Endoscopia Industrial

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E-QP-EUS-009 REV .

B 26/Abr/2013

PROCEDIMENTO DE END - ULTRASSOM

IRIS - US-N2-IR

Procedimento Operacional

ETM-CORP
ENGENHARIA; Os comentários e sugestões referentes a este documento devem
ser encaminhados ao SEQUI-ETCM, indicando o item a ser revisado, a
TECNOLOGIA E
proposta e a justificativa.
MATERIAIS
CORPORATIVO

Este documento normativo tem a validade de 2 (dois) anos a partir da sua


edição, prazo máximo para a realização da próxima revisão.
Este prazo poderá ser alterado em razão de requisitos operacionais.
ST
SERVIÇOS TÉCNICOS

ÍNDICE
SEQUI-ETCM 1 OBJETIVO
11 MÉTODO DE CALIBRAÇÃO DO
ENGENHARIA E 2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
EQUIPAMENTO
TECNOLOGIAS DE 3 TERMINOLOGIA
12 INSTRUÇÕES AO OPERADOR DE
4 MATERIAIS A SEREM ENSAIADOS
CONSTRUÇÃO E 5 SAÚDE E SEGURANÇA
SONDA
MON TAGEM 13 TÉCNICA DE VARREDURA
6 APARELHAGEM
14 QUALIDADE DO SINAL
7 ACESSÓRIOS
15 SEQUENCIA DO ENSAIO
8 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
16 REGISTRO DOS RESULTADOS
9 FAIXA DE TEMPERATURA PARA O
17 AVALIAÇÃO DO RESULTADO
ENSAIO
18 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
10 ACOPLAMENTO
19 ANEXOS

Apresentação

Este procedimento estabelece as condições necessárias para a execução do ensaio não


destrutivo pela técnica IRIS (Internal Rotary Inspection System) para avaliação de tubos de
troca térmica, a ser utilizado no Sistema Petrobras de Qualificação de Pessoal em END –
SEQUI-ETCM.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 25 páginas


A IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO TORNA A CÓPIA NÃO CONTROLADA
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CONTROLE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO DATA

0 Emissão original – Inclusão dos procedimentos de IRIS no SEQUIDOC 13/01/2011


Excluído item 19 que mencionava o relatório de registro de resultados,
pois estava redundante com o item anexo. Renumerado o item anexo
para 19.
A Corrigido a ordem dos anexos e a formatação das tabelas. 27/04/2011
Alteração da referência da norma N-1590 pelo PG-25-SEQUI/CI-046.
Item 16.4 – inserido o item n – laudo.
Realizado revisão ortográfica.
B Incluída no item 6 , a possibilidade de utilização do instrumento
Olympus modelo MS 5800
Acrescentado no item 15 procedimento para execução do ensaio
utilizando o instrumento Olympus modelo MS 5800 26/04/2013
Modificado o texto no item 16.4
Acrescentada informação no item 17

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1 OBJETIVO

Este procedimento estabelece as condições necessárias para a execução do ensaio não


destrutivo pela técnica IRIS (Internal Rotary Inspection System) para avaliação de tubos de
troca térmica, a ser utilizado no Sistema Petrobras de Qualificação de Pessoal em END -
SEQUI – ETCM.
.

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

- PG-4EN -00001- Plano de Gestão Integrada do SEQUI-ETCM;


- N – 2690 – Ensaio Não-Destrutivo IRIS;
- PG-25-SEQUIETCM-CEND-002 - Ensaio Não-Destrutivo Qualificação de Pessoal
- N – 1594 – Ensaio Não-Destrutivo - Ultrassom
- N – 2511 – Inspeção em Serviços de trocadores de Calor
.

3 TERMINOLOGIA

São adotadas as definições constantes do Plano de Gestão Integrada do SEQUI-ETCM, PG-


4EN -00001, além das seguintes:

3.1 IRIS – “Internal Rotary Inspection System”

Técnica que utiliza o método de ultra-som, tipo pulso-eco, por imersão, empregando um
transdutor com feixe ultra-sônico incidindo num espelho rotativo que o reflete para a parede
do tubo. Essa técnica é normalmente utilizada para avaliação de perda de espessura de tubos
de trocadores de calor e caldeiras.

3.2 Tubo padrão

Tubo com características metalúrgicas similares ao material a ser inspecionado e espessura


conhecida contendo descontinuidades naturais e/ou artificiais por meio do qual o equipamento
IRIS é calibrado, para o ensaio de materiais similares, quanto à propagação do som e ajuste da
sensibilidade do ensaio.

