do Trabalhador (Nost), que define a es-
truturação de uma rede de serviços especializados em saúde do trabalhador,
D integrada por unidades denominadas Centros de Referência em Saúde do
Trabalhador (CRST ou Cerest), constituídas por meio de repasse de recursos
E federais. Foi regulamentada por meio de instruções normativas do Ministério
da Saúde que definem as atribuições dos CRST ou Cerest.
F
Acidente de trabalho (tipo/típico), Agravos à saúde relacionados ao tra-
G balho, Agrotóxico, Amianto (ou asbesto), Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador (CRST ou Cerest), Doença relacionada ao trabalho, Lesões por
H esforços repetitivos (LER), Saúde do trabalhador, Silicose, Vigilância dos am-
bientes de trabalho.
I
Portaria nº 1.679, de 19 de setembro de 2002, no CD-ROM encartado
L nesta publicação.
V-Z
310
uma rede de Centros de Pesquisa Clínica contribui para suprir essas neces- A
sidades e colocar o País em uma situação de maior autonomia quanto ao
desenvolvimento de seus estudos clínicos estratégicos. B
C
Rede Sentinela D
E
Para facilitar um processo de construção da regionalização da saúde, al-
F guns passos importantes devem ser considerados: 1) Como definir o dese-
nho da região de saúde? Existe um consenso de que as regiões de saúde
G devem corresponder ao desenho de um território considerando um processo de
planejamento regional que contemple os seguintes critérios: a) existência de
H contigüidade entre os municípios; b) respeito às identidades expressas no coti-
diano social, econômico e cultural; c) existência de infra-estrutura de transpor-
I tes e de redes de comunicação adequadas, permitindo o trânsito de usuários
entre os municípios; d) que os fluxos assistenciais existentes sejam considerados
L no desenho da região e alterados, se necessário, respeitando-se a organização
da rede de atenção à saúde; e) que seja considerada a rede de ações e serviços
M de saúde, com todos os municípios se responsabilizando pela atenção e ações
básicas de vigilância em saúde, em um desenho capaz de propiciar resolutivi-
N-O dade ao território regional (um critério a ser considerado é a suficiência em
atenção básica e parte da média complexidade); essa suficiência já deve estar
P estabelecida ou deverá haver uma estratégia para alcançá-la explicitada no
planejamento regional, contendo, se necessário, a definição dos investimentos;
Q além disso, esse desenho deve considerar parâmetros de incorporação tecnoló-
gica compatibilizando economia de escala com acesso eqüânime; f) o desenho
R regional deve garantir integralidade à atenção; para isso as regiões devem pac-
tuar arranjos inter-regionais, se necessários, com a agregação de mais de uma
S
região em uma macrorregião; o ponto de corte de média e alta complexidades,
T na região ou na macrorregião, deve ser pactuado na Comissão Intergestores
Bipartite (CIB), a partir da realidade de cada estado. 2) Como constituir e orga-
U nizar o funcionamento do colegiado de gestão regional? a) Compor o colegia-
do com a presença de gestores de saúde de todos os municípios e de represen-
V-Z
316
tação estadual. Nos casos em que as CIB regionais são constituídas por repre- A
sentações e não for possível a imediata incorporação de todos os municípios da
região de saúde, deve-se pactuar um cronograma de adequação, no menor B
prazo possível, para a inclusão de todos os municípios nos respectivos Colegiados
de Gestão Regional. b) Constituir uma estrutura de apoio ao colegiado, por C
meio de câmara técnica e, eventualmente, de grupos de trabalho, formados por
técnicos dos municípios e do estado. c) Estabelecer uma agenda regular de D
reuniões. d) O colegiado deve organizar seu funcionamento de forma a exercer
com qualidade suas funções, dentre as quais destacamos: instituir um processo
E
dinâmico de planejamento regional; atualizar e acompanhar a programação
pactuada; desenhar o processo regulatório com definição de fluxos e protoco-
F
los; priorizar linhas de investimento; estimular estratégias de qualificação do
controle social; apoiar o processo de planejamento local. 3) Como fazer o reco-
G
nhecimento das regiões de saúde ? O reconhecimento das regiões de saúde
H
deverá ser feito pelas Comissões Intergestores Bipartite (CIB) e Tripartite (CIT),
de acordo com os critérios a seguir: a) regiões intramunicipais: são reconhecidas I
como tal, mas não precisam ser homologadas; b) regiões intra-estaduais e com-
postas por mais de um município: são reconhecidas nas CIB e informadas à CIT L
para conhecimento e acompanhamento do Ministério da Saúde (MS); c) regiões
interestaduais: são reconhecidas pelas respectivas CIB e homologadas na CIT; d) M
regiões fronteiriças: são reconhecidas nas respectivas CIB e homologadas na
CIT. N-O
Descentralização, Regionalização, Responsabilização sanitária.
P
Regionalização em http://www.saude.gov.br.dad
Q
Registro nacional de preços de medicamentos e correlatos R
S
Sistema de compras efetuadas pelo Ministério da Saúde (MS), na modalidade
pregão, que, apoiado por ferramenta informatizada, possibilita a outros ór- T
gãos e instituições adquirirem os produtos sem a necessidade da realização
de licitação, mediante adesão às Atas de Registro de Preços (resultado dos U
certames licitatórios).
V-Z
317
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).
B http://[email protected]
C
Regulação da atenção à Saúde
D
A regulação da atenção à saúde tem por objeto atuar sobre a produção das
E ações diretas e finais de atenção à saúde. Portanto, dirige-se a prestadores de
serviços de saúde, públicos e privados, compreendendo: contratação (relações
F pactuadas e formalizadas dos gestores com prestadores de serviços de saúde);
regulação do acesso à assistência (conjunto de relações, saberes, tecnologias
G e ações que intermediam a demanda dos usuários por serviços de saúde e
o acesso a esses); avaliação da atenção à saúde (operações que permitem
H
emitir um juízo de valor sobre as ações finais da atenção à Saúde e medir
I os graus de qualidade, humanização, resolubilidade, satisfação) e controle
assistencial.
L 1) Regularizar os contratos, fazendo deles pactos de compromissos entre
gestores e prestadores, para a produção qualificada das ações de saúde;
M 2) reformular as atividades de controle assistencial e da avaliação da atenção
à saúde, de forma a controlar a execução de todas as ações de saúde, moni-
N-O torando sua adequação assistencial, de qualidade e satisfação ao usuário,
além do controle de seus aspectos contábeis financeiros; 3) implementar a
P
regulação assistencial que viabiliza o acesso dos usuários aos serviços de saú-
Q de de forma a adequar os níveis tecnológicos exigidos de acordo com a com-
plexidade de seu problema, para garantir respostas humanas, oportunas, efi-
R cientes e eficazes, incluindo a implantação de complexos reguladores, a de-
pender da complexidade da rede sob sua gestão.
S Complexo regulador, Contratação de prestadores de serviços, Descen-
tralização, Regulação estatal sobre o setor Saúde, Regulação do acesso à
T assistência ou regulação assistencial.
U Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC),
no Anexo B da presente publicação – Contatos do SUS.
V-Z
318
Regulação do acesso à assistência ou regulação assistencial A
B
Conjunto de relações, saberes, tecnologias e ações que intermediam a deman-
da dos usuários por serviços de saúde e o acesso a esses. Para responder às C
diretrizes do SUS, deve-se viabilizar o acesso do usuário aos serviços de saúde
de forma a adequar, à complexidade de seu problema, a gama de tecnologias D
exigidas para uma resposta humana, oportuna, ordenada, eficiente e eficaz.
Principais ações: 1) regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar E
às urgências; 2) controle dos leitos disponíveis e da agenda de consultas espe-
cializadas e de SADTs; 3) padronização das solicitações de internações, con- F
sultas, exames e terapias especializadas por meio dos protocolos assistenciais;
4) estabelecimento de referência entre unidades de saúde, segundo fluxos e G
protocolos padronizados; 5) organização de fluxos de referência especializada
intermunicipal; 6) controle e monitoração da utilização mais adequada aos H
níveis de complexidade; 7) subsidio ao redimensionamento da oferta (dimi-
nuição ou expansão); 8) implantação de complexos reguladores.
I
Implantar centrais de internação e de urgências, centrais de consultas e L
exames, serviços de transportes não urgentes de usuários, respaldado por
protocolos de solicitação e autorizações, fluxos de referência e contra-refe- M
rência, tudo integrado com os contratos, controle e avaliação, programação e
regionalização. A gama das ações a serem implementadas dependerá do ta- N-O
manho e da complexidade da rede de atenção sob gestão. Nem todos os
municípios devem implantar complexos reguladores, mas todos devem orga- P
nizar uma atenção básica resolutiva, que faça solicitações padronizadas pelos
protocolos, encaminhamentos responsáveis e adequados aos demais níveis de
Q
assistência, segundo os fluxos de referência desenhados, ainda que o estabe-
lecimento não esteja localizado em seus territórios (definições do PDR e da
R
PPI). Nessas situações, os municípios desempenharão papeis de “autorizado-
res” e de “unidades solicitantes”, dentro de um complexo regulador, que es-
S
tará localizado em seu município-pólo de referência.
T
Complexo regulador, Contratação de prestadores de serviços, Descen-
tralização, Regulação da atenção à saúde. U
V-Z
319
A Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC),
no Anexo B desta publicação – Contatos do SUS.
B
C Regulação estatal sobre o setor saúde
D
É a atuação do Estado sobre os rumos da produção de bens e serviços de saú-
E de, por meio de regulamentações e das ações que assegurem o cumprimento
dessas, como fiscalização, controle, monitoramento, avaliação e auditoria. A
F regulação estatal é exercida sempre por uma esfera de governo (federal, es-
tadual e municipal), sendo uma das diversas funções que se atribui à gestão
G do SUS. Regulação, no entanto, não pode ser confundida com gestão. Cabe à
gestão definir os rumos da produção de bens e serviços de saúde, por meio da
H Política de Saúde e da implementação do correspondente projeto técnico-as-
sistencial. À regulação compete fazer a vigilância do cumprimento das regu-
I lamentações que orientam a Política de Saúde. É uma função da gestão que
contempla a atuação sobre os Sistemas de Saúde (Regulação sobre Sistemas),
L sobre a produção direta de ações de saúde, nos diversos níveis de complexi-
dade (básica, média e alta) ambulatorial, hospitalar (regulação da atenção à
M saúde) e sobre o acesso dos usuários à assistência nesses níveis (regulação do
acesso ou regulação assistencial). A regulação sobre Sistemas comporta ações
N-O do gestor federal sobre estados, municípios e setor privado não-vinculado
ao SUS, do gestor estadual sobre municípios e seus prestadores, do gestor
P municipal sobre os prestadores e a auto-regulação, em cada esfera de gestão.
Compreende as seguintes ações: regulamentação geral, controle sobre siste-
Q mas, avaliação dos sistemas, regulação da atenção à saúde, auditoria, ouvi-
doria, controle social, regulação da vigilância sanitária, ações integradas com
R outras instâncias de controle público, regulação da saúde suplementar.
V-Z
320
Complexo regulador, Contratação de prestadores de serviços, Descen- A
tralização, Regulação da atenção à saúde, Regulação do acesso à assistência
ou regulação assistencial. B
Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC), C
no Anexo B desta publicação – Contatos SUS.
D
Regulamentação geral do SUS E
B
É a relação definida pelo Ministério da Saúde que contempla um elenco ne-
C cessário de medicamentos ao tratamento e controle das principais enfermida-
des em saúde pública e nos diversos níveis de atenção no País; sua utilização
D é fundamental para orientar a prescrição e a distribuição de medicamentos no
SUS. Deve ser a base utilizada na elaboração das relações de medicamentos
E estaduais e municipais, de forma a instrumentalizar o processo de descentrali-
zação, além de orientar e direcionar a produção farmacêutica. Serve, também,
F de parâmetro para a Anvisa estabelecer as listas prioritárias na análise dos
processos para concessão de registros de medicamentos genéricos para o de-
G senvolvimento científico e tecnológico no País. A Rename deve ser organizada
considerando-se as doenças prevalentes e os agravos à saúde mais relevantes,
H respeitadas as diferenças regionais do País. A Rename é editada pelo Ministério
da Saúde (MS), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
I Estratégicos (SCTIE) através da Comare (Comissão Técnica e Multidisciplinar
de atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais).
L
Registro nacional de preços de medicamentos e correlatos.
M
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: Rename. Brasília: Editora
N-O do Ministério da Saúde, 2006.
P Relatório de gestão
Q
É instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da
R Programação Anual de Saúde. Esse instrumento deve conter: o resultado da
apuração dos indicadores; a análise da execução da programação (física e
S orçamentária/financeira); e as recomendações (por exemplo, revisão dos indi-
cadores, reprogramação).
T Plano de Saúde e Programação Anual de Saúde.
U Série Cadernos de Planejamento, Sistema de Planejamento do SUS –
Instrumentos básicos, volume 2 em <http//: www.saude.gov.br/
V-Z
322
planejasus>; Portaria Nº. 3.332, de 28 de dezembro de 2006, no CD-ROM A
encartado nesta publicação.
B
Remédio
C
É qualquer substância ou recurso como, por exemplo, massoterapia, radiote- D
rapia etc., usado para combater uma moléstia ou manter estado adequado de
saúde. O termo “remédio”, apesar de ser muito usado popularmente, como E
sinônimo de medicamento não corresponde ao mesmo conceito. O termo
medicamento deve ser utilizado quando se quer falar especificamente de uma F
formulação farmacêutica (contendo um ou vários princípios ativos, denomi-
nados fármacos) usada para tratar (ou prevenir) uma doença, uma vez que o G
conceito de medicamento considera um produto tecnicamente elaborado, o
que não ocorre com o termo remédio. H
I
Remuneração por serviços produzidos
L
É a remuneração direta aos prestadores de serviços da rede cadastrada do M
SUS (hospitais, ambulatórios, clínicas e profissionais), conforme programação
e aprovação do gestor e segundo os valores fixados em tabelas de procedi- N-O
mentos, editados pela Secretária de Atenção à Saúde (SAS), do Ministério da
Saúde (MS). Destina-se ao pagamento do faturamento hospitalar registrado P
no Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e da produção ambulatorial re-
gistrada no Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA), contemplando ações Q
de assistência de média e alta complexidade, de acordo com a programação
aprovada pelas Comissões Intergestoras, observados os valores fixados em ta- R
belas de procedimentos do SIA e do SIH e os tetos financeiros dos respectivos
estados e municípios. S
Os estados e municípios habilitados em gestão plena recebem os recur- T
sos para realização do pagamento aos prestadores de serviço. Caso não
esteja habilitado, o pagamento será efetuado pelo Fundo Nacional de Saúde U
(FNS) diretamente ao prestador de serviço.
V-Z
323
A Contratação de prestadores de serviços, Financiamento do SUS, Fundo
Nacional de Saúde (FNS), Gestão plena do sistema municipal, Teto Financeiro
B da Assistência do Estado (TFAE), Teto Financeiro da Assistência do Município
(TFAM).
