Endoscopia Industrial
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B 26/Abr/2013
IRIS - US-N2-IR
Procedimento Operacional
ETM-CORP
ENGENHARIA; Os comentários e sugestões referentes a este documento devem
ser encaminhados ao SEQUI-ETCM, indicando o item a ser revisado, a
TECNOLOGIA E
proposta e a justificativa.
MATERIAIS
CORPORATIVO
ÍNDICE
SEQUI-ETCM 1 OBJETIVO
11 MÉTODO DE CALIBRAÇÃO DO
ENGENHARIA E 2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
EQUIPAMENTO
TECNOLOGIAS DE 3 TERMINOLOGIA
12 INSTRUÇÕES AO OPERADOR DE
4 MATERIAIS A SEREM ENSAIADOS
CONSTRUÇÃO E 5 SAÚDE E SEGURANÇA
SONDA
MON TAGEM 13 TÉCNICA DE VARREDURA
6 APARELHAGEM
14 QUALIDADE DO SINAL
7 ACESSÓRIOS
15 SEQUENCIA DO ENSAIO
8 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
16 REGISTRO DOS RESULTADOS
9 FAIXA DE TEMPERATURA PARA O
17 AVALIAÇÃO DO RESULTADO
ENSAIO
18 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
10 ACOPLAMENTO
19 ANEXOS
Apresentação
CONTROLE DE REVISÕES
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1 OBJETIVO
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3 TERMINOLOGIA
Técnica que utiliza o método de ultra-som, tipo pulso-eco, por imersão, empregando um
transdutor com feixe ultra-sônico incidindo num espelho rotativo que o reflete para a parede
do tubo. Essa técnica é normalmente utilizada para avaliação de perda de espessura de tubos
de trocadores de calor e caldeiras.
3.3 Operador
3.4 Inspetor
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Equipamento tipo casco e tubo destinado a trocar calor entre dois fluidos sem que estes se
misturem.
Espelho utilizado para fixação dos tubos, sendo diferenciado do espelho flutuante por
apresentar maior diâmetro externo.
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5 SAÚDE E SEGURANÇA
5.1 Antes da aplicação deste procedimento todas as pessoas envolvidas com a inspeção,
devem estar familiarizadas com os conteúdos dos procedimentos de segurança local.
5.2 As inspeções devem ser conduzidas em locais ventilados, para se evitar intoxicações por
inalação.
5.3 Em função dos locais de inspeção e dos produtos a serem utilizados, o inspetor deve
avaliar a necessidade de uso de EPI apropriados.
5.4 Antes do início do serviço deve ser verificada as condições de aterramento e isolamento
elétrico do equipamento.
6 APARELHAGEM
6.1 Instrumento IRIS PAN AMERICA modelo ULTIMA, com software de análise e
armazenamento de dados.
6.2 Instrumento IRIS Olympus modelo MS 5800, com software de análise e armazenamento
de dados.
7 ACESSÓRIOS
7.1 Sondas.
7.1.1 Transdutor:
O transdutor a ser usado deve ser do tipo normal com onda longitudinal apropriado para a
faixa de espessura, com freqüência de 10 ou 15 MHz.
7.1.3 Turbina.
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Quando a pressão da rede for superior a 4 kgf/cm2(60 PSIG), o uso da bomba é dispensável,
desde que seja garantida a rotação mínima da turbina.
Nota: O sistema de fornecimento de água deve ter dispositivo para eliminar as possíveis
bolhas de ar.
8 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
8.1 A preparação da superfície deve ser executada de modo a obter-se um sinal resposta
(apresentação do aparelho) com no mínimo 70% de nitidez para permitir avaliação da
superfície externa do tubo (ANEXO B), condição essa mantida em todo o trecho do
comprimento do tubo considerado inspecionado.
8.2 Para alcançar uma limpeza adequada recomenda-se que a pressão utilizada no
hidrojateamento dos tubos a inspecionar, deve ser no mínimo de 12.000 psig. Nos casos
de tubos que trabalhem com produtos que ocasionem incrustação interna (exemplo: água
de resfriamento) a pressão deve ser acima de 15.000 psig, a velocidade máxima de
deslocamento da sonda de limpeza de 0,12 m/s.