3.3 Operador

Profissional com a função de auxiliar na execução do ensaio, principalmente na inserção e


extração da sonda e demais atividades, exceto avaliação das indicações.

3.4 Inspetor

Profissional qualificado com função de orientar o operador, acompanhar o ensaio e ser


responsável pela avaliação dos resultados.

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3.5 Equipe de inspeção

A equipe de inspeção é composta de todos os elementos envolvidos no ensaio, devendo ser


constituída por no mínimo um inspetor e um operador.

3.6 Trocador de calor

Equipamento tipo casco e tubo destinado a trocar calor entre dois fluidos sem que estes se
misturem.

3.7 Espelho fixo

Espelho utilizado para fixação dos tubos, sendo diferenciado do espelho flutuante por
apresentar maior diâmetro externo.

3.8 Corrosão uniforme

Corrosão caracterizada por uma perda uniforme do material

3.9 Corrosão alveolar

Corrosão caracterizada por apresentar cavidades na superfície metálica, possuindo fundo


arredondado e profundidade geralmente menor que seu diâmetro.

3.10 Corrosão pitiforme

Corrosão caracterizada por cavidades apresentando fundo em forma angular e profundidade


geralmente maior que o seu diâmetro.

3.11 Espessura mínima

É a menor espessura encontrada ao longo do comprimento do tubo, independente do lado em


que a mesma esteja ocorrendo.

4 MATERIAIS A SEREM ENSAIADOS

4.1 Materiais: aço carbono, aço inoxidável austenítico e latão.

4.2 Componente: tubo de troca térmica.

4.3 Dimensões: diâmetros de ¾”(19,05mm) a 1”(25,4mm);Espessura: 1,6mm a 2,8mm.

4.4 Detalhes de construção do tubo: com ou sem costura.

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5 SAÚDE E SEGURANÇA

5.1 Antes da aplicação deste procedimento todas as pessoas envolvidas com a inspeção,
devem estar familiarizadas com os conteúdos dos procedimentos de segurança local.

5.2 As inspeções devem ser conduzidas em locais ventilados, para se evitar intoxicações por
inalação.

5.3 Em função dos locais de inspeção e dos produtos a serem utilizados, o inspetor deve
avaliar a necessidade de uso de EPI apropriados.

5.4 Antes do início do serviço deve ser verificada as condições de aterramento e isolamento
elétrico do equipamento.

6 APARELHAGEM

6.1 Instrumento IRIS PAN AMERICA modelo ULTIMA, com software de análise e
armazenamento de dados.
6.2 Instrumento IRIS Olympus modelo MS 5800, com software de análise e armazenamento
de dados.

7 ACESSÓRIOS

7.1 Sondas.

7.1.1 Transdutor:

O transdutor a ser usado deve ser do tipo normal com onda longitudinal apropriado para a
faixa de espessura, com freqüência de 10 ou 15 MHz.

7.1.2 Dispositivo centralizador.

Será selecionado em função do diâmetro interno do tubo a ser ensaiado.


Em alguns casos o uso do dispositivo centralizador é dispensado, pois em função do diâmetro
interno do tubo é possível a utilização de fita adesiva para manter o conjunto centralizador.
Normalmente esta técnica é utilizada para diâmetros menores do que 1” (25,4 mm).

7.1.3 Turbina.

Será selecionada em função do diâmetro interno do tubo a ser ensaiado.

7.2 Sistema de fornecimento de água .

Este sistema é composto de:


- Bomba;
- Regulador de pressão;
- Filtro

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Quando a pressão da rede for superior a 4 kgf/cm2(60 PSIG), o uso da bomba é dispensável,
desde que seja garantida a rotação mínima da turbina.
Nota: O sistema de fornecimento de água deve ter dispositivo para eliminar as possíveis
bolhas de ar.

8 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

8.1 A preparação da superfície deve ser executada de modo a obter-se um sinal resposta
(apresentação do aparelho) com no mínimo 70% de nitidez para permitir avaliação da
superfície externa do tubo (ANEXO B), condição essa mantida em todo o trecho do
comprimento do tubo considerado inspecionado.