C
Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC),
D no Anexo B desta publicação – Contatos SUS.
F
Estratégia para a organização da Assistência Farmacêutica dentro dos pre-
G ceitos do Ciclo da Assistência Farmacêutica e que prevê a superação de frag-
mentação em serviços já implantados visando à articulação e à integração
H entre as diversas áreas que compõem o sistema, estabelecendo-se fluxos na
construção de um conjunto articulado que influencia e é influenciado por
I cada um de seus componentes.
Q
R Residência médica
M
Residências terapêuticas
N-O
P Saúde mental.
Q
Resíduos sólidos (lixo)/manejo urbano
R
S O sistema de manejo de resíduos sólidos urbanos abrange o conjunto das
obras, instalações, serviços, dispositivos normativos e outros voltados para sua
T coleta, transbordo, transporte, triagem, reaproveitamento, reuso, reciclagem,
tratamento e disposição final. Envolve varrição, limpeza, capina e poda de
U árvores em vias e logradouros públicos, além de eventuais serviços pertinentes
V-Z
326
à limpeza urbana. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) concei- A
tua resíduos sólidos como:
B
Resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam de atividades da co-
munidade, de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços de varrição. Ficam incluídos nessa definição os lodos provenientes de
C
sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações
de controle de poluição, bem como determinados líquidos, cujas particularidades D
tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água,
ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis, em face da E
melhor tecnologia disponível (ABNT: NBR. 1004, 1993).
P
Ressarcimento ao SUS
Q
R Ação que objetiva recuperar custos decorrentes de atendimentos pagos com
recursos do SUS no atendimento de pacientes que possuam direito de co-
S bertura por planos e seguros de saúde para os procedimentos decorrentes do
atendimento.
T Foi estabelecido no Artigo 32 da Lei 9.656/1998, alterada pela MP 2.177-44,
sendo sua realização de competência da Agência Nacional de Saúde
U Suplementar (ANS).
V-Z
328
A identificação dos beneficiários de planos de saúde atendidos pelo SUS é re- A
alizada por meio da comparação dos dados de identificação dos atendimen-
tos com as informações do Cadastro de Beneficiários de Planos de Saúde da B
ANS. Os casos identificados são comunicados às respectivas operadoras que
optam entre pagar pelo atendimento ou solicitar a suspensão da cobrança C
com alegações como falta de direito de cobertura do beneficiário, ou falha na
identificação do beneficiário. A ANS analisa a argumentação das operadoras D
e decide sobre a pertinência da cobrança.
E
Os valores financeiros são cobrados com base na Tabela Única Nacional de
Equivalência de Procedimentos (TUNEP), formulada pela ANS e cujos valores F
não podem ser inferiores aos praticados pelo SUS e nem superiores aos pra-
ticados pelas operadoras. Os valores recebidos são partilhados entre o Fundo G
Nacional de Saúde e os prestadores de serviços.
H
O Ressarcimento ao SUS evita que haja enriquecimento injustificado das ope-
radoras às custas da prestação de serviço de saúde pelo SUS, porque as obriga I
a pagar por atendimentos para os quais já recolheram as mensalidades de seus
beneficiários. Ele não impede nem dificulta o exercício pelos beneficiários de L
planos de saúde do direito constitucional ao atendimento por meio do SUS.
M
As informações geradas pelo Ressarcimento ao SUS são de grande interesse
para a compreensão das relações entre o sistema público e privado de saúde N-O
no Brasil e podem subsidiar os gestores locais no planejamento e regulação
da atenção à saúde em seu âmbito. P
Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, alterada pela Medida Provisória n.º
2.177-44, de 24 de agosto de 2001; Resolução nº 62, de 20 de março
Q
de 2001; Instrução Normativa nº 13, de 6 de novembro de 2003; Resolução
R
nº 131, de 6 de junho de 2006.
S
Revisão Sistemática
T
Revisão de um tema a partir de uma pergunta claramente formulada, que usa U
métodos sistemáticos e explícitos para identificar, selecionar e avaliar critica-
V-Z
329
A mente pesquisas relevantes, e coletar e analisar dados dos estudos incluídos
na revisão.
B
C Risco
D
Probabilidade de ocorrência de efeitos adversos à saúde humana, animal e ao
E meio ambiente.
L
Rotulagem nutricional
M
Em acordo com regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
N-O (Anvisa), do Ministério da Saúde, as embalagens de todos os alimentos e
bebidas industrializados vendidos no Brasil passaram a informar, obrigato-
P riamente e de forma padronizada, a partir de setembro de 2001, os valores
nutricionais de seu conteúdo e a porção necessária para a dieta do consumi-
Q dor. São itens como valor calórico, carboidratos, proteínas, gorduras totais,
gorduras saturadas, colesterol, ferro, fibra alimentar, cálcio e sódio.
R
Agrotóxicos/análises de resíduos, Alimentos/registro, Cosméticos e pro-
S dutos de beleza/registro, Inspeção em vigilância sanitária, Mercado de me-
dicamentos, Programa Produtos Dispensados de Registro (Prodir), Saneantes/
T produtos de limpeza, Tabaco/cigarro, Termo de Ajustes de Metas (TAM),
Vigilância sanitária.
U
V-Z
330
Rubéola A
B
A importância epidemiológica da rubéola está representada pela ocorrência
da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém- C
nascido cujas mães se infectaram durante a gestação. A infecção na gravi-
dez acarreta inúmeras complicações para a mãe (aborto e natimorto) e para D
os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações
cardíacas, lesões oculares e outras). A vigilância epidemiológica da rubéola E
e da SRC foi intensificada a partir de 1999 com a implantação do Plano de
Eliminação do Sarampo. Durante esse período a redução dos casos confirma- F
dos de rubéola ficou em torno de 80%. Hoje consta no calendário vacinal a
vacina para crianças aos doze meses de vida e uma segunda dose entre 4 – 6 G
anos. Para os homens e mulheres a vacina também está disponível para a faixa
etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens. H
Todos os casos suspeitos com ”rush, adenomegalia e febre” devem ser notifi-
cados imediatamente à secretaria municipal de saúde. Os casos suspeitos com
I
história de viagem ao exterior ou dentro do País ou contato com pessoas que
viajaram nos últimos 30 dias, também devem ser notificadas imediatamente
L
pelo telefone, e-mail ou fax à Secretaria Estadual de Saúde e ao CIEVS. A
partir de 2007 o Brasil opta por eliminar a Rubéola e a Síndrome da Rubéola
M
Congênita juntamente com todos os países das Américas.
N-O
P
Q
R
S
T
U
V-Z
331
Saúde da população indígena 332
S
Saneamento ambiental
Saneamento básico
333
A água, esgotamento sanitário, melhorias sanitárias domiciliares e destinação
adequada de resíduos sólidos (lixo). A promoção de saneamento básico tem
B ligação direta com a melhoria na saúde da população. Assim, cada município,
em parceria com o estado e a União, é responsável por garantir esse direito.
C
A Portaria nº 443, de 3 de outubro de 2002, define procedimentos para
D celebração de convênios de natureza financeira pela Fundação Nacional
de Saúde (FNS), nos casos que especifica e implanta o sistema de convênios
E Siscon. A Portaria nº 106, de 4 de março de 2004, por sua vez, aprova os
critérios e os procedimentos para aplicação de recursos financeiros (sanea-
F mento ambiental: saneamento básico, esgotamento sanitário, melhorias ha-
bitacionais para controle de Chagas e outros). Para cadastrar seu município,
G acessar o site http://www.funasa.gov.br, clique o link “Pleitos” e entre com os
dados da prefeitura e sua solicitação.
H
Abastecimento de água, Drenagem urbana/para controle da malária,
I Esgotamento sanitário, Resíduos sólidos (lixo)/manejo urbano.
M
Saneamento/melhorias básicas domiciliares e coletivas
N-O
P Conjunto de ações do Programa de Melhorias Sanitárias Domiciliares, pro-
movidas, prioritariamente, nos domicílios, e com eventuais ações coletivas
Q de pequeno porte. Tem como objetivo atender às necessidades básicas de
saneamento das famílias, por meio de instalações sanitárias mínimas, relacio-
R nadas ao uso da água e ao destino adequado dos esgotos no domicílio. Inclui
a construção de módulos sanitários – banheiro, privada higiênica, tanque
S séptico, sumidouro (poço absorvente) –, além de instalações de reservatório
domiciliar de água, tanques de lavar roupa, lavatório, pias de cozinha, ligação
T à rede de distribuição de água, à rede coletora de esgoto, dentre outras. São
consideradas melhorias sanitárias coletivas de pequeno porte: banheiro públi-
U co, poço chafariz, pequenos ramais condominiais, tanques sépticos coletivos,
dentre outras. O planejamento, a execução e a utilização das obras físicas e
V-Z
334
serviços deverão ser contemplando com amplo programa de educação em A
Saúde e mobilização social. Essas ações deverão ser precedidas de inquérito
sanitário domiciliar e estudos epidemiológicos, de modo a evidenciar os riscos B
à saúde da população, relacionados às condições sanitárias das moradias, aos
hábitos de higiene e à condição social da população-alvo das intervenções. C
O conjunto de ações deve ainda ser planejado, executado e conduzido em
parceria com a comunidade, uma vez que as intervenções serão efetuadas D
em seus domicílios, devendo ser respeitados hábitos e cultura. O Programa de
Melhorias Sanitárias Domiciliares surgiu com a necessidade de promover so- E
luções individualizadas de saneamento em diversas situações, principalmente
nas pequenas localidades e periferias das cidades. F
A Portaria nº 443, de 3 de outubro de 2002, define procedimentos para G
celebração de convênios de natureza financeira pela Fundação Nacional
de Saúde (FNS), nos casos que especifica e implanta o sistema de convênios H
Siscon. A Portaria nº 106, de 4 de março de 2004, por sua vez, aprova os
critérios e os procedimentos para aplicação de recursos financeiros (sanea- I
mento ambiental: saneamento básico, esgotamento sanitário, melhorias ha-
bitacionais para controle da Doença de Chagas e outros). Para cadastrar seu L
município, acessar o site http://www.funasa.gov.br, clique o link “Pleitos” e
entre com os dados da prefeitura e sua solicitação. M
Esgotamento sanitário, Participação social em saúde, Saneamento am-
biental.
N-O
Portaria nº 443, de 3 de outubro de 2002; Portaria nº 106, de 4 de P
março de 2004, no CD-ROM encartado nesta publicação.
Q
Saneantes/produtos de limpeza R
D
O campo da saúde ambiental compreende a área da Saúde Pública afeta ao
E conhecimento científico, à formulação de políticas públicas e às corresponden-
tes intervenções (ações) relacionadas à interação entre a saúde humana e os
F fatores do meio ambiente natural e antrópico que a determinam, condicionam
e influenciam, com vistas a melhorar a qualidade de vida do ser humano, sob o
G ponto de vista da sustentabilidade. (GT Saúde e Ambiente da ABRASCO).
L
M Saúde bucal
N-O
Brasil Sorridente/política; Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família;
P Fluoretação das Águas de Abastecimento Público; Centro de Especialidades
Odontológicas; Laboratório Regional de Prótese Dentária.
Q
R Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família
9
U
7
BRASIL. Senado Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal,
1988.
V-Z
337
A ou indiretamente, para a promoção de melhores condições de vida e de saúde
para a população.
B
Descentralização, Participação social em saúde.
C http://www.saude.gov.br
D
Saúde da criança
E
F A organização da atenção à saúde dirigida a esse segmento (que compreende
crianças do nascimento ao décimo ano de vida) inclui o desenvolvimento de
G ações que atendem às necessidades específicas desse público.
B
Para o atendimento à saúde da população jovem, um conjunto de ações
C é realizado em parceria pelo Ministério da Saúde, estados e municípios
atendendo ao exposto na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de
D Adolescentes e de Jovens. Ela estabelece políticas de saúde voltadas à pro-
moção, à prevenção e à assistência aos adolescentes e jovens, na faixa etária
E de 10 a 24 anos, buscando sua responsabilização. Para uma atenção integral
a esse segmento populacional, a política prioriza ações voltadas ao cresci-
F mento e desenvolvimento, à saúde sexual e saúde reprodutiva, à prevenção
das violências e à participação juvenil nas políticas de saúde, à organização
G de serviços de forma diferenciada e de acordo com as especificidades dessa
população, para o desenvolvimento de ações integradas que possibilitem a
H redução dos principais agravos, como gravidez não-planejada, DST/aids, uso
abusivo de álcool e outras drogas, comportamentos de risco. A melhoria da
I organização e do atendimento à Saúde nas unidades de internação e interna-
ção provisória para adolescentes em conflito com a lei, dentro dos princípios
L do SUS, foi normalizada pelas Portarias Interministeriais de Atenção Integral
à Saúde de Adolescentes Privados de Liberdade nº 1.426 e nº 340, de 14 de
M julho de 2004.
N-O Doenças e agravos não-transmissíveis, Programa Nacional DST/Aids,
Saúde da Família, Saúde da mulher, Saúde mental.
P
Portaria Interministerial nº 1.426 e Portaria nº 340, de 14 de julho de
Q 2004, no CD-ROM encartado nesta publicação.
R
Saúde do trabalhador
S
É uma área específica da Saúde Pública que prevê o estudo, a prevenção, a
T assistência e a vigilância aos agravos à saúde relacionados ao trabalho. Faz
parte do direito universal à saúde. A execução de suas ações é de competência
U
do SUS, conforme dispõe a Constituição Federal (artigo 200) e regulamenta-
V-Z
346
ção da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (artigo 6º), além de diversos A
dispositivos regulamentares estaduais e municipais. Em nível federal, foi regu-
lamentada pela Norma Operacional em Saúde do Trabalhador (Nost), disposta B
pela Portaria nº 3.908, de 30 de outubro de 1998.
C
Acidente de trabalho (tipo/típico), Agravos à saúde relacionados ao tra-
balho, Agrotóxico, Amianto (ou asbesto), Centro de Referência em Saúde do D
trabalhador (CRST ou Cerest), Doença relacionada ao trabalho, Lesões por
esforços repetitivos (LER), Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do E
Trabalhador (Renast), Silicose, Vigilância dos ambientes de trabalho.