10 ACOPLAMENTO
10.2 Sempre que houver perda no acoplamento, o trecho no qual tal fato ocorreu, deve ser
reinspecionado.
11.1 A velocidade de deslocamento da sonda no tubo padrão deve ser de no máximo 2,5
m/min.
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*Nota: Sempre que for constatada descalibração, o ensaio deve ser repetido para os tubos
inspecionados desde a última calibração.
Antes de iniciar o serviço o inspetor deverá passar todas as informações necessárias para a
execução da inspeção, de modo a permitir uma perfeita harmonia entre operador e inspetor.
Observar durante estas instruções que a velocidade de varredura não pode exceder 2,5 m/min
e uma especial atenção na localização e dimensionamento dos defeitos.
13 TÉCNICA DE VARREDURA
13.1 A avaliação dos tubos durante a inspeção deve ser executada quando da retirada da
sonda a partir da extremidade oposta a qual foi inserida, numa velocidade máxima de 2,5
m/min.
13.2 A fim de se obter uma melhor qualidade de imagem deve-se buscar o máximo de
centralização possível do transdutor em relação à circunferência do tubo inspecionado.
14 QUALIDADE DO SINAL
A apresentação do sinal na tela do aparelho deverá ter no mínimo 70% de nitidez para
permitir a avaliação da superfície externa do tubo, condição esta mantida em todo
comprimento do tubo considerado inspecionado. Esta apresentação também deverá manter
uma boa linearidade vertical.
Bolhas de ar e partículas em suspensões devem ser evitadas pois são prejudiciais a uma boa
imagem na tela. A presença de bolha deve ser evitada através da purga periódica do filtro de
água.
Quando o tubo apresentar superfície interna limpa, com a imagem distorcida e o eco da
parede externa não retornando, pode ocorrer que a mola do dispositivo centralizador esteja
atuando com pouca força e o eixo da turbina afastado em demasia do eixo do tubo. Nesta
situação o feixe ultra-sônico não atinge a parede interna do tubo perpendicularmente e em
conseqüência a perda de sinal na tela. Nesta situação deve-se aumentar a pressão das molas do
dispositivo centralizador, mantendo-se o eixo da turbina o mais coincidente possível com eixo
do tubo.
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15 SEQUÊNCIA DO ENSAIO
15.1 Ligar o aparelho, quando aparecer a tela inicial do IRIS, sair do programa e inicializar
o WINDOWS Criar um sub-diretório dentro do diretório “DIRIS” para a inspeção a ser
executada.
È sempre Importante observar a “Linha de Status” (linha cinza na parte inferior da tela), pois
ela nos mostra todas as opções disponíveis naquele momento.
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F2 Examine (Exame detalhado do tubo) - Nesta opção, você poderá fazer um exame
mais detalhado do tubo, como vemos a seguir:
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Andar com as linhas de guia horizontal (pequena linha branca que aparece do
lado direito da tela) para verificar a espessura da posição desejada. Pode-se
também clicar com o mouse em cima da imagem do tubo na posição desejada
que a guia irá diretamente para esta posição. Você poderá também usar as setas
de direção do teclado.
Aparece do lado direito e esquerdo da tela para uma regulagem mais precisa.
Pode-se clicar com o mouse em cima da imagem para as guias se posicionarem e
com as setas de direção do teclado (<- ->) pode-se fazer um ajuste mais preciso.
Faixa
Analisada
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Após esta etapa, o programa pede para entrar com um novo tubo para inspeção ou
então examinar algum já existente.
Onde: nome do arquivo - aparecerá o nome fornecido no início através do comando F3,
que deverá ser o nome do cliente, como por exemplo PETROBRAS, etc.
CUSTOMER: PETROBRAS
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15.9 Após ligar o aparelho, definir primeiramente os diretórios onde serão arquivados os
dados da inspeção, a lista de inspeção e relatório.