8.2 Para alcançar uma limpeza adequada recomenda-se que a pressão utilizada no
hidrojateamento dos tubos a inspecionar, deve ser no mínimo de 12.000 psig. Nos casos
de tubos que trabalhem com produtos que ocasionem incrustação interna (exemplo: água
de resfriamento) a pressão deve ser acima de 15.000 psig, a velocidade máxima de
deslocamento da sonda de limpeza de 0,12 m/s.

9 FAIXA DE TEMPERATURA PARA O ENSAIO

A temperatura deve estar na faixa de 2 a 47 ºC durante todo o ensaio.

10 ACOPLAMENTO

10.1 Quando inspecionando tubos na posição horizontal, o acoplamento é obtido pela


injeção de água da própria sonda. Quando inspecionando tubos na posição vertical, é
necessário que o tubo esteja completamente cheio de água para permitir o acoplamento.

10.2 Sempre que houver perda no acoplamento, o trecho no qual tal fato ocorreu, deve ser
reinspecionado.

11 METODO DE CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO

11.1 A velocidade de deslocamento da sonda no tubo padrão deve ser de no máximo 2,5
m/min.

11.2 O aparelho é considerado calibrado se detectar todas as descontinuidades existentes no


tubo padrão (conforme anexo 1) e se os valores indicados para as dimensões não
apresentarem desvio superior a 10% do valor real das descontinuidades.

11.3 A calibração deve ser efetuada diariamente e a cada:


a) início de serviço;
b) reinício do serviço após cada interrupção;
c) ao final da jornada de trabalho;
d) quando suspeitar de descalibração do sistema.

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*Nota: Sempre que for constatada descalibração, o ensaio deve ser repetido para os tubos
inspecionados desde a última calibração.

12 INSTRUÇÕES AO OPERADOR DE SONDA

Antes de iniciar o serviço o inspetor deverá passar todas as informações necessárias para a
execução da inspeção, de modo a permitir uma perfeita harmonia entre operador e inspetor.
Observar durante estas instruções que a velocidade de varredura não pode exceder 2,5 m/min
e uma especial atenção na localização e dimensionamento dos defeitos.

13 TÉCNICA DE VARREDURA

13.1 A avaliação dos tubos durante a inspeção deve ser executada quando da retirada da
sonda a partir da extremidade oposta a qual foi inserida, numa velocidade máxima de 2,5
m/min.

13.2 A fim de se obter uma melhor qualidade de imagem deve-se buscar o máximo de
centralização possível do transdutor em relação à circunferência do tubo inspecionado.

14 QUALIDADE DO SINAL

A apresentação do sinal na tela do aparelho deverá ter no mínimo 70% de nitidez para
permitir a avaliação da superfície externa do tubo, condição esta mantida em todo
comprimento do tubo considerado inspecionado. Esta apresentação também deverá manter
uma boa linearidade vertical.

Bolhas de ar e partículas em suspensões devem ser evitadas pois são prejudiciais a uma boa
imagem na tela. A presença de bolha deve ser evitada através da purga periódica do filtro de
água.

O efeito de partículas em suspensão deve ser reduzido com instalação de um filtro na


tubulação de água para enchimento dos tubos.
Quando o tubo se torna muito fino, o eco de fundo não retorna mais ao espelho, ocorrendo
perda de sinal com linhas continuando do lado direito da tela após o sinal da parede externa
do tubo. A mínima espessura será medida interpolando-se a posição do sinal da parede
externa do tubo.

Quando o tubo apresentar superfície interna limpa, com a imagem distorcida e o eco da
parede externa não retornando, pode ocorrer que a mola do dispositivo centralizador esteja
atuando com pouca força e o eixo da turbina afastado em demasia do eixo do tubo. Nesta
situação o feixe ultra-sônico não atinge a parede interna do tubo perpendicularmente e em
conseqüência a perda de sinal na tela. Nesta situação deve-se aumentar a pressão das molas do
dispositivo centralizador, mantendo-se o eixo da turbina o mais coincidente possível com eixo
do tubo.

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15 SEQUÊNCIA DO ENSAIO

Instrumento PAN AMERICAN modelo Ultima

15.1 Ligar o aparelho, quando aparecer a tela inicial do IRIS, sair do programa e inicializar
o WINDOWS Criar um sub-diretório dentro do diretório “DIRIS” para a inspeção a ser
executada.

15.2 Digitar: IRIS e <enter>

A tela principal do IRIS aparecerá.

È sempre Importante observar a “Linha de Status” (linha cinza na parte inferior da tela), pois
ela nos mostra todas as opções disponíveis naquele momento.