F
Doenças Relacionadas ao Trabalho – Manual de Procedimentos para os
Serviços de Saúde; Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990; Portaria nº G
3.120, de 1° de julho de 1998; Portaria nº 3.908, de 30 de outubro de 1998;
Portaria nº 1.339, de 18 de novembro de 1999; Portaria nº 1.969, de 25 de H
outubro de 2001; Portaria nº 1.679, de 19 de setembro de 2002; Portaria nº
777, de 28 de abril de 2004; no CD-ROM encartado nesta publicação. I
L
Saúde mental
M
A prevalência de transtornos mentais é elevada na população brasileira e,
em geral, com peso relevante entre as principais causas de anos de vida sau-
N-O
dável perdidos. O Brasil enfrenta o desafio de aumentar a acessibilidade e
a qualificação da atenção em saúde mental de forma paralela e articulada
P
com a transformação do modelo anterior, que se pautava pela internação
Q
em hospitais especializados. Por esse novo modelo, preconizado pela reforma
psiquiátrica, a atenção à saúde mental deve ter base comunitária e territorial, R
avançando na redução do número de leitos hospitalares e na expansão da
rede de serviços de atenção diária. A desinstitucionalização da assistência S
psiquiátrica, a defesa dos direitos humanos dos portadores de transtornos
mentais, o combate ao estigma, o cuidado à saúde mental por meio de dis- T
positivos extra-hospitalares e sua inclusão na atenção básica são algumas das
diretrizes da política de saúde mental do SUS. U
V-Z
347
A Centros de Atenção Psicossocial (Caps); Fórum Nacional de Saúde
Mental Infanto-Juvenil; Geração de renda em saúde mental; Programa de
B Formação de Recursos Humanos para a Reforma Psiquiátrica; Programa de
Volta para Casa; Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares
C (PNASH)/Psiquiatria; Reestruturação da assistência hospitalar psiquiátrica;
Serviços residenciais terapêuticos.
D
Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, no CD-ROM encartado nesta
E publicação.
F
Saúde no sistema penitenciário
G
Política interministerial elaborada, pelos ministérios da Saúde e Justiça, com
H
a participação do Conass, Conasems, Conselho Nacional de Secretários de
I Estado de Justiça e Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária
objetivando incluir, nas ações e serviços de saúde do SUS, a população con-
L finada em estabelecimentos prisionais. Considerando que o atual padrão de
confinamento da maioria das unidades prisionais favorece uma série de fa-
M tores de risco à saúde dessa população (superlotação, precárias condições de
higiene, relações violentas, uso indiscriminado de drogas, etc.), objetiva-se
N-O incentivar a articulação entre as secretarias estaduais de Saúde e Justiça com
as secretarias municipais de saúde, de modo a proporcionar o atendimento
P integral à saúde da população penitenciária no Brasil. Lançada em 2003, com
a instauração do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, esta polí-
Q tica prevê a organização das ações e dos serviços de atenção básica em unida-
des prisionais, além da referência aos demais níveis de atenção à saúde (média
R e alta complexidade) pactuados nas Comissões Intergestores Bipartites (CIBs),
conforme preconizado pelo SUS. Para viabilizar sua execução, foi criado o
S Incentivo para Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário, pelo qual o Fundo
Nacional de Saúde (FNS) repassará recursos aos fundos estaduais e/ou muni-
T cipais de saúde, de acordo com a pactuação celebrada, o número de equipes
de saúde e o quantitativo de pessoas presas das unidades prisionais. As ações
U de atenção básica serão desenvolvidas por equipes multiprofissionais (médico,
V-Z
348
enfermeiro, odontólogo, psicólogo, assistente social, auxiliar de enfermagem A
e auxiliar de consultório dentário), articuladas a redes assistenciais de saúde.
As equipes têm como atribuições fundamentais: planejamento das ações; B
saúde; promoção e vigilância; trabalho interdisciplinar em equipe. A gestão
e gerência das ações e dos serviços de saúde, constantes do Plano Nacional C
de Saúde no Sistema Penitenciário, serão definidas mediante pactuação nas
Comissões Intergestores Bipartites (CIBs) em cada unidade federada e entre D
gestores estaduais de Saúde e de Justiça e gestores municipais de saúde.
E
Atenção básica à saúde, Discriminação e preconceito, Programa Nacional
DST/Aids. F
Portaria nº 1.777, de 11 de setembro de 2003; Plano Nacional de Saúde G
no Sistema Penitenciário, no CD-ROM encartado nesta publicação.
H
Saúde suplementar
I
Conjunto de instituições privadas que oferece serviços de atenção à saúde sob L
a forma de pré ou pós-pagamento (isto é, planos e seguros de saúde). O setor
de Saúde Suplementar brasileiro reúne, em 2005, mais de 2 mil empresas ope-
M
radoras de planos de saúde. Essa rede prestadora de serviços de saúde atende a
mais de 37 milhões de beneficiários que utilizam planos privados de assistên-
N-O
cia à saúde para realizar consultas, exames ou internações. A Lei nº 9.961, de
2000, criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com atribuição
P
de regular, normalizar, controlar e fiscalizar as atividades que garantem a as-
Q
sistência suplementar à saúde, em todo o território nacional. São finalidades
institucionais da ANS: 1) promover a defesa do interesse público na assistência R
suplementar à saúde, pela regulação das operadoras setoriais, inclusive quanto
às suas relações com prestadores de serviço de saúde e com os usuários; 2) S
contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no País.
C
Segurança alimentar e nutricional (SAN)
D
Conjunto de princípios, políticas, medidas e instrumentos que assegure a
E realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos
de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras
F necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras
de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica
G
e ambientalmente sustentáveis. Nota: acrescenta-se, que, além de acesso e
H consumo, o organismo deve dispor de condições fisiológicas adequadas para
o aproveitamento dos alimentos por meio de boa digestão, absorção e meta-
I bolismo de nutrientes.
M http://www.fomezero.gov.br
N-O
Segurança em saúde
P
Julgamento da aceitabilidade dos riscos associados ao uso de uma tecnologia
Q em saúde, em uma situação específica.
S
Seguridade social
T
U Compreende “um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes pú-
blicos e da sociedade, destinados a assegurar os direitos relativos à saúde, à
V-Z
350
previdência e à assistência social”, segundo define a Constituição Federal, em A
seu artigo 194.
B
Desenvolvimento sustentável.
C
Seguridade social/conceito D
E
Política formada por ações na área da Previdência Social, Saúde e Assistência
Social. Englobada nesse conceito, a saúde é entendida como um direito de F
cidadania, que deve ser garantido por meio do conjunto integrado de ações
de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade. Dentre outros objetivos, G
a seguridade social deve ser organizada de forma universal e uniforme no
atendimento e nos serviços prestados à população. H
Controle social, Descentralização, Saúde/conceito.
I
Constituição Federal, de 1988 (art. 194), no CD-ROM encartado nesta
publicação. L
Seguridade social/orçamento M
B
Eventos que objetivam mobilizar a participação da sociedade na formula-
C ção de políticas públicas em saúde, estimulando a gestão em saúde e aper-
feiçoando o processo decisório participativo. Contribui, assim, para a reor-
D ganização do SUS, segundo as reais necessidades da população. Integram
os seminários, os Conselhos de Saúde, fóruns de Conselhos Regionais de
E Saúde, associação de prefeitos, Conselho de Secretários Municipais de Saúde,
Conselhos Estaduais de Saúde, entidades de profissionais de saúde, entidades
F dos movimentos sociais e qualquer cidadão interessado.
R
Serviço civil profissional em saúde (não-obrigatório)
S
T Devido à grande concentração de profissionais de saúde, sobretudo univer-
sitário, nos grandes centros urbanos, havendo dificuldade para assegurar as
U presenças constantes de profissionais nas regiões periféricas, mais afastadas
do acesso às áreas de serviços, de lazer e de comércio, ou em áreas com maior
V-Z
352
violência, a instituição do serviço civil profissional não-obrigatório é uma das A
estratégias com potencial de provocar impacto imediato, na disponibilidade
de profissionais, de modo a assegurar acesso e continuidade da atenção à B
saúde para toda população brasileira. Justifica-se o serviço civil profissional
pelas seguintes necessidades: garantir o acesso aos cuidados de saúde à po- C
pulação das áreas com baixa densidade atenção à saúde ou ausência dessa
oferta; construir perfis profissionais sócioinstitucionais adequados à diversi- D
dade demográfica, epidemiológica, sanitária, social e econômica do País; am-
pliar e qualificar a empregabilidade em saúde nas áreas com baixa densidade
E
ou ausência de ações e serviços do setor da Saúde e desenvolver capacidade
local (áreas remotas) para implementação do sistema de saúde.
F
O papel dos gestores municipais é o de participar dos acordos entre as G
três esferas de gestão para a definição dos locais a serem contemplados
com a incorporação de profissionais em formação e para a implantação de H
condições para a viabilização do trabalho educativo.
I
Política de Educação Permanente em Saúde.
L
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) M
N-O
É um serviço que procura chegar precocemente às pessoas acometidas por
agravos de urgência de natureza clínica, cirúrgica, traumática e/ou psiquiátrica, P
que possam levar ao sofrimento, seqüelas e até mesmo à morte, acessado pelo
número nacional gratuito de urgências médicas: 192. Os pedidos de socorro Q
são acolhidos, avaliados e priorizados pela central de regulação médica de ur-
gências, que funciona 24 horas, todos os dias. Dependendo do nível de priori- R
dade da urgência, o médico regulador pode determinar que se desloque até o
local do evento uma ambulância com médico e enfermeiro ou uma ambulância S
com profissional técnico de enfermagem. Quando necessário, acionam-se ou-
tros meios de socorro e, nos casos de menor gravidade, pode-se simplesmente
T
orientar o solicitante a procurar por seus próprios meios uma unidade de saúde
ou dar uma orientação e, ainda, colocar-se à disposição para nova avaliação,
U
V-Z
353
A caso haja piora da queixa. O Samu foi escolhido como componente estratégico
na implementação da Política Nacional de Atenção às Urgências.
B
Atenção às urgências. Portaria nº 1.864, de 29 de setembro de 2003, no
C CD-ROM encartado nesta publicação; SAMU, Manual Passo a Passo, em
<http://www.saude.gov.br>.
D
E Serviços residenciais terapêuticos
T
U
V-Z
354
Silicose A
B
Doença pulmonar fatal desencadeada pelo trabalho (pneumopatia ocupa-
cional), caracterizada por insuficiência respiratória crônica, progressiva e ir- C
reversível, devido à exposição à sílica livre (dióxido de silício SiO2). Não há
tratamento para a silicose e seu diagnóstico é, muitas vezes, confundido com D
outras doenças, como a tuberculose.
E
Acidente de trabalho (tipo/típico), Agravos à saúde relacionados ao traba-
lho, Agrotóxico, Amianto (ou asbesto), Centro de Referência em Saúde do tra- F
balhador (CRST ou Cerest), Doença relacionada ao trabalho, Lesões por esforços
repetitivos (LER), Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador G
(Renast), Saúde do trabalhador, Vigilância dos ambientes de trabalho.
B
Forma de atuação contínua, articulada, integrada e solidária das áreas de
C planejamento das três esferas de gestão do SUS.
D
É o conjunto das redes nacionais de laboratórios, unidades das secretarias
E estaduais de saúde, denominadas Laboratórios Centrais de Saúde Pública
(Lacen), organizadas em sub-redes por agravos ou programas, de forma hie-
F rarquizada pelo grau de complexidade das análises relacionadas à vigilância
epidemiológica, vigilância ambiental em saúde, vigilância sanitária e assis-
G tência médica. A rede nacional de laboratórios é composta por Laboratórios
de Referência Nacional (LRN), Laboratórios de Referência Estadual (LRE) e
H Laboratórios Locais (LL).
Alta complexidade.
S
Lei n° 9.434, de 4 de fevereiro de 1997; Decreto n° 2.268, de 30 de
T junho de 1997; no CD-ROM encartado nesta publicação, e no site
http://www.saude.gov.br/transplantes
U
V-Z
360
Sobrepeso A
B
Excesso de peso de um indivíduo quando em comparação com tabelas ou
padrões de normalidade. Nota: a obesidade é um grau bem elevado de so- C
brepeso.
D
Alimentação Saudável; Distúrbios nutricionais; Obesidade.
363
A de atos de atenção à saúde, assim como medicamentos e outros insumos
terapêuticos, além das órteses, próteses e os procedimentos administrativos.
B Os “procedimentos SUS” também têm sido usados como unidade de medida
para cálculos de cobertura e para a programação da assistência, em especial
C no processo da Programação Pactuada e Integrada (PPI) e sua definição dos
tetos financeiros da assistência.
D
Financiamento do SUS.
E
Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC),
F no Anexo B desta publicação – Contatos do SUS.
G Talassemias
D Tecnologia em saúde
E
Conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos técni-
F cos, sistemas organizacionais, informacionais, educacionais e de suporte, e
programas e protocolos assistenciais por meio dos quais a atenção e os cui-
G dados com a saúde são prestados à população. A Tecnologia em saúde pode
ser classificada em dois tipos: 1) tecnologia de proteção, de promoção e de
H prevenção da saúde da comunidade; 2) tecnologia de assistência e de apoio
à saúde individual.
I
Avaliação de tecnologia em saúde, Alta complexidade.
L
Glossário temático: economia da saúde; Saúde no Brasil: seleção de
M temas para Agenda de Prioridades de Pesquisa no endereço www.saude.
gov.br/editora
N-O
Tecnologias em saúde/avaliação do ciclo de vida
P
Q Compilação e avaliação de estudos de eficácia, efetividade e eficiência de uma
tecnologia aplicada à saúde, ao longo do seu ciclo de uso.
R
Avaliação de tecnologias em saúde; Tecnologia em saúde; Tecnologias
S em saúde/ciclo de vida.
T
U
V-Z
366
Tecnologias em saúde/ciclo de vida A
B
Corresponde às diferentes fases de evolução de uma tecnologia, que vai do
seu processo de desenvolvimento, inovação, difusão, incorporação e uso até C
a sua obsolescência/abandono.
D
Tecnologias em saúde. Avaliação de Tecnologias em Saúde; Tecnologias
em saúde/avaliação do ciclo de vida. E
F
Telessaúde
G
O projeto Telessaúde consiste em assessorar profissionais da Atenção Básica, H
que se encontrem em municípios que possuam barreiras de acesso geográ-
fico, com população menor ou igual a 100.000 habitantes, que tenham co- I
bertura da Estratégia Saúde da Família igual ou maior que 50% e com IDH
menor que 0,5. A finalidade, porém, não é criar cursos de formação para os L
profissionais, mas sim, o esclarecimento de dúvidas, troca de informações e
troca de conhecimento, via internet, em tempo real de acordo com a deman- M
da necessária.
N-O
O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Telessaúde, com o
objetivo de desenvolver ações de apoio à assistência à saúde e, sobretudo, P
de educação permanente de Saúde da Família, visando à educação para o
trabalho e, na perspectiva de mudanças de práticas de trabalho, que resultem Q
na qualidade do atendimento da Atenção Básica do SUS.
B
O Termalismo compreende as diferentes maneiras de utilização da água mi-
C neral e sua aplicação em tratamentos de saúde. Entende-se como o acesso a
estabelecimentos termais para fins preventivos, terapêuticos e de manutenção
D da saúde.
M
Termo de Ajustes de Metas (TAM)
N-O
O Termo de Ajuste de Metas (TAM) é, atualmente, o instrumento que orienta
P a negociação e que estabelece os compromissos entre as três instâncias do
poder público, no que diz respeito ao planejamento e à execução das ações
Q de média e alta complexidade em vigilância sanitária. É, também, a base
legal para as transferências “fundo a fundo” para os estados, Distrito Federal
R e, a partir de 2004, também para os municípios.