Nota 1: O inspetor tem a opção de selecionar ( para cada item acima) um arquivo novo ou um
arquivo existente.
Para criar um novo arquivo Setup deve ser seguida a seguinte sequência:
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- Após clicar Create aparece a caixa Part Specifications. Preencher esta caixa com as
informações sobre a inspeção ( Material, espessura, diâmetro externo , turbina, freqüência do
transdutor). Clicar em Avançar(ou Next).
- Após clicar Avançar ( ou Next) aparece a caixa Defect Codes. Preencher a caixa com as
descontinuidades previstas no procedimento. Clicar em Concluir ( ou Finish).
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A configuração definida através do Setup Wizard e US Gain Settings pode ser checada e, se
necessário, modificada através do Menu Ultrasound.
Sequência:
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Se a medida da
espessura
nãocorrespon-
de ao real pode
ser necessário
ajustar o valor
de velocidade
do material
- Submenu Pulser/Receiver
Em geral, estabelecendo os parâmetros em Setup Wizard, não é necessário realizar ajustes
neste submenu.
- Submenu Trigger
Em geral, também são definidos os parâmetros deste submenu através do preenchimento em
Setup Wizard.
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Características
. Vista do eco não sincronizado.
. Parâmetros temporários, as mudanças não são salvas.
. Ferramenta usada para visualizar todos os ecos.
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. Clicar na janela A-Scan para aparecer o cursor vermelho. Posicionar o cursor vermelho
( vertical) no meio do eco do tubo.
. Clicar Measure.
Ecos do tubo
Target pin eco
Colocar o cursor
vermelho no meio do eco
dos tubos
- Submenu Options
Os parâmetros deste submenu não foram desenvolvidos para aplicação na técnica I.R.I.S., e
portanto, não necessitam ser avaliados.
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Preenchimento da caixa:
25.4 12000
50.8 9000
76.2 7000
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Resolution _________________ 1
Probe speed __________________ -
Encoder preset _____________ Manual
Preset value ________________ 0
Sequência:
- Menu Mode→Selecionar Inspection→Clicar botão Start
16.1 Os resultados dos ensaios devem ser registrados por meio de um sistema de
identificação e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e
vice-versa.
16.3 A terminologia para denominação das descontinuidades deve estar de acordo com as
definições contidas no item 3 deste procedimento.
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17 AVALIAÇÃO DO RESULTADO
Apenas para o menor valor de espessura remanescente encontrado (condição para cada tubo
inspecionado) deve ser dado laudo.
18 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO
Reduções de espessura >=12% (doze por cento) da espessura nominal devem ser consideradas
reprovadas
19 ANEXOS
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ANEXO 1
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ANEXO 2
1. Cliente: ________________________________________________________________
Espessura
Indicação
Indicações nº mínima da Localização/ Observação
(IE ou II)
parede
4. Legenda:
Indicação interna: I I; Indicação externa: IE; Amassamento: A Sem indicação: SI
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ANEXO 2
FORMULÁRIO PARA RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS
1. Cliente: ___________________________________________________________________
2. Componente de Ensaiado: ____________________________________________________
Tubos (material): __________________________________ Diâmetro: _____________mm
Espessura: ___________mm Comprimento (mm) _______________________________
Espelho de referência: ______________________________________________________
Condição da superfície: _____________________________________________________
3. Norma/ Procedimento utilizado: Critério de aceitação:
4. Registros de calibração:
Folha de calibração Nº ___________________________________
Tubos ensaiados:
Espessura
Tubos Indicação
L C Localização mínima da Laudo Observação
Nº (II ou IE)
parede
5. Legenda:
Descontinuidades
Indicação interna: II; Indicação externa: IE; Amassamento: A; Sem indicação: SI; Linha: L;
Coluna: C.
Laudo
Reprovado - Rep Aprovado - Apr
6. Local do Ensaio/Data:__________________________________________________
7. Operador/inspetor:___________________________________ N0 __________
8. Assinatura______________________________________________________
9. Modalidade do exame_________________________________________________
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