15.3 Tecle <F3> –File (arquivo)

Entrar com o nome do arquivo ou utilizar um já existente;


O nome do arquivo poderá ser padronizado como sendo o nome do cliente.
Tecle F9 para voltar para a tela principal.

15.4 Tecle <F2> – Setup (Configuração)

Entre com a configuração do tubo a ser inspecionado:

• Turbine # - Entrar com o número da turbina. Esta pode ser:


a) Micro – diâmetro interno entre 9,00 e 12,60 mm
b) Mini – diâmetro interno entre 10,00 e 12,60 mm
c) Small – diâmetro interno entre 12,60 e 38,00 mm
d) Large – diâmetro interno entre 38,00 e 100,00 mm

• RPM (Rotação por minuto), Selecione NORMAL OU FAST. A rotação varia


normalmente de 1650 a 1800 RPM para o modo normal e 3300 a 3600 para o
modo rápido(fast).

• Reads/Rev. (Leitura/Rotação) - Indica a quantidade de leituras por rotação da


sonda. O ideal é 360, pois com menos você terá uma imagem muito grande para
ajustar na tela.

• Tube Units (Unidade de medida a usar na inspeção) – Com a <Barra de Espaço>


do teclado, escolher entre:
 Metric - métrico
 Inch - Polegadas
padrão é Metric.

• Thickness (Espessura do tubo) - Entrar com a espessura medida do tubo.

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• Diameter (Diâmetro do tubo) - Entrar com o diâmetro interno medido do tubo.

• Position (Posição do tubo) - Indica a posição da sonda no momento. Funciona


somente no modo Automático.

• Auto Adv./Manual/Encoded - Escolher com a <barra de espaço> o modo de


inspeção Manual.

 As opções Auto Adv (Avanço automático) e Encoded serão


utilizadas somente com o dispositivo adicional para a leitura
automática.
 Auto Adv. (Avanço Automático) - Nesta opção, é realizado um
avanço automático de 2,5 m por minuto, independente de ser
movida a sonda ou não.
 Encoded - Esta escolha é feita quando se utiliza o dispositivo de
alimentação automático.

• Retr. Speed (Velocidade de avanço) - Indica a velocidade de avanço da sonda. Não


funciona para o modo Manual.

• Material (Material) - Selecionar na tabela o tipo de material do tubo, entrando com


o número desejado.

Após ter alterado o Setup, tecle <F9> para sair.

15.5 Tecle <F4> Tube (Identificação do tubo)

Entrar com a identificação do tubo a ser inspecionado. Por exemplo:


T1, T2, 1, 2, etc.

15.6 Tecle <F5> - Start (iniciar a inspeção)

Ao teclar <F5>, aparecerá à tela de inspeção e seguinte caixa de mensagem:


“When ready......
Press any key “

Apertar qualquer tecla para iniciar a inspeção.


Feito isto, a imagem do tubo aparecerá na tela.
Na “Linha de Status” , aparecerão às opções para ajuste e fotografia:
 Inspect (inspeção) – indica que o tubo está sendo inspecionado.

 Enter=Snap (fotografia) – grava a imagem no disco.

fornecer a posição da sonda no campo “Position”.


Na Linha azul na parte inferior da tela aparece a quantidade de
fotos já tiradas no campo “Disk”

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 Space=Stop (Congela a imagem) – Congela a imagem para


avaliação mais detalhada.
 <F9> - <F10> Frequency (freqüência) – Aumenta (F10) ou
diminui (f9) a recepção da rotação da turbina (RPM).

 <F1> a <F4> Enhance (Aumenta) – Aumenta (F2 e F4) ou diminui


(F1 e F3) a intensidade dos sinais.

 <F5>-<F6> e <F7>-<F8>(Limites) – Remove os sinais perdidos da


imagem. <F5> e <F6>, remove os sinais do lado esquerdo da tela
(parede interna) ; <F7> e <F8>, remove os sinais do lado direito da
tela (parede externa).

15.7 <Barra de Espaço> - Congela a imagem

Ao teclar a <Barra de Espaço>, a Linha de Status aparecerá com as seguintes


opções:

Examine Enter Snapshot F2 Examine F5 Print F6 Setup F7 Profile F8


B&W<>COL F9 Exit

• Enter Snapshot (Fotografia) - Tecle <Enter> para tirar a fotografia.


Entrar com a posição em metros onde se encontra a sonda no campo position.