S O Pacto pela Saúde, publicado em março de 2006, instituiu novas bases ope-
racionais para que o SUS alcance um processo mais solidário de gestão. A vi-
T gilância sanitária, inserida neste processo, está construindo de forma triparti-
te, um novo modelo de pactuação das suas ações. Este novo modelo também
U deverá ser orientado pelo Plano Diretor de Vigilância Sanitária (PDVisa), que
define diretrizes estratégicas para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
V-Z
368
A lógica da programação das ações de vigilância sanitária deixará de ser A
pelos níveis de complexidade, que estavam estabelecidos na Portaria SAS nº
18/99, passando a ser pela responsabilidade sanitária, segundo a Portaria GM B
399/06.
C
O financiamento das ações de Visa será definido com base na descentraliza-
ção das ações, de forma cooperativa e integrada, incentivando os municípios D
que ainda não realizam as ações de Visa a se estruturarem para tal, de forma
a assumirem a responsabilidade sanitária dentro de seu território. E
Os recursos financeiros federais de vigilância sanitária irão compor o Bloco de F
Vigilância em Saúde, com forma de repasse fundo a fundo, composto pelos
componentes de vigilância epidemiológica e ambiental – Teto Financeiro de G
Vigilância em Saúde (TFVS) e recursos específicos – e componente da vigi-
lância sanitária – Teto Financeiro de Vigilância Sanitária (TFVisa), composto H
atualmente pelo TAM e PAB/Visa e, ainda, por incentivos específicos, através
das Taxas de Fiscalização de Vigilância Sanitária arrecadas pela Anvisa/MS). I
Os recursos financeiros do TAM e do PAB/Visa, que constituem o componente
L
da vigilância sanitária, serão acompanhados mediante os Planos de Ação e a
Programação de Ações Prioritárias de Vigilância em Saúde (PAP/VS), além do M
acompanhamento dos indicadores pactuados no Termo de Compromisso de
Gestão (TCG) do Pacto pela Saúde. N-O
Agrotóxicos/análises de resíduos; Alimentos/registro; Cosméticos e pro-
dutos de beleza/registro; Farmacovigilância; Hospitais-sentinela; Infecção
P
hospitalar/controle; Inspeção em vigilância sanitária; Medicamentos/remé-
dios; Mercado de medicamentos; Programa Produtos Dispensados de Registro
Q
(Prodir); Propaganda de medicamentos; Saneantes/produtos de limpeza;
R
Vigilância sanitária.
B
Formaliza as relações entre gestores quando unidades públicas prestadoras de
C serviços de saúde situadas no território de um município estão sob a gerência
de uma esfera administrativa, mas sob a gestão de outra.
D
O Termo de Cooperação entre Entes Públicos deve definir as metas e o
E plano operativo firmado entre os gestores, sendo que a transferência de
recursos deverá ser feita conforme pactuação.
F Bloco da atenção básica, Bloco da atenção de média e alta complexida-
de ambulatorial e hospitalar, Pacto de Gestão do SUS, Pacto pela Saúde.
G
Portaria n° 399, de 22 de fevereiro de 2006; Portaria n° 699, de 30 de
H março de 2006, no CD-ROM encartado nesta publicação.
L
O Termo de Limite Financeiro Global do município, estado e Distrito Federal
M define os recursos federais destinados ao custeio das unidades federadas. É
composto por cinco blocos: 1) da atenção básica; 2) da atenção de média e
N-O alta complexidade ambulatorial e hospitalar; 3) de vigilância em Saúde; 4) de
assistência farmacêutica; 5) de gestão do SUS. Os recursos que custeiam as
P ações definidas nesses blocos são transferidos, pelo Ministério da Saúde (MS),
de forma regular e automática, ao respectivo fundo de saúde, excetuando-se
Q os transferidos diretamente às unidades universitárias federais e os previstos
no termo de cooperação entre entes públicos.
R
Bloco da assistência farmacêutica, Bloco da atenção básica, Bloco da
S atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, Bloco de
gestão do SUS, Bloco de vigilância em saúde, Pacto de Gestão do SUS, Pacto
T pela Saúde.
D
Transferências “fundo a fundo”
E
Financiamento do SUS.
F
G
Transferências regulares e automáticas
H
Financiamento do SUS.
I
L
Transferências voluntárias
M
Convênios federais de saúde, Financiamento do SUS.
N-O
P
Transplantes de órgãos
Q
R Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
S
Tratamento Fora do Domicílio (TFD)
T
U Estabelece que as despesas relativas ao deslocamento de usuários do SUS
para tratamento fora do município de residência possam ser cobradas por
V-Z
374
intermédio do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS), observado A
o teto financeiro definido para cada município/estado. Os benefícios foram
estabelecidos pela Portaria SAS nº 55, de março de 1999, e são concedidos B
quando todos os meios de tratamento existentes na origem estiverem esgo-
tados ou ausentes e somente enquanto houver possibilidade de recuperação C
do paciente. O financiamento consiste no fornecimento de passagens para
atendimento médico especializado de diagnose, terapia ou cirurgia, conce- D
dido exclusivamente a pacientes atendidos na rede pública ou conveniada/
contratada do SUS. Consiste também em ajuda de custo para alimentação
E
e pernoite a pacientes e acompanhante (se este se fizer necessário), após a
devida comprovação da necessidade, mediante análise socioeconômica efe-
F
tuada por assistente social vinculado à rede pública de saúde ou ao setor
de assistência social do município de origem do paciente. Não obstante a
G
relevância desses procedimentos para garantir a todos os cidadãos do Estado
H
o acesso universal aos serviços de saúde, os gestores estadual e municipal
devem realizar esforços a fim de ampliar a capacidade instalada dos serviços I
de saúde locais visando a atender aos usuários o mais próximo possível de
suas residências. L
Cabe às secretarias de estado da saúde (SESs) propor às respectivas
Comissões Intergestores Bipartites (CIBs) a estratégia de gestão, entendi-
M
da como: definição de responsabilidades da SES e das secretarias municipais
de saúde (SMSs) para a autorização do TFD; estratégia de utilização com o
N-O
estabelecimento de critérios, rotinas e fluxos, de acordo com a realidade de
P
cada região, além da definição dos recursos financeiros destinados ao TFD,
cuja normatização é sistematizada no Manual Estadual de TFD, que o gestor Q
municipal deve buscar junto à sua SES. A referência dos pacientes a serem
atendidos pelo TFD deve ser explicitada na Programação Pactuada e Integrada R
(PPI) de cada município. O TFD só será autorizado quando houver garantia
de atendimento no município de referência (ou seja, no município onde o S
paciente será atendido), com horário e data definidos previamente. As despe-
sas permitidas pelo TFD são as relativas a transporte aéreo, terrestre e fluvial; T
diárias para alimentação e pernoite para paciente e acompanhante, devendo
ser autorizadas de acordo com a disponibilidade orçamentária do município/ U
estado. A solicitação de TFD deverá ser feita pelo médico assistente do pa-
V-Z
375
A ciente nas unidades assistenciais vinculadas ao SUS e autorizada por comis-
são nomeada pelo respectivo gestor municipal/estadual que solicitará, se ne-
B cessários, exames ou documentos que complementem as análises de cada
caso. Será permitido o pagamento de despesas para deslocamento para acom-
C panhante apenas nos casos em que houver indicação médica esclarecendo o
porquê da impossibilidade de o paciente se deslocar desacompanhado.
D Quando o paciente retornar ao município de origem no mesmo dia, serão
autorizadas apenas passagens e ajuda de custo para alimentação (para ele e
E acompanhando, quando for o caso). Havendo óbito do usuário em TFD, a
Secretaria de Saúde do Estado/Município de origem se responsabilizará pelas
F despesas decorrentes. Ficam vedadas as autorizações de TFD para acesso de
pacientes a outro município para tratamentos que utilizem procedimentos
G assistenciais contidos no Piso da Atenção Básica (PAB), assim como o paga-
mento de diárias a pacientes encaminhados por meio de TFD que permane-
H çam hospitalizados no município de referência, em deslocamentos menores
do que 50 Km de distância ou realizados em regiões metropolitanas.
I
Comissões Intergestores Bipartites (CIBs), Gestão plena do sistema mu-
L nicipal, Financiamento do SUS, Teto Financeiro da Assistência do Estado
(TFAE).
M
N-O Tratamento intensivo/serviço
P
É o atendimento prestado a pacientes que requeiram tratamento contínuo,
Q com atenção rigorosa e observação permanente, casos dos pacientes instáveis,
portadores de condições clínicas potencialmente reversíveis. Desde 2003, o
R SUS vem trabalhando para a ampliação de leitos de Unidades de Tratamento
Intensivo (UTIs) nas três esferas da federação, com objetivo de garantir a
S eqüidade da assistência ambulatorial e hospitalar no Brasil. A ação faz parte
da Política Nacional de Terapia Intensiva do SUS. O Ministério da Saúde está
T trabalhando em parceria com os demais gestores do SUS e profissionais da
área, considerando quatro eixos estruturantes para a formulação da política
U específica deste setor: organização de rede regionalizada e hierarquizada de
serviços; identificação da necessidade real de serviços na rede; qualificação
V-Z
376
dos serviços de terapia intensiva e semi-intensiva; financiamento. Os gestores A
devem observar o que está orientado na Portaria nº 3.432, de 12 de agosto
de 1998, devendo acompanhar a documentação com Resolução das CIBs B
concordando com o credenciamento dos leitos de UTI, bem como declaração
do gestor relativa ao teto financeiro. C
Saúde/conceito, Saúde suplementar. D
Portaria nº 3.432, de 12 de agosto de 1998, no CD-ROM encartado
nesta publicação.
E
Tuberculose
F
G
Doença causada pelo bacilo de Koch, transmitida principalmente por via aérea
e que, além dos pulmões, pode atingir qualquer outro órgão ou tecido do H
corpo humano. Um paciente com tuberculose pulmonar, quando não trata-
do, pode infectar até 15 pessoas por ano. Uma vez iniciado o tratamento, o I
paciente normalmente apresenta melhora notável; por esse motivo, quando
não bem orientado, pode abandonar o tratamento, tendo que reiniciá-lo, L
inclusive com o uso de outras drogas, mais poderosas; esse mecanismo aca-
ba por induzir a resistência do bacilo aos medicamentos disponíveis. Esse é
M
um problema crescente no mundo, considerado emergência epidemiológica,
já tendo sido detectados bacilos extremamente resistentes em vários países;
N-O
estes não podem ser eliminados por nenhuma das drogas existentes e, na
maioria dos casos, leva o paciente ao óbito. A tuberculose atualmente é a
P
principal causa de morte de portadores do HIV. Os trabalhadores da área da
Saúde, além dos imunodeficientes, diabéticos, desnutridos ou que vivam em
Q
condições de exclusão social, são também considerados em risco de desen-
volver a doença; essas populações são representadas por pessoas vivendo em
R
situação de rua, em abrigos, asilos, presídios ou hospitais para portadores de
transtornos mentais.
S
Atenção básica à saúde, Epidemia/controle, Saúde da Família, Vigilância T
em saúde.
U
V-Z
377
A Tutor
B
Profissional de saúde com função de supervisão docente-assistencial no cam-
C po de aprendizagens profissionais da área da Saúde, exercida em campo,
dirigida aos profissionais de saúde com curso de graduação e mínimo de três
D anos de atuação profissional, que exerçam papel de orientadores de referên-
cia para os profissionais ou estudantes, respectivamente, em aperfeiçoamento
E ou especialização ou em estágio ou vivência de graduação ou de extensão,
devendo pertencer à equipe local de assistência e estar diariamente presente
F nos ambientes onde se desenvolvem as aprendizagens em serviço.
381
A e integral a uma população, de forma programada ou não, nas especialidades
básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais
B de nível superior. A assistência deve ser permanente e prestada por médi-
co generalista ou especialistas nessas áreas. Pode ou não oferecer Serviços
C Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT) realizados por unidades vincula-
das ao SUS e pronto atendimento 24 horas; 4) unidade móvel fluvial: barco/
D navio, equipado como unidade de saúde, contendo no mínimo um consul-
tório médico e uma sala de curativos, podendo ter consultório odontológico;
E 5) unidade terrestre móvel para atendimento médico/odontológico: veículo
automotor equipado, especificamente, para prestação de atendimento ao pa-
F ciente; 6) unidade mista: unidade de saúde básica destinada à prestação de
atendimento em atenção básica e integral à saúde, de forma programada ou
G não, nas especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e
de outros profissionais, com unidade de internação, sob administração única.
H
A assistência médica deve ser permanente e prestada por médico especialista
I ou generalista; 7) ambulatórios de unidade hospitalar geral: o município deve
garantir em seu orçamento recursos para a construção, ampliação e reforma
L das suas unidades. O MS destina, anualmente, via convênios (Fundo Nacional
de Saúde), recursos que podem ser utilizados para esse fim.
M Atenção básica à Saúde; Comissão Intergestores Tripartite (CIT);
Comissões Intergestores Bipartites (CIB); Financiamento do SUS; Cadastro
N-O Nacional de Estabelecimentos de Saúde (Cnes).
P Manual de Estrutura Física das Unidades Básicas de Saúde; Departamento
de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas/SAS, do MS, <http://
Q cnes.datasus.gov.br>; <www.saude.gov.br/dab>.
R
Urgência e emergência
S
T Atenção às urgências, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu).
U
V-Z
382
Uso Racional de Medicamentos A
B
Essa expressão corresponde à adequada utilização dos medicamentos, no mo-
mento em que paciente o recebe para a sua necessidade clínica em questão, C
na dose, posologia e duração corretas por um período de tempo adequado e
suficiente para a resolubilidade da situação clínica, ao menor custo para esse D
paciente e para a comunidade. O Ministro da Saúde criou, por meio da Portaria
GM nº 1.956, de 23 de agosto de 2006, o Comitê Nacional para a Promoção E
do Uso Racional de Medicamentos, vinculado ao Departamento de Assistência
Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e F
Insumos Estratégicos. O Comitê tem o papel de coordenar todas as propo-
sições e ações voltadas para a promoção do uso racional de medicamentos G
no SUS. A coordenação do Comitê será conduzida pelo Departamento de
Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF), Anvisa e Organização
H
Pan-Americana de Saúde (Opas).
I
Compõem o Comitê as seguintes instituições: Conselho Nacional de Saúde,
Instituto de Defesa do Consumidor, Conselho Federal de Medicina, Conselho L
Federal de Farmácia, Conselho Federal de Odontologia, Federação Nacional
dos Farmacêuticos e Federação Nacional dos Médicos. M
N-O
Usuários/desconhecimento dos serviços P
387
A VER-SUS
B
Projeto de Vivências e Estágios na Realidade do SUS (VER-SUS).
C
D Vigilância alimentar e nutricional
E
Coleta e análise de informações sobre a situação alimentar e nutricional de
F indivíduos e coletividades, com o propósito de fundamentar medidas desti-
nadas a prevenir ou corrigir problemas detectados ou potenciais. Nota: é um
G requisito essencial para planejar e acompanhar os programas de alimentação
e nutrição.
H
Alimentação Saudável; Distúrbios Nutricionais.
I Guia Alimentar para a População Brasileira – Promovendo a Alimentação
Saudável; Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN).
L
M Vigilância ambiental em saúde (VAS)
N-O
Conjunto de ações e serviços que objetiva o conhecimento, a detecção ou a
P prevenção de qualquer mudança em fatores determinantes e condicionantes
do meio ambiente, que possam interferir na saúde humana, no sentido de
Q recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos
relacionados às doenças e aos outros agravos à saúde. As prioridades que es-
R tão sendo pactuadas com as secretarias de estado da saúde e secretarias mu-
nicipais da saúde das capitais, por meio da Programação Pactuada Integrada
S de Vigilância em Saúde (PPI-VS) e pelo VigiSUS, são a vigilância em saúde
relacionada à qualidade da água para consumo humano, a vigilância em saú-
T de relacionada à qualidade do ar e a vigilância em saúde relacionada a áreas
de solos contaminados. Outras áreas compreendem a vigilância em saúde
U relacionada a substâncias químicas, desastres e radiações não ionizantes.
V-Z
388
Programação das Ações Prioritárias da Vigilância em Saúde; Vigilância A
em saúde; VigiSUS/projeto.
B
C
Vigilância dos ambientes de trabalho
D
Conjunto de atividades desenvolvidas por serviços públicos de saúde com a
finalidade de controlar ou eliminar os riscos à saúde existentes nos ambientes
E
de trabalho. As definições para essas atividades estão definidas na Portaria nº
3.120, de 1º de julho de 1998.
F
Acidente de trabalho (tipo/típico), Agravos à saúde relacionados ao tra- G
balho, Agrotóxico, Amianto (ou asbesto), Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador (CRST ou Cerest), Doença relacionada ao trabalho, Lesões por H
esforços repetitivos (LER), Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Trabalhador (Renast), Saúde do trabalhador, Silicose. I
L
Vigilância em saúde M
B
Vigilância em saúde.
C
D Vigilância sanitária
E
A vigilância sanitária é um conjunto de ações legais, técnicas, educacionais,
F de pesquisa e de fiscalização que exerce o controle sanitário de serviços e
produtos para o consumo que apresentam potencial de risco à saúde e ao
G meio ambiente, visando à proteção e à promoção da saúde da população. O
campo de atuação da vigilância sanitária é amplo. Tem por responsabilida-
H de o controle sanitário sobre medicamentos, alimentos e bebidas, saneantes,
equipamentos e materiais médico-odonto-hospitalares, hemoterápicos, vaci-
I nas, sangue e hemoderivados, órgãos e tecidos humanos para uso em trans-
plantes, radioisótopos e radiofármacos, cigarros, assim como produtos que
L envolvam riscos à saúde, obtidos por engenharia genética. Exerce também
o controle sanitário dos serviços de saúde, portos, aeroportos e fronteiras,
M das instalações físicas e equipamentos, tecnologias, ambientes e processos
envolvidos em todas as fases de produção desses bens e produtos e mais o
N-O controle da destinação de seus resíduos, do transporte e da distribuição dos
produtos referidos. A vigilância sanitária é parte do SUS. A Agência Nacional
P
de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a instância federal do Sistema Nacional de
Q Vigilância Sanitária e, como tal, formuladora de políticas e coordenadora
desse subsistema do SUS. Em todos os estados brasileiros existem unidades
R específicas – coordenações, departamentos ou similares – que executam, im-
plementam e orientam as ações de vigilância sanitária. O mesmo ocorre em
S muitos municípios brasileiros.
N-O
Vínculo precário de trabalho
P
Q O conceito de vínculo precário de trabalho abrange uma infinidade de situ-
ações oriundas das relações de trabalho, como, por exemplo: baixos venci-
R mentos ou salários, inadequadas condições de trabalho etc. No âmbito do
SUS, a precariedade do trabalho está relacionada com alguma irregularidade
S existente, no que diz respeito à situação de obediência às normas vigentes do
direito administrativo e do direito do trabalho. Assim, o trabalho precário é
T conceituado em relação à ilegalidade do vínculo; ou seja, é aquele que, mui-
tas vezes, não oferece qualquer garantia de proteção social a quem o exerce
U ou que fere disposições constitucionais.
V-Z
392
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde; Mesa Nacional de A
Negociação Permanente do SUS (MNNP-SUS); Plano de Carreira, Cargos e
Salários do SUS (PCCS-SUS). B
C
Violência D
Zoonoses
I
L
São infecções ou doenças infecciosas transmissíveis, sob condições naturais,
de homens a animais, e vice-versa. A higiene e o cuidado com os animais M
domésticos, como pássaros, cães e gatos, são ações importantes para evitar a
proliferação de zoonoses. A vacinação, anual, de cães e gatos é fundamental
N-O
para o controle da raiva, uma importante zoonose transmitidas pela mordida,
arranhão ou lambedura de animais contaminados.
P
Controle de doenças/agravos. Q
R
S
T
U
V-Z
393
Anexo A
LEGISLAÇÕES E
NORMATIZAÇÕES
DO SUS
Constituição Federal, de 1988
Título VIII – DA ORDEM SOCIAL, Capítulo II – Seção II Da Saúde – Artigos 196; 197; 198
(Parágrafo único – EC 29); 200.
Emenda Constitucional nº 29
Altera os artigos 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal e acrescenta artigo ao Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias, para assegurar os recursos mínimos para o finan-
ciamento das ações e serviços públicos de saúde.
397
Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergo-
vernamentais de recursos financeiros na área da Saúde e dá outras providências.
398
Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999
Altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, es-
tabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos
farmacêuticos e dá outras providências.
399
Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
400
Decreto nº 3.964, de 10 de outubro de 2001
Dispõe sobre o Fundo Nacional de Saúde e dá outras providências.
401
Portaria nº 1.180, de 22 de julho de 1991
Cria a Comissão Técnica com o objetivo de discutir e elaborar propostas para implantação e ope-
racionalização do SUS, incluindo as questões de Gerenciamento e Financiamento do SUS.
.
Portaria nº 3.916, de 30 de outubro de 1998
Aprova a Política Nacional de Medicamentos, cuja íntegra consta do anexo desta Portaria.
402
Portaria nº 1.395, de 10 de dezembro de 1999
Artigo 1º – Aprova a Política Nacional de Saúde do Idoso, cuja íntegra consta do anexo desta
Portaria e dela é parte integrante.
403
Portaria nº 548, de 12 de abril de 2001
Aprova o documento de Orientações Gerais para a Elaboração e Aplicação da Agenda de Saúde,
do Plano de Saúde, dos Quadros de Metas, e do Relatório de Gestão como Instrumentos de
Gestão do SUS, parte integrante desta Portaria.
404
Portaria nº 373, de 27 de fevereiro de 2002
Artigo 1º – Aprova, na forma do anexo desta Portaria, a Norma Operacional da Assistência à
Saúde (Noas-SUS 01/2002) que amplia as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica;
estabelece o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde
e de busca de maior eqüidade; cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão
do SUS e procede à atualização dos critérios de habilitação de estados e municípios.
405
Portaria nº 1.777, de 9 de setembro de 2003
Artigo 1º – Aprova o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, constante do Anexo I
desta Portaria, destinado a prover a atenção integral à saúde da população prisional confinada
em unidades masculinas e femininas, bem como nas psiquiátricas.
406
Portaria GM/MS n.° 518, de 25 de março de 2004
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade
da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade e dá outras providências.
407
Portaria nº 1.007, de 27 de maio de 2004
Estabelece o montante de recursos financeiros, no valor de R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões
de reais), a ser repassado pelo Ministério da Saúde às Instituições Federais de Ensino Superior,
conforme detalhado no Anexo desta Portaria.
408
Portaria nº 1.570, de 29 de julho de 2004
Estabelece critérios, normas e requisitos para a implantação e o credenciamento de Centros de
Especialidades Odontológicas e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias.
409
Portaria nº 2.068, de 24 de setembro de 2004
Destina incentivo financeiro para os Serviços Residenciais Terapêuticos e dá outras providências.
410
Portaria nº 552, de 13 de abril de 2005
Aprova o documento Matriz Mínima de Registro de Profissionais de Saúde do Mercosul.
411
Portaria nº 2.460, de 12 de dezembro de 2005
Cria o Grupo da Terra.
412
Portaria GM/MS nº 599, de 23 de março de 2006
Define a implantação de Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Laboratórios Regionais
de Próteses Dentárias (LRPDs) e estabelece critérios, normas e requisitos para seu credenciamento.
413
Portaria GM/MS nº 930, de 2 de maio de 2006
Prorroga, em caráter excepcional, até a competência setembro de 2006, a autorização para os
estabelecimentos de saúde com produção no SIA/SUS, no período de janeiro a julho de 2005, dos
procedimentos de prótese total mandibular, prótese total maxilar e próteses parciais removíveis
maxilar ou mandibular, que apresentarem produção de procedimentos de próteses dentárias pelo
subsistema Apac/SIA.
414
Portaria nº 3.085, de 1º de dezembro de 2006
Regulamenta o Sistema de Planejamento do SUS.
415
Portaria Interministerial nº 2.401 MEC/MS, de 2 de outubro de 2007
Constitui comissão de certificação dos hospitais de ensino.
416
Resolução nº 6, de 26 de março de 2001
O processamento do ressarcimento será realizado de acordo com as disposições da Lei nº 9.656,
de 3 de junho de 1998, da RDC nº 17, de 30 de março de 2000 e da RDC nº 62, de 20 de
março de 2001 e sua regulamentação, na forma estabelecida nas Resoluções da Diretoria de
Desenvolvimento Setorial da ANS.
417
Anexo B
CONTATOS
DO SUS
418
MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS)
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G
CEP: 70058-900
Brasília, DF
Internet: http://www.saude.gov.br
E-mails: [email protected] e [email protected]
PABX: (61) 3315-2425
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO MS
Organograma
Órgãos Colegiados
- Conselho Nacional de Saúde
Ministro da Saúde - Conselho de Saúde
Suplementar
Subordinação
Vinculação
Gabinete Secretaria
Executiva
Departamento
Consultoria Nacional de
Jurídica Auditoria do SUS
Autarquias Sociedades de
Fundações Públicas - Agência Nacional de Vigilância Economia Mista
- Fundação Nacional de Saúde Sanitária - Hospital N.S. da Conceição S/A
- Fundação Oswaldo Cruz - Agência Nacional de Saúde - Hospital Fêmina S/A
Suplementar - Hospital Cristo Redentor S/A
Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios Bl. G
CEP: 70.058-900 Brasília/DF - Brasil
Telefone: (61) 315-2425
419
I. ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA
E IMEDIATA AO MINISTRO DE ESTADO
2. SECRETARIA-EXECUTIVA (SE)
Competências
I - Assistir ao Ministro de Estado na supervisão e coordenação das atividades das se-
cretarias integrantes da estrutura do Ministério e das entidades a ele vinculadas;
II - coordenar e apoiar as atividades de organização e modernização administrativa,
bem como as relacionadas com os sistemas federais de planejamento e de orçamen-
to, de contabilidade, de administração financeira, de administração dos recursos de
informação e informática, de recursos humanos e de serviços gerais, no âmbito do
Ministério;
420
III - coordenar e apoiar as atividades relacionadas aos sistemas internos de gestão e aos
sistemas de informações relativos às atividades finalísticas do SUS;
IV - coordenar e apoiar as atividades do Fundo Nacional de Saúde;
V - coordenar e apoiar a definição de diretrizes do sistema nacional de informações em
saúde, integrado em todo o território nacional, abrangendo questões epidemiológi-
cas e de prestação de serviços;
VI - auxiliar o Ministro de Estado na definição de diretrizes e na implementação das
ações da área de competência do Ministério;
VII - assessorar a direção dos órgãos do Ministério na formulação de estratégias de cola-
boração com organismos financeiros internacionais;
VIII - coordenar a elaboração e a execução de programas e projetos em áreas e temas de
abrangência nacional;
IX - estabelecer metas, acompanhar e avaliar o desempenho dos programas e projetos;
X - propor acordos e convênios com os estados, o Distrito Federal e os municípios para
a execução descentralizada de programas e projetos especiais, no âmbito do SUS; e
XI - coordenar as ações de descentralização no SUS.
Parágrafo único. A Secretaria-Executiva exerce, ainda, o papel de órgão setorial
dos Sistemas de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec), de Administração
dos Recursos de Informação e Informática (Sisp), de Serviços Gerais (Sisg), de
Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal e de
Contabilidade Federal, por intermédio das Subsecretarias de Assuntos Administrativos
e de Planejamento e Orçamento a ela subordinadas.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 3º andar, sala 305
CEP: 70058-900
Brasília, DF
Internet: http://www.saude.gov.br/se
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3315-2078 / 2079 / 2130 / 2133 / 2769 – 3226-6407 – 3225-6410
Faxes: (61) 3321-4396 – 3223-4449
421
III - gerir contratos e processos licitatórios para contratação e aquisição de bens e serviços;
IV - planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades de documentação,
informação, arquivo, biblioteca, processo editorial e do Centro Cultural da Saúde, no
âmbito do Ministério; e
V - promover a elaboração e consolidar os planos e os programas das atividades de sua
área de competência e submetê-los à decisão superior.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Anexo A, 3º andar, sala 337
CEP: 70058–900
Brasília – DF
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3224-4319 – 3321-8234 – 3315-2233 / 2843 / 2521 / 2973
Faxes: (61) 3223-7318 – 3315-2880 / 2277
422
II - desenvolver, pesquisar e incorporar tecnologias de informática que possibilitem a
implementação de sistemas e a disseminação de informações necessárias às ações de
saúde, em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Saúde;
III - definir padrões, diretrizes, normas e procedimentos para a contratação de bens e
serviços de informática, no âmbito dos órgãos e entidades do Ministério;
IV - definir padrões para a captação e transferência de informações em saúde, visando à
integração operacional das bases de dados e dos sistemas desenvolvidos e implanta-
dos no âmbito do SUS;
V - manter o acervo das bases de dados necessárias ao sistema de informações em saúde
e aos sistemas internos de gestão institucional;
VI - assegurar aos gestores do SUS e órgãos congêneres o acesso aos serviços de infor-
mática e bases de dados, mantidos pelo Ministério;
VII - definir programas de cooperação técnica com entidades de pesquisa e ensino para
prospecção e transferência de tecnologia e metodologia de informática em saúde,
sob a coordenação do Secretário-Executivo; e
VIII - apoiar estados, municípios e o Distrito Federal, na informatização das atividades do
SUS.