F2 Examine (Exame detalhado do tubo) - Nesta opção, você poderá fazer um exame
mais detalhado do tubo, como vemos a seguir:

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Andar com as linhas de guia horizontal (pequena linha branca que aparece do
lado direito da tela) para verificar a espessura da posição desejada. Pode-se
também clicar com o mouse em cima da imagem do tubo na posição desejada
que a guia irá diretamente para esta posição. Você poderá também usar as setas
de direção do teclado.

Ao clicar nestas setas, aparecerão as guias verticais para medir a espessura do


tubo na posição desejada, como vemos a seguir.

Aparece do lado direito e esquerdo da tela para uma regulagem mais precisa.
Pode-se clicar com o mouse em cima da imagem para as guias se posicionarem e
com as setas de direção do teclado (<- ->) pode-se fazer um ajuste mais preciso.

• F5 Print (Imprimir) - Imprimir a imagem da tela.

• F6 Setup (Configuração) - Alterar a configuração da faixa de espessura a ser analisada


(Thickness Threshold).

• F7 Profile (Perfil) - Altera entre o modo Profile (Perfil) e Scope (Alcance).

Faixa
Analisada

• F8 B&W<>COL - Altera a tela para o modo Branco e Preto / Colorido.

• F9 Exit (Sair) - Sai do modo de exame detalhado do tubo e continua a inspeção.


• F3 Restart (Reiniciar) - Reinicia a inspeção do tubo, zerando todos os valores.

• F5 Print (Imprimir) - Imprime a tela.

• F9 Exit (Sair) - Sai da inspeção e volta ao Menu Principal. Aparecerá a seguinte


mensagem:

Terminate inspection of this tube?


Y/N

“Encerrar a inspeção deste tubo?”


“(Sim/Não)?”

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Quando “Sim” (Y), aparecerá a seguinte tela:

Defects Obs’d Tube Note


I I E E D MWT
C P C P R

Onde: IC = Corrosão Interna


IP = Pit Interno
EC = Corrosão Externa
EP = Pit Externo
DR = Tubo sujo
MWT = Espessura mínima da parede

É importante entrar corretamente com estas informações, pois elas sairão no


relatório final.

Após esta etapa, o programa pede para entrar com um novo tubo para inspeção ou
então examinar algum já existente.

15.8 Tecle <F9> Exit IRIS (Sair do programa)

Ao teclar F9, a seguinte mensagem aparecerá:

Create text file for


C:\IRIS8.3\(nome do arquivo).IRI
Y/N
Isto significa:

Criar arquivo de texto para


C:\IRIS8.3\(nome do arquivo).IRI
Sim/Não

Onde: nome do arquivo - aparecerá o nome fornecido no início através do comando F3,
que deverá ser o nome do cliente, como por exemplo PETROBRAS, etc.

Tecle Y (Yes) para a criação do arquivo texto.

Após isto, aparecerá a seguinte tela:

CUSTOMER: PETROBRAS

Entre com o nome do Cliente e tecle <Enter>.

Estará assim encerrado o programa.

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Instrumento Olympus modelo MS 5800)

15.9 Após ligar o aparelho, definir primeiramente os diretórios onde serão arquivados os
dados da inspeção, a lista de inspeção e relatório.

Sequência: Clicar Menu Operation → Inspection→Preenchimento da tabela(vide figura


abaixo)→Ok

Nota 1: O inspetor tem a opção de selecionar ( para cada item acima) um arquivo novo ou um
arquivo existente.

15.10 Criar lista de inspeção


- É feita na barra de controle Inspect. Nela é possível criar a lista de tubos que serão
inspecionados. A lista pode ser totalmente criada antes da inspeção ou pode ser criada tubo
por tubo durante a execução das inspeções.

15.11 Configuração do aparelho (Setup)


O inspetor tem a opção de selecionar um arquivo novo ou um arquivo existente.

Para criar um novo arquivo Setup deve ser seguida a seguinte sequência:

- Na barra de controle , clicar Setup


- No Menu Setup, clicar Wizard.
- Aparece a caixa New Setup . Preencher esta caixa e clicar em Create.
Nota: No campo Device selecionar o modelo MS 5800 e no campo Technology selecionar
Ultrasound IRIS

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- Após clicar Create aparece a caixa Part Specifications. Preencher esta caixa com as
informações sobre a inspeção ( Material, espessura, diâmetro externo , turbina, freqüência do
transdutor). Clicar em Avançar(ou Next).

- Após clicar Avançar ( ou Next) aparece a caixa Defect Codes. Preencher a caixa com as
descontinuidades previstas no procedimento. Clicar em Concluir ( ou Finish).

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15.12 Ajuste de ganho


O ajuste de ganho pode ser feito em tempo real. Sequência:
- Clicar no Menu Operation → UT Settings. Aparece a caixa UT Gain Settings.
Gain 1 – representa o ganho para a detecção da superfície interna do tubo
Gain 2 – representa o ganho para a detecção da superfície externa do tubo
Blanking- representa a espessura mínima detectável.

A verificação para comprovar a adequação do ajuste de ganho é feita da seguinte maneira:

- Colocar a sonda num trecho sabidamente íntegro da tubulação.


- O cursor vermelho deve se mover da esquerda para a direita ( vista C-Scan).
Quando o resultado é satisfatório aparece uma imagem similar com a abaixo.

Nota: Em caso de necessidade de ajuste de ganho, deve se começar pelo Gain 1.

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Figura- Imagem apresenta apenas a reflexão da parede interna

15.13 Menu Ultrasound

A configuração definida através do Setup Wizard e US Gain Settings pode ser checada e, se
necessário, modificada através do Menu Ultrasound.
Sequência:

- Clicar no botão Ultrasound →aparecem 5 submenus Inspection, Pulser/Receiver,


Trigger, Echo Finder, Options

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Se a medida da
espessura
nãocorrespon-
de ao real pode
ser necessário
ajustar o valor
de velocidade
do material

- Em Inspection aparecem as informações mostradas na figura acima.

- Submenu Pulser/Receiver
Em geral, estabelecendo os parâmetros em Setup Wizard, não é necessário realizar ajustes
neste submenu.

- Submenu Trigger
Em geral, também são definidos os parâmetros deste submenu através do preenchimento em
Setup Wizard.

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- Submenu Echo Finder


Este submenu é usado para estabelecer o sincronismo do pin gate (target pin) e os
parâmetros do probe delay, quando necessário.

Características
. Vista do eco não sincronizado.
. Parâmetros temporários, as mudanças não são salvas.
. Ferramenta usada para visualizar todos os ecos.

- Ajuste do Probe Delay


. Selecionar a caixa Cumulate A-scan
. Esperar 10 segundos e clicar em Measure Probe Delay. Aparece a caixa com o mesmo
nome.

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. Clicar na janela A-Scan para aparecer o cursor vermelho. Posicionar o cursor vermelho
( vertical) no meio do eco do tubo.
. Clicar Measure.

Ecos do tubo
Target pin eco

Colocar o cursor
vermelho no meio do eco
dos tubos

- Ajuste do Target Pin Gate


. Posicionar o cursor vermelho (vertical) em posição anterior ao início do target pin eco.
.Clicar com o lado direito do mouse na janela A-Scan para aparecer o cursor verde. Posicionar
o cursor verde em posição posterior ao target pin eco.
. Clicar Set gate.

- Submenu Options
Os parâmetros deste submenu não foram desenvolvidos para aplicação na técnica I.R.I.S., e
portanto, não necessitam ser avaliados.

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15.14 Ajuste de parâmetros de varredura


Sequência:
- Clicar em Scan parameters. Aparecerá caixa de mesmo nome.

Preenchimento da caixa:

Tabela: Máximo PRF considerando o diâmetro externo do tubo

Tubo dia.ext (mm) Máximo PRF

25.4 12000

50.8 9000

76.2 7000

Synchronization ____________ Manual


Sampling clock _____________ Internal clock, com amostras por segundo de acordo com a tabela acima.
Actual sampling clock ________ Mostra a amostragem real (Clicar em apply para visualizar o
valor.)
Parameters of the Scan group box:
Type _________________ 2-axis tube

Parameters for the X-axis:


Get position from___________ Continuous mode
Encoder __________________ None
Units __________________ mm (or inches)
From ___________________ 0
Size ___________________ Medir

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Resolution _________________ 1
Probe speed __________________ -
Encoder preset _____________ Manual
Preset value ________________ 0

Parameters for the Y-axis:


Get position from ___________ Rotation sync. Encoder
__________________ US1T0
Units ____________________ degree
From ____________________ 0
Size _____________________ 360
Resolution ________________ 2 (sugestão)
Probe speed __________________ -
Encoder preset _____________ Manual
Preset value____________________ 0

15.15 Iniciar a inspeção

Sequência:
- Menu Mode→Selecionar Inspection→Clicar botão Start

16 REGISTRO DOS RESULTADOS

16.1 Os resultados dos ensaios devem ser registrados por meio de um sistema de
identificação e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e
vice-versa.