Contatos
Endereço 1: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Anexo A, 2º andar, sala 109
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Telefones: (61) 3315-2254 / 3321-7216 / 2764
Fax: (61) 3321-4787
Endereço 2: Rua México, 128, sala 837 – Centro
CEP: 20031-142
Rio de Janeiro – RJ
Internet: http://www.datasus.gov.br
Telefones: (PABX): (21) 3974-7171 / 7227 / 7228 / 7206
423
IV - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de financiamento de programas e
projetos;
V - acompanhar e avaliar a execução de programas e projetos financiados com recursos
do Fundo Nacional de Saúde;
VI - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de convênios, acordos, ajustes e
similares sob a responsabilidade do Ministério, bem como promover o acompanha-
mento da aplicação dos recursos transferidos ao SUS; e
VII - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de prestação de contas e de tomada
de contas especial dos recursos do SUS, alocados ao Fundo Nacional de Saúde.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Anexo A, sala 205
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Internet: http://www.fns.saude.gov.br
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3321-1917 – 3315-2777 / 2927
Fax: (61) 3225-2359
Disque Central de Atendimento FNS: 0800-644-8001
424
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 3º andar, sala 351
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Internet: http://www.saude.gov.br/dad
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3226-8735 / 9737 – 3315-2649
Fax: (61) 3226-9737
425
2.8 Biblioteca do Ministério da Saúde
Competências
I - Prestar serviços de coleta, pesquisa e informação nas áreas de Saúde Pública, Ciências
Médicas e áreas afins;
II - manter intercâmbio com redes de informação nacionais e internacionais.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, térreo
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Telefones: (61) 3315-3200 / 2280
426
II. ÓRGÃOS ESPECÍFICOS E SINGULARES
427
1.1 Departamento de Atenção Básica (DAB)
Competências
I - Normatizar, promover e coordenar a organização e o desenvolvimento das ações de
atenção básica em saúde, observados os princípios e diretrizes do SUS;
II - normatizar, promover e coordenar a organização da assistência farmacêutica, no
âmbito da atenção básica em saúde;
III - desenvolver mecanismos de controle e avaliação das ações de atenção básica em
saúde;
IV - acompanhar e propor instrumentos para organização gerencial e operacional da
atenção básica em saúde; e
V - prestar cooperação técnica a estados, municípios e ao Distrito Federal na organiza-
ção de ações de atenção básica em saúde.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 6º andar, sala 655
CEP: 70058-900
Brasília – DF
E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 3315-2497
Fax: (61) 3226-4340
428
1.3 Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (Dape)
Competências
I - Coordenar, de modo articulado com outros órgãos do Ministério, a formulação de
conteúdos programáticos, normas técnico-gerenciais, métodos e instrumentos que
reorientem o modelo de atenção à saúde;
II - promover o desenvolvimento de estratégias que permitam a organização da atenção
à saúde, com ênfase na atenção básica, visando favorecer o acesso, a eqüidade e a
integralidade das ações e serviços prestados;
III - prestar cooperação técnica a estados, municípios e ao Distrito Federal na organiza-
ção das ações programáticas estratégicas;
IV - desenvolver mecanismos de controle e avaliação das ações programáticas estratégicas;
V - desenvolver mecanismos indutores que fortaleçam a lógica organizacional de siste-
mas de saúde, articulados entre os três níveis de gestão do SUS.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 6º andar, sala 607
CEP: 70058-900
Brasília, DF
E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 3315-2850
Fax: (61) 3315-3403
429
VIII - estabelecer normas e definir critérios para a sistematização e padronização das téc-
nicas e procedimentos relativos às áreas de controle e avaliação;
IX - definir, dentro de sua área de atuação, formas de cooperação técnica com os estados,
os municípios e o Distrito Federal para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial e
operativa dos serviços de assistência à saúde;
X - subsidiar os estados, os municípios e o Distrito Federal na política de contratualiza-
ção com os prestadores de serviços de saúde do SUS; e
XI - definir, manter e atualizar o cadastro nacional de estabelecimentos de saúde.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 9º andar, sala 955
CEP: 70058-900
Brasília – DF
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3224-4014 / 3014 / 3315-2690 / 2082
Faxes: (61) 3225-3174 / 3226-0948
430
II - planejar, organizar, executar, dirigir, controlar e supervisionar planos, programas,
projetos e atividades, em âmbito nacional, relacionados à prevenção, ao diagnóstico
e ao tratamento das neoplasias malignas e afecções correlatas;
III - exercer atividades de formação, treinamento e aperfeiçoamento de recursos huma-
nos, em todos os níveis, na área de cancerologia;
IV - coordenar, programar e realizar pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais
em cancerologia; e
V - prestar serviços médico-assistenciais aos portadores de neoplasias malignas e afec-
ções correlatas.
Contatos
Endereço: Praça da Cruz Vermelha, 23, 4º andar – Centro
CEP: 20230-130
Rio de Janeiro – RJ
Internet: <http://www.inca.gov.br>
Telefones: (21) 2224-4074 / 4531 / 2506-6006 / 2506-6000 (PABX)
Fax: (21) 2242-2420
431
Contatos
Gabinete do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 8º andar, sala 818
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Internet: <http://www.saude.gov.br/sctie>
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3325-2117 / 3225-5886 / 3315-2790
Fax: (61) 3223-0799
432
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 8º andar, sala 845
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Telefones: (61) 3315-3197 / 3298 / 2637 / 2046
Faxes: (61) 3315- 3463 / 3223-0799
433
II - participar da formulação e implementação, assim como coordenar a gestão das
Políticas Nacionais de Assistência Farmacêutica e de Medicamentos, incluindo san-
gue, hemoderivados, vacinas e imunobiológicos, enquanto partes integrantes da
Política Nacional de Saúde, observados os princípios e diretrizes do SUS;
III - prestar cooperação técnica para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial e opera-
cional de estados, municípios e do Distrito Federal, no âmbito da sua atuação;
IV - coordenar a organização e o desenvolvimento de programas, projetos e ações, em
áreas e temas de abrangência nacional, no âmbito de suas competências;
V - formular, propor diretrizes e coordenar o desenvolvimento de ações intersetoriais
voltadas à produção de insumos para a saúde, de interesse nacional;
VI - formular e coordenar as ações de fomento à produção estatal de medicamentos,
como suporte às ações governamentais em saúde e de balizamento do mercado
farmacêutico nacional;
VII - normatizar, promover e coordenar a organização da assistência farmacêutica, nos di-
ferentes níveis da atenção à saúde, obedecendo aos princípios e diretrizes do SUS;
VIII - formular e propor diretrizes para as áreas e temas estratégicos com vistas à imple-
mentação da Política Nacional de Saúde;
IX - coordenar a aquisição e distribuição de insumos estratégicos para a saúde, em parti-
cular para a assistência farmacêutica;
X - propor acordos e convênios com os estados, o Distrito Federal e os municípios para
a execução descentralizada de programas e projetos especiais no âmbito do SUS, no
limite de suas atribuições;
XI - orientar, capacitar e promover ações de suporte aos agentes envolvidos no processo
de assistência farmacêutica e insumos estratégicos, com vistas à sustentabilidade dos
programas e projetos em sua área de atuação; e
XII - elaborar e acompanhar a execução de programas e projetos relacionados à produção,
aquisição, distribuição, dispensação e uso de medicamentos, no âmbito do SUS.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 8º andar, sala 834
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Telefones: (61) 3225-2117 /2171 / 5886 – 3315-2839 / 2941 / 2790 / 2166 / 3062 / 2409
Faxes: (61) 3223-0799 – 3315-2307 – 3225-2171
434
II - articular as ações do Ministério da Saúde, referentes à gestão estratégica e partici-
pativa, com os diversos setores, governamentais e não governamentais, relacionados
com os condicionantes e determinantes da saúde;
III - apoiar o processo de controle social do SUS, para o fortalecimento da ação dos con-
selhos de saúde;
IV - promover, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde, a realização das
Conferências de Saúde e das Plenárias dos Conselhos de Saúde, com o apoio dos
demais órgãos do Ministério da Saúde;
V - incentivar e apoiar, inclusive nos aspectos financeiros e técnicos, as instâncias esta-
duais, municipais e do Distrito Federal, para o processo de elaboração e execução da
política de educação permanente para o controle social no SUS;
VI - apoiar estratégias para mobilização social, pelo direito à saúde e em defesa do SUS,
promovendo a participação popular na formulação e avaliação das políticas públicas
de saúde;
VII - contribuir para a eqüidade, apoiando e articulando grupos sociais que demandam
políticas específicas de saúde;
VIII - promover a participação efetiva dos gestores, trabalhadores e usuários na eleição de
prioridades e no processo de tomada de decisões na gestão do SUS;
IX - formular e coordenar a Política de Monitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, por
meio da análise de seu desenvolvimento, da identificação e disseminação de experi-
ências inovadoras, produzindo subsídios para a tomada de decisões e a organização
dos serviços;
X - formular e coordenar a Política de Ouvidoria para o SUS, implementando sua des-
centralização e cooperação com entidades de defesa de direitos do cidadão;
XI - realizar auditoria e fiscalização no âmbito do SUS e coordenar a implantação do
Sistema Nacional de Auditoria do SUS, nas três esferas de governo;
XII - promover, em parceria com a Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Saúde, a
articulação dos órgãos do Ministério da Saúde com o Conselho Nacional de Saúde;
XIII - apoiar administrativa e financeiramente a Secretaria-Executiva do Conselho Nacional
de Saúde;
XIV - fomentar a realização de estudos e pesquisas, por meio de acordos de cooperação
com entidades governamentais e não governamentais, que contribuam para o desen-
volvimento do SUS e da reforma sanitária brasileira; e
XV - estabelecer mecanismos para a gestão da ética, com enfoque na conformidade de
conduta como instrumento de sustentabilidade e melhoria da gestão pública do SUS,
bem como acompanhar sua implementação no âmbito do Ministério da Saúde.
Contatos
Gabinete do Secretário de Gestão Participativa
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 4º andar, sala 437
CEP: 70058-900
435
Brasília – DF
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3315-3616 / 3326
Fax: (61) 3321-1935
436
II - subsidiar os processos de elaboração, implantação e implementação de normas, ins-
trumentos e métodos necessários ao fortalecimento da gestão estratégica e partici-
pativa, nas três esferas de governo;
III - integrar as atividades e ações de cooperação técnica a estados e municípios, visando
aprimorar a gestão dos serviços e recursos do SUS;
IV - formular relatórios gerenciais para orientar a tomada de decisão da gestão, nas três
esferas do SUS, conjuntamente com as áreas técnicas específicas do Ministério;
V - articular e integrar as ações de monitoramento e avaliação executadas pelos órgãos
e unidades do Ministério da Saúde;
VI - desenvolver instrumentos e iniciativas que qualifiquem o processo de avaliação da
gestão estratégica e participativa no âmbito do SUS;
VII - viabilizar e coordenar a realização de estudos e pesquisas visando à produção do
conhecimento no campo do monitoramento e avaliação da gestão do SUS;
VIII - articular ações com os órgãos de controle interno e externo, com os outros minis-
térios e com as entidades das áreas de informação e avaliação em saúde, visando
ampliar a qualidade do sistema de monitoramento e avaliação da gestão do SUS; e
IX - apoiar os processos de acompanhamento dos pactos firmados entre as três esferas de
gestão do SUS.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, sala 412
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Internet: http://www.saude.gov.br
E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 3315-3624
Fax: (61) 3322-8377
437
VI - acionar os órgãos competentes para a correção de problemas identificados, mediante
reclamações enviadas diretamente ao Ministério da Saúde, contra atos ilegais ou
indevidos e omissões, no âmbito da saúde; e
VII - viabilizar e coordenar a realização de estudos e pesquisas visando à produção do
conhecimento, no campo da ouvidoria em saúde, para subsidiar a formulação de
políticas de gestão do SUS.
Contatos
Endereço: SEPN 511, Bloco C, Ed. Bittar IV, Unidade III – Ministério da Saúde 1º Subsolo
Bairro: Asa Norte
CEP: 70750-543
Brasília – DF
Internet: <http://www.saude.gov.br>
E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 3448-8945
Fax: (61) 3448-8926
438
VIII - apoiar as ações de monitoramento e avaliação da gestão do SUS; e
IX - viabilizar e coordenar a realização de estudos e pesquisas visando à produção do
conhecimento no campo da auditoria no SUS.
Contatos
Endereço: SEPN 511, Bloco C, Ed. Bittar IV, Unidade III – Ministério da Saúde – 5º Andar
CEP: 70750-543
Brasília – DF
Internet: <http://sna.saude.gov.br/>
E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 3448-8385
Fax: (61) 3448-8382
439
VII - participar da elaboração, implantação e implementação de normas, instrumentos e
métodos que fortaleçam a capacidade de gestão do SUS, nos três níveis de governo,
na área de epidemiologia, prevenção e controle de doenças;
VIII - fomentar e implementar o desenvolvimento de estudos e pesquisas que contribuam para
o aperfeiçoamento das ações de vigilância epidemiológica e ambiental em saúde;
IX - promover o intercâmbio técnico-científico com organismos governamentais e não
governamentais de âmbito nacional e internacional, nas áreas de epidemiologia e
controle de doenças;
X - propor políticas e ações de educação em saúde pública, referentes às áreas de epide-
miologia, prevenção e controle de doenças;
XI - prestar assessoria técnica e estabelecer cooperação com estados, municípios e o
Distrito Federal, visando potencializar a capacidade gerencial e fomentar novas prá-
ticas de vigilância e controle de doenças; e
XII - formular e propor a Política de Vigilância Sanitária, bem como regular e acompanhar
o contrato de gestão da vigilância sanitária.
Contatos
Gabinete do Secretário de Vigilância em Saúde
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, sobreloja, sala 105
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Internet: <http://www.saude.gov.br/svs>
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3315-3706 / 3777 / 3650 / 3776 / 3641 – 3225-5807
Faxes: (61) 3321-9253 / 3216 – 3223-1168
440
IV - normatizar e definir instrumentos técnicos relacionados aos sistemas de informações
sobre doenças de notificação compulsória e doenças sob monitoramento;
V - analisar, monitorar e orientar a execução das ações de prevenção e controle de do-
enças que integrem a lista de doenças de notificação compulsória ou que venham
assumir importância para a saúde pública;
VI - elaborar indicadores de vigilância epidemiológica para análise e monitoramento do
comportamento epidemiológico das doenças sob vigilância e agravos inusitados à
saúde;
VII - propor a lista nacional de doenças de notificação compulsória;
VIII - propor o esquema básico de vacinas de caráter obrigatório;
IX - coordenar a investigação de surtos e epidemias, em especial de doenças emergentes
e de etiologia desconhecida ou não esclarecida, bem como de eventos adversos tem-
poralmente associados à vacinação;
X - normatizar e supervisionar o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública nos
aspectos relativos à vigilância epidemiológica e ambiental em saúde;
XI - normatizar, coordenar e supervisionar a utilização de imunobiológicos;
XII - participar da elaboração e supervisionar a execução das ações na PPI-ECD; e
XIII - prestar assessoria técnica e estabelecer cooperação a estados,municípios e ao Distrito
Federal na organização das ações de epidemiologia, imunização, laboratório e de-
mais ações de prevenção e controle de doenças.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, sobreloja, sala 155
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Telefones: (61) 3315-3643 / 3646
Fax: (61) 3315-3214
441
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, sobreloja, sala 148
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Telefone: (61) 3315-3419
Fax: (61) 3315-3498
442
saúde, especialmente as questões que envolvam os países vizinhos do continente
americano, os países de língua portuguesa e os países do hemisfério sul.