16.2 O método de localização e a quantidade de tubos a serem inspecionados devem


obedecer ao mapeamento previamente fornecido pelo cliente.

16.3 A terminologia para denominação das descontinuidades deve estar de acordo com as
definições contidas no item 3 deste procedimento.

16.4 Deve ser emitido um relatório contendo, no mínimo os seguintes itens:

a) Nome do emitente (Unidade da PETROBRAS ou firma executante);


b) Identificação numérica;
c) Número e revisão do procedimento;
d) Identificação do equipamento;
e) Método de calibração;
f) Descrição do tubo: material, diâmetro, espessura e detalhe de construção;
g) Quantidade de tubos inspecionados e respectiva localização no equipamento;
h) Descrição do aparelho e transdutores utilizados, com respectivos números de série;
i) Registro de resultados conforme alíneas j e k (ver nota);
j) Nível de sensibilidade ou ajuste utilizado;

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k) Para cada tubo inspecionado devem ser indicados:


 Região ao longo do comprimento onde não foi possível realizar a inspeção, e a
causa;
 Localização e dimensão das descontinuidades que vierem a ser detectadas em
relação a um referencial adotado;
 Definição do tipo de descontinuidade indicando lado de origem (interna/
externa).
l) Data;
m) Identificação, assinatura e nível, da equipe de inspeção (operador e inspetor).
n) Laudo

*Nota: Devem ser fornecidos registros de todas as descontinuidades encontradas.

17 AVALIAÇÃO DO RESULTADO

Definir as características das descontinuidades encontradas, por exemplo: corrosão interna/


externa .

Localizar e dimensionar as descontinuidades que forem detectadas em relação a um


referencial adotado.

Apenas para o menor valor de espessura remanescente encontrado (condição para cada tubo
inspecionado) deve ser dado laudo.

18 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

Reduções de espessura >=12% (doze por cento) da espessura nominal devem ser consideradas
reprovadas

19 ANEXOS

- Anexo 1 – Tubo padrão para calibração IRIS


- Anexo 2 – Formulário para relatório de registro de resultados

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ANEXO 1

TUBO PADRÃO PARA CALIBRAÇÃO IRIS

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ANEXO 2

FORMULÁRIO PARA RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS

FOLHA DE CALIBRAÇÃO N0 _________________

1. Cliente: ________________________________________________________________

2. Norma/ Procedimento utilizado: _____________________________________________

3. Registros de Calibração e de ensaio

Turbina: __________________ Identificação da Sonda: ___________________________


Unidade: _________________ Espessura: _______________ Material: _____________
Diâmetro: _________________ Modo de inspeção (avanço): _______________________

Tubo padrão nº:____________________________________________________________

Espessura
Indicação
Indicações nº mínima da Localização/ Observação
(IE ou II)
parede

4. Legenda:
Indicação interna: I I; Indicação externa: IE; Amassamento: A Sem indicação: SI

5. Local do ensaio / Data: __________________________________________________

6. Operador / Inspetor: ________________________________ Nº _________________

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ANEXO 2
FORMULÁRIO PARA RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS
1. Cliente: ___________________________________________________________________
2. Componente de Ensaiado: ____________________________________________________
Tubos (material): __________________________________ Diâmetro: _____________mm
Espessura: ___________mm Comprimento (mm) _______________________________
Espelho de referência: ______________________________________________________
Condição da superfície: _____________________________________________________
3. Norma/ Procedimento utilizado: Critério de aceitação:

4. Registros de calibração:
Folha de calibração Nº ___________________________________
Tubos ensaiados:
Espessura
Tubos Indicação
L C Localização mínima da Laudo Observação
Nº (II ou IE)
parede

5. Legenda:
Descontinuidades
Indicação interna: II; Indicação externa: IE; Amassamento: A; Sem indicação: SI; Linha: L;
Coluna: C.
Laudo
Reprovado - Rep Aprovado - Apr
6. Local do Ensaio/Data:__________________________________________________

7. Operador/inspetor:___________________________________ N0 __________
8. Assinatura______________________________________________________
9. Modalidade do exame_________________________________________________

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