Contatos
Gabinete do Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 7o andar, sala 705
CEP: 70058-900
Brasília – Df
Internet: <http://www.saude.gov.br/sgtes>
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3315-2224 / 2248 / 2061Fax: (61) 3226-0063
443
5.2 Departamento de Gestão da Educação na Saúde (Deges)
Competências
I - participar da proposição e do acompanhamento da educação dos profissionais de saú-
de, da Política Nacional de Educação Permanente no SUS e da Política Institucional
de Desenvolvimento dos trabalhadores do Ministério;
II - buscar a integração dos setores de Saúde e Educação para o fortalecimento das
instituições formadoras no interesse do SUS e a adequação da formação profissional
às necessidades da saúde;
III - promover o desenvolvimento da rede de escolas do governo vinculadas ao Ministério
da Saúde e às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e de redes colaborativas
de Educação em Saúde Coletiva;
IV - colaborar com a ampliação da escolaridade básica dos trabalhadores da área de
Saúde que não dispõem de ensino fundamental, educação especial e qualificação
profissional básica, prioritariamente nas áreas essenciais ao funcionamento do SUS;
V - propor e buscar mecanismos de acreditação de escolas e programas educacionais,
bem como mecanismos de certificação de competências que favoreçam a integração
entre a gestão, a formação, o controle social e o ensino, tendo em vista o atendi-
mento às demandas educacionais do SUS;
VI - estabelecer políticas para que a rede de serviços do SUS seja adequada à condição
de campo de ensino para a formação de profissionais de saúde, bem como processos
formativos na rede de serviços do SUS para todas as categorias profissionais; e
VII - estabelecer políticas e processos para o desenvolvimento profissional em programas
institucionais, multiprofissionais e de caráter interdisciplinar, tendo em vista a aten-
ção integral à saúde.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 7o andar, sala 717
CEP: 70058-900
Brasília – DF
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3315-3394 / 3848Fax: (61) 3315-2974
1. AUTARQUIAS
444
sanitária, incluindo os ambientes, os processos, os insumos e as tecnologias a eles
relacionados.
II - Exercer o controle de portos, aeroportos e fronteiras e a interlocução junto ao
Ministério das Relações Exteriores e instituições estrangeiras para tratar de assuntos
internacionais na área de vigilância sanitária.
Contatos
Endereço: SEPN 515, Bloco B, Edifício Ômega, 5º andar
CEP: 70770-502
Brasília – DF
Internet: <http://www.anvisa.gov.br>
E-mails: [email protected] e [email protected]
Telefones: (61) 3448-1009 / 1026 / 3176 / 3177
Fax: (61) 3448-1028
2. FUNDAÇÕES PÚBLICAS
445
II - Promover a proteção à saúde dos povos indígenas.
III - Promover programas de prevenção e controle de doenças e agravos ocasionados pela
falta ou inadequação nas condições de saneamento básico em áreas de interesse
especial, como assentamentos, remanescentes de quilombos e reservas extrativistas.
IV - Prestar apoio técnico e financeiro no combate, no controle e na redução da mortali-
dade infantil e da incidência de doenças de veiculação hídrica, ou causadas pela falta
de saneamento básico e ambiental.
Contatos
Endereço: Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco N, sala 502
CEP: 70070-040
Brasília – DF
Internet: <http://www.funasa.gov.br>
E-mail: [email protected]
Telefones: (61) 3223-6798 – 3224-9269 – 3226-4036 – 3314-6362 / 6466 / 6363 (PABX)
Faxes: (61) 3226-5631 – 3321-3118 – 3314-6253
446
ÓRGÃOS COLEGIADOS
447
Telefones: (61) 3225-6672 – 226-8803 – 3315-2151 / 2150
Faxes: (61) 3315-2414 / 2472
Internet: <http://conselho.saúde.gov.br>
E-mail: [email protected]
448
2. COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE (CIT)
Competência
I - Assistir o MS na elaboração de propostas para a implantação e operacionalização do SUS,
submetendo-se ao poder deliberativo e fiscalizador do Conselho Nacional de Saúde.
Contatos
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo B, sala 210
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Telefone: (61) 3315-2260
Fax: (61) 3315-2449
E-mail: [email protected]
CONSELHOS
449
Portal Conasems
Promove a atualização dos gestores municipais sobre a saúde, propicia o compartilhamento de expe-
riências e opiniões e oferece serviços, por meio da internet, no site: http://www.conasems.org.br.
Revista Conasems
Contribui para a atualização dos gestores municipais, profissionais de saúde e conselheiros municipais
apresentando temas de interesse da saúde e da área social em geral, relatando experiências municipais,
opiniões de atores sociais relevantes, informando sobre eventos.
Tem periodicidade mensal e tiragem de 30 mil exemplares, com distribuição gratuita. É publicada
desde outubro de 2003 e está disponível no site: http://www.conasems.org.br.
Boletim Informativo Conasems
Atualiza gestores municipais, semanalmente, informando sobre fatos relevantes para o SUS e para a
área social, sobre leis, decretos, portarias e normas publicadas na esfera federal com relação à gestão do
sistema de saúde. Todos os secretários municipais de saúde e gestores de serviços do SUS o recebem por
e-mail. Fica ainda disponível no site:<http://www.conasems.org.br>.
Núcleos Temáticos
Espaço dos secretários municipais de saúde e assessores para discutir políticas de saúde, realizar es-
tudos e preparar informações e pareceres para decisão dos colegiados. Os participantes dos núcleos têm
assento nas Comissões e Grupos de Trabalho Tripartites do SUS. Veja a composição de cada núcleo no
site: http://www.conasems.org.br.
Congresso Anual Conasems
Reúne todos os secretários municipais de saúde, para discutir temas do interesse dos gestores muni-
cipais e definir orientações para o trabalho de representação do Conasems que, a cada dois anos, elege a
diretoria do órgão. O XXI Congresso dos Secretários Municipais de Saúde será realizado em maio de 2005,
quando será eleita uma nova diretoria.
450
Cosems – Bahia Telefax: (65) 3644-2406 / 2123-1238
E-mail: [email protected] Endereço: Av. Rubens de Mendonça,
Telefaxes: (71) 3371-8703 / 0759, ramal 3920, AMM, CPA
216 CEP: 78070-000
Endereço: 3ª Avenida, 320 / CAB / Sede Cuiabá – MT
da UPB
Cosems – Mato Grosso do Sul
CEP: 41750-300
E-mail: [email protected]
Salvador – BA
Telefone: (67) 3383-4069
Cosems – Ceará Fax: (67) 3312-1108
E-mail: [email protected] Endereço: Rua Joel Dibo, 267, 2º Andar,
Telefax: (85) 3219-9099 / 3321-9099 Centro
Endereço: Rua dos Tabajaras, 268, Praia CEP: 79002-060
de Iracema. Campo Grande – MS
CEP: 60822-131
Cosems – Minas Gerais
Fortaleza – CE
E-mail: [email protected]
Cosems – Espírito Santo Telefones: (31) 3287-3220 / 5815
E-mail: [email protected] Fax: (31) 3284-2423
Telefax: (27) 3391-2272
Endereço: Av. Afonso Pena, 2300, 4º
Endereço: Rua Antonio Athacodigoe, 744,
Andar, sala 402 / 404, Bairro Funcionários
Sala 905, Centro
CEP: 30130-007
CEP: 29052-345
Belo Horizonte – MG
Vila Velha – ES
Cosems – Pará
Cosems – Goiás E-mail: [email protected]
E-mail: [email protected] Telefones: (91) 3223-0271/ 3223-0271/
Telefax: (62) 3201-3412 / 3201-3421 3202-9610
Endereço: Rua 26, S/Nº, Bairro Santo Fax: (91) 3223-0271
Antonio Endereço: Av. Conselheiro Furtado, 1086,
CEP: 74860-027 Nazaré
Goiânia – GO CEP: 68040-100
Cosems – Maranhão Belém – PA
E-mail: [email protected] Copasems – Paraíba
Telefax: (98) 3232-7057 E-mail: [email protected]
Endereço: Rua Conde D’eu, nº 129, Bairro Telefones: (83) 3218-7366 / 7363 / 7414
Monte Castelo Fax: (83) 3218-7463
CEP: 65030-003 Secretaria Estadual de Saúde
São Luís – MA Endereço: Avenida Pedro II, 1.826, Torre
Cosems – Mato GrossoW CEP: 58040-440
E-mails: [email protected] / cosems- João Pessoa – PB
[email protected]
451
Cosems – Paraná Telefax: (69) 3342-2316
E-mail: [email protected] Endereço: Esplanadas das Secretarias,Rua
Telefone: (44) 3218-3150 Padre Ângelo Cerri, S/Nº, Bairro Pedrinho
Fax: (44) 3218-3150 CEP: 78903-974
Endereço: Avenida Prudente de Morais, Porto Velho – RO
885 Cosems – Roraima
CEP: 87020-010 E-mail: [email protected]
Maringá – PR Telefaxes: (95) 3623-1970
Cosems – Pernambuco Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 678,
Telefone: (81) 3181-6122 / 6122 Centro
Fax: (81) 31816179 CEP: 69301-031
Endereço: Praça Oswaldo Cruz, s/n, Boa Vista – RR
FUSAN, Boa Vista Assedisa – Rio Grande do Sul
CEP: 50050-210 Telefax: (51) 3231-3833 / 3230-3100
Recife – PE Endereço: Rua Marcílio Dias, 574, Bairro
Cosems – Piauí Menino de Deus
E-mail: [email protected] CEP: 90130-000
Telefax: (86) 3211-0511 Porto Alegre – RS
Endereço: Avenida Pedro Freitas, s/nº, Cosems – Santa Catarina
Centro Administrativo E-mail: [email protected]
CEP: 64018-900 Telefones: (48) 3221-2385 – 3224-0267
Teresina – PI – 3221-2242
Cosems – Rio de Janeiro Fax: (48) 3221-2029
E-mail: [email protected] Endereço: Rua Esteves Júnior, 160, 8° an-
Telefax: (21) 32240-3763 dar, Centro
Endereço: Rua México, 128, sobre loja 1, CEP: 88015-130
sala 17, Centro Florianópolis – SC
CEP: 21031-142 Cosems – São Paulo
Rio de Janeiro – RJ E-mail: [email protected]
Cosems – Rio Grande do Norte Telefones: (11) 3066-8259 / 8146
E-mail: [email protected] Fax: (11) 3083-7225
Telefone: (84) 3232-8169 Endereço: Avenida Arnaldo, 351, 2º andar,
Fax: (84) 3232-8487 sala 205
Endereço: Rua João Pessoa, 634, salas 5 e CEP: 01246-000
6, 15° andar, Centro São Paulo – SP
CEP: 59025-500 Cosems – Sergipe
Natal – RN E-mail: [email protected]
Cosems – Rondônia Telefax: (79) 3214-6277
E-mail: [email protected] Endereço: Rua Maruim, 100, sala 15,
452
Galeria Interprise Center, Bairro Centro
CEP: 49010-160
Aracajú – SE
Cosems – Tocantins
E-mail: [email protected]
Telefones: (63) 3218-1782 / 3248 / 1742
Fax: (63) 3218-1782
Endereço: 3º Avenida, 320-CAB, Sede da UPB
CEP: 77003-900
Palmas – TO
453
Fax: (61) 3315-2894
Internet: <http://www.conass.org.br>
E-mails: [email protected] e [email protected]
454
s %NCAMINHAMENTO PARA OS #ONSELHOS 4UTELARES
Ligação gratuita; atendimento personalizado de segunda a sexta-feira das 8h às 18h; par-
ceria com o SEDH.
HumanizaSUS
Fale conosco: [email protected]
Banco de Projetos do HumanizaSUS – Boas Práticas de Humanização na Atenção e Gestão
do SUS: <www.saude.gov.br/humanizasus>
Área temática da Humanização na Biblioteca Virtual da Saúde BVS: <www.saude.gov.br/
bvs/humanizacao>
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Ministério da Saúde, Edifício Sede, sala 954
CEP: 70058-900
Brasília – DF
Telefones: (55) 0 XX 61 3315-3680 / 3685 / 2782
Disque Medicamentos – 0800-644-0644
s /RIENTA ÜES SOBRE PRE O DE MEDICAMENTOS
s 2EGISTRO DE DENÞNCIAS DA POPULA ÎO SOBRE A REGULAMENTA ÎO DE PRE OS DE MEDICAMENTOS
s !CESSO AOS MEDICAMENTOS DE ASSISTÐNCIA FARMACÐUTICA DO 353
Ligação gratuita; atendimento personalizado de segunda a sexta-feira das 8h às 18h; par-
ceria com a Anvisa.
Sistema de Atendimento ao Cidadão (Sac/SUS) – 0800-644-9000
s 2EGISTRO DE RECLAMA ÜES SUGESTÜES E OPINIÜES DO USUÉRIO DO 353 SOBRE A QUALIDADE DOS
seus hospitais e o atendimento prestado.
Ligação gratuita; atendimento personalizado de segunda a sexta-feira das 8h às 18h.
E-mail: [email protected]
Telefone: (61) 3448-8900
Fax: (61) 3325-2067
455
Anexo C
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
EM SAÚDE E
BANCOS DE DADOS
456
Banco de Preços em Saúde - BPS
É um sistema informatizado, alimentado pelas instituições cadastradas, que disponibiliza, via
internet, os preços praticados por diversas instituições em suas aquisições de medicamentos,
materiais médico-hospitalares e gases medicinais. O sistema oferece informações de preços e
diversos relatórios gerenciais visando, não apenas, a divulgação dos valores de mercado, mas,
também, auxiliar as instituições na melhor gestão de seus recursos financeiros e de seus produtos
de saúde.
www.saude.gov.br/banco
457
a Fundação Sistemas de Análise de Dados do Estado de São Paulo (Seade), integrantes da Rede
Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa). Essa rede é responsável pela atualização anual
dos dados, que estão disponíveis na página do DATASUS. Os indicadores estão agrupados em seis
categorias: demográficos, socioeconômicos, mortalidade, morbidade e fatores de risco, recursos e
cobertura e são apresentados por estado, capital e região metropolitana.
<http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2003/matriz.htm>
458
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES)
É o sistema que permite aos municípios e estados cadastrarem todos os estabelecimentos de saú-
de, de qualquer esfera de governo, prestadores do SUS ou não. O cadastro é composto de recursos
físicos e humanos existentes e disponíveis para o SUS, além de serviços especializados próprios
ou terceirizados. É possível ainda que os próprios estabelecimentos realizem o seu cadastramen-
to, que deverá ser enviado para o gestor para confirmação da veracidade dos dados in loco. O
Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) e o Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado
(SIH) lêem a base do SCNES para efetuarem o processamento das produções ambulatoriais e
hospitalares de forma consistente com a capacidade instalada informada no cadastro.
http://cnes.datasus.gov.br/
Lista de discussão: [email protected]
Fórum de discussão: <http://forum.datasus.gov.br>
459
que recebem por produção.
<http://sia.datasus.gov.br>
Fórum para discussão: <http://forum.datasus.gov.br>
460
Sistema de Informações de Beneficiários de planos privados de saúde
O Sistema de Informações de Beneficiários (SIB) foi criado em 1999. Contém dados fornecidos
mensalmente pelas operadoras de planos privados de saúde sobre a movimentação de inclusão,
alteração e cancelamento de beneficiários. No SIB estão cadastrados os vínculos de benefici-
ários com planos de saúde. Um indivíduo pode possuir mais de um plano e assim constar no
sistema tantas vezes quantos forem os vínculos que possuir com planos de saúde. Entre outras
aplicações, os dados de beneficiários constantes no SIB possibilitam estudos e estatísticas que
subsidiam a política regulatória e a política pública de saúde, bem como o ressarcimento ao SUS
dos serviços de saúde prestado pelo sistema público a beneficiários de planos privados de saúde.
Dados sobre beneficiários estão disponíveis no sítio da ANS (<www.ans.gov.br>) pelo tabulador
ANS TABNET e nas publicações do Caderno de Informação da Saúde Suplementar – beneficiá-
rios, operadoras e planos.
461
abranger também as esferas estadual e municipal (municípios habilitados em gestão plena do
sistema municipal), ampliando a autonomia dos gestores municipais e estaduais no processa-
mento das informações relativas a internações hospitalares, do cadastramento ao pagamento das
Autorizações de Internação Hospitalares (AIHs). A descentralização desse sistema possibilita, en-
tre outros benefícios: 1) ampliar a autonomia do gestor local; 2) garantir instrumento de auxílio
para as ações de regulação, controle, avaliação e auditoria; 3) dar conhecimento, aos gestores
locais, das informações de internações com agravos de notificação para avaliação e tomada de
decisão da vigilância epidemiológica; 4) a realização, pelos gestores, do processamento integral
da produção hospitalar dos estabelecimentos públicos de Saúde, contratados e/ou conveniados
ao SUS; 5) a disponibilização, aos gestores, de relatórios contendo informações dos valores
brutos da produção, subsidiando o setor financeiro da SES/SMS e viabilizando o relatório de
pagamento dos prestadores; 6) o armazenamento dos dados das internações hospitalares; 7) o
cálculo do valor global produzido pelos prestadores e o acompanhamento dos tetos financeiros
estabelecidos na programação.
<http://w3.datasus.gov.br/datasus/datasus.php?area=361A3B367C5D467E2F367G11H0I1
Jd3L1M0N&VInclude=../site/din_sist.php&VSis=1&VAba=0&VCoit=467>
462
entrada do sistema é a Declaração de Nascido Vivo (DN), padronizada em todo o País.
<http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sinasc/nvmap.htm> <http://dtr2001.saude.gov.br/svs/
imagens/top_r1_c2.gif>
1 BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000. Altera os arts. 34, 35,
156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal e acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transi-
tórias, para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde. Diário
Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 set. 2000.
463
opcional. O SIS PPI é constituído pelos módulos estadual e municipal. Para que se possa iniciar
a programação municipal, é necessária a realização de uma etapa prévia, no módulo estadual.
Tal etapa compreende a macroalocação de recursos e a definição de parâmetros para a média
complexidade, alta complexidade e área hospitalar. Uma vez finalizada essa etapa, os dados são
exportados aos municípios para que esses executem sua programação, em que são explicitadas
as referências intermunicipais e/ou interestaduais.
<http://dtr2001.saude.gov.br/sas/CPA/default.htm>
464
cais de saúde nos 121 municípios fronteiriços brasileiros, sendo importante estratégia para uma
futura integração entre os países da América Latina.
<http://www.saude.gov.br/sisfronteiras>
465
Subsistema do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA/SUS) de
Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Alto
Custo (Apac)
Sistema nacional de informações que registra individualmente os atendimentos de média e alta
complexidade realizados pelos estabelecimentos de saúde (SUS). Criado em 1997, deverá gerar o
faturamento com base numa programação físico-financeira e informações estatísticas e geren-
ciais, subsidiando as instâncias de controle, avaliação, PPI, auditoria e análise epidemiológica.
São consideradas Apac os procedimentos de: 1) Terapia Renal Substitutiva (Hemodiálise); 2)
Quimioterapia; 3) Radioterapia. Gerenciado pela SAS, tem suas informações disseminadas em CD
e pelo MSBBS. Tabelas auxiliares podem ser obtidas também na página da SAS.
<http://dtr2001.saude.gov.br/sas/decas/tabelasia.sih.htm>
466
467
Anexo D
REDES DE
COOPERAÇÃO,
BIBLIOTECAS
VIRTUAIS E
OBSERVATÓRIOS
468
1. REDES INSTITUCIONAIS
Rede Américas
Promove o intercâmbio de experiências e o relacionamento entre países das Américas, com vistas
ao aprendizado mútuo e à propagação dos princípios de universalidade, eqüidade e integralidade
da saúde. É responsável pela realização dos Congressos Internacionais da Rede Américas, tais
como os ocorridos em Fortaleza/Brasil (1995), Havana/Cuba (1997) e Quebec/Canadá (2000). O
próximo Congresso da Rede Américas será realizado em 2005, no Brasil.
Documentos e informações, no site <http://www.conasems.org.br>
Rede BiblioSUS
A Rede de Bibliotecas e Unidades de Informação Cooperantes da Saúde – Brasil (Rede BiblioSUS)
objetiva ampliar e democratizar o acesso às informações em Saúde Pública. Atua por meio da
disseminação e distribuição de publicações técnico-científicas, normativas, educativas e cultu-
rais, com economia de recursos, multiplicidade de opções bibliográficas e eficácia de resultados.
Suas metas principais são três: aperfeiçoamento da gestão da informação; registro e difusão do
conhecimento em saúde; integração em projetos de documentação, comunicação e informação,
desenvolvidos pelo governo. O cadastro das unidades de informação na Rede BiblioSUS pode ser
feito por meio do site <www.saude.gov.br/bibliosus>.
Rede CooperaSUS
Espaço de intercâmbio, articulação e compartilhamento de informações e experiências no campo
da gestão em saúde, a Rede CooperaSUS tem como função criar uma cultura de cooperação e
co-responsabilidade que contribua para a qualificação do processo de descentralização do SUS.
A partir de banco de currículos, cadastramento de experiências, fóruns para debates e biblioteca,
o CooperaSUS possibilita acordos de cooperação entre gestores, instituições formadoras, de pes-
quisa e profissionais de saúde, na busca por novos entendimentos e soluções para os problemas
e dificuldades identificados na gestão do SUS.
<http:/www.saude.gov.br/cooperasus>
469
Rede de Economia da Saúde (Ecos)
A principal finalidade da Rede Ecos, criada e coordenada pelo Departamento de Economia da
Saúde do Ministério da Saúde (MS), é tornar-se um canal para divulgação e troca de informações
e conhecimentos relacionados à área de economia da saúde, a ser utilizada pelos seus integran-
tes. Além disso, pretende ser um espaço de integração entre gestores, coordenadores e técnicos
do MS, secretarias estaduais e municipais de Saúde, bem como de outras entidades interessadas
em aportar e receber informações úteis sobre economia da saúde, para a tomada de decisão.
[email protected]
470
é apresentado em base eletrônica própria na página do DATASUS, atualizada e revisada anu-
almente. Os dados mais recentes são apresentados, também, em folheto impresso, que, a cada
ano, contém ilustrações sobre um tema de saúde pública selecionado. Na Oficina de Trabalho
Interagencial (OTI), instância máxima da Ripsa, estão representadas as principais instituições
integrantes da rede, para deliberar sobre a condução estratégica e o planejamento técnico-parti-
cipativo do processo. Existem, ainda, os comitês de gestão de indicadores (CGIs), que se ocupam
da revisão e atualização das bases de indicadores nas categorias: demográficos, socioeconômicos,
mortalidade, morbidade e fatores de risco, recursos, cobertura. Outras instâncias organizativas da
Ripsa são os comitês temáticos interdisciplinares (CTIs), criados temporariamente para analisar
questões específicas demandadas pela OTI. A base de dados da Ripsa apresenta os indicadores
desagregados por unidade geográfica, idade e sexo, entre outras variáveis aplicadas a casos
específicos. Inclui, ainda, uma informação técnica sobre cada indicador (ficha de qualificação),
contendo os critérios adotados para a conceituação, interpretação, usos, limitações, fontes de
dados, método de cálculo e categorias de análise, além de dados estatísticos e comentários que
ilustram seu uso. A publicação “Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplica-
ções” apresenta os conceitos básicos adotados, a matriz de indicadores, as fichas de qualificação
e as fontes de informação dos indicadores.
<www.saude.gov.br/ripsa> e, para acessar os dados, consulte a página do DATASUS <www.
datasus.gov.br/idb>.
2. OUTRAS REDES
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Gestão Local
Rede de bancos de dados usada para facilita o acesso a diversos bancos de dados que contêm
informações sobre práticas de gestão local. Contribui para a difusão de propostas de políticas
públicas locais que fortaleçam a cidadania, promovam a democratização da sociedade e melho-
rem as condições de vida dos cidadãos.
<http://www.web-brazil.com/gestaolocal/index.html>
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Rede de Informações para o Terceiro Setor (Rits)
É uma organização privada, autônoma e sem finalidade lucrativa, fundada em 1997 com a mis-
são de ser uma rede virtual de informações voltada para o fortalecimento das organizações da
sociedade civil e dos movimentos sociais.
<http://www.rits.org.br>
Rede Unida
A Rede Unida conecta pessoas que executam e/ou articulam projetos que têm como objetivo
comum o desenvolvimento de Recursos Humanos em Saúde. Caracteriza-se pela diversidade de
projetos e de experimentos na área da Saúde, os quais buscam uma mudança no modelo de
atenção, no modelo de ensino e na participação social no setor. Tem múltiplos nós que cons-
tituem lugares de articulação, não estando a propulsão das suas ações localizada em um único
e fixo lugar.
<http://www.redeunida.org.br>
3. BIBLIOTECAS VIRTUAIS
Endereço da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS MS) que resultou de
parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Saúde (Bireme/Opas).
Por meio de serviços e pesquisas em bases de dados e visualização de publicações, independen-
temente de sua localização física, a BVS MS oferece acesso ágil e democrático às informações do
MS. Objetiva cooperar na coleta, organização e disseminação de informações sobre o setor Saúde,
permitindo aos usuários acessar informações geradas, atualizadas e armazenadas de acordo com
metodologias comuns à rede formada pelas entidades que integram a Biblioteca Virtual em Saúde
Pública (BVS SP), esta localizada no endereço <http://www.saudepublica.bvs.br>. Estão dispo-
níveis na BVS MS cartazes, vídeos, atos normativos e publicações periódicas e avulsas, em texto
integral produzidos pelo MS, eventos em saúde, artigos de interesse para o setor e informações
direcionadas aos profissionais e usuários do SUS. Seu diversificado conteúdo está organizado nos
seguintes módulos: “Serviços”, “BVS Temas”, “Destaques”, “Áreas temáticas BVS MS” e “Fontes
de informação”. Nessa última, encontramos, sob o título “Bibliotecas Virtuais”, uma relação de
links de acesso às BVS que compõem a rede, e que são as seguintes: BVS Adolescência, BVS
Aleitamento Materno, BVS Bioética, BVS Ciência e Saúde, BVS Doenças Infecciosas e Parasitárias,
BVS Doenças não Transmissíveis, BVS Economia da Saúde, BVS Educação em Ciências da Saúde,
BVS Educação Profissional em Saúde, BVS Enfermagem, BVS Gestão de Ambientes Aprendizes,
BVS História da Saúde e da Medicina, BVS Homeopatia, BVS Instituto Evandro Chagas, BVS
Odontologia, BVS Psicologia, BVS Saúde Pública, BVS Toxicologia e BVS Vigilância Sanitária.
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Biblioteca Virtual em Saúde – Saúde Pública/Brasil (BVS SP)
<http://saudepublica.bvs.br>
Acesso à Biblioteca Virtual em Saúde – Saúde Pública/Brasil (BVS SP), que objetiva promover o
acesso on-line eficiente, universal e eqüitativo às informações científicas e técnicas relevantes
para o desenvolvimento da Saúde. A BVS SP – Brasil envolve a operação cooperativa e descen-
tralizada de uma rede de fontes de informações científicas e técnicas em saúde pública, operadas
na internet por produtores, integradores e intermediários, obedecendo a controles de qualidade
e metodologias comuns. A BVS SP – Brasil inclui, além dos serviços tradicionais de acesso à
literatura científica, listas de discussão, acesso às legislações estadual e municipal, modelos de
ações, notícias e o estímulo à participação das comunidades. Também é um espaço voltado ao
desenvolvimento de um programa de capacitação de produtores, intermediários e usuários na
operação da BVS SP – Brasil, por meio de cursos presenciais ou conduzidos à distância, pela
internet. Resultou de parceria entre o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana
da Saúde (Opas), representação Brasil pela Bireme.
Permite acesso às bases de dados do Medline e Lilacs, com acesso a resumos de referências
bibliográficas. Acesso também a outras bases de dados, como Adolec (adolescência), Repidisca
(Literatura em Engenharia Sanitária e Ciências do Ambiente), BBO (Bibliografia Brasileira de
Odontologia), Paho (bibliografia da Organização Pan-Americana da Saúde), Desastres (acervo do
Centro de Documentação de Desastres), dentre outras.
Site do Scielo, no qual é possível obter artigos completos de diversas revistas da área de Saúde
Pública (Revista de Saúde Pública, Cadernos de Saúde Pública, Revista Pan-americana de Saúde
Pública, dentre outras), além de artigos de outras áreas (Odontologia, Ciências Sociais etc.).
4. OBSERVATÓRIOS
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esfera autônoma de governo, fortalecendo sua capacidade de formular políticas, prestar serviços
e fomentar o desenvolvimento local, objetivando uma sociedade democrática e valorizando a
cidadania.
<http://www.ibam.org.br>
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Equipe Técnica
Revisão de textos
Maria Alejandra Schulmeyer
Projeto gráfico
Formatos design gráfico
Ilustrações
Fernando Lopes
(Ilustração da página 112 baseada em foto
de Carlos Moura e ilustração da página 144
baseada em foto de Ricardo Borba)
CD-ROM
Formatos design gráfico
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Ficha de Avaliação
Dados do leitor
Nome:_________________________________________________________
Endereço: _____________________________________________________
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Comentários e sugestões
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OBS. : Basta destacar, dobrar e enviar para o Ministério da Saúde (a postagem é gratuita).
Agradecemos sua contribuição. Ela é fundamental para a construção do SUS!
Secretaria Executiva
Departamento de Apoio à Descentralização
Esplanada dos Ministérios, bloco G, sala 350
CARTA RESPOSTA
NÃO É NECESSÁRIO SELAR
AC CRUZEIRO VELHO
70649-970 Brasília – DF